ESTADO DE SANTA CATARINA PODER JUDICIÁRIO Comarca de Balneário Piçarras 2ª Vara

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTADO DE SANTA CATARINA PODER JUDICIÁRIO Comarca de Balneário Piçarras 2ª Vara"

Transcrição

1 Autos n Ação: Ação Civil de Improbidade Administrativa/PROC Autor: Ministério Público do Estado de Santa Catarina Réu: Evandro Eredes dos Navegantes e outros Vistos, etc. Trato de Ação Civil Pública de Responsabilidade por Ato de Improbidade com pedido liminar, ajuizada pela representante do Ministério Público em face de Evandro Eredes dos Navegantes, Daniele Schweger de Souza Lunge, Douglas do Prado, Evlado Eredes dos Navegantes, George Wanderlei da Silva Alves, Rafael Celestino e Wagner Borges Figueiredo, sob o argumento de que os réus atentaram contra os princípios da Legalidade e Moralidade, transgredindo o disposto nos arts. 9º, 10 e 11, todos da Lei de Improbidade Administrativa, seja por ação ou omissão. Preliminarmente, a representante do Ministério Público invocou a Constituição Federal, a Lei n /85, a Lei n /90 e a Lei n /92 para sustentar legitimidade ativa na presente demanda. Em seguida, para fundamentar a participação de cada réu no polo passivo, detalhou as atribuições funcionais de cada um, destacando tratarem-se de membros do alto escalão da antiga administração. No mérito, alegou que, "após o resultado das eleições municipais do ano de 2016, mais precisamente do dia 17 ao dia 20 de outubro, o requerido Evandro, na condição de Prefeito do Município de Penha, e a requerida Daniele, na condição de Secretária de Administração, rescindiram vários contratos temporários firmados pelo Executivo Municipal que tinham vigência até dezembro de 2016, sob a justificativa de necessidade da medida para adequação dos gastos com pessoal ao limite prudencial. Em que pese a preocupação dos requeridos tenha ocorrido em outubro de 2016, é certo que o Executivo de Penha ultrapassou o limite prudencial (51,30%) durante todo o ano de Sob essa escusa, assim que saiu o resultado das eleições em que o candidato da situação restou preterido nas urnas, mais especificamente no dia , o requerido RAFAEL CELESTINO, na condição de Controlador Interno, enviou memorando aos requeridos DANIELE SCHWEGER DE SOUZA LUNGE e GEORGE W. DA SILVA ALVES, Secretários da Administração e da Fazenda, respectivamente, sugerindo, dentre outras medidas, a exoneração dos cargos comissionados e a rescisão de contrato de trabalho temporário para "reduzir o percentual de 56,47% para 51,30% para adequação dos limites prudenciais fixado por lei, o que ensejará a adoção de medidas mais drásticas" (fl. 51/52). Logo em seguida, 1 fls. 1070

2 em 7 de outubro de 2016, os requeridos EVANDRO EREDES DOS NAVEGANTES e DANIELE SCHWEGER DE SOUZA LUNGE exoneraram alguns servidores comissionados e, entre os dias 17 e 20 de outubro de 2016, rescindiram alguns contratos de trabalho temporários, medida que afrontou o art. 73, inciso V, da Lei n /972". Acrescenta que a referida ilegalidade ocasionou a impetração do mandado de segurança n , cuja ordem foi concedida para reconhecer irregularidades na rescisão dos contratos temporários. Alega que a municipalidade não adotou outras medidas para se enquadrar na Lei de Responsabilidade Fiscal. Sustenta que boa parte das rescisões não passaram de uma falácia, pois os réus foram exonerados e poucos dias depois renomeados aos antigos cargos, demonstrando a inexistência de preocupação com a LRF. Salienta que "a simulação de preocupação com o necessário ajuste financeiro também restou demonstrada no indevido recolhimento de FGTS a alguns servidores ocupantes de cargos em Comissão", inclusive a própria ré Daniele, ocasionando um prejuízo de R$ ,77. Asseverou que "em análise aos documentos que compõem os autos, denota-se que o requerido EVANDRO EREDES DOS NAVEGANTES, na condição de Prefeito Municipal de Penha, e a requerida DANIELE SCHWEGER DE SOUZA LUNGE, na condição de Secretária de Administração, praticaram ato ilegal ao rescindirem contratos de trabalho temporários logo após o resultado da eleição/2016, sob a justificativa de necessidade observância da Lei de Responsabilidade Fiscal. A conduta ilegal concretizou-se com o auxílio direto do do requerido RAFAEL CELESTINO que, na condição de Controlador Interno, firmou o Memorando n. 030/2016, de 4/10/2016, sugerindo exoneração de servidores comissionados e rescisão de contratos de trabalho temporários para "adequação dos limites prudenciais", preocupação que deveria ter permeado as decisões administrativas e financeiras no decorrer de todo o ano de 2016 pelo requerido GEORGE W. DA SILVA ALVES, então Secretário da Fazenda e destinatário do citado expediente interno. Não bastasse a simulação da justificativa para o ato ilegal de rescisão contratual, sem olvidar a inobservância da Lei de Responsabilidade Fiscal e do comando constitucional para adequação dos gastos com pessoal, os requeridos também simularam a exoneração de servidores comissionados, na medida em que pouquíssimos dias depois essas pessoas foram novamente nomeadas. Dentre os agentes públicos exonerados e novamente nomeados em menos de uma semana, pasmem, encontram-se os próprios requeridos DANIELE SCHWEGER DE SOUZA LUNGE, RAFAEL CELESTINO e GEORGE W. DA SILVA ALVES. Além dos mencionados responsáveis diretos pela ilegalidade e simulação, os requeridos DOUGLAS DO PRADO e WAGNER BORGES FIGUEREDO, Procuradores do Município, também fizeram parte da mesma lista de renomeação e, até mesmo pelo cargo por eles ocupados, tinham consciência da ilicitude perpetrada, prova disso é a resposta da Procuradora Geral do Município à recomendação ministerial para manutenção dos serviços públicos essenciais (fls. 7/9; fls. 28/31). Por fim, também conhecedor da trama e para justificar à população a medida extrema, o requerido EVALDO 2 fls. 1071

3 EREDES DOS NAVEGANTES, na condição de Secretário de Planejamento e irmão do então Prefeito Municipal, foi um dos agentes exonerados e renomeados para o mesmo cargos na sequência". Com base nessas premissas, alegou que os réus infringiram o disposto no art. 9º, caput; art. 10, caput e inciso I e art. 11, caput e inciso I, todos da Lei n /92. Com fulcro no art. 37, 4º, da Constituição Federal, dos artigos 5º e 7º da Lei nº 8.429/92, c/c artigo 12 da Lei nº 7.347/85 e do artigo 300 e seguintes do NCPC, pugnou liminarmente pela indisponibilidade dos bens dos réus. Por fim, requereu a procedência do pedido com a condenação dos réus nas sanções do art. 12, I, II e III da Lei de Improbidade Administrativa. Valorou a causa e juntou documentos. É o breve relatório. D E C I D O. A presente ação civil pública encontra-se alicerçada na Constituição Federal, na Lei de Improbidade Administrativa, nos princípios que regem o direito público e na jurisprudência. Extraí-se do art. 37 da CF/88: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. Regulando a matéria prevista no texto constitucional, dispõe o art. 7º da Lei 8.429/92. Art. 7 Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado. Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito. A indisponibilidade dos bens, em caráter liminar, gerou grande controvérsia a nível doutrinário e jurisprudencial, até que o Superior Tribunal de Justiça, fazendo uso da sistemática dos recursos repetitivos, definiu que a indisponibilidade de bens em ação civil pública por ato de improbidade decorre de tutela de evidência, dispensando, portanto, a demonstração do periculum in mora, 3 fls. 1072

