Perspectiva de Segurança Alimentar em MOÇAMBIQUE. Julho a Dezembro de Destaques. Calendário sazonal e de eventos críticos

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1 Perspectiva de Segurança Alimentar em MOÇAMBIQUE Julho a Dezembro de 2011 Destaques Apesar de a campanha agrícola 2010/11 ter sido afectada por choques, incluindo cheias localizadas durante a primeira metade e estiagens prolongadas durante a segunda estima se que a disponibilidade nacional de alimentos básicos tenha aumentado, conforme as estimativas preliminares da produção feitas pelo Ministério da Agricultura. Estes números indicam que a produção de cereais na campanha de 2010/11 (milho, mapira, mexoeira e arroz) foi de cerca de 2,9 milhões de toneladas, um aumento de 4,6 por cento em relação à produção do ano passado e 21,5 por cento acima da média de cinco anos. Figura 1. Condições de segurança alimentar mais prováveis, Julho 2011 As condições de insegurança alimentar aguda estão presentemente nos níveis mínimos em todo o país uma vez que a maioria das famílias rurais, incluindo das zonas críticas, consegue satisfazer as suas necessidades alimentares básicas. As zonas críticas estão localizadas em partes semi áridas do país e incluem os distritos de Changara, Chemba, Mutarara, e Machaze no centro do país e Massangena, Chicualacuala, Chigubo, Mabalane, Mabote, Funhalouro, e Panda no sul. De Agosto a Setembro, as reservas alimentares nas zonas críticas irão começar a diminuir para algumas famílias pobres e muito pobres afectadas pela estiagem e cheias localizadas. As compras no mercado poderão cobrir os défices embora os altos preços dos alimentos possam limitar o poder de compra dessas famílias. As famílias muito pobres e pobres poderão enfrentar condições de stress de insegurança alimentar aguda (IPC Fase 2). Para mais informação sobre o Quadro de Referência do IPC sobre Insegurança Alimentar Aguda, favor ver: O período de Outubro a Dezembro marca a primeira metade da época de Nas zonas críticas, a maioria das famílias, especialmente os mais pobres e pobres, terá esgotado as suas reservas alimentares e começará a adoptar estratégias de sobrevivência típicas para esta altura do ano com vista a satisfazer as suas necessidades alimentares. No entanto, o início das chuvas em Novembro tem normalmente criado condições para a existência de uma variedade de alimentos silvestres que suplementam a dieta alimentar até a disponibilidade de culturas alimentares verdes em Fevereiro. As condições de stress de insegurança alimentar aguda (IPC Fase 2) provavelmente poderão continuar durante este período. Calendário sazonal e de eventos críticos FEWS NET Mozambique Maputo Tel: mozambique@fews.net FEWS NET Washington A FEWS NET é uma actividade financiada pela USAID. As opiniões 1717 H St NW expressas nesta publicação não reflectem necessariamente a opinião da Washington DC Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional ou do info@fews.net Governo dos Estados Unidos.

