MOÇAMBIQUE Projecção de Segurança Alimentar Outubro 2013 a Março de 2014

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1 MOÇAMBIQUE Projecção de Segurança Alimentar Outubro 2013 a Março de 2014 Espera-se período de escassez menos severo devido a boa produção da segunda época e preços de alimentos estáveis DESTAQUES Figura 1. Resultados de segurança alimentar actual, Outubro de Com o começo da época de escassez (Outubro a Março) a maioria dos agregados familiares rurais em todo país encontra- se neste momento nascondições de insegurança alimentar aguda Mínima (IPC Fase 1). No geral as condições de segurança alimentar favoráveis são em grande parte resultados da existência de reservas de alimentos provenientes da principal época agrícola 2012/13, disponibilidade de diversas culturas alimentares da segunda época, e mercados adequadamente abastecidos. De Outubro a Dezembro, condições de insegurança alimentar aguda Mínimas (IPC Fase 1) prevalecerão para as famílias rurais mais pobres incluindo as das zonas consideradas críticas. As famílias nas zonas do sul afectadas pelas cheias do início deste ano continuarão capazes de satisfazer as suas necessidades alimentares básicas através da produção do período pós- cheias e compras. Entre Janeiro e Março, a situação da insegurança alimentar permanecerá Mínima (IPC Fase 1) em todo o país. Com a progressão da época de escassez durante este período, as famílias intensificarão as suas habituais estratégias de sobrevivência para a satisfação das suas necessidades alimentares. Fonte: FEWS NET Este mapa representa os resultados de insegurança alimentar aguda relevantes para a tomada de decisão de emergência. Não reflecte necessariamente insegurança alimentar crónica. Visite para mais informação sobre esta escala. CALENDÁRIO SAZONAL PARA UM ANO TÍPICO Source: FEWS NET FEWS NET MOZAMBIQUE mozambique@fews.net FEWS NET é uma actividade financiada pela USAID. O conteúdo deste relatório não reflecte necessariamenete o ponto de vista da Agéncia para o Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos ou do Governo dos Estados Unidos

2 PERSPECTIVA NACIONAL Situação Actual Figura 2. Resultados projectados de segurança alimentar, Outubro a Dezembro de 2013 Condições de insegurança alimentar aguda Mínimas (IPC Fase 1) registam- se em todo o país, com a maioria das famílias rurais a conseguir satisfazer as suas necessidades alimentares básicas através do acesso a uma variedade de alimentos da época principal de 2012/13 e da segunda época. As famílias continuam com bom acesso aos alimentos através de compras e intensificação das suas habituais estratégias de sobrevivência. Em algumas zonas onde as condições agro climatéricas são favoráveis para a prática da segunda época, esta é uma importante fonte de alimentos e renda. Nas zonas da Bacia do Limpopo afectadas pelas cheias no início deste ano (incluindo os distritos do Bilene, Chibuto, Chókwè, Guijá e Xai - Xai ) as actuais condições de segurança alimentar continuam estáveis graças a colheitas fora da época (tardias). No geral, com a evolução da época de escassez (Outubro a Março) os níveis de insegurança alimentar aguda são mais baixos este ano, em relação aos anos anteriores, apesar de a insegurança alimentar crónica continuar a afectar várias famílias em todo o país. A segunda época agrícola deste ano esteve acima da média em zonas que normalmente não possuem condições favoráveis para a prática da mesma, graças às fortes chuvas e/ou inundações que ocorreram no início deste ano. Esta colheita acima da média ocorreu em vários distritos das zonas semi- áridas que foram afectadas por estiagens prolongadas logo no início da campanha agrícola de 2012/13. Fonte: FEWS NET Figura 3. Resultados projectados de segurança alimentar, Janeiro a Março de 2014 As famílias pobres que foram severamente afectadas pelas cheias nos distritos do Baixo Limpopo, nomeadamente Chókwè, Guijá, Chibuto e Xai- Xai, em Janeiro encontram- se em recuperação e restabelecimento das suas formas de vida. Enquanto a maioria das famílias ainda possui reservas de alimentos, as famílias com menos reservas recorrem aos mercados para a compra de alimentos uma vez que os preços continuam favoráveis A assistência