Aula 17 NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL

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1 Página1 Curso/Disciplina: Direito Processual Civil (NCPC) Aula: Artigo 11 Princípio da Motivação das Decisões Judiciais. Professor (a): Edward Carlyle Monitor (a): Lívia Cardoso Leite Aula 17 NORMAS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO CIVIL Norteiam a aplicação de todos os demais dispositivos do CPC. Nos 12 primeiros arts. está basicamente montada a estrutura de como os demais dispositivos precisam ser aplicados. Os princípios têm de ser observados. CPC, art Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade. Parágrafo único. Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente das partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público. De acordo com a doutrina, esse art. trata basicamente do princípio da publicidade. Mas ele diz respeito também a outro princípio, o da motivação ou fundamentação das decisões judiciais. Em âmbito constitucional: CF, art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem; Esse dispositivo trata do princípio da publicidade. CPC, art. 8º - Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência. O art. acima também menciona o princípio da publicidade. Para a realização do princípio da dignidade da pessoa humana, um dos princípios que devem ser observados é o da publicidade. Na verdade, para a concretização do princípio da dignidade da pessoa humana, tem de haver fiel observância ao princípio do devido processo legal. Por isso o dispositivo faz menção a todos esses princípios. Observá-los significa concretizar o princípio do devido processo legal em âmbito processual.

2 Página2 CF, art Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; X - as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros; Princípio da fundamentação ou da motivação das decisões judiciais: todas as decisões proferidas pelos órgãos do Poder Judiciário precisam ser fundamentadas. Decisão judicial sem fundamentação padece de vício gravíssimo. Segundo boa parte da doutrina processual, esse é o mais grave de todos os vícios que podem ocorrer em um processo. Por isso ela acarreta a pena, a sanção, de nulidade. Nulidade em relação à publicidade dos atos processuais: acarreta a nulidade dos atos que tornaram pública a decisão. Eles serão anulados e repetidos. A decisão judicial não, pois não padece de vício. A publicação, o ato que a tornou pública é que padecia e precisa ser repetido. A decisão judicial não tem de ter a nulidade decretada. Ela produzirá efeitos a partir do momento em que for adequadamente publicada para o conhecimento de todos. O princípio da fundamentação das decisões judiciais possui respaldo constitucional, sendo considerada por muitos autores a ausência de motivação o mais grave dos vícios processuais que podem ocorrer. A sentença possui elementos: - Relatório - o juiz expõe os principais acontecimentos do processo, demonstrando que o leu, que tem conhecimento de seus acontecimentos, podendo formar sua convicção em um ou em outro sentido; - Fundamentação o juiz expõe as razões de seu convencimento, apresentando para toda a opinião pública e para o Tribunal, os órgãos superiores, as razões que o levaram a decidir a favor ou contra o pedido que foi apresentado pelo autor. Através da fundamentação, todo mundo pode tomar conhecimento de quais motivos levaram o juiz a decidir daquela forma. Ela tem não somente o papel de esclarecer aos interessados as razões pelas quais o pedido foi julgado procedente ou não, mas também tem como função dar conhecimento à opinião pública, a todos os demais membros da sociedade, das razões que levaram o juiz a decidir daquela forma. Quando o princípio da fundamentação das decisões judiciais não é adequadamente cumprido, não tendo sido a decisão judicial fundamentada, está-se diante de violação à CF. A decisão judicial não pode ser considerada correta, pois padece do mais grave dos vícios, não tendo como se saber quais razões levaram o juiz a decidir a causa daquela forma. O vício é gravíssimo; - Dispositivo.

3 Página3 O vício mais grave não seria a falta de dispositivo na decisão judicial, a parte final em que o juiz profere o comando, a ordem com base no teor do seu convencimento? Essa é a parte em que ele julga procedente ou improcedente. Se falta o dispositivo da sentença ou do acórdão, eles não existem. A falta de dispositivo não permite saber qual foi a decisão. O vício é de inexistência do ato. Não há sanção de nulidade. Esta pressupõe que o ato exista. Para que ele seja considerado válido ou não e, consequentemente, seja decretada sua nulidade ou não, ele tem de existir. Na falta de dispositivo não há comando normativo, não há decisão final. O caso é de inexistência. Não se decreta a nulidade de algo que não existe. Logo, os vícios são diferentes. A hipótese de ausência de fundamentação é comum. Por isso o legislador, para tentar evitar, previu hipóteses em que a decisão não é considerada adequadamente fundamentada. CPC, art São elementos essenciais da sentença: I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submeterem. 1º - Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que: I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida; II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso; III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão; IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador; V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos; VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento. CPC, art. 489, 1º, III Decisão sopão. Presta-se a decidir qualquer questão. Não diz nada de maneira específica e abrange um sem número de hipóteses, pois trata vagamente de várias situações. Não examina nenhum ato que foi praticado no processo. Não há menção a nº de folha, a ato que foi praticado ou a documentos que constam dos autos. Trata-se de maneira genérica do direito, decidindo-se, ao final, a favor ou contra o pedido formulado pelo interessado, deferindo ou indeferindo, ou julgando procedente ou improcedente. É diferente a decisão padrão. Esta parte da premissa de que uma mesma situação jurídica envolvendo as mesmas partes e que já foi objeto de análise e decisão pelo juiz pode passar a ser reiteradamente aplicada em outros casos envolvendo as mesmas partes com as mesmas circunstâncias de fato. É encontrada na Justiça Federal nas hipóteses em que determinada questão de direito foi julgada pelo juiz e depois ele se depara com as mesmas situações em inúmeros outros processos, só que envolvendo

