Ciclofaixas - análise da legislação e das normas brasileiras

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1 CICLOVIAS AN P Ciclofaixas - análise da legislação e das normas brasileiras Marcos Feder Empresa Pública de Transporte e Circulação de Porto Alegre - EPTC mfeder@eptc.prefpoa.com.br Por esse motivo, este artigo objetiva auxiliar na busca de uma melhor padronização da sinalização das ciclofaixas no Brasil, uma vez que a legislação brasileira é superficial, deixando várias lacunas e gerando dúvidas. Os responsáveis pelo planejamento do trânsito sentem falta de uma maior definição e um melhor detalhamento de como projetar a sinalização das ciclofaixas. Para tanto, primeiramente é apresentada a revisão da legislação e das normas técnicas brasileiras sobre o assunto e também alguns padrões utilizados em outros países. Num segundo momento, é feita uma análise dessa legislação e, por último, são apresentadas conclusões e sugestões de futuros trabalhos. O automóvel, como meio de transporte individual, é muitas vezes hostilizado e considerado culpado de muitos dos atuais problemas das grandes cidades, como poluição, ruído, efeito estufa e congestionamentos de trânsito. Apesar disso, continua sendo o meio de transporte que recebe os maiores investimentos das administrações públicas e, a cada momento, vêem-se mais avenidas sendo alargadas, viadutos, túneis e estacionamentos sendo construídos. Nos últimos anos, a utilização da bicicleta como meio de transporte passou a ser discutida com maior ênfase. Os benefícios da utilização de bicicletas, tanto para os usuários quanto para as cidades, já foram descritos por outros autores (Geipot, 1980; Neves, 2003; Litman, 1999, apud Pezzuto e Sanches, 2003). Mesmo com pouco incentivo a frota estimada de bicicletas no Brasil, em 2001, era de 48 milhões (Abraciclo, 2004), ou seja, um número bastante significativo. A integração da bicicleta com os demais modais de transporte coletivo, especialmente ônibus e metrô, é apontada como uma das melhores soluções para combater a diminuição contínua de passageiros transportados por quilômetro (Miranda, 2004). Ainda que timidamente, várias iniciativas estão sendo tomadas para facilitar e incentivar o uso da bicicleta nas cidades brasileiras. Este é o caso, por exemplo, das cidades de Recife, Porto Alegre, Campo Bom e Blumenau. Algumas outras cidades já possuem uma estrutura cicloviária mais desenvolvida, como é o caso do Rio de Janeiro, Curitiba e Duque de Caxias (Geipot, 2001b). Em função de seu custo reduzido, a ciclofaixa passou a ser a opção adotada pelas prefeituras para incentivo do uso de bicletas. 95 CICLOFAIXA O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) define ciclofaixa como sendo a parte da pista de rolamento destinada à circulação de ciclos, delimitada por sinalização específica. Dentre os benefícios de uma ciclofaixa, pode-se destacar: - definição do espaço a ser utilizado pelos ciclistas; - eliminação da necessidade do ciclista circular entre o tráfego ou carros estacionados; - aumento da visibilidade dos ciclistas; - segurança aos motoristas quanto a de onde esperar que venham ou estejam os ciclistas. Porém, para que todos esses benefícios sejam atingidos é necessário que a sinalização específica, descrita nos capítulos seguintes, seja clara e precisa. NORMAS E CRITÉRIOS Nesta seção é feita uma revisão da legislação vigente no Brasil, em especial o Código Brasileiro de Trânsito (CTB) e as Resoluções nº 599/82, nº 666/86 e nº 160/04 do Contran. Alguns aspectos de manuais de órgão públicos (Daer, Geipot, Abnt e Detran) e de normas internacionais também são mencionados, especialmente quando a legislação brasileira apresenta lacunas. As resoluções nº 599/82 e nº 666/86, apesar de antigas, ainda não foram revogadas. No entanto, somente são válidas as orientações que não contrariam o CTB, conforme o art. 314 do próprio CTB. Sinalização vertical A sinalização vertical é um subsistema da sinalização viária que se utiliza de placas, onde o meio de comunicação (sinal) está na posição vertical, fixado ao lado ou suspenso sobre a pista, transmitindo men- 96

