XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

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1 XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 02 FREQÜÊNCIA E INTENSIDADE DOS VENTOS NO ESTADO DO PARANÁ Ilya S. Kim Instituto Tecnológico SIMEPAR Caixa Postal 90, Centro Politécnico CEP Curitiba PR Brasil kim@simepar.br Leocadio Grodzki Instituto Agronômico do Paraná IAPAR Caixa Postal , Centro Politécnico CEP Curitiba PR Brasil Sandro Vissoto Instituto Tecnológico SIMEPAR Caixa Postal , Centro Politécnico CEP Curitiba PR Brasil Abstract It was carried out an analyses of maximum wind observed on 7 agrometeorologycal stations across Paraná State, South of Brazil. Time series from IAPAR and SIMEPAR Institutions were analysed which permited identify sites with major percentage of ocurrence of strong winds such as Ponta Grossa, Cascavel, Clevelândia and Bandeirantes, although some stations with casual less strong winds, shoed strong peaks as Cândido de Abreu and Guarapuava (4,0 and 45,2m/s, respectively). Basecally, two groups of station coul d be analysed regarding the sazonality of maximum wind. Ponta Grossa and Bandeirantes had major summer wind. In winter, Clevelândia, Ponta Grossa and Cascavel showed the major winter wind. The analyses of the stations suggest that there is a tendency of strong winds corridor formation in one diagonal crossing over Paraná State. Introdução A diferença de gradientes de pressão atmosférica gera o deslocamento do ar, ou seja, origina os ventos. Estes, partindo de zonas de maior para as de menor pressão, sofrem influências também do movimento de rotação da Terra, da força centrífuga ao seu movimento, bem como da topografia e conseqüente atrito com a superfície terrestre (TUBELIS e NASCIMENTO, 984). O aquecimento diferencial das massas de ar no Paraná, faz com que ao longo do ano hajam diferenças na quantidade, direção e intensidade do vento. Nos meses de verão, a pressão atmosférica diminui do litoral em direção ao continente. Como o interior também se aquece mais durante o dia, dá-se um abaixamento da pressão atmosférica. Além disso, a existência de uma região de pressão baixa das massas de ar equatorial e continental quentes, à noroeste da depressão do Paraná, formam ciclones condutores de chuva com ventos norte e noroeste sobre o Estado. Com o avanço dos meses, a região de baixa pressão vai se deslocando lentamente para o norte e deixando que haja a aproximação das massas subtropicais de pressão alta do Atlântico Sul (MAACK,98). Assim as modificações no regime de ventos são sazonais, impondo constância, direção e velocidades diferentes a medida que a intensidade da radiação vai mudando ao longo das estações do ano. Sua intensidade e variação passa a afetar as condições de vida, bem como tem influência direta sobre as plantas. O vento afeta o crescimento, a reprodução e a distribuição das plantas, podendo causar sua morte (NOBEL,983). O crescimento das plantas é afetado pelas trocas físicas de calor, CO2 e vapor d água entre a atmosfera e a vegetação assim como várias outras atividades humanas são influenciadas pelos ventos. A instalação de indústrias, áreas residenciais, localização de aeroportos, atividades agrícolas e outras atividades sofrem influência direta do vento, necessitando portanto de estudos que forneçam sua caracterização climática para o planejamento e execução das atividades. No presente trabalho são apresentados os resultados da análise de vento baseados em séries históricas do IAPAR e SIMEPAR, de 7 estações agrometeorológicas espalhadas pelas diferentes regiões do Estado. Procurou-se estabelecer a percentagem da velocidade máximas de vento, por faixa de velocidade, bem como agrupar aquelas estações que tiveram respostas semelhantes por sazonalidade e velocidade.

