CAPÍTULO 13 CAPÍTULO 14 CAPÍTULO 15. A independência da América Latina, 203. O processo de Independência do Brasil, 230

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1 CAPÍTULO 13 A independência da América Latina, 203 CAPÍTULO 14 As reformas pombalinas e as contestações coloniais, 217 CAPÍTULO 15 O processo de Independência do Brasil, 230 A imagem acima traz a Alegoria da Batalha de Boyacá, de J. W. Canaree, 1919, Museu Nacional da Colômbia, Bogotá. Já a segunda, o pintor modernista Cândido Portinari faz uma representação do momento em que o príncipe regente de Portugal, dom João, desembarcou na Bahia. Chegada de dom João VI a Salvador, Cândido Portinari,

2 A independência da América Latina O Antigo Sistema colonial, fundamentado nas práticas mercantilistas e no absolutismo monárquico entrou em decadência a partir de segunda metade do século XVIII. Os movimentos emancipacionistas que se propagaram na América espanhola se enquadram nesse contexto histórico de instabilidade e crise enfrentada pelos Estados metropolitanos. Assim, o sistema colonial entrava em franca decadência. Pintura de Diego Rivera intitulada História e perspectiva do México (1935), Palácio Nacional da Cidade do México. O mural faz referência ao centro aos padre Hidalgo e José María Morelos, herois no processo de independência do México. Torna-se bastante relevante destacar que o processo de independência das colônias hispânicas não foi acompanhado por transformações radicais nas estruturas socioeconômicas advindas da época colonial. Esse cenário facilitou a projeção dos países recém-independentes em um novo contexto que prevalecia uma ordem econômica que atendeu, inicialmente, os interesses ingleses e, posteriormente, atendeu as necessidades de capital dos Estados Unidos. Quando a América Latina se separou dos antigos impérios coloniais, já havia outros candidatos a substituí-los. A Espanha manteve a ideia da reconquista até meados do século XIX. No entanto, não teve forças nem prestígio suficiente para levá-la a cabo. (...) Os ingleses, que já tinham algumas pequenas possessões, optaram pela conquista econômica. Se a América Latina não foi esquartejada como a África, deve-se ao fato é preciso reconhecê-lo de ter tido, sem que houvesse solicitado, um tutor. Um tutor ousado porque se atreveu a dizer que a América era para os americanos, num momento em que apenas tinha a ilusão de ser uma potência. No entanto, quando este tutor se transformou em grande potência, mudou de discurso e gritou que era dono. BRUIT, Héctor. O Imperialismo. São Paulo: Atual, p

3 As propostas revolucionárias inspiradas nas concepções iluministas tiveram na América um denso caráter de combate ao pacto colonial e uma luta em favor da liberdade. A Independência dos Estados Unidos, em 1776, foi vista pelas demais colônias como um exemplo a ser seguido. Assim, para compreender melhor o processo emancipatório das colônias espanholas, torna-se imprescindível, inseri-lo num quadro de transformações sociais, políticas, econômicas e ideológicas desencadeadas tanto na Europa quanto nas colônias hispânicas. Em relação ao passado histórico da América Latina, o historiador Eduardo Galeano, em sua famosa obra, destacou: É na América Latina, a região das veias abertas. Desde o descobrimento até os nossos dias, tudo se transformou em capital europeu acumulado ou, mais tarde, norte-americano, e como tal tem se acumulado e se acumula até hoje nos distantes centros de poder. Tudo: a terra, seus frutos e suas profundezas, ricas em minerais, os homens e sua capacidade de trabalho e de consumo, os recursos naturais e os recursos humanos. GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. 5 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra. p.14. As razões da independência A instabilidade do sistema colonial pode ser entendida no contexto das intensas modificações que ocorreram em fins do século XVIII e início do XIX. Diversos fatores foram decisivos para que as estruturas do Antigo Sistema Colonial fossem impactadas. As mudanças não se restringiram à Europa. A Declaração de Independência dos Estados Unidos serviu como modelo e fez multiplicar os sonhos de alcançar a autonomia entre as demais colônias americanas. De maneira geral, os principais elementos, internos e externos, que favoreceram o processo de emancipação das colônias hispânico-americanas foram: a consolidação da Revolução Industrial, o desenvolvimento das colônias, a influência das teorias iluministas, as contradições internas entre criollos e chapetones e a política napoleônica. AMÉRICA ESPANHOLA ANTES DA INDEPENDÊNCIA 204

4 . O desenvolvimento da produção industrial inglesa criou a necessidade de abrir novas áreas para trocas internacionais. Nesse sentido, as práticas mercantilistas prejudicavam o capital industrial, uma vez que o monopólio comercial limitava as transações comerciais. Desse modo, a Inglaterra estava bastante interessada no processo de formação dos estados nacionais na América espanhola, como observou o economista Celso Furtado: As novas condições criadas pelo avanço da Revolução Industrial na Inglaterra e pelo controle progressivo que este país pode exercer sobre transportes marítimos teriam que resultar em uma política de portos abertos, em todo o continente americano, política esta incompatível com o tipo de relações que prevaleciam entre a Espanha e suas colônias. A vastidão destas e a incapacidade de metrópole para supri-las de produtos manufaturados exigiriam necessariamente modificações profundas na estrutura de um império organizado em torno à exploração de metais preciosos, três séculos antes. A primeira metade do século XIX está marcada na América Latina, pelas lutas de independência e pelo processo de formação dos estados nacionais. FURTADO, Celso. A economia Latino-americana. São Paulo: Brasiliense, p.39. Segundo o historiador Antônio Novais, não é possível explorar a colônia sem desenvolvê-la, ou seja, após trezentos anos de exploração e dominação colonial, tornou-se evidente a incompatibilidade entre a durabilidade do sistema colonial e o desenvolvimento econômico das colônias. De fato, para que a metrópole pudesse explorar teria que ocupar, aumentar o povoamento e viabilizar o crescimento econômico das colônias. Todos esses aspectos contribuíram para o fortalecimento das colônias espanholas. Instalados a várias gerações (...) numa terra que consideram sua, os criollos têm nas mãos as rédeas econômicas da América Hispânica. Possuem imensas estâncias e rebanhos de escravos, detêm e desempenham os cargos da advocacia, constituem de modo compacto o povo dos letrados, particularmente aberto às idéias do século. Ora, por uma contradição interna, essa elite econômica e de inteligência, numa sociedade em que a presença do índio e do escravo negro confere a todo homem branco um complexo de superioridade, sofre com a exclusão da administração real e com a desconfiança que esta lhe manifesta. Esses espanhóis de raça e de cultura (...) são mantidos à margem dos altos cargos, das funções mais honoríficas e lucrativas, Entre os sessenta Vice-Reis da história colonial, houve apenas quatro criollos; e quatorze entre os seiscentos e dois capitãesgenerais. CHAUNNU, Pierre. História da América Latina. 4 ed. São Paulo: Difel. p.59. As sociedades na América Hispânica conviviam com contradições consideráveis, com disputas internas que demonstravam as disparidades políticas e sociais. Existiam escravos, mas também um pequeno grupo privilegiado que dominava a maioria. Havia os chapetones (espanhóis) e o criollos (descendentes de espanhóis nascidos na América). Os chapetones ocupavam os melhores cargos burocráticos e possuíam as funções mais significativas no poder judiciário. Enquanto os criollos representavam a elite econômica colonial. Formado por grandes fazendeiros, mineradores e comerciantes, tinham uma situação financeira e social bastante superior aos demais integrantes da sociedade, o que lhes permitiam uma vida de conforto e luxo. A princípio, elite criolla contribuíu para o pleno funcionamento do exclusivismo colonial, porém, como era tratado em condição de inferioridade política e socialmente, uma vez que os cargos político-administrativos eram destinados aos chapetones, ela passou defender a ideia de separação e ruptura com a dominação da Coroa espanhola. Em 1807, as tropas francesas invadiram a Espanha e depôs o rei Fernando VII, assumindo o trono José Bonaparte, irmão de Napoleão. Esse acontecimento desarrumou, temporariamente, o controle espanhol sobre suas colônias. Em algumas cidades da América Espanhola, sob o comando dos criollos, formaram-se Juntas Governativas, que a princípio foram contrários a usurpação do trono espanhol. No segundo momento, entretanto, passaram a questionar a continuidade das extruturas de exploração colonial. 205

