A GEOGRAFIA DE PAUL VIDAL DE LABLACHE

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1 Costa, S.M.F. da 1 A GEOGRAFIA DE PAUL VIDAL DE LABLACHE! Para compreender a evolução do pensamento geográfico na França, e sua importância no desenvolvimento da Geografia, é preciso compreender o porquê de certos fenômenos espaciais, principalmente os fenômenos políticos e militares;! A França unifica-se precocemente, nos idos de, e o poder era centralizado, com a prática da monarquia absolutista;! A Revolução Francesa, em 1789, enterra definitivamente o poder dos senhores feudais e fortifica a ascensão da burguesia, a qual se solidifica no poder. Nesse processo, o pensamento burguês gerou propostas progressistas, instituindo uma tradição liberal no país;! Outro aspecto importante foi o caráter revolucionário do capitalismo na França, o qual ampliou a representação e o espaço da ação política;! Foi o berço do socialismo militante (jornadas de 1848 e a Comuna de Paris)! A França foi o país que demonstrou, de modo mais claro, as etapas de avanço, domínio e consolidação da sociedade burguesa. Porém, a via de realização desse processo deixou uma herança bastante distinta da encontrada na Alemanha, principalmente no aspecto ideológico. A Geografia foi uma das manifestações dessas diferenças!!!!!!!!!!! Em 1870, a França era governada pelo imperador Napoleão 3º, sobrinho de Napoleão Bonaparte. Além de exercer uma política imperialista estabelecendo colônias na Ásia e na

2 Costa, S.M.F. da 2 África, Napoleão 3º pretendia transformar a França na primeira potência do continente europeu. Suas ambições chocaram-se com as do primeiro ministro da Prússia, Otto von Bismarck, que realizou a primeira unificação da Alemanha.! Bismarck provocou uma guerra contra a França para obter as regiões da Alsácia e Lorena, situadas na fronteira francogermânica, ricas em ferro, elemento precioso para o desenvolvimento da ascendente indústria alemã. A derrota francesa consolidaria a unificação alemã. ALSÁCIA - LORENA! No plano interno francês, uma parte significativa da burguesia, cansada das vaidades de Napoleão 3º, e o

3 Costa, S.M.F. da 3 proletariado de tendências socialistas, oprimido pelas práticas do capitalismo 'selvagem', resolveram proclamar a República cujo objetivo imediato era impedir a entrada das tropas alemãs em Paris.! Para resistir ao inimigo, os parisienses alistaram-se em massa na Guarda Nacional. Os alemães cercaram Paris. Os republicanos resistiram tenazmente, porém, em outra frente da guerra, uma ala numerosa do exército francês rendeu-se em Metz, na divisa entre França e Alemanha. Com isso, a burguesia apressou-se em negociar um armistício com os alemães, que foi assinado em janeiro de 1871.! A vitória alemã significou a humilhação da França, que perdeu as ricas regiões da Alsácia e Lorena, nascendo o ideal de revanchismo contra a Alemanha, uma das principais marcas da Terceira República criada em 1870.! Foi nesse período que a Geografia Francesa se desenvolveu, com o apoio deliberado do Estado Francês. Esta disciplina foi colocada em todas as séries do ensino fundamental, na reforma educacional efetuada neste período.! Um frase do primeiro ministro francês demonstra a preocupação do governo com a Geografia: A Guerra foi ganha pelos instrutores alemãs.! A guerra havia colocado para a classe dominante a necessidade de se pensar o espaço, de fazer uma Geografia que desligitimasse a reflexão geográfica alemã e, ao mesmo tempo, fundamentasse o expansionismo francês;

