ADUBAÇÃO VERDE do conceito a pratica. José Ap. DONIZETI Carlos Engenheiro Agrônomo ESALQ-USP 1982

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3 A empresa A Sementes PIRAÍ é uma empresa líder na produção e comercialização de sementes para Adubação Verde desde A qualidade de seus produtos é reconhecida e garantida pela seleção criteriosa dos campos de produção, pela tecnologia de beneficiamento e análise das sementes e, principalmente, pela equipe de profissionais responsáveis por todo o processo. A Sementes PIRAÍ está credenciada no Sistema Nacional de Sementes e Mudas do Ministério da Agricultura e Abastecimento através do Registro Nacional de Sementes e Mudas - RENASEM SP0811/2006.

4 - Portal de Adubação Verde LOJA VIRTUAL

5 Fonte de consulta ADUBAÇÃO VERDE e Plantas de Cobertura no Brasil LANÇAMENTO: EMBRAPA Volume 1 Outubro de 2014 Volume 2 Março de volumes páginas - 27 capítulos - 16 instituições (Pesquisa e Ensino) - 80 autores

6 1º Registro técnico há 2500 anos HISTÓRICO - China: Chia Szu Hsieh, em seu livro Ts i Min Yao Shu, Principais Técnicas para o Bem Estar do Povo, escreveu cinco séculos antes de Cristo. - Roma e Grécia: recomendações do uso da adubação verde foram registrados 2 a 3 séculos antes de Cristo. HISTORY OF GREEN MANURING GREEN manuring played an important part in the agriculture of the Greeks and Romans and is an even more ancient practice in China. During the Middle Ages its importance declined in Europe, though the old Roman practices continued in the Mediterranean region. During the nineteenth century, interest in green manuring revived, and at present millions of acres in Europe and America receive annually a green-manure crop. Fonte: GREEN MANURING: PRINCIPLES AND PRACTICE BY ADRIAN J. PIETERS, Ph.D. Agronomist in Charge of Clover Investigations, Bureau of Plant Industry-U. S. Department of Agriculture NEW YORK-JOHN WILEY & SONS, INC. LONDON: CHAPMAN & HALL, LIMITED, 1927

7 No Brasil HISTÓRICO Brasil: utilização dos adubos verdes e os trabalhos científicos desde o inicio do século XX. Porém foi abandonado nas décadas de 50 e 60 com a chegada do adubo mineral. Só retornando na década de 70 como uma solução viável para recuperar os solos empobrecidos pelo cultivo intensivo e os solos de baixa fertilidade das novas fronteiras agrícolas. O que aumentou o consumo de sementes a partir da década de 80.

8 No Brasil HISTÓRICO Hoje a pesquisa esta bastante avançada e com muitos resultados positivos, mas ainda falta uma divulgação mais expressiva da técnica e dos benefícios da adubação verde para o produtor,...

9 No Brasil HISTÓRICO como disciplina no ensino médio e superior e

10 No Brasil HISTÓRICO treinamento dos técnicos da extensão.

11 O que é adubação verde? CONCEITO A Adubação Verde é uma prática agrícola milenar que aumenta a capacidade produtiva do solo. É uma técnica que recupera os solos degradados pelo cultivo, melhora os solos naturalmente pobres e conserva aqueles que já são produtivos. Consiste no cultivo de plantas em rotação, sucessão ou consorciação com as culturas, que melhoram significativamente a qualidade dos atributos químicos, físicos e biológicos do solo. Essas plantas denominadas Adubos Verdes tem características recicladoras, recuperadoras, protetoras, melhoradoras e condicionadoras de solo. Englobam diversas espécies vegetais, porém a preferência pelas leguminosas está consagrada também por sua capacidade de fixar nitrogênio direto da atmosfera, por simbiose.