5 Para alguns historiadores, por volta do início do século XIX, a dominação espanhola já dava sinais de fragilidade e dissolução, pois as colônias se encontravam isoladas do governo metropolitano em razão da desorganização política provocada pelo expansionismo napoleônico. Por outro lado, os cabildos (órgão de poder local) adotavam medidas cada vez mais autonomistas e atendiam as aspirações dos criollos. A Independência no México e na América Central O processo de emancipação da América de colonização espanhola pode ser estudado em dois períodos: 1. Entre 1810 e 1816: marcado por grande truculência. Os movimentos emancipacionistas foram fortemente reprimidos após o restabelecimento do trono espanhol, em Entre 1817 e 1824: nesse período houve a organização dos movimentos coloniais e os revolucionários foram auxiliados pela Inglaterra. As primeiras atitudes de implantar a independência foram desencadeadas no Vice-Reino da Nova Espanha (México), no Vice-Reino do Rio da Prata (Argentina, Uruguai e Paraguai) e na Capitania Geral da Venezuela. Os principais líderes dos movimentos emancipacionistas foram: padre Hidalgo, Morellos, Bolívar, Miranda, San Martín, Sucre e O Higgins. As primeiras movimentações em favor da independência ocorreram no México, em O padre Hidalgo organizou a resistência que teve a participação de índios, brancos e mestiços. Hidalgo foi morto em Outro padre, Morellos, tentou organizar a população em combate à Coroa espanhola, chegando a escrever um manifesto que provavelmente seria a primeira Constituição. Porém, também acabou sendo perseguido e fuzilado. Para alguns historiadores, o caminho da libertação mexicana apresentou algumas particularidades. Entre elas, a grande participação de populares e a defesa de propostas radicais, como a libertação dos escravos e devolução das terras CRONOLOGIA DOS PAÍSES INDEPENDENTES indígenas. Após uma longa fase luta, o México alcança sua independência em 1821, sob o comando do general criollo Itúrbide. O general se autoproclamou imperador mexicano, mas foi destituído pelos republicanos em Com a queda de Itúrbide, a América Central separou-se do México. Surgiram, dessa forma, as Províncias Unidas da América (Guatemala, El Salvador, Nicarágua, Honduras e Costa Rica) que alcançariam sua independência em A Independência das Antilhas Em 1791, foi iniciado o processo de inde-pendência começou na ilha de Santo Domingo (ex-hispaniola, atual Haiti). A participação dos negros, maioria escravos (certa de 80%), na luta de libertação de São Domingos foi ampla. Nesse mesmo ano, uma manifestação de escravos massacrou parcela da população branca. 206

6 Diante da situação tensa, o governo espanhol enviou tropas para conter o levante. Sob a liderança do ex-escravo François Dominique Toussaint (Louverture), a população local enfrentou-as e resistiu-as bravamente. Teve início, desse modo, a luta pela independência. No final, a vitória foi dos colonos que decretaram o fim da escravidão e o estabelecimento de um governo constitucional. Porém, em 1802, o exército napoleônico invadiu a ilha antilhana e prendeu Louverture. Em 1820, surgiram novos grupos de resistência. Nesse mesmo ano, após exigir uma pesada indenização, a França reconheceu a emancipação de São Domingos. Em 1845, houve duas divisões: a parte oriental proclamou sua independência, dando origem a República Dominicana; enquanto que a ocidental formou o Haiti, cujo processo de independência foi analisado com grande preocupação pelos europeus, pois ficaram temerosos que houvesse a multiplicação desse caso em outras regiões. A revolução no Haiti, provocou grande pânico entre as elites proprietárias de escravos da América no decorrer do século XIX. A independência na América do Sul Os movimentos de independência na América do Sul assumiu um caráter mais radical sob a liderança de Sucre, San Martín e Simón Bolívar. San Martín comandou um exército revolucionário que contribuiu para que a Argentina (1816) e o Chile (1818) alcançassem sua independência. Já Bolívar e Sucre, com o auxílio de tropas popular-nacionalistas, libertaram a Colômbia (1819), a Venezuela (1821), Equador(1822) e Bolívia (1825). Martín e Bolívar se encontraram no Peru, em 1822, com o propósito de lutar pela libertação dessa região, que veio a ser concretizada em Por questões político-ideológicas, Martín afastou-se de Bolívar. Representação de Paolo Fumagalli da praça principal de Buenos Aires, com monumento em homenagem à emancipação da Argentina, século XIX. No período de 15 anos, entre 1810 e 1825, o Império Hispânico foi extremamente reduzido, restando, apenas, ao domínio espanhol Cuba e Porto Rico. É importante destacar, o apoio que a Inglaterra forneceu aos revolucionários. Sobre isso o historiador J. B Trend comentou: A Grã-Bretanha queria, na realidade, o direito de comércio, e o governo britânico estava alerta a qualquer ato de qualquer outra potência europeia que pudesse interferir nos seus privilégios comerciais. O domínio britânico dos mares era absoluto. Nenhuma frota poderia mover-se contra a América Latina, a menos que a Grã-Bretanha o permitisse, e, na realidade, só com a ajuda ou convivência da Marinha britânica a Espanha poderia restabelecer seu império. Bolívar reconheceu, agradecido, esse fato, numa carta de 1823: Somente a Inglaterra, senhora dos mares, nos pode proteger contra as forças unidas da reação europeia. Os estadistas britânicos eram levados, naturalmente, pelas razões de interesse nacional, que em último caso são o fator determinante da política de todas as nações. TREND, J.B. Bolívar e a Independência da América Espanhola. Rio de Janeiro: Zahar. p