2 Cenário de segurança alimentar mais provável, Julho a Dezembro de 2011 Apesar de a campanha agrícola 2010/11 ter sido afectada por múltiplos choques, incluindo cheias localizadas durante a primeira metade da época e longos períodos de estiagem durante a segunda metade nas regiões centro e sul do país, a maioria das famílias rurais em todo do país, bem como na zonas de enfoque ou críticas (distritos de Changara, Chemba, Mutarara, Machaze na região centro e os distritos de Massangena, Chicualacuala, Chigubo, Mabalane, Mabote, Funhalouro e Panda no sul) conseguem actualmente satisfazer as suas necessidades alimentares básicas. Isto é largamente graças à existência de reservas alimentares da colheita da época principal 2010/11 bem como a disponibilidade de culturas alimentares diversificadas da segunda época ora em curso. Durante um bom ano, as famílias nas zonas de enfoque podem produzir o suficiente para durar o ano inteiro, enquanto num ano abaixo da média, como o ano em curso, caracterizado pela ocorrência de secas e cheias localizadas, as famílias suplementam a sua dieta através de compras, ofertas e colecta de alimentos silvestres. Apesar de a produção da segunda época (Abril a Setembro) ser limitada em relação a época principal (Outubro a Maio), contribuindo com cerca de 15 por cento ou menos, actualmente joga um papel importante na mitigação dos défices da época principal. Há indicações de que a segunda época está a registar um desempenho razoavelmente bom e que as famílias continuam a semear novas culturas, onde as condições de humidade permitirem. A FEWS NET observou durante as suas recentes visitas de campo a partes de Tete e Gaza que as culturas, especialmente o milho, se encontram em vários estágios de crescimento, desde emergência à maturação. Outras culturas observadas incluem o feijão e hortícolas como o tomate, cebola, repolho e alho. Estas culturas também foram observadas nos mercados como fontes de alimento e renda. Os mercados também estão a desempenhar um papel importante na estabilização das condições globais de segurança alimentar. As famílias suplementam a sua produção com compras uma vez que os preços ainda não são muito altos. No entanto, o poder de compra das famílias muito pobres e pobres vai diminuir à medida que os preços começam a aumentar sazonalmente, principalmente porque os preços em geral continuam acima da média de cinco anos. No geral, os preços de Maio a Junho baixaram ou mantiveram se estáveis na maioria dos mercados monitorados. As excepções incluem os preços de milho em Maputo e Nampula, que subiram 5,3 e 10,2 por cento, respectivamente, amendoim em Maputo com um aumento de 16 por cento, e feijão em Nampula com um aumento de 15,6 por cento. Comparados com a média de cinco anos ( ), os preços dos alimentos de Junho estiveram acima da média, excepto para o feijão em Manica, onde estiveram ligeiramente abaixo da média. Quando comparados ao mesmo período do ano passado, a variação de preços mostra um quadro misto. Enquanto alguns preços subiram (combustível e óleo de cozinha em todo o país, milho em Maputo, amendoim em Maputo, arroz em Maxixe, Tete e Nampula, e feijão em Nampula), outros baixaram (milho em Gorongosa, Maxixe, Tete e Xai Xai, arroz em Maputo e feijão em Gorongosa, Tete e Xai Xai). Figura 2. Condições de segurança alimentar mais prováveis, Agosto- Setembro 2011 Figura 3. Condições de segurança alimentar mais prováveis, Outubro- Dezembro 2011 Para mais informação sobre o Quadro de Referência do IPC sobre Insegurança Alimentar Aguda, favor ver: As estimativas preliminares de produção recentemente publicadas pelo Ministério da Agricultura indicam que a produção de cereais (milho, mapira, mexoeira e arroz) da época 2010/11 foi de cerca de 2,9 milhões de toneladas, um aumento de 4,6 por cento em relação ao ano passado e 21,5 por cento acima da média de cinco anos (Tabela 1). As razões prováveis Rede dos Sistemas de Aviso Prévio contra Fome 2