4 cuja presunção resulta implícita da própria redação do dispositivo legal. Vejamos o teor da ementa do REsp n /BA, relator p/acórdão Min. Og Fernandes, Primeira Seção, DJe : "PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. APLICAÇÃO DO PROCEDIMENTO PREVISTO NO ART C DO CPC. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. CAUTELAR DE INDISPONIBILIDADE DOS BENS DO PROMOVIDO. DECRETAÇÃO. REQUISITOS. EXEGESE DO ART. 7º DA LEI N /1992, QUANTO AO PERICULUM IN MORA PRESUMIDO. MATÉRIA PACIFICADA PELA COLENDA PRIMEIRA SEÇÃO. 1. Tratam os autos de ação civil pública promovida pelo Ministério Público Federal contra o ora recorrido, em virtude de imputação de atos de improbidade administrativa (Lei n /1992). 2. Em questão está a exegese do art. 7º da Lei n /1992 e a possibilidade de o juízo decretar, cautelarmente, a indisponibilidade de bens do demandado quando presentes fortes indícios de responsabilidade pela prática de ato ímprobo que cause dano ao Erário. 3. A respeito do tema, a Colenda Primeira Seção deste Superior Tribunal de Justiça, ao julgar o Recurso Especial /ES, de relatoria do em. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Relator para acórdão Ministro Mauro Campbell Marques (DJe 21/9/2012), reafirmou o entendimento consagrado em diversos precedentes (...) de que, "(...) no comando do art. 7º da Lei 8.429/1992, verifica-se que a indisponibilidade dos bens é cabível quando o julgador entender presentes fortes indícios de responsabilidade na prática de ato de improbidade que cause dano ao Erário, estando o periculum in mora implícito no referido dispositivo, atendendo determinação contida no art. 37, 4º, da Constituição, segundo a qual 'os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível'. O periculum in mora, em verdade, milita em favor da sociedade, representada pelo requerente da medida de bloqueio de bens, porquanto esta Corte Superior já apontou pelo entendimento segundo o qual, em casos de indisponibilidade patrimonial por imputação de conduta ímproba lesiva ao erário, esse requisito é implícito ao comando normativo do art. 7º da Lei n /92. Assim, a Lei de Improbidade Administrativa, diante dos velozes tráfegos, ocultamento ou dilapidação patrimoniais, possibilitados por instrumentos tecnológicos de comunicação de dados que tornaria irreversível o ressarcimento ao erário e devolução do produto do enriquecimento ilícito por prática de ato ímprobo, buscou dar efetividade à norma afastando o requisito da demonstração do periculum in mora (art. 823 do CPC), este, intrínseco a toda medida cautelar sumária (art. 789 do CPC), admitindo que tal requisito seja presumido à preambular garantia de recuperação do patrimônio do público, da coletividade, bem assim do acréscimo patrimonial ilegalmente auferido". 4. Note-se que a compreensão acima foi confirmada pela referida Seção, por ocasião do julgamento do Agravo Regimental nos Embargos de Divergência no Recurso Especial /RJ, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, DJe 7/6/ fls. 1073

5 5. Portanto, a medida cautelar em exame, própria das ações regidas pela Lei de Improbidade Administrativa, não está condicionada à comprovação de que o réu esteja dilapidando seu patrimônio, ou na iminência de fazê-lo, tendo em vista que o periculum in mora encontra-se implícito no comando legal que rege, de forma peculiar, o sistema de cautelaridade na ação de improbidade administrativa, sendo possível ao juízo que preside a referida ação, fundamentadamente, decretar a indisponibilidade de bens do demandado, quando presentes fortes indícios da prática de atos de improbidade administrativa. 6. Recursos especiais providos, a que restabelecida a decisão de primeiro grau, que determinou a indisponibilidade dos bens dos promovidos. 7. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e do art. 8º da Resolução n. 8/2008/STJ". O próprio Superior Tribunal de Justiça, em sede de AgRg no Recurso Especial n MG (2013/ ), da relatoria do Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, ressaltou que: "estando, portanto, o periculum in mora implícito no art. 7o. Da Lei 8.429/1992, atendendo determinação contida no art. 37, 4o., da Constituição, segundo o qual os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao Erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível, a decretação de indisponibilidade de bens em improbidade administrativa dispensa a demonstração de dilapidação do patrimônio, havendo, contudo, a necessidade de se aferir a presença dos seguintes requisitos: (a) sejam demonstrados fortes indícios de responsabilidade na prática de ato de improbidade que tenha causado lesão ao patrimônio público ou ensejado enriquecimento ilícito; (b) seja adequadamente fundamentada pelo Magistrado, sob pena de nulidade (art. 93, IX, da Constituição Federal); (c) esteja dentro do limite suficiente, podendo alcançar tantos bens quantos forem necessários a garantir o integral ressarcimento de eventual prejuízo ao erário, levando-se em consideração, ainda, o valor de possível multa civil como sanção autônoma; (d) seja resguardado o valor essencial para subsistência do indivíduo". A irretocável peça apresentada pela Promotoria de Justiça e os documentos que a acompanham apresentam fortes indícios de que os réus (agentes públicos do alto escalão da antiga administração municipal de Penha), mais uma vez capitaneados por Evandro Eredes do Navegantes (ex-prefeito) cometeram atos de improbidade administrativa. Os fatos e documentos apresentados na peça inaugural indicam, em sede de cognição sumária, que os réus, devidamente mancomunados e com interesses escusos/eleitorais, simularam a rescisão de diversos contratos temporários firmados pelo Executivo Municipal que tinham vigência até dezembro de 2016, sob a justificativa de necessidade da medida para adequação dos gastos com pessoal ao limite prudencial. 5 fls. 1074

6 A prova carreada no caderno processual demonstra que as rescisões contratuais ocorreram dias após a eleição municipal, contrariando a regra contida no art. 73, inciso V, da Lei n /97. Cabe destacar que o candidato preterido por Evandro e seus aliados, restou vencido no pleito eleitoral. Coincidentemente, no dia 04/10/2016 (dois dias após a perda da eleição), o Sr. Rafael Celestino emitiu o Memorando n. 030/2016: Assunto: Controle da Despesa Total com Pessoal "A Controladoria Interna, no uso de suas atribuições, conforme comunicação interna n. 162/2016 da Secretaria da Fazenda, vem perante Vossas Senhorias informar que as despesas com pessoal do Poder Executivo realizadas até o mês de agosto de 2016, o que equivale a 56/47% sobre a Receita Corrente Líquida arrecadada até o período. (...) Diante do exposto, o Controle Interno do Município de Penha sugere a exoneração de cargos comissionados, redução e baixa das portarias de gratificação, redução das horas extras 50% e 100% e rescisão de contrato de trabalho temporário, visando reduzir o percentual de 56, 47% para 51,30%, para adequação dos limites prudenciais fixado por lei, o que ensejará a adoção de medidas mais drásticas" (págs ). O Ministério Público bem observou "Em que pese a preocupação dos requeridos tenha ocorrido em outubro de 2016, é certo que o Executivo de Penha ultrapassou o limite prudencial (51,30%) durante todo o ano de 2016, conforme a seguir demonstrado: Ou seja, a municipalidade operava acima do limite prudencial desde o início do ano de Dias após a expedição do referido memorando, Evandro (então prefeito) e Daniele (secretária da administração) exoneraram alguns servidores comissionados e, entre os dias 17 e 20 de outubro de 2016, rescindiram alguns contratos temporários, ocasionado a impetração do mandado de segurança n , cuja ordem foi concedida para reconhecer irregularidades na rescisão dos contratos temporários (sentença págs ). 6 fls. 1075

7 Conforme mencionado pela parte autora: "A fim de dar ares de legalidade ao ardiloso plano, sob o argumento da necessidade em observar o limite prudencial segundo o documento firmado pelo requerido RAFAEL CELESTINO, então Controlador Interno, os requeridos EVANDRO EREDES DOS NAVEGANTES e DANIELE SCHWEGER DE SOUZA LUNGE exoneraram diversos servidores ocupantes de cargo em comissão, medida que seria válida e bem vinda para o ajuste fiscal caso não tivessem renomeado essas mesmas pessoas poucos dias depois, conforme abaixo indicado: Em análise, além da óbvia renomeação, denota-se que agentes públicos do alto escalão da Administração Pública de Penha naquele período fizeram parte dessa lista espúria, inclusive pessoas com grande poder de decisão e conhecimento da trama, como o próprio requerido RAFAEL CELESTINO e o requerido GEORGE W. DA SILVA ALVES, Controlador Interno e Secretário da Fazenda, respectivamente, como também os requeridos DOUGLAS DO PRADO e WAGNER BORGES FIGUEREDO, Procuradores do Município, e, por fim, o requerido EVALDO EREDES DOS NAVEGANTES, Secretário de Planejamento e irmão do então Prefeito Municipal. 7 fls. 1076