alimentar direcionada do Programa Mundial de Alimentação (PMA) cobre aproximadamente 60 mil beneficiários em Chókwè, Guijá, Xai- Xai, Chibuto e Bilene, através do programa comida- pelo- trabalho, a fim de ajudar o processo de recuperação das famílias atingidas pelas cheias. Esta ajuda alimentar deverá continuar até Novembro de Por outro lado, de Setembro a Dezembro, no âmbito do programa de protecção produtiva, o PMA está a assistir cerca de 21 mil famílias em distritos seleccionados das províncias de Gaza, Inhambane, Manica, Maputo, Sofala e Tete sendo que o mesmo será executado de Setembro a Dezembro. A maioria dos principais mercados monitorados está suficientemente abastecida com alimentos e produtos básicos. Os Fonte: FEWS NET Estes mapas representam os resultados de insegurança alimentar aguda relevantes para a tomada de decisão de emergência. Não reflectem necessariamente insegurança alimentar crónica. Visite para mais informação sobre esta escala. fluxos de comércio em todo o país estão de acordo com o habitual padrão sazonal e os preços dos alimentos básicos estão de igual modo de acordo com as tendências sazonais. As alterações nos níveis de fornecimento, de Agosto a Setembro, têm influenciado alguns comportamentos dos preços do milho, especificamente em Nampula, onde os preços Rede de Sistemas de Aviso Prévio contra Fome 2

3 têm vindo a aumentar muito rapidamente. A rápida redução das reservas de milho na província é causada pela baixa disponibilidade da produção deste ano. Os principais factores que contribuem para o aumento dos preços do milho em Nampula incluem aumentos de preços nas zonas excedentárias (incluindo o distrito de Alto Molócuè, província da Zambézia ), bem como a elevada demanda deste produto. Na maior parte do país, os preços encontram- se estáveis e esta estabilidade dos alimentos básicos favorece a maioria das famílias vulneráveis que depende principalmente dos mercados como fonte dos seus alimentos necessários para a satisfação das suas necessidades alimentares durante este período do ano. No entanto, recomenda- se um acompanhamento rigoroso dos preços durante o período de escassez. Após o lançamento da previsão climática sazonal, em Setembro, o Departamento de Culturas e Aviso Prévio (DCAP) da Direcção Nacional dos Serviços Agrários (DNSA) do Ministério da Agricultura (MINAG) produziu uma projecção agrícola para a época de 2013/14 e sugeriu que, para a primeira metade da campanha agrícola de 2013/14 (Outubro a Dezembro), há uma probabilidade de por cento (moderada) de as culturas na zona sul (Maputo, Gaza e Inhambane) poderem satisfazer as suas necessidades hídricas. Na zona centro ( Sofala e Manica), a probabilidade de as culturas satisfazerem as suas necessidades hídricas é mais elevada ( por cento), enquanto que no norte e partes das províncias de Tete e Zambézia, as probabilidades são muito baixas (> 50 por cento). Dada a baixa probabilidade de satisfação das necessidades hídricas, o DCAP recomenda que as sementeiras comecem durante a primeira e segunda semanas de Dezembro na região norte. Para a segunda metade da campanha (Janeiro- Março), a projecção agrícola mostra probabilidades significativamente melhores em comparação com o primeiro período para a maioria das zonas produtivas do país (zonas centro e norte). A probabilidade de as culturas satisfazerem as suas necessidades hídricas durante este período é alta a muito alta (100 por cento) para todo o país. Com base nesta projecção espera- se uma boa campanha agrícola 2013/14. Pressupostos A Projecção da Segurança Alimentar para Outubro de 2013 a Março de 2014 baseia- se nos seguintes pressupostos a nível nacional: Agroclimatologia A previsão sazonal para Moçambique referente ao período de Outubro de 2013 a Março 2014 sugere possível ocorrência de precipitação normal ou acima do normal em quase todo o país durante a próxima campanha agrícola. Durante o período de Dezembro a Outubro, a maior parte do país receberá uma precipitação quase normal para acima do normal, com a excepção de Cabo Delgado, Niassa e Nampula, onde espera- se uma precipitação normal para abaixo do normal. Para a segunda metade da época (Janeiro- Março), a maior parte do país tem uma