3 deste aumento da produção nacional incluem o aumento das áreas semeadas e a regularidade das chuvas nas principais zonas produtivas. A região norte (Niassa, Cabo Delgado e Nampula) produziu 1,22 milhões de toneladas, um aumento de 4,0 por cento em relação ao ano passado e cerca de 26,4 por cento acima da média de cinco anos. A região centro (Zambézia, Tete, Manica e Sofala) produziu cerca de 1,45 milhões de toneladas, um aumento de 4,9 por cento em relação ao ano passado e 15,6 por cento acima da média. A região sul (Inhambane, Gaza e Maputo) produziu toneladas, o que corresponde a um aumento de 5,3 por cento em relação à produção do ano passado e um aumento de 36,2 por cento em relação com à média. Tabela 1. Estimativas de produção de cereais, leguminosas e mandioca para a época agrícola 2010/11 por província e variação em relação a média (2005/ /10) Província/Regi ão Cereais (Ton) Leguminosas (Ton) Mandioca (Ton) Média de 5 anos 2010/11 Média de 5 anos 2010/11 Média de 5 anos 2010/11 Cabo Delgado 276, , ,506 77, ,594,744 1,784, Niassa 339, , ,645 55, , , Nampula 353, , ,064 99, ,476,458 4,234, Zambezia 476, , ,915 71, ,359,805 2,703, Tete 293, , ,004 41, ,140 12, Manica 316, , ,566 5, ,151 15, Sofala 167, , ,845 17, , , Inhambane 63,809 67, ,108 38, , , Gaza 83, , ,493 26, , , Maputo 27,343 41, ,737 6, ,841 49, País 2,396,964 2,911, , , ,619,704 10,093, Fonte: Ministério da Agricultura, 2011 A produção de milho cultura básica mais importante para a maioria das familiares rurais em Moçambique foi maior que do ano passado em todas as províncias. No entanto, quando comparada com a média de cinco anos (2004/ /10), a produção de milho foi ligeiramente baixa em Manica (12 por cento menos) e Inhambane (6 por cento menos), devido principalmente à irregularidades de chuvas. A produção de leguminosas, a nível nacional está estimada em toneladas, representando um aumento de 4,0 por cento em relação ao ano passado e cerca de 12 por cento acima da média. A produção do ano em curso, no norte, Figura 4. Estimativas da produção de milho em toneladas para época agrícola 2010/11, comparadas a época anterior e a média (2005/ /10) centro e sul foi de 8,1, 14,6 e 24,2 por cento acima da média de cinco anos, respectivamente. A produção nacional da mandioca foi de cerca de 10 milhões de toneladas, um aumento de 3,7 por cento em relação a época anterior e 17,1 por cento da média. A mandioca é uma importante cultura alimentar básica em algumas zonas onde geralmente complementa o défice de cereais em termos de disponibilidade local de alimentos. Fonte: Ministério da Agricultura, 2011 Rede dos Sistemas de Aviso Prévio contra Fome 3

4 Outras culturas produzidas em Moçambique incluem a batata doce, gergelim, legumes, soja, trigo, chá e tabaco. Embora a produção dessas culturas ainda seja muito baixa, elas estão sendo promovidas em todo o país, especialmente em locais onde existem condições agro climatéricas para o seu cultivo. Estas estimativas de produção precisam ser integrados com outros indicadores, tais como as necessidades de consumo, as importações e exportações para mostrar até que ponto as necessidades alimentares nacionais para o ano de consumo de 2011/12 serão satisfeitas pela produção deste ano. Além disso, embora haja excedentes globais de cereais a nível nacional, deve se notar que o país enfrenta dificuldades na redistribuição de alimentos das zonas excedentárias para as zonas deficitárias devido às deficientes condições das vias de acesso e às vezes devido a fraca resposta por parte dos operadores perante às forças de mercado da oferta da procura. Partes das areas semi áridas, nomeadamente dos distritos de Changara, Chemba, Mutarara, e Machaze no centro e Massangena, Chicualacuala, Chigubo, Mabalane, Mabote, Funhalouro, e Panda no sul são cronicamente vulneráveis a choques, tais como secas, cheias, e preços elevados dos alimentos (devido à produção agrícola marginal nessas zonas, e aumento dos preços dos combustíveis). As famílias muito pobres e pobres são mais vulneráveis a esses choques, enquanto as médias e ricas são mais resistentes. Presume se para este cenário que eventos como a produção de segunda época nas zonas baixas onde o conteúdo de humidade está disponível; o início das chuvas em Novembro/Dezembro, o início da preparação