8 A exoneração desses servidores e suas renomeações foram publicadas no Diário Oficial dos Municípios do dia (Edição n. 2104), (Edição n. 2105), (Edição n. 2106) e (Edição n. 2109), conforme a seguir demonstrado: I - Daniele Schweger de Souza Lunge Em 07/10/2016 foi emitido o Decreto n. 2963/16 exonerando a Secretária da Administração; Em 10/10/2016 foi emitido o Decreto n. 2964/2016 nomeando a Secretária da Administração. procurador adjunto; procurador adjunto. II Douglas do Prado Em 07/10/2016 foi emitido o Decreto n. 2887/16 exonerando o Em 17/10/2016 foi emitido o Decreto n. 2982/2016 nomeando III Evaldo Eredes dos Navegantes Em 07/10/2016 foi emitido o Decreto n. 2939/16 exonerando o Secretário de Planejamento; Em 14/10/2016 foi emitido o Decreto n. 2980/2016 nomeando o Secretário de Planejamento. Secretário da Fazenda; Secretário da Fazenda. Controlador Geral; Controlador Geral. Procurador Geral; Procurador Geral. IV George Wanderlei da Silva Em 07/10/2016 foi emitido o Decreto n. 2899/16 exonerando o Em 13/10/2016 foi emitido o Decreto n. 2971/2016 nomeando o V Rafael Celestino Em 07/10/2016 foi emitido o Decreto n. 2904/16 exonerando o Em 13/10/2016 foi emitido o Decreto n. 2967/2016 nomeando o VI Wagner Borges Figueiredo Em 07/10/2016 foi emitido o Decreto n. 2886/16 exonerando o Em 10/10/2016 foi emitido o Decreto n. 2965/2016 nomeando o Perceba que Daniele e Wagner foram exonerados na sexta-feira dia 07/10/2016 e nomeados na segunda-feira dia 10/10/2016, ou seja, não ficaram um único dia sem trabalhar. Denota-se ainda, que Daniele aparece na qualidade de secretária da administração em várias publicações de exonerações e contratações, inclusive dos dias 07 e 10 de outubro A simulação é flagrante. 8 fls. 1077

9 Importante destacar que os servidores que fizeram parte da trama (rescisões seguidas de nomeações) receberam as verbas trabalhistas oriundas das rescisões dos contratos de trabalho, contrariando os memorandos da prefeitura de contenção de gastos. Inadmissível e no mínimo imoral exonerar para pagar as verbas trabalhistas sabendo que aquela pessoa será recontratada. Após a recontratação dos réus, Wagner Borges Figueiredo (então Procurador Geral do Município), em 19/10/2016, oficiou à 1ª Promotoria de Justiça esclarecendo : O município de Penha, esta passando por um procedimento de ajuste, uma vez que a economia nacional foi afetada, o que ocasionou a diminuição do recebimento de recursos, assim como na maioria dos municípios brasileiros. O tribunal de contas de Santa Catarina emitiu um alerta de que o município tinha atingido 57,26%, das despesas total com Pessoal do Poder Executivo no primeiro quadrimestre, sendo então emitido o alerta, para redução de custos, porém o município realizou a medidas necessárias no período, contudo ficando limitado ao período eleitoral. (...) Assim, para cumprir o limite previsto, a administração realizou a exoneração dos cargos comissionados e de alguns contratados temporários, sem que isso paralisasse a continuidade do serviço público...(págs ) Os elementos de prova constantes dos autos indicam que Daniele, George, Rafael, Evaldo e Wagner elaboraram diversos expedientes para criar um ar de legalidade no ato administrativo de Evandro, culminando nas rescisões contratuais. Em que pese o esforço dos réus e a suposta tentativa de enquadrar-se na Lei de Responsabilidade Fiscal, evidencia-se clara ofensa ao princípio da legalidade, notadamente ao art. 73, inciso V, da Lei n /97. Inconcebível que uma lei seja ofendida para enquadrar-se na outra. O que salta aos olhos é promover rescisões em massa dias após a perda da eleição, ou seja, de janeiro a outubro de 2016 admitia-se extrapolar a Lei de Responsabilidade Fiscal, entretanto, na semana seguinte às eleições foram adotadas medidas drásticas para enquadramento no limite prudencial. Conforme destacado pela representante do Parquet: "é certo que os requeridos EVANDRO EREDES DOS NAVEGANTES, na condição de Prefeito Municipal de Penha, e a requerida DANIELE SCHWEGER DE SOUZA LUNGE, na condição de Secretária de Administração, praticaram ato ilegal ao rescindirem contratos de trabalho temporários, sob a justificativa de que a medida era necessária para a observância da Lei de Responsabilidade Fiscal, em período vedado pela legislação eleitoral. A prática ilegal ocorreu mediante a fundamental atuação direta dos requeridos RAFAEL CELESTINO, GEORGE W. DA SILVA ALVES e EVALDO 9 fls. 1078

10 EREDES DOS NAVEGANTES, então Controlador Interno, Secretário da Fazenda e Secretário do Planejamento, respectivamente, que sabedores da situação financeira do ente municipal no decorrer do ano de 2016, simularam preocupação emergencial para embasar a rescisão de contratos de trabalho temporário logo após as eleições municipais de Para dar ares de legalidade à simulação, os requeridos acima mencionados contaram com o apoio dos requeridos DOUGLAS DO PRADO e WAGNER BORGES FIGUEREDO, Procuradores do Município, os quais deveriam ser responsáveis pela busca da legalidade na atuação administrativa no âmbito municipal e que, inclusive, defenderam administrativa e judicialmente o ato ilegal perpetrado, sem olvidar que também fizeram parte diretamente da simulação engendrada. Isso porque os requeridos DANIELE SCHWEGER DE SOUZA LUNGE, RAFAEL CELESTINO, GEORGE W. DA SILVA ALVES, DOUGLAS DO PRADO, WAGNER BORGES FIGUEREDO e EVALDO EREDES DOS NAVEGANTES fizeram parte da seleta lista de "servidores comissionados" que foram exonerados e novamente nomeados para os mesmos cargos pouquíssimos dias depois. Além de ir de encontro aos princípios basilares que devem reger a administração pública, a ação dos requeridos também causou prejuízo ao erário, na medida em que os servidores públicos que tiveram seus contratos de trabalho rescindidos ilegalmente, face à impossibilidade em serem reintegrados aos cargos, farão jus a indenização em pecúnia, a ser apurada em liquidação de sentença, nos termos da sentença concessiva nos Autos n (...) Sabe-se que os atos praticados pelos agentes públicos somente são legítimos se realizados de acordo com a determinação legal, bem como devem ser permeados pelo interesse público, o que no caso relatado nos autos efetivamente não ocorreu. Nesse contexto, imperioso destacar que não há justificativa plausível à ausência de obediência à norma legal, ou qualquer outra alegação, a ilidir os atos ímprobos praticados pelos requeridos e amplamente demonstrados. Portanto, as condutas praticadas pelos requeridos subsumem-se ao que dispõe o art. 9º, caput; art. 10, caput e inciso I; e art. 11, caput e inciso I, todos da Lei de Improbidade Administrativa, isso porque claramente os requeridos praticaram ato ilegal com prejuízo ao erário, ao rescindirem contratos de trabalho no período eleitoral, que culminará no pagamento de indenização em pecúnia a quem de direito, como também causou enriquecimento ilícito ao simularem o pagamento de indenização nas exonerações dos cargos comissionados..." Dentre todos os réus, não vislumbro, nesta fase de cognição sumária, provas da efetiva participação de Douglas do Prado na empreitada imoral descrita nos autos, pois atuava como procurador adjunto, ou seja, não exercia poder de decisão final na área jurídica do município, cuja responsabilidade era do procurador geral Sr. Wagner Borges Figueiredo. Acrescentese que inexiste provas de que o mesmo emitiu qualquer expediente ou parecer jurídico relacionado aos fatos. Não se desconhece a possibilidade de Douglas ter conhecimento da trama articulada pelos demais réus, haja vista que foi exonerado e recontratado assim como os demais, todavia, por ora, inexiste prova que demonstre 10 fls. 1079

