Figura 1. Aquecimento diferenciado entre equador e pólos. Fonte:
|
|
- Matheus Henrique Fartaria Alencastre
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Disciplina: ACA0223 (Climatologia 1) Elaborado por: Gyrlene A. M. da Silva Departamento de Ciências Atmosféricas, IAG/USP, São Paulo, Brasil Circulação Geral da Atmosfera A circulação geral observada na troposfera resulta da combinação de causas térmicas e dinâmicas, que originam as diferenças de pressão atmosférica força que o ar exerce sobre a superfície terrestre, cuja unidade é em milibares (mb) ou hectopascais (hpa). Entre 35º em ambos hemisférios, a superfície terrestre recebe mais radiação solar do que perde. Já nos pólos a quantidade de radiação absorvida é menor do que aquela perdida (Figura 1). Para que as regiões na faixa equatorial não se tornem cada vez mais quente, o calor nestas regiões precisa ser transportado para os pólos. Da mesma forma que para os pólos não se tornarem cada vez mais frio, o ar frio desta região precisa ser transportado o equador. O aquecimento desigual da superfície terrestre devido às diferenças de temperatura entre pólos e equador, e terra e mar, origina movimentos do ar denominados anticiclones (centros de altas pressões) ou ciclones (centros de baixas pressões). Figura 1. Aquecimento diferenciado entre equador e pólos. Fonte: Existe uma força desviadora chamada Força de Coriolis, que ocorre devido ao efeito de rotação da Terra, que estabelece o giro das parcelas de ar nos centros pressão e também nas correntes oceânicas. Esta força é expressa por 1
2 , onde Ω = velocidade angular da rotação da Terra V= velocidade do vento φ = latitude onde ocorre o movimento A F co é perpendicular ao eixo de rotação do referencial e ao vetor da velocidade do corpo em movimento. Se o corpo se afasta do eixo de rotação, F co exerce-se no sentido contrário da rotação. Se o corpo se aproxima do eixo de rotação, F co exerce-se no mesmo sentido que a rotação. Esta força é diretamente proporcional ao seno trigonométrico do ângulo da latitude, ou seja, é máxima nos pólos e mínima no equador. Tende a defletir o movimento das parcelas de ar para a esquerda (direita) no Hemisfério Sul (Norte). Assim é possível definir para o caso do Hemisfério Sul (HS, ver Figura 2a): Anticiclones parcelas de ar giram no sentido anti-horário. A pressão diminui do centro para periferia e o movimento do ar é descendente na vertical e divergente na superfície. O movimento descendente do ar favorece o aumento de temperatura e inibição de nuvens de chuva. São geralmente associados a céu limpo e tempo seco. Ciclones parcelas de ar giram no sentido horário. A pressão diminui da periferia para o centro e o movimento do ar é convergente à superfície e ascendente na vertical. Com a subida do ar, a temperatura da coluna diminui o que favorece condensação do vapor d água e formação de nuvens de chuva. São geralmente associados a céu muito nublado e mau tempo. Para o caso do Hemisfério Norte (HN) o giro das parcelas é contrário ao giro no HS, ou seja, os anticiclones (ciclones) giram no sentido horário (anti-horário) (Figura 2b). 2
3 (a) (b) Figura 2. Centros de pressões atmosféricas. Em um mapa de pressão atmosférica é possível observar linhas de isóbaras, ou seja, linhas que unem pontos com o mesmo valor de pressão atmosférica. O ar desloca-se das altas para baixas pressões, e esse deslocamento devido ao movimento de rotação da Terra não é em linha reta, determinando diferentes estados de tempo e clima. Em um centro de pressão, a diferença do valor central e o valor na periferia ou entre dois centros é chamada de gradiente de pressão (Figura 3). Figura 3. Carta de superfície. Isóbaras em amarelo, valores de pressão em azul (A= alta pressão, B= baixa pressão). Fonte: CPTEC/INPE 3
4 Faixas de pressões atmosféricas ao redor do globo Figura 4. Distribuição dos centros de pressões no globo. Fonte: Entre estas diferentes faixas de pressão ou células estabelecem-se movimentos do ar, que determinam a direção e o sentido dos ventos dominantes nas várias regiões do globo. Elas não ocupam permanentemente as mesmas posições. Ao longo do ano deslocam-se em latitude, ou seja, movimentam-se para Norte e para Sul, acompanhando o movimento anual aparente do sol. As mais importantes células de circulação global atmosféricas são denominadas de Células de Hadley e Walker e podem ser observadas nos campos médios anuais e suas posições médias determinadas a partir de médias temporais de longos períodos (períodos de no mínimo 30 anos de dados). A Figura 5 ilustra a célula de Hadley diz respeito à circulação no plano verticalmeridional (sul-norte). Originada pelo transporte de calor desde as zonas equatoriais até às latitudes médias (aproximadamente 30º em ambos hemisférios), onde a quantidade de radiação solar incidente é normalmente muito menor. O ar quente ascende por convecção nas regiões equatoriais e desloca-se até as latitudes superiores, pelas camadas atmosféricas mais altas. A subida do ar quente no Equador está acompanhada pela formação freqüente 4