2 sagens de caráter permanente ou, eventualmente, variáveis, mediante símbolos e/ou legendas preestabelecidas e legalmente instituídas. A seguir é revisada a legislação existente referente à sinalização vertical relacionada com o trânsito de bicicletas. Demarcação da ciclofaixa A Res. nº 599/82 não prevê sinalização para regulamentar faixa de circulação exclusiva de bicicletas. Esta resolução prevê apenas a utilização de placas de advertência A-30 (ciclistas) em trechos onde for freqüente a circulação de ciclistas na via ou houver uma passagem onde, usualmente, os mesmos confluem ou atravessam a pista. Segundo a Res. nº 666/86, a via com ciclofaixa deverá estar sinalizada com placas indicativas, a espaços regulares, ressaltando a existência da mesma e fornecendo mensagens que estimulem o respeito a sua utilização exclusiva. Não é mencionada qual deve ser a cor de fundo dessa sinalização. A criação de novas placas regulamentares para sinalização de ciclovias e ciclofaixas foi proposta pelo Geipot (1980, 2001). A seguir são listadas as placas propostas: a) Sinalização de regulamentação: - pista exclusiva obrigatória para circulação de bicicletas; - faixa exclusiva obrigatória para circulação de bicicletas; - circulação compartilhada de bicicletas e pedestres. b) Sinalização de advertência: - passagem de ciclistas à frente (dirigida aos motoristas); - travessia de via à frente (dirigida aos ciclistas). c) Sinalização de indicação: - estacionamento para bicicletas - bicicletário; - estacionamento para bicicletas - paraciclo; - ciclovia à m (dirigida aos ciclistas); - início/fim de ciclovia à m (dirigida aos motoristas e ciclistas). Apesar de sugerir a criação da sinalização referida, os manuais (Geipot, 2001; Geipot, 1980) não fornecem detalhes de como esta deve ser implantada. A única exceção é sobre a placa de advertência passagem de ciclistas à frente, para a qual são sugeridas distâncias de 30 m e 100 m antes da travessia em vias com velocidade regulamentada de 50 km/h e 70 km/h respectivamente. Estas medidas são indicadas somente para áreas habitacionais. Recentemente foi publicada a Res. nº 160/04 que aprova o Anexo II do CTB. Nesta resolução foram aprovadas cinco novas placas de regulamentação que se referem à circulação de bicicletas. Até então a única placa de regulamentação existente era a placa R-12 que proibia o trânsito de bicicletas em determinadas vias. As novas placas são mostradas na figura 1. Figura 1 Novas placas de regulamentação aprovadas na Resolução 160/04 R-34 Circulação exclusiva de bicicletas R-36a Ciclistas à esquerda, pedestres à direita Os sinais de advertência também foram revistos pela Res. nº 160/04. Foram aprovadas duas novas placas, que se juntam à placa A-30 (que passa a ser denominada A-30a ) já existente, para sinalizar áreas com tráfego de bicicletas. As novas placas são mostradas na figura 2. Figura 2 Novas placas de advertência aprovadas na Resolução 160/04 A-30a Trânsito de ciclistas R-35a Ciclistas, transite à esquerda R-36b Pedestres à esquerda, ciclistas à direita A-30b Passagem sinalizada de ciclistas R-35b Ciclistas, transite à direita A-30c Trânsito compartilhado por ciclistas e pedestres 97 98

3 Cabe mencionar que as normas de DoT FHWA (2003) apresentam um conjunto mais completo e detalhado de placas que podem ser utilizadas em ciclofaixas. Cruzamentos Segundo pesquisa apresentada por Thom e Clatton apud Ti (1997), 80% dos acidentes ocorrem nos cruzamentos. Esta pesquisa foi realizada na via, sem segregação de faixa para o ciclista. Conforme a Res. nº 666/86, os cruzamentos rodocicloviários deverão estar devidamente sinalizados com placas de advertência e indicativas, de modo a deixar bem claro aos condutores de veículos a existência do cruzamento. Sinalização horizontal A sinalização horizontal é um subsistema da sinalização viária, que se utiliza de linhas, símbolos e legendas, demarcados sobre o pavimento da pista, com o objetivo de garantir a utilização adequada da via, possibilitando maior fluidez e maior segurança para os usuários. A seguir é revisada a legislação existente referente à sinalização horizontal relacionada com o trânsito de bicicletas. Demarcação dos limites da ciclofaixa A marcação longitudinal da ciclofaixa