12 Fonte: Palestra Prof. G.C. Vitti BENEFÍCIOS Atuação da adubação verde X X DECISÃO?

13 BENEFÍCIOS Porque fazer adubação verde? Cobertura do solo: 1. Cobre o solo com grande quantidade de massa verde em curto espaço de tempo, o que resulta em fitomassa para cobertura morta; 2. Protege o solo contra os agentes da erosão e radiação solar; 3. Diminui a amplitude da variação térmica diuturna do solo; 4. Protege as mudas-plantas contra o vento e radiação solar; 5. Reduz a infestação de ervas daninhas. Sistema radicular agressivo: 6. Descompactação, aeração, estruturação; 7. Reciclagem de nutrientes; 8. Libera o fósforo fixado. Rotação de culturas: 9. Controla nematoides fitoparasitos com espécies não hospedeiras/antagônicas; 10. Reduz a incidência de pragas e doenças nas culturas. Fixação biológica de nitrogênio: 11. As leguminosas fornecem nitrogênio fixado diretamente da atmosfera, reduzindo a necessidade de adubos nitrogenados; 12. O nitrogênio da leguminosa ajuda na fixação de carbono no solo que aumenta o teor de matéria orgânica. Produção de fitomassa/biomassa: 13. Aumenta a matéria orgânica e, consequentemente, a capacidade de armazenamento de água no solo e retenção de nutrientes; 14. Reduz os teores de alumínio trocável; 15. Contribui para o sequestro de carbono; 16. Intensifica a atividade biológica do solo; 17. É matéria prima para compostagem. Outros 18. Fitorremediação para desintoxicação do solo. 19. Alimentação animal. Todos os benefícios devidamente comprovados na pesquisa e na pratica

14 Cobertura do solo BENEFÍCIOS 1. Cobre o solo com grande quantidade de massa verde em curto espaço de tempo, o que resulta em fitomassa para cobertura morta; 2. Protege o solo contra os agentes da erosão e radiação solar; 3. Diminui a amplitude da variação térmica diuturna do solo; 4. Protege as mudasplantas contra o vento e radiação solar; 5. Reduz a infestação de ervas daninhas. 11:45h 44 0 C

15 Proteção do solo BENEFÍCIOS Nome Comum/ Nome Científico Aveia-preta /Avena strigosa Braquiária/Brachiaria decumbens/ Braquiarão/Brachiaria bryzantha/ Guandu/Cajanus cajan Calopogônio/Calopogonium mucunoides Capim-gordura/ Melinis minutiflora Crotalária/Crotalária spectabilis Nabo-forrageiro/Raphanus sativus/ Revegetação (hidrossemeadura) Fonte: Sementes Piraí

16 Proteção de mudas BENEFÍCIOS Crotalária-júncea protegendo mudas de Cafeeiro Fonte: Sementes Piraí Plantio de nativas consorciado com adubos verdes

17 BENEFÍCIOS Sistema radicular agressivo 1. Descompacta, areja, estrutura; 2. Recicla de nutrientes; 3. Libera o fósforo fixado. Raiz de Crotalária Raiz de Guanduanão Fonte: Prof. Celso Aita/UFSM Raiz de Nabo-forrageiro

18 Reciclagem de nutrientes BENEFÍCIOS PRODUÇÃO DE FITOMASSA E COMPOSIÇÃO DE NUTRIENTES DA PARTE AÉREA Massa* Massa* P* K* Ca* Mg* Espécie Verde Seca t/ha t/ha Kg/ha kg/ha Kg/ha Kg/ha Crot.-júncea ,0-18, Crot.-spectabilis ,0-6, Guandu-arbóreo ,5-9, Feijão-de-porco ,0-6, Lablab ,0-6, Mucuna-anã ,0-4, Mucuna-preta ,0-10, * Média de diversos experimentos e plantios comerciais com idade entre 120 a 150 dias. * Os valores acima variam com o solo, clima, idade, época e densidade de semeadura..

19 Fonte: Fernando M. Lamas, pesquisador EMBRAPA, Fundação Chapadão, 2013/2014, Algodão, pag. 4. Rotação de culturas BENEFÍCIOS 1. Controla nematoides fitoparasitos com espécies não hospedeiras/antagônicas; 2. Reduz a incidência de pragas e doenças.