5 de tempestades convectivas configurando a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). O ar que se desloca das altas pressões subtropicais (Figura 4) também é deslocado para a região da ZCIT contribuindo para intensificar o movimento ascendente. Estes são denominados de ventos alísios de sudeste quando oriundos no HS e de nordeste quando oriundos do HN. A célula de Hadley está associada à presença de Correntes de Jato em médias latitudes (25º - 60º em ambos hemisférios) que são ventos fortes de oeste para leste em torno de 7-15 km acima da superfície. As Correntes de Jato não são uniformes e apresentam uma estrutura ondulatória. Recebem o nome de Jato Subtropical (JST) e Jato Polar (JP). O JST ocorre mais próximo dos subtrópicos e separa o ar subtropical mais frio do ar tropical ainda mais quente. O JP ocorre mais próximo dos pólos e delimita o ar polar frio e o ar subtropical mais quente. As Correntes de Jato são de extrema importância para previsão de tempo e clima tendo em vista que estão em uma região com intenso gradiente de temperatura e contribuem na transferência de energia dos trópicos em direção aos pólos e do excesso de frio das regiões polares em direção ao equador. A correntes de jato apresentam variações sazonais, por exemplo, para ambos os hemisférios durante o inverno, quando o pólo está na escuridão, o gradiente de temperatura entre a região equatorial e polar atinge o seu máximo e as correntes são mais intensas. Durante os meses de verão, a diferença de temperatura entre o pólo e o equador é a menor possível e os ventos são mais fracos. Na aeronáutica as Correntes de Jato também são importantes para os pilotos por causa dos ventos fortes que podem tanto acelerar quanto reduzir a velocidade do cruzeiro, dependendo da direção que a aeronave está voando. Turbulência causada pelos jatos pode também afetar a segurança da aeronave e o conforto dos passageiros. 5
6 Figura 5. Representação da circulação geral da atmosfera. Fonte: A célula de Walker ocorre no plano vertical-zonal (oeste-leste) e é mostrada na Figura 6. Ocorre devido à diferença de aquecimento entre oceano e continente. Um sistema de alta pressão sobre o leste do Pacífico, e de baixa pressão sobre a Indonésia favorece o gradiente de pressão à superfície entre os setores oeste e leste ao longo do Pacífico Equatorial. Uma circulação zonal é então gerada com movimento ascendente do setor oeste da bacia e movimento descendente no setor leste desta. Como resultado da circulação fechada são observados ventos de oeste em superfície no verão do HN (jun-jul-ago) e ventos de leste sobre o Pacífico e Atlântico. Com isso são observados contrastes na Temperatura de Superfície do Mar (TSM) entre esses oceanos. No caso do Pacífico Equatorial e Atlântico ambos tem TSM mais frias no verão do HN ao leste, enquanto que TSM mais frias predominam somente no setor oeste do oceano Índico. Os ventos alísios, junto à costa da América do Sul, favorecem um mecanismo chamado pelos oceanógrafos de ressurgência, que seria o afloramento de águas mais profundas do oceano. Estas águas mais frias têm mais oxigênio dissolvido e vêm carregadas de nutrientes e micro-organismos vindos de maiores profundidades do mar, que vão servir de alimento para os peixes daquela região. Essas características também contribuem com a estrutura da profundidade da termoclina que será discutida posteriormente. 6
7 Figura 6. Representação da célula de Walker. Fonte: An Introduction to Dynamic Meteorology, James R. Holton Através da Figura 5, é possível observar uma outra célula de circulação entre 30º e 60º de latitude em ambos hemisférios oposta à célula de Hadley, denominada Célula de Ferrel. Ainda é pouco conhecida, mas é caracterizada pelo ar em superfície que se desloca para os pólos e, devido a F co, os ventos tem um forte componente de oeste, formando os ventos de oeste em latitudes médias, que são mais variáveis que os ventos alísios. A circulação em altas latitudes denominada de Circulação Polar é pouco conhecida. Acredita-se que a subsidência nas proximidades dos pólos produz uma corrente superficial em direção ao equador, que é desviada, formando os ventos polares de leste, em ambos os hemisférios. Quando estes frios ventos polares se movem para o equador, eles eventualmente encontram a corrente de oeste de latitudes médias, que é mais quente. A região na qual estas duas correntes se encontram é uma região de descontinuidade, chamada frente polar. Nos estudos teóricos e de modelagem computacional é a circulação geral da atmosfera que define o estado básico da atmosfera (ou climatologia). Sobrepostos ao estado básico podem ocorrer fenômenos de menor escala temporal e espacial, denominados de transientes que sofrem variações com o ciclo anual. Por exemplo, para uma variável vento zonal (u) dependente no espaço (x) e no tempo (t), temos que seu valor será composto por um estado básico _ u mais uma perturbação u. Matematicamente: u(x,t) = _ u + u (x,t) 7
8 O estado básico da atmosfera pode ser perturbado ou sofrer influências da variabilidade natural, como fatores externos como o deslocamento sazonal do sol, erupções vulcânicas e o acoplamento oceano-atmosfera devido às mudanças na TSM. No próximo tópico serão abordadas como as variações de TSM influenciam a atmosfera e vice-versa. Considerações sobre a interação oceano-atmosfera A Figura 7 exemplifica a distribuição zonal da TSM. Vale destacar: a distribuição é aproximadamente zonal e as isolinhas de temperatura (isotermas) seguem aproximadamente os paralelos de latitude; em torno do equador a TSM fica em torno de 28ºC, decrescendo em direção aos pólos, a cerca de -2ºC junto ao gelo, nas latitudes polares; nos trópicos o valor médio deste excesso está em torno de 0,8ºC e nas latitudes médias há grandes diferenças sazonais e regionais; próximo da costa, as correntes oceânicas são desviadas e as isotermas tendem a direção norte-sul (Figura 8); ao longo da margem leste dos oceanos podem ocorrer baixas temperaturas devido a ressurgência das águas subsuperficiais mais frias (Figura 8); o ar próximo à superfície oceânica adquire lentamente a temperatura próxima àquela da água, de modo que a temperatura do ar sobre os oceanos fica em média com a mesma distribuição da temperatura da superfície oceânica. 8
9 Figura 7. TSM média verão e inverno. Fonte: NCEP/NCAR Figura 8. Correntes oceânicas globais. Fonte: Notas de aula Tércio Ambrizzi, IAG-USP 9
