PROCESSO CIVIL - AULA 9 SENTENÇA QUESTÕES COMENTADAS

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1 ESCOLA SUPERIOR DA MAGISTRATURA DE PERNAMBUCO PROCESSO CIVIL - AULA 9 SENTENÇA QUESTÕES COMENTADAS 1. ( FCC DPE-PR - Defensor Público) - Sobre a sentença e a coisa julgada, é correto afirmar: a) Quando o autor tiver formulado pedido certo, é vedado ao juiz proferir sentença ilíquida. b) Formulado pedido certo e determinado, autor e réu têm interesse recursal em arguir o vício da sentença ilíquida. c) Processada uma causa de ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via terrestre pelo rito comum sumário, o juiz poderá proferir sentença ilíquida, deixando a fixação do montante da condenação para a fase de liquidação, toda vez que entender ser a causa complexa. d) O fato constitutivo, modificativo ou extintivo do direito, passível de influir no julgamento da lide, porém surgido após a fase de saneamento do processo, não poderá ser considerado pelo juiz de ofício em razão do princípio da inalterabilidade da demanda. e) Em razão da proibição de sentença extra petita, no caso de o autor ter formulado pedido genérico, o juiz não poderá proferir sentença líquida. Resposta Letra A a) Certa. Trata-se de mera transcrição do disposto no parágrafo único do art. 459 do CPC, que informa: art. 459: O juiz proferirá a sentença, acolhendo ou rejeitando, no todo ou em parte, o pedido formulado pelo autor. Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito, o juiz decidirá em forma concisa. Parágrafo único. Quando o autor tiver formulado pedido certo, é vedado ao juiz proferir sentença ilíquida. 1

2 b) Errada. Conforme entendimento esposado na Súmula 318 do STJ: Formulado pedido certo e determinado, somente o autor tem interesse recursal em arguir o vício da sentença ilíquida. c) Errada. Conforme o disposto no 3º do art. 475-A: 3 o Nos processos sob procedimento comum sumário, referidos no art. 275, inciso II, alíneas d e e desta Lei, é defesa a sentença ilíquida, cumprindo ao juiz, se for o caso, fixar de plano, a seu prudente critério, o valor devido d) Errada. A teor do que nos informa o art Se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo, modificativo ou extintivo do direito influir no julgamento da lide, caberá ao juiz tomá-lo em consideração, de ofício ou a requerimento da parte, no momento de proferir a sentença. e) Errada. O juiz deve sempre que possível proferir sentença líquida. Neste sentido, colacionamos ementa oriunda do acórdão REsp n SP (2000/ ): EMENTA: SENTENÇA. Ultra petita. Pedido de indenização. Arbitramento. - A alegação de sentença ultra petita (arts. 128 e 460 do CPC) foi rejeitada porque o Tribunal entendeu estar presente na petição inicial pedido que dispensava a liquidação por arbitramento. - De qualquer forma, ainda que o pedido seja genérico, o Juiz que dispõe de elementos para desde logo arbitrar o valor da condenação poderá fazê-lo sem ofensa aos dispositivos legais acima citados, pois nada recomenda sejam as partes enviadas à longa e custosa fase do arbitramento. Recurso não conhecido. 2. (FCC TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5) - Em relação à sentença e à coisa julgada, a) denomina-se coisa julgada formal a eficácia, que torna imutável e indiscutível a sentença de mérito, não mais sujeita a recurso ordinário ou extraordinário. b) faz coisa julgada a apreciação da questão prejudicial, desde que decidida incidentemente no processo. c) publicada a sentença, mas ainda não transitada em julgado, pode o juiz exercer o juízo de retratação, como regra, se ficar convencido da injustiça de sua decisão. d) a sentença de extinção do processo sem resolução do mérito prescinde de fundamentação, bastando um breve relatório e a parte dispositiva. e) não haverá julgamento extra, citra ou ultra petita quando o juiz ou tribunal pronunciar-se de ofício sobre matérias de ordem pública, não incidindo nesse caso a regra da congruência ou correlação. Resposta Letra E a) Errada, a alternativa está errada por que ser coisa julgada formal e conceituou coisa julgada material, nos seguintes termos: denomina-se coisa julgada formal a eficácia, 2

3 que torna imutável e indiscutível a sentença de mérito, não mais sujeita a recurso ordinário ou extraordinário. Sobre coisa julgada material, Marcus Vinícius R. Gonçalves ensina: Consiste não mais na impossibilidade de modificação da sentença no processo em que foi proferida, mas na projeção externa dos seus efeitos, que impede que a mesma ação, já decidida em caráter definitivo. Volte a ser discutida em outro processo. (...) E, mais adiante, continua: A coisa julgada material pressupõe sentença de mérito, que aprecie a pretensão posta em juízo, favorável ou desfavoravelmente ao autor. (Gonçalves, Marcus Vinícius R., in Direito Processual Civil Esquematizado, 2ª edição, 2012, Saraiva, pág. 436/437) b) Errada. A apreciação de questão prejudicial não faz coisa julgada por não por termo a relação jurídico- processual. A propósito, oportuna a dicção do art. 469, III do Código de Ritos que trata da matéria: Art Não fazem coisa julgada: III - a apreciação da questão prejudicial, decidida incidentemente no processo. c) Errada. Publicada a sentença o juiz somente poderá alterá-la nos moldes do que dispõe o art. 463 do CPC. Vejamos: Art Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la: I - para Ihe corrigir, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais, ou Ihe retificar erros de cálculo; II - por meio de embargos de declaração. d) Errada. A necessidade de fundamentação das decisões judiciais é de tamanha importância se que encontra presente na seara constitucional conforme se depreende do disposto no art. 93, inc. IX da CF/88, no mesmo sentido, o código de processo civil dispõe em seus arts. 458 e 459 sobre a necessidade de fundamentação das sentenças, inclusive nas hipóteses de extinção do processo sem julgamento do mérito. Vejamos: Art. 93, CF/88 - Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; Art. 458, CPC: São requisitos essenciais da sentença: I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes lhe submeterem. Art O juiz proferirá a sentença, acolhendo ou rejeitando, no todo ou em parte, o pedido formulado pelo autor. Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito, o juiz decidirá em forma concisa. 3

4 e) Certa. No que pertine ao princípio da congruência, convém destacar as oportunas lições de Misael Montenegro Filho, nos seguintes termos: (...) é necessário afirmar que a validade da sentença está atrelada à observância ao princípio da congruência, também denominado pela doutrina princípio da correlação, da correspondência, da simetria etc. Significa dizer que o juiz, no momento em que profere a sentença, apenas pode conferir à parte a totalidade ou a parcialidade (no caso de procedência parcial) do bem da vida disputado em juízo. (g.n) (Montenegro, Misael F., in Curso de Direito Processual Civil, Teoria Geral do Processo e Processo de Conhecimento, vol. 1, 7ª edição, 2011, Atlas, pág. 538). A propósito, Cássio Scarpinella Bueno, traz as seguintes lições: Assim, a sentença dever á levar em conta não só os fatos constitutivos do direito do autor, mas também os fatos modificativos, impeditivos e extintivos trazidos pelo réu na exata medida em que alegados ( e provados) pelas partes, salvo quando há autorização para atuação oficiosa do magistrado(art. 128). Embora polêmica a questão, o art. 462 excepciona essas conclusões quando houver fatos supervenientes que possam ser apreciados de ofício. ( Bueno, Cássio Scarpinella, in Curso Sistematizado de Direito Processual Civil, vol.2, tomo I, 4ª edição, 2011, Saraiva, pág. 398) Destacamos os dispositivos supra mencionados: Art. 128 do CPC: O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendolhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte. Art. 460, do CPC: É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. Art. 462, do CPC: Se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo, modificativo ou extintivo do direito influir no julgamento da lide, caberá ao juiz tomá-lo em consideração, de ofício ou a requerimento da parte, no momento de proferir a sentença. 3. (MPE-GO MPE-GO - Promotor de Justiça) - Sobre a sentença é incorreto afirmar: a) são requisitos essenciais da sentença: o relatório, a fundamentação e o dispositivo; b) sendo a fundamentação da sentença obrigação prevista no artigo 93, IX da Constituição Federal, deve o juiz ao proferir sentença responder a todos os argumentos das partes; c) o STF admite a motivação per relationem que se caracteriza pela remissão que o ato judicial expressamente faz a outras manifestações ou peças processuais existentes nos autos, mesmo que produzidas pelas partes ou pelo Ministério Público; 4

5 d) o dispositivo da sentença é a parte em que o juiz afirma se acolhe ou rejeita o pedido do autor, sendo a única parte que logra autoridade de coisa julgada. Resposta Letra A a) Certa. Conforme art. 458, CPC: São requisitos essenciais da sentença: I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes lhe submeterem. b) Errada. Marcus Vinícius R. Gonçalves leciona: A sentença deverá ser fundamentada, como manda o art. 93, IX da Constituição Federal. O juiz deve expor as razões pelas quais acolhe ou rejeita o pedido formulado na petição inicial, apreciando os seus fundamentos de fato e de direito ( causas de pedir) e os da defesa. A falta de fundamentação tornará nula a sentença, cabendo ao juiz pronunciar-se sobre todas as questões essenciais que possam repercutir sobre o resultado, sob pena de ser citra pepita. E, logo após, conclui: Nem sempre será necessário que o juiz se pronuncie sobre todas as causas de pedir e fundamentos da defesa. (Gonçalves, Marcus Vinícius R., in Direito Processual Civil Esquematizado, 2ª edição, 2012, Saraiva, pág. 423). c) Errada. Vejamos: Diz-se per relationem a técnica de fundamentação por meio da qual se faz remissão ou referência às alegações de uma das partes, a precedente ou a decisão anterior nos autos do mesmo processo. Assim sendo, trata-se de prática que o STF não entende equivaler à ausência de fundamentação, desde que as peças referidas contenham os motivos que ensejam a decisão do feito. Acompanhe-se trecho do julgado MS MC / DF DJ 04/06/2008, que ora, transcreve-se: "Valho-me, para tanto, da técnica da motivação"per relationem", o que basta para afastar eventual alegação de que este ato decisório apresentar-se-ia destituído de fundamentação. Não se desconhece, na linha de diversos precedentes que esta Suprema Corte estabeleceu a propósito da motivação por referência ou por remissão (RTJ 173/ , 808/809, Rel. Min. CELSO DE MELLO - RTJ 195/ , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, v.g.), que se revela legítima, para efeito do que dispõe o art. 93, inciso IX, da Constituição da República, a motivação "per relationem", desde que os fundamentos existentes"aliunde", a que se haja explicitamente reportado a decisão questionada, atendam às exigências estabelecidas pela jurisprudência constitucional do Supremo Tribunal Federal.". (fonte: d) Errada. A afirmativa encontra-se errada quando afirma ser o dispositivo a única parte que logra autoridade de coisa julgada, vejamos: o dispositivo da sentença é a parte em que o juiz afirma se acolhe ou rejeita o pedido do autor, sendo a única parte que logra autoridade de coisa julgada. Neste aporte, oportuna a lição de Marcus Vinícius R. Gonçalves: Somente o dispositivo da sentença de mérito se revestirá da autoridade da coisa julgada material. (Gonçalves, Marcus Vinícius R., in Direito Processual Civil Esquematizado, 2ª edição, 2012, Saraiva, pág. 424). 5

6 4. (CESPE TC-DF - Auditor de Controle Externo) - A respeito das disposições inerentes aos atos judiciais, julgue os próximos itens. A imutabilidade dos efeitos da sentença determinativa somente persiste enquanto não sucederem modificações no estado de fato ou de direito (x) Certo ( ) Errado Resposta: Afirmativa Certa A afirmativa encontra-se correta, pois trata das hipóteses em que o magistrado decide relações jurídicas continuativas (sentença determinativa). Nesse sentido, colaciono as lições de Elpídio Donizetti: Em geral. Uma vez decidida a questão, o juiz sobre ela não pode emitir novo pronunciamento, seja em decorrência da coisa julgada ou da preclusão. O art. 471 constitui exceção à impossibilidade de novo julgamento sobre as questões já decidias, quando diz: Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas, relativas à mesma lide, salvo: I - se, tratando-se de relação jurídica continuativa, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito; caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença; II - nos demais casos prescritos em lei. (...) E, mais adiante o autor explica: Relação jurídica continuativa é aquela que se projeta no tempo com característica de continuidade. (Donizetti, Elpídio, in Curso Didático de Direito processual Civil, 15ª edição, 2011, Atlas, pág. 611). 5. (CESPE TRF - 2ª REGIÃO - Juiz) - A respeito dos vícios da sentença, assinale a opção correta. a) É nula a sentença proferida por juiz que deixe de apreciar questões suscitadas nos autos. b) Nos casos de extinção do processo sem julgamento do pedido, o juiz não precisa expor suas razões. c) É nula, em princípio, sentença em que o juiz rejeite liminarmente os embargos à execução sem possibilitar emenda da inicial. d) O juiz não pode proferir sentença ilíquida. e) Ao apreciar a apelação, o tribunal deve declarar nula a sentença ultra petita. Resposta Letra C a) Errada. Segundo as lições de Marcus Vinícius, a sentença citra petita é aquela em que o juiz deixa de apreciar uma das pretensões postas em juízo, não aprecia um dos pedidos, quando houver cumulação. Nessas hipóteses o prejudicado deverá interpor embargos de declaração a fim de que o magistrado supra a omissão. Se o prejudicado não o fizer, e interpor apelação, invocando omissão na sentença, o tribunal poderá anulá-la ou valer-se por analogia do art. 515, 3] do CPC e em vez de anular a sentença, julgar o pedido não 6

7 apreciado. (Gonçalves, Marcus Vinícius R., in Direito Processual Civil Esquematizado, 2ª edição, 2012, Saraiva, pág. 427). b) Errada. Nos moldes do arts. 93,IX da CF/88 e arts. 458 e 459 ambos do CPC, abaixo destacados: Art. 93, CF/88 - Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; Art. 458, CPC: São requisitos essenciais da sentença: I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes lhe submeterem. Art O juiz proferirá a sentença, acolhendo ou rejeitando, no todo ou em parte, o pedido formulado pelo autor. Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito, o juiz decidirá em forma concisa. c) Certa. Elpídio Donizetti nos ensina: Se os embargos não preencherem os requisitos genéricos (art. 295) e específicos, bem como se o embargante não atendeu à determinação para emenda da inicial, serão rejeitados liminarmente, isto é, a relação processual nem chegará a completar-se. (Donizetti, Elpídio, in Curso Didático de Direito processual Civil, 15ª edição, 2011, Atlas, pág. 1080) A propósito, neste ponto oportuna a dicção do at CPC: O juiz rejeitará liminarmente os embargos: II - quando inepta a petição (art. 295); d) Errada. Conforme o disposto no parágrafo único do art. 459 do CPC, vejamos: O juiz proferirá a sentença, acolhendo ou rejeitando, no todo ou em parte, o pedido formulado pelo autor. Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito, o juiz decidirá em forma concisa.parágrafo único. Quando o autor tiver formulado pedido certo, é vedado ao juiz proferir sentença ilíquida. e) Errada. Sentença ultra petita é aquela em que o juiz julga a pretensão posta em juízo, mas condena o réu em quantidade superior à pedida.(...) Se houver, recurso, não haverá necessidade de o tribunal declará-la nula bastando-lhe que reduza a 7

8 condenação aos limites do que foi postulado. (Gonçalves, Marcus Vinícius R., in Direito Processual Civil Esquematizado, 2ª edição, 2012, Saraiva, pág. 427). 6. (FCC TCE-SP - Procurador) - Sobre a sentença e a coisa julgada é correto afirmar: a) A verdade dos fatos estabelecida como fundamento da sentença faz coisa julgada. b) A coisa julgada formal enseja a impossibilidade de modificação da sentença naquele mesmo processo ou em qualquer outro. c) A sentença, que julgar total ou parcialmente a lide, tem força de lei nos limites da lide e das questões decididas. d) Se a questão prejudicial for decidida como questão principal em outro processo, civil ou penal, a sentença que sobre ela versar não faz coisa julgada formal ou material. e) Os motivos farão coisa julgada se forem importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença. Resposta Letra C a) Errada. Conforme art. 469, II do CPC: Não fazem coisa julgada: Il - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença; b) Errada. Coisa julgada formal, segundo as lições de Marcus Vinícius é a manifestação da coisa julgada no próprio processo em que a sentença ou o acórdão foi proferido. Por outro lado, o mesmo autor conclui: Consiste não mais na impossibilidade de modificação da sentença no processo em que foi proferida, mas na projeção externa dos seus efeitos, que impede que a mesma ação, já decidida em caráter definitivo. Volte a ser discutida em outro processo. (...) E, mais adiante, continua: A coisa julgada material pressupõe sentença de mérito, que aprecie a pretensão posta em juízo, favorável ou desfavoravelmente ao autor. (Gonçalves, Marcus Vinícius R., in Direito Processual Civil Esquematizado, 2ª edição, 2012, Saraiva, pág. 436/437). c) Certa. Conforme art. 468 do CPC: A sentença, que julgar total ou parcialmente a lide, tem força de lei nos limites da lide e das questões decididas. d) Errada. Conforme art. 470 do CPC: Faz, todavia, coisa julgada a resolução da questão prejudicial, se a parte o requerer (arts. 5 o e 325), o juiz for competente em razão da matéria e constituir pressuposto necessário para o julgamento da lide. e) Errada. Conforme art. 469, I do CPC: Não fazem coisa julgada: I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; 8

9 7. (TJ-DFT TJ-DF - Juiz) - Toda sentença que dependa de execução para a concretização da tutela jurisdicional: a) exige ação de execução de sentença, de acordo com os artigos 461 (obrigação de fazer ou não fazer), 461-A (obrigação de entrega de coisa) e 475-J e seguintes (obrigação por quantia certa); b) é mandamental; c) não exige ação de execução de sentença, devendo ser cumprida de acordo com os artigos 461 (obrigação de fazer ou não fazer), 461-A (obrigação de entrega de coisa) e 475-J e seguintes (obrigação por quantia certa); d) nenhuma das alternativas anteriores (a, b, c) é correta. Resposta Letra C As alternativas a, b, d encontram-se erradas, com base nos mesmos fundamentos oriundos do Código de Ritos para o acerto da alternativa c, vejamos: Art. 475-I. O cumprimento da sentença far-se-á conforme os arts. 461 e 461- A desta Lei ou, tratando-se de obrigação por quantia certa, por execução, nos termos dos demais artigos deste Capítulo. Art. 475-J. Caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada em liquidação, não o efetue no prazo de quinze dias, o montante da condenação será acrescido de multa no percentual de dez por cento e, a requerimento do credor e observado o disposto no art. 614, inciso II, desta Lei, expedir-se-á mandado de penhora e avaliação. Art Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se procedente o pedido, determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. Art. 461-A. Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, ao conceder a tutela específica, fixará o prazo para o cumprimento da obrigação. 8. (FCC MPE-CE - Promotor de Justiça) - Em relação à sentença, o juiz a) proferirá sua decisão de forma concisa, se estiver extinguindo o processo com julgamento de mérito. b) sempre poderá proferi-la de modo ilíquido. c) poderá proferi-la em quantidade superior, mas não em natureza diversa da pedida. 9

10 d) proferirá a jurisdição correspondente acolhendo ou rejeitando, total ou parcialmente, o pedido formulado pelo autor. e) pode deixar de fundamentá-la se proferida de modo conciso. Resposta Letra D a) Errada. A teor do disposto no art. 459 do CPC: O juiz proferirá a sentença, acolhendo ou rejeitando, no todo ou em parte, o pedido formulado pelo autor. Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito, o juiz decidirá em forma concisa. b) Errada. Conforme disposto no parágrafo único do art. 469 do CPC: Parágrafo único. Quando o autor tiver formulado pedido certo, é vedado ao juiz proferir sentença ilíquida. c) Errada. A alternativa traz a hipótese que a doutrina denomina de sentença extra petita, que segundo as lições de Marcus Vinícius R. Gonçalves É aquela em que o juiz julga ação diferente da que foi proposta, sem respeitar as partes, a causa de pedir ou o pedido, tais como apresentados na petição inicial. (Gonçalves, Marcus Vinícius R., in Direito Processual Civil Esquematizado, 2ª edição, 2012, Saraiva, pág. 426). É o que dispõe a regra esposada ano art. 460 do CPC: Art É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. d) Certa. Trata-se de mera transcrição do disposto no art. 459, caput, 1ª parte do CPC que dispõe: O juiz proferirá a sentença, acolhendo ou rejeitando, no todo ou em parte, o pedido formulado pelo autor. Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito, o juiz decidirá em forma concisa. e) Errada. A necessidade de fundamentação da sentença possui escopo constitucional conforme art. 93, IX da CF/88 já destacado, de outra banda, o código de processo civil também em seus arts. 458 e 459 regulam a matéria subsumindo-se à regra constitucional: Art. 458, CPC: São requisitos essenciais da sentença: I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes lhe submeterem. Art O juiz proferirá a sentença, acolhendo ou rejeitando, no todo ou em parte, o pedido formulado pelo autor. Nos casos de extinção do 10

11 processo sem julgamento do mérito, o juiz decidirá em forma concisa. 9. (FCC DPE-MT - Defensor Público) - Quanto à sentença: a) uma vez publicada, exaure-se a jurisdição, não podendo o juiz alterá-la, salvo por meio de embargos declaratórios, exclusivamente. b) em que pesem seus requisitos essenciais, o relatório poderá ser dispensado nos Juizados Especiais Cíveis. c) não é necessária a fundamentação nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito. d) é defensável possa o juiz proferi-la, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, se não houver prejuízo ao réu. e) a imposição de multa pelo juiz, na sentença, dependerá sempre de provocação da parte interessada. Resposta Letra B a) Errada. O juiz poderá alterar a sentença depois de publicada nas hipóteses do art. 463 do CPC. Vejamos: Art Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la: I - para lhe corrigir, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais, ou lhe retificar erros de cálculo; II - por meio de embargos de declaração. b) Certa. Isso mesmo. Neste sentido, vejamos o que dispõe o art. 38 da lei n.º 9099/95, in verbis: A sentença mencionará os elementos de convicção do Juiz, com breve resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório. c) Errada. Questão já discutida, o art. 459 do CPC proíbe expressamente a ausência de fundamentação, seguindo a regra constitucional, (art. 93,IX), assim como o disposto no art. 458 do CPC. Vejamos: Art O juiz proferirá a sentença, acolhendo ou rejeitando, no todo ou em parte, o pedido formulado pelo autor. Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito, o juiz decidirá em forma concisa. ( significa a presença de fundamentação, porém, mais resumida) d) Errada. Não é admitida a sentença extra petita em nenhuma hipótese sob pena de desrespeitar a regra esposada no art. 460 do Código de Ritos, em destaque: É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como 11

12 condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. e) Errada. A imposição de multa na sentença pode ser declarada de ofício pelo magistrado na sentença, independentemente de pedido da parte. Neste aporte, é a dicção do parágrafo 5º do art. 461 do CPC, após as alterações introduzidas pela lei n.º /2002, in verbis: Para a efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz, de ofício ou a requerimento, determinar as medidas necessárias, tais como a imposição de multa por tempo de atraso, busca e apreensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento de atividade nociva, se necessário com requisição de força policial. 10. (FCC PGM-TERESINA-PI - Procurador Municipal - Prova tipo 3) - A sentença a) quando resolver o processo sem julgamento do mérito não necessita de fundamentação. b) é o momento processual em que o juiz age por sua livre convicção, mas adstrito a oferecer as razões de sua persuasão. c) deverá conter sempre relatório, fundamentação e parte dispositiva, nunca podendo o juiz decidir de forma concisa. d) é nula quando proferida ultra petita, isto é, além do pedido inicial. e) não pode condenar o vencido em juros moratórios se não forem pedidos pela parte vencedora. Resposta Letra B a, c Erradas pelo mesmo fundamento. A teor do disposto do retro mencionado art. 459 do CPC: O juiz proferirá a sentença, acolhendo ou rejeitando, no todo ou em parte, o pedido formulado pelo autor. Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito, o juiz decidirá em forma concisa. b) Certa. A afirmativa diz respeito a análise conjunta do princípio da persuasão racional do juiz que informa que o juiz é livre na formação de seu convencimento, na apreciação das provas e argumentos apresentados pelas partes. Essa liberdade de convicção, no entanto, há de ser exercida de forma motivada. (Donizetti, Elpídio, in Curso Didático de Direito processual Civil, 15ª edição, 2011, Atlas, pág. 98), assim como do princípio da adstrição ou congruência, correlação ou simetria, acima tratado. Por este último, segundo as lições de Misael Montenegro, o magistrado está obrigado a se pronunciar sobre os pedidos formulados pela parte na petição inicial. É por essa razão que afirmamos que o princípio da adstrição tem relação com o pedido formulado, 12

13 não sendo imposto ao magistrado esgotar o exame de todos os fatos que ilustra a pretensão. Montenegro, Misael F., in Curso de Direito Processual Civil, Teoria Geral do Processo e Processo de Conhecimento, vol. 1, 7ª edição, 2011, Atlas, pág. 538). d) Errada. Questão já tratada acima, reitero portanto, as lições de Marcus Vinícius, nos seguintes termos, sentença ultra petita é aquela em que o juiz julga a pretensão posta em juízo, mas condena o réu em quantidade superior à pedida.(...) Se houver, recurso, não haverá necessidade de o tribunal declará-la nula bastando-lhe que reduza a condenação aos limites do que foi postulado. (Gonçalves, Marcus Vinícius R., in Direito Processual Civil Esquematizado, 2ª edição, 2012, Saraiva, pág. 427). e) Errada. A teor do que nos informa o art. 293 do CPC: Os pedidos são interpretados restritivamente, compreendendo-se, entretanto, no principal os juros legais. 13

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