20 Rotação de culturas BENEFÍCIOS Nematoides R$35 bi/ano Nematoides no Mundo perda de 10 a 15% da produção

21 Fixação de nitrogênio BENEFÍCIOS 1. As leguminosas fornecem nitrogênio fixado diretamente da atmosfera, reduzindo a necessidade de adubos nitrogenados; 2. O nitrogênio da leguminosa ajuda na fixação de carbono no solo que aumenta o teor de matéria orgânica. Raiz de Crotalária- júncea Fonte: Sementes Piraí Menor perda de N para o solo e maior tempo de liberação quando comparado aos adubos minerais: Folhas> 30 a 45 dias Talos> 90 a 110 dias Variando conforme a espécie mais herbácea e mais lenhosa, relação C/N. Fonte: AMBROSANO et al., 2009

22 BENEFÍCIOS Fixação de nitrogênio CJ 70% 75% 87% 85% Crotalária-júncea GA Guandu- anão 60% CS Crot.-spectabilis FP Feijão-de- porco MC Mucuna- cinza Fonte: ESTIMATIVA DA FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE N EM LEGUMINOSAS PARA ADUBAÇÃO VERDE USANDO VARIAÇÕES NA ABUNDÂNCIA NATURAL EM 15N Celso Aita(1), Segundo Urquiaga(2), Bruno José Rodrigues Alves(2), Robert Michael Boddey(2),Cláudia Pozzi Jantalia(2), Sandro José Giacomini(3), (1)Professor Adjunto do Departamento desolos/ufsm caita@ccr.ufsm.br, (2)PesquisadorEmbrapa/Agrobiologia Seropédica RJ,(3)Doutorando do PPGCS UFSM

23 BENEFÍCIOS Produção de fitomassa - biomassa 1. Aumenta a matéria orgânica e, consequentemente, a capacidade de armazenamento de água no solo e retenção de nutrientes; 2. Reduz os teores de alumínio trocável; 3. Contribui para o sequestro de carbono; 4. Intensifica a atividade biológica do solo; 5. É matéria prima para compostagem.

24 Fitorremediação BENEFÍCIOS A fitorremediação pode ser definida como o uso de vegetação in situ para o tratamento de solos contaminados. As plantas podem remediar esses solos por meio da absorção e acumulação dos metais pesados em seus tecidos, adsorção dos metais no sistema radicular com imobilização dos contaminantes, libertação para o solo de oxigênio e outros compostos, estimulação da biorremediação por fungos ou outros microrganismos localizados no sistema solo-raiz. Em resumo fitorremediação é: Desintoxicação de solos contaminados pelo excesso de ingrediente ativo, micro e macro nutrientes e metais pesados por espécies vegetais.

25 Qualidade da sementes CUIDADOS

26 Qualidade da sementes CUIDADOS A semente de boa qualidade é o insumo mais nobre da agricultura e o primeiro passo para garantir o êxito de qualquer lavoura e isso também é válido para prática da Adubação Verde. O melhor fornecedor de sementes será sempre um produtor registrado no Ministério da Agricultura, identificado pelo número do RENASEM. ICMS: isento para sementes selecionadas dentro do Estado e reduzido em 60% para outros estados.

27 Qualidade da sementes CUIDADOS Embalagem PRODUTOR: Identificação GARANTIA: Termos CUIDADOS: Transporte e Armazenamento ETIQUETA de identificação

28 CUIDADOS Efeito fitotoxico de herbicidas (histórico de herbicidas) Ex. Tebuthiuron em áreas de cana-de-açucar. Fonte: Sementes Piraí

29 CUIDADOS Doenças, pragas e nematoides comuns Crot.-júncea x Seringueira Fonte: Sementes Piraí Ex. Crotalárias x Seringueira