10 A diferença de temperatura entre a superfície do mar e o ar sobrejacente é de grande importância nos processos atmosféricos e conseqüentemente elaboração da previsão do tempo e clima. Se o mar está mais quente do que o ar sobrejacente, o calor e vapor d água são transferidos para a atmosfera devido à evaporação o que contribui para redução da pressão em superfície. O ar é elevado para níveis mais alto, favorecendo instabilidade atmosférica onde pode ser condensado. Entretanto, o resfriamento da atmosfera pela água oceânica, não possui tanta significância para a atmosfera. A Figura 9 mostra à distribuição da TSM com a profundidade, destaca-se: na região entre a superfície e uma profundidade de 25 a 200 m existe a camada de mistura onde geralmente a temperatura é próxima da temperatura de superfície, devido à mistura produzida pelas ondas. entre m e 1000 m de profundidade aproximadamente, a temperatura decresce rapidamente. Essa região com acentuado gradiente vertical de temperatura é denominada de termoclina, abaixo da qual em torno de 1000 m de profundidade não existe variação sazonal (exceto em regiões polares, Figura 9c) a temperatura decresce suavemente entre 0º e 3ºC. Essa faixa limitada é mantida em todo o oceano profundo, geograficamente e sazonalmente, pois é determinada pela temperatura de resfriamento e pela água densa que mergulha das regiões polares para o fundo do oceano em direção ao Equador. A temperatura e a profundidade da camada de mistura mostram variações sazonais em médias latitudes. Durante o inverno, quando as temperaturas de superfície são baixas e as condições na superfície são turbulentas, a camada de mistura superior pode aprofundar-se até atingir a termoclina permanente; isto é, o perfil de temperatura pode ser efetivamente vertical (constante) entre m ou mais. No verão, como as temperaturas superficiais aumentam e as condições da superfície são menos turbulentas, uma termoclina sazonal freqüentemente surge acima da termoclina permanente. A termoclina tem uma variação sazonal e começa a se formar na primavera e alcança seu desenvolvimento máximo (isto é, com maior gradiente vertical de temperatura) no verão Resfriamento e fortes ventos no inverno aumentam progressivamente a profundidade da termoclina sazonal e reduzem o gradiente de temperatura ao longo dela, de maneira que a camada de mistura superior alcança sua total espessura de m. Em baixas latitudes não existe resfriamento de inverno, assim não há variação sazonal da termoclina, apenas uma estrutura permanente nas profundidades entre m. Em altas latitudes (maiores 10
11 ou iguais a 60º), não existe termoclina permanente. Apesar disso, a termoclina sazonal ainda desenvolve-se no verão nessas altas latitudes, sobre a fraca termoclina permanente. Figura 9. Perfis médios típicos de temperatura para diferentes latitudes em oceano aberto. Fonte: Os oceanos, a superfície da Terra e a atmosfera são compostos por diferentes propriedades: a) nos oceanos a água tem uma capacidade calorífica maior. Por este motivo, requer cerca de cinco vezes a quantidade de calor para produzir a elevação da temperatura de uma determinada massa de água do que para produzir a mesma elevação na mesma massa da superfície terrestre. Da mesma maneira que a quantidade de calor exigido para elevar a temperatura de determinado volume de água é cerca de 5000 vezes maior do que aquela exigida para produzir a mesma elevação de temperatura no mesmo volume de ar; águas em pouca profundidade são aquecidas pela TSM devido à radiação incidente ou pela troca de calor entre a superfície e os níveis imediatamente inferiores; a troca de calor entre regiões também pode ocorrer na horizontal devido as correntes oceânicas. b) na superfície terrestre 11
12 a Terra tem capacidade calorífica e condutividade térmica relativamente baixa, ou seja, a radiação solar afeta somente uma fina camada superficial da terra em comparação com a profunda camada de água oceânica; a superfície da terra tem elevação de temperatura maior, durante o dia, do que a superfície oceânica e decresce durante a noite; a quantidade de radiação da superfície varia segundo a quarta potência da temperatura absoluta da superfície oceânica, e assim mais energia é re-irradiada pela superfície da terra, de modo que a água oceânica retém uma quantidade de calor maior do que a superfície terrestre. Impactos dos oceanos na atmosfera correntes oceânicas quentes advectam (transportam horizontalmente) calor para os pólos para compensar o ganho de radiação líquida em baixas latitudes e o déficit em altas latitudes; anomalias de TSM próximo à costa influenciam as temperaturas do ar no litoral, a nebulosidade e a precipitação; a diferença entre as temperaturas do ar no litoral durante o dia e a TSM costeira induz pequenas células de circulação denominadas de brisas marítimas (Fig. 10a) e terrestre (Fig. 10b) (a) (b) Figura 10. (a) brisa marítima; (b) brisa terrestre. Fonte: 12
