Sistemas de Secagem SISTEMAS DE SECAGEM

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1 Sistemas de Secagem SISTEMAS DE SECAGEM No Brasil, conforme os aspectos tecnológicos envolvidos, utilizam-se basicamente três métodos para secagem de grãos: secagem no campo, secagem em terreiro e secagem utilizando secadores mecânicos. Secagem em terreiros Neste tipo de secagem, esparrama-se o produto em pisos, que podem ser de cimento, tijolo, chão batido ou asfalto. Este método é o mais utilizado pelos produtores, pelo menos, na fase inicial do processo de secagem. Entretanto, a baixa taxa de secagem e a exposição do produto a agentes biológicos, juntamente com a possibilidade de ocorrência de condições climáticas desfavoráveis, ocasionam perdas de qualidade do produto. No Brasil, além da predominância do café, outro produto de grande expressividade e tradicional cultivo no sul da Bahia, no norte do Espírito Santo e em Rondônia e que também utiliza a energia solar para a secagem é o cacau (Figura 14). O uso apenas do terreiro com piso de terra por muitos que trabalham com a agricultura familiar deve-se à falta de informação tecnológica e, em muitas vezes, ao desconhecimento da redução nas características qualitativas do produto ou ao baixo poder aquisitivo e nível técnico da propriedade agrícola. Nos terreiros de terra ou de qualidade inferior, o desenvolvimento de microrganismos na superfície dos grãos e o aumento da respiração e da temperatura do produto são fatores que aceleram o processo de fermentação. Apesar desses riscos, pequenos produtores utilizam intensivamente os terreiros como única etapa na secagem do café. 17

2 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar Figura 14 - Secador de cacau No processo de secagem em terreiro, o grão é secado pela ação dos raios solares. No caso do café, é aconselhável, durante o processo, trabalhar com lotes homogêneos, considerando-se tanto a época de colheita quanto o estádio de maturação ou teor de umidade, para obtenção de um produto final uniforme e de boa qualidade. Apesar de não serem encontrados no comércio secadores mecânicos compatíveis, em tamanho e custo, com as características da agricultura familiar, os sistemas de secagem disponíveis apresentam problemas de fluidez com produtos muito úmidos, como é o caso do café e do cacau, necessitando de investimentos em pré-secadores. Para resolver o problema, deve-se combinar a secagem artificial com pré-secagem em terreiro. Uma prática recomendada é fazer uma secagem inicial até o teor de umidade em que o produto possa fluir com mais facilidade e, em seguida, continuar a secagem em secador mecânico até o ponto de armazenamento ou fazer a secagem na própria tulha armazenadora, como se verá mais adiante. No terreiro, o produto deve ser distribuído em camada de, no máximo, 5 cm de altura para o café e de 10 cm para o arroz (camada muito fina para o arroz causa secagem rápida, que induz à produção excessiva de grãos trincados). Além de contaminar facilmente o produto, o terreiro com piso de terra apresenta menor rendimento de secagem e pior aspecto visual do produto em relação 18

3 Sistemas de Secagem àquele secado em terreiros pavimentados. Preferencialmente, a secagem deve ser feita em terreiros de cimento, que são mais eficientes, permitem boa higienização, são duráveis e apresentam menores riscos de comprometimento da qualidade do produto, quando comparado com terreiros de baixa qualidade ou que sofre aquecimento excessivo. Ultimamente, com a intenção de baratear a construção do terreiro e torná-lo compatível com a capacidade de investimento da cafeicultura familiar, alguns técnicos, sem um estudo mais detalhado sobre o assunto, vêm difundindo a construção de terreiros com o chamado piso de lama asfáltica. Para que não fique nenhuma dúvida, gostaríamos que o leitor estudasse com mais detalhes essa alternativa de terreiro e verificasse com rigor a seqüência fotográfica que ilustra os problemas encontrados em um terreiro demonstrativo com utilização da tecnologia lama asfáltica, construído e utilizado na safra de 2003, na região de Viçosa, MG. Argumentam os difusores da tecnologia que as características da lama asfáltica como piso do terreiro aceleram o processo de secagem e reduzem o investimento em terreiros. A nosso ver, existem outros fatores que afetam a viabilidade da técnica. Quando somos questionados sobre a eficiência do terreiro de lama asfáltica na secagem de café, salientamos que temos restrições quanto à aplicação da técnica. Em nossas pesquisas, foram observados problemas de ordem prática em relação à tecnologia com pavimentação asfáltica em pequenas áreas (aderência, resistência e uniformidade da superfície, alta porosidade, aparecimento de vegetação, etc.). Assim, deixamos que o futuro usuário tire suas próprias conclusões com as imagens apresentadas (Figuras 15 a 19) (Vídeo) ou procure exemplos de sucesso. 19

4 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar (a) (b) Figura 15 - Área retificada, com com plantas invasoras (a); o pavimento é fino e não resiste ao pisoteio (b). (a) (b) Figura 16 - A retificação do piso é problemática (a); visão geral de pontos danificados e retificados (b). (a) Figura 17 - Fragmentos se soltam e contaminam o produto (a); ervas daninhas danificam o pavimento (b). (b) 20

5 Sistemas de Secagem (a) Figura 18 - Com pequeno esforço, remove-se o pavimento (a); rachaduras são freqüentes e se tornam focos de contaminação (b). (b) (a) Figura 19 - Ocorrência de escamas (a); piso retificado com presença de depressões e elevações (b). (Vídeo) Além do terreiro anteriormente descrito, somos também questionados sobre que tipo de terreiro seria recomendado. Temos tecnologias alternativas ao terreiro, e a restrição que fazemos se refere ao baixo nível de certeza que o terreiro apresenta em produzir um produto de qualidade. A eficiência de um terreiro é altamente dependente das condições climáticas por ocasião da colheita, ou seja, nem sempre se pode produzir um produto bom, higiênico e livre de impurezas. No caso do café, se as condições de insolação, vento e característica do piso não forem favoráveis, dificilmente se produzirá uma bebida tipo exportação. Se o uso do terreiro for compulsório, ou seja, se o terreiro for a única ou a melhor alternativa, recomendamos um bom terreiro com piso de concreto, que, segundo dados de pesquisa, é ainda o. (b) 21