2 XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 02 Material e métodos Foram utilizados registros de anemômetros da marca Fuess nas séries até 997, instalados em 7 estações agrometeorológicas convencionais, a dez metros de altura, referentes a períodos variáveis de a mais de 30 anos de observações. Os dados de rajadas e velocidade foram plotados a partir dos dados armazenados em períodos instantâneos e horários. A velocidade média diária foi obtida a partir do total diário acumulado, cotado com base nos anemogramas. Obteve-se então as médias máximas diárias mensais, média diária máxima sazonal, média diária máxima anual e freqüência das diferentes velocidades de vento máximo. Esta foi dividida de 5 em 5m/s (8 km/h) para estabelecimento das diferentes freqüências de vento por estação. Das séries mais recentes utilizou-se os registros das estações automáticas do SIMEPAR, obtendo-se as médias diárias a partir dos dados armazenados. As estações que apresentaram comportamento semelhante, foram agrupadas para facilidade de entendimento e interpretação pelos usuários. Resultados e discussão A TABELA apresenta as normais de ventos máximos, em m/s, ao longo dos meses e anual, por estação. Observa-se que quase todas as estações concentram menor velocidade de vento máximo no mês de maio, com raras exceções como Bandeirantes, Londrina e Ibiporã no mês de junho e Castro e Laranjeiras do Sul, em março. Apenas Morretes tem menor velocidade de vento máximo em julho. Da mesma forma em novembro há maior concentração de velocidades maiores de vento máximo, com algumas exceções: Bandeirantes e Paranavaí em setembro, Telêmaco Borba e Cândido de Abreu em dezembro e Morretes, Pinhais e Lapa, estas na região Leste e Sul do Estado, apresentam as maiores velocidades em janeiro. Isto é particularmente importante para o planejamento e segurança das atividades humanas que envolvem risco como a construção civil, aeroportos, grandes coberturas, e que estão na região mais densamente habitada do Estado, que é a Região Metropolitana de Curitiba. Também deve ser considerada as atividades no meio rural, como preparo de solo e coberturas de silos e galpões, para se evitar catástrofes, como bem ilustradas por MAACK, 98. A origem destes fortes ventos está na dependência dos centros formadores de alta pressão do Atlântico e do Pacífico, conforme TUBELIS e NASCIMENTO, 984. Ainda comparando-se a média anual dos ventos máximos entre as estações agrometeorológicas, nota-se que Bandeirantes, Cascavel e Clevelândia superaram os m/s o que confirma o trabalho de WAGNER et al., 989, o qual afirma que estes são os locais de velocidade de vento altas, juntamente com Guarapuava. Na presente série estudada, esta estação mostrou uma normal próxima porém pouco mais baixa, ficando similar a Cambará, Ibiporã, Paranavaí, Planalto e Lapa. Dentre os picos máximos observados, Cascavel e Bandeirantes superaram os 2m/s, seguidos de Ponta Grossa, Clevelândia, Cambará, Planalto e Ibiporã, na faixa dos m/s. Com base nos ventos máximos encontrados, procurou-se agrupar as estações em grupos e sub-grupos mais homogêneos, como ficou demonstrado nas TABELAS 2, 3 e 4. Assim na TABELA 2 vento máximo de verão, o sub-grupo concentra as estações agrometeorológicas com maior concentração percentual de vento máximo. As sete estações definidas tem 57,2% dos ventos máximos na faixa dos 5-m/s enquanto que 3,9% está entre - m/s e 5,4% entre -m/s. Isto representa ventos de 54 a 72km/h, de significativa importância para a vida e o bem estar do ser humano, podendo causar prejuízos de relativa monta para a sociedade. No sub-grupo 2, 67,5% e 2,2% dos ventos máximos ocorreram nas faixas de - e -m/s, respectivamente. Ventos máximos de classes de velocidade maiores, ficaram na faixa de 4% (-m/s). No subgrupo 3, as estações responderam por um equilíbrio na distribuição dos ventos, para faixas de velocidades menores, chamando a atenção para faixas maiores (- e -m/s), mostrando que estas classes de velocidade tem significativa expressão no verão. Bandeirantes e Ponta Grossa também indicaram velocidades altas de vento nesta estação do ano, o que permite inferir que para diversos locais do Estado há possibilidades de ventos fortes e que uma atenção especial deva ser dada pelos diferentes órgãos da sociedade como defesa civil e outros. Da mesma forma a TABELA 3 exibe o grupamento de estações agrometeorológicas por comportamento semelhante com relação ao vento. Embora no inverno haja um menor percentual das faixas de maior velocidade de vento, ainda assim há ocorrência também nestas faixas. A TABELA 4 mostra a média anual, agrupando diferentemente as estações das análises sazonais. As FIGURAS, 2 e 3 mostram as distribuições de freqüências de ventos, por grupamento de estações agrometeorológicas, para as estações de verão, inverno e médias anuais. Na FIGURA, para o verão, no subgrupo de estações G 2., aparecem as maiores freqüências de vento para as maiores faixas de velocidade. Seguem-se- 2

