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1 CONHECIMENTO ESPECÍFICO SOBRE O CÂNCER NÃO AUMENTA CONSCIENTIZAÇÃO. Pollyanna Pereira Nascimento 1, 3 ; Andréia Juliana Leite Rodrigues 2,3. 1 Voluntária Iniciação Científica PVIC/UEG 2 Pesquisadora Orientadora 3 Curso de Ciências Biológicas, Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas, UEG. RESUMO O organismo humano é formado por um agrupamento de células que em sua maioria cresce, se reproduz e morre em resposta aos sinais internos e externos. O material genético de uma célula, porém, podem sofrer alterações denominadas mutações, causadas por erros durante a replicação. Muitas delas não implicam em mudanças detectáveis na atividade metabólica, e passam despercebidas. Apenas um pequeno número ocorre em genes específicos determinando vantagens e um crescimento celular desordenado. Com o passar das divisões, uma célula poderá acumular mutações, perdendo o controle de sua divisão e desencadeando o aparecimento de um tumor que pode ser benigno (células agregadas como uma única massa) ou maligno (invasão para outros tecidos - câncer). Tabaco, radiação, alimentação e suscetibilidade genética são alguns dos fatores que podem contribuir para o surgimento da doença, sendo estes denominados carcinogênios. Para cada fator de risco há um modo de prevenção. A pesquisa foi realizada com o objetivo de realizar uma análise comparativa entre o 1º e 8º períodos para avaliar se o conhecimento específico sobre o câncer adquirido durante o curso gera uma maior conscientização entre os acadêmicos do curso de Ciências Biológicas. Palavras-chave: câncer, conscientização, conhecimento específico. Introdução Cada célula do corpo humano apresenta, em seu interior informações armazenadas no DNA genômico, determinadas pela combinação de bases nitrogenadas e que estabelece a seqüência dos genes (Maillet, 2003). O material genético pode sofrer alterações denominadas mutações, que passam desapercebidas por não alterar a atividade metabólica ou por determinar a morte celular (Zaha, 1996). Outras mutações, porém, provocam vantagens como proliferação excessiva e

2 desordenada, pois ocorrem em genes específicos como proto-oncogenes e supressores tumorais (Vidal & Mello, 1987). Agentes mutagênicos aceleram o aparecimento de mutações o que leva a formação de tumores benignos (associação de células em uma única massa) ou malignos (células invasivas) (Berkaloff et al, 1981), (Junqueira & Carneiro, 2000). O câncer é uma doença degenerativa resultante do acúmulo de lesões no material genético das células somáticas (Alberts et al, 2002). Tabaco, dieta alimentar, susceptibilidade genética, vírus, radiação, substâncias químicas e naturais são fatores que contribuem para o surgimento da doença em que para cada um há um modo de prevenção. A maioria desses fatores é mutagênico, porém nem todos são carcinogênicos (Raw et al, 1992). O tabaco é o responsável por cerca de 30% das mortes por câncer. O risco depende tanto do tempo de vício, quanto do número de cigarros consumidos por dia. A prevenção é obtida por meio da abstinência (Raw et al, 1992), (Bennett & Plum, 1996). A radiação ultravioleta emitida pelo sol é causa dominante dos carcinomas de pele. A prevenção baseia-se na redução à exposição à luz solar (Bennett & Plum, 1996). Fortes evidências indicam os hábitos alimentares como carcinógeno e também como fator de prevenção, através de uma alimentação rica em fibras, vitaminas A, C e E. Cerca de um terço ou mais de todos os cânceres está relacionado à dieta alimentar inadequada (Bennett & Plum, 1996). Cerca de 1 a 2% dos cânceres estão associados à susceptibilidade genética, porém os fatores ambientais compartilhados podem contribuir para a esta predisposição, como exposição excessiva ao sol, fumo (Raw et al, 1992). Existem mais de duas dezenas de agentes virais associados ao câncer em humanos, denominados vírus oncogênicos. Sobretudo, correlaciona-se o vírus da hepatite B com o câncer hepático e o Papilomavírus (HPV) com o de colo uterino. A prevenção baseia-se na detecção precoce, portanto a realização regular de exames preventivos torna-se fundamental e necessária (Schwarstmann, 1991). Atualmente existem mais de 200 compostos com atividade carcinogênica comprovada e a cada ano, cerca de mil produtos químicos novos são produzidos sem que se saiba se são carcinogênicos. Entre as substâncias químicas consideradas carcinogênicas