13 a uniformidade dos oceanos, comparada com a superfície acidentada da terra, permite ventos mais fortes no mar e nas costas. as anomalias de TSM de oceanos próximos ou remotos afetam a intensidade, freqüência e distribuição das chuvas no continente. Um exemplo está na variabilidade atmosférica de baixa freqüência, como o fenômeno ENOS, PDO e outros, que serão tópicos abordados na próxima aula. grandes áreas de oceanos frios ao longo das costas oeste e subtropicais freqüentemente criam nuvens stratus, principalmente no verão e algumas podem se deslocar para o litoral como nevoeiro advectivo; águas costeiras frias podem reduzir precipitação. Impactos da atmosfera nos oceanos massas de ar deslocando-se sobre o oceano podem induzir mudanças progressivas na temperatura da água oceânica; ventos intensos podem produzir ondas na superfície oceânica em pequena escala espacial ou até mesmo mudança de direção da água em grande escala, de uma região para outra, dando origem às correntes oceânicas; no inverno, o vento frio do continente que sopra sobre água relativamente quente dos oceanos, nas latitudes médias, favorecendo resfriamento da superfície da água, sendo parte devido à transferência de calor e parte como resultado da perda de calor pela evaporação; no verão, o vento vindo da terra aquecida, tende a elevar a TSM local (próximo ao continente); pressões atmosféricas muito baixas produzem levantamento do nível da água no centro de uma determinada região e o abaixamento da superfície da água nas laterais desta região central. O aumento do nível da água (elevação) move-se com a depressão e produz a chamada onda turbulenta que, em determinadas ocasiões causa inundações. o efeito de baixas pressões sobre regiões oceânicas por muitos dias também pode ocasionar resfriamento da TSM local. 13
14 Próxima aula: Introdução a Variabilidade de Baixa Freqüência e Teleconexões Referências Holton, J.R. An Introduction to Dynamic Meteorology, Fourth Edition, Elsevier Ed., 553p
UNIDADE 3 RELAÇÕES BÁSICAS ENTRE A METEOROLOGIA E A OCEANOGRAFIA. Conteúdo
UNIDADE 3 RELAÇÕES BÁSICAS ENTRE A METEOROLOGIA E A OCEANOGRAFIA Conteúdo 3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 2 3.2 EFEITOS DO OCEANO SOBRE A ATMOSFERA... 3 3.2.1 O efeito do Oceano sobre o Tempo e Climas... 4
Leia maisCirculação Geral da Atmosfera
Circulação Geral da Atmosfera Representa o escoamento médio do ar ao redor do globo É criado pelo aquecimento desigual da superfície da terra Lembre-se que: Em escala global, a terra está em equilíbrio
Leia maisPROVA 1 DE CLIMATOLOGIA II
PROVA 1 DE CLIMATOLOGIA II OUT/2017 Nome: Turma: É obrigatória a entrega da folha de questões. BOA SORTE! 1. A atmosfera pode ser considerada como um sistema termodinâmico fechado. Assim, qual é a principal
Leia maisCLIMATOLOGIA I. Prof. TÉRCIO AMBRIZZI, Ph.D. Professor Titular
CLIMATOLOGIA I Prof. TÉRCIO AMBRIZZI, Ph.D. Professor Titular ambrizzi@model.iag.usp.br Departamento de Ciências Atmosféricas Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de
Leia maisIntrodução. Vento Movimento do ar atmosférico em relação à superfície terrestre. Gerado por:
Tópico 7 - Ventos Introdução Vento Movimento do ar atmosférico em relação à superfície terrestre. Gerado por: Gradientes de pressão atmosférica; Rotação da Terra; Força gravitacional; Força de atrito.
Leia maisSER340 - Sensoriamento Remoto dos Oceanos Ensaio Teórico: Dinâmica dos Oceanos
SER340 - Sensoriamento Remoto dos Oceanos Ensaio Teórico: Dinâmica dos Oceanos Sandro Klippel 3 de outubro de 2012 A Terra recebe radiação solar na forma de ondas curtas, absorvendo cerca de 65% dessa
Leia maisMODELOS DE CIRCULAÇÃO. Teorias sobre a circulação geral da atmosfera
MODELOS DE CIRCULAÇÃO Teorias sobre a circulação geral da atmosfera Circulação do Ar nos Centros de Alta e Baixa Pressão Estados de Tempo Centro de Baixas Pressões ou Depressão ou ciclone Convergência
Leia maisIntrodução a Ciências Atmosféricas. Os Movimentos da Atmosfera. Aula 4 Circulação Geral da Atmosfera
ACA-115 Introdução a Ciências Atmosféricas Os Movimentos da Atmosfera Aula 4 Circulação Geral da Atmosfera Circulação Geral da Atmosfera Trata-se da circulação da atmosfera ao redor do globo Gerada pelo
Leia maisCirculação Geral da Atmosfera
Circulação global: conjunto complexo de ondas e vórtices ciclônicos e anticiclônicos em formação, desenvolvimento, movimento e em declínio Médias temporais retiram os padrões transitórios sistemas são
Leia maisAULA 1. - O tempo de determinada localidade, que esta sempre mudando, é compreendido dos elementos:
AULA 1 1 - Definição de tempo e clima - Quando falamos de tempo meteorológico estamos falando sobre as condições da atmosfera em um determinado local e um tempo específico. - O tempo de determinada localidade,
Leia maisVentos Globais: A Circulação Geral da Terra
Ventos Globais: A Circulação Geral da Terra As circulações da atmosfera e do oceano são, em última instância, provocadas pelo aquecimento solar. Lembre-se: Radiação vinda do Sol que entra no sistema (onda
Leia maisGABARITO 4ª LISTA DE EXERCÍCIOS
GABARITO 4ª LISTA DE EXERCÍCIOS 1) O aquecimento diferenciado entre continente e oceano com gradientes de temperatura de + ou - 1 C por 20 km, promove fluxos de energia diferentes para a atmosfera, causando
Leia maisMeteorologia e Oceanografia
INSTITUTO DE ASTRONOMIA, GEOFÍSICA E CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Meteorologia e Oceanografia Prof. Ricardo de Camargo Aula 1 - ACA 0430 - Meteorologia Sinótica e Aplicações à Oceanografia
Leia maisRecursos hídricos. Especificidade do clima português
Recursos hídricos Especificidade do clima português Recurso insubstituível e suporte de Vida A água é fundamental para os sistemas naturais, para a vida humana e para as atividades económicas. O Tejo,
Leia maisUNIDADE 4. TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO SISTEMA ATMOSFERA- OCEANO. Conteúdo
UNIDADE 4. TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO SISTEMA ATMOSFERA- OCEANO Conteúdo 4.1 POR QUE A ATMOSFERA E O OCEANO SE MOVEM CONTINUAMENTE?... 2 4.2 BALANÇO DE CALOR DO OCEANO E ATMOSFERA... 4 4.3 BALANÇO DE
Leia maisO OCEANO NO CLIMA. Ressurgência Camada de Ekman Giro das circulações, Circulação termohalina ENSO. correntes oceânicas a oeste
O OCEANO NO CLIMA Ressurgência Camada de Ekman Giro das circulações, correntes oceânicas a oeste Circulação termohalina ENSO Correntes Oceânicas Correntes oceânicas têm um papel importante no transporte
Leia maisFATORES CLIMÁTICOS Quais são os fatores climáticos?