4 Costa, S.M.F. da 4! Paul Vidal de Lablache será o principal veículo dessas transformações;! A proposta de Vidal, comparativamente, tem um tom mais liberal. Tece algumas considerações em relação à proposta de Ratzel: a) Critica a politização explícita das propostas de Ratzel, reforçando a idéia da necessidade da neutralidade do discurso científico; propõe, assim, uma despolitização aparente do temário da Geografia; b) Critica o caráter naturalista de Ratzel, o qual minimiza o elemento humana: c) Atacou a concepção fatalista e mecanicista da relação entre os homens e a natureza, atingindo diretamente a idéia da determinação da História pelas condições naturais, negando a própria determinação;! Assim, constrói a sua teoria. Definiu o objeto da geografia como a relação homem natureza, na perspectiva da paisagem. Colocou o homem como um ser ativo, que sofre influência do meio porém atua sobre este, transformando-o.! Na perspectiva vidalina, a natureza passou a ser vista como possibilidades para a ação humana (daí o nome POSSIBILISMO dado por Lucien Lebvre);! Em termos de método, a proposta de Vidal não rompeu com as formulações de Ratzel, foi antes um prosseguimento destas. As únicas diferenças residiriam naqueles pontos de princípio já discutidos;! Com o QUADRO DA GEORAFIA FRANCESA E A GEOGRAFIA UNIVERSAL, Vidal introduziu a idéia das descrições regionais

5 Costa, S.M.F. da 5 aprofundadas, que são consideradas como a forma mais fina do raciocínio geográfico;! Mostrou como as paisagens de uma região são o resultado da superposições, ao longo da história, das influências humanas e dos dados naturais. As paisagens são, segundo ele, uma herança histórica. As cidades não eram lembradas em seus trabalhos senão por seu sítio topográfico original e pela sua situação. Pode-se dizer que os geógrafos desse tempo, e Vidal de La Blache em primeiro lugar, não haviam ainda tomado consciência do papel das indústrias e das grandes aglomerações urbanas.! No entanto, Elisée Reclus, que publica, cerca de vinte anos antes, um conjunto de obras que conheceram um grande sucesso, dá um lugar de destaque às cidades, às indústrias e a esses problemas econômicos, sociais e políticos, que serão sutilmente camuflados em seguida. Mas o antigo "communard", pensador da anarquia, vivia no exílio, enquanto que Vidal de La Blache, professor da Sorbonne e membro da Academia de Ciências Morais e Políticas.! Um trabalho muito interessante de Vidal será A GEOGRAFIA DO LESTE. Esta não se trata de uma descrição geográfica do tipo universitária (daquele momento), mas de um raciocínio político, de uma demonstração geopolítica. Neste trabalho tenta provar que o território da Alsácia-Lorena faz parte da cultura francesa. Mostra que todas as características econômicas, sociais, políticas relacionam-se com o seu centro político. Mostra como as relações entre a Alsácia-Lorena são estreitas com a França.

6 Costa, S.M.F. da 6! Com A GEOGRAFIA DO LESTE, Vidal realizou uma das análises geográficas mais completas e mais bem articuladas que conta a geografia francesa.! Os geógrafos franceses o ignoraram, talvez porque a anexação destes territórios em 1918 fez com este trabalho deixasse de ser importante.! Mas, sem dúvida, as suas discussões sobre a geografia humana fez com que a ciência se disseminasse e fosse aceita mundialmente. Dizia que seria por intermédio de uma série de técnicas confundidas com uma cultura local que o homem entra em relação com a natureza.! Paul Vidal de La Blache às vezes deu a impressão de apreciar a obra colonizadora, apesar de afirmar que a ciência estava a serviço da sociedade; escreveu: DEVEMOS NOS CONGRATULAR PORQUE A TAREFA DA COLONIZAÇÃO, QUE CONSTITUI A GLÓRIA DE NOSSA ÉPOCA, SERIA APENAS UMA VERGONHA SE A NATUREZA PUDESSE TER ESTABELECIDO LIMITES RÍGIDOS, EM VEZ DE DEIXAR MARGEM PARA O TRABALHO DA TRANSFORMAÇÃO OU DE RECONSTRUÇÃO CUJA REALIZAÇÃO ESTÁ DENTRO DO PODER DO HOMEM! Outro aspecto interessante, relacionado à La Blache, é que a partir das suas conclusões sobre a área de atuação da Geografia, institui a REGIÃO como objeto de estudo da ciência, porém trabalha a idéia de UNIDADE REGIONAL e de REGIÃO ESTÁTICA. Estes dois conceitos foram duramente discutidos por Yves Lacoste, nos anos 60/70 (séc. XX).

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