30 Controle de pragas, doenças e nematoides Bioensaio: Soja 'CD 202' Espécies Vegetais N.Praty./ planta FR 1 Altura (cm) PFPA 2 (g) PFR 3 N.Praty./ (g) planta N.Praty./ g. de raiz Labe-Labe Rongai 4750 a 4,8 a 46,3 a 35,7 b 33,8b ,0 a 4517,7 a Feijão de porco comum 1833 b 1,8 b 42,8 a 31,8 a 44,9a 39200,0 c 947,0 c Mucuna preta 1250 b 1,3 b 37,5 b 31,6 a 38,5a 28933,3 c 835,7 c Mucuna Cinza 917 c 0,9 c 50,4 a 32,9 b 36,4b 26666,7 c 790,8 c Crotalaria juncea 4167 b 4,2 b 46,1 a 33,4 a 48,4a 17866,7 d 423,9 d Aveia Amarela 'São Carlos' 1167 b 1,2 b 36,7 b 19,3 b 26,7b 17733,3 d 714,5 c Nabo Forrageiro 250 c 0,3 d 41,4 a 34,6 a 46,8a 14133,3 d 337,0 d Milho 'ATL 310' 1667 b 1,7 b 37,3 b 23,5 a 40,8a 13466,7 d 411,6 d Guandu Anão Avatá c 0,8 c 32,9 b 17,6 b 18,3b 7733,3 d 534,4 c Guandu Fava Larga 0 c 0,0 d 48,7 a 37,8 b 32,0b 7066,7 d 230,0 d Girassol 'Catissol' 375 c 0,4 d 30,9 b 18,7 b 29,5b 6266,7 d 383,1 d Aveia Preta Comum 500 c 0,5 c 39,6 b 38,9 b 34,6b 3466,7 d 93,2 d Tremoço Branco 0 c 0,0 d 49,1 a 39,0 a 40,9a 2400,0 d 60,2 d Crotalaria ochroleuca Crotalaria spectabilis 333 c 0,3 d 33,9 b 24,4 b 30,4b 266,7 d 9,6 d 0 c 0,0 d 42,8 a 30,9 b 32,8b 0,0 d 0,0 d Fonte: Adaptado MANEJO CULTURAL E GENÉTICO DO NEMATOIDE DAS LESÕES RADICULARES EM SOJA DIAS, W.P., DEBIASI, H., FRANCHINI, J..Embrapa Soja, Londrina, PR;

31 Ex. Crotalária-spectabilis em baixa densidade Fonte: Sementes Piraí Densidade de semeadura CUIDADOS Densidade de plantio < que a recomendada = mais tempo para fechamento/cobertura da área = área exposta a erosão e germinação/desenvolvimento de ervas daninhas

32 Hábito de crescimento e altura CUIDADOS 4º dia Crotalária-júncea x Cafeeiro Fonte: Sementes Piraí Fonte: Prof. Ricardo Santos, UFV.

33 Fertilidade e Correção de solo CUIDADOS + P + P - P -Ca +Ca Fonte: G. C. Vitti UNESP-Jaboticabal Crotalária-ochroleuca com e sem fósforo Fonte: Antônio Carlos Barreto

34 Época de plantio CUIDADOS Adubos verdes de primavera-verão Época de plantio nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste Ideal * Possível Outubro a Novembro Setembro {IDEAL} Dezembro a Março Regiões Norte e Nordeste > plantio durante o ano todo* Adubos verdes de outono-inverno Época de plantio nas Regiões Sul e Sudeste Ideal Possível Abril a Maio Março {IDEAL} Junho * Desde que haja umidade suficiente para germinação e desenvolvimento das plantas

35 SEMEADURA

36 Semeadura em linha SEMEADURA Fonte: Sementes Piraí Crotalária-júncea

37 Semeadura a lanço Fonte: Sementes Piraí SEMEADURA Fonte: Grade-niveladora Correntão DISCO FACA Semeadura a lanço > incorporação da semente PLANTIO DIRETO?

38 Incorporação? MANEJO DA BIOMASSA Incorporação com arado? Ex. Crot.-júncea Incorporação com grade aradora? Ex. Crot.-júncea Fonte: Sementes Piraí

39 Incorporação MANEJO DA BIOMASSA Crot.- júncea Fonte: Sementes Piraí Incorporação com grade intermediária

40 Não incorporado MANEJO DA BIOMASSA Milheto Crotalária-breviflora no cafeeiro Crotalária-júncea Guandu-anão em citros

41 MANEJO DA BIOMASSA Não incorporado rolo-faca Fonte: Internet Fonte: rolo-faca Katrina, Fonte: Sementes Piraí Fonte: EMATER-RS

42 Não incorporado MANEJO DA BIOMASSA Plantio direto de milho em Crotalária-júncea Sulcação direta em Crotaláriajúncea na reforma do canavial Fonte: Sementes Piraí Dessecação de Crotalária-ochroleuca