3 XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 02 lhe os subgrupos G.4, com % de velocidades de vento de até a m/s e G.3 com menos de % de ventos neste patamar. Todos os gráficos apresentam alguma percentagem de ventos de até -m/s (até 90km/h). Na FIGURA 2, os subgrupos G.3 e G.4 são os que concentram maiores velocidades de vento, embora em escala menor do que no verão. Quando se analisa o ano (FIGURA 3), os subgrupos G 2. e G.4 concentram as maiores velocidades de vento. Da mesma forma as FIGURAS 3,4 e 5 mostram as maiores freqüências em relação as faixas de velocidade de vento. Há tendência de formação de um corredor de ventos fortes atravessando o Estado do Paraná, numa diagonal de Sudoeste à Nordeste. Embora não se tenha aplicada uma análise estatística, nota-se que ao lado deste corredor ficam agrupadas outras estações num segundo plano de velocidades de vento. Isto mostra que deva ser dada atenção maior para a região abrangida no sentido de se estar alerta sobre os possíveis prejuízos para a sociedade de um modo geral, como construção civil, linhas de transmissão de energia e aeroportos. A TABELA 5 apresenta os resultados de velocidade de vento no seu pico máximo. Nas séries estudadas, o maior valor atingido foi na estação de Guarapuava, 988, com 45,2m/s. Outras estações como Cambará, Londrina, Ibiporã, Cianorte, Telêmaco Borba, Cascavel, Morretes, Ponta Grossa, Guarapuava e Clevelândia, registraram picos máximos anuais entre 30 e 40m/s. Cândido de Abreu registrou em 996, a velocidade máxima de 4m/s. Portanto, várias estações que foram analisadas em período anterior (WAGNER et al., 989) e que não tinham registro de valores altos de vento entre os 30 e 40m/s, como Cianorte, Cândido de Abreu e Cascavel, apresentaram valores deste patamar nesta série estudada. Por outro lado, existe uma tendência evidenciada pelas datas de ocorrência, de que haja maior concentração de picos máximos de vento nos meses de primavera e verão. Conclusões A análise das séries anuais de ventos máximos permitiu identificar locais com maior percentagem de ocorrência de ventos fortes como Ponta Grossa, Cascavel, Clevelândia e Bandeirantes, embora estações de menor velocidade de vento também apresentassem picos de grande velocidade como Cândido de Abreu e Guarapuava. A sazonalidade tem interferência em algumas localidades diferentes, formando portanto agrupamentos de estações diferenciadas: assim os ventos máximos de verão ficaram para Ponta Grossa e Bandeirantes formando grupos separados, enquanto que um grupo próximo foi formado por Cambará, Cascavel e Clevelândia. No inverno o grupo que apresentou maiores velocidades de vento foi o formado pelas estações de Clevelândia, Ponta Grossa e Cascavel seguidas por Bandeirantes. As observações de pico máximo de vento mostram que as ocorrências são em períodos aleatórios e muitas vezes em estações de características de ventos calmos, como foi o caso de Cândido de Abreu, com velocidade de 4,0m/s. Guarapuava foi a estação que apresentou maior pico de velocidade de vento, de 45,2m/s. Cambará, Londrina, Ibiporã, Cianorte, Telêmaco Borba, Cascavel, Morretes, Ponta Grossa, Guarapuava e Clevelândia, registraram picos máximos anuais entre 30 e 40m/s, formando um número maior de estações, neste patamar, do que o apresentado por WAGNER et al.,