11 sua participação nos atos improbos, repito. Melhor sorte não socorre à Evaldo Eredes dos Navegantes (irmão do ex prefeito e réu Evandro), pois exercia o cargo de Secretário de Planejamento e participava efetivamente das decisões tomadas pelo auto escalão. Por ora, a prova carreada nos autos não é capaz de identificar/valorar o prejuízo causado ao erário, todavia, prejuízo há, pois a municipalidade foi condenada no mandado de segurança a indenizar em pecúnia todos os servidores exonerados indevidamente (págs ). Sendo assim, por ora, a indisponibilidade dos bens recaíra única e exclusivamente sobre o valor de uma possível multa civil, até porque o STJ permite, em caráter liminar, que a decretação da indisponibilidade de bens alcance "tantos quantos forem necessários a garantir o integral ressarcimento de eventual prejuízo ao erário, levando-se em consideração, ainda, o valor de possível multa civil como sanção autônoma"; A gravidade dos fatos acima articulados justificam a necessidade de decretar a indisponibilidade dos bens de todos os réus (exceção de Douglas), para garantir o pagamento da multa civil, consequência lógica dos atos de improbidade. A Lei n /92 regula os atos de improbidade e as respectivas sanções atribuídas aos réus. Vejamos: Art. 9 Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1 desta lei, e notadamente. Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: I - na hipótese do art. 9, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos; 11 fls. 1080

12 II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos; III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos. IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido. Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente. Desta feita, mostra-se flagrante a presença de fortes indícios de que os réus infringiram o disposto nos arts. 9º, 10 e 11 da Lei n /92, cujas sanções encontram-se delineadas nos incisos art. 12 da referida lei. Por fim, nunca é demais lembrar que os fatos são gravíssimos; que a plausibilidade do direito é flagrante; que a indisponibilidade dos bens não está condicionada ao recebimento da exordial; que a medida é manifestamente acautelatória; que o periculum in mora decorre do próprio art. 7º da LIA; e que há fortes indícios de improbidade. A respeito já decidiu o TJSC: "AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. RESSARCIMENTO DE DANO AO ERÁRIO. INDISPONIBILIDADE DE BENS. 1) CONSTRIÇÃO DEFERIDA ANTES DA NOTIFICAÇÃO PRÉVIA A QUE ALUDE O ART. 17, 7º, DA LEI N /1992 A FIM DE EVITAR PREJUÍZO À EFICÁCIA DO PROVIMENTO DE URGÊNCIA. POSSIBILIDADE. "A possibilidade de indisponibilidade de bens não está condicionada ao recebimento da exordial, tampouco à prévia manifestação dos réus. A natureza jurídica da indisponibilidade de bens prevista na Lei de Improbidade Administrativa é manifestamente acautelatória, pois visa assegurar o resultado prático de eventual ressarcimento ao erário causado pelo ato de improbidade administrativa. Assim, o pedido pode ser formulado incidentalmente na ação civil de improbidade administrativa ou medida cautelar preparatória, e deferido, mediante a presença dos requisitos autorizadores, antes mesmo da notificação do réu para a apresentação de defesa prévia". (REsp n /CE, rela. Mina. Denise Arruda, Primeira Turma, j ) 2) PERICULUM IN MORA. REQUISITO QUE É PRESUMIDO NESSAS HIPÓTESES. FUMUS BONI IURIS DEMONSTRADO. "1. O tema referente à indisponibilidade de bens foi 12 fls. 1081

13 julgado por recurso especial submetido ao regime dos repetitivos, ficando consignado que a tutela cautelar das ações regidas pela Lei de Improbidade Administrativa 'não está condicionada à comprovação de que o réu esteja dilapidando seu patrimônio, ou na iminência de fazêlo, tendo em vista que o periculum in mora encontra-se implícito no comando legal que rege, de forma peculiar, o sistema de cautelaridade na ação de improbidade administrativa, sendo possível ao juízo que preside a referida ação, fundamentadamente, decretar a indisponibilidade de bens do demandado, quando presentes fortes indícios da prática de atos de improbidade administrativa' (REsp /BA, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Rel. p/ Acórdão Ministro Og Fernandes, Primeira Seção, julgado em , DJe ) [...]" (REsp n /SP, rel. Min. Humberto Martins, Segunda Turma, j ) 3) FUNDAMENTAÇÃO PER RELATIONEM. CABIMENTO. ADOÇÃO COMO RAZÃO DE DECIDIR DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO LIMINAR PROFERIDA NA AÇÃO PENAL, CUJO CADERNO INDICIÁRIO É A FONTE DE PROVA DA AÇÃO DE IMPROBIDADE. 4) IMPENHORABILIDADE DOS VEÍCULOS UTILIZADOS PARA O TRANSPORTE DO MATERIAL DE TRABALHO. BENS QUE SÃO MEROS AUXILIARES AO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE. MANUTENÇÃO DA CONSTRIÇÃO. RECURSO DESPROVIDO. "2. [...] são necessários os instrumentos sem os quais fica inviabilizado o próprio exercício da profissão, enquanto os úteis são os que facilitam o seu exercício. "3. Considerando que a penhorabilidade é a regra, a interpretação da impenhorabilidade, como exceção, é restritiva. Assim, mesmo os instrumentos úteis devem guardar relação direta ou imediata, e não apenas indireta ou mediata, sob pena de se incluir bens que são meros auxiliares em questão secundária ao exercício da atividade, transformando-se a exceção em regra". (TJRS, AI n , rel. Des. Irineu Mariani, Primeira Câmara Cível, j ) (TJSC, Agravo de Instrumento n , de Içara, rel. Des. Paulo Henrique Moritz Martins da Silva, j ). Diante da gravidade dos fatos e com o fito de salvaguardar o erário, a indisponibilidade dos bens para fins de pagamento da multa civil será decretada sem seu patamar máximo, ou seja, 100 (cem) vezes o valor da remuneração percebida pelo agente (art. 12, III, da Lei n /92). Registre-se que os valores serão aplicados nos exatos termos postulados pelo Ministério Público à pág. 27. Ante o exposto e por tudo mais que dos autos constam, defiro parcialmente o pleito liminar, para decretar a indisponibilidade de bens dos réus nas seguintes proporções: a) Evandro Eredes dos Navegantes: R$ ,00 (um milhão quatrocentos e cinquenta mil reais); b) Daniele Schweger de Souza Lunge: R$ ,00 (seiscentos mil reais); c) Evaldo Eredes dos Navegantes: R$ ,00 (seiscentos mil reais); 13 fls. 1082

14 d) George Wanderlei Da Silva: R$ ,00 (seiscentos mil reais); e) Rafael Celestino: R$ ,00 (seiscentos mil reais); f) Wagner Borges Figueiredo: R$ ,00 (seiscentos mil reais); Para o fiel cumprimento da liminar serão adotadas as seguintes medidas: 1º) o bloqueio, pelo sistema Bacen Jud, dos ativos financeiros dos requeridos, em quantia suficiente a garantir os valores acima especificados; 2º) a indisponibilidade dos imóveis por meio da Central Nacional de Indisponibilidade de Bens; 3º) o bloqueio por meio do sistema Renajud, quanto a indisponibilidade de seus veículos; 4º) a expedição de ofício à Comissão de Valores Mobiliários para que averbe a indisponibilidade das ações mercantis de que forem titulares os réus. Nesta data procedi, o cumprimento dos itens 1 a 3. À Chefe de Cartório para cumprimento do item 4, após retire-se o sigilo. Notifiquem-se os réus para manifestarem-se no prazo de 15 (quinze) dias, acerca da presente Ação Civil Pública, conforme preceitua o art. 17, 7º, da Lei n /92. Notifique-se o Município de Penha Ciência ao Ministério Público. Int. Balneário Piçarras (SC), 3 de outubro de 2017 Regina Aparecida Soares Ferreira Juíza de Direito DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE Lei n /2006, art. 1º, 2º, III, a 14 fls. 1083

Vistos, etc. Com inteligência do disposto no art. 37, 4º da CF combinado com art. 7º da Lei n /92, visando resguardar a eficácia do