43 Espécies de adubos verdes PRIMAVERA - VERÃO Nome comum Nome científico Família Crotalária-breviflora Crotalaria breviflora Fabaceae (Leguminosa) Crotalária-júncea Crotalaria juncea Fabaceae (Leguminosa) Crotalária-ochroleuca Crotalaria ochroleuca Fabaceae (Leguminosa) Crotalária-spectabilis Crotalaria spectabilis Fabaceae (Leguminosa) Feijão-de-porco Canavalia ensiformis Fabaceae (Leguminosa) Guandu-forrageiro (arbóreo) Cajanus cajan Fabaceae (Leguminosa) Guandu-forrageiro (anão) Cajanus cajan Fabaceae (Leguminosa) Lablab Dolichos lablab Fabaceae (Leguminosa) Mucuna-anã Mucuna deeringiana Fabaceae (Leguminosa) Mucuna-cinza Mucuna cinerea Fabaceae (Leguminosa) Mucuna-preta Mucuna aterrima Fabaceae (Leguminosa) Milheto Pennisetum glaucum Poaceae (Gramínea) LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS Calopogônio Calopogonium muconoides Fabaceae (Leguminosa) Soja-perene Glycine wightti Fabaceae (Leguminosa)

44 Crotalária-breviflora IDENTIFICAÇÃO Fonte: Nome comum Cultivar Nome cientifíco Família CARACTERÍSTICAS Massa verde (t/ha) *2 Massa seca (t/ha) *2 Altura (m) *2 Nitrogênio *2 Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 Habito de crescimento Ciclo SEMEADURA *4 Plantio em época ideal Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6 Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) ÉPOCA DE PLANTIO *6 Possível (antecipado) Ideal (melhor época) Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 QUALIDADE DA SEMENTE *7 Germinação - Pureza (%) Crotalária-breviflora Comum Crotalaria breviflora Fabaceae (Leguminosa) 15 a 20 3 a 5 0,8 a 1,0 98 a 160 Arbustivo ereto Anual Outubro a Novembro Dezembro a Fevereiro 75-98

45 Crotalária-breviflora É uma leguminosa anual de verão, sendo cultivada como cobertura vegetal nas entrelinhas de culturas perenes, principalmente no cafeeiro, devido ao seu porte baixo, habito não trepador e por ser uma espécie má hospedeira de nematoides. Controla ervas daninhas e fornece nitrogênio para a cultura consorciada. O seu porte baixo permite o trânsito de máquinas e pessoas nas entrelinhas. Com grande potencial para plantio, resultados de pesquisa, intercalar/consorciado no milho de segunda safra com o objetivo de permitir a produção do milho e ainda controlar os nematoides. Fonte: Laércio Bocchi

46 Crotalária-spectabilis IDENTIFICAÇÃO Fonte: Nome comum Cultivar Nome cientifíco Família CARACTERÍSTICAS Massa verde (t/ha) *2 Massa seca (t/ha) *2 Altura (m) *2 Nitrogênio *2 Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 Habito de crescimento Ciclo SEMEADURA *4 Plantio em época ideal Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6 Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) ÉPOCA DE PLANTIO *6 Possível (antecipado) Ideal (melhor época) Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 QUALIDADE DA SEMENTE *7 Germinação - Pureza (%) Crotalária-spectabilis Comum Crotalaria spectabilis Fabaceae (Leguminosa) 20 a 30 4 a 6 1,0 a 1,5 100 a 160 Arbustivo ereto Anual Outubro a Novembro Dezembro a Fevereiro 60-95

47 Crotalária-spectabilis É uma leguminosa anual de verão. Má hospedeira de nematoides, é considerada a leguminosa mais eficiente na redução da população da maior parte dos nematoides, com destaque para galhas, cisto e lesões radiculares. Destaca-se também pela capacidade de fixação biológica de nitrogênio atmosférico e produção de massa verde. Devido ao seu porte médio, pode ser utilizada nas entrelinhas de culturas perenes sem prejudicar o transito de máquinas ou pessoas. A sua utilização está focada no controle de nematoides fitoparasitos em áreas de culturas anuais ou perenes.

48 Crotalária-ochroleuca IDENTIFICAÇÃO Fonte: Nome comum Cultivar Nome cientifíco Família CARACTERÍSTICAS Massa verde (t/ha) *2 Massa seca (t/ha) *2 Altura (m) *2 Nitrogênio *2 Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 Habito de crescimento Ciclo SEMEADURA *4 Plantio em época ideal Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6 Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) ÉPOCA DE PLANTIO *6 Possível (antecipado) Ideal (melhor época) Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 QUALIDADE DA SEMENTE *7 Germinação - Pureza (%) Crotalária-ochroleuca Comum Crotalaria ochroleuca Fabaceae (Leguminosa) a a a 10 1,5 a 2,0 200 a 300 Arbustivo ereto Anual Setembro Outubro a Novembro Dezembro a Março 75-95