7 O grande sonho de Bolívar Nascido em Caracas, de ascendência aristocrática, Simón Bolívar teve uma formação intelectual influenciada pelas idéias liberais e por sua vivência na Europa. Defensor do projeto republicano, Bolívar foi bastante atuante no processo de independência das colônias hispânicas. Ele entrou em discordância com San Martin, pois não era favorável da ideia deste, que consistia em chamar governantes europeus para administrar as nações recém-formadas. Bolívar era mais radical, em razão de que desejava formar uma federação com governos republicanos, sob o comando de uma só pessoa. Bolívar desenvolveu uma ousada tentativa de manter a unidade política da América espanhola. Entretanto, o Congresso do Panamá (1826), que pretendia discutir o sonho bolivariano foi frustrado. Participaram do congresso, apenas, representantes da Colômbia, América Central, México e Peru. De acordo com Bolívar, a unidade pretendida deveria ser: Uma liga verdadeiramente americana, não formada apenas dentro dos princípios de uma aliança (...) ofensiva e defensiva. Deve ser mais rigorosa que a liga formada recentemente na Europa contra as liberdades populares (a chamada Santa Aliança entre Áustria, Rússia e Prússia). Nossa sociedade deve ser de nações irmãs, unidas, fortes, e capazes de suportar a agressão de potências externas. TREND, J. B. Bolívar e a Independência da América Espanhola. Rio de Janeiro: Zahar. p Segundo alguns historiadores, a fragmentação geopolítica da América espanhola, ocorrida após o processo emancipatório ocorreu pelos seguintes fatores: distâncias geográficas entre os vários núcleos coloniais; surgimento de diversas lideranças político-militares; as peculiaridades culturais; as medidas empreendidas pela Inglaterra, que não tinha qualquer interesse na consolidação de gigantescas nações; as divergências e as brigas pelo poder entre as oligarquias latifundiárias. Com o fracasso do bolivarianismo, naquele momento, a história das novas nações latinoamericanas durante do século XIX foi marcada pela hegemonia da aristocracia criolla e pela tutela internacional do capital inglês. Simultaneamente, firmou-se o fenômeno político-social, conhecido como caudilhismo (grande latifundiários que se tornaram chefes políticos e que tinham a fidelidade política de seus seguidores). Além disso, houve uma submissão às imposições estabelecidas pelos Estados Unidos, através da Doutrina Monroe América para os Americanos. Diante disso, a independência política não representou para as ex-colônias espanholas plena autonomia e desenvolvimento econômico. Os novos países latino-americanos permaneceram exportando matérias-primas e produtos agrícolas e comprando produtos industrializados. Apesar de contar com a participação de camadas populares e adotar o regime republicano, os dirigentes dos recém-estados excluíram a maior parte da população das decisões políticas. As elites agrárias assumiram o poder no decorrer da história da América Central e América do Sul. Visando atender seus interesses, os governos oligárquicos usaram métodos e mecanismos abusivos. O desastroso passado colonial, somado aos problemas internos após a emancipação e os interesses político-econômicos dos estrangeiros, impôs aos países da América Latina um processo de desenvolvimento periférico e subordinado ao capital internacional. Os países latino-americanos ficaram distantes dos benefícios gerados pelas inovações industriais, o que proporcionou o subdesenvolvimento. A modernização da América Latina foi atrasada substancialmente, ocorrendo só partir da segunda metade do século XX e início do XXI. Logo, muitos problemas sociais, políticos e econômicos permanecem até os dias atuais. Os futuros dirigentes latino-americanos têm grandes desafios a serem enfrentados nas veias abertas da América Latina. 208

8 TEXTO COMPLEMENTAR A Guerra Civil na América Hispânica Às costas da América Espanhola chegavam as alternativas da guerra nacional espanhola e as discussões reveladoras das Cortes de Cádiz. Ao mesmo tempo, as tropas espanholas no Novo Mundo, divididas interiormente entre servis e liberais, exteriormente eram a expressão do império espanhol e reprimiam onde podiam as tentativas crioulas de reassumir a soberania. Além disso, brotavam na América os interesses regionais privilegiados das classes crioulas, exportadoras e latifundiárias, que geralmente, em relação ao Império britânico, só pensavam em romper com a Espanha para poderem enriquecer à vontade. Contudo, um punhado de patriotas encabeçava em toda parte a ideia nacional hispano-americana e começava a levantar exércitos e a propagar a revolução. (...) A Revolução hispano-americana irrompe como consequência direta da invasão napoleônica. Entretanto, uma longa gestação a tinha precedido, na história da Espanha e das Índias. A ruína irresistível do Império espanhol se baseava na impotência de sua burguesia em varrer as instituições arcaicas da sociedade espanhola, conjurar os particularismos feudais e regionais, estabelecer o regime capitalista na península e em seus domínios ultramarinos, além de situar a Espanha ao nível que os tempos modernos exigiam. (...) O fracasso da revolução espanhola abre a etapa das guerras da independência da América, A guerra civil se traslada a este continente, onde combatem espanhóis contra espanhóis e crioullos contra crioulos. (...) Esta guerra perseguia um duplo objetivo: impedir que a América Hispânica recaísse sob o jugo absolutista e conservar a unidade política do sistema de vice-reino através de uma confederação dos novos grandes Estados. Aquele que fornece a formulação mais categórica, razoável e definida dessa última posição é de Simon Bolívar. Seu formidável programa parece num certo momento próximo de realizar-se. Porém ele rapidamente se dilui e a morte do libertador simboliza o fracasso de manter a unidade na independência. RAMOS, Jorge Abelardo. A Guerra Civil na América. In:PINSKI, Jaime (org.). História da América através de textos. São Paulo: Contexto, p Analisando o texto 1. O texto acima apresentou uma explicação sobre as causas dos movimentos de independência ocorridos na América espanhola. Quais os principais aspectos analisados pelo o autor? Comente-os. 209