Vistos, etc. Com inteligência do disposto no art. 37, 4º da CF combinado com art. 7º da Lei n /92, visando resguardar a eficácia do fls. 316 Autos n 0900075-31.2017.8.24.0048 Ação: Ação Civil de Improbidade Administrativa/PROC Autor: Ministério Público do Estado de Santa Catarina Réu: Evandro Eredes dos Navegantes e outros Vistos,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.286.792 - MT (2011/0242875-0) RELATORA : MINISTRA REGINA HELENA COSTA RECORRENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO RECORRIDO : JOSÉ GERALDO RIVA ADVOGADO : MÁRIO RIBEIRO

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

DIREITO ADMINISTRATIVO IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA DIREITO ADMINISTRATIVO IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Atualizado em 04/11/2015 IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA A exigência de uma atuação moral se relaciona com o dever de probidade, ética e honestidade da Administração

Leia mais

PLANEJAMENTO DE ESTUDOS Você merece se preparar com os melhores! Simulado 001 Lei 8429/92 Improbidade Administrativa PROFESSOR: LEANDRO PEREIRA Questões Comentadas 1. Dentre as possíveis sanções pela prática

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL D E C I S Ã O

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL D E C I S Ã O Processo nº 4635-48.2017.4.01.3400 Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa Classe 7300 Requerente: Ministério Público Federal Requeridos: Jorge Victor Rodrigues e outros D E C I S Ã O Trata-se

Leia mais

PONTO 1: Improbidade Administrativa 1. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

PONTO 1: Improbidade Administrativa 1. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 1 DIREITO ADMINISTRATIVO PONTO 1: Improbidade Administrativa 1. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA A Administração Pública é regida por vários princípios, dentre eles, o princípio da moralidade, art. 37, caput

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO 2ª VARA CÍVEL DE DIAMANTINO DECISÃO

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO 2ª VARA CÍVEL DE DIAMANTINO DECISÃO ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO 2ª VARA CÍVEL DE DIAMANTINO DECISÃO Numero do Processo: 1000069-90.2018.8.11.0005 AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MATO GROSSO / MT RÉU: RAFAEL BELLO BASTOS,

Leia mais

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Aspectos Gerais

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Aspectos Gerais IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Aspectos Gerais André Stefani Bertuol Procurador da República Coordenador do Núcleo de Combate à Corrupção (NCC) na Procuradoria da República em Santa Catarina. Procurador Regional

Leia mais

Em 08 de agosto de 2018 faço conclusão destes autos ao(à) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Andre Gustavo Livonesi, MM. Juiz(a) de Direito.

Em 08 de agosto de 2018 faço conclusão destes autos ao(à) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Andre Gustavo Livonesi, MM. Juiz(a) de Direito. fls. 158 Em 08 de agosto de 2018 faço conclusão destes autos ao(à) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Andre Gustavo Livonesi, MM. Juiz(a) de Direito. DECISÃO Processo nº: 1002405-08.2018.8.26.0407 Classe - Assunto

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO PIAUÍ

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO PIAUÍ PROCESSO Nº 6850-11.2015.4.01.4000 CLASSE: 7300 AÇÃO CIVIL PÚBLICA / IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA REQUERENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL REQUERIDO(S): ANTÔNIO JOSÉ CASTELO BRANCO MEDEIROS E OUTROS DECISÃO

Leia mais

Improbidade Administrativa

Improbidade Administrativa Improbidade Administrativa - Lei 8429/1992 Professora Claudete Pessôa Ação de Improbidade Administrativa Fundamento: preservação do Princípio da Moralidade Administrativa art. 37, caput, CF. Poderoso

Leia mais

Improbidade Administrativa

Improbidade Administrativa Direito Administrativo Improbidade Administrativa Noção de probidade Agir com probidade é o que se espera do agente público. Probidade é um conceito ligado à honestidade, honradez, retidão de conduta,

Leia mais

Estudo de Caso: Direito Administrativo

Estudo de Caso: Direito Administrativo Estudo de Caso: Direito Administrativo Monitora: Yasmin Navega www.masterjuris.com.br FCC - Analista Judiciário / TRF 3ª Região / 2014 (Adaptada) Ricardo, servidor público ocupante de cargo efetivo em

Leia mais

CELULARES DO DR. DIÓGENES GOMES: e

CELULARES DO DR. DIÓGENES GOMES: e MANUAL PRÁTICO DO MILITAR 3ª EDIÇÃO 2017 DR. DIÓGENES GOMES VIEIRA CAPÍTULO 6 REPRESENTAÇÃO POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM 6.3. PENAS APLICÁVEIS: PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA E

Leia mais

Polícia Civil Direito Administrativo Improbidade Administrativa Clóvis Feitosa

Polícia Civil Direito Administrativo Improbidade Administrativa Clóvis Feitosa Polícia Civil Direito Administrativo Improbidade Administrativa Clóvis Feitosa 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Improbidade Administrativa Clovis Feitosa IMPROBIDADE

Leia mais

PROVA DELEGADO MT CESPE QUESTÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO

PROVA DELEGADO MT CESPE QUESTÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO PROVA DELEGADO MT CESPE QUESTÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 31 Em março de 2017, o governo de determinado estado da Federação declarou nulo ato que, de boa-fé, havia concedido vantagem pecuniária indevida

Leia mais

Improbidade Administrativa

Improbidade Administrativa A Lei nº 8.429/1992, conhecida como Lei de, explicita situações consideradas violadoras da probidade na condução dos negócios públicos. Tipifica as figuras de enriquecimento ilícito (artigo 9 ), prejuízo

Leia mais

Improbidade Administrativa Guilherme Kronemberg Hartmann

Improbidade Administrativa Guilherme Kronemberg Hartmann Improbidade Administrativa Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (Art. 37, 4º, CRFB c/c Lei nº 8.429/1992) - Lei nº 8.429/1992:

Leia mais

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. NOÇÕES GERAIS E PRELIMINARES... 4 Previsão Legislativa...4 Improbidade...4 Abrangência e Incidência da Lei... 5 2. SUJEITOS DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA...7

Leia mais

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (Art. 37, caput e 4º, CRFB c/c Lei nº 8.429/1992) - Lei

Leia mais

Processo Coletivo Guilherme Kronemberg Hartmann

Processo Coletivo Guilherme Kronemberg Hartmann Processo Coletivo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (Art. 37, 4º, CRFB c/c Lei nº 8.429/1992) 1. A ação de improbidade

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Lançamento Tributário - Disposições Gerais Parte II. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Lançamento Tributário - Disposições Gerais Parte II. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO - Disposições Gerais Parte II Prof. Marcello Leal Privatividade de lançamento do Fisco? CTN, art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário

Leia mais

A C Ó R D Ã O. Agravo de Instrumento nº

A C Ó R D Ã O. Agravo de Instrumento nº SEXTA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 2008.002.22085 AGRAVANTE: CARTÓRIO DO 5º OFÍCIO DE JUSTIÇA DA COMARCA DE SÃO GONÇALO AGRAVADO: CONSERV PEÇAS E SERVIÇOS LTDA ME RELATOR: DES. BENEDICTO ABICAIR

Leia mais

Número:

Número: Justiça Federal da 1ª Região PJe - Processo Judicial Eletrônico 21/08/2018 Número: 1002237-32.2017.4.01.3200 Classe: AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Órgão julgador: 3ª Vara Federal Cível da SJAM

Leia mais

DECISÃO. Juiz(a) de Direito: Dr(a). Maricy Maraldi. Vistos.

DECISÃO. Juiz(a) de Direito: Dr(a). Maricy Maraldi. Vistos. fls. 2404 DECISÃO Processo Digital nº: 1042137-88.2018.8.26.0053 Classe - Assunto Ação Civil de Improbidade Administrativa - Enriquecimento ilícito Requerente: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Leia mais

Vistos etc. Para tanto, aduziu que, a sua atual gestão, iniciada em janeiro de 2014, tem sido

Vistos etc. Para tanto, aduziu que, a sua atual gestão, iniciada em janeiro de 2014, tem sido Comarca de Goiânia 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual AUTOS Nº: 1.128/14 (2404330024) NATUREZA: AÇÃO POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA REQUERENTE: GOIÁS TURISMO AGÊNCIA GOIANA DE TURISMO REQUERIDO:

Leia mais

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Atos que importem ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (art.