maior probabilidade de registar uma precipitação quase normal para acima do normal, e a faixa costeira de Cabo Delgado e Nampula tem uma maior probabilidade de registar uma precipitação quase normal para abaixo do normal. A previsão recentemente publicada sugere que a precipitação normal ou acima do normal poderá ocorrer na maior parte de Moçambique durante a próxima campanha agrícola. Assim, as condições agroclimatéricas favoráveis aumentarão a disponibilidade das oportunidades de geração de renda do trabalho agrícola e também aumentarão a disponibilidade de água para o consumo humano e animal. Padrões normais de precipitação de acordo com a climatologia são assumidos para o período da projecção. Assim, as chuvas sazonais estão previstas a começar no sul, deslocando- se gradualmente para o norte entre Novembro e Dezembro. O início das chuvas vai permitir com que a maioria das famílias engaje- se nas sementeiras da principal época agrícola 2013/2014. Essas chuvas iniciais também criarão condições para a disponibilidade de alimentos silvestres, que são normalmente consumidos durante esta época do ano. Mercados e Comércio No geral, a maioria dos preços dos alimentos começaram a subir na maioria dos mercados a partir de Julho, devido à diminuição gradual das reservas dos alimentos ao nível dos agrgados familiares resultantes da sua própria produção. Presume- se que o preço do arroz continuará estável com base nas tendências mais recentes, no entanto, presume- se que Rede de Sistemas de Aviso Prévio contra Fome 3

4 os preços doutros alimentos seguirá uma tendência sazonal normal durante o período de projecção, mas geralmente permanecerão acima da média de cinco anos. Entre Outubro e Dezembro, o fluxo de produtos alimentares vai continuar de acordo com o padrão normal e não prevê- se qualquer ruptura durante o período da projecção. De Janeiro a Março quaisquer chuvas intensas ou cheias poderão tornar as estradas intransitáveis causando uma interrupção temporária dos mercados, o que poderá afectar o acesso das famílias aos alimentos, e causando um agravamento localizado dos níveis dos preços. Trabalho Agrícola Durante o período da projecção espera- se que as oportunidades de trabalho agrícola permaneçam em níveis normais. De Outubro a Dezembro, as oportunidades poderão começar a aumentar com o início da época principal e incluirão a preparação da terra e sementeiras. De Janeiro a Março as oportunidades aumentarão, particularmente na sacha e início das colheitas. Assistência Humanitária As necessidades de assistência humanitária deverão estar abaixo da média de cinco anos e a assistência alimentar poderá satisfazer as necessidades imediatas das pessoas actualmente a receber apoio direcionado até Novembro. A distribuição de sementes e outros insumos agrícolas será concluída em Outubro. A distribuição desses insumos é extremamente importante para as famílias poderem se engajar na próxima época principal, especialmente aquelas afectadas pelas cheias em Janeiro. Resultados mais Prováveis de Segurança Alimentar Com base nos pressupostos acima referidos, a situação de segurança alimentar deverá manter- se estável em todo o país e, no geral, a situação de insegurança alimentar aguda será Mínima (IPC Fase 1) para a maioria das famílias pobres rurais durante o período da projecção. Durante o período de Outubro a Março, a disponibilidade dos alimentos e respectivo acesso deverão manter- se estáveis e adequados. As famílias conseguirão satisfazer as suas necessidades alimentares através das reservas da campanha principal anterior, bem como colheitas das sementeiras pós- cheias e da segunda época. No geral, as famílias mais pobres esgotarão as suas reservas de alimentos e começarão a intensificar as suas estratégias de sobrevivência para satisfazer as suas necessidades alimentares. Algumas dessas estratégias que as famílias pobres vão começar a usar durante este período incluem, o fabrico e venda de bebidas tradicionais, corte e venda de estacas e outros produtos naturais, tais como capim, lenha, carvão bem como a procura do trabalho informal (ex: preparação da terra e sementeiras). Espera- se que o início normal de chuvas em Novembro crie condições para a disponibilidade