Quais são os fatores climáticos? o Latitude A distância a que os lugares se situam do equador determina as suas características climáticas. Por isso, existem climas quentes, temperados e frios. o Proximidade
Leia maisMassas de Ar e Frentes. Capítulo 10 Leslie Musk
Massas de Ar e Frentes Capítulo 10 Leslie Musk Massas de Ar e Frentes Propriedades das Massas de Ar Massas de Ar adquirem as propriedades da superfície subjacente As massas de ar são classificadas
Leia maisTeleconexões Precipitação
Teleconexões Precipitação Realizado por: Mafalda Morais, nº 31326 Rita Soares, nº 31157 Elsa Vieira, nº26297 Modificações em alguns parâmetros do sistema climático, (tais como albedo da superfície, vegetação,
Leia maisCapítulo 04: A ATMOSFERA TERRESTRE Movimentos atmosféricos
Capítulo 04: A ATMOSFERA TERRESTRE Movimentos atmosféricos Os movimentos atmosféricos ocorrem em resposta à diferença de pressão entre duas regiões 1. Movimentos Atmosféricos As diferenças de pressão são
Leia maisEstado do Tempo e Clima
Estado do Tempo e Clima Estado do tempo Estado do tempo Expressão do comportamento momentâneo da atmosfera sobre um determinado lugar. É na atmosfera, mais precisamente na sua camada inferior, designada
Leia maisgrande extensão horizontal, homogênea. A homogeneidade é caracterizada pela uniformidade na temperatura e umidade do ar.
9.1 Massas de Ar Massa de ar: corpo de ar, caracterizado por uma grande extensão horizontal, homogênea. A homogeneidade é caracterizada pela uniformidade na temperatura e umidade do ar. Cobrem centenas
Leia mais1. Introdução. no item anterior tratamos do Balanço de energia: como o calor é transformado e usado no sistema da Terra-Atmosfera
O AQUECIMENTO DA ATMOSFERA TEMPERATURA 1. Introdução no item anterior tratamos do Balanço de energia: como o calor é transformado e usado no sistema da Terra-Atmosfera Uma mudança no conteúdo de calor
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXTAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA Disciplina: Climatologia Geográfica I
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXTAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA Disciplina: Climatologia Geográfica I Unidade III Pressão e movimentos atmosféricos Patricia M. P.
Leia maisGEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 26 PAISAGENS CLIMATOBOTÂNICAS: FATORES E ELEMENTOS
GEOGRAFIA - 3 o ANO MÓDULO 26 PAISAGENS CLIMATOBOTÂNICAS: FATORES E ELEMENTOS Como pode cair no enem No mapa, as letras A, B e C indicam as posições e as trajetórias das principais massas
Leia maisProf Robert ROC A DINÂMICA CLIMÁTICA PROF. ROBERT OLIVEIRA CABRAL.
A DINÂMICA CLIMÁTICA PROF. ROBERT OLIVEIRA CABRAL Composição e Estrutura Vertical da Atmosfera Fatores Astronômicos de influência no Clima 1 O Sol A oferta de radiação solar representa o primeiro fator
Leia maisFUNDAMENTOS DE METEREOLOGIA ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS. Prof. Fabio Reis INICIAR CLIK AQUI CURRÍCULO
FUNDAMENTOS DE METEREOLOGIA ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS Prof. Fabio Reis CURRÍCULO INICIAR CLIK AQUI FUNDAMENTOS DE METEREOLOGIA ATMOSFERA E AQUECIMENTO DA TERRA ESCOLA NÁUTICA FABIO REIS VAPOR DE ÁGUA -
Leia maisAGROMETEOROLOGIA UNIDADE
AGROMETEOROLOGIA UNIDADE 1 Aula 4 MOVIMENTOS ATMOSFÉRICOS Profª. Andréa Scaramal Menoncin Movimentos Atmosféricos Diferença de pressão entre duas regiões Movimentos Atmosféricos Diferença de pressão entre
Leia maisAtrito na Camada Limite atrito interno
Circulações Locais e Turbulência Atmosférica Atrito na Camada Limite atrito interno Atrito interno está relacionado a viscosidade molecular Viscosidade é o freiamento de um fluido devido ao movimento molecular.
Leia maisTemperatura Pressão atmosférica Umidade
O CLIMA Elementos do clima Temperatura Pressão atmosférica Umidade São responsáveis por caracterizar os climas. TEMPERATURA Corresponde à quantidade de calor. Pressão atmosférica Força que o peso do ar
Leia maisProf. Dr. Antonio Jaschke Machado. Questão ( 1 ). Os principais constituintes da atmosfera terrestre são:
Prof. Dr. Antonio Jaschke Machado Questão ( 1 ). Os principais constituintes da atmosfera terrestre são: (a) Nitrogênio, oxigênio e gás carbônico. (b) Nitrogênio, gás carbônico e vapor d água. (c) Nitrogênio,
Leia maisProf. Dr. Antonio Jaschke Machado. Questão ( 1 ). Segundo Wallace e Hobbs (2006), a disciplina ciência atmosférica relacionase à(ao):
Prof. Dr. Antonio Jaschke Machado Questão ( 1 ). Segundo Wallace e Hobbs (2006), a disciplina ciência atmosférica relacionase à(ao): (a) Estrutura e evolução das atmosferas planetárias. X (b) Estado médio
Leia maisESTADO MÉDIO OBSERVADO NA ATMOSFERA DINÂMICA DO CLIMA
Pressão e Massa na Atmosfera ESTADO MÉDIO OBSERVADO NA ATMOSFERA DINÂMICA DO CLIMA INTRODUÇÃO. Centro de baixas pressões é uma região em que o ar relativamente quente se eleva e favorece a formação de
Leia maisProf. Robert ROC A DINÂMICA CLIMÁTICA PROF. ROBERT OLIVEIRA CABRAL.