49 Crotalária-ochroleuca É uma leguminosa anual de verão. Suas características: agressiva, rústica e com raízes capazes de romper as camadas adensadas do solo, fazem dela uma planta resistente ao estresse hídrico. Má hospedeira de nematoides, contribui para a diminuição da população destes, por isso é muito utilizada na sucessão da soja em áreas com infestação mista dos nematoides do cisto, das galhas e das lesões radiculares, com destaque para o Pratylenchus brachyurus. Apresenta boa produção de biomassa e fixação de nitrogênio, sendo também recomendada para recuperação da capacidade produtiva do solo. Fonte:

50 Crotalária-júncea Fonte: IDENTIFICAÇÃO Nome comum Cultivar Nome cientifíco Família CARACTERÍSTICAS Massa verde (t/ha) *2 Massa seca (t/ha) *2 Altura (m) *2 Nitrogênio *2 Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 Habito de crescimento Ciclo SEMEADURA *4 Plantio em época ideal Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6 Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) ÉPOCA DE PLANTIO *6 Possível (antecipado) Ideal (melhor época) Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 QUALIDADE DA SEMENTE *7 Germinação - Pureza (%) Crotalária-júncea IAC KR-1 Crotalaria juncea Fabaceae (Leguminosa) 40 a a 15 2,0 a 3,0 300 a 450 Arbustivo ereto Anual Setembro Outubro a Novembro Dezembro a Março 60-98

51 Crotalária-júncea É uma leguminosa anual de verão, de crescimento muito rápido e vigoroso. É a espécie que produz a maior quantidade de biomassa no menor tempo e, consequentemente, fornece nitrogênio em maior quantidade, protege o solo contra os efeitos da erosão, tem um bom controle de ervas daninhas e é má hospedeira de nematoides do gênero Meloidogyne. Mais utilizada na implantação e reforma de canaviais. É recomendada para situações que necessitem de grande produção de biomassa em pouco tempo, de 3 a 4 meses. Fonte:

52 Adubos verdes de Primavera-Verão Crotalárias Júncea- 2,5 m Ochroleuca-1,8 Spectabilis-1,5 Breviflora-1,0 Comparação entre Crotalárias com 100 dias Fonte: Sementes Piraí

53 Guandu-forrageiro (comum, arbóreo) IDENTIFICAÇÃO Fonte: Nome comum Cultivar Nome cientifíco Família CARACTERÍSTICAS Massa verde (t/ha) *2 Massa seca (t/ha) *2 Altura (m) *2 Nitrogênio *2 Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 Habito de crescimento Ciclo SEMEADURA *4 Plantio em época ideal Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6 Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) ÉPOCA DE PLANTIO *6 Possível (antecipado) Ideal (melhor época) Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 QUALIDADE DA SEMENTE *7 Germinação - Pureza (%) Guandu-forrageiro IAC Fava-larga (Arbóreo) Cajanus cajan Fabaceae (Leguminosa) 20 a 40 5 a 9 2,0 a 3,0 120 a 220 Arbustivo ereto Semi-perene Setembro Outubro a Novembro Dezembro a Março 70-98

54 Guandu-forrageiro É uma leguminosa de verão de porte alto e ciclo semi-perene. Tem como forte característica o sistema radicular agressivo e robusto que cresce em profundidade, reciclando nutrientes e descompactando solos adensados, fazendo uma subsolagem biológica. É rústica e se desenvolve bem em solos de baixa fertilidade, por isso é utilizada na recuperação de solos degradados. É usada também como cerca viva ou quebra vento em culturas perenes e no plantio de mudas no campo, evitando a radiação solar direta. Excelente forrageira para alimentação de animais, inclusive fornecendo forragem rica no período mais seco. Grande produtora de biomassa e fixadora de nitrogênio.

