Introdução. Vento Movimento do ar atmosférico em relação à superfície terrestre. Gerado por:
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- Caio Marreiro Affonso
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1 Tópico 7 - Ventos
2 Introdução Vento Movimento do ar atmosférico em relação à superfície terrestre. Gerado por: Gradientes de pressão atmosférica; Rotação da Terra; Força gravitacional; Força de atrito.
3 Introdução
4 Efeitos do vento Favoráveis: Redistribuição do calor; Dispersão de gases e poluentes; Dispersão de sementes; Produção de energia; Desfavoráveis: Danos mecânicos/estruturais; Remoção excessiva de calor; Danos econômicos; Redução da fotossíntese.
5 Processo físico de formação MA = G + F + C + A G Força gravitacional. Todos os corpos são atraídos para o centro da Terra; Modifica somente a componente vertical do vento; Intensidade 2ª lei de Newton. F Força produzida pelo gradiente de pressão. Ocorre devido as variações espaciais da pressão; Gradiente horizontal + importante que o vertical; OBS: Vertical Nuvens e precipitação!
6 Processo físico de formação C Rotação da Terra (Força de Coriolis). Deflexão para direita no hemisfério Norte; Deflexão para esquerda no hemisfério Sul; Máxima nos polos e nula no Equador.
7 Processo físico de formação A Força de atrito. Importante nas primeiras centenas de metros da atmosfera; Depende: Rugosidade da superfície; Velocidade das parcelas de ar; Gradiente vertical de temperatura.
8 Ciclones x Anticiclones Ciclone Sentido horário; HS BP / HN AP. Anticiclone Sentido anti-horário; HS AP / HN BP. Divergência Convergência Ascendente Descendente Convergência Baixa Pressão Divergência Alta Pressão
9 Circulação geral da atmosfera Modelo tri-celular: Haddley, Ferrel e polar; Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) Ventos Alísios; Ventos de Oeste; Ventos polares de Leste.
10 Circulação geral da atmosfera
11 Circulação geral da atmosfera
12 Circulação geral da atmosfera Ventos Alísios: São o resultado da ascensão de massas de ar que convergem de zonas de alta pressão (anticiclônicas), nos trópicos, para zonas de baixa pressão (ciclônicas) no Equador, formando um ciclo. Ventos úmidos, provocando chuvas nos locais onde convergem. Por essa razão, a zona equatorial é a região das calmarias equatoriais chuvosas. O Alísio de hemisfério Norte sopra de Nordeste para Sudoeste, enquanto o do hemisfério Sul sopra do Sudeste para o Noroeste.
13 Circulação geral da atmosfera Ventos de Oeste: São ventos prevalecentes nas latitudes médias (entre as latitudes 30º e 60º) que sopram de áreas de alta pressão em zonas subtropicais para os polos. Os ventos são predominantes do sudoeste no Hemisfério norte e do noroeste no Hemisfério sul. Ventos polares de Leste: São ventos produzidos por uma corrente superficial gerada nos polos em direção ao equador sendo desviada devido a força de Coriolis.
14 Circulação geral da atmosfera Zona de Convergência Intertropical: Área que circunda a Terra, próxima ao equador, onde os ventos originários dos hemisférios norte e sul se encontram. Se apresenta como uma faixa de nuvens com grande desenvolvimento vertical, frequentemente de tempestades, que circunda o globo próximo ao equador.
15 Circulação geral da atmosfera Zona de Convergência Intertropical:
16 Célula de Walker
17 Célula de Walker
18 Oscilação Sul Fenômenos meteorológicos em escala regional ou global caracterizados por anomalias positivas (El Nino) e negativas (La Nina) da temperatura da superfície do mar (TSM) no Pacífico equatorial.
19 El Nino
20 El Nino
21 La Nina
22 Sistemas de ventos locais A circulação geral da atmosfera modifica-se acentuadamente na escala de tempo e espaço, devido: Aquecimento diferenciado entre continentes e oceanos; Configuração de encostas; Sistemas orográficos; Topografia. Os ventos de superfície podem ser modificados pelas circulações em menor escala, variando tanto diariamente como sazonalmente. Brisas Terra-Mar; Brisas de Montanha-Vale; Vento de Foehn.
23 Brisas Terra-Mar Ocorrem devido às diferenças de temperatura e pressão entre continente e o mar, na escala diária, formando uma célula de pequena circulação. Dia brisa marítima (sentido mar-continente) O mar demora mais para se aquecer, torna-se um centro de alta (relativa), e o continente ao se aquecer mais rapidamente torna-se um centro de baixa pressão, fazendo com que o vento sopre do mar para a terra. Noite brisa terrestre (sentido continente-mar) O continente se resfria mais rapidamente do que as águas do mar, invertendo os centros de alta e baixa pressão.
24 Brisas de Montanha-Vale Ocorrem devido às diferenças de temperatura entre pontos em distintas situações de relevo. Durante o dia forma-se a brisa de vale (anabática), porque em virtude do aquecimento a tendência do ar é subir; Durante a noite forma-se a brisa de montanha (catabática), em decorrência do escoamento do ar frio, mais denso, para as baixadas.
25 Vento de Foehn Esses são ventos fortes, quentes e secos, que se formam a sotavento das montanhas, soprando encosta abaixo. Ocorre em regiões montanhosas, onde o ar quente e úmido sobe pela encosta, resfriando-se em decorrência da expansão adiabática, devido à diminuição de pressão com a altura. Acima de um determinado nível ocorre condensação, havendo formação de nuvens, com ocorrência de chuva. Após atingir o topo da montanha, o ar desce pela outra encosta (sotavento), com baixa umidade, o que provoca um aquecimento da corrente descendente, maior do que o resfriamento da subida. Esse processo resulta no fenômeno, chamado de sombra de chuva, pois a chuva ocorre com maior intensidade e quantidade a barlavento do que a sotavento.
26 Medição e monitoramento de ventos locais Mede-se a direção e velocidade do vento. A direção é analisada em função da origem do vento: N NE E SE S SW W NW
27 Medição e monitoramento de ventos locais Velocidade do vento: Força com que o vento se manifesta.
28 Medição e monitoramento de ventos locais Anemógrafo universal:
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