é muito importante pois é o que realmente define sua existência. Sem esta sinalização a ciclofaixa não existe dentro dos limites da pista de rolamento. Segundo o CTB a cor vermelha deverá ser utilizada na sinalização horizontal para proporcionar contraste, quando necessário, entre a marca viária e o pavimento da ciclofaixa, na parte interna desta, associada à linha de bordo branca ou linha de divisão de fluxo de mesmo sentido. A mesma orientação é dada no item 1.3 da Res. nº 666/86. Cita-se que a sinalização horizontal de cor vermelha deve ser utilizada na regulação de espaço destinado ao deslocamento de biciclos leves. Porém, logo adiante, no item da Res. nº 666/86, define-se que a marcação de uma ciclofaixa pode ser feita de duas maneiras: 1ª) dar-lhe tratamento ao estabelecido para as faixas de uso exclusivo, no contrafluxo. A marcação de faixa exclusiva se constitui de duas linhas paralelas de 0,10 a 0,15 m de largura cada uma, com igual espaçamento entre elas. São contínuas em toda a extensão. No caso de sentido único a cor será branca e no caso de contrafluxo a cor será amarela; 2ª) utilizar uma linha de cor vermelha, de 0,20 m de largura, aplicável em ambas as laterais da ciclofaixa e contínua em toda a extensão onde não houver possibilidade de interferência do tráfego dos biciclos leves com os demais veículos; onde isso ocorrer, como nos acessos às garagens, ela passará a ser tracejada, com segmentos de 1,0 m e igual espaçamento entre eles. Recomenda-se ainda, com o objetivo de evidenciar esse tratamento especial, adicionar, na lateral que separa a ciclofaixa do restante da pista, e sem necessidade de espaçamento entre elas, uma linha de bordo branca a fim de delimitar o espaço destinado aos demais veículos. Por fim, a Res. nº 666/86 regulamenta que ao longo de toda a extensão da ciclofaixa, onde houver linha contínua, deverão ser colocados tachões sobre a marcação, espaçados, entre si, de 2,0 a 4,0 m, com refletivos. Dessa forma, a utilização de tachões é considerada obrigatória e não apenas recomendável. O manual do Geipot (2001) dá dois exemplos de sinalização que pode ser utilizada para demarcar a faixa destinada aos ciclistas: 1ª) utilizar a pintura de linha intermitente, na cor branca, com espessura mínima de 5 cm. Sugere-se tamanho do traço de 3,0 m e espaçamento de 1,33 m; 2ª) utilizar duas faixas contínuas zebradas, na cor amarela, com espaçamento de 0,40 m entre elas, e separadas por tachões refletivos. As normas norte-americanas consultadas (DoT FHWA, 2003; DoT Chicago, 2002) definem que a faixa de uso exclusivo de bicicletas deve ser demarcada através de linha contínua, na cor branca, com largura variando entre 0,10 e 0,15 m. Larguras superiores podem ser usadas caso seja necessário maior ênfase. Cruzamentos O risco de acidentes é maior nos cruzamentos, por isso é aconselhável utilizar recursos que alterem as características do pavimento. Estes recursos alteram as condições da pista de rolamento, quer pela sua elevação, quer pela mudança nítida de características do próprio pavimento (Res. nº 160/04). Servem essencialmente para estimular a redução da velocidade e alterar a percepção do usuário, incrementando a segurança dos condutores e ciclistas. Da mesma forma o DAER-RS (1991) ressalta que outra forma de condicionar o ciclista na aproximação de cruzamentos é a alteração de revestimento da pista (mudança de cor e/ou aumento de rugosidade). Este revestimento poderá permanecer ao longo de toda a travessia da rua. Assim, os motoristas também serão prevenidos do perigo

4 Conforme Portland (1999), a pintura do cruzamento com cor especial é o recurso mais efetivo e com melhor custo-benefício. Este estudo mostra exemplos de cruzamentos cicloviários em várias cidades e países. A cor vermelha é utilizada para diferenciar o pavimento na Holanda, na Alemanha, na Suécia, na Dinamarca e na Bélgica. A cor azul é utilizada em Portland (Estados Unidos) e Montreal (Canadá). Existem ainda cidades da Suíça que utilizam a cor amarela e cidades da França que utilizam a cor verde. Jensen, Andersen e Nielsen (1997) apud Portland (1999) afirmam que estudo realizado na Dinamarca mostrou que o número de acidentes