55 Guandu-anão Fonte: IDENTIFICAÇÃO Nome comum Cultivar Nome cientifíco Família CARACTERÍSTICAS Massa verde (t/ha) *2 Massa seca (t/ha) *2 Altura (m) *2 Nitrogênio *2 Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 Habito de crescimento Ciclo SEMEADURA *4 Plantio em época ideal Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6 Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) ÉPOCA DE PLANTIO *6 Possível (antecipado) Ideal (melhor época) Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 QUALIDADE DA SEMENTE *7 Germinação - Pureza (%) Guandu-forrageiro IAPAR 43 (Anão) Cajanus cajan Fabaceae (Leguminosa) 20 a 30 4 a 7 1,0 a 1,5 100 a 180 Arbustivo ereto Anual Setembro Outubro a Novembro Dezembro a Fevereiro 70-98

56 Guandu-anão É uma leguminosa de verão de porte baixo e ciclo anual, sendo utilizada nas entrelinhas de culturas perenes, como o citros. É rústica e tem boa exploração radicular, descompactando os solos adensados e reciclando nutrientes. Excelente forrageira palatável e rica em proteína. Produz boa quantidade de biomassa e fixação de nitrogênio.

57 Guandu Comparação Fonte: Sementes Piraí Guandu-arbóreo x Guandu-anão

58 Feijão-de-porco Fonte: IDENTIFICAÇÃO Nome comum Cultivar Nome cientifíco Família CARACTERÍSTICAS Massa verde (t/ha) *2 Massa seca (t/ha) *2 Altura (m) *2 Nitrogênio *2 Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 Habito de crescimento Ciclo SEMEADURA *4 Plantio em época ideal Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6 Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) ÉPOCA DE PLANTIO *6 Possível (antecipado) Ideal (melhor época) Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 QUALIDADE DA SEMENTE *7 Germinação - Pureza (%) Feijão-de-porco Comum Canavalia ensiformis Fabaceae (Leguminosa) 20 a 40 3 a 6 0,8 a 1,0 80 a 160 Herbáceo determinado Outubro a Novembro Dezembro a Fevereiro 75-98

59 Feijão-de-porco É uma leguminosa de verão com crescimento inicial e fechamento rápido. Excelente no controle de ervas daninhas, principalmente da tiririca (Cyperus rotundus). Devido ao seu porte baixo, recomenda-se cultivá-la nas entrelinhas de culturas perenes, como citros, cafeeiro, pupunha, etc. É boa produtora de biomassa e na fixação de nitrogênio.

60 Lablab Fonte: IDENTIFICAÇÃO Nome comum Cultivar Nome cientifíco Família CARACTERÍSTICAS Massa verde (t/ha) *2 Massa seca (t/ha) *2 Altura (m) *2 Nitrogênio *2 Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 Habito de crescimento Ciclo SEMEADURA *4 Plantio em época ideal Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6 Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) ÉPOCA DE PLANTIO *6 Possível (antecipado) Ideal (melhor época) Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 QUALIDADE DA SEMENTE *7 Germinação - Pureza (%) Lablab Rongai Dolichos lablab Fabaceae (Leguminosa) 15 a 30 3 a 6 0,5 a 1,0 80 a 160 Trepadora Anual Setembro Outubro a Novembro Dezembro a Março 70-98

61 Mucuna-anã Espécie - Cultivar - Família Nome Comum Cultivar Nome Científico Família Mucuna-anã Comum Mucuna deeringiana Leguminosa Características da Espécie Massa Verde (t/ha) Massa Seca (t/ha) 2-4 N (kg/ha) Altura (m) 0,5-1,0 Hábito de Crescimento Herbáceo determinado Ciclo até o florescimento (dias) Peso de sementes (g) 516,0 Semeadura Profundidade (cm) 2 a 3 Espaçamento (m) 0,50 Em Linha Sementes/metro linear 8 Densidade (kg/ha) 80 A lanço Sementes / m² 20 Densidade (kg/ha) 100 Época Ideal Possível Qualidade da Semente Out/Nov Set/Dez Fonte: Padrões mínimos Germinação (%) 70 Pureza (%) 95

62 Mucuna-anã É uma leguminosa anual de verão de porte baixo e crescimento determinado (não trepadora). É considerada uma planta de cobertura, por cobrir bem o solo nas entrelinhas de pomares e outras culturas perenes, permitindo o trânsito de máquinas e pessoas. É recomendada especialmente para consórcio com a cultura do cafeeiro, por não ser hospedeira de nematoides de galha. Ótima para adubação verde e cobertura vegetal.