de diversos tipos de alimentos silvestres e alimentos sazonais que gradualmente melhoram o acesso aos alimentos das famílias pobres até os alimentos verdes tornarem- se disponíveis em Janeiro ou Fevereiro, e no momento em que a colheita principal começa em Março. ÁREAS DE MAIOR PREOCUPAÇÃO Zona de Formas de Vida do Baixo do Limpopo não coberta pelo Regadio na província de Gaza (que cobre partes dos distritos de Chókwè, Guijá, Chibuto, Bilene e Xai- Xai ) Sitiação Actual No geral, as condições de segurança alimentar encontram- se estáveis em toda a zona, incluindo partes sem acesso às terras baixas, localizadas longe dos rios. Nesta zona as estratégias de sobrevivência incluem o auto- emprego e trabalho informal. As sementeiras pós- cheias produziram resultados extraordinários e as culturas de milho e abóbora estão neste momento sendo colhidas. Estas colheitas poderão durar até a próxima colheita, para a maioria das famílias. Os mercados estão suficientemente abastecidos e os preços dos alimentos básicos baixaram significativamente desde o seu pico em Março, na sequência das cheias. Normalmente, nesta altura do ano, os fluxos de produtos alimentares nos mercados da bacia provêm da região produtiva do centro. No entanto, os mercados de referência na bacia (Chókwè e Xai- Xai) estão a ser abastecidos principalmente por excedentes locais. Os mercados locais nos distritos circunvizinhos também Rede de Sistemas de Aviso Prévio contra Fome 4

5 registam uma disponibilidade de milho. Desde Julho, os preços do milho em Chokwe têm vindo a baixar e, actualmente, o preço do grão de milho varia entre 7,7 e 8,3 meticais o quilograma. Os actuais preços do milho, por exemplo, são inferiores aos do ano passado e estão próximos da média de cinco anos. Estes preços mais baixos do milho estão a melhorar o acesso aos alimentos pela maioria das famílias, especialmente as famílias mais pobres que sofreram a redução na produção durante a safra anterior. No geral, os preços dos alimentos deverão permanecer próximos da média de cinco anos e deverão seguir a tendência sazonal durante o resto do período de consumo. Culturas, incluindo milho, arroz, amendoim, hortícols sazonais, mandioca e feijões encontram- se disponíveis nos mercados. Em Setembro, a assistência contínua do PMA, através do programa comida- pelo- trabalho atingiu pessoas através de actividades de recuperação pós- cheias. Este programa deverá durar até Novembro. Quaisquer reajustes no plano de assistência serão efectuados mediante a reavaliação das necessidades. No geral, as famílias estão em situação de insegurança alimentar aguda Mínima (IPC Fase 1). A maioria das famílias rurais em toda a zona de formas de vida consegue satisfazer as suas necessidades alimentares básicas graças à disponibilidade de diversas culturas das sementeiras pós- cheias, produção da segunda época em curso, e compras. Algumas famílias estão a colher e a vender culturas de alto valor, tais como tomate, e a vender a sua mão- de- obra, na preparação da terra, bem como participar em actividades de auto- emprego, incluindo a venda de produtos florestais e de fabrico tradicional, tais como lenha, carvão, e estacas para a construção de casas. As famílias também estão a vender pequenos animais domésticos. Até agora, ainda não há evidência de consumo de alimentos silvestres, e as estratégias de formas de vida e bens estão conservados. Pressupostos Para além dos pressupostos anteriormente descritos, os seguintes pressupostos foram feitos sobre a zona de formas de vida do Baixo Limpopo não coberta pelo Regadio (LHZ 39), localizada na província de Gaza: De acordo com a previsão sazonal, embora haja uma probabilidade de 40 por cento de ocorrência de chuvas normais, existe também uma probabilidade de 35 por cento de ocorrência de uma precipitação acima do normal durante a estação chuvosa 2013/14. Os fluxos comerciais formais e informais locais continuarão a ser activos na zona e irão desempenhar um papel importante na circulação de alimentos das zonas excedentárias para as zonas deficitárias de Outubro a Março. O fluxo de alimentos das zonas excedentárias do Baixo Limpopo (distritos de Massingir, Guijá e Chókwè) e das províncias do centro (distritos