Leia mais

EXCELENTÍSSIMA SENHORA JUÍZA DE DIREITO DA 2ª VARA DA COMARCA DE BALNEÁRIO PIÇARRAS/SC

EXCELENTÍSSIMA SENHORA JUÍZA DE DIREITO DA 2ª VARA DA COMARCA DE BALNEÁRIO PIÇARRAS/SC fls. 1 EXCELENTÍSSIMA SENHORA JUÍZA DE DIREITO DA 2ª VARA DA COMARCA DE BALNEÁRIO PIÇARRAS/SC O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso de suas atribuições legais, por sua agente signatária,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.089.492 - RO (2008/0197713-9) RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO LUIZ FUX(Relator): Trata-se de recurso especial interposto pelo MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fulcro na alínea "c",

Leia mais

DECISÃO C O N C L U S Ã 0. Em 23 de maio de 2018, faço este autos conclusos à Mma. Juíza de Direito, Dra. CYNTHIA THOMÉ.

DECISÃO C O N C L U S Ã 0. Em 23 de maio de 2018, faço este autos conclusos à Mma. Juíza de Direito, Dra. CYNTHIA THOMÉ. fls. 453 DECISÃO C O N C L U S Ã 0 Em 23 de maio de 2018, faço este autos conclusos à Mma. Juíza de Direito, Dra. CYNTHIA THOMÉ. Processo nº: 1012844-73.2018.8.26.0053 Classe Assunto: Ação Civil de Improbidade

Leia mais

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. SENTENÇA SEM RELATÓRIO E DISPOSITIVO, COM MERA REMISSÃO AO PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO. NULIDADE. SENTENÇA DESCONSTITUÍDA. É nula a sentença fundamentada pela

Leia mais

FUNDAÇÃO REGIONAL EDUCACIONAL DE AVARÉ ESTADO DE SÃO PAULO

FUNDAÇÃO REGIONAL EDUCACIONAL DE AVARÉ ESTADO DE SÃO PAULO FUNDAÇÃO REGIONAL EDUCACIONAL DE AVARÉ ESTADO DE SÃO PAULO CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS Nº 001/2018 EDITAL DE DIVULGAÇÃO DO GABARITO DA PROVA DISCURSIVA A Fundação Regional Educacional de Avaré,

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO. Improbidade Administrativa parte 02 Espécies de improbidade

DIREITO ADMINISTRATIVO. Improbidade Administrativa parte 02 Espécies de improbidade DIREITO ADMINISTRATIVO Improbidade Administrativa parte 02 Espécies de improbidade Ato de improbidade administrativa é todo aquele que, à custa da Administração Pública e do interesse público, importa

Leia mais

PARECER TÉCNICO DA COMISSÃO DE FINANÇAS, ORÇAMENTOS E CONTAS

PARECER TÉCNICO DA COMISSÃO DE FINANÇAS, ORÇAMENTOS E CONTAS PARECER TÉCNICO DA COMISSÃO DE FINANÇAS, ORÇAMENTOS E CONTAS EMENTA: Direito Administrativo. Parecer Prévio nº.10063 13, do Tribunal de Contas dos Municípios, opina pela Rejeição das contas da Prefeitura

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 990.810 - DF (2016/0255643-4) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO AGRAVANTE : FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE - FUNASA AGRAVADO : GRUPO OK CONSTRUCOES E EMPREENDIMENTOS

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 8.429/92 ARTUR PRADO

DIREITO ADMINISTRATIVO LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 8.429/92 ARTUR PRADO DIREITO ADMINISTRATIVO LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 8.429/92 ARTUR PRADO LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 1-CONCEITO Em sentido amplo, Improbidade Administrativa é o ato ilegal ou contrário aos princípios

Leia mais

RIO GRANDE ENERGIA S A

RIO GRANDE ENERGIA S A APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE COBRANÇA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. ADVOGADO. A garantia do livre acesso ao Judiciário é direito

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA Nº 1.256 - DF (2018/0013130-3) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN REQUERENTE : PLURAL INDUSTRIA GRAFICA LTDA E OUTROS ADVOGADO : FLAVIO EDUARDO SILVA DE CARVALHO - DF020720

Leia mais

REsp Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO Data da Publicação: DJ 17/04/2017 Decisão RECURSO ESPECIAL Nº

REsp Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO Data da Publicação: DJ 17/04/2017 Decisão RECURSO ESPECIAL Nº REsp 1420025 Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO Data da Publicação: DJ 17/04/2017 Decisão RECURSO ESPECIAL Nº 1.420.025 - RS (2013/0387673-5) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO RECORRENTE

Leia mais

Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba

Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0600668-66.2018.6.15.0000 em 20/08/2018 19:52:39 por VICTOR

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RESP Nº 1.269.069 - CE (2011/0308063-4) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN EMBARGANTE : PEDRO PAULO CIRINO NUNES ADVOGADO : DANIELA SABOYA PERINA EMBARGADO : FAZENDA NACIONAL

Leia mais

Vistos e examinados.

Vistos e examinados. Processo n. 012.10.046875-9 Autos de Ação Popular Requerente: Marco Antônio Souza Ribeiro da Costa Advogado: Antônio Cavalcante de Albuquerque Júnior Requerido: Alfredo Pereira do Nascimento Advogados:

Leia mais

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Conceito: é o designativo técnico para a chamada corrupção administrativa, que, sob diversas formas, promove o desvirtuamento da Administração Pública

Leia mais

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann

Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann Fazenda Pública em Juízo Guilherme Kronemberg Hartmann gh.dpc@hotmail.com // @guilhermekhartmann www.masterjuris.com.br PRESCRIÇÃO DE AÇÕES CONTRA A FAZENDA PÚBLICA Art. 1º As dívidas passivas da União,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça HABEAS CORPUS Nº 428.553 - SP (2017/0321807-5) RELATOR IMPETRANTE ADVOGADO IMPETRADO PACIENTE : MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO : ANDRE LUIZ DO NASCIMENTO BARBOZA : ANDRE LUIZ DO NASCIMENTO BARBOZA

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Rio Grande do Sul 1ª Vara Federal de Bagé

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Rio Grande do Sul 1ª Vara Federal de Bagé Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Rio Grande do Sul 1ª Vara Federal de Bagé AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Nº 5001247-67.2015.4.04.7109/RS AUTOR: MINISTÉRIO PÚBLICO

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Ativo agente público SUJEITO Passivo administração Direta /Indireta Empresas incorporadas, patrimônio publico com mais de 50% patrimônio /receita Empresas

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça SUSPENSÃO DE LIMINAR E DE SENTENÇA Nº 1.899 - BA (2014/0143542-0) RELATOR REQUERENTE ADVOGADO REQUERIDO : MINISTRO PRESIDENTE DO STJ : EDNALDO DOS SANTOS BARROS : THIANCLE ARAÚJO : ESTADO DA BAHIA DECISÃO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 777.387 - SC (2015/0227479-3) RELATOR AGRAVANTE AGRAVADO ADVOGADOS : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES : FAZENDA NACIONAL : MAXUL ALIMENTOS LTDA : EDSON LUIZ FAVERO - SC010874

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DESPACHO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DESPACHO fls. 1 DESPACHO Agravo de Instrumento Processo nº 0000565-71.2017.8.26.0000 Relator(a): ANA LIARTE Órgão Julgador: 4ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO Trata-se de pedido de reconsideração formulado pela Agravada

Leia mais

Sumário Capítulo I Das Disposições Gerais

Sumário Capítulo I Das Disposições Gerais Sumário Capítulo I Das Disposições Gerais 1 Improbidade administrativa 1.1 Conceito e regramento constitucional 1.2 Lei de Improbidade Administrativa (LIA) 2 Das disposições gerais (arts. 1º a 8º) 2.1

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgInt no RECURSO ESPECIAL Nº 1.586.576 - SE (2016/0045415-1) RELATOR AGRAVANTE AGRAVADO ADVOGADO : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES : FAZENDA NACIONAL : INTERGRIFFE'S NORDESTE INDUSTRIA DE CONFECÇÕES LTDA :

Leia mais

Centro Nacional de Inteligência Justiça Federal

Centro Nacional de Inteligência Justiça Federal Nota Técnica n. 12/2018 Fortaleza, 17 de maio de 2018. Assunto: Tema 531/STJ. Devolução ao Erário de valores recebidos de boa-fé pelo servidor público, quando pagos indevidamente pela administração. Avaliação