63 Mucuna-cinza e preta IDENTIFICAÇÃO Fonte: Nome comum Cultivar Nome cientifíco Família CARACTERÍSTICAS Massa verde (t/ha) *2 Massa seca (t/ha) *2 Altura (m) *2 Nitrogênio *2 Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 Habito de crescimento Ciclo SEMEADURA *4 Plantio em época ideal Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6 Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) ÉPOCA DE PLANTIO *6 Possível (antecipado) Ideal (melhor época) Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 QUALIDADE DA SEMENTE *7 Germinação - Pureza (%) Mucuna-cinza Comum Mucuna pruriens Fabaceae (Leguminosa) 40 a 50 7 a 8 0,5 a 1,0 180 a 220 Trepadora Anual Setembro Outubro a Novembro Dezembro a Março Mucuna-preta Comum Mucuna pruriens Fabaceae (Leguminosa) 40 a 50 7 a 8 0,5 a 1,0 180 a 220 Trepadora Anual Setembro Outubro a Novembro Dezembro a Março 70-98

64 Mucuna Fonte: Sementes Piraí Mucuna-cinza/preta

65 Milheto Fonte: IDENTIFICAÇÃO Nome comum Cultivar Nome cientifíco Família CARACTERÍSTICAS Massa verde (t/ha) *2 Massa seca (t/ha) *2 Altura (m) *2 Nitrogênio *2 Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 Habito de crescimento Ciclo SEMEADURA *4 Plantio em época ideal Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6 Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) ÉPOCA DE PLANTIO *6 Possível (antecipado) Ideal (melhor época) Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 QUALIDADE DA SEMENTE *7 Germinação - Pureza (%) Milheto BRS1501 Pennisetum glaucum Poaceae (Gramínea) 40 a 50 8,0 a 10,0 1,5 a 2,5 100 a 200 Touceira ereto Anual Setembro Outubro a Novembro Dezembro a Maio 75-95

66 Milheto É uma gramínea de verão anual com amplo período de semeadura. Versátil, rústica e de crescimento rápido, a cultura do Milheto tem-se expandido nos cerrados no plantio direto. Produz grande quantidade de massa com alta qualidade da forragem. Bom perfilhamento, permitindo uma boa e rapida cobertura do solo.

67 Comparação Adubos verdes de primavera-verão Crotalária-júncea Mucuna-anã Guanduarbóreo Crotalária-júncea x Mucuna-anã x Guandu-arbóreo Fonte: Sementes Piraí

68 Comparação Adubos verdes de primavera-verão Crot.-júncea Feijão-de-porco Crotaláriaspectabilis Crotalária-júncea x Feijão-de-porco x Crot.-spectabilis Fonte: Sementes Piraí

69 Comparação Adubos verdes de primavera-verão Guandu-anão Crot.-júncea Milheto Mucuna-cinza Mucuna-cinza x Milheto x Crot.-júncea x Guandu-anão Fonte: Edson Cabral, UNESP, Ilha Solteira, SP.

70 Adubos verdes de primavera-verão Composto/coquetel/mix de espécies de verão Fonte: Sementes Piraí

71 Espécies de adubos verdes ADUBOS VERDES DE OUTONO - INVERNO Aveia-preta Avena strigosa Poaceae (Gramínea) Nabo-forrageiro Raphanus sativus Brassicaceae (Crucífera) Tremoço-branco Lupinus albus Fabaceae (Leguminosa) A região Sul tem muitas alternativas para essa época de plantio, porém para região Sudeste as espécies acima são mais apropriadas

72 Aveia-preta Fonte: IDENTIFICAÇÃO Nome comum Cultivar Nome cientifíco Família CARACTERÍSTICAS Massa verde (t/ha) *2 Massa seca (t/ha) *2 Altura (m) *2 Nitrogênio *2 Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 Habito de crescimento Ciclo SEMEADURA *4 Plantio em época ideal Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6 Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) ÉPOCA DE PLANTIO *6 Possível (antecipado) Ideal (melhor época) Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 QUALIDADE DA SEMENTE *7 Germinação - Pureza (%) Aveia-preta EMBRAPA 29 Avena strigosa Poaceae (Gramínea) 30 a 60 3 a 6 0,8 a 1,2 50 a 70 Cespitosa Anual Março Abril a Maio Junho a Julho 75-95

73 Aveia-preta É uma gramínea recomendada para adubação verde de inverno. Utilizada com sucesso na rotação/sucessão das culturas de soja, feijão, girassol e hortaliças. O cultivo da aveia-preta é uma prática cultural que quebra o ciclo de pragas, doenças e nematoides e elimina ervas daninhas. Produz palhada para o plantio direto de grãