JARIELLE OLIVEIRA MASCARENHAS ANDRADE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "JARIELLE OLIVEIRA MASCARENHAS ANDRADE"

Transcrição

1 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA JARIELLE OLIVEIRA MASCARENHAS ANDRADE FATORES ASSOCIADOS AO CÂNCER DE BOCA: UM ESTUDO DE CASO-CONTROLE EM UMA POPULAÇÃO DO NORDESTE DO BRASIL FEIRA DE SANTANA 2014

2 2 JARIELLE OLIVEIRA MASCARENHAS ANDRADE FATORES ASSOCIADOS AO CÂNCER DE BOCA: UM ESTUDO DE CASO-CONTROLE EM UMA POPULAÇÃO DO NORDESTE DO BRASIL Dissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Feira de Santana como exigência para obtenção do grau de Mestre. Área de concentração: Epidemiologia das Doenças Bucais. Orientador: Prof. Dr. Márcio Campos Oliveira FEIRA DE SANTANA 2014

3 Ficha Catalográfica Biblioteca Central Julieta Carteado 3

4 4 JARIELLE OLIVEIRA MASCARENHAS ANDRADE Fatores associados ao Câncer de Boca: um estudo de caso-controle em uma população do Nordeste do Brasil. Dissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Feira de Santana como exigência para obtenção do grau de Mestre. Feira de Santana, / /. Prof. Dr. Márcio Campos Oliveira (Universidade Estadual de Feira de Santana) Prof. Dra. Valéria Souza Freitas (Universidade Estadual de Feira de Santana) Prof. Dra. Gabriela Botelho Martins (Universidade Federal da Bahia)

5 5 A Jesus Cristo, o Mestre dos mestres, de quem emana toda sabedoria, conhecimento e acima de tudo, amor. Aos meus pais, José (in memoriam) e Mary, alicerces fundamentais em minha vida. Aos meus irmãos, Millena e Matheus, pelas inestimáveis presenças em minha vida. Ao meu querido esposo Samuel, pelo seu amor e dedicação.

6 6 AGRADECIMENTOS A Jesus Cristo, meu Salvador, minha força e razão de viver. Aos meus precisosos pais, José (in memoriam) e Mary, por me amarem profundamente e me ensinarem a ser uma pessoa de bem. Aos meus queridos irmãos, Millena e Matheus, que enchem minha vida de alegria. Ao meu amado esposo, Samuel, pelo amor e compreensão. Ao Prof. Dr. Márcio Campos Oliveira, pela confiança e por acreditar em mim, sempre. Ao Prof. Dr. Carlos Antonio de Souza Teles Santos, pelas consultorias no decorrer da análise estatística. A todos os docentes e funcionários do Programa Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UEFS, pela dedicação e empenho na construção desse Programa. A todos os colegas do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UEFS, pelo companheirismo e amizade.

7 7 A revelação da vontade de Deus é digna de confiança; ela dá sabedoria a quem estiver disposto a aprender. Salmos 19:7

8 8 ANDRADE, Jarielle Oliveira Mascarenhas. Fatores Associados ao Câncer de Boca: Um Estudo de Caso-Controle em uma população do Nordeste do Brasil pp.71. Dissertação (Mestrado) Departamento de Saúde, Universidade Estadual de Feira de Santana, Bahia, Resumo INTRODUÇÃO: O câncer de boca é um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Sua etiologia é multifatorial, sendo o tabaco e o álcool os fatores de risco mais importantes; além destes, a radiação solar, o HPV, a dieta e as condições sociais têm sido elencados como fatores de risco para o desenvolvimento dessa neoplasia. OBJETIVO: Este estudo objetiva conhecer a associação entre fatores como: idade, sexo, cor da pele, ocupação, situação conjugal, nível de escolaridade, local de residência, tabagismo, etilismo e o câncer de boca em indivíduos atendidos em um Centro de Referência de Lesões Bucais do Nordeste do Brasil de 2002 a METODOLOGIA: Esse é um estudo de caso-controle. O grupo caso foi formado por toda a população de indivíduos com diagnóstico histopatológico de carcinoma de células escamosas de boca, que corresponde a 127 indivíduos. O grupo controle foi composto por 254 indivíduos do mesmo centro de referência em que os casos foram recrutados, com outras doenças que não câncer de boca ou lesões potencialmente malignas. Considerou-se dois controles para cada caso. Casos e controles foram ajustados segundo sexo e idade. Após a coleta dos dados, foram realizadas as análises univariada e bivariada (teste Qui Quadrado de Pearson) para verificar a associação entre a variável dependente (câncer de boca) e as variáveis independentes; foram calculadas a odds ratio (OR) e o intervalo de confiança a 95%. Por fim, na análise multivariada, foi utilizado o modelo hierarquizado com regressão logística para avaliar as inter-relações entre as variáveis independentes e o câncer de boca, considerando-se os blocos de variáveis distais e proximais. RESULTADOS: Os resultados mostraram que o consumo de mais de 20 cigarros por dia [OR= 6,64; IC= 2,07-21,32], a alta ingestão de bebida alcoólica [OR= 3,25; IC= 1,03-10,22] e o consumo sinérgico de tabaco e álcool [OR=9,65; IC= 1,57-59,08] são os fatores de risco mais importantes para o câncer de boca. CONCLUSÃO: Os fatores associados para o câncer de boca foram tabagismo e etilismo. Fatores sóciodemográficos não apresentaram associação com o câncer de boca, após ajuste para tabagismo e etilismo. Palavras-chave: Carcinoma de células escamosas; fatores de risco; estudos de casos e controles.

9 9 ANDRADE, Jarielle Oliveira Mascarenhas. Associated Factors with Oral Cancer: A Study of Case Control in a population of the Brazil s Northeast pp. 71. Research (Master Degree) Department of Health, State University of Feira of Santana, Bahia, Abstract INTRODUCTION: Oral cancer is a public health problem in Brazil and around the world. Its etiology is multifactorial, tobacco and alcohol are the most important risk factors; in addition, solar radiation, HPV, diet and social conditions has been listed as risk factors for the development of this neoplasm. OBJECTIVE: This research aims to know the association between factors such as: age, sex, skin color, occupation, marital status, level of education, place of residence, use of tobacco, alcohol consumption and oral cancer in subjects attended in Reference Center for Oral Lesions, of the Brazil s Northeast since 2002 to METHODOLOGY: This study is a case control study. The cases were formed by all population of subjects attended in this Center, with histopatologycal diagnose of oral squamous cell carcinoma, that it corresponds 127 individuals. The control group was consisted of 254 individuals from the same reference center where cases were recruited with other diseases, but without oral cancer or premalignant lesions. It considered two controls for each case. Cases and controls were adjusted by sex and age. After collecting the data it was performed univariate analysis, after the bivariate analysis (Chi Square test of Pearson) to determine the association between the dependent variable (oral cancer) and the independent variables; odds ratios (OR) and confidence interval of 95% were calculated. Finally, in the multivariate analysis was used hierarchical model with logistic regression to evaluate the interrelationships between the independent variables and oral cancer, considering the blocks of distal and proximal variables. RESULTS: The results showed that consuming more than 20 cigarettes per day [OR = 6.64; CI = ], high intake alcohol [OR= 3.25; CI = ] and the synergistic use of tobacco and alcohol [OR = 9.65; CI= ] are the most important risk factors for oral cancer. CONCLUSION: The associated factors for oral cancer were smoking and drinking. Socio-demographic factors were not associated with oral cancer after adjustment for smoking and alcohol consumption. Keywords: Squamous cell carcinoma; risk factors; case-control studies.

10 10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1- Modelo de Dahlgren e Whitehead Figura 2- Diagrama do modelo teórico para progressão do câncer de boca sob uma abordagem dos determinantes sociais Figura 3- Diagrama do estudo caso-controle para avaliar fatores associados ao câncer de boca no CRLB da UEFS Figura 4- Modelo conceitual hierarquizado para câncer de boca Figura 5- Modelo conceitual hierarquizado para câncer de boca... 47

11 11 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Características sócio-demográficas de indivíduos dos grupos caso e controle. Feira de Santana, Bahia, Brasil Tabela 2 Consumo de tabaco em indivíduos dos grupos caso e controle. Feira de Santana, Bahia, Brasil Tabela 3 Consumo de álcool entre indivíduos dos grupos caso e controle. Feira de Santana, Bahia, Brasil Tabela 4 Consumo sinérgico de tabaco e álcool entre indivíduos dos grupos caso e controle. Feira de Santana, Bahia, Brasil Tabela 5 - Odds Ratio (OR) ajustada para câncer de boca, resultados da análise multivariada... 69

12 12 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CCE Carcinoma de Células Escamosas CEP Comitê de Ética em Pesquisa CNS Conselho Nacional de Saúde CRLB Centro de Referências de Lesões Bucais HPV Papiloma Vírus Humano IARC International Agency for Research on Cancer INCA Instituto Nacional do Câncer NUCAO Núcleo de Câncer Oral OR Odds Ratio SPSS Software Statistical Package for the Social Sciences TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TNM Classificação Clínica dos Tumores Malignos UEFS Universidade Estadual de Feira de Santana UV Ultravioleta