9 FAZENDO HISTÓRIA 1. Leia atentamente o discurso datado de 1815, do libertador Simon Bolívar. Façamos com que o amor ligue com o laço universal os filhos do hemisfério de Colombo e que o ódio, a vingança e a guerra se afastem de nosso seio e sejam levados às fronteiras para serem empregado contra quem é justo usá-los, isto é, contra os tiranos (...). A filosofia do século, a política inglesa, a ambição da França e a estupidez da Espanha influíram bastante na América. Após a leitura do texto, identifique os fatores externos que colaboraram para o desenvolvimento de independência nas colônias hispânicas. 2. (UERJ) Em fevereiro de 2004, o Haiti foi manchete de jornais e revistas, em função da saída de seu primeiro presidente eleito de forma direta, Jean-Bertrand Aristide, frente à crescente oposição interna. A história de lutas no Haiti começou, no entanto, no final do século XVIII, quando ocorreram os primeiros movimentos de resistência à dominação francesa. Somente em 1804, após mais de dez anos de conflitos, essa colônia conquistou sua independência, passando a se chamar Haiti. a) Identifique o episódio da conjuntura internacional que influenciou, em agosto de 1791, no Haiti, o levante contra a dominação dos franceses a dominação dos franceses e justifique sua resposta. b) Aponte a característica que distinguiu o processo de independência do Haiti do das outras colônias americanas e um reflexo dessa característica sobre as elites brasileiras da primeira metade do século. 3. É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o Novo Mundo uma única nação em que todas as partes sejam unidas entre si e em conjunto por um mesmo elo. A origem é comum, assim, como a língua, os costumes e a religião, por conseguinte, deveria ter um só governo que confederasse os diversos Estados que hão de se formar; mas não é possível porque climas distintos, diversidade de situações, interesses opostos, a dessemelhança de caracteres dividem a América. O texto acima foi escrito por Simón Bolívar. O grande sonho dele era que houvesse uma unidade continental americana. Após a leitura, identifique os fatores favoráveis a concretização do pan-americanismo. Comente-os. 4. Há alguma relação entre a fundação da república negra do Haiti e intensificação da repressão aos escravos e negros livres em toda a América? Por quê? Justifique. 210

10 5. (UFGO) A história do México é do homem que procura a sua filiação, a sua origem. Sucessivamente afrancesado, hispanista, indigenista, atravessa sua história como um cometa de jade, que de vez em quando relampagueia. Na sua excêntrica carreira, o que persegue? Corre atrás da sua catástrofe: quer voltar a ser sol, voltar ao centro da vida onde um dia na conquista ou na independência- foi desligado. O texto acima foi retirado do livro O labirinto da Solidão, de Octávio Paz. O autor define um campo de tensão social e cultural própria do mundo mexicano, mas que responde a um sentimento presente em toda a América Latina. A partir do exposto, comente por que se pode refletir sobre a Conquista ou a Independência, com base na ideia de catástrofe. 6. Leia trechos do projeto de Constituição elaborado pelo padre José Maria Morellos: 1º - Que a América é livre e independente da Espanha e de toda outra Nação, Governo ou Monarquia, e que assim se sancione, dando ao mundo as razões. 2º - Que a religião católica seja a única, sem tolerância de outra. 3º - Que todos seus ministros se sustentem de todos os dízimos primícias e apenas disso, e que o povo não tenha de pagar mais obtenções que as de sua devoção e oferenda. (...) 5º - A soberania dinama diretamente o Povo, que só quer depositá-la em seus representantes, dividindo os poderes dela em Legislativo, Executivo e Judiciário, elegendo as Províncias seus vocais e estes aos demais que devem ser indivíduos sábios e de probidade. 7º - Que os vocais funcionarão por quatro anos, revezando-se, saindo os mais antigso ara que ocupem o lugar os eleitos, (...) 9º - Que os empregos os obtenham somente os americanos. (...) 15º - Que a escravidão se prescreva para sempre, o mesmo para distinção de castas, permanecendo todos iguais (...). BELLOTO, Manuel Lelo; CORRÊA, Ana Maria M. A América Latina de colonização espanhola. São Paulo: Hucitec/Edusp. p a) Identifique nesse projeto os princípios iluministas. b) Há alguma contradição no projeto de Constituição escrito por Morellos? Por quê? Justifique. 7. No século XIX, o ideal de Bolívar de que as novas nações livres na América se unissem e formassem um só país não se realizou. Atualmente, os países da América que Bolívar, junto com outros revolucionários, ajudaram a se libertarem formam o bloco econômico Pacto Andino. Pesquise na internet, na biblioteca, em revistas e jornais mais informações sobre esse bloco econômico. Em seguida faça possíveis relações com o projeto pan-americanismo de Bolívar. 211

11 QUESTÕES DE VESTIBULARES 1. (FUVEST-SP) Neste território não poderá haver escravos. A servidão foi abolida para sempre. Todos os homens nascem, vivem e morrem livres (...). Todos os homens, qualquer que seja sua cor, pode ser admitido em qualquer emprego. Artigos 3 e 4 da Constituição do Haiti, assinada por Toussaint L Ouverture, Lendo o texto acima e associando-o ao processo de independência das Américas espanhola e francesa, é possível concluir que: a) Como o Haiti, em todos os demais movimentos houve uma preocupação dominante as aspirações populares. b) A independência do Haiti foi um caso especial nas Américas, pois foi liderada por negros e mulatos. c) Na mesma década da independência do Haiti. As demais colônias do Caribe alcançaram a libertação. d) o movimento de independência do Haiti foi inspirado pelo modelo dos Estados Unidos. e) A independência do Haiti foi concebida por Napoleão Bonaparte, com base nos princípios liberais. 2. (UFG) No processo de independência política das colônias hispanoamericanas, no início do século XIX, verificou-se o agravamento de uma tensão entre a Coroa Espanhola e a elite criolla, que não está circunscrita ao processo revolucionário. Essa tensão consiste: a) na fragilidade da Coroa Espanhola diante das reivindicações dos nativos do novo continente. b) na desigualdade da distribuição do poder e da riqueza coloniais. c) na tendência da elite criolla em negar suas raízes culturais europeias. d) no impedimento régio às atividades comerciais dos criollos. e) na disputa de ambos com a Igreja pela hegemonia das ações coloniais. 3. (UFRGS) A partir da segunda metade do século XVIII, o chamado antigo sistema colonial, baseado nas práticas e nos princípios mercantilistas, enfrentou uma profunda crise. Desta crise resultou um conjunto de movimentos de independência nas áreas coloniais da América Latina. Considere os seguintes elementos. I. A Revolução Industrial na Inglaterra. II. A luta pela liberdade de comércio e pela autonomia. III. O desenvolvimento socioeconômico das colônias. IV. A influência das ideias iluministas. V. A política napoleônica. VI. A rivalidade entre a elite local e os representantes da elite metropolitana. Quais dentre eles contribuíram para a emancipação das colônias e rompimento do pacto colonial? a) Apenas I e II. b) Apenas I e IV. c) Apenas I, III e V. d) Apenas II, IV e VI. e) I, II, III, IV, V e VI. 4. (UFF) Ao final das guerras de independência na América Espanhola, o clima de instabilidade política alastrou-se por toda parte, multiplicando-se as lutas de facções e a sucessão de governos frágeis em quase todos os territórios hispano-americanos. Assinale a opção que explica melhor a instabilidade política vigente na América Espanhola na primeira metade do século XIX. a) Nesse período não foi possível a formação de blocos de poder hegemônicos que viabilizassem estruturas estatais sólidas nos países resultantes do esfacelamento do império hispano-americano. Isto favoreceu o poder pulverizado e efêmero de vários caudilhos. 212