A DINÂMICA CLIMÁTICA PROF. ROBERT OLIVEIRA CABRAL Composição e Estrutura Vertical da Atmosfera Fatores Astronômicos de influência no Clima 1 O Sol A oferta de radiação solar representa o primeiro fator
Leia maisAna Rosa Trancoso Aula 9 Dez 2009
Ana Rosa Trancoso arosa@ist.utl.pt Aula 9 Dez 2009 1 Índice Forças e Ventos Circulação Global Frentes Nuvens e Chuva 2 Pressão Atmosférica Força por unidade de área exercida numa superfície pelo peso da
Leia maisCONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO
PROF. WALDIR Jr CONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS AR QUENTE MENOS DENSO LEVE BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO CONCEITO: QUANTIDADE DE
Leia maisFormado por turbulência mecânica ou convecção Tempo de vida: de minutos
Circulação Local Escalas do Movimento Microescala: metros Vórtices (eddies) Turbulentos Formado por turbulência mecânica ou convecção Tempo de vida: de minutos Mesoscala: km a centenas de km Ventos locais
Leia maisDebate: Aquecimento Global
Clima Debate: Aquecimento Global Aquecimento Resfriamento Ação Natural Ação antrópica (Homem) 1ª Hipótese: O que aconteceria com o clima se a Terra fosse plana? 2ª Hipótese: O que aconteceria com o clima
Leia mais1. (UNIPAM) Nas últimas décadas, diversos fenômenos climáticos têm sido foco de discussões na academia e na mídia, devido às implicações sociais,
1. (UNIPAM) Nas últimas décadas, diversos fenômenos climáticos têm sido foco de discussões na academia e na mídia, devido às implicações sociais, econômicas e ambientais que desencadeiam. Entre esses fenômenos,
Leia mais9 Massas de Ar e Frentes 9.5 Desenvolvimento e estrutura dos ciclones extratropicais
Teoria ondulatória dos ciclones Proposta por Bjerknes Limites das massas de ar polar são irregulares, com movimentos ondulatórios, de avanço e retrocesso, sob influência das correntes de jato Os limites
Leia maisCÓDIGO DA VAGA: TP03 QUESTÕES DE MÚLTIPLAS ESCOLHAS
QUESTÕES DE MÚLTIPLAS ESCOLHAS 1. A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) é definida como uma persistente faixa de nebulosidade orientada no sentido noroeste- sudeste, que se estende do sul da Amazônia
Leia maisEL NIÑO E LA NIÑA. Prof. Maicon Fiegenbaum
EL NIÑO E LA NIÑA Prof. Maicon Fiegenbaum HISTÓRIA Em 1892, no Congresso da Sociedade Geográfica de Lima, o capitão Camilo Carrillo apresentou a expressão El Niño ; Criada por navegadores peruanos que
Leia maisMEIO AMBIENTE E CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS. 2. MOVIMENTOS NA ATMOSFERA Autor da aula Autor da aula ÍNDICE
MEIO AMBIENTE E CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS 2. MOVIMENTOS NA ATMOSFERA Autor da aula Autor da aula ÍNDICE INTRODUÇÃO RESUMO COMPETÊNCIAS PALAVRAS-CHAVE 2.1. MOVIMENTOS NA ATMOSFERA 2.1.1. Definição de pressão
Leia maisDebate: Aquecimento Global
CLIMA Debate: Aquecimento Global Aquecimento Resfriamento Ação Natural Ação antrópica (Homem) MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO magnetosfera (escudo formado pelo campo magnético da terra) desvia as partículas
Leia maisDepartamento de Engenharia Civil. Capítulo 4 ELEMENTOS DE HIDROMETEOROLOGIA (parte 1)
Departamento de Engenharia Civil Capítulo 4 ELEMENTOS DE HIDROMETEOROLOGIA (parte 1) Fatores Climáticos A precipitação e a evaporação são fatores climáticos indispensáveis para o estudo do regime hidrológico
Leia maisO OCEANO - SISTEMA FÍSICO E RESERVATÓRIO DE ENERGIA. A Terra no Espaço
O OCEANO - SISTEMA FÍSICO E RESERVATÓRIO DE ENERGIA A Terra no Espaço " # $ & ' ( & * + # $! & ) 0/!. $ % $ 1 2! 3 % 2. / ', % # % $ 4 $ $ # 2 & 2 &! A Terra no Espaço O OCEANO - UM RESERVATÓRIO DE ENERGIA
Leia maisTemperatura e Fluxos Radiativos
Temperatura e Fluxos Radiativos Dinâmica do Clima 6 7 Ana Picado 2338 Carina Lopes 2868 Dinâmica do Clima 6 7 Objectivos: 1. Estudar a distribuição global de Fluxos Radiativos à superfície, no topo da
Leia maisNovembro de 2012 Sumário
13 Novembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 13 de Novembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 14 de Novembro de 2012 (24 horas)... 3 Tendência para o dia 15 de Novembro
Leia maisIntrodução a Ciências Atmosféricas. Os Movimentos da Atmosfera. Aula 6 Turbulência Atmosférica
ACA-115 Introdução a Ciências Atmosféricas Os Movimentos da Atmosfera Aula 6 Turbulência Atmosférica C FD 2g Aρu 8 FD g c = 2 π D ρu c D = = f 2 2 ( Re ). Drag Coefficient vs. Reynolds Number for a Sphere
Leia maisDistribuição típica de TS nos Oceanos Globais
Distribuição típica de TS nos Oceanos Globais Termoclina, Diagrama TS, Massas d água Olga T. Sato, Ph.D. olga.sato@usp.br Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo Olga T. Sato (IOUSP) Distribuição
Leia maisA atmosfera em movimento: força e vento. Capítulo 4 Leslie Musk Capítulo 9 Ahrens
A atmosfera em movimento: força e vento Capítulo 4 Leslie Musk Capítulo 9 Ahrens Pressão Lembre-se que A pressão é força por unidade de área Pressão do ar é determinada pelo peso do ar das camadas superiores
Leia maisFrancisco Mendonça Inês Moresco Danni-Oliveira
ClimtoloGia Tropopausa C D C D C D C D C D C D C D 9 S S 3 S 3 N N 9 N Superfície do Planeta C: Zona de convergência D: Zona de divergência : scendência : Subsidência Fig. 4.1 Esquema da circulação geral
Leia maisDezembro de 2012 Sumário
02 Dezembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 02 de Dezembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 03 de Dezembro de 2012 (24 horas)... 4 Tendência para o dia 04 de Dezembro
Leia maisCIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA
CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA DEFINIÇÃO Corresponde ao movimento do ar atmosférico em escala global e região. A circulação atmosférica ocorre devido aos diferentes gradientes de: -Pressão atmosférica; -Temperatura;
Leia maisVariabilidade Temporal Anual do Campo de Pressão TELECONEXÕES
Variabilidade Temporal Anual do Campo de Pressão TELECONEXÕES Dinâmica do Clima Ano Lectivo 2006-2007 INTRODUÇÃO A distribuição dos sistemas de altas e baixas pressões influência os padrões de ventos e