4 XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 02 TABELA Normais mensais e anual de ventos máximos em m/s, das estações agrometeorológicas analisadas. Estação jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez anual Cambará, 9,44 9,4 9,30 8,2 8,39 8,34 9,35,4,2,37,5 9,73 Bandeirantes,63 9,89,26 9,77 8,47 8,22 8,95 9,60 2,23 2,06 2,6,50,33 Londrina, 9,4 8,70 8,53 7,72 7,40 8,29 8,7 9,72 9,96,26 9,93 8,97 Ibiporã,66 9,87 9,74 9,07 8,33 7,75 7,94 8,90,63,66,,75 9,59 Paranavaí 9,24 8,76 8,64 8,46 8,3 8,5 9, 9,29,54,9,8 9,82 9,22 Cianorte 9,4 8,52 7,89 7,93 7,57 7,7 8,32 8,48 9,46 9,47 9,7 9,3 8,6 Telêmaco Borba 9,09 8,4 7,62 7,05 6,43 6,60 7,04 7,08 8,9 8,34 8,62 8,77 7,74 Cândido Abreu 9,34 8,6 8,05 7,92 7,59 7,60 7,92 8,6 9,42 9,34 9,5 9,56 8,60 Palotina 9,75 9,36 9,3 8,67 8,06 8, 8,63 9,04,65,84,6, 9,47 Cascavel,7, 9,72,2,32,70,78,74,67 2,8 2,35,22,84 Morretes,8 9,00 8,45 7,09 6,74 6,36 6,35 7,09 7,88 8,64 9,53 9,75 8,09 Pinhais 9,34 8,6 7,96 7,86 7,58 8,03 8,29 8,22 9,0 9,03 9,27 8,99 8,5 Lapa,53 9,59 8,66 8,43 7,8 8,92 8,88 8,56 9,87,,05,6 9,33 Ponta Grossa,09,42 9,82 9,7 9,47,02,63,82,87,97,98,39,75 Guarapuava 9,43 8,96 8,82 8,83 8,65 8,8 9,59 9,70,6,82,66 9,83 9,55 Laranjeiras do Sul 8,64 8,58 8, 8,56 8, 8,90 9,28 9,05 9,87 9,47 9,72 9, 8,94 Clevelândia,73 9,90 9,87,2 9,80,34,3,96,49,49,66,9,70 4

5 XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 02 TABELA 2 Grupamento de estações agrometeorológicas com características semelhantes de porcentagem para classe de velocidades de vento máximo meses de verão. Grupo Subgrupo 2 3 Vento Máximo Verão (/ 3/3) Estações Intervalo Porcentagem em m/s Mínima Londrina, Ibiporã, 0,9% (GPV) Palotina, 5, 52,5% (PLT) Paranavaí,, 29,7% (LAP) Guarapuava, Lapa, 3,8% (PAR) e Morretes*, 0,5% (PAR) Cianorte, Cândido Abreu, Laranjeiras do Sul, Pinhais e Telêmaco Borba* Cambará, Cascavel e Clevelândia 4 Bandeirantes 2 Ponta Grossa * Porcentagem alta em 5,,,, 5,,,, 5,,,, 5,,,, 2,5% (PIN) 63,5% (TBO) 8,8% (TBO) 2,7% (PIN) 0,4% (PIN) 0,2% (CLE) 46,8% (CAS) 38% (CAM) 6,4% (CAM),6% (CAM) Porcentagem Máxima,3% (MOR) 62,5% (LAP) 34,2% (GPV/PLT) 8,8% (IBI),9% (IBI) 2,8% (TBO) 73,8% (PIN) 23,3% (CIA) 5,8% (CAB) 0,9% (TBO) 2,9% (CAM) 50,7% (CAM) 4,% (CLE) 8,9% (CAS),8% (CAS) Média 4,2% 57,2% 3,9% 5,4%,% 6,4% 67,5% 2,2% 4% 0,7%,3% 49,% 7,5%,7% 4,5% 39% 40,8% 4,%,5% 0,5% 39,3% 5,7% 7,3%,% GPV Guarapuava PLT Palotina LAP Lapa PAR Paranavaí IBI Ibiporã MOR Morretes 2 TBO Telêmaco Borba PIN Pinhais CIA Cianorte CAB Cândido Abreu CLE Clevelândia 3 CAS Cascavel CAM Cambará 5