13 13 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 14 2 REVISÃO DA LITERATURA Câncer Aspectos Gerais Câncer de Boca Epidemiologia do Câncer de Boca no Mundo... Epidemiologia do Câncer de Boca no Brasil... Condições e Fatores de Risco para o Câncer de Boca MARCO TEÓRICO Dimensão Social OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos METODOLOGIA Desenho do Estudo Campo de Estudo População e Período de Estudo Critérios de elegibilidade Procedimentos de coleta de dados Instrumentos de Coleta Coleta de dados Diagnóstico de Câncer de Boca Variáveis do estudo Variável dependente Variáveis independentes Variáveis sócio-demográficas... Variáveis comportamentais

14 Modelo Explicativo Procedimento de análise de dados Aspectos éticos da pesquisa Riscos e Benefícios da pesquisa... ARTIGO... CONSIDERAÇÕES FINAIS... REFERÊNCIAS... APÊNDICE A - Ficha de Coleta ANEXO A- Parecer do CEP da UEFS... 71

15 15 1 INTRODUÇÃO O câncer é uma doença que resulta do crescimento desordenado das células que se reproduzem em grande velocidade, desencadeando o surgimento de tumores malignos que, quando afetam outros órgãos, produzem metástases. O tecido neoplásico, em questão, apresenta uma estrutura atípica em relação aos tecidos de origem (BORGES et al., 2009; TEIXEIRA, 2009). As causas do câncer são variadas, podendo ser endógenas ou exógenas, sendo inter-relacionadas. As causas endógenas são, na maioria das vezes, geneticamente prédeterminadas e estão relacionadas à capacidade do organismo se defender das agressões externas. Já os fatores exógenos estão ligados ao meio ambiente e aos hábitos de vida do indivíduo (RIBEIRO et al., 2003). Nas últimas décadas, o câncer ganhou uma dimensão maior, transformando-se em um problema de saúde pública mundial, tanto nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento. No Brasil, as estimativas para o ano de 2014 apontam a ocorrência de 576 mil casos novos de câncer, incluindo os casos de pele não melanoma, reforçando a magnitude do problema no país. Em relação ao câncer de boca, esse está entre as dez malignidades mais freqüentes, sendo estimados novos casos para o ano de 2014 (INCA, 2014). O câncer de boca pode afetar lábios, 2/3 anteriores da língua, mucosa oral, gengiva, trígono retromolar, assoalho de boca e palato duro (ALVARENGA et al., 2008). Predomina no sexo masculino, sendo que a grande maioria dos casos ocorre entre 50 e 70 anos de idade, havendo uma prevalência maior em indivíduos leucodermas (CARLI et al., 2009; SILVA et al., 2009).

16 16 As áreas mais afetadas da cavidade bucal são língua, assoalho de boca e lábio inferior (ABDO et al., 2002; CARLI et al., 2009). O tipo histológico mais freqüente é o carcinoma de células escamosas (CCE), correspondendo a 95% de todas as lesões malignas orais (DANTAS et al., 2003; DEDIVITIS et al., 2004; LEITE et al., 2010). A etiologia do câncer de boca é multifatorial, sendo o tabaco e o álcool os fatores de risco mais importantes para o desenvolvimento dessa neoplasia (OLIVEIRA et al., 2006; BATISTA et al., 2008; CARRARD et al., 2008). Além destes, a exposição solar excessiva sem a devida proteção ao longo dos anos, constitui-se em um considerável fator de risco para o câncer de boca, especialmente o de lábio (REZENDE et al., 2007; DAHER et al., 2008). Outros fatores como o papiloma vírus humano (HPV), dieta, ocupação, vem sendo estudados com o intuito de investigar sua implicação na carcinogênese bucal. Os resultados apontam para uma associação entre tais fatores e o câncer de boca (TORPOCOV et al., 2004; ANDREOTTI et al., 2006; FRAGA et al., 2010). Tendo em vista a relevância do conhecimento da epidemiologia e dos fatores de risco para essa doença, o presente estudo pretende investigar os fatores associados ao câncer de boca, isto é, os fatores que podem influenciar na ocorrência dessa doença nos indivíduos atendidos em um Centro de Referencia de Lesões Bucais do Nordeste do Brasil.

17 17 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Câncer Aspectos Gerais O câncer é um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que podem invadir tecidos e órgãos. Essas células dividem-se rapidamente, sendo muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos que podem sofrer metástase (INCA, 2012). O câncer pode ser adquirido nas células somáticas por agentes ambientais ou herdado na linhagem germinativa. A lesão genética ocorre por um acúmulo de mutações no DNA celular, podendo afetar os genes supressores tumorais, os protooncogenes, os genes que regulam a apoptose e os genes que regulam o reparo do DNA (SOUZA, 2008). Anualmente, são diagnosticados cerca de 6,4 milhões de casos de tumores malignos no mundo (BRENER et al., 2007). Esse número decorre do processo de transição epidemiológica que é marcado pela redução das taxas de mortalidade e aumento da expectativa de vida, o que leva ao aumento do envelhecimento populacional juntamente com o crescimento das doenças crônico-degenerativas, como as doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, câncer, entre outras (GUERRA et al., 2005). A mortalidade por neoplasias malignas vem mostrando uma ascensão progressiva, correspondendo à segunda causa de morte no Brasil, excluindo-se as causas externas (HONORATO et al., 2009). O câncer pode ser oriundo do crescimento de diversos tipos de células. Quando tem origem em tecidos epiteliais (mucosas, pele) é conhecido como carcinoma e quando provém de tecido mesenquimal (músculo, osso, cartilagem) é denominado sarcoma (KROETZ; CZLUSNIAK, 2003).

18 18 A etiologia do câncer é multifatorial. As causas podem ser extrínsecas - agentes químicos como álcool e tabaco, agentes físicos como radiações e agentes biológicos como alguns vírus; e intrínsecas, sendo geneticamente pré-determinadas, estando relacionadas à capacidade do organismo se defender das agressões externas (BIAZEVIC et al., 2006). 2.2 Câncer de Boca O câncer de boca é uma neoplasia maligna que pode afetar a cavidade bucal. As localizações anatômicas mais afetadas nos casos de câncer de boca são língua, assoalho de boca e lábio inferior, variando entre os autores a ordem dessas localizações (ABDO et al., 2002; DANTAS et al., 2003; CARLI et al., 2009). De todos os cânceres que afetam a cavidade bucal, o mais freqüente é o CCE, correspondendo a 95% de todas as malignidades bucais (CARLI et al., 2009; LEITE et al., 2010). O câncer bucal pode ser detectado precocemente através de um criterioso exame bucal, bem como prevenido através do tratamento de lesões potencialmente malignas como a leucoplasia, a eritroplasia, o líquen plano bucal e a queilite actínica. Contudo, muitos dentistas e médicos não realizam exames clínicos na cavidade oral com vistas a detectar lesões suspeitas, o que muitas vezes contribui para o diagnóstico tardio da doença (GROOME et al., 2011). O diagnóstico em fases avançadas dificulta o tratamento e reduz o índice de sobrevida dos pacientes, havendo, portanto, a necessidade de campanhas educativas e de prevenção, enfatizando o diagnóstico precoce a fim de se alcançar resultados mais favoráveis em termos de prognóstico (OLIVEIRA et al., 2006).

19 19 O câncer de boca pode originar impactos negativos na qualidade de vida dos indivíduos, devido às terapêuticas empregadas, que por vezes são mutiladoras, as quais ocasionam significativo comprometimento estético e funcional, que podem acarretar alterações na mastigação, deglutição, fala, bem como desfigurações faciais relevantes que podem gerar sérios problemas psicológicos na vida individual e social dos pacientes (SHEPHERD; FISHER, 2004). Além disso, o câncer bucal produz elevado custo social, gerando despesas anuais estimadas em quatro bilhões de dólares em todo o mundo. O câncer bucal é, portanto, um problema de saúde pública em nível mundial (PETTI; SCULLY, 2010). 2.3 Epidemiologia do Câncer de Boca no Mundo Aproximadamente 10% dos tumores malignos que ocorrem no corpo humano estão localizados na cavidade bucal, sendo o sexto tipo de câncer mais incidente no mundo (OLIVEIRA et al., 2006). Em países desenvolvidos, as ocorrências são incomuns, correspondendo a menos que 5% de todas as malignidades. Em países em desenvolvimento, estima-se que o câncer bucal é o terceiro mais freqüente, ficando atrás apenas dos cânceres de colo uterino e de estômago (YEN et al., 2008). Jayalekshmi et al. (2009) asseguram que dois terços dos casos de câncer de boca ocorrem em países em desenvolvimento. Esta variação geográfica provavelmente reflete a prevalência de influências ambientais (em vez de geneticamente determinadas) na ocorrência desse tumor, como o tabaco e o álcool em alguns países da Europa; o betel mascado na Melanésia e no Sul e Sudeste asiático; a radiação solar na Austrália e Nova