12 b) As economias hispano-americanas estvam totalmente destruídas, rompendo-se, por conseguinte, o comércio com a Europa, outrora vigoroso, e a possibilidade de alianças políticas no interior das classes dominantes. c) A manutenção das heranças políticas coloniais, sobretudo a estrutura dos Vice- Reinados, favoreceu o caudilhismo e retratou a formação dos Estados Nacionais. d) A opção pelo regime republicano, ao invés do monárquico, é a chave para se compreender não só a instabilidade política das jovens nações hispano-americanas, mas também a fragmentação territorial e a descentralização dos regimes nelas instauradas. e) A instabilidade política hispano-americana deveu-se, basicamente, à multiplicação de regimes militares, a exemplo do pan-americanismo bolivariano, herança do pósindependência que marcaria a tradição política do continente. 5. (UFJF) Diferentemente daqueles que dirigiram o processo de emancipação das 13 colônias da América do Norte, que se orgulhavam de seu passado colonial, a elite crioulla latinoamericana, que dirigiu o movimento nas colônias espanholas, tinha um sentimento de repúdio e ressentimento em relação aos três séculos de presença metropolitana em seus territórios. Tal sentimento da elite crioulla latino-americana pode ser explicado pelos fatores abaixo, exceto: a) A voracidade da Espanha pelas riquezas produzidas nas colônias enquanto forma de compensar suas próprias fragilidades no que refere ao desenvolvimento de manufaturas e atividades agrícolas. b) A rigidez, complexidade e ineficiência que haviam caracterizado a estrutura políticoadministrativa dos vice-reinados e capitanias-gerais da América espanhola, dificultando o desenvolvimento econômico das colônias. c) A forte estratificação social e étnica ainda inexistente quando surgiram as condições para a autonomia política, impossibilitando uma aliança entre a elite crioula e a massa indígena, mestiça e negra. d) A exclusão da elite crioula da administração, bem como do comércio colonial, considerados atividades exclusivas dos chapetones (espanhóis nascidos na Espanha). e) A exclusão dos índios e negros das revoltas ocorridas contra a dominação espanhola durante o período colonial (Comuncros, Tupac Amaru). 6. (UFMG) Leia o texto. A hegemonia da apóia, após o processo de independência dos países latino-americanos, sobre o predomínio comercial, sobre a força naval e sobre os tratados internacionais. Entre os motivos da sua força está também a utilização muito discreta; a potência hegemônica, com seu peso político, salvaguarda, sobretudo, os laços comerciais e não pretende intervir mais profundamente na economia da América Latina, arriscando amplamente. Coloca objetivos políticos adequados à situação. DONGHI, Tulio Halperin. História da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra p.93. Todas as alternativas contêm objetivos políticos da Inglaterra conforme a situação apresentada no texto, exceto: a) A Gr-Bretanha procurou explorar a situação latino-americano com o reconhecimento imediato da independência dos novos Estados e a assinatura de tratados de amizade, comércio e navegação. b) A Inglaterra buscou, sistematicamente, respeitar tanto a manutenção da fragmentação política, resultado das guerras de independência, quanto as tentativas de integração do território. c) A Inglaterra evitou obter um domínio direto da região, o qual implicaria despesas administravas e a comprometeria nas lutas de facções locais. d) A política britânica, para os países americanos recém-independentes, baseava-se na política de seus agentes comerciais e, muito raramente, em ingerências diplomáticas. e) As elites latino-americanas buscaram, com insistência, soluções de conciliação com a Inglaterra, procurando manter os vínculos que as ligavam à nação hegemônica. 7. (UFRGS) A ocupação napoleônica na Espanha criou condições propícias aos movimentos de libertação ocorridos na América espanhola. Em relação a esses processos de emancipação, assinale a alternativa correta. a) Graças à fraqueza temporária da Espanha, as emancipações políticas ocorreram de forma pacífica, mediante negociações diplomáticas. b) As elites da América espanhola desejavam a emancipação para estabelecer monopólios mercantis, pois a Espanha praticava o livre comércio em suas colônias. 213

13 c) Influenciada pelos princípios franceses dos Direitos Universais, a aristocracia "criolla" pretendia, com o processo de independência, promover mudanças estruturais, instaurando regimes democráticos e estendendo o voto ao conjunto da sociedade. d) Os processos de independência da América espanhola foram incentivados pela Independência americana, pela Revolução Francesa e pelo pensamento do Iluminismo. e) O latifúndio e a escravidão foram abolidos, pois foram considerados prejudiciais à modernização econômica do continente latino-americano. 8. (UFMS) Leia as afirmações sobre o processo de emancipação política da América Latina. I. A independência brasileira singularizou-se pelo fato de ter sido feita por um português, enquanto na América espanhola apareceram líderes locais. II. O território fragmentou-se em vários países na parte espanhola, onde a república predominou, mas a unidade territorial foi mantida no Brasil, que adotou a monarquia. III. As camadas populares conduziram esse processo na América espanhola, já no Brasil foi a elite agrária, mantendo-se a dependência econômica. Estão corretas as afirmações a) I, II e III. b) apenas II. c) apenas I e II. d) apenas I e III. e) apenas II e III. 9. (UNESP) Bolívar, durante os anos de luta pela independência, deixara escritos cantos de louvor à liberdade e prognosticava um porvir que faria da América um exemplo para o mundo. Quinze anos depois, morria doente, desiludido e só. Poucos dias antes de sua morte, escreveu uma carta (...) em que afirmava que nem mesmo os espanhóis desejariam reconquistar a América, tal o caos instalado (...). Nosso destino, dizia ele, era ser governado por pequenos tiranos. (Maria Lígia Coelho Prado, América Latina no século XIX.) As afirmações de Bolívar: a) expressam opiniões pessoais de um líder político favorável ao estabelecimento de governos anti-imperialistas. b) revelam que o peso da herança do colonialismo era maior do que supunham os heróis da independência. c) foram negadas pela experiência histórica concreta da América Latina ao longo do século XIX. d) indicam o descontentamento da elite agrária, prejudicada pela adoção de princípios liberais. e) aplicam-se somente aos países do Caribe, que não conseguiram atingir estabilidade após a independência. 10. (UERJ) Com o termo Caudilhismo nos referimos ao regime imperante na maior parte dos países da América espanhola, no período que vai dos primeiros anos da consolidação definitiva da Independência, em torno de 1820, até 1860, quando se concretizaram as aspirações de unificação nacional. (BOBBIO, Norberto. Dicionário de Política. Brasília: Editora UnB, 1986.) Levando-se em consideração o período citado por Bobbio, o Caudilhismo é caracterizado, quase sempre, por: a) centralizar o poder nas mãos das elites criollas e utilizar-se do paternalismo. b) disputar o poder local e defender as estruturas socioeconômicas tradicionais. c) incentivar o desenvolvimento de manufaturas e defender uma maior mobilidade social. d) possuir lideranças originárias de grupos étnicos discriminados e apoiar a rebelião popular. 11. Nos últimos anos, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, adotou um discurso que resgata a figura do Libertador Simon Bolívar, denominando o processo de transformações impostas ao país como a "Revolução Bolivariana". No âmbito da política externa na América Latina, Hugo Chávez pretende estar trilhando o bolivarismo ao: a) pregar a união panamericana contra os interesses imperialistas dos Estados Unidos e da Europa, projetando-se como um líder continental. b) reivindicar a devolução do Panamá para a Venezuela, a quem pertencia antes da construção do Canal pelos Estados Unidos, no início do século XX. 214