de Gorongosa, Nhamatanda e Sussundenga) para a zona de formas de vida do Baixo Limpopo não coberta pelo Regadio (distritos de Chokwe, Xai- Xai, Chibuto) poderá comportar- se normalmente durante todo o período do cenário. Os preços de alimentos básicos deverão permanecer próximos da média de cinco anos e uma análise dos fundamentos do mercado mostra que os preços seguirão a tendência sazonal durante o período de cenário. Os preços poderão variar entre 9-10 Meticais, um aumento mínimo, se comparado com os actuais preços. Resultados mais Prováveis de Segurança Alimentar Durante a primeira metade do período do cenário (Outubro- Dezembro), as famílias conseguirão satisfazer as suas necessidades alimentares básicas através de reservas da produção da segunda época e compras. Estas fontes primárias de alimentos serão complementadas por estratégias de sobrevivência típicas para satisfazer as suas necessidades alimentares básicas. Por outro lado, o início das chuvas em Outubro/Novembro normalmente cria condições favoráveis ao aparecimento de uma variedade de alimentos silvestres que gradualmente melhoram o acesso aos alimentos. O trabalho informal, incluindo a preparação da terra e sementeira, também vai desempenhar um papel importante durante este período. Durante a segunda metade do período de cenário (Janeiro- Março), a disponibilidade de alimentos verde vai aumentar gradualmente e o consumo de alimentos vai começar a melhorar antes do início da colheita, em Março. O aumento sazonal dos preços dos alimentos vai continuar até atingir seu pico em Dezembro/Janeiro, mas porque as despesas com os alimentos básicos são baixas e porque espera- se que os preços permaneçam próximos da média, as famílias poderão ter acesso aos alimentos através de compras. O arroz é o substituto imediato e o preço tem sido estável e próximo dos preços do ano passado. Rede de Sistemas de Aviso Prévio contra Fome 5

6 No geral, as estratégias das formas de vida serão mantidas e as famílias abster- se- ão de esgotar seus recursos produtivos, bem como recorrer a estratégias de sobrevivência irreversíveis. As famílias vão garantir que a renda gerada pela expansão das suas estratégias de sobrevivência seja suficiente para cobrir a alimentação e outras despesas discricionárias. Assistência em termos de insumos agrícolas vai ajudar as famílias a atenuar alguns dos grandes custos normalmente associados com fase das sementeiras. Embora algumas famílias muito pobres (menos de 20 por cento) possam estar numa situação de Stress alimentar (IPC Fase 2) durante o pico do período de escassez (Outubro a Dezembro), a maioria das famílias pobres e muito pobres nesta zona de formas de vida estará nas condições de insegurança alimentar aguda Mínima (IPC fase 1) durante todo o período do cenário (Outubro de Março 2014). OUTRAS ÁREAS DE MAIOR PREOCUPAÇÃO Zonas propensas aos ciclones nas províncias de Inhambane, Nampula, Sofala e Zambézia A actual situação de segurança alimentar para a maioria das famílias rurais que vive ao longo das zonas costeiras é, no geral, estável, e as famílias enfrentam condições de insegurança alimentar aguda Mínima (IPC Fase 1). As famílias conseguem satisfazer as suas necessidades alimentares básicas, sem grandes alterações no seu padrão de consumo, e conseguem manter as suas estratégias de sobrevivência normais e a preservar os seus recursos produtivos. As famílias que vivem ao longo das zonas costeiras, possuem condições de segurança alimentar adequadas ao longo do ano. Em comparação com as zonas do interior, estas zonas têm mais oportunidades de geração de renda, possibilitando- as de efectuar compras no mercado para complementar as suas necessidades alimentares básicas. Os factores que contribuem para as condições de segurança alimentar mais estáveis ao longo do ano incluem o acesso à pesca e culturas próprias (especialmente a mandioca, o milho e castanha de caju) e melhor acesso aos mercados. O trabalho informal está amplamente disponível, dada a dinâmica do comércio ao longo dos principais corredores, incluindo a Estrada Nacional No 1, onde grandes volumes de produtos circulam por todo o ano. A indústria do turismo também está concentrada ao longo das zonas costeiras