6 XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 02 TABELA 3 Grupamento de estações agrometeorológicas com características semelhantes de porcentagem para classe de velocidades de vento máximo meses de inverno. Grupo Subgrupo 2 3 Vento Máximo Inverno (/4 30/9) Estações Intervalo Porcentagem em m/s Mínima Cambará, Ibiporã, 5% (GPV) Palotina, 5, 56,5% (PLT) Paranavaí,, 2,8% (IBI) Guarapuava e, 3,9% (PAR/PLT) Laranjeiras do Sul, 0,3% (GPV) Londrina, Cianorte, Cândido Abreu, Pinhais e Lapa Clevelândia, Ponta Grossa e Cascavel 4 Bandeirantes 5 Morretes 6 Telêmaco Borba * Porcentagem alta em 5,,,, 5,,,, 5,,,, 5,,,, 5,,,, 7,6% (LAP) 65,3% (LON) 4,4% (CAB) 2,3% (LON) 0,2% (CIA/PIN),2% (CLE) 44,7% (CAS) 42% (POG) 7,% (CLE) 0,7% (POG) Porcentagem Máxima 3,9% (IBI) 62,6% (PAR) 30,5% (GPV) 5,5% (LJS),3% (IBI) 3,4% (LON) 73,2% (CAB),3% (LAP) 4,% (LAP) 0,9% (LON) 3,4% (POG) 47,8% (CLE) 43,6% (CAS) 8,3% (CAS),2% (CAS) Média, 59,6%,% 4,3% 0,7%,7% 68,6% 7,4% 2,7% 0,5% 2,2% 46,4% 42,7% 7,7% 0,9% 3,7% 45,2% 32,7% 7,9% 0,9% 34,6% 50,8%,5% 2,5% 0,6% 27,5% 59,8%,3% 2,5% 0,6% GPV Guarapuava PLT Palotina IBI Ibiporã PAR Paranavaí LAP Lapa LON- Londrina 2 CAB Cândido Abreu CIA Cianorte PIN Pinhais CLE Clevelândia 3 CAS Cascavel POG Ponta Grossa. 6

7 XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 02 TABELA 4 Grupamento de estações agrometeorológicas com características semelhantes de porcentagem para classe de velocidades de vento máximo - anual Grupo Subgrupo Estações Cambará, Ibiporã, Palotina, Guarapuava e Paranavaí* Londrina, Lapa, Laranjeiras do Sul e Paranavaí* Cianorte, Cândido Abreu e Pinhais Cascavel, Clevelândia e Bandeirantes 5 Morretes 6 Telêmaco Borba 2 Ponta Grossa * Participa de dois grupos GPV Guarapuava PLT Palotina IBI Ibiporã LAP Lapa Vento Máximo Anual Intervalo Porcentagem em m/s Mínima 3% (GPV) 5, 54,4% (PLT), 27,6% (IBI), 3,9% (PAR), 0,4% (GPV/PAR) 5,,,, 5,,,, 5,,,, 5,,,, 5,,,, 5,,,, 4,4% (LAP) 6,6% (PAR) 22,7% (LJS) 3,5% (LON) 0,4% (PAR) 6,3% (PIN) 67% (CIA) 8,% (CAB) 2,6 (PIN) 0,3% (PIN) 0,7% (CLE) 42% (BAN) 36,7% (BAN) 7,2% (CLE),2% (BAN) Porcentagem Máxima 9% (PLT) 6,6% (PAR) 32,3% (GPV) 66% (IBI),6% (IBI) 8,8% (LON) 64,9% (LAP) 27,8% (PAR) 5% (LJS) % (LON) 9,2% (CIA) 72,% (PIN),2% (CIA) 4% (CAB) 0,6% (CAB) 8,9% (BAN) 48,7% (CLE) 42,3% (CAS),% (BAN),5% (CAS) CLE Clevelândia BAN - Bandeirantes CAS - Cascavel Média 6,5% 57,4% 29,8% 5,% 0,9% 6,9% 63,% 24,8% 4,2% 0,8% 7,6% 69,6% 9,% 3,2% 0,4% 3,5% 45,6% 40,4% 8,9%,3% 22,9% 5,7% 2,2% 3,4% 0,7%,% 6,6% 4,5% 2,9% 0,7%,9% 42,9% 46,8% 7,4% 0,9% 2 3 LON Londrina LJS Laranjeiras do Sul PAR Paranavaí PAR Paranavaí PIN Pinhais CIA Cianorte CAD Cândido de Abreu 7