14 c) propor a criação de um exército continental que busque a libertação dos povos americanos do jugo das elites ligadas ao capital estrangeiro. d) defender a formação de um Estado centralizado no continente, eliminando os Estados Nacionais e o nacionalismo do continente. e) incentivar a formação de um bloco continental que tenha por base o Mercosul, em oposição ao NAFTA, contrário aos interesses latino-americanos. 12. (CESGRANRIO-RJ) A implantação definitiva do capitalismo na esteira da Revolução Industrial forçou o aparecimento de mudanças em todas as esferas produtivas e espalhouse por todo o mercado mundial, inclusive nas áreas coloniais. Nesse sentido, as relações entre os processos de independência latino-americanas e a nova ordem não podem ser explicadas pela seguinte afirmação: a) O rompimento dos laços coloniais representaria o surgimento de um mercado consumidor necessário ao desenvolvimento industrial europeu. b) A manutenção dos estatutos coloniais era um obstáculo à nova ordem econômica mundial. c) A manutenção do escravismo colonial tornou-se um obstáculo à rápida expansão das relações capitalistas de produção, nas áreas coloniais. d) A existência de capacidade instalada nas regiões coloniais permitiria uma rápida industrialização, logo após a efetivação da independência política. e) O surgimento de uma nova divisão internacional do trabalho transformou as antigas regiões coloniais em fornecedores de produtos primários e importadoras de manufaturados. 13. (UNIFESP) Octávio Paz, escritor mexicano, assim se referiu à participação de índios e mestiços no movimento de Independência do México: A guerra se iniciou realmente como um protesto contra os abusos da metrópole e da alta burocracia espanhola, mas também, e sobretudo, contra os grandes latifundiários nativos. Não foi a rebelião da aristocracia contra a metrópole, mas sim a do povo contra a primeira. Daí que os revolucionários tenham concedido maior importância a determinadas reformas sociais que à independência própria-mente dita: Hidalgo decreta a abolição da escravatura; Morelos a divisão dos latifúndios. A guerra de Independência foi uma guerra de classes e não se compreenderá bem o seu caráter se ignorarmos que, diferente do que ocorreu na América do Sul, foi uma revolução agrária em gestação. (O labirinto da solidão.) Segundo o autor, a luta pela Independência do México: a) contou com o apoio dos proprietários rurais, embora eles considerassem desnecessária a questão da ruptura com a Espanha. b) opôs-se aos ideais políticos do Iluminismo europeu, dividindo o país em regiões politicamente independentes. c) recebeu a solidariedade de movimentos revolucionários europeus, dado o seu caráter de guerra popular. d) enfraqueceu o Estado Nacional, favorecendo a anexação de territórios mexicanos pelos Estados Unidos da América. e) Contribuiu para a formação de uma sociedade marcada pela distribuição ponderada das riquezas e eliminação das disparidades sociais. 14. (PUC-RJ) Assinale a opção correta a respeito das lutas de independência no Haiti e nas Treze Colônias Inglesas. a) Ambas promoveram a instalação de governos republicanos e a imediata abolição do trabalho escravo. b) O ideal federalista confirmou a implantação do regime republicano no Haiti e nos EUA no momento imediatamente posterior à independência. c) As pressões dos grandes proprietários de terras, tanto no Haiti quanto nas Treze Colônias Inglesas, resultaram na manutenção do trabalhador escravo. d) Diferentemente do que ocorreu nas Treze Colônias, as lutas de independência no Haiti estiveram associadas a uma série de rebeliões escravas que conduziram à abolição da escravidão. e) Tanto no Haiti quanto nas Treze Colônias Inglesas, facções da burguesia comercial, na defesa de seus monopólios junto às antigas metrópoles, tentaram impedir a proclamação da independência política. 215

15 OLHARES HISTÓRICOS Livros As guerras de independência da América Latina. TEIXEIRA, Francisco M. P. São Paulo: Ática, A independência dos países da América Latina. BARBOSA, Alexandre de F. São Paulo: Saraiva, Cinema Diários de Motocicleta Direção de Walter Salles. EUA, min. A viagem do jovem Che Guevara pela América do Sul, antes de se tornar um dos ícones da Revolução Cubana. Sites Página da Associação Nacional de Pesquisadores de História Latino-Americana e Caribenha. Dá acesso a resumos de pesquisas e à revista eletrônica dos membros da associação, além de outras páginas sobre História da América Latina. Traz informações sobre os programas realizados pelo Memorial da América Latina em São Paulo, publicações e links para dados geográficos e econômicos dos países latinoamericanos. 216

16 As reformas pombalinas e as contestações contra o governo metropolitano As transformações políticas e econômicas estabelecidas na Europa contribuíram fortemente para o desencadeamento da crise no Antigo Regime, o qual era fundamentado na exploração colonial. A relação entre o Brasil e Portugal começou a apresentar sinais de saturação a partir da decadência da economia mineradora, da subordinação crescente à Inglaterra e os precários meios de produção agrícola e manufatureira. A consolidação do capital industrial e a propagação dos ideais iluministas no século XVIII tornaram-se insustentável a permanência do modelo econômico mercantilista. Essas modificações desgastam intensamente o pacto colonial. Sobre isso, o historiador Caio Prado Júnior comentou: A indústria capitalista toma logo tamanho vulto que ofusca o capitalismo comercial e assume cada vez mais o domínio da economia europeia. Resultará daí o declínio do antigo sistema colonial representado pelo pacto que é uma expressão perfeita do capitalismo comercial. O interesse do comércio no pacto é óbvio, pois o fim deste não é senão reservar para a metrópole, e portanto a seus comerciantes, o privilégio das transações coloniais em prejuízo dos concorrentes estrangeiros. E por isso o pacto se mantém enquanto o capital comercial domina. Mas para o industrial, sem interesse direto no comércio, e cujo único objetivo é colocar seus produtos, a situação criada pelo pacto é desfavorável. O monopólio comercial, de que não participa porque não é comercial, não lhe traz benefício algum; e pelo contrário, restringindo as relações mercantis, efeito necessário de qualquer monopólio, dificulta seu acesso aos mercados que é tudo quanto o interessa. PRADO JÚNIOR, Caio. História Econômica do Brasil. 26 ed. São Paulo: Brasiliense, p As reformas pombalinas Os anos que antecederam à independência do Brasil foram marcados por várias mudanças nas configurações econômicas e sociais em boa parte das regiões da colônia portuguesa. Uma das conjunturas políticas que impulsionou essas modificações foi o governo de Sebastião José de Carvalho e Melo( ), o mais importante ministro do rei D. José I. Conhecido como Marquês de Pombal (título obtido em 1770), implementou reformas que foram decisivas e consideradas, por muitos historiadores, como modernizadoras. Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal de L. M van Loo e C. J. Vernet, No primeito plano dessa tela, vemos Pombal em meio a projetos para reconstruir Lisboa, destruída por um terremoto em