da terra em Outubro/Novembro, o início das sementeiras em Novembro/Dezembro, e início da época de escassez em Outubro comportar se ão normalmente. Os altos preços dos alimentos irão resultar no acesso reduzido aos alimentos para as famílias pobres e muito pobres em Setembro, e poderão também reduzir o acesso aos alimentos para algumas famílias de renda média principalmente durante a época de escassez (Outubro a Dezembro) quando as reservas da maioria dos alimentos estiverem esgotadas e mais famílias recorrerão aos mercados como a principal fonte de alimentos. Os principais efeitos de preços dos alimentos muito altos vai ser maioritariamente o impacto no poder de compra das famílias pobres e muito pobres, que são altamente dependentes do mercado durante uma boa parte do ano, e são, portanto, vulneráveis aos aumentos de preços ou instabilidade dos mercados. O poder de compra provavelmente será reduzido, dada a alta dos preços dos alimentos em comparação com a baixa remuneração que as famílias podem receber do trabalho local. A maioria dessas famílias recorrerá às estratégias de sobrevivência típicas da zona para satisfazer as suas necessidades alimentares. As condições secas no período Julho a Setembro (normal para esta altura do ano) resultarão numa limitada disponibilidade de água para o consumo humano e animal, uma vez que o acesso a água é geralmente um problema quando as fontes de água secam rapidamente. Consequentemente, a qualidade do pasto será baixa. Embora a produção da segunda época contribua relativamente pouco à disponibilidade anual de alimentos, ela desempenha um papel na mitigação dos efeitos do rápido esgotamento das reservas de alimentos e também funciona como uma fonte de renda. Por outro lado, dado que a precipitação durante a segunda época é bastante insignificante, a produção da segunda época é praticada em zonas com humidade residual suficiente ou em zonas com sistemas de irrigação. As culturas também se beneficiam de temperaturas baixas e humidade proveniente do orvalho. A principal fonte de alimentos em grande parte da zona de enfoque é a produção própria. Num ano bom as famílias produzirem o suficiente para durar o ano inteiro, mas em anos maus, complementam a produção própria através de compras, ofertas e colecta de alimentos silvestres. Para a maioria das famílias, durante a primeira metade do período de cenário (Julho a Setembro), as reservas de alimentos da época principal e produção da segunda época, juntamente com as compras no mercado serão as principais fontes de alimento. Durante a segunda metade do período de cenário (Outubro a Dezembro), as famílias mais pobres dependerão das compras no mercado e estratégias de sobrevivência típicas para satisfazer as suas necessidades alimentares. A fonte de renda para as compras varia de acordo com a zona geográfica e grupo de riqueza. Em geral, a maioria das famílias obtêm alguma renda com a venda de um pouco dos seus excedentes; produtos florestais, tais como a lenha e o carvão, peças de artesanato, bem como a venda de pequenos animais (galinhas, porcos e cabritos). O trabalho informal também faz parte das principais fontes de dinheiro para famílias mais pobres. Para responder aos défices alimentares esperados, as estratégias de sobrevivência que são mais prováveis a serem empregadas pelas famílias muito pobres e pobres durante a segunda metade da época (Outubro a Dezembro) irão incluir o aumento das vendas de produtos naturais, tais como o capim, estacas, e lenha, produção e venda de carvão, venda de aves de capoeira, o trabalho casual, e caça. Estas famílias também poderão aumentar o consumo de alimentos silvestres, a troca Rede dos Sistemas de Aviso Prévio contra Fome 4

5 das despesas de artigos não alimentares por alimentos básicos e reduzir o número de refeições. As famílias médias e ricas poderão vender mais gado para geração da renda sempre que for necessário, embora os níveis de gado são baixos, havendo por conseguinte pouca possibilidade para a maioria das famílias aumentar a renda através da venda de gado. O início das chuvas em Novembro deverá criar condições para a existência de alimentos silvestres que complementam a dieta alimentar, até a disponibilidade dos alimentos sazonais verdes em Fevereiro. Frutas sazonais como a manga, estarão disponíveis em Novembro/Dezembro. Por outro lado, antecipando a escassez de alimentos, os comerciantes cobrirão parte dos défices de oferta do mercado, trazendo cereais adicionais das zonas mais produtivas no norte da província de Tete, centro da província de Manica, e centro e norte da província da Zambézia. Durante todo o período do cenário, uma combinação de programas de redes de assistência social em curso e programas de assistência alimentar pelo governo e parceiros farão parte da resposta, especialmente para a maioria das famílias pobres e vulneráveis, sem gado e incapazes de adoptar as estratégias normais de sobrevivência. Isto inclui famílias chefiadas por idosos, viúvas e crianças De Julho a Dezembro a maioria das famílias em todo o país e as famílias médias e ricas nas áreas críticas estarão com a segurança alimentar garantida (IPC Fase 1 Sem insegurança alimentar aguda ou mínima). De Agosto a Setembro, as famílias muito pobres e pobres nas áreas críticas poderão transitar para a categoria do Stress (IPC Fase 2) uma vez que as reservas alimentares irão diminuir e o acesso vai se tornando problemático. Estas condições (IPC Fase 2) irão continuar durante a segunda metade do período da projecção (Outubro a Dezembro). Em ambos os períodos, as famílias mais pobres e pobres irão adoptar estratégias de seguro (adaptação reversível, preservar bens produtivos, reduzir consumo de alimentos, etc.) na tentativa de satisfazer as suas necessidades alimentares. Tabela 2: Eventos de ocorrência menos provável ao longo dos próximos seis meses que poderiam alterar o cenário acima Área Evento Impacto sobre os resultados de segurança alimentar Changara, Chemba, Mutarara, e Machaze Interior de Gaza e Inhambane Chuvas sazonais tardias. Disponibilidade adequada de sementes para a segunda época Sementeira generalizada da segunda época. Chuvas da segunda época normais para acima do normal (conteúdo da humidade é adequado). Comerciantes não respondem atempadamente e nenhumas reservas adicionais fluem para as zonas deficitárias época de Não há resposta adequada na assistência humanitária. Começo tardio das chuvas Comerciantes não respondem atempadamente e nenhumas reservas adicionais fluem para as zonas deficitárias época de Não há resposta adequada na assistência humanitária. Tardará a sementeira da época principal e a disponibilidade da água e limitará as oportunidades de trabalho casual agrícola, o que pode exacerbar as condições de insegurança alimentar Condições da segunda época favoráveis, sementeiras contínuas, a produção aumenta a disponibilidade de alimentos de Agosto até o final do ano. Os défices de alimentos serão menos do que se esperava. Mercados locais sub abastecidos, contribuindo por conseguinte para o aumento dos preços acima das actuais expectativas. Os défices de alimentos, especialmente para as famílias pobres seriam maiores, particularmente nos finais da época de A falta de resposta de uma forma pontual forçará as famílias pobres a começar a adoptar estratégias de sobrevivência negativas ou mesmo extremas, incluindo o consumo em grande escala de alimentos impróprios, tais como alimentos silvestres altamente tóxicos. Tardará a sementeira da época principal e a disponibilidade da água e limitará as oportunidades de trabalho casual agrícola, o que pode exacerbar as condições de insegurança alimentar. Mercados locais sub abastecidos, contribuindo por conseguinte para o aumento dos preços acima das actuais expectativas. Os défices de alimentos, especialmente para as famílias pobres seriam maiores, particularmente nos finais da época de A falta de resposta de uma forma pontual forçará as famílias pobres a começar a adoptar estratégias de sobrevivência negativas ou mesmo extremas, incluindo o consumo em grande escala de alimentos impróprios, tais como alimentos silvestres altamente tóxicos Rede dos Sistemas de Aviso Prévio contra Fome 5

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