3 quase metade é medicamentos. Há também substâncias naturais com ação carcinogênica comprovada como a piperina da pimenta preta, a agaritina dos cogumelos comestíveis e a cafeína do café, chá preto e mate (Raw et al, 1992). Embora o organismo possua mecanismos de defesa naturais, hábitos benéficos à saúde podem suplantar a capacidade destes mecanismos de defesa celular contra mutações. Além disso, exames preventivos devem ser realizados periodicamente, para aumentar a chance de diagnóstico precoce (Napacan, 2005). A pesquisa foi realizada com o objetivo de realizar uma análise comparativa entre o 1º e 8º períodos para avaliar se o conhecimento específico sobre o câncer adquirido durante o curso gera uma maior conscientização entre os acadêmicos do curso de Ciências Biológicas. Material e Métodos A pesquisa foi realizada na Universidade Estadual de Goiás (UnUCET), com base em entrevistas feitas com os alunos matriculados no curso de Ciências Biológicas com idade variando de 14 a 30 anos. Os dados gerados foram analisados estatisticamente utilizando-se o programa estatístico Excel. Resultados e discussão Os dados obtidos sugerem que quase totalidade dos entrevistados tem conhecimento dos fatores de risco de câncer, porém não se previnem. Ao comparar os dados do 1º período e do 8º período observou-se uma mudança no nível de conhecimento, porém não há uma mudança significativa no que se refere à conscientização. Quando os alunos do 1º período foram questionados sobre a proteção contra raios UV, 44,4% afirmaram utilizar protetor solar diariamente; 27,8% afirmaram nunca usar. Vale ressaltar que 72,2% dos entrevistados usam protetor solar, sem saber se o mesmo é específico para seu tipo de pele. Os alunos do 8º período que possuem um maior conhecimento sobre os fatores de risco de câncer e por isso deveriam se prevenir melhor não demonstram tal conscientização já que 40% afirmaram usar protetor solar diariamente; 30% afirmaram nunca usar e 55% não sabem se o protetor utilizado é específico para seu tipo de pele.

4 Um dado alarmante é sobre a realização de exames de rotina (sangue, fezes, urina) em que 5% dos alunos do 8º período nunca realizaram; 40% raramente realizam; 40% realizam regularmente e 15% somente quando estão doentes. Dos alunos do 1º período 27,8% realizam raramente; 50% realizam regularmente e 22,2% somente quando estão doentes. Para agravar a situação os alunos do 8º período não possuem hábitos alimentares muito saudáveis já que ao analisar os dados constatou-se que 84,2% costumam trocar alguma refeição por lanches enquanto 64,7% dos alunos do 1º período possuem o mesmo hábito. Conclusão Com base nos resultados, é possível exatificar que embora os alunos saibam da existência de fatores de risco de câncer, estes não possuem conhecimento específico necessário para reconhecê-los. Ao analisar os dados referentes à proteção contra a radiação ultravioleta emitida pelo sol, conclui-se que os entrevistados possuem o hábito de utilizar protetor solar, mesmo sem saber da especificidade do produto com o tipo de pele. São agravantes as informações obtidas que corroboram a baixa freqüência com que os exames triviais são realizados pelos entrevistados. O etilismo, tabagismo, estresse e sedentarismo não se apresentaram como fatores de risco de câncer relevantes entre os alunos, de acordo com os dados obtidos. Observou-se um alto índice de câncer familiar, relatado pelos entrevistados. A preocupação em ter uma dieta alimentar adequada, expressa pelos alunos do curso ciências biológicas, é contrastada pelos resultados que demonstram que os mesmos não mantêm uma alimentação totalmente saudável. A falta de uso de equipamentos de proteção para o manuseio de produtos químicos, constitui um dado preocupante. Portanto, é de suma importância o desenvolvimento de programas informativos e de conscientização, visando o incentivo para a prevenção contra o câncer. Também é necessário rever se os objetivos da educação superior e do curso de Ciências Biológicas estão sendo alcançados no que se refere a tornar os alunos mais conscientes.

5 Referências Bibliográficas Alberts, B.; Bray, D.; Johnson, A.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K.; Walter, P Fundamentos da Biologia Molecular Uma introdução à biologia molecular da célula. Ed. Artmed. Porto Alegre. pp Bennett, J. C.; Plum, F Cecil/Tratado de Medicina Interna. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. (20ª edição). pp1297. Berkaloff, A.; Bourget, P.; Favard, J.; Lacroex, C Biologie et Physiologie Cellulares. Paris. (Vol. 3). pp182. Junqueira, L. C.; Carneiro, J Biologia Celular e Molecular. Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. (7ª edição). pp Maillet, M Biologia Celular. Ed. Santos. São Paulo. (8ª edição).pp 501. Napacan, Acessado em: 06 de junho de Raw, I.; Brentani, M.; Brentani, R.; Mennucci, L Bases Moleculares da Medicina (Câncer). Editora da Universidade de São Paulo. São Paulo. (Vol.3) pp Schwarstmann, G Oncologia Clínica Princípios e Prática. Ed. Artes Médicas. Porto Alegre. pp Vidal, B. C.; Mello, M. L. S Biologia Celular. Biologia Celular. Ed. Ateneu. Rio de Janeiro. pp 347. Zaha, A Biologia Molecular Básica. Ed. Mercado Aberto. Porto Alegre. pp

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