com bicicletas diminuiu 38% e o número de feridos diminuiu 71% nos cruzamentos pintados na cor azul. Segundo a Res. nº 666/86, nas interseções comuns à ciclofaixa e ao restante da pista é recomendável dar-se tratamento idêntico ao previsto para cruzamentos rodocicloviários. É recomendável também que o pavimento da ciclofaixa seja feito de modo a permitir distinção do restante do pavimento da pista. A marcação de cruzamentos rodocicloviários será sempre na cor branca e constituída de duas linhas de paralelogramos que seguem, no cruzamento, os alinhamentos dos bordos da ciclofaixa (Res nº 666/86). Estes paralelogramos terão dimensões iguais de base e altura, variando entre 0,4 m e 0,6 m, determinando-se estas medidas em função da magnitude do cruzamento e/ou da visibilidade necessária para o local da interseção. Assumirão a forma quadrada quando o cruzamento se der a 90º. Idêntica regulamentação é dada na Res. nº 160/04 para sinalizar o local de travessia de ciclistas. O manual do Geipot (2001) também prevê a utilização deste mesmo padrão geométrico, porém determina que deve ser utilizada a cor vermelha. Além disso, a sinalização dos cruzamentos rodocicloviários deverá ser precedida de linha de retenção, localizada nas aproximações (Res. nº 666/86). Nas vias interceptadas pela ciclofaixa, é recomendável a aplicação da legenda CICLOS ADIANTE, ou similar, anterior à linha de retenção, a uma distância que varie entre 2,0 m e 25,0 m. Legendas e símbolos No que tange a cor a ser utilizada na pintura de legendas e símbolos não há dúvidas. Tanto o CTB quanto a Res. nº 666/86, definem que a cor branca deve ser utilizada na pintura de legendas ( ciclos, devagar ) e símbolos (bicicleta, setas). A referida resolução apresenta várias opções de legenda e símbolos que podem ser utilizados. São apresentados o símbolo bicicleta, a 101 palavra ciclos, a palavra biciclos ou o símbolo diamante, indicativo de faixa de uso reservado. A determinação é que estes símbolos sejam colocados em espaços regulares ao longo da ciclofaixa. A mesma resolução orienta que os símbolos e legendas sejam aplicados no interior à ciclofaixa, de modo a ser visível aos condutores dos demais veículos, porém não dá maiores detalhes para sua localização ou espaçamento. De acordo com Geipot (2001), a sinalização horizontal é muito importante, pois é comum o ciclista dirigir sua atenção visual para as áreas mais baixas, em virtude da necessidade de observar as condições do pavimento ou solo, das quais depende o seu conforto e equilíbrio. Este manual sugere a utilização de símbolos na cor vermelha, nos casos em que a cor branca não proporciona contraste suficiente com a cor do pavimento. A utilização do símbolo bicicleta ao longo da ciclofaixa é regulamentada por DoT FHWA (2003). O espaçamento é definido em função da velocidade regulamentada para os demais veículos (veículos automotores), do tamanho das quadras, afastamento dos cruzamentos e outros fatores que podem afetar a percepção dos condutores. Sugerese o espaçamento de 24 m entre símbolos em zonas urbanas e 300 m em rodovias. Por sua vez, DoT Chicago (2002) especifica que o espaçamento máximo entre símbolos deve ser 330 (100,5 m), e o mínimo 120 (36,5 m). Também determina que o primeiro símbolo deve distar 20 (6,0 m) do ponto de tangência entre o alinhamento da via e o raio de curvatura da esquina. Separação de sentido de fluxo Conforme a Res. nº 666/86, ao se desejar separar os fluxos dentro da ciclofaixa, por sentido de circulação, isto poderá ser feito com a aplicação de linha tracejada de cor amarela, com segmentos de 1,0 m por igual espaçamento entre os mesmos. Outra proposta para separação dos fluxos foi proposta pelo Geipot (2001). A sugestão é de utilização de linha tracejada com 0,05 m de espessura, na cor branca, com segmentos de 0,5 m espaçados de 1,00 m. Largura No momento de projetar uma ciclofaixa, a definição da largura é um dos itens mais importantes, pois influi diretamente no conforto e na segurança dos usuários. 102

5 Conforme a Res. nº 666/86, para as ciclofaixas recomenda-se a largura mínima de 2,5 m (sentido único). Ressalta ainda que esta largura pode ser aumentada conforme volume de biciclos e após estudos de engenharia de tráfego. Em nenhum momento menciona-se qual deve ser a largura para ciclofaixa com duplo sentido de circulação. De acordo com o manual do Geipot (1980), as ciclofaixas unidirecionais devem ter entre 1,5 m a 2,0 m de largura, quando forem no mesmo sentido do tráfego. Em caso de ciclofaixa unidirecional no contra-fluxo, recomenda-se largura entre 2,0 m e 2,3 m. Há que se ressaltar que os resultados dos estudos do Geipot não foram regulamentados pelo Denatran. Em seu estudo, Gondim (2001) apresenta 2,5 m como sendo a largura mínima admissível para uma ciclofaixa bidirecional. Para ciclofaixas unidirecionais a autora recomenda que se utilize largura mínima de 1,7 m em vias coletoras e 1,5 m em vias locais. Conforme DoT Chicago (2002), que prevê somente a implantação de ciclofaixas unidirecionais, a largura da faixa exclusiva deve variar entre 1,5 m e 1,8 m. Segundo Geipot (2001), uma ciclofaixa comum deve ter no mínimo 1,80 m de largura, sendo 1,20 m destinado à circulação das bicicletas, 0,20 m a zona de separação do meio-fio e 0,40 m a zona de separação da corrente do tráfego motorizado. São ainda sugeridas as larguras de 2,0 m para ciclofaixas localizadas após a zona de estacionamento e 1,20 m quando a ciclofaixa for implantada em calçadão para pedestres. Estas medidas foram definidas para ciclofaixas com sentido único de circulação, pois, segundo este manual, a ciclofaixa deve ser sempre unidirecional objetivando garantir um nível de segurança elevado em toda sua extensão. Passeios Os passeios oferecem uma interessante alternativa aos ciclistas pois existem várias situações nas quais a circulação de bicicletas nas calçadas acarreta maior segurança ao ciclista, sem prejuízo da segurança dos pedestres. A inclusão de trechos da ciclofaixa que utilizem o passeio está prevista no CTB, desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas nos passeios. O código, porém, não menciona qual sinalização deve ser utilizada para demarcar a ciclofaixa sobre o passeio. O CTB também regulamenta que é assegurada ao pedestre a utilização dos passeios das vias urbanas para circulação, podendo a autoridade competente permitir a utilização de parte da calçada para outros fins, desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres. Dessa forma, pode-se depreender que a circulação de bicicletas e pedestres deva ser segregada, visando assegurar a segurança e conforto dos usuários. Algumas tentativas de separação do espaço de pedestres e de ciclistas através da diferenciação na pavimentação são apresentadas por Geipot (2001). Nos casos citados, a demarcação do espaço de cada um foi feita através da utilização de pedras com cores diferentes. Além da legislação de trânsito, devem ser também consideradas as normas e leis que regulamentam o uso dos passeios públicos. Em nível federal, existe a NBR 9050/94 que dispõe sobre a acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaços, mobiliário e equipamento urbano. Esta norma determina que, nos passeios, deve ser garantida uma faixa livre de 1,20 m para circulação de pessoas portadoras de deficiências. No caso específico de Porto Alegre existe um decreto municipal que também trata do tema. Conforme este decreto, a largura mínima da faixa de circulação de pedestres deve ser de 1,5 m, porém, em casos excepcionais, a largura mínima da faixa de circulação de pedestres pode ser reduzida para 1,0 m. Vale destacar que a utilização dos passeios não é unânime. Segundo DoT Chicago (2002), os passeios são para pedestres e bicicletas em passeios com muito pedestres podem resultar em acidentes com ferimentos tanto em ciclistas quanto em pedestres. Posição e sentido de fluxo Conforme CTB, nas vias urbanas a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentada para a via, com preferência sobre os veículos automotores. O CTB regulamenta também que a autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa. De acordo com a Res. nº 666/86, recomenda-se, por razões de segurança, que as ciclofaixas sejam implantadas com sentido de deslocamento oposto aos dos demais veículos usuários das faixas mais próximas. Além disso, a mesma resolução recomenda que as ciclofaixas tenham sentido único de circulação. Por sua vez, segundo Geipot (2001), a ciclofaixa deve ser sempre unidirecional e implantada sempre à direita do sentido de fluxo. Admite