Leia mais

Tropa de Elite - Polícia Civil Direito Administrativo Improbidade Administrativa - Parte 02 Clóvis Feitosa

Tropa de Elite - Polícia Civil Direito Administrativo Improbidade Administrativa - Parte 02 Clóvis Feitosa Tropa de Elite - Polícia Civil Direito Administrativo Improbidade Administrativa - Parte 02 Clóvis Feitosa 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. 6) DAS PENALIDADES:

Leia mais

Prefeitura Municipal de Fátima publica:

Prefeitura Municipal de Fátima publica: Prefeitura Municipal de Fátima 1 Segunda-feira Ano VIII Nº 795 Prefeitura Municipal de Fátima publica: Processo Administrativo Nº 001/2014 Tomada De Preço N.º 050/2014 - Objeto: Licitação para a contratação

Leia mais

COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO METRÔ

COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO METRÔ fls. 824 Registro: 2018.0000012310 Processo n. 2004284-90.2018.8.26.0000 Pedido de suspensão de liminar Decisão que suspendeu o certame licitatório (Edital de concorrência internacional nº 02/2016) para

Leia mais

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 13/360

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 13/360 1 DEMAIS SIMULADOS NO LINK ABAIXO CLIQUE AQUI REDE SOCIAL SIMULADO 13/360 ADMINISTRATIVO INSTRUÇÕES TEMPO: 30 MINUTOS MODALIDADE: CERTO OU ERRADO 30 QUESTÕES CURTA NOSSA PÁGINA MATERIAL LIVRE Este material

Leia mais

Reis Friede Relator. TRF2 Fls 356

Reis Friede Relator. TRF2 Fls 356 Nº CNJ : 00433-3.205.4.02.50 (205.5.0.0433-8) ADVOGADO : RJ24996 - ANDERSON DA SILVA MOREIRA ORIGEM : 2ª Vara Federal do Rio de Janeiro (00433320540250) EMENTA RESPONSABILIDADE CIVIL. DESVALORIZAÇÃO DO

Leia mais

É sujeito passivo da improbidade a pessoa física ou jurídica lesada pelo ato (Lei nº 8429/92, art. 1º):

É sujeito passivo da improbidade a pessoa física ou jurídica lesada pelo ato (Lei nº 8429/92, art. 1º): IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA A Constituição Federal ordena os princípios básicos da Administração (art.37) e expressamente determina a imposição de sanções para os atos de improbidade administrativa. Da

Leia mais

: MIN. TEORI ZAVASCKI RECLTE.(S) :MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS FLORIANÓPOLIS SAÚDE E VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE FLORIANÓPOLIS - AFLOVISA

: MIN. TEORI ZAVASCKI RECLTE.(S) :MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS FLORIANÓPOLIS SAÚDE E VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE FLORIANÓPOLIS - AFLOVISA MEDIDA CAUTELAR NA RECLAMAÇÃO 15.793 SANTA CATARINA RELATOR : MIN. TEORI ZAVASCKI RECLTE.(S) :MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS RECLDO.(A/S) :TRIBUNAL

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2015.0000442469 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2089785-17.2015.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é agravante FAZENDA PÚBICA DO ESTADO

Leia mais

Improbidade Administrativa Lei n /92. Professora: Paloma Braga

Improbidade Administrativa Lei n /92. Professora: Paloma Braga Improbidade Administrativa Lei n. 8.429/92 Professora: Paloma Braga Improbidade Administrativa - conceito Probidade: caráter íntegro, honestidade Improbidade: falta de probidade, desonestidade A probidade

Leia mais

DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº / RELATOR: DES. LINDOLPHO MORAIS MARINHO

DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº / RELATOR: DES. LINDOLPHO MORAIS MARINHO DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº. 03516-41/2008-0067 RELATOR: DES. LINDOLPHO MORAIS MARINHO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROPOSTA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO. REPASSE DE VERBAS

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 121746-RN (0015718-75.2011.4.05.0000) AGRTE : MUNICÍPIO DE ANTÔNIO MARTINS - RN ADV/PROC : BERNARDO VIDAL DOMINGUES DOS SANTOS AGRDO : FAZENDA NACIONAL ORIGEM : 12ª Vara Federal

Leia mais

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Controle dos atos do gestor público. André Vitor de Freitas Promotor de Justiça MP/SP

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Controle dos atos do gestor público. André Vitor de Freitas Promotor de Justiça MP/SP IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Controle dos atos do gestor público André Vitor de Freitas Promotor de Justiça MP/SP 1 O que é improbidade administrativa? Probidade = honestidade, honradez, retidão; Agir ímprobo:

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO. Improbidade Administrativa parte 01 Conceito e legitimidade

DIREITO ADMINISTRATIVO. Improbidade Administrativa parte 01 Conceito e legitimidade DIREITO ADMINISTRATIVO Improbidade Administrativa parte 01 Conceito e legitimidade Conceito Ato de improbidade administrativa é todo aquele que, à custa da Administração Pública e do interesse público,

Leia mais

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Primeira Câmara Cível

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Primeira Câmara Cível Agravo de instrumento nº: 0068684-21.2013.8.19.0000 Agravante: BANCO SANTANDER BRASIL S.A Advogado: Fabio Caon Pereira Agravado: MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS Relator: Desembargador ANDRÉ RIBEIRO AGRAVO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO ACRE Vara Cível da Comarca de Brasileia. Decisão

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO ACRE Vara Cível da Comarca de Brasileia. Decisão fls. 53 Autos n.º 0800031-47.2018.8.01.0003 Classe Ação Civil Pública Autor Ministério Público de Brasiléia - Acre Requerido Fernanda de Souza Hassem Cesar e outros Decisão Trata-se de Ação Civil Pública

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE SANT ANA DO LIVRAMENTO Palácio Moisés Viana Unidade Central de Controle Interno

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE SANT ANA DO LIVRAMENTO Palácio Moisés Viana Unidade Central de Controle Interno ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE SANT ANA DO LIVRAMENTO Palácio Moisés Viana Unidade Central de Controle Interno COMUNICADO UCCI Nº 001/07 ÓRGÃO: Secretaria Municipal de Agricultura,

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo Improbidade Administrativa Lei nº 8.429/92 Professora Tatiana Marcello www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Administrativo IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA LEI Nº 8.429/92 LEI Nº 8.429,

Leia mais

(LEI COMPLEMENTAR Nº 135/2010)?

(LEI COMPLEMENTAR Nº 135/2010)? direito público administrativo comentário à jurisprudência A SANÇÃO DE SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS PARA OS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS VETORES DA ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Número:

Número: Tribunal Superior Eleitoral PJe - Processo Judicial Eletrônico 12/11/2018 Número: 0601894-26.2018.6.00.0000 Classe: MANDADO DE SEGURANÇA Órgão julgador colegiado: Colegiado do Tribunal Superior Eleitoral

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL O tema envolve, de início, o exame da competência para julgamento da causa que envolve a União Federal e Universidade particular havendo fatos encadeados

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO 1ª Promotoria de Justiça Cível de Várzea Grande

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO 1ª Promotoria de Justiça Cível de Várzea Grande PORTARIA DE INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL Nº 22/2016 SIMP N. 003272-006/2016 O, pelo Promotor de Justiça signatário, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 129, incisos II e III, da

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AULA 19 PARTE 2

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AULA 19 PARTE 2 AULA 19 PARTE 2 Curso de Pós-Graduação em Direito do Consumidor - Módulo I - Introdução ao Código de Defesa do Consumidor: Inversão do ônus da prova nas relações de consumo 1 Defesa do Réu (Fornecedor)

Leia mais

LIVRO I IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Parte 1 Direito Material Rafael Carvalho Rezende Oliveira

LIVRO I IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Parte 1 Direito Material Rafael Carvalho Rezende Oliveira SUMÁRIO LIVRO I IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Parte 1 Direito Material Rafael Carvalho Rezende Oliveira 1 INTRODUÇÃO... 3 1.1. A importância do combate à corrupção... 3 1.2. Conceito de improbidade administrativa

Leia mais

SUMÁRIO LIVRO I IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Parte 1 Direito Material Rafael Carvalho Rezende Oliveira