8 XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 02 FIGURA Freqüência de vento máximo de verão (/ 3/3) por grupo de estações agrometeorológicas de comportamento semelhante % GRUPO., a, a Londrina Ibiporã Palotina Paranavaí Guarapuava Lapa Morretes, a GRUPO.2, a Cianorte Cândido Abreu Laranjeiras do Sul Pinhais Telêmaco Borba, a, a GRUPO.3 GRUPO.4 5 Cambará Cascavel Clevelândia 5 Bandeirantes % %, a, a, a, a, a, a GRUPO %, a, a Ponta Grossa, a 8

9 XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 02 FIGURA 2 Freqüência de vento máximo de inverno (/4 30/9) por grupo de estações agrometeorológicas de comportamento semelhante GRUPO. GRUPO % Cambará Ibiporã Palotina Guarapuava Laranjeiras do Sul Londrina Cianorte Cândido Abreu Pinhais Lapa, a, a,, a, a, GRUPO.3 GRUPO.4 5 Clevelândia Ponta Grossa Cascavel 5 Bandeirantes % %, a, a,, a, a, GRUPO.5 GRUPO % Morretes % Telêmaco Borba, a, a,, a, a, 9

10 XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 02 FIGURA 3 Freqüência de vento máximo anual por grupo de estações agrometeorológicas de comportamento semelhante % GRUPO., a, a Cambará Ibiporã Palotina Guarapuava Paranavaí, a GRUPO.2, a, a Londrina Lapa Laranjeiras do Sul Paranavaí, a GRUPO.3 GRUPO.4 8 Cianorte Cândido Abreu Pinhais 5 Cascavel Clevelândia Bandeirantes %, a, a, a, a, a, a GRUPO.5 GRUPO %, a, a Morretes, a 8 6 2, a, a Telêmaco Borba, a GRUPO %, a, a Ponta Grossa, a

11 XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 02 TABELA 5. Picos máximos de velocidades de vento em m/s, registrados nas estações agrometeorlógicas. ESTAÇÃO VENTO MÁXIMO (m/s) DATA DA OCORRÊNCIA CAMBARÁ 32,0 3, 30,9 / /994 2/2/996 07/04/994 BANDEIRANTES 28,9 /03/989 LONDRINA 28,6 33,3 32,5 32,3 32,2 30//988 7/0/99 28/0/996 07/08/99 3//99 IBIPORÃ 33,2 33,0 30,8 2/05/987 /2/993 2/04/986 PARANAVAÍ 27,9 29//994 CIANORTE TELÊMACO BORBA CÂNDIDO ABREU PALOTINA CASCAVEL MORRETES 30,0 28,4 30,8 29,3 28,8 28,4 4,0 33,7 3,5 30,0 28,9 28,4 33,5 30,6 30,0 32,2 32,0 3,0 30,0 7/05/988 29/2/998 08/09/993 06//986 /0/986 27/2/994 9//996 9/09/998 9/06/99 06//998 08/02/998 27/ 8/989 08/09/989 //989 /2/996 30/06/00 4/0/988 22/2/997 27/02/986 PINHAIS 26,8 09/05/987 26, 3//988 LAPA 39,9 4/06/997 33,5 24/09/989 PONTA GROSSA 3,5 28/0/988 29,9 3/0/995 GUARAPUAVA 45,2 /08/988 LARANJEIRAS DO SUL 26,5 22/ 9/990 CLEVELÂNDIA 33,7 3,0 30,4 30,4 30,3 23/0/99 0/2/993 2//997 06/09/999 /2/996

12 XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 02 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MAACK, R. Geografia Física do Estado do Paraná. 2ªed. Rio de Janeiro: J. Olympio, p NOBEL, P.S. Byophysical plant physiology and ecology. San Francisco, W.H. Freemann, p. TUBELIS, A. & NASCIMENTO, F.C.L. do. brasileiras. São Paulo, Nobel, p. Meteorologia descritiva fundamentos e aplicações WAGNER, C.S. et al. Velocidade e direção predominante dos ventos no Estado do Paraná. Londrina, IAPAR, p. ilust. (IAPAR. Boletim técnico, 26). 2