20 Zelândia. Na América Latina, o consumo do tabaco e álcool juntamente com a radiação solar são os principais fatores de risco para o CCE de boca (OLIVEIRA et al., 2008). 20 As variações geográficas na prevalência e incidência do câncer bucal são largamente documentadas e indicam o importante papel do estilo de vida da população na etiologia e patogênese dessa neoplasia (ZAIN, 2001). Em todo o mundo, casos de câncer bucal ocorrem anualmente, sendo responsável por quase mortes todos os anos (PETTI; SCULLY, 2010). Os países com as maiores taxas de incidência são os do Sul e Sudeste Asiático: Índia, Paquistão, Taiwan; na América Latina, os maiores índices são vistos no Brasil, Uruguai, Porto Rico; nas regiões do Pacífico, Papua Nova Guine e Melanésia são os destaques; na Europa Oriental, Hungria, Eslováquia e Eslovênia se sobressaem (WARNAKULASURIYA, 2009). As diferentes taxas de incidência em distintas regiões sugerem a importância dos fatores ambientais na distribuição do câncer de boca ao redor do mundo (MARCHIONI et al., 2007). 2.4 Epidemiologia do Câncer de Boca no Brasil No Brasil, a incidência do câncer bucal é considerada uma das mais altas do mundo (OLIVEIRA et al., 2008). Esta malignidade está entre as dez mais freqüentes no país, sendo estimados novos casos da doença para o ano de 2014 (INCA, 2014). O câncer de boca se distribui de forma heterogênea no país, com diferentes incidências dependendo da localização geográfica. A região com a maior taxa de incidência é a Sudeste (15 casos/100 mil), seguida da região Centro-Oeste (8

21 21 casos/100mil) e da região Nordeste (7 casos/100 mil). Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de boca na região Nordeste é o quarto mais freqüente em homens e o nono entre as mulheres, sendo que o número estimado de casos novos para o ano de 2014 é de 3020 (INCA, 2014). Pode-se perceber que as taxas de incidência para o câncer bucal variam dentro do Brasil. As diferenças de hábitos, expectativa de vida, fatores ambientais, educação preventiva e qualidade da assistência médica nas diversas regiões explicam essa variação geográfica (BRENER et al., 2007). Embora a prevenção tenha assumido um papel importante no sistema de saúde brasileiro, o câncer bucal constitui-se, ainda, em um problema de saúde pública em nível nacional (FRANÇA et al, 2010). 2.5 Condições e Fatores de Risco para o Câncer de Boca Existem inúmeros fatores associados ao surgimento e desenvolvimento do câncer de boca. Na verdade, sua etiologia é um somatório de fatores carcinógenos (CARLI et al., 2009), os principais são de origem extrínseca, tais como fumo e álcool, além da exposição crônica à radiação solar sem a devida proteção (BATISTA et al., 2008). Além desses, cargas virais (HPV), hábitos alimentares e mais recentemente fatores ocupacionais tem sido elencados como fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de boca (TORPOCOV et al., 2004; ANDREOTTI et al., 2006; FRAGA et al., 2010).

22 22 Os fatores relacionados apenas à predisposição genética geralmente não determinam o desenvolvimento da doença. Somente cerca de 5% a 10% dos casos de câncer bucal são herdados (SOUZA et al., 2012). O tabagismo representa um importante problema de saúde pública, não somente nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento. O tabaco, em todas as suas formas, está associado a vários tipos de câncer, dentre eles: pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, etc. (PETTI, 2009). De acordo com a última revisão conduzida pela International Agency for Research on Cancer (IARC), subiu para 20 o número de tumores malignos associados ao tabagismo, incluindo o câncer de boca (WÜNSCH FILHO et al., 2010). Mais de 300 agentes cancerígenos já foram identificados no tabaco. Os mais estudados são os hidrocarbonetos aromáticos e as nitrosaminas (JOHNSON, 2001). O benzopireno, um tipo de hidrocarboneto aromático presente no tabaco, produz metabólitos tóxicos que são capazes de iniciar o processo de carcinogênese bucal (WARNAKULASURIYA et al., 2005). O uso do tabaco tem sido considerado como o principal fator de risco no desenvolvimento do câncer bucal em qualquer idade. O risco da doença em indivíduos que fumam cigarros industrializados é 6,3 vezes maior do que em não-usuários. Este risco aumentaria para sete vezes em consumidores de cigarro de palha, e para 14 vezes em usuários de cachimbo (BRENER et al., 2007). De acordo com Miranda (2006), a exposição crônica aos carcinógenos contidos no tabaco promove efeitos mutagênicos nas células do epitélio da mucosa bucal, levando à instabilidade genômica.

23 23 O mecanismo pelo qual o tabaco é capaz de produzir lesão às células epiteliais da mucosa bucal acontece pela geração de radicais livres, que causam danos oxidativos às estruturas lipídicas, protéicas e aos ácidos nucléicos (BATISTA et al., 2008). O menor dano ao DNA pode resultar em mutagênese e em alteração no ciclo celular. Além disso, vários produtos da combustão advindos do ato de fumar tabaco são carcinogênicos, dos quais os hidrocarbonetos aromáticos são predominantes (LEITE et al., 2005). Através de revisão sistemática da literatura, que objetivou investigar os fatores de risco para CCE de boca entre os anos de 1980 e 2010, Radöi e Luce (2013) verificaram que o tabaco é o fator com maior potencial carcinogênico e que o risco aumenta com a freqüência - número de cigarros, charutos ou cachimbos fumados por dia - e a duração do consumo. Em estudo de caso-controle, com 75 casos de câncer de boca e 150 controles em Madri, Moreno-López et al. (2000) encontraram associação entre o consumo de tabaco e câncer de boca (OR = 3.1). Além disso, puderam verificar que, se o número de cigarros fumados por dia fosse acima de 20, o risco aumentava para 7.96, o que revela o efeito dose-dependente. Através de estudo de coorte com 8356 indivíduos de idade igual ou superior a 18 anos, Yen et al. (2008) encontraram uma forte correlação entre tabagismo, etilismo, hábito de mascar betel e o câncer de boca (OR= 39.66, IC 95%: ). Os autores ainda recomendam que indivíduos acima de 40 anos que são fumantes habituais, consumidores de álcool, e que mascam as folhas de betel, passem por inspeções bucais regulares, a fim de que lesões suspeitas sejam detectadas precocemente, o que pode resultar em índices de sobrevida maiores. O álcool é considerado um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de boca. O consumo excessivo desta substância também

24 24 está associado a um risco aumentado de desenvolver outros tipos de câncer de cabeça e pescoço, tais como de faringe e laringe, bem como outras doenças crônicas: mal de Alzheimer, doenças do coração, acidente vascular cerebral, câncer de fígado, doença respiratória crônica, diabetes mellitus, etc (REIDY et al., 2011). Em relação ao câncer bucal, Brener et al.(2007) afirmam que o álcool sozinho não pode ser associado à fase iniciadora do câncer bucal, mas acredita-se que ele possa promovê-la ao potencializar os efeitos carcinógenos do tabaco. Gigliotti et al. (2008) suportam o conceito de que o álcool não atua como um carcinógeno direto, mas sim como um co-carcinógeno ou agente promotor nos casos de câncer de boca Estudo in vitro mostra que, a partir da aplicação tópica, o álcool modifica a permeabilidade da mucosa bucal. Além disso, o acetaldeído metabólito tóxico do álcool é capaz de provocar a quebra da dupla fita do DNA, causando desequilíbrios mutagênicos (CARRARD et al., 2008). Os referidos autores ainda pontuam que a quantidade total de álcool ingerida e o tempo de duração do hábito são mais importantes do que o tipo de bebida alcoólica consumida. Figuero-Ruiz et al. (2004) asseguram que o consumo crônico de álcool leva à atrofia e transformação lipomatosa do parênquima das glândulas parótida e submandibular, resultando num fluxo salivar diminuído e um aumento da sua viscosidade. Como resultado da hipossalivação, a superfície da mucosa oral é inadequadamente enxaguada, sendo exposta a concentrações mais altas de substâncias carcinogênicas de ação local, o que irá prolongar o tempo de contato dos carcinógenos com a mucosa bucal, aumentando o risco de desenvolvimento do câncer bucal. Sobre a presença de álcool em alguns anti-sépticos bucais, as evidências sobre seu efeito cancerígeno é conflitante, e um link entre esses e o câncer bucal ainda não foi firmemente estabelecido. No entanto, considerando que se conhece os efeitos locais do etanol sobre a mucosa oral, a administração desses enxaguatórios deve ser criteriosa,

25 25 especialmente em pacientes de alto risco, como os fumantes (CARRETERO PELAEZ et al., 2004). O álcool associado ao tabaco são considerados, por quase meio século, os mais importantes fatores de risco para o câncer de boca (OGDEN, 2005). Essa associação aumenta significativamente as chances de desenvolvimento de alguma neoplasia, pois apresenta efeito sinérgico. O aumento da permeabilidade da mucosa bucal devido à ação do álcool facilitaria a passagem de carcinógenos derivados do tabaco para o interior da célula, exercendo injúrias ao DNA (GIGLIOTTI et al., 2008). O uso do tabaco concomitante ao consumo de bebidas alcoólicas pode ter efeitos multiplicativos para o desenvolvimento do câncer de boca, o risco passa a ser 6 a 15 vezes maior para tabagistas que também são etilistas do que para os indivíduos que não fumam nem bebem (CRUZ et al., 2007). O efeito dessa associação é dose-dependente, sendo maior o risco quanto maior for o número de doses de bebidas e cigarros consumidos (REZENDE et al., 2007). Aproximadamente 75% de todos os casos de câncer oral surgem da associação entre tabaco e álcool (LA VECCHIA et al., 2004; LLEWELLYN et al., 2003). Em um estudo de caso-controle com 116 indivíduos com câncer de boca e grupo controle formado por 207 pacientes, Llewellyn et al. (2004) chegaram à conclusão de que apesar do aspecto multifatorial da doença, o fumo e o álcool são os fatores de maior potencial carcinogênico. A associação entre o papiloma vírus humano (HPV) e o câncer oral foi inicialmente sugerida há cerca de 30 anos (FAKHRY et al., 2008). O HPV é um vírus de DNA, transmitido sexualmente, que infecta os queratinócitos do epitélio de revestimento, podendo induzir distúrbios do crescimento e/ou da diferenciação celular, tais como: hiperplasia, neoplasias benignas e malignas (FRAGA et al., 2010).

26 26 A relação entre HPV e cânceres de colo uterino é bem estabelecida, com mais de 90% desses tumores positivos para o vírus, contudo essa alta frequencia não é vista na carcinogênese oral (OLIVEIRA et al., 2009). Soares et al. (2007) observaram que apenas 24% dos casos de CCE de boca eram positivos para HPV. O CCE de cabeça e pescoço associado ao HPV é considerado uma entidade clínica distinta, com melhor prognóstico, quando comparado aos cânceres associados ao tabaco e álcool. É importante ressaltar que pacientes com CCE HPV positivos apresentam maior sobrevida, bem como melhor resposta clínica à quimio e radioterapia do que aqueles com CCE HPV negativos (RAUTAVA; SYRJÄNEN, 2012). A associação entre dieta e câncer de boca tem sido relatada na literatura há cerca de 20 anos. O efeito protetor de alguns micronutrientes como: vitaminas A, C, E, betacaroteno, é atribuído à sua capacidade antioxidante que reduz a presença de radicais livres, os quais podem causar mutação no DNA e nas atividades enzimáticas das células (ZAIN, 2001). O papel potencial da dieta na proteção ou promoção do desenvolvimento de neoplasias malignas foi motivo de estudo para Marchioni et al. (2007), que investigaram associação entre fatores dietéticos e câncer bucal. Esses autores observaram uma relação inversa entre risco de câncer bucal e o consumo de vegetais e frutas quanto maior consumo desses nutrientes, menor o risco para a doença. Além disso, foi possível observar o papel protetor de alimentos básicos da dieta brasileira, como o arroz e feijão em relação ao câncer de boca. A ingestão habitual de comidas gordurosas tem sido apontada como um significativo fator de risco para câncer bucal. Em sua pesquisa, Toporcov et al. (2004), encontraram que o efeito cancerígeno de uma dieta rica em gordura estaria relacionado à presença de nitrosaminas, aminas heterocíclicas encontradas em frituras e conservas.

27 Maçã, leite, frutas cítricas ou sucos foram indicados como fatores protetores para o câncer bucal. 27 A radiação solar sem a devida proteção representa um risco para o câncer de lábio (INCA, 2012). A exposição repetida e excessiva, principalmente aos raios ultravioleta (UV), por períodos superiores a 15 ou 30 anos, pode representar um considerável fator de risco para essa doença (DAHER et al, 2008). A radiação UV é conhecida por causar danos ao código génetico das células e mutações em mecanismos de reparação do DNA, além disso, é um fator de risco para a queilite actínica (NATARAJAN; EINSENBEG, 2011). Esta é uma lesão potencialmente maligna que ocorre preferencialmente no lábio inferior, por conseqüência da exposição prolongada e contínua à radiação solar. A transformação maligna da queilite actínica pode chegar a 17% dos casos, ocasionando um carcinoma que se desenvolve lentamente (MARTINS et al., 2008). Em casos de câncer de boca devido à radiação solar, a parte mais acometida é o lábio inferior, com mais de 90% dos casos, provavelmente devido à posição anatômica, mais exposta à radiação solar. Em relação à cor da pele, observa-se que indivíduos brancos apresentam maior risco de desenvolver essa doença do que os negros, devido à maior quantidade de melanina na pele destes, conferindo efeito protetor (ABREU et al., 2006). No que se refere à idade, tem-se que é uma variável fundamental na epidemiologia do câncer de boca. O aumento da idade tem sido descrito como um fator de risco para muitas formas de câncer, pois permite uma exposição maior a potenciais carcinógenos e a possíveis danos ao DNA dessas células envelhecidas. Mais da metade dos casos de câncer de boca são diagnosticados em indivíduos com mais de 65 anos (MC DOWELL, 2006).

28 28 A explicação para a idade como possível fator ou condição de risco pode estar relacionada ao processo de envelhecimento celular, o que eleva as chances de ocorrência de mutações e transformações malignas (PERUSSI et al., 2002). A faixa etária de maior prevalência para este tumor está entre 50 e 70 anos (PEREZ et al., 2007; SILVA et al., 2009; CARLI et al., 2009), sendo raro em indivíduos jovens, correspondendo a cerca de 6% do total de casos (LLEWELLYN et al., 2004). Contudo, a ocorrência de casos de câncer bucal em jovens que não fumam nem bebem, desperta o interesse de pesquisadores, pois sugere que outros fatores de risco podem estar envolvidos (CHITAPANARUX et al., 2006). Em relação ao sexo, a literatura (FARDIN et al., 2004; DEDIVITIS et al, 2004; CARLI et al., 2009; SILVA et al., 2009) relata uma ocorrência maior de CCE de boca no sexo masculino. Os autores atribuem esse achado à maior exposição ao tabagismo e etilismo entre os homens. Além disso, no que se refere ao câncer de lábio, os homens também são os mais acometidos, isso porque realizam mais atividades sob o sol do que as mulheres, e, o uso cotidiano de batom com fotoprotetores constitui-se um fator de proteção a mais para o sexo feminino (ROSSOE et al., 2011). Pukkala et al. (1994) investigaram a variável ocupação e sua relação com câncer de boca e faringe através de pesquisa nacional com 2369 homens e 809 mulheres na Finlândia, entre os anos de 1971 e Os autores observaram que aqueles trabalhavam ao ar livre tinham maiores taxas de incidência dessa neoplasia: pescadores 2,7 (IC 95%: 1,3-5,0), gestores florestais 2,2 (IC 95%: 1,2-3,6), trabalhadores de madeira 1,9 (IC 95%: 1,2-2,9), agricultores 1,8 (IC 95%: 1,2-2,6). Em concordância com esses achados, Johnson (2001) afirma que aqueles que trabalham ao ar livre, como agricultores, pescadores, silvicultores, carteiros, apresentam

29 29 maior risco de desenvolver câncer de lábio, devido a uma maior exposição à luz ultravioleta. Conway et al. (2010), através de estudo de caso-controle, que incluiu 103 pacientes com câncer de cabeça e pescoço e 91 controles, verificaram que indivíduos desempregados (OR= 2,27, IC: ,26) possuíam uma associação positiva com o câncer de cabeça e pescoço. Em estudo com 161 casos e 400 controles realizado na Dinamarca, Bundgaard et al. (1995) observaram a variável situação conjugal e sua relação com o câncer de boca. Os autores notaram um risco duas vezes maior para CCE de boca em indivíduos divorciados (OR= 2,3; IC: 1,1-4,6), mesmo após ajuste para tabagismo e etilismo. No que se refere ao local de residência, esses mesmos autores analisaram tal variável da seguinte forma: área rural, cidade com menos de habitantes, cidades com mais de e menos habitantes, cidades com mais de e menos de habitantes e cidades com mais de habitantes e sua relação com o câncer de boca. Bundgaard et al. (1995) observaram que o local de residência não possui associação com o câncer de boca após ajuste para tabagismo e etilismo. Em relação à escolaridade, é valido destacar que vários estudos apontam uma associação positiva entre indivíduos com baixa escolaridade e o desenvolvimento de CCE de boca, devido ao fato de possuírem maior contato com tabaco e álcool, precárias condições de saúde bucal e carências nutricionais (MENVIELLE et al. 2005; CONWAY et al., 2008; JOHNSON et al., 2010; ANTUNES et al., 2008).

30 30 3 MARCO TEÓRICO 3.1 Dimensão Social Um avanço teórico na temática câncer bucal exige a construção prévia de uma fundamentação teórico-conceitual que evidencie o nexo dos determinantes sociais na casuística dessa doença. Os determinantes sociais têm reaparecido nas discussões relacionadas ao processo saúde-doença, após a constatação dos efeitos perversos do neoliberalismo na promoção das iniqüidades em saúde. A estratificação social determina o nível de saúde, bem como a distribuição desigual dos fatores produtores de saúde: materiais, biológicos, psicossociais e comportamentais (ZIONI; WESTPHAL, 2007). Paim (2011) é enfático ao afirmar que os determinantes sociais têm um impacto direto na saúde. O estado de saúde do indivíduo não reflete apenas as circunstâncias de vida atual, mas incorpora também as circunstâncias anteriores, a trajetória pessoal moldada pelo contexto social e pelas condições materiais de vida (BARATA, 2005). O processo global de industrialização conduziu a uma crescente integração das economias de vários países, desencadeando a redefinição de padrões de vida. Paralelamente, houve redução nas taxas de mortalidade e natalidade com aumento da expectativa de vida e envelhecimento populacional. Este processo determinou grande modificação nos padrões de saúde-doença no mundo. Tal modificação, conhecida como transição epidemiológica, é caracterizada pela mudança no perfil de mortalidade com diminuição da taxa de doenças infecto-contagiosas e aumento concomitante da taxa de doenças crônico-degenerativas, especialmente as doenças cardiovasculares e o câncer (GUERRA et al., 2005). A suscetibilidade ao câncer de boca é determinada pela interação de múltiplos genes, o que caracteriza essa patologia como uma doença genética. Entretanto, a ocorrência

31 31 da doença é fortemente determinada por fatores como, tabagismo, etilismo, agentes infecciosos e exposições ambientais e ocupacionais a agentes cancerígenos. A prevalência desses fatores nas populações está estritamente conectada às desigualdades sociais (WÜNSCH FILHO et al., 2008). Desse modo, o modelo de Dahlgren e Whitehead (1991), que inclui os determinantes sociais dispostos em diferentes camadas, é pertinente no estudo do complexo causal do câncer de boca (FIGURA 2). Os indivíduos estão na base do modelo, com suas características individuais de idade, sexo e fatores genéticos, que exercem influência sobre suas condições de saúde. Na camada imediatamente externa aparece o estilo de vida, opção fortemente condicionada por informações, propaganda, acesso a alimentos saudáveis, etc. A camada seguinte enfatiza as redes comunitárias, cuja influência expressa o nível de coesão social que é de fundamental importância para a saúde da sociedade como um todo. No próximo nível estão representados os fatores relacionados a condições de vida e de trabalho, disponibilidade de alimentos e acesso a serviços essenciais, como saúde e educação, indicando que as pessoas em desvantagem social correm um risco diferenciado, criado por condições habitacionais mais humildes, exposição a condições mais perigosas de trabalho e acesso menor aos serviços. Finalmente, no último nível estão situados os macrodeterminantes relacionados às condições econômicas, culturais e ambientais da sociedade e que possuem grande influência sobre as demais camadas (BUSS; PELLEGRINI FILHO, 2007). (1991) Figura 1 - Determinantes sociais: modelo de Dahlgren e Whitehead

32 32 As condições socioeconômicas são incluídas como determinantes distais no processo saúde-doença, enquanto variáveis comportamentais e de estilo de vida como proximais, sendo essa configuração importante na análise epidemiológica. Tal abordagem parece ser uma forma mais coerente de avaliar a implicação de diferentes variáveis dentro de um modelo de cadeia causal para o câncer de boca (WÜNSCH FILHO et al., 2008). Estudos epidemiológicos têm mostrado que, mesmo após ajuste para fatores de risco reconhecidos, como tabagismo e etilismo, ainda há um efeito residual das condições sociais sobre o risco de câncer de boca (CONWAY, 2008). Em seguida, o diagrama do modelo teórico, enfatizando a progressão do câncer de boca sob uma abordagem dos determinantes sociais (FIGURA 2).

33 Figura 2 - Diagrama do modelo teórico para progressão do câncer de boca sob uma abordagem dos determinantes sociais. 33

34 34 4 OBJETIVOS 4.1 Objetivo Geral Investigar a possível associação entre fatores sócio-demográficos e comportamentais e o câncer de boca nos indivíduos atendidos em um Centro de Referência de Lesões Bucais do Nordeste do Brasil. 4.2 Objetivos Específicos Descrever as condições sócio-demográficas da população estudada; Descrever os hábitos comportamentais, a saber: tabagismo e etilismo, e sua relação com o câncer de boca, na população de estudo; Analisar a associação entre os fatores: idade, sexo, cor da pele, situação conjugal, nível de escolaridade, local de residência, ocupação, tabagismo, etilismo e o câncer de boca.

35 35 5 METODOLOGIA 5.1 Desenho do Estudo Estudo epidemiológico do tipo caso-controle. Figura 3 Diagrama do estudo caso-controle para avaliar fatores associados ao câncer de boca no CRLB do Nordeste do Brasil. 5.2 Campo de Estudo O estudo foi realizado no Centro de Referência de Lesões Bucais (CRLB) do Núcleo de Câncer Oral (NUCAO), que pertence à Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), situada no município de Feira de Santana, no estado da Bahia. No NUCAO são desenvolvidas atividades de ensino, pesquisa e extensão e um dos seus principais projetos é o Programa de Prevenção e Controle do Câncer de Boca no Município de Feira de Santana.

36 População e Período de Estudo A população de estudo foi formada pelos indivíduos atendidos no CRLB da UEFS, de 2002 até 2012, abarcando assim, um período de 11 anos. 5.4 Critérios de Elegibilidade Foram considerados elegíveis todos os prontuários de pacientes com diagnóstico histopatológico de carcinoma de células escamosas de boca (casos) admitidos no CRLB no período supracitado. Os controles foram selecionados entre pacientes do mesmo centro de referência em que os casos foram recrutados, com outras doenças que não câncer de boca. Foram considerados dois controles para cada caso selecionado. Casos e controles foram ajustados segundo sexo e idade. Os critérios de exclusão adotados para este estudo foram: possuir diagnóstico histopatológico de líquen plano bucal, queilite actínica e displasia; possuir diagnóstico clínico de lesões potencialmente malignas, como eritroplasia, leucoplasia e eritroleucoplasia; possuir diagnostico histopatológico de malignidades bucais como: carcinoma in situ, carcinoma verrucoso, adenocarcinoma, carcinoma mucoepidermóide, osteossarcoma, entre outros; possuir história pregressa de câncer. 5.5 Procedimento de Coleta de Dados Instrumento de Coleta

37 37 Para a realização da pesquisa foi elaborada uma ficha própria (APÊNDICE A), através da qual se coletou os dados nos prontuários. Este instrumento contém 22 questões relacionadas aos perfis sócio-demográfico e comportamental dos participantes. Em relação ao perfil sócio-demográfico foram consideradas as seguintes variáveis: idade, sexo, cor da pele, situação conjugal, ocupação, nível de escolaridade e local de residência. No que diz respeito ao perfil comportamental foram consideradas as seguintes variáveis: consumo de tabaco e álcool, quantidade, tipo e tempo do hábito e se houve abandono do mesmo. Ainda se avaliou a variável localização anatômica do tumor na população estudada Coleta de Dados A coleta de dados foi realizada no período de maio a setembro de 2013 no CRLB da UEFS por um único coletador previamente treinado. Ao final da coleta e de posse de todas as informações, foram determinados os casos e controles. Todas as informações foram sistematizadas em um banco de dados, utilizando-se o programa estatístico Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão Diagnóstico de Câncer de Boca O câncer de boca é a neoplasia maligna que pode afetar os lábios e o interior da cavidade oral - mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua oral e assoalho da boca (INCA, 2012). Para esta pesquisa foi considerado câncer de boca toda malignidade localizada em alguma das regiões anatômicas supracitadas e com diagnóstico histopatológico conclusivo para carcinoma de células escamosas (CCE), também denominado carcinoma epidermóide ou ainda carcinoma espinocelular. Para o diagnóstico histopatológico de CCE utilizou-se os critérios da OMS (2005) que demonstram formação de pérolas de ceratina (em graus variáveis) e crescimento

38 38 invasivo de células para o tecido conjuntivo subjacente. Tais tumores são tradicionalmente classificados em bem, moderadamente e pobremente diferenciados. Os tumores bem diferenciados assemelham-se mais fortemente com o epitélio escamoso normal; os tumores moderadamente diferenciados contém pleomorfismo nucelar, atividade mitótica e pouca ceratinização; nos tumores pobremente diferenciados predominam células imaturas, numerosas mitoses típicas e atípicas e ceratinização mínima. 5.7 Variáveis do Estudo Variável Dependente A variável dependente foi representada pelo câncer de boca, de acordo com critérios histopatológicos referidos anteriormente. Esta foi analisada conforme o apresentado a seguir: 1. Câncer de boca: variável dicotômica que expressa se o indivíduo possui ou não carcinoma de células escamosas de boca. *Localização do tumor: variável nominal que expressa o sítio anatômico onde se localiza o carcinoma de células escamosas. Esta variável não foi considerada dependente. seguir: Variáveis Independentes As variáveis independentes foram analisadas de acordo com o apresentado a Variáveis Sócio-demográficas 1. Idade: variável numérica expressa em anos, categorizada em menor ou igual a 50 anos e maior do que 50 anos.

39 39 2. Sexo: variável categórica dicotômica: masculino e feminino. 3. Cor da pele: variável nominal categorizada como branco e pardo/ preto. 4. Situação conjugal: variável nominal categorizada como sem companheiro (solteiro, viúvo, divorciado) e com companheiro (casado e em união estável). 5. Nível de escolaridade: variável categórica ordinal categorizada como analfabeto e fundamental; médio e superior. 6. Local de residência: variável categórica que expressa onde o indivíduo reside: zona rural ou zona urbana. 7. Ocupação: variável nominal categorizada em trabalha (atividades profissionais formais e informais) e não trabalha (aposentado, desempregado) Variáveis Comportamentais 1. Tabagismo: variável dicotômica que expressa o consumo ou não de tabaco. 2. Etilismo: variável dicotômica que expressa o consumo ou não de álcool. 3. Tempo de consumo do tabaco: variável numérica que expressa o tempo de duração do hábito, categorizada em menos de 20 anos ou mais de 20 anos. 4. Tempo de consumo do álcool: variável numérica que expressa o tempo de duração do hábito, categorizada em menos de 20 anos ou mais de 20 anos. 5. Quantidade de tabaco: variável numérica que expressa a quantidade diária de cigarros consumidos, se mais ou menos de 20 cigarros. 6. Freqüência de ingestão de bebida alcoólica: variável categórica que expressa a freqüência da ingestão de bebida alcoólica, por exemplo: raramente, freqüentemente, etc. 7. Tipo de tabaco: variável categórica que expressa o tipo de tabaco consumido, se com filtro ou sem filtro. 8. Tipo de bebida alcoólica: variável categórica que expressa o tipo de bebida

40 40 alcoólica ingerida, se fermentada ou destilada. 9. Tempo de abandono do tabagismo: variável numérica que expressa (em anos) o tempo de abandono do tabagismo, se maior ou menor que 10 anos. 10. Tempo de abandono do etilismo: variável numérica que expressa (em anos) o tempo de abandono do etilismo, se maior ou menor que 10 anos. 11. Consumo sinérgico de tabaco e álcool: variável categórica dicotômica que expressa o consumo simultâneo ou não de tabaco e álcool. 5.8 Modelo Explicativo A análise da associação entre fatores como: idade, sexo, cor da pele, ocupação, nível de escolaridade, situação conjugal, local de residência, tabagismo, etilismo e câncer de boca foi avaliada conforme o modelo conceitual hierarquizado apresentado abaixo. Cor da pele Situação Conjugal Ocupação Nível de escolaridade Local de residência Tabagismo Etilismo Variáveis Proximais CÂNCER DE BOCA Variáveis Distais Idade Sexo Figura 4 Modelo conceitual hierarquizado para câncer de boca.

41 Procedimento de Análise dos Dados Ao fim da coleta de dados, foi realizada a caracterização da amostra dos casos e dos controles, por meio de análise univariada. Para as variáveis numéricas, foram calculadas as distribuições de freqüência e as medidas descritivas como: média, mediana e desvio padrão. As variáveis categóricas foram apresentadas através de distribuições de freqüência. Na análise bivariada foi empregado o teste Qui Quadrado de Pearson para verificar a associação entre a variável dependente (câncer de boca) e as variáveis independentes, considerando p 0,20. Foram calculadas a odds ratio (OR) e o intervalo de confiança a 95%. Essa etapa foi realizada no SPSS versão Em seguida, na análise multivariada, foi utilizado o modelo hierarquizado com regressão logística para avaliar as inter-relações das variáveis independentes com o câncer de boca, considerando-se os blocos de variáveis distais e proximais. A análise multivariada foi feita no programa STATA versão Aspectos Éticos da Pesquisa Esta pesquisa faz parte de um projeto institucional que já foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UEFS com parecer n 087/2008 e CAAE: (ANEXO A), intitulado Estudo Clínico-Patológico das Lesões Orais Identificadas em Unidades de Referência de Universidades Públicas Baianas. Conforme orientações disponíveis na home page do CEP da UEFS, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) não é necessário neste tipo de pesquisa, visto que se trata da coleta de dados em prontuários. Vale salientar que os pacientes

42 atendidos no CRLB assinam, no momento da anamnese, um termo autorizando a utilização das informações dadas para fins de estudos científicos. 42 Os dados dos participantes deste estudo foram mantidos em sigilo, atendendo o disposto na Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) (BRASIL, 2012) Riscos e Benefícios da Pesquisa Riscos: Como o presente estudo se utilizou de registros de prontuários, os riscos potenciais foram manuseio incorreto destes, acarretando deterioração dos mesmos e precário sigilo da identidade e informações concernentes ao paciente. Contudo, os riscos foram minimizados ao máximo, na medida em que o pesquisador foi zeloso com o manuseio dos prontuários e plenamente sigiloso perante as informações relacionadas aos pacientes. Benefícios: O câncer de boca é um problema de saúde pública, com elevados índices de morbimortalidade. O conhecimento da epidemiologia e dos fatores associados a essa doença constitui-se chave para o planejamento de programas de prevenção que favorecerão a redução desses nefastos indicadores que atingem a população.

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

4. Câncer no Estado do Paraná

4. Câncer no Estado do Paraná 4. Câncer no Estado do Paraná Situação Epidemiológica do Câncer Doenças e Agravos Não Transmissíveis no Estado do Paraná Uma das principais causas de morte nos dias atuais, o câncer é um nome genérico

Leia mais

Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família De Nova Olímpia - MT. Importância da Campanha de. Nova Olímpia MT.

Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família De Nova Olímpia - MT. Importância da Campanha de. Nova Olímpia MT. Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família De Nova Olímpia - MT Importância da Campanha de câncer bucal no Município de Nova Olímpia MT. Autores: - CD Fabrício Galli e - CD Michelle Feitosa Costa. Com

Leia mais

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva).

Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 1 Gráficos: experimento clássico de Gause, 1934 (Princípio de Gause ou princípio da exclusão competitiva). 2 O câncer surge de uma única célula que sofreu mutação, multiplicou-se por mitoses e suas descendentes

Leia mais

Tipos de Câncer. Saber identifi car sinais é essencial.

Tipos de Câncer. Saber identifi car sinais é essencial. Tipos de Câncer Saber identifi car sinais é essencial. O QUE É CÂNCER É uma doença cuja característica principal é o crescimento acelerado e desordenado das células, as quais têm grande potencial para

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

Qual é a função dos pulmões?

Qual é a função dos pulmões? Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado

Leia mais

O que é câncer de estômago?

O que é câncer de estômago? Câncer de Estômago O que é câncer de estômago? O câncer de estômago, também denominado câncer gástrico, pode ter início em qualquer parte do estômago e se disseminar para os linfonodos da região e outras

Leia mais

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 Renata Loretti Ribeiro 2 Introdução O câncer representa uma causa importante de morbidez e mortalidade, gerador de efeitos que

Leia mais

O fumo e a saúde: uma atualização

O fumo e a saúde: uma atualização O fumo e a saúde: uma atualização Jonathan M. Samet, MD, MS Diretor do Instituto para Saúde Mental da USC (USC Institute for Global Health) Professor e Presidente do Flora L. Thornton, Departamento de

Leia mais

ESTUDO DO PADRÃO DE PROLIFERAÇÃO CELULAR ENTRE OS CARCINOMAS ESPINOCELULAR E VERRUCOSO DE BOCA: UTILIZANDO COMO PARÂMETROS A

ESTUDO DO PADRÃO DE PROLIFERAÇÃO CELULAR ENTRE OS CARCINOMAS ESPINOCELULAR E VERRUCOSO DE BOCA: UTILIZANDO COMO PARÂMETROS A ESTUDO DO PADRÃO DE PROLIFERAÇÃO CELULAR ENTRE OS CARCINOMAS ESPINOCELULAR E VERRUCOSO DE BOCA: UTILIZANDO COMO PARÂMETROS A IMUNOEXPRESSÃO DO PCNA, KI-67 E CICLINA B1 SPÍNDULA FILHO, José Vieira de ;

Leia mais

TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA

TÍTULO: SE TOCA MULHER CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO

Leia mais

ESTUDO DA PREVALÊNCIA DO CÂNCER BUCAL NO HC DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, ATRAVÉS DO CID 10

ESTUDO DA PREVALÊNCIA DO CÂNCER BUCAL NO HC DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, ATRAVÉS DO CID 10 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 4ª Semana do Servidor e 5ª Semana Acadêmica 2008 UFU 30 anos ESTUDO DA PREVALÊNCIA DO CÂNCER BUCAL NO HC DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, ATRAVÉS DO CID 10 Leana

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

Briefing. Boletim Epidemiológico 2010

Briefing. Boletim Epidemiológico 2010 Briefing Boletim Epidemiológico 2010 1. HIV Estimativa de infectados pelo HIV (2006): 630.000 Prevalência da infecção (15 a 49 anos): 0,61 % Fem. 0,41% Masc. 0,82% 2. Números gerais da aids * Casos acumulados

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Descobrindo o valor da

Descobrindo o valor da Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 09 /2014 - CESAU Objeto: Parecer. Promotoria de Justiça GESAU / Índice de seguimento / levantamento de doenças intra-epiteliais previsto para 2013 no município de Salvador e ações

Leia mais

Análise bioestatística em fumantes dinamarqueses associado

Análise bioestatística em fumantes dinamarqueses associado Análise bioestatística em fumantes dinamarqueses associado à câncer de esôfago Bárbara Camboim Lopes de Figueirêdo 1 Gustavo Henrique Esteves 2 1 Introdução A Bioestatística surgiu em 1894 quando Karl

Leia mais

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV) Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais

Leia mais

Analfabetismo no Brasil

Analfabetismo no Brasil Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base

Leia mais

Programa Sol Amigo. Diretrizes. Ilustração: Programa Sunwise Environmental Protection Agency - EPA

Programa Sol Amigo. Diretrizes. Ilustração: Programa Sunwise Environmental Protection Agency - EPA Programa Sol Amigo Diretrizes Ilustração: Programa Sunwise Environmental Protection Agency - EPA 2007 CONTEÚDO Coordenador do programa... 3 Introdução... 4 Objetivos... 5 Metodologia... 6 Avaliação do

Leia mais

CÂNCER DE BOCA. Disciplina: Proteção Radiológica. Docente: Karla Alves Discentes: André Luiz Silva de Jesus Paloma Oliveira Carvalho

CÂNCER DE BOCA. Disciplina: Proteção Radiológica. Docente: Karla Alves Discentes: André Luiz Silva de Jesus Paloma Oliveira Carvalho CÂNCER DE BOCA Disciplina: Proteção Radiológica Docente: Karla Alves Discentes: André Luiz Silva de Jesus Paloma Oliveira Carvalho OBJETIVOS Descrever o processo carcinogênico geral e específico para o

Leia mais

CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO

CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO Morrem mais brancos por causa naturais e negros por motivos externos. A s estatísticas de morbidade e mortalidade têm sido utilizadas por epidemiologistas, demógrafos

Leia mais

Câncer. Claudia witzel

Câncer. Claudia witzel Câncer Claudia witzel Célula Tecido O que é câncer? Agente cancerígeno Órgão Célula cancerosa Tecido infiltrado Ozana de Campos 3 ESTÁGIOS de evolução da célula até chegar ao tumor 1 Célula 2 Tecido alterado

Leia mais

Fonoaudiologia Oncológica Introdução

Fonoaudiologia Oncológica Introdução Fonoaudiologia Oncológica Introdução M.Sc. Profª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar da UVA Chefe da Equipe

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

Prof.: Luiz Fernando Alves de Castro

Prof.: Luiz Fernando Alves de Castro Prof.: Luiz Fernando Alves de Castro Dia Nacional de Combate ao Câncer O Dia 27 de Novembro, Dia Nacional de Combate ao Câncer, é uma data que deve ser lembrada não para comemorarmos e, sim, para alertarmos

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE

1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE 1. OUTROS INDICADORES DEMOGRÁFICOS E DE SAÚDE INDICADORES DE DESNUTRIÇÃO Peso e altura são duas das principais características antropométricas sensíveis às condições de vida e nutrição de crianças e adolescentes

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo:

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Análise dos dados e indicadores de qualidade 1. Análise dos dados (jan ( janeiro eiro/2000 a setembro/201 /2015) Apresenta-se aqui uma visão global sobre a base

Leia mais

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Evolução dos Fatores de Risco para Doenças Crônicas e da prevalência do Diabete Melito e Hipertensão Arterial na população brasileira: Resultados do VIGITEL 2006-2009 Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior 5.1 Nome da iniciativa ou Projeto Academia Popular da Pessoa idosa 5.2 Caracterização da Situação Anterior O envelhecimento é uma realidade da maioria das sociedades. No Brasil, estima-se que exista, atualmente,

Leia mais

NOVEMBRO. NAO SE ESCONDA ATRaS DOS SEUS PRECONCEITOS CUIDAR DA SAUDE TAMBEM e COISA DE HOMEM

NOVEMBRO. NAO SE ESCONDA ATRaS DOS SEUS PRECONCEITOS CUIDAR DA SAUDE TAMBEM e COISA DE HOMEM NOVEMBRO AZUL NAO SE ESCONDA ATRaS DOS SEUS PRECONCEITOS CUIDAR DA SAUDE TAMBEM e COISA DE HOMEM O movimento internacional, conhecido como Novembro Azul, é comemorado em todo o mundo, quando teve início

Leia mais

Epidemiologia. Profa. Heloisa Nascimento

Epidemiologia. Profa. Heloisa Nascimento Epidemiologia Profa. Heloisa Nascimento Medidas de efeito e medidas de associação -Um dos objetivos da pesquisa epidemiológica é o reconhecimento de uma relação causal entre uma particular exposição (fator

Leia mais

PAPERPET. Caio Mayrink Maio/2011

PAPERPET. Caio Mayrink Maio/2011 PAPERPET Caio Mayrink Maio/2011 RAD51 G135C POLYMORPHISM IS ASSOCIATED WITH BREAST CANCER SUSCEPTIBILITY: A META-ANALYSIS INVOLVING 22,399 SUBJECTS Haiming Sun, Jing Bai, Feng Chen, Yan Jin, Yang Yu, Lianhong

Leia mais

Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus

Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus Dia Mundial da diabetes 14 de novembro 1983-2013 EMBARGO ATTÉ 13 DE NOVEMBRO DE 2014,, ÀS 11 HORAS Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus Em 2013, as doenças endócrinas,

Leia mais

E R R E C B N Â C SOR FALAS O VAM

E R R E C B N Â C SOR FALAS O VAM VAMOS FALAR SOBRE CÂNCER Câncer O que é? O câncer tem como principal característica o crescimento desordenado das células do corpo. O que diferencia os tipos de câncer, entre maligno e benigno, é a velocidade

Leia mais

Risco de Morrer em 2012

Risco de Morrer em 2012 Risco de morrer 2012 23 de maio de 2014 Risco de Morrer em 2012 As duas principais causas de morte em 2012 foram as doenças do aparelho circulatório, com 30,4% dos óbitos registados no país, e os tumores

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução

Mercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais

Leia mais

A situação do câncer no Brasil. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

A situação do câncer no Brasil. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva A situação do câncer no Brasil Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva O Brasil no Cenário do Câncer no Mundo Principais fatores determinantes Situação do Câncer no Brasil 1 Urbanização

Leia mais

Pollyanna Pereira Nascimento 1, 3 ; Andréia Juliana Leite Rodrigues 2,3.

Pollyanna Pereira Nascimento 1, 3 ; Andréia Juliana Leite Rodrigues 2,3. CONHECIMENTO ESPECÍFICO SOBRE O CÂNCER NÃO AUMENTA CONSCIENTIZAÇÃO. Pollyanna Pereira Nascimento 1, 3 ; Andréia Juliana Leite Rodrigues 2,3. 1 Voluntária Iniciação Científica PVIC/UEG 2 Pesquisadora Orientadora

Leia mais

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA.

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA. UTVIG/NUVIG/ANVISA Em 31 de janeiro de 2011. Assunto: Nota de esclarecimento sobre notícia veiculada na mídia que trata de comunicado de segurança da FDA Food and Drug Administration sobre possível associação

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

CÂNCER : ABORDAGEM AVALIATIVA DE CAUSA E PRENVEÇÃO SOBRE O ÁLCOOL, EXPOSIÇÃO AO SOL E TABAGISMO ENTRE SERVIDORES UEG - UnUCET

CÂNCER : ABORDAGEM AVALIATIVA DE CAUSA E PRENVEÇÃO SOBRE O ÁLCOOL, EXPOSIÇÃO AO SOL E TABAGISMO ENTRE SERVIDORES UEG - UnUCET CÂNCER : ABORDAGEM AVALIATIVA DE CAUSA E PRENVEÇÃO SOBRE O ÁLCOOL, EXPOSIÇÃO AO SOL E TABAGISMO ENTRE SERVIDORES UEG - UnUCET Rejane de Sousa Ferreira 1, Cristiane Alves da Fonseca 2, Andréia Juliana Leite

Leia mais

MOVIMENTO CASCAVEL ROSA - NA LUTA CONTRA O CÂNCER

MOVIMENTO CASCAVEL ROSA - NA LUTA CONTRA O CÂNCER MOVIMENTO CASCAVEL ROSA - NA LUTA CONTRA O CÂNCER Área Temática: Saúde Adriane de Castro Martinez Martins 1 (Coordenadora) Claudecir Delfino Verli 2 Aline Maria de Almeida Lara 3 Modalidade: Comunicação

Leia mais

Prevenção em dobro. Eixo de Prevenção do Câncer ganha segunda Unidade Móvel CAPA

Prevenção em dobro. Eixo de Prevenção do Câncer ganha segunda Unidade Móvel CAPA Prevenção em dobro Eixo de Prevenção do Câncer ganha segunda Unidade Móvel O eixo de Prevenção do Câncer do Programa Cuide-se+ acaba de ganhar um importante reforço no atendimento aos trabalhadores das

Leia mais

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde

Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Francine Leite Apresentação Este trabalho introduz o tema Envelhecimento

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande,

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande, Cancêr de Mama: É a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detecção precoce que apresentam boa eficiência (exame clínico e auto-exame, mamografia e ultrassonografia).

Leia mais

Tabagismo e Câncer de Pulmão

Tabagismo e Câncer de Pulmão F A C U L D A D E D E S A Ú D E P Ú B L I C A D E P A R TA M E N T O D E E P I D E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E S Ã O P A U L O Série Vigilância em Saúde Pública E X E R C Í C I O N º 3

Leia mais

A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado.

A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado. Histórico A Moda do Bronzeado... Entre as duas grandes Guerras inicia-se a liberação feminina. Coco Chanel lança a moda do bronzeado. A pele bronzeada tornou-se moda, sinal de status e saúde. Histórico

Leia mais

Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença.

Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença. Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença. Bruno Araújo da Silva Dantas¹ bruno_asd90@hotmail.com Luciane Alves Lopes² lucianesevla.l@gmail.com ¹ ²Acadêmico(a) do

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

TABAGISMO. O tema deste informe foi sugerido pelo Laboratorista Edmund Cox

TABAGISMO. O tema deste informe foi sugerido pelo Laboratorista Edmund Cox Informativo Semanal O tema deste informe foi sugerido pelo Laboratorista Edmund Cox O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo.

Leia mais

Humberto Brito R3 CCP

Humberto Brito R3 CCP Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Nódulos tireoideanos são achados comuns e raramente são malignos(5-15%) Nódulos 1cm geralmente exigem investigação A principal ferramenta é a citologia (PAAF)

Leia mais

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto 3 Classificação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a classificação de áudio codificado em MPEG-1 Layer 2 em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas.

Leia mais

Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br

Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br Natal 29/02/2012 1 Considerações Gerais; Principais conceitos demográficos; Gráficos de indicadores sociais; Estrutura das populações mundiais:

Leia mais

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante.

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante. Estudo de sobrevida de mulheres com câncer de mama não metastático tico submetidas à quimioterapia adjuvante Maximiliano Ribeiro Guerra Jane Rocha Duarte Cintra Maria Teresa Bustamante Teixeira Vírgilio

Leia mais

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar INCT Observatório das Metrópoles Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar As mudanças desencadeadas pelo avanço da tecnologia digital hoje, no Brasil, não tem precedentes.

Leia mais

Pesquisa epidemiológica retrospectiva no programa de prevenção de câncer cérvico-uterino no município de Sarandi -PR

Pesquisa epidemiológica retrospectiva no programa de prevenção de câncer cérvico-uterino no município de Sarandi -PR Pesquisa epidemiológica retrospectiva no programa de prevenção de câncer cérvico-uterino no município de Sarandi -PR ADRIANA DE SANT ANA GASQUEZ (UNINGÁ)¹ EVERTON FERNANDO ALVES (G-UNINGÁ)² RESUMO Este

Leia mais

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae.

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Chamado de HPV, aparece na forma de doenças como condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo. -Há mais de 200 subtipos do

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Sintoma. Neoplasias do Colo. Enfermagem. Introdução

PALAVRAS-CHAVE Sintoma. Neoplasias do Colo. Enfermagem. Introdução 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 CAPÍTULO6 BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 Aspectos de gênero O Programa Bolsa Família privilegia como titulares as mulheres-mães (ou provedoras de cuidados), público que aflui às políticas de assistência

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL Nubia C. Freitas - UFV nubia.freitas@ufv.br Estela S. Fonseca UFV estela.fonseca@ufv.br Alessandra V. Almeida UFV

Leia mais

CARTILHA BEM-ESTAR PATROCÍNIO EXECUÇÃO

CARTILHA BEM-ESTAR PATROCÍNIO EXECUÇÃO CARTILHA BEM-ESTAR PATROCÍNIO EXECUÇÃO Cartilha Informativa Alimentação saudável e atividade física: as bases essenciais para a construção de um organismo saudável Alimentos saudáveis associados à atividade

Leia mais

DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL

DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL Enviado por LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 04-Abr-2016 PQN - O Portal da Comunicação LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL - 04/04/2016 Que tal aproveitar o Dia Mundial do Câncer

Leia mais

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que

Leia mais

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

Governo lança campanha de prevenção dos riscos do consumo de bebidas alcoólicas Resultados das pesquisas:

Governo lança campanha de prevenção dos riscos do consumo de bebidas alcoólicas Resultados das pesquisas: Governo lança campanha de prevenção dos riscos do consumo de bebidas alcoólicas O Ministério da Saúde lançou, nesta sexta-feira (10) no Rio de Janeiro (RJ), uma campanha publicitária alertando sobre os

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

CONDIÇÃO BUCAL DO IDOSO E NUTRIÇÃO: REFLEXÕES DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA.

CONDIÇÃO BUCAL DO IDOSO E NUTRIÇÃO: REFLEXÕES DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA. CONDIÇÃO BUCAL DO IDOSO E NUTRIÇÃO: REFLEXÕES DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA. William Alves de Melo Júnior- UFCG-williamgeronto@gmail.com Ana Lígia Soares Amorim - UFCG - ligiamorim@globomail.com Augusto

Leia mais

MULHERES NO CLIMATÉRIO: FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE

MULHERES NO CLIMATÉRIO: FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE MULHERES NO CLIMATÉRIO: FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE Maria do Carmo A. Duarte de Farias (E-mail: carmofarias@hotmail.com) 1 Renan Alves Silva 1 Raimunda Andrade Duarte 2 Rosimery Cruz de

Leia mais

Problematização. Processo

Problematização. Processo Determinantes socioambientais em saúde bucal e estratégias de Promoção da Saúde 1 Problematização Serviços de saúde [e sua expressão humana, ou seja, os profissionais de saúde] não são potentes o suficiente

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

Ilmo Senhor. Vereador Cesar Paulo Mossini. M.D Presidente da Câmara de Vereadores

Ilmo Senhor. Vereador Cesar Paulo Mossini. M.D Presidente da Câmara de Vereadores Ilmo Senhor Vereador Cesar Paulo Mossini M.D Presidente da Câmara de Vereadores O Vereador Jose Carlos Patricio, integrante da bancada do Partido da Social Democracia Brasileira, com assento nesta casa,

Leia mais

Como fazer pesquisa de mercado? MARCO ANTONIO LIMA

Como fazer pesquisa de mercado? MARCO ANTONIO LIMA Como fazer pesquisa de mercado? Por quê fazer pesquisa de mercado? Qual é o meu negócio? Qual a finalidade do meu produto/serviço? Por quê fazer pesquisa de mercado? Eu sei o que estou vendendo, mas...

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi A Associação Comercial de (ACIRP) em parceria com a FUNDACE realiza uma pesquisa de qualidade de vida na cidade de desde 2009. Essa é uma pesquisa muito importante para se que se tenha uma base confiável

Leia mais

TABAGISMO E CÂNCER DE PULMÃO *

TABAGISMO E CÂNCER DE PULMÃO * 1 05/06 TABAGISMO E CÂNCER DE PULMÃO * OBJETIVOS Este exercício utiliza o estudo clássico de Doll e Hill que demonstrou a relação entre tabagismo e câncer de pulmão. Depois de completar este exercício,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos

Leia mais

PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PRÓSTATA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA FEIRA DE SAÚDE. Palavras chave: Saúde, Promoção da Saúde, Saúde do Homem.

PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PRÓSTATA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA FEIRA DE SAÚDE. Palavras chave: Saúde, Promoção da Saúde, Saúde do Homem. PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PRÓSTATA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DA FEIRA DE SAÚDE SILVA¹, Lorrayne Emanuela Duarte da ; BORGES 2, Cristiane José; NOGUEIRA 3, Douglas José; SILVA 4, kelvia Donato da;

Leia mais