SUMÁRIO LIVRO I IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Parte 1 Direito Material Rafael Carvalho Rezende Oliveira SUMÁRIO LIVRO I IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Parte 1 Direito Material Rafael Carvalho Rezende Oliveira 1. INTRODUÇÃO 1.1. A importância do combate à corrupção 1.2. Conceito de improbidade administrativa

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 760.087 - DF (2005/0099885-5) RELATOR : MINISTRO OLINDO MENEZES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO) RECORRENTE : COMERCIAL DE ALIMENTOS PONTE ALTA LTDA ADVOGADO : ANISIO BATISTA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.548.171 - RS (2015/0193700-5) RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES AGRAVANTE : COOPERATIVA VITIVINÍCOLA FORQUETA LTDA AGRAVADO : FAZENDA NACIONAL EMENTA AGRAVO REGIMENTAL

Leia mais

ALEXSSANDER AUGUSTO LEI Nº 9.784/99 E 8.429/92

ALEXSSANDER AUGUSTO LEI Nº 9.784/99 E 8.429/92 ALEXSSANDER AUGUSTO LEI Nº 9.784/99 E 8.429/92 CAÇA ERROS... questões adaptadas Lei 8.429/92: Lei de Improbidade Administrativa "Todos os seus sonhos podem se tornar realidade se você tem coragem para

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Desembargadores EDSON FERREIRA (Presidente sem voto), OSVALDO DE OLIVEIRA E VENICIO SALLES.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Desembargadores EDSON FERREIRA (Presidente sem voto), OSVALDO DE OLIVEIRA E VENICIO SALLES. fls. 1239 Registro: 2015.0000111822 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2142156-89.2014.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é agravante ROBSON RIEDEL MARINHO,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli RELATORA : DESEMBARGADORA FEDERAL MARGARIDA CANTARELLI RELATÓRIO A EXMA. DESEMBARGADORA FEDERAL MARGARIDA CANTARELLI (RELATORA): Trata-se de mandado de segurança impetrado contra o Juiz de Direito da 2ª

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO fls. 371 ACÓRDÃO Registro: 2017.0000642197 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2064889-36.2017.8.26.0000, da Comarca de Osvaldo Cruz, em que são agravantes LUIZ SERGIO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.435.489 - DF (2014/0032955-0) RELATORA : MINISTRA REGINA HELENA COSTA RECORRENTE : ANVISA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA REPR. POR : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECORRIDO

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA MANUTENÇÃO DO COLABORADOR E DO APOSENTADO NO PLANO DE SAÚDE

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA MANUTENÇÃO DO COLABORADOR E DO APOSENTADO NO PLANO DE SAÚDE MANUTENÇÃO DO COLABORADOR E DO APOSENTADO NO PLANO DE SAÚDE Prof. Joseval Martins Viana - Curso de Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde - Aula 66 1 Estrutura da petição inicial Artigo 319 do Código

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.511.655 - MG (2014/0298242-0) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RECORRIDO : BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO ADVOGADO : SEM REPRESENTAÇÃO

Leia mais

Direito Processual Civil

Direito Processual Civil Direito Processual Civil Atualização 1: para ser juntada na pág. 736 do Livro Principais Julgados de 2016 Depois da conclusão do julgado "STJ. 4ª Turma. REsp 1.261.856/DF, Rel. Min. Marco Buzzi, julgado

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO CASTRO MEIRA : IA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL EMENTA PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. VERBA IRRISÓRIA. EXASPERAÇÃO. 1. Os honorários advocatícios são

Leia mais

: MIN. LUIZ FUX :CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS-CNSP E OUTRO(A/S) :JÚLIO BONAFONTE :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

: MIN. LUIZ FUX :CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS-CNSP E OUTRO(A/S) :JÚLIO BONAFONTE :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 870.947 SERGIPE RELATOR ADV.(A/S) : MIN. LUIZ FUX :CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS-CNSP E OUTRO(A/S) :JÚLIO BONAFONTE :INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN RECORRENTE : FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROCURADOR : RAFAEL DE OLIVEIRA RODRIGUES E OUTRO(S) RECORRIDO : MAKRO ATACADISTA S/A ADVOGADOS : SERGIO FARINA FILHO EMENTA

Leia mais

URGENTE PEDIDO DE LIMINAR IN AUDITA ALTERA PARS

URGENTE PEDIDO DE LIMINAR IN AUDITA ALTERA PARS EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE ANÁPOLIS/GO. Procedimento Preparatório nº 1.18.001.000217/2016-95 e Cópias do Inquérito Policial nº 0005/2015 URGENTE PEDIDO

Leia mais

De: Assessoria Jurídica Para: Diretoria Executiva Assunto: Parecer Desvio de Função Agentes Comunitários de Saúde

De: Assessoria Jurídica Para: Diretoria Executiva Assunto: Parecer Desvio de Função Agentes Comunitários de Saúde Joinville, 13 de dezembro de 2016. Parecer nº 05/2016 De: Assessoria Jurídica Para: Diretoria Executiva Assunto: Parecer Desvio de Função Agentes Comunitários de Saúde I - EMENTA DIREITO ADMINISTRATIVO.

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo 1 Direito Administrativo AÇÃO CIVIL PÚBLICA A jurisprudência desta Corte é assente no sentido de que a isenção do art. 18 da Lei n. 7.347/85 aplica-se unicamente à parte autora, não sendo aplicável à ré

Leia mais

LIVRO: MANUAL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA EDITORA: GEN MÉTODO EDIÇÃO: 1ªED., 2012 SUMÁRIO

LIVRO: MANUAL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA EDITORA: GEN MÉTODO EDIÇÃO: 1ªED., 2012 SUMÁRIO LIVRO: MANUAL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA EDITORA: GEN MÉTODO EDIÇÃO: 1ªED., 2012 SUMÁRIO LIVRO I - DIREITO MATERIAL Rafael Carvalho Rezende Oliveira 1. Introdução 1.1. A importância do combate à corrupção

Leia mais

ESTADO DO CEARÁ PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GABINETE DESEMBARGADOR FRANCISCO MARTÔNIO PONTES DE VASCONCELOS

ESTADO DO CEARÁ PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GABINETE DESEMBARGADOR FRANCISCO MARTÔNIO PONTES DE VASCONCELOS fls. 74 Processo: 0627098-73.2017.8.06.0000 - Habeas Corpus Impetrante: Alexandre dos Santos Geraldes Paciente: Luiz Fabiano Ribeiro Brito Impetrado: Juiz de Direito da 5ª Vara Júri da Comarca de Fortaleza

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO AMAZONAS GABINETE DA DESEMBARGADORA MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO GUEDES MOURA.

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO AMAZONAS GABINETE DA DESEMBARGADORA MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO GUEDES MOURA. fls. 359 Câmaras Reunidas Mandado de Segurança nº 4004165-10.2018.8.04.0000 Impetrante:Araildo Mendes do Nascimento Paciente: Impetrado:Presidente da Comissão Processante da Camara de Vereadores do Municipio

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO LEI 8.429/92. Prof. Luís Gustavo. Fanpage: Luís Gustavo Bezerra de Menezes

DIREITO ADMINISTRATIVO LEI 8.429/92. Prof. Luís Gustavo. Fanpage: Luís Gustavo Bezerra de Menezes DIREITO ADMINISTRATIVO LEI 8.429/92 Prof. Luís Gustavo Fanpage: Luís Gustavo Bezerra de Menezes Periscope: @ProfLuisGustavo CONCEITO A probidade administrativa consiste no dever de o "funcionário servir

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.347.326 - MG (2012/0207915-8) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO RECORRENTE : MARIA CRISTINA GOMES E OUTROS ADVOGADO : MARIA DE FÁTIMA CHALUB MALTA E OUTRO(S) RECORRIDO

Leia mais

@ (PROCESSO ELETRÔNICO) LLJ Nº (Nº CNJ: ) 2018/CÍVEL

@ (PROCESSO ELETRÔNICO) LLJ Nº (Nº CNJ: ) 2018/CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. ARTIGO 185-A DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. APLICABILIDADE. DESNECESSÁRIO EXAURIR DILIGÊNCIAS NA BUSCA DE BENS PASSÍVEIS

Leia mais