6 ainda que a ciclofaixa pode estar entre a linha de estacionamento e a faixa de tráfego automotor, porém neste caso o ciclista fica em risco permanente de conflito com carros entrando ou saindo das vagas de estacionamento. As normas norte-americanas consultadas (DoT FHWA, 2003; DoT Chicago, 2002) determinam que a ciclofaixa deve ser sempre unidirecional, no mesmo sentido do fluxo dos veículos automotores. ANÁLISE E COMENTÁRIOS As normas e orientações para implantação e sinalização de ciclofaixas não estão reunidas em um único manual e deixam muitas dúvidas sem respostas. Além disso, percebe-se que não existe padronização entre os manuais dos diversos órgãos brasileiros. Esta situação não é exclusiva do Brasil, pois Macbeth e Underwood (2001), por exemplo, concluem em seu estudo que as normas da Nova Zelândia também apresentam contradições sobre a maneira correta de sinalizar ciclofaixas. A legislação brasileira é superficial e não aborda pontos específicos como, por exemplo, rotatórias, interferência com outras sinalizações ou paradas de ônibus. Estas e outras situações são comuns nas grandes cidades, onde o espaço viário é bastante disputado e utilizado simultaneamente para vários fins. Sinalização vertical Demarcação da ciclofaixa No que se refere à sinalização vertical delimitadora da ciclofaixa verifica-se uma ausência de orientações nas normas brasileiras. As indicações são gerais e subjetivas, não existindo exemplos específicos de como deve ser feita esta sinalização. Não são expressos valores mínimos ou máximos para o espaçamento das placas, nem são dadas orientações para sua localização. A Res. nº 599/82 está desatualizada e não prevê nenhuma placa de regulamentação para ciclofaixas. Por sua vez, a Res. nº 160/04 introduz novas placas de regulamentação, porém não fornece orientações para utilização. Até mesmo nos manuais do Geipot, que primeiro propuseram placas para ciclofaixas, não existem orientações claras para sua aplicação. A Res. nº 666/86 determina que a via com ciclofaixa deverá estar sinalizada com placas indicativas, a espaços regulares, ressaltando a existência da mesma e fornecendo mensagens que estimulem o respeito à sua utilização exclusiva. Conforme o CTB, as placas indicativas têm fundo azul e devem ser utilizadas para indicar serviços auxiliares e atrativos turísticos. Logo, a sinalização proposta por esta resolução não é compatível com o CTB. Além disso, o tipo de mensagem sugerida se parece mais com as utilizadas nas placas educativas, com fundo branco. O trânsito compartilhado com pedestres e a utilização dos passeios por bicicletas está previsto no CTB. Apesar disso, somente recentemente, com a edição da Res. nº 160/04, é que foram previstas placas para sinalizar estas situações. Mesmo assim, como não são mencionadas instruções específicas para este caso, presume-se que devam ser seguidos as orientações da sinalização destinada aos veículos automotores (altura, material, dimensão etc.). A sinalização de advertência prevista nas normas serve basicamente para alertar o condutor do veículo automotor sobre a travessia de ciclistas. Não existe sinalização destinada a alertar o ciclista sobre os perigos ou obstáculos a que ele pode estar sujeito, ao contrário das normas americanas nas quais existe uma enorme gama de sinais destinados exclusivamente a este fim. A sinalização de indicação de estacionamento de bicicletas (paraciclo ou bicicletário), sugeridas pelo Geipot (1980), não foram incluídas nas Res. nº 599/82 e nº 160/04. Assim, na legislação vigente, não existe sinalização específica para sinalizar serviços auxiliares para os ciclistas, o que demonstra pouca preocupação com as necessidades desses usuários. Cruzamentos Mesmo sabendo-se que os cruzamentos são os locais de maior risco para os ciclistas, não existem sinais de advertência específicos para cruzamentos rodocicloviários. A Res. nº 666/86 não especifica quais as placas que devem ser utilizadas próximo aos cruzamentos, nem como deverão ser distribuídas. Sinalização horizontal Demarcação dos limites da ciclofaixa No que se refere à sinalização horizontal delimitadora da ciclofaixa verificam-se conflitos entre as indicações dos diversos órgãos. As divergências estão relacionadas à cor e ao tipo de linha a ser utilizada. Apesar de ser mencionado em diversos manuais que o pavimento da ciclofaixa deve ser diferenciado, não existe regulamentação de como deve ser feita esta diferenciação. Dessa forma, a diferenciação fica a critério do órgão responsável pela ciclofaixa, ou seja, não existe padronização em nível nacional. A pintura do piso com outras cores é sugerida, mas não são especificadas quais cores podem ser utilizadas

7 A utilização de tachões é bastante controversa, pois estes dispositivos se constituem em obstáculos à circulação do ciclista. Em caso de desequilíbrio e eventual saída da ciclofaixa, o ciclista corre risco potencial de acidentes, podendo ser atingido pelos demais veículos que circulam na via. Contudo, enquanto algumas normas alertam sobre o risco de sua utilização, outros manuais determinam que seu uso seja obrigatório. Cruzamentos Existem várias recomendações para que seja dado tratamento especial aos cruzamentos, inclusive com utilização de pintura com cor diferenciada, porém não existe regulamentação de quais cores devem ser utilizadas. Estudos internacionais apresentam exemplos utilizando diversas cores, porém são necessários estudos para verificar se podem ser adaptados à realidade e à legislação brasileira. Quanto à sinalização a ser utilizada na faixa de travessia junto ao cruzamento não há dúvida (linha de paralelogramos). Na questão da cor existem orientações divergentes: enquanto a Res. nº 666/86 determina que seja utilizada a cor branca, os manuais do Geipot (1980; 2001) indicam que deve ser utilizada a cor vermelha. Legendas e símbolos Legendas e símbolos devem ser utilizados sempre que possível, por sua eficiência e visibilidade. Existem vários modelos regulamentados, porém esta diversidade gera confusão e, mais uma vez, falta de padronização. A determinação é que esses símbolos sejam colocados em espaços regulares ao longo da ciclofaixa, porém não são definidos espaçamentos mínimos ou máximos a serem observados. Separação de sentido de fluxo A sinalização para separação dos sentidos de fluxos opostos no interior da ciclofaixa está prevista na Res. nº 666/86. A orientação é clara, porém não segue o padrão proposto pelo manual do Geipot (2001) nem na cor, nem no espaçamento dos traços e nem na largura da linha. Largura Neste quesito também não existe padrão entre as normas vigentes. A largura indicada para a ciclofaixa varia entre 1,5 e 2,5 m, conforme a norma utilizada. Este aspecto deveria ser tratado com mais atenção, pois influi diretamente no conforto e segurança dos usuários. Deve- riam ser definidas larguras mínimas diferenciadas conforme a classificação da via (local, coletora, arterial, trânsito rápido). Passeios A utilização do passeio também por ciclistas, apesar de prevista no CTB, carece de sinalização específica de regulamentação (vertical e horizontal), de forma a disciplinar a circulação das bicicletas. Não há orientação para sinalização de advertência, visando alertar os pedestres para a existência dos ciclistas sobre o passeio. Além disso, é preciso compatibilizar as normas de sinalização com as normas federais, estaduais e municipais que tratam sobre a utilização dos passeios. CONCLUSÕES A bicicleta é um meio de transporte defendido por muitos no Brasil por ser barata, ecológica, saudável e de grande mobilidade. No entanto, observam-se apenas tímidas ações das administrações públicas para incentivar este modal. A utilização de ciclofaixas está sendo adotada em muitos municípios por ser uma alternativa mais acessível economicamente do que as ciclovias. A legislação brasileira, em especial o Código de Trânsito Brasileiro e suas resoluções, apresenta uma série de normas específicas para sinalização de faixas para ciclistas. Contudo percebe-se que são insuficientes, sendo necessário maior detalhamento, visando padronizar a sinalização em todo o país. Mais importante, porém, é a compatibilização