que oferecem uma variedade de oportunidades relacionadas com emprego (incluindo a pesca) para muitos moradores das zonas costeiras. Presumindo- se que o momento da época de escassez, previsões sazonais, e o comportamento dos preços dos alimentos sejam normais durante o período do cenário, em casos de ocorrência de ventos fortes e/ou ciclones de categoria 1 entre Novembro e Março, as famílias nessas zonas não poderão enfrentar défices de alimentos e renda. Este é o caso, porque as famílias nestas zonas cultivam uma variedade de culturas. Esta diversificação de culturas também permite a diversificação da renda, o que permitiria que as famílias satisfaçam as suas necessidades alimentares durante este período do cenário. A maioria dos agregados familiares estará em condições de insegurança alimentar aguda Mínimas (IPC Fase 1) e conseguirão manter as suas formas de vida através de estratégias de sobrevivência normais. Na ocorrência de um ciclone as famílias mais pobres poderão intensificar as suas estratégias de sobrevivência normais sem ter que recorrer o uso dos seus recursos produtivos como forma de gerar a renda necessária para a compra dos alimentos no mercado. EVENTOS QUE PODEM MUDAR A PROJECÇÃO Tabela 1. Possíves eventos durante os próximos seis meses que podem mudar o cenário mais provável. Zona Evento Impacto nas condições de segurança alimentar Todo o Pais Início tardio das chuvas O início tardio das chuvas vai atrasar a disponibilidade de alimentos silvestres sazonais que normalmente minimizam a gravidade dos níveis de insegurança alimentar aguda durante o período de escassez (Outubro a Março), bem como a disponibilidade de oportunidades de trabalho informal para as actividades de lavoura. Comerciantes não respondem conforme previsto não havendo fluxo de produtos Os mercados locais seriam insuficientemente abastecidos, resultando em subidas dos preços dos alimentos acima dos níveis actualmente projectados. Défices alimentares, especialmente para as famílias Rede de Sistemas de Aviso Prévio contra Fome 6

7 Zona Propensa aos Ciclones (Costa de Moçambique) adicionais para as zonas deficitárias Disponibilidade inadequada de insumos para a sementeira da época principal Cheias Ciclone de categoria 2 ou superior atinge a costa pobres, surgiriam e seriam enormes, especialmente no final do pico do período de escassez. Vai impedir aos agregados familiares tirar o máximo benefício das projectadas condições agro- climatéricas favoráveis com o início das chuvas sazonais. A disponibilidade inadequada de sementes e insumos vai atrasar e afectar a disponibilidade de alimentos verdes (fonte de alimentos), em Janeiro e Fevereiro. Dada a previsão de uma precipitação acima d normal no país e nos países a montante em 2013/14, podem ocorrer inundações severas e generalizadas, que causariam uma redução significativa na produção ou esta seria totalmente destruída nas zonas afectadas, especialmente em locais próximos das margens dos rios; as árvores seriam destruídas pela força das águas e as estradas, pontes e outras infra- estruturas, incluindo as casas de construção precária que seriam parcial ou totalmente destruídas, e causariam uma interrupção de actividades essenciais de sobrevivência. Ventos fortes de um ciclone, chuvas e tempestades na costa causam potencial perda de vidas e danos a propriedades e infra- estruturas. Os ventos fortes podem causar danos às estruturas, linhas telefónicas de transmissão da energia eléctrica; destruição de culturas, danos aos pomares e árvores, bloqueio ao transporte devido a detritos caídos ; alto risco para navios e barcos. SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO CENÁRIOS Para projectar as condições de segurança alimentar ao longo de um período de seis meses, a FEWS NET desenvolve um conjunto de pressupostos sobre eventos prováveis, seus efeitos e as respostas prováveis de diversos actores. A FEWS NET analisa esses pressupostos, no contexto das condições actuais e formas de vida locais para desenvolver cenários estimando as condições de segurança alimentar. Normalmente, a FEWS NET reporta o cenário mais provável. Rede de Sistemas de Aviso Prévio contra Fome 7

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