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Condição de neutralidade do fenômeno El Niño no Oceano Pacífico e Chuvas
Leia maisCLIMA, representado pela TEMPRATURAe PRECIPITAÇÃO. Fatores secundários: geologia e relevo
Clima e a Hidrologia Hidrologia Global X Hidrologia Local O fator que exerce maior influência sobre a hidrologia local é o CLIMA, representado pela TEMPRATURAe PRECIPITAÇÃO Fatores secundários: geologia
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARÇO DE 2015 Março de 2015 não foi regular. O mês começou apresentando episódios significativos
Leia maisPRÁTICA 5 MOVIMENTOS ATMOFÉRICOS (29/10/2011)
PRÁTICA 5 MOVIMENTOS ATMOFÉRICOS (29/10/2011) 1. Associe as causas dos ventos: f Força gradiente de pressão. p f c Força de Coriolis. f a Força de atrito. com os seus efeitos ( ) ventos convergentes nos
Leia maisMASSAS DE AR. Uma massa de ar pode ser identificado por diversos fatores, como sejam:
Página 1 MASSAS DE AR Massa de ar é um grande volume da atmosfera com características termodinâmicas uniformes. Como as condições de temperatura e humidade de uma massa de ar são uniformes, o tempo associado
Leia mais1) Observe a imagem a seguir:
Exercícios on line Geografia Prof. Dinário Equipe Muriaé 1º Ano 1) Observe a imagem a seguir: Vista do Monte Everest O fator determinante para o clima da área retratada pela imagem é: a) a latitude. b)
Leia maisDezembro de 2012 Sumário
05 Dezembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 05 de Dezembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 06 de Dezembro de 2012 (24 horas)... 5 Tendência para o dia 07 de Dezembro
Leia maisCEC- Centro Educacional Cianorte ELEMENTOS CLIMÁTICOS
CEC- Centro Educacional Cianorte ELEMENTOS CLIMÁTICOS PROFESSOR: JOÃO CLÁUDIO ALCANTARA DOS SANTOS A atmosfera A atmosfera constitui uma transição gradual entre o ambiente em que vivemos e o restante do
Leia maisMASSAS de AR FRENTES CICLONES EXTRA-TROPICAIS
MASSAS de AR FRENTES CICLONES EXTRA-TROPICAIS Sistemas de grande escala (escala sinótica): afetam grandes regiões (ex., parte de um continente) longa duração (de um a vários de dias) Alta previsibilidade
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Climatologicamente, o mês de dezembro marca o período de transição entre
Leia maisTroposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a
ATMOSFERA A atmosfera é uma camada formada por argônio, hélio, dióxido de carbono, ozônio, vapor de água e, principalmente, por nitrogênio e oxigênio. Essa camada é de fundamental importância para a manutenção
Leia maisAbril de 2011 Sumário
10 Abril de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 10 de abril (CHUVA)... 2 Previsão do Tempo para 11 de abril (24hr)... 4 Boletim Técnico CPTEC... 5 Nível 250 hpa... 5 Nível 500
Leia maisAtmosfera Terrestre Estrutura vertical - introdução. Atmosfera terrestre e movimentos atmosféricos Estrutura vertical da atmosfera
CL43B CLIMATOLOGIA ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA ATMOSFERA TERRESTRE PROF. DR. FREDERICO M. C. VIEIRA Atmosfera terrestre e movimentos atmosféricos Estrutura vertical da atmosfera Estrutura vertical - introdução
Leia maisBOLETIM PROJETO CHUVA - 22 DE JUNHO DE 2011
BOLETIM PROJETO CHUVA - 22 DE JUNHO DE 2011 Condições Climáticas Na carta de Temperatura da Superfície do Mar (TSM), que pode ser analisado através da Figura 1a, são observadas anomalias positivas de TSM
Leia maisCLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza
CLIMAS DO BRASIL Profº Gustavo Silva de Souza CLIMA BRASIL: tipos climáticos 1 Equatorial 2 Tropical 3 Tropical de Altitude 4 Tropical Atlântico/Úmido 5 Semi-Árido 6- Subtropical -Inverno rigoroso - chuvas
Leia maisZona de Convergência Intertropical. Características gerais
Universidade de São Paulo USP Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas IAG Departamento de Ciências Atmosféricas ACA Meteorologia Sinótica Zona de Convergência Intertropical Características
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As chuvas de novembro de 2016 se concentraram no centro-sul do Maranhão,
Leia maisWeather report 27 November 2017 Campinas/SP
Weather report 27 November 2017 Campinas/SP Sumário: 1) Análise Sinótica e ambiente pré-convectivo 2) Verificação 1) Análise Sinótica e ambiente pré-convectivo Na análise da carta sinótica de superfície
Leia maisO que são chuvas? Podemos entender por precipitação como sendo o retorno do vapor d água atmosférica no estado líquido ou sólido à superfície da
O que são chuvas? Podemos entender por precipitação como sendo o retorno do vapor d água atmosférica no estado líquido ou sólido à superfície da terra. Formas de precipitação: chuva, neve, granizo, orvalho
Leia maisCirculação Geral da Atmosfera
Circulação Geral da Atmosfera Grads Abrir o arquivo cga_zcit.nc Verificar o conteúdo do arquivo CGA Plote a altura geopotenciale as linhas de corrente do nível de 1000hPa para o globo inteiro. Identifique
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Chuvas em todo o Estado do Maranhão em fevereiro de 2016 foram determinantes
Leia maisDEPARTAMENTO DE TREINAMENTO DIVISÃO BRASILEIRA
DEPARTAMENTO DE TREINAMENTO DIVISÃO BRASILEIRA Influência do Vento 2008 Índice Turbulência 3 Turbulência Convectiva ou Térmica 3 Turbulência Mecânica 3 Turbulência Dinâmica 4 Turbulência de ponta de asa
Leia mais1) Análise Sinótica e ambiente pré-convectivo
Weather report 30 November 2017 Campinas/SP Sumário: 1) Análise Sinótica e ambiente pré-convectivo 2) Verificação 1) Análise Sinótica e ambiente pré-convectivo Na análise sinótica de superfície, das 00Z
Leia maisDezembro de 2012 Sumário
12 Dezembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 11 de Dezembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 13 de Dezembro de 2012 (24 horas)... 2 Tendência para o dia 14 de Dezembro
Leia maisTipos de Chuvas. Chuvas Orográficas: é quando as massas de ar são barradas pela ocorrência do relevo(planaltos ou montanhas).
CLIMAS DO MUNDO ;;. V jlóyufrdcdf Latitude Tipos de Chuvas Chuvas Orográficas: é quando as massas de ar são barradas pela ocorrência do relevo(planaltos ou montanhas). Chuvas Frontais: é resultado do encontro
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO A ocorrência de chuvas no sul do Estado diminui o número de focos de
Leia maisEVENTOS METEOROLÓGICOS DE GRANDE MAGNITUDE. prof.: Robert Oliveira Cabral
R f b o t r e C O R EVENTOS METEOROLÓGICOS DE GRANDE MAGNITUDE P o r prof.: Robert Oliveira Cabral FURACÕES, TUFÕES E CICLONES FURACÕES, TUFÕES E CICLONES Representam um evento atmosférico de grandes proporções
Leia maisAgrupamento de Escolas Santa Catarina EBSARC 10º ANO 2015/2016 GEOGRAFIA A FRENTES FRIAS E QUENTES, TIPOS DE PRECIPITAÇÃO
Agrupamento de Escolas Santa Catarina EBSARC 10º ANO 2015/2016 GEOGRAFIA A FRENTES FRIAS E QUENTES, TIPOS DE PRECIPITAÇÃO FORMAÇÃO DE FRENTES FRIAS E QUENTES 2 FORMAÇÃO DE FRENTES FRIAS E QUENTES Formação
Leia maisMECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS
MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ESQUEMA P/ EXPLICAÇÃO DOS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS SECAS MECANISMOS DE TROCAS TÉRMICAS ÚMIDAS MECANISMOS
Leia maisCLIMATOLOGIA 1 ACA0223
CLIMATOLOGIA 1 ACA0223 Por Prof. Dr. Tércio Ambrizzi O CLIMA GERAL DA TERRA Definições Mudanças rápidas no estado da atmosfera constituem o que chamamos de TEMPO Características médias no estado da atmosfera
Leia maisEscala dos sistemas sinoticos
Escala dos sistemas sinoticos Principais escalas Planetaria > 10.000 km Macro aprox. > 1000 km Meso aprox. 10 e 1000 km Micro aprox. < 10 km Escalas dos sistemas sinóticos Escala planetário > 10.000km
Leia maisDezembro de 2012 Sumário
07 Dezembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 07 de Dezembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 08 de Dezembro de 2012 (24 horas)... 5 Tendência para o dia 09 de Dezembro
Leia maisMETEOROLOGIA CAPÍTULOS
METEOROLOGIA Objetivo geral Proporcionar ao aluno conhecimentos para interpretar boletins meteorológicos, cartas sinóticas e imagens de satélites meteorológicos, confeccionar mensagem SHIP. Vinicius Oliveira
Leia maisDezembro de 2012 Sumário
08 Dezembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 08 de Dezembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 09 de Dezembro de 2012 (24 horas)... 4 Tendência para o dia 10 de Dezembro
Leia maisAbril de 2011 Sumário
15 Abril de 2011 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 15 de abril (CHUVA)... 2 Previsão do Tempo para 16/17 de abril (24hr)... 5 Boletim Técnico CPTEC... 6 Nível 250 hpa... 6 Nível
Leia maisAtividade de Recuperação Paralela
Atividade de Recuperação Paralela Nome: n.º Santos, de de 2017. Ano/Série: 1. a... Ensino: Médio Data de entrega: 21 / 09 / 17 Valor:10,0(dez) Prof. a Sandra Mara Disciplina: Geografia 1. Considere o quadro
Leia maisMOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO
CLIMA MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO Link para o vídeo que demonstra o movimento de translação da terra, comentando sobre as estações do ano e sobre a incidência dos raios solares na terra. http://www.youtube.com/watch?v=xczimavuxge
Leia maisO CLIMA DA TERRA: Processos, Mudanças e Impactos
O CLIMA DA TERRA: Processos, Mudanças e Impactos Prof. TÉRCIO AMBRIZZI, Ph.D. Professor Titular ambrizzi@model.iag.usp.br Departamento de Ciências Atmosféricas Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências
Leia maisDezembro de 2012 Sumário
10 Dezembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 10 de Dezembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 11 de Dezembro de 2012 (24 horas)... 4 Tendência para o dia 12 de Dezembro
Leia maisCLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA Prof ª Gustavo Silva de Souza
CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA Prof ª Gustavo Silva de Souza CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA O CONCEITO DE CLIMA Para compreender o clima de um determinado local, é preciso estudar os diversos tipos de tempo que costumam
Leia maisDezembro de 2012 Sumário
03 Dezembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 03 de Dezembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 04 de Dezembro de 2012 (24 horas)... 4 Tendência para o dia 05 de Dezembro
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: METEOROLOGIA SINÓTICA 2 CÓDIGO: METR032 CARGA HORÁRIA: 80
Leia mais