das normas existentes, que atualmente apresentam algumas contradições. As normas internacionais possuem um conjunto mais completo de orientações que as normas nacionais, especialmente no que se refere à sinalização vertical. Muitas dessas orientações podem ser incluídas nas normas brasileiras. Para futuros trabalhos sugere-se a elaboração de um manual detalhado somente sobre sinalização de ciclofaixas, regulamentando de forma inequívoca o assunto. Por fim, destaca-se que a bicicleta tem um grande potencial de integração com o transporte coletivo, especialmente ônibus e metrô. Este potencial vem sendo desconsiderado pela administração pública e se reflete também na falta de atenção dada nas normas de sinalização viária destinadas a atender estes veículos. É imprescindível mudar o quadro atual para garantir ao ciclistas o direito primordial previsto no Código Brasileiro de Trânsito: o direito à segurança

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRACICLO. Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, bicicletas e similares. Disponível em < acesso em 14/05/04, BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de Institui o Código de Trânsito Brasileiro. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, set CONTRAN. Resolução nº 599, de 28 de julho de Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, de 09 de agosto de CONTRAN. Resolução nº 666, de 28 de janeiro de Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, de 30 de janeiro de CONTRAN. Resolução nº 160, de 22 de abril de Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, de 22 de abril de DAER. Normas de projetos rodoviários: projeto geométrico de ciclovias, Porto Alegre, BR, DETRAN. Manual de sinalização horizontal, Departamento Estadual de Trânsito, Rio Grande do Sul, BR, DoT CHICAGO, Bike Lane design manual, Disponível em < acesso em 07/05/04, Chicago Department of Transportation, USA, DoT FHWA, Manual on uniform traffic control devices: for streets and highways, US DoT, USA, GEIPOT, Planejamento cicloviário: uma política para as bicicletas, Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes. Ministério dos Transportes, 2ª ed. Brasília, BR, GEIPOT, Manual de planejamento cicloviário, Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes, Ministério dos Transportes, Brasília, BR, GEIPOT. Planejamento cicloviário: diagnóstico nacional, Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes, Ministério dos Transportes, Brasília, BR, GONDIM, Mônica F., Transporte não-motorizado na legislação urbana do Brasil, Dissertação (Mestrado - COPPE/UFRJ, 2001), UFRJ, Rio de Janeiro, BR, JENSEN, S. U.; ANDERSEN, K. V.; NIELSEN, E. D., Junctions and cyclists, Velo-city 97 Barcelona, Spain, LITMAN, T., Quantifying the benefits of nonmotorized transport, documento eletrônico disponível em < acesso em 23/01/2001 Victoria Transport Policy Institute VTPI, USA, MACBETH, A. G.; UNDERWOOD, S. DunediN cycle lanes safety audit, New Zealand Cycling Conference, Christchurch, September, MIRANDA, Antônio C. M., Palestra, visão global do uso de bicicletas e sua integração com o transporte público, Porto Alegre, BR, NBR 9050/94, Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos, Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, Rio de Janeiro, BR, NEVES, Patrícia B. T., Proposta de padrão de tratamento cicloviário e experiência da cidade de Belém, Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, 14/10, Anais: ANTP, CD-ROM, Vitória, BR, PEZZUTO, Cláudia C.; SANCHES, Suely P., Por que as bicicletas são pouco utilizadas nas cidades brasileiras de porte médio, Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, 14/10, Anais: ANTP, CD-ROM, Vitória, BR, PORTLAND, Blue bike lanes for grater safety, documento eletrônico disponível em < Acesso em 13/01/2004, Portland: City of Portland Office of Transportation, USA, TI, Yang I, Percepção de risco dos ciclistas com relação ao sistema de tráfego urbano na cidade do Rio de Janeiro, Dissertação (Mestrado - PET/COPPE/UFRJ, 1997), UFRJ, Rio de Janeiro, BR, TILLES, R.D., Big City Bicycle planning: the San Francisco experience, ITE, USA,

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