6 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar mais eficiente. Se o produtor não puder evitar o uso do terreiro, deve usá-lo o mínimo possível, construindo muretas sem quinas vivas (Figura 20) e divisórias móveis (Figura 21), para separação dos diferentes tipos de produto. Para se ter sucesso com o terreiro, é obrigatório fazer manutenções periódicas, como correção e retificação do piso, verificação e correção do sistema de drenagem. Além de tudo isso, é de fundamental importância que o terreiro seja manejado corretamente e que seja mantida a higienização diária de todo o sistema. Figura 20 Detalhes da mureta lateral ou divisória fixa dos terreiros. Figura 21 Detalhes das divisórias móveis para separação de diferentes produtos. Manejo do terreiro para secagem de café O café, logo após a colheita, apresenta uma grande faixa de umidade (65% - 25% b.u.), o que exige um correto manejo para cada tipo e/ou faixa de umidade dos grãos. Ao chegar à unidade de secagem ele pode ser submetido ao processo de lavagem para a separação do café cereja dos cafés verdes e dos parcialmente secos. Se o café for preparado por via seca, estes tipos de cafés devem ser 22

7 Sistemas de Secagem esparramados em grupos separados no terreiro, usando carrinhos distribuidores dotados de sistema de drenagem da água de lavagem. Ao ser empurrado, o carrinho libera uma camada de café, com altura regular, na superfície do terreiro (Figura 22). No início do processo de secagem, a espessura da camada deve ser de aproximadamente, 4 cm e, com o progresso da secagem, deverá ser aumentada gradativamente até 10 cm de altura, no final da secagem. (a) (b) Figura 22 - Carrinho espalhador de café em terreiros. (Vídeo) O café vindo do lavador ou direto da lavoura apresenta um elevado teor de umidade, que, no início da secagem, deixa a superfície do terreiro completamente molhada (Figura 23). O excesso de umidade na parte inferior da camada deixa o produto altamente suscetível à contaminação. Para reduzir esse risco, deve-se abrir a camada de café pelo menos nos cinco primeiros dias, de maneira a formar pequenas leiras, como mostram as Figuras 24 e 25. As leiras devem ser quebradas e refeitas continuamente ou em intervalos regulares de tempo nunca superior a 60 minutos. Esse trabalho deve ser realizado com o auxílio de um rodo especial (Figura 26), cujos detalhes de construção, em chapa N o 12, estão apresentados na Figura 27. Em todos os casos, o operador deve ter cuidado para que parte do terreiro seja raspada, de modo a ficar exposta ao sol, a fim de que a sua secagem e o seu aquecimento propiciem, indiretamente, a secagem do café na próximo revolvimento da leira (Figuras 24, 25) (Vídeo). Ao abrir as leiras de café, o operador deve ter cuidado com a orientação ou posição do sol. As leiras de café devem ficar paralelas à sombra do operador (Figura 24 b). 23

8 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar Figura 23 Detalhe do terreiro após a distribuição do café vindo do lavador, mostrando a umidade do piso. Figura 24 - Operação real de distribuição e revolvimento do café no terreiro. Figura 25 - Formação e quebra das leiras e revolvimento do café no terreiro. (Vídeo) 24

9 Sistemas de Secagem Figura 26 Raspador-enleirador para café em terreiro Passados os primeiros dias de secagem (em torno do quinto dia), quando o café já estiver parcialmente seco, às 3 horas da tarde aproximadamente, o produto deve ser distribuído em grandes leiras, no sentido da maior declividade do terreiro, as quais devem ser cobertas com lonas plásticas (Figura 28). A cobertura do produto enleirado favorecerá a conservação do calor absorvido durante a exposição aos raios solares, garantindo melhor uniformização e distribuição da umidade no interior da massa de grãos. Ao amanhecer, aproximadamente às 9 horas, as leiras devem ser descobertas e removidas do local de pernoite, para que o piso seja secado. Em seguida, o produto deve ser espalhado sobre o terreiro, repetindo-se as operações feitas nos dias anteriores (Figuras 8 e 9c), até atingir o teor de umidade ideal para o armazenamento (12% b.u.), ou até o ponto de meia-seca (35% b.u.), que é o ideal para o início da secagem em secadores mecânicos (secagem complementar). A secagem em terreiros para o café despolpado ou descascado segue os mesmos procedimentos usados para o café cereja. A principal diferença é que o café descascado tem umidade inicial menos elevada e necessita de menor tempo de secagem que o café cereja e deve ser revolvido com mais freqüência. Como o café verde maduro ou verdoengo, que tem densidade semelhante ao café cereja, não pode ser facilmente descascado, é separado no descascamento das cerejas. A secagem do café verde maduro tem que ser feita de uma maneira mais lenta. 25

10 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar O operador de terreiro deve escolher, preferencialmente, uma área que fique menos exposta à radiação solar e espalhar o café verdoengo em camadas mais profundas, fazendo leiras mais altas (o café verdoengo deve ser sempre secado em leiras). Secagem rápida do café verde ou verdoengo causa forte retenção e escurecimento profundo da película prateada, o que é considerado um defeito na classificação do café. Passados os primeiros dias de secagem (em torno do quinto dia), quando o café já estiver parcialmente seco, às 3 horas da tarde aproximadamente, o produto deve ser distribuído em grandes leiras, no sentido da maior declividade do terreiro, as quais devem ser cobertas com lonas plásticas (Figura 28). A cobertura do produto enleirado favorecerá a conservação do calor absorvido durante a exposição aos raios solares, garantindo melhor uniformização e distribuição da umidade no interior da massa de grãos. Ao amanhecer, aproximadamente às 9 horas, as leiras devem ser descobertas e removidas do local de pernoite, para que o piso seja secado. Em seguida, o produto deve ser espalhado sobre o terreiro, repetindo-se as operações feitas nos dias anteriores (Figuras 8 e 9c), até atingir o teor de umidade ideal para o armazenamento (12% b.u.), ou até o ponto de meia-seca (35% b.u.), que é o ideal para o início da secagem em secadores mecânicos (secagem complementar). A secagem em terreiros para o café despolpado ou descascado segue os mesmos procedimentos usados para o café cereja. A principal diferença é que o café descascado tem umidade inicial menos elevada e necessita de menor tempo de secagem que o café cereja e deve ser revolvido com mais freqüência. Como o café verde maduro ou verdoengo, que tem densidade semelhante ao café cereja, não pode ser facilmente descascado, é separado no descascamento das cerejas. A secagem do café verde maduro tem que ser feita de uma maneira mais lenta. O operador de terreiro deve escolher, preferencialmente, uma área que fique menos exposta à radiação solar e espalhar o café verdoengo em camadas mais profundas, fazendo leiras mais altas (o café verdoengo deve ser sempre secado em leiras). Secagem rápida do café verde ou verdoengo causa forte retenção e escurecimento profundo da película prateada, o que é considerado um defeito na 26

11 Sistemas de Secagem classificação do café. Figura 27 Detalhes da construção do raspador-enleirador para café em terreiro. 27

12 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar Figura 28 Leira de café protegido com lona plástica. (Palestra) Localização e Construção do Terreiro Convencional O terreiro deve ser localizado em área plana e bem drenado, ensolarado, ventilado, em nível inferior às instalações de recepção e preparo inicial e superior às instalações de armazenamento e beneficiamento. A área do terreiro deve ser calculada em função da produção média da lavoura por mil covas, do número de cafeeiros e das condições climáticas da região. Na hipótese de se utilizar apenas o terreiro para a secagem, o cálculo da área poderá ser feito segundo a equação 1: S = 0,0005 Q.T eq. 1 em que: S = área do terreiro, m 2 (para produção de pés); Q = média anual de produção de café cereja, n o litros/1.000 pés; e T = tempo médio de secagem na região, dias. Quando da utilização somente do terreiro para realizar a meia-seca, ou seja, para reduzir o teor de umidade de 60% para aproximadamente 35% b.u. (o que ocorre em cerca de seis dias) e complementar a secagem em secadores mecânicos, a área do terreiro poderá ser reduzida para 1/3 do valor original. Sempre que possível, o terreiro deverá ser dividido em 28

13 Sistemas de Secagem quadras, a fim de facilitar a secagem dos lotes, segundo sua origem, seu teor de umidade e sua qualidade. Para facilitar o escoamento das águas pluviais, ele deverá ser construído com declividade média de 1,0% e provido de ralos na parte inferior. Estes ralos, medindo 0,4 x 0,25 m, devem ser construídos em chapa de aço com 50% de perfuração, com furos quadrados de 4 mm de lado, no máximo, para impedir a passagem dos grãos de café. No caso de se adotarem perfurações circulares, deve-se usar a mesma porcentagem de perfuração, com furos de menores dimensões (diâmetro máximo de 2,0 mm). Aconselha-se construir muretas de proteção medindo 0,20 m de altura por 0,15 m de espessura ao redor do terreiro (Figura 20), para evitar perdas ou misturas de material dos diferentes tipos de café. No final, após o ponto de meia-seca, a secagem do café deverá ocorrer em montes ou em grandes leiras, onde se estabelecerá o equilíbrio entre a camada externa e a parte interna do grão e dos grãos entre si. Para isso, diariamente, o café deve ser revirado e exposto por duas ou três horas ao sol e, a seguir, amontoado e coberto. Resumo dos cuidados com o uso dos terreiros a) Não misturar lotes diferentes de café. b) Esparramar o café, lavado ou não, no mesmo dia da colheita, preferencialmente, em camadas finas de 3 a 5 cm e proceder à formação das leiras. Caso haja grande percentagem de frutos verdes, podem-se usar leiras maiores (cerca de 10 a 15 cm de altura), porém haverá necessidade de revolver o café com maior freqüência (no máximo a cada hora). c) Revolver o café pelo menos oito vezes ao dia, de acordo com a posição do sol. A sombra do trabalhador deve ficar à sua frente ou atrás (Figura 24 b), para que as pequenas leiras feitas durante o revolvimento não sombreiem o café. d) Fazer com o café, após o segundo dia de seca, pequenas leiras de 15 a 20 cm de altura, no final da tarde, e 29

14 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar esparramar no dia seguinte bem cedo, o que acelera a secagem e impede que o sereno umedeça muito o café. e) Fazer leiras grandes, no sentido da maior declividade do terreiro, em caso de chuvas. Estas leiras devem ser trocadas de lugar o maior número de vezes possível, a fim de aumentar o contato do ar com a massa de café. Quando a chuva terminar, deve-se continuar a revolver as leiras até que o terreiro seque. Logo após esparramar o café, deve-se proceder como no item b. f) Nunca amontoar o café cereja antes do ponto de meiaseca (quando ele não estará mais colando na mão ao ser apertado). A amontoa, a partir desta fase, é uma operação muito importante, devido à propriedade que o grão de café em coco tem de trocar calor entre si, proporcionando maior igualdade na seca. g) Amontoar o café por volta das 15 horas e, se possível, deixá-lo coberto com lona até o dia seguinte. h) Esparramar o café por volta das 9 horas, quando a umidade do ar é adequada e, como no item c, movimentá-lo até às 15 horas, quando deve ser novamente amontoado. i) Continuar o processo até a secagem final, recolhendo o café frio pela manhã, para a tulha, com 11 a 12% de umidade. Dentro do terreiro podem ser construídas coroas ou meiasluas (Figura 29), que são muretas de 5 cm de altura e 3 m de diâmetro, cuja finalidade é servir de local para se amontoar o café, evitando escorrimento da água de chuva sob a lona. Deve-se evitar a construção de terreiros em lugares úmidos, como baixadas, e próximos a represas ou locais sombreados e com construções adjacentes. 30

15 Sistemas de Secagem Figura 29 - Barreiras circulares construídas no terreiro. A construção de bons terreiros em pequenas e médias propriedades representa grande investimento, o que onera o custo de produção do café. Assim, muitos produtores secam o café em terreiros de chão batido, que, por sua vez, são contra-indicados na maioria das regiões produtoras, em conseqüência da má qualidade final do café. Para facilitar a construção de terreiros revestidos, especialmente em relação à redução de custo, pode-se utilizar o sistema saibro-cimento. Pelas Tabelas 1 e 2, pode-se fazer uma avaliação do custo do terreiro de saibro-cimento em comparação com o piso de concreto. O terreiro de saibro, com espessura de 5 cm, pode ser construído com uma mistura de oito partes de saibro e uma de cimento. Verifica-se que o terreiro de saibro-cimento tem um custo cerca de 45% inferior ao do terreiro concretado. Tabela 1 - Custo estimado para a construção de 100 m 2 de terreiro de saibro-cimento. Itens Necessidade Valor Unitário (R$) Custo total (R$) Lajotas 320 un. 0,20 64,00 Areia 0,75 m 3 25,00 18,75 Brita 0,75 m 3 50,00 37,50 Saibro 8 m 3-100,00 Cimento (mureta e piso) 34 sc. 17,00 578,00 Pedreiro 2 d 30,00 60,00 Ajudantes 16 d 15,00 240,00 Subtotal ,25 Eventuais (10%) ,82 TOTAL 1.208,07 Custo/m 2 = R$ 12,08 Fevereiro/

16 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar Tabela 2 - Custo estimado para a construção de 100 m 2 de terreiro de concreto. Itens Necessidade Valor Unitário (R$) Custo total (R$) Tijolos 320 un 0,20 64,00 Areia 6,4 m 3 25,00 160,00 Cimento 70 sc. 17, ,00 Pedra de mão 2,5 m 3 40,00 100,00 Brita 6 m 3 50,00 300,00 Pedreiro 10 d 30,00 300,00 Ajudantes 20 d 15,00 300,00 Subtotal ,00 Eventuais (10%) ,30 TOTAL 2.655,30 Custo/m 2 = R$ 26,55 Fevereiro/2005 Secagem em Terreiro Híbrido e em Terreiro Convencional O terreiro híbrido, ou terreiro secador, é um terreiro convencional, preferencialmente concretado, adaptado com um sistema de ventilação com ar aquecido por uma fornalha, para secagem do produto na ausência de radiação solar direta ou em período chuvoso. Cada módulo do terreiro híbrido deve ser constituído com as dimensões de 10,0 por 15,0 m, aproximadamente (Figuras 30 e 31) (Vídeo). Na direção do comprimento do terreiro convencional é adaptado, sob o piso, um duto de ventilação (duto principal) com seis saídas para o ar quente. Sobre estas saídas de ar, na mesma direção do duto principal, é adaptado um duto trapezoidal metálico perfurado (20% de perfuração). O produto (café, grãos, feno, cana picada) é então uniformemente distribuído sobre o duto de aeração (Figuras 32 a 35). A secagem do café em terreiro híbrido pode ser feita continuamente, usando a energia solar nos dias ensolarados e ar aquecido durante a noite ou em períodos chuvosos. Durante o período chuvoso o produto deve ser coberto por uma lona 32

17 Sistemas de Secagem impermeável (polietileno) e sem perfurações, fixada ao longo e sobre a leira do produto, de maneira que o ar de exaustão escape (Figura 36). Assim, a secagem poderá ser realizada durante as 24 horas, por meio da energia solar em dias ensolarados e da energia proveniente da combustão de biomassa (lenha ou carvão vegetal) ou gás durante a ausência da radiação solar direta. Usando o terreiro híbrido, o café úmido, recém-saído do lavador, pode ser secado até atingir a umidade ideal para o beneficiamento (12% b.u.), em quatro dias ou oito horas de ventilação com ar aquecido. 33

18 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar Figura 30 Vista superior do terreiro híbrido. Figura 31 - Planta baixa e corte AA do terreiro híbrido, módulo de 150 m 2 e detalhes do sistema de ventilação. (a) Figura 32 - Vista geral do terreiro híbrido antes da montagem dos dutos de aeração (a); detalhes da saída de ar para os dutos de ventilação (b). (b) 34

19 Sistemas de Secagem (a) (b) (c) (d) Figura 33 Entrada do ar de secagem no duto de aeração (a); montagem dos dutos de ventilação sobre as saídas de ar do terreiro (b, c, d). 35

20 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar (a) Figura 34 Detalhes da distribuição do café sobre o duto de ventilação. (b) Figura 35 Leira de café no processo de secagem e pronta para receber a cobertura plástica. 36

21 Sistemas de Secagem (a) (b) Figura 36 - Cobertura de proteção da leira (a); Ventilação ligada (b). (Vídeo) (Palestra) Um estudo foi realizado utilizando-se terreiros híbridos com 150 m 2 ou litros de capacidade para a secagem de café. Para os terreiros estudados, o ar quente foi forçado a passar através da leira de produto por um ventilador com motor de 5 cv acoplado a uma fornalha capaz de aquecer 1,5 m 3 /s de ar até, aproximadamente, 60 o C. De julho a setembro foram testados, simultaneamente, dois terreiros para a secagem de café em dois modos de operação e com o ar de secagem a 40 e 60 o C. No primeiro procedimento (Terreiro Híbrido 1 TH 1 ), a secagem foi executada da maneira tradicional, das 9 às 15 horas, e com ar forçado, aquecido por uma fornalha a carvão, das 16 às 8 horas do dia seguinte. Para o segundo procedimento de secagem (Terreiro Híbrido 2 TH 2 ), o sistema de ar aquecido foi mantido em funcionamento, continuamente, durante 24 horas sem o uso de energia solar. Para este procedimento, a camada de café foi revolvida a cada três horas, para adquirir umidade homogênea. Os mesmos tipos de café foram secados num terreiro convencional das 9 às 15 horas. Tratamentos de secagem do café: T1 = cereja descascado (TH 2 ), temperatura do ar de 60 o C; T2 = cereja descascado (TH 1 ), temperatura do ar de 60 o C; T3 = café cereja (TH 2 ), temperatura do ar de 60 o C; 37

22 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar T4 = café cereja (TH 1 ), temperatura do ar de 60 o C; T5 = cereja descascado (TH 2 ), temperatura do ar de 40 o C; T6 = cereja descascado (TH 1 ), temperatura do ar de 40 o C; T7 = café cereja (TH 2 ), temperatura do ar de 40 o C; T8 = café cereja (TH 1 ), temperatura do ar de 40 o C; T9 = cereja descascado (terreiro convencional), testemunha para os testes (T1 e T5); T10 = cereja descascado (terreiro convencional), testemunha para os testes (T2 e T6); T11 = café cereja (terreiro convencional), testemunha para os testes (T3 e T7); T12 = café cereja (terreiro convencional), testemunha para os testes (T4 e T8). Em função da temperatura média de secagem, os resultados mostraram que os tempos para a secagem dos cafés dos tratamentos T1, T2, T3 e T4 foram menores do que aqueles dos tratamentos T5, T6, T7 e T8, independentemente do sistema de secagem e do tipo de café. Os tempos necessários para a secagem dos cafés nos terreiros híbridos foram, em média, 4,6 e 5,6 vezes menores do que o tempo necessário para secar o café natural e o cereja descascado, respectivamente, em terreiro convencional (Figuras 37 a 39). Pelos resultados mostrados na Tabela 3, os grãos de café secos foram considerados de excelente qualidade para as condições climáticas da região produtora secagem em terreiro na Zona da Mata MG. Os testes de bebida não diferiram entre os modos de uso dos terreiros híbridos (TH 1 e TH 2 ) para o mesmo tipo de café. Entretanto, entre o sistema Terreiro Híbrido e a secagem com o terreiro convencional os testes de bebida apresentaram diferenças. 38

23 Sistemas de Secagem Café cereja 70 Teor de umidade (% b.u.) Tempo em horas H1T40 H2T40 H1T60 H2T60 Figura 37 Curvas de secagem para o café cereja usando os terreiros com ar aquecido - H1 (solar + biomassa) e H2 (somente biomassa). Café cereja descascado Teor de umidade (% b.u.) Tempo em horas H1T40 H2T40 H1T60 H2T60 Figura 38 Curvas de secagem para café cereja descascado, em terreiro com ar aquecido H1 (solar + biomassa) e H2 (somente biomassa). 39

24 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar H1 T Descascado Cereja Tempo em horas Figura 39 Curvas de secagem para cereja descascado e cereja natural em terreiro com ar aquecido a 40 o C H1 (solar + biomassa). Tabela 3 Qualidade de bebida e características do café após secagem. Tratamento Bebida Tipo Aspecto HT2 (descascado) 60 o C Apenas mole 4/5 Bom HT2 (descascado) 40 o C Apenas mole 4/5 Bom ConvTD* (descascado) Duro 6/7 Bom HT1 (descascado) 60 o C Apenas mole 4/5 Bom HT1 (descascado) 40 o C Apenas mole 4/5 Bom Terreiro Conv. (descascado) Duro 6/7 Bom HT2 (cereja) 60 o C Duro 5 Bom HT2 (cereja) 40 o C Duro 5 Bom Terreiro Conv. (cerejal) Duro /Rio 6/7 Bom HT1 (cereja) 60 o C Duro 5 Bom HT1 (cereja) 40 o C Duro 5 Bom Terreiro Conv. (cereja) Duro /Rio 6/7 Bom *Terreiro convencional de cimento. 40

25 Sistemas de Secagem Secagem a Baixas Temperaturas Quando a temperatura do ar de secagem estiver até 10ºC acima da temperatura ambiente, os sistemas de secagem são denominados de baixas temperaturas. Das alternativas disponíveis para a secagem na fazenda, aquela que usa o ar a baixas temperaturas em silos tem-se mostrado de grande potencial para a manutenção da qualidade dos grãos e para a redução de energia utilizada no aquecimento do ar de secagem. Na secagem a baixas temperaturas, força-se, com o auxílio de um ventilador, o ar nas condições ambientais a passar pela camada de grãos, para retirada do excesso de água. Fatores como as condições ambientes e, em alguns casos, dependendo do produto, a velocidade de colheita podem levar ao insucesso no uso da tecnologia. Entretanto, nenhum dos fatores mencionados tem grau de limitação que impeça a adoção do sistema na maioria das regiões brasileiras, e a secagem com temperatura do ar próxima da temperatura ambiente pode, facilmente, ser aplicada em pequenas propriedades, se o agricultor decidir construir o seu próprio silo secador. Um sistema de secagem com ar natural, geralmente, envolve a secagem em silos ou tulhas. Devido ao pequeno fluxo de ar utilizado, apresenta baixa velocidade de secagem e necessita de mais tempo para finalizar o processo que os sistemas tradicionais com o ar aquecido a altas temperaturas. Esse tipo de secagem é, portanto, muito dependente das condições atmosféricas do local onde está localizada a unidade secadora-armazenadora. Na secagem em silos, a pequena quantidade de ar por unidade de massa de grãos é que torna o processo lento. Em virtude de a temperatura do ar ser baixa, sua capacidade de evaporar a água fica reduzida e o processo também é dificultado em regiões de alta umidade relativa (média acima de 70%). Por exemplo, em regiões muito úmidas, como em algumas localidades da Zona da Mata mineira, deve-se providenciar, para os períodos com umidade relativa do ar superior a 70%, alguma forma de aquecer o ar para que ela caia para valores próximos a 60% (verificar Tabela 4). 41

26 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar Tabela 4 - Incremento aproximado de temperatura (ºC) para reduzir a umidade relativa do ar a valores próximos a 60%. UR (%) T (ºC) Na realidade, o que se deseja é um par de valores (temperatura e umidade relativa do ar) que mantenha o café, por exemplo, com aproximadamente 12% de umidade no final da secagem; para isso, indicamos os valores da Tabela 5. A fim de contornar o problema, em locais com a alta umidade relativa do ar, podem-se utilizar fontes suplementares para o seu aquecimento (fornalha a carvão vegetal, GLP, energia solar ou outra fonte viável de energia calorífica). Tabela 5 Pares de valores Temperatura ( C) x Umidade Relativa (%) que mantêm o produto com a umidade de equilíbrio ao final da secagem Produto Café 56,0 % 56,4 % 56,9 % 57,4 % 57,8 % 58,2 % 58,7 % 59,1 % Milho 55,5 % 56,1 % 56,8 % 57,4 % 58,0 % 58,6 % 59,2 % 59,8 % Arroz em casca 58,2 % 58,7 % 59,3 % 59,9 % 60,4 % 60,9 % 61,4 % 61,9 % Soja 54,1 % 54,4 % 54,7 % 54,9 % 55,2 % 55,5 % 55,7 % 56,0 % * Fonte: SILVA et al. (2000). O uso em excesso de energia suplementar pode, no entanto, provocar secagem excessiva, que resultaria em prejuízo para o usuário. No caso de se usar gás ou energia elétrica, o problema pode ser solucionado pela adaptação, na câmara plenum do silo, de um umidistato (controle de umidade) e de um termostato (controle de temperatura) para acionamento automático do ventilador e da fonte de aquecimento. 42

27 Sistemas de Secagem Em boa parte das regiões produtoras de grãos, o potencial de secagem do ar ambiente e o pequeno aquecimento provocado pelo ventilador (3 a 4ºC) são suficientes para propiciar a obtenção do teor de umidade final recomendado para um armazenamento seguro. O sistema de secagem a baixa temperatura deve ser manejado da seguinte forma: instalar um ventilador com fluxo de ar (m 3.min -1.m -3 de grãos) adequado para determinado teor de umidade inicial da massa de grãos, conforme estabelece a Tabela 6. Para o carregamento adequado de pequenos silos com arroz, feijão, milho ou café despolpado com umidade de 18% ou 20% b.u., deve-se considerar a cadência de colheita. Para unidades comunitárias ou para médias a grandes produções, o operador deve se orientar pela Tabela 7. Se bem projetados e manejados, esses sistemas, além de melhores e preservarem as qualidades dos grãos, são eficientes, econômicos e os mais adequados para serem utilizados em propriedades que desejam reter o produto, aguardando por melhores preços. Tabela 6 - Fluxo de ar em função da umidade inicial do produto Produto Teor de umidade inicial Fluxo (m 3 de ar. min -1.m -3 de grão) Feijão, milho e arroz ,5 Café em coco ,5 Café despolpado ,5 43

28 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar Tabela 7 - Formas de carregamento do silo para secagem à baixa temperatura. TEOR DE UMIDADE INICIAL x FLUXO DE AR DIÂMETRO E 18% b.u. x 0,7 m 3 /min.m 3 20% b.u. x 1,5 m 3 /min.m 3 CAPACIDADE ALTURA TEMPO DE POT ALTURA TEMPO DE POT DO SILO DA CARGA SECAGEM DA CARGA SECAGEM (m) ** (dias) (cv)* (m) (dias) (cv)* 4,5 m , ,5 16,2 m 3.m , , , ,0 5,5 m , ,5 23,1 m 3.m , , , , , ,5 6,5 m , ,0 33,0 m 3.m , , ,0 * Para potências superiores a 3 cv, recomenda-se a utilização de ventiladores centrífugos ** Recomenda-se atingir a altura estabelecida em, no mínimo, três dias. Silo secador O silo secador-armazenador, como mostrado na Figura 40, apresenta algumas características especiais que não são exigidas para os silos empregados apenas para a armazenagem, como será visto a seguir. O piso deve ser construído com chapas metálicas perfuradas ou com material alternativo, como tela de arame ou ripado, com no mínimo 20% de área livre, para promover a distribuição uniforme do ar. O ventilador deve fornecer quantidade de ar suficiente para realizar a secagem de toda a massa de grãos sem que ocorra a deterioração nas camadas superiores. As dimensões do silo (diâmetro e altura) e as características iniciais do produto determinam a potência do ventilador para o sistema. 44

29 Sistemas de Secagem Figura 40 - Silo para secagem com ar natural. Carregamento do silo No sistema tradicional de secagem com ar natural (enchimento em camada única), depois de transcorrido determinado tempo de secagem, distinguem-se três faixas de umidade (Figura 29). Na primeira faixa, formada pela massa de grãos já secos, o produto já atingiu o equilíbrio higroscópico com o ar de secagem e o ar não ganha nem perde umidade. Na segunda faixa, denominada frente de secagem, está ocorrendo a transferência de umidade do grão para o ar de secagem. A terceira ou última faixa é formada por grãos úmidos, cujo teor de umidade está próximo da umidade inicial. Ao passar por essa subcamada, o ar está com sua capacidade de secagem esgotada e pode, dependendo da umidade inicial, provocar pequeno aumento no teor de umidade das camadas superiores. A temperatura na última faixa é inferior à temperatura do ar de secagem, visto que o ar é resfriado devido à troca de calor com o produto na frente de secagem. Dependendo do teor de umidade, é desaconselhável adicionar uma nova subcamada sem que a anterior tenha atingido o equilíbrio com o ar de secagem. Cada subcamada deve ser dimensionada de forma que não seja maior que uma frente de 45

30 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar secagem calculada, ou seja, a subcamada a ser adicionada deve, preferencialmente, constituir a própria frente de secagem. Figura 29 Silo com detalhe da frente de secagem (FS). Dentro do silo, a secagem com ar natural inicia-se na subcamada inferior, rente à chapa perfurada que forma o fundo falso do silo, e, com o decorrer do tempo, atinge a superfície superior da camada de grãos. O silo pode ser carregado de duas formas: a) Enchimento em uma etapa - consiste em carregar o silo em até três dias. Este tempo é curto em relação ao tempo total de secagem, o qual, dependendo das condições atmosféricas, pode durar mais de 20 dias. Vantagens: poucos danos mecânicos, em virtude da redução no manuseio do produto; baixo custo em regiões de baixa umidade relativa; pouca mão-de-obra; o recebimento do produto não está condicionado ao andamento da secagem do material carregado. Desvantagens: elevado tempo de secagem; risco de deterioração das camadas superiores com alto teor de umidade, podendo haver condensação de umidade; risco de secagem excessiva das camadas inferiores, quando for usada fonte suplementar de aquecimento sem controle adequado. b) Enchimento por etapas: uma nova camada só é colocada se a última já estiver parcialmente seca. Acrescentam-se camadas até o limite estabelecido pela capacidade do silo e pelo fluxo do ar de secagem. Vantagens: secagem mais rápida que a do método de enchimento em uma etapa; menores riscos de deterioração; o fluxo 46

31 Sistemas de Secagem mínimo necessário é menor que o do método de uma etapa. Desvantagens: exigência de maior atenção no controle do processo. Operação do ventilador O manejo da ventilação durante a secagem depende do teor de umidade do produto no silo e do clima da região. O ventilador deve ficar ligado continuamente enquanto o produto da camada superior estiver com umidade superior a 17% b.u. Para teor de umidade inferior, ligar o ventilador somente quando a umidade relativa estiver abaixo de 70%. O monitoramento consiste na inspeção periódica (diária ou semanal) da temperatura e da umidade da massa de grãos, verificando se a massa está secando ou sofrendo alguma forma de deterioração. Ao final da secagem com ar levemente aquecido, insufla-se ar natural para manutenção do produto a uma temperatura próxima à do ambiente. O cálculo da quantidade do ar de secagem e a escolha dos equipamentos devem ser feitos com muito cuidado. A vazão de ar deve ser tal que permita que a frente de secagem alcance as camadas superiores sem ocorrência de deterioração do produto ou que uma nova subcamada seja adicionada quando a anterior já estiver seca. Duração da secagem O tempo de secagem é diminuído quando se aumenta a temperatura do ar ou a sua vazão. O aumento da temperatura do ar só é recomendado em regiões onde o potencial de secagem com ar natural é baixo. Tanto para uso como semente quanto para consumo humano, os métodos de secagem de grãos e café com baixas temperaturas resultam em um produto com melhor qualidade final. Suas principais limitações, umidade inicial do produto e clima local, fazem com que o método seja substituído pela secagem com altas temperaturas, que é um método mais rápido e independente do clima. A maior vantagem da secagem com ar natural é que, além da economia global de energia e do aumento no rendimento dos terreiros ou dos secadores na pré-secagem, o produto final apresenta coloração e umidade bastante uniformes e boa qualidade do produto seco. 47

32 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar Para que haja sucesso na secagem com ar natural, é indispensável que a umidade inicial nesse processo seja bem definida. Umidade inicial acima de 25% para café e acima de 18% para milho, feijão e arroz podem trazer alguns problemas caso o fluxo de ar não seja adequado para secar a camada de grãos em um tempo tal que não ocorra o desenvolvimento de microrganismos. Trabalhos realizados no setor de armazenamento do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa mostraram que, em condições climáticas semelhantes às de Viçosa, é técnica e economicamente viável secar café cereja descascado ou despolpado com teor de umidade inicial de até 25%. Para grãos em geral, a umidade inicial nunca deve ser superior a 18%. Para que a secagem complementar, em silos, seja viável, antes de ser levado para o silo secador (com ventilação) o produto deve, primeiramente, passar por uma pré-secagem em terreiro, em qualquer tipo de pré-secador mecânico ou mesmo na planta. Para o armazenamento do produto seco, pode-se dispensar o sistema de ventilação, e o silo passa a ser simplesmente uma unidade armazenadora. A secagem, em silos, com ar natural ou a baixas temperaturas é abordada com mais detalhes nos livros: Secagem e Armazenagem de Produtos Agrícolas (capítulo 5), Secagem e Armazenagem de Café tecnologias e custos (capítulo 1), Produção Integrada de Café (capítulo 17) e Estado da Arte de Tecnologias na Produção de Café (capítulo 14). (Palestra) Alternativas tecnológicas de secagem Como dito anteriormente, temos algumas restrições quanto ao uso do terreiro; quando construído corretamente, é o sistema de secagem de mais alto custo, quando comparado com outros tipos de secadores. Por outro lado, não existe no Brasil indústria de máquinas que forneça secadores compatíveis em capacidade e em preço com a necessidade do agricultor familiar. Caso a pequena agricultura seja feita em sistema de associação, não se vê nenhum problema na adoção de melhores técnicas de secagem e 48

33 Sistemas de Secagem armazenagem, pois a indústria brasileira é um dos melhores fornecedores da América Latina de equipamentos de médio e grande porte. Para solucionar o problema de aquisição de sistemas e equipamentos de secagem e armazenagem compatíveis, técnica e economicamente, com as necessidades da agricultura familiar, serão fornecidas idéias de projetos simples e eficientes que poderão atender às operações de secagem e armazenagem de grãos e café e que podem, facilmente, ser construídos com parte dos recursos locais a custo compatível com a atividade agrícola familiar. Em publicações anteriores e em muitas outras que tratam do tema Secagem e armazenagem de produtos agrícolas, podem ser encontrados bons projetos de pequenos secadores que atendem às necessidades de secagem da pequena e média propriedade. A seguir, além de apresentar alguns sistemas de secagem e armazenagem tradicionais, vamos introduzir as seguintes alternativas tecnológicas: Secador híbrido (solar - biomassa). Secador multicombustível ou FLEX. Silo secador e armazenador. Secagem com energia solar Apesar de ser a fonte primária de energia mais utilizada e apresentar relativo sucesso quando se usa o terreiro, o emprego da energia solar direta para secagem de grãos em camadas profundas só poderá se tornar viável em sistemas de secagem a baixas temperaturas. A intermitência no fornecimento e o tamanho do coletor necessário para atingir diferenças de temperatura superiores a 10 o C, que caracteriza a secagem em altas temperaturas, seriam economicamente inviáveis. Entretanto, se a energia solar, apesar de sua intermitência, for usada como energia complementar, o consumo de combustível para pequenos secadores será reduzido. Se a incidência de energia solar fosse regular durante a safra, e considerando a jornada de trabalho apenas durante o dia, para manter um secador de camada fixa, modelo UFV, com litros de capacidade funcionando a 45 o C, nas condições de Viçosa, haveria necessidade de um coletor de 100 m 2, ou seja, o coletor 49

34 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar teria praticamente a mesma área de terreiro necessária para espalhar a mesma quantidade. Entretanto, se for considerado que o referido secador necessita de uma cobertura mínima de 56 m 2, e se esta fosse transformada em coletor solar acoplado à fornalha, poder-se-ia economizar durante o dia, até 100 kg de lenha, mantenso o funcionamento contínuo do secador, usando lenha durante a noite ou na ausência de radiação solar. O coletor de energia solar Pode-se encontrar na literatura especializada, apesar de muita semelhança, grande variedade de coletores solares. Será descrito neste trabalho um tipo que é o recomendável em caso de se adotar a transformação do telhado do secador em coletor de energia solar para suprir parte da exigência energética para secagem. Ao construir o secador, deve-se ter a preocupação de orientá-lo de tal maneira que o telhado receba o máximo possível de energia solar. O telhado coletor solar deve ser do tipo uma água, com o comprimento orientado na direção leste-oeste e com a superfície absorvedora voltada para o norte (hemisfério sul). Para o hemisfério norte, a face do coletor deverá estar voltada para o sul. Outro ponto importante e que deve ser obedecido é quanto à inclinação do telhado ou superfície absorvedora com a horizontal (nível do solo). Uma inclinação ótima para a variação anual pode ser tomada como igual ao valor da latitude onde o secador será instalado (Figura 41). Figura 41 - Inclinação ótima para o telhado coletor de energia solar. Uma grande vantagem do telhado coletor é que ele irá absorver a energia diretamente do sol, em forma de radiação direta, 50

35 Sistemas de Secagem e também difusa (radiação refletida pela terra e pelas nuvens). Com o telhado coletor é possível, dependendo do fluxo de ar adotado e do isolamento do telhado, incrementar a temperatura do ar em até 30 o C, em dias de céu descoberto. Um incremento de 10 o C é considerado um bom valor para se obter eficiência razoável do sistema. Como o coletor substituirá o telhado, o custo total do sistema não será muito elevado, pois grande parte do material que seria usado para construir o telhado do secador também será utilizada para o coletor. Além dos fatores mencionados, o telhado coletor de energia solar é de construção relativamente simples e de custo mais baixo que o dos outros tipos de coletores. Há vários modelos de coletores planos, mas todos eles possuem duas características básicas: a) Uma placa preta, para absorver a energia solar. b) Um fluido circulante (ar ambiente), para retirar o calor da chapa e levá-lo para o ponto de utilização no caso em pauta, para a câmara de secagem do secador ou câmara plenum do silo que contém os grãos a serem secados. Um telhado coletor pode ser construído com telhas metálicas ou com telha de cimento-amianto, pintadas em preto fosco. As telhas deverão formar um canal com a estrutura por onde deverá ser forçada a passagem do ar. A estrutura possuirá uma tela metálica tipo galinheiro, para suportar a cobertura de plástico transparente. Além de permitir a canalização do ar de secagem, a cobertura transparente tem a finalidade de aumentar o rendimento total do coletor e evitar as perdas de calor da chapa coletora para o ambiente (Figura 42). Há diferentes maneiras de melhorar a eficiência de um coletor. Entretanto, para que essa melhoria seja levada a cabo, deve-se analisar o benefício do investimento adicional no isolamento do fundo do coletor. Usualmente, os coletores mais eficientes são também os mais caros. As características desejáveis de um telhado coletor são: Absorver o máximo da radiação solar. Perder o mínimo de calor para o ambiente. 51

36 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar Transferir facilmente o calor absorvido para o ar circulante. Pintando o telhado em preto, ele irá absorver mais energia radiante do que em qualquer outra coloração. Uma superfície preto fosca pode absorver até 95% da radiação que atravessa a cobertura transparente. Quando o coletor não estiver em operação ou estiver com a ventilação desligada, a temperatura pode atingir valores acima de 60 o C. Dessa maneira, é aconselhável cobrir o coletor, para evitar danos ocasionados por essas altas temperaturas, e, se possível, retirar o lençol plástico, quando não em uso, para maior durabilidade do sistema. Se, após análise de custo da energia complementar com o uso do telhado coletor, não for economicamente compensador, o usuário poderá optar pela construção do telhado que melhor lhe convier e construir ou não outro tipo de coletor. Figura 42 Detalhes da estrutura do telhado coletor de energia solar. Outros secadores com energia solar Mesmo com a existência de vários tipos de secadores que usam energia solar, como o utilizado para pequenas produções de café (Figura 43), dois sistemas foram construídos e testados na Universidade Federal de Viçosa. O primeiro, um secador registrado como UFV-J2, assemelha-se a um secador de camada fixa horizontal, possuindo um teto solar (coletor solar), um ventilador, um duto de conexão e uma câmara de secagem (Figuras 44 e 45). 52

37 Sistemas de Secagem Com base nesse tipo de secador que utiliza apenas a energia solar que foi idealizado o SECADOR FLEX, mostrado mais adiante. O segundo é um secador solar rotativo, registrado como UFV-JPC1, que é um melhoramento do secador solar suspenso e fixo (Figura 46), consta apenas de uma caixa formada por laterais de madeira, com frente e fundos em tela de aço com malha quadrada de 4,0 mm. A caixa possui um eixo central, que é apoiado em dois pequenos pilares de madeira, para permitir fácil rotação. O próprio produto a secar (café) constitui o material absorvedor de calor neste tipo de secador (Figura 35). A ventilação natural é o meio que retira o calor absorvido e elimina a umidade, como acontece nos terreiros tradicionais ou secadores suspensos. Nesses secadores, o café passa simultaneamente por operações de secagem e limpeza, dispensando, assim, a utilização de terreiros e não requerendo outra forma de energia. Nos terreiros suspensos, por não estarem em contato direto com o piso do terreiro, que apresenta problemas de limpeza e desinfecção, o produto tem menor chance de ser contaminado por microrganismos indesejáveis. Já o secador com teto solar necessita de pequena área de terreiro para a secagem inicial do café com alto teor de umidade e, ainda, de energia elétrica para o acionamento do ventilador. Para produtos relativamente secos, como é o caso do milho, do arroz ou do feijão, a secagem inicial em terreiros é totalmente dispensada. (a) Fabricação caseira (b) Industrializado Figura 43 - Secadores em telas suspensas para secagem solar. (Vídeo) 53

38 Tecnologias de Secagem e Armazenagem para a Agricultura Familiar Figura 44 Vista geral de um secador modelo UFV-J2 (Vídeo). Figura 45 - Corte transversal do secador UFV-J2. Figura 46 - Vista geral dos secadores solares rotativos (UFV- JPC1). 54

39 Sistemas de Secagem Terreiro suspenso portátil O terreiro suspenso transportável ou portátil, de acordo com Darfet (1896), foi inventado por Geronymo L. C. Souza, em O secador consiste, resumidamente, de diversas caixas retangulares com tela de arame, formando um tabuleiro falso de 3,0 x 1,5 m, montado em pilares de madeira com 0,8 m de altura (Figura 47). Como se pode ver, o terreiro suspenso e fixo comercializado no Brasil (Figura 43b) tem o projeto básico similar e não difere muito do secador portátil idealizado por Geronymo Souza. Trabalhos de pesquisa realizados por Vilela (1997) e Hardoim (2001) indicam que o tempo de secagem nestes secadores é mais longo que no terreiro convencional com piso de concreto. Terreiro suspenso móvel Privilégio registrado em novembro de 1889 por Correia da Silva, consiste de diversos tabuleiros com fundo telado, para reter os grãos. Os tabuleiros, com dimensões apropriadas, são montados em um sistema de trilhos. O conjunto, quando não está em funcionamento, fica abrigado sob uma cobertura fixa, para proteger o produto de chuvas ou condensações noturnas. O operador do secador deve puxar os tabuleiros para expô-los à radiação solar até secar o produto, que deve ser revolvido periodicamente (Figura 48). Figura 47 Esquema básico do terreiro suspenso portátil. 55

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