17 No cargo de ministro de Estado dos Negócios da Marinha e dos Domínios Ultramarinos, Pombal aumentou seu prestígio diante do rei e de setores da burguesia após um terrível terremoto que atingiu Lisboa em O abalo sísmico destruiu casas, igrejas e prédios públicos. Aproximadamente 10 mil pessoas morreram nessa tragédia, e outras milhares ficaram desalojadas. Diante dessa catástrofe, Pombal convenceu o rei que seria mais interessante reconstruir Lisboa, em vez de transferir a capital para a cidade de Coimbra, o que era surgerido por muitos na época. Desde então, Pombal passou a ser o verdadeiro governante de Portugal. Em meados do século XVIII, a situação econômica da coroa lusitana era insatisfatória. Portugal contava com atividades agrícolas frágeis e dependia, essencialmente, dos lucros oriundos das colônias. As reformas realizadas por Pombal visavam melhorar essa situação, tornando a economia e a máquina administrativa mais modernas e eficientes. As reformas pretendiam: dinamizar o comércio com outros países, aperfeiçoar as manufaturas, ter maior controle das colônias, melhorar a receita tributária e reestruturar os setores administrativos. Pombal criou uma série de medidas com o objetivo de recuperar as finanças portuguesa. O fundamento da era pombalina foi o controle do Estado sobre a economia, através da criação de taxa, monopólios e subsídios. Essas práticas mercantilistas foram utilizadas por Pombal para fortalecer os grandes comerciantes portugueses ante a concorrência estrangeira, além de combater os contrabandos, que obtinham lucros exorbitantes, pois não pagavam impostos ao reino. O governo pombalino deve ser compreendido sob os aspectos do exercício do despotismo esclarecido, uma vez que suas ações fortaleceu as bases políticas do absolutismo e a economia mercantilista, ao mesmo tempo também inseriu medidas ilustradas, como a expulsão dos jesuítas dos territórios portugueses, a reforma no conjunto do sistema educacional e reorganização das instituições de ensino estatal. Pombal também criou as companhias de comércio do Grão-Pará (1755) e de Pernambuco (1759); extinguiu o regime de capitanias hereditárias(1759); transfereiu a capital de Salvador para o Rio de Janeiro; incentivou o densevolvimento e incorporação da região amazônica à economia colonial; instalações de manufaturas; extinção da escravização indígena e elevação do Estado do Brasil à categoria de Vice-Reinado. Com a morte de D. José I, em 1777, Pombal deixou o governo. Um extenso movimento de oposição se instaurou contra a sua administração no começo da gestão de D. Maria I. Assim que assumiu, ela anulou algumas medidas implementadas pelo antigo ministro, como a criação das companhias de comércio. Todavia, a política de centralização do poder e arrecadação tributária permaneceram. Tensões na América portuguesa Os choques de interesses entre os metropolitanos e os colonos tornaram-se evidentes a partir da segunda metade do século XVIII. Esse processo acompanhou os movimentos emancipatórios em outras regiões da América inglesa e hispânica. No Brasil, as primeiras conjurações visando a ruptura com a Corte portuguesa vão ocorrer por intermédio da Inconfidência Mineira (1789) e a Conjuração baiana (1798). De acordo com o historiador, Raymundo Faoro, em seu livro Os Donos do Poder, observou: No Brasil, antes e depois da Revolução Francesa, lavrou-se uma inquietação revolucionária conjugada a um dado novo: a independência da Colônia, no momento em que se exauria o pacto colonial. No século XVIII, fermentam timidamente, sem a ação aberta, as conjurações de Minas no final dos anos 80, a conjuração do Rio de Janeiro (1794) e a Inconfidência Baiana (1798). FAORO, Raymundo. Os Donos do poder: Formação do Patronato Político Brasileiro. 2 ed. Porto Alegre: Globo. v.1. p.225. Algumas situações particulares e momentâneas internas também foram importantes para impulsionar a eclosão dos movimentos. No caso da Capitania de Minas Gerais, a crise nas atividades mineradoras conjugada com o surgimento de um grupo intelectual comprometido com as concepções liberais foram os fatores importantes para acelerar a formação de movimentos emancipatórios. 218

18 Em relação a Bahia, a decadência da agromanufaura açucareira, a perca e prestígio político devido a transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro (1763) e difusão das idéias liberais contribuíram para o aparecimento dos movimentos. Buscando reverter a crise conjuntural do sistema colonial, Portugal adotou aplicar no Brasil, de maneira mais rígida, os princípios mercantilistas e monopolistas. Porém, a forte fiscalização da Coroa portuguesa aprofundou ainda mais a crise, uma vez que influenciados pelas idéias liberais foram revelados alguns movimentos que reivindicaram a separação e o rompimento com a metrópole. A Conjuração Mineira Triste Bahia! Oh quão semelhante Estás, e estou do nosso antigo estado! Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhando, Rica te vejo eu já, tu mi abundante. A ti tocou-se a máquina mercante, Que em tua larga barra tem entrado, A mi foi-me trocando, e tem trocado Tanto negócio, e tanto negociante. Deste e dá tanto açúcar excelente Pelas drogas inúteis, que abelhuda Simples aceitas di sagaz Brichote (comerciante). Oh se quiser Deus, que de repente Um dia amanhecerás tão sisuda Que fora de algodão o teu capote! Gregório de Matos Diversos grupos sociais participaram da Conjuração Mineira: poetas, intelectuais, religiosos, militares, pessoas de origem humilde (Tiradentes) e comerciantes. Os integrantes eram favoráveis à liberdade comercial, ao fim do monopólio, à livre produção e pregação da instauração de uma república. O suporte teórico desse movimento era intensamente elitista. Mesmo influenciados pela independência das Treze Colônias e as idéias iluministas, o movimento teve posições pouco avançadas do ponto de vista social. Por exemplo, condenava-se a escravidão, apenas moralmente, uma vez que muitos envolvidos eram proprietários de escravos. Além disso, até a elaboração de uma bandeira que representava o movimento evidencia o caráter elitista, pois a inscrição em latim Libertas quae será tamem foi fundamentada no poema épico, A Eneida, do escritor romano Virgílio. O início do movimento foi marcado para o dia da derrama, que consistia na cobrança de impostos atrasados sobre a produção de ouro e que deveria atingir no mínimo 100 arrobas ao ano. Em 1789, a Coroa portuguesa detectou que a quantidade de impostos atrasados alcançou a soma de 384 arrobas. Diante disso, vale considerar que muitos dos membros dos movimentos tinham muitas dívidas com o governo metropolitano. Os múltiplos interesses e decepções pessoais dos participantes, de certo modo, entraram em contradição com o projeto coletivo em geral. Até mesmo Tiradentes (oficial de baixa patente), deixou evidente sua frustração individual, durante aos interrogatórios a que foi submetido: O fato de ser alferes influiu para transformar-me em conspirador, levado a tanto que fui pelas injustiças que sofri, preterido sempre nas promoções a que tinha direito. Uni as minhas frustrações às do povo, que eram maiores, e foi assim que ideia de libertação tomou conta de mim. Depoimento de Tiradentes registrado no Autos da Devassa. 219

19 Às vésperas da derrama, Joaquim Silvério dos Reis, um dos conjurados, delatou o movimento às autoridades. Para reprimir a rebelião, suspendeu-se a derrama e os revoltosos foram presos, sendo em seguida transferidos para a capital da colônia, Rio de Janeiro. Os membros do movimento foram julgados por um tribunal especial vindo de Lisboa com as punições já estabelecidas: execução dos líderes da conjuração e extradição para demais condenados. Abriram-se vários inquéritos (conhecidos como devassa) para responsabilizar cada um. Alguns inconfidentes foram presos, outros exilados e teve outros que foram perdoados (os pertencentes às camadas sociais de poder aquisitivo). Leitura da Sentença de Tiradentes, Eduardo de Sá, Ela foi lida em 18 de abril de Tiradentes foi o único que não teve suspensão de pena de morte. Museu Histórico Naiconal, Rio de Janeiro. Esse quadro pintado à véspera do centenário da independência, resgata a imagem de Tiradentes como mártir. Segundo José Murilo de Carvalho, a República não possuía nenhuma fuga capaz de sintetizar e sustentar simbolicamente o novo regime. A proclamação fora o desfecho de um movimento de poucas raízes populares, praticamente um golpe militar, que precisava de legitimação. Era o momento de constituir um figura heróica capaz de congregar diferenças, de unificar a nação e conferir legitimidade popular ao novo regime. O perfil de herói que acabou prevalecendo foi o do mártir Tiradentes, tornado uma figura cívico-religiosa. (...) A associação do herói com Cristo faz parte deste processo, Ela já se fazia presente nos anos 60 do século XIX. O condenado que saiu da cadeia em solilóquios com o crucifixo, que havia perdoado a seu próprio carrasco, tinha seu momento máximo ao pé da forca. A figura do condenado ao enforcamento, com a corda no pescoço, tornou-se grande símbolo da redenção do país. A forma de representar este símbolo daí por diante vai torná-lo sempre nesta situação, ao pé do cadafalso, em uma cenografia que lembra inevitavelmente a imagem de Cristo ao pé da cruz. As comemorações do 21 de abril no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e em outros lugares do país ganham cada vez mais o caráter de procissões da Paixão ou do Senhor morto. LARA, Silvia Hunold. Tiradentes e a nação esquartejada. In: Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Pátria amada esquartejada. São Paulo: DPH, Tiradentes, uma dos mais pobres do movimento foi condenado, executado e esquartejado, em 21 de abril Apesar da relevância política de Tiradentes, torna-se necessário ter uma olha mais crítico quanto as suas ações, pois sua imagem foi mitificada e transformada em herói no contexto da consolidação da República brasileira, no final do século XIX. A imagem de Tiradentes foi apropriada pelos republicanos com o desejo de divulgar seus ideais, associandoos ao martírio de Tiradentes. 220

20 A conjuração baiana A Conjuração baiana ou Conjuração dos alfaiates foi um movimento de caráter separatista que eclodiu na Bahia, em Diferente da Inconfidência Mineira, esse movimento apresentou um forte aspecto social. Os rebeldes defendiam a proclamação da República e o fim da escravidão. A Conjuração Baiana contou com a participação de pessoas de origens socioeconômicas simples: escravos, pedreiros, sapateiros, bordadores, negros libertos, alfaiates, soldados, mulatos, brancos pobres, além da presença de alguns intelectuais. Alguns historiadores apontam que aproximadamente cinco mil pessoas contribuíram com o motim. Na época, Salvador possuía uma população de cerca de 60 mil habitantes. Vista da cidade de Salvador. Litografia de Rugendas, Desde a transferência da capital para o Rio de Janeiro, em 1763, a situação das camadas sociais mais baixas ficou mais complicada. O desemprego e a subida dos preços provocaram várias manifestações populares, com ataques à Câmara, uma vez que não conseguia controlar a carestia da carne e na resolução de outros problemas sociais. Generalizaram-se os saques aos mercados à procura de comida. O Pelourinho foi incendiado. Diante dessa situação, só a rebelião apresentava-se como alternativa para a grande massa de oprimidos e excluídos. Foi construído um cenário favorável a circulação do ideário revolucionário. O pensamento revolucionário francês, especialmente os associados aos jacobinos e aos sans-cullotes, de postura mais radical, popular e democrático influenciou bastante a Conjuração Baiana. A empolgação com a Revolução Francesa se expandiu intensamente em Salvador que, em 1796, recebeu a visita do comandante do navio francês, Antoine René Larcher, que havia aportado para fazer algumas reparações na embarcação. Na ocasião, o capitão aproveitou para divulgar as idéias iluministas e ações da Revolução entre os intelectuais e as autoridades locais. A população local acolheu essas informações. Retornando ao seu país, Larcher tentou convencer o governo do Diretório uma ocupação à Bahia, pois, segundo o comandante os franceses seriam bem recebidos devido à boa receptividade ao ideário revolucionário entre os baianos. Em 1797, foi criada a sociedade secreta os Cavaleiros da Luz que tinha como principal objetivo divulgar as idéias iluministas. Importante intelectuais como os professores Francisco Muniz Barreto e José da Silva Lisboa (Visconde de Cairu), o cirurgião Cipriano Barata, o padre Agostino, o proprietário de engenho Siqueira Bulcão, entre outros, reuniram-se para estudar e analisar as teorias de Rousseau e Voltaire. 221

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