4 Página4 outras pessoas. Ele já julgou procedente, entendendo que juridicamente o pedido do autor, parte física, é direito, razão. O pedido é julgado procedente com base nas circunstâncias examinadas. Posteriormente, em outros processos, verifica-se que as circunstâncias concretas são basicamente as mesmas. Analisa-se a situação concreta do outro autor, mas provavelmente chegar-se-á à conclusão de que juridicamente a situação é a mesma e do ponto de vista fático não há grande diferença. As mesmas circunstâncias que viabilizaram o julgamento de procedência do pedido do 1º autor também ocorrem em relação ao outro processo. As circunstâncias fáticas não modificaram. O juiz pode pegar a 1ª sentença e aplicá-la aos demais casos, sempre examinando os detalhes específicos de cada caso. A sentença padrão é um molde para determinada situação jurídica da qual já houve decisão pelo juiz. Se a situação jurídica se repete em inúmeros outros processos, pode ser adotado o molde, sempre se observando as circunstâncias específicas de cada caso e fazendo-se as modificações eventualmente necessárias. A sentença padrão é perfeitamente válida. É adotada no âmbito dos Tribunais Superiores, dos de 2º grau e pelos juízes de 1º grau para agilizar os processos se eles têm como conteúdo a mesma matéria jurídica. CPC, art. 489, 1º, IV Hipótese muito comum na jurisprudência dos Tribunais Superiores STJ e STF principalmente. Originariamente, quando o CPC de 2015 veio a lume, a ideia era de que todas as alegações apresentadas pelas partes precisariam ser examinadas uma a uma pelos juízes, tribunais e tribunais superiores. Depois se chegou à redação do dispositivo da maneira como está. Os Tribunais Superiores, especialmente STJ e STF, têm uma jurisprudência muito firme no sentido de que precisam ser examinadas as alegações relevantes que possam acarretar alguma modificação na decisão judicial. Não precisam ser examinadas e decididas todas as alegações. É muito comum a interposição de embargos de declaração, principalmente no âmbito dos Tribunais Superiores, afirmando que o Tribunal não examinou todas as alegações apresentadas pela parte. Os Tribunais Superiores continuam mantendo a jurisprudência no sentido de que não há obrigação de exame de todas as alegações apresentadas pela parte, mas somente das que possam ocasionar modificação no teor do julgamento, na formação do convencimento. Não precisam ser examinadas uma a uma todas as alegações apresentadas pelas partes, mas só as que poderiam dar ensejo à decisão diferente da que está sendo proferida. Obs: em 1º grau vêm sendo examinadas todas as alegações apresentadas para evitar alegações de nulidade. Mas no âmbito dos Tribunais Superiores não. CPC, art. 489, 1º, V Originariamente se entendia que a partir da entrada em vigor do CPC de 2015 a aplicação dos precedentes judiciais se daria através de uma análise caso a caso. Caso isso não fosse feito, haveria hipótese de embargos de declaração por vício de fundamentação. Porém, na prática é comum que nos Tribunais Superiores não haja uma análise mais detalhada de como recursos repetitivos, por exemplo, podem ser aplicados. O que se adota é dizer que a matéria já foi decidida. CPC, art. 489, 1º, VI O objetivo do CPC de 2015 é criar um sistema de precedentes judiciais. Se o juiz não adota a orientação tem de justificar. Na prática isso pressupõe que STJ e STF efetivamente

5 Página5 decidam, mas eles possuem dificuldade em sedimentar as orientações, em criar os precedentes judiciais. Isso vem acarretando grande congestionamento de processos. CPC, art. 489, 2º - No caso de colisão entre normas, o juiz deve justificar o objeto e os critérios gerais da ponderação efetuada, enunciando as razões que autorizam a interferência na norma afastada e as premissas fáticas que fundamentam a conclusão. 3º A decisão judicial deve ser interpretada a partir da conjugação de todos os seus elementos e em conformidade com o princípio da boa-fé. alegações de nulidade. O juiz tem de analisar tudo que consta do processo e as alegações, uma por uma. Isso evita Obs: há autores que entendem que o vício mais grave que pode ocorrer no curso de um processo é a falta de citação, sua ausência ou invalidade. Gera a falta da presença do réu no processo. Com a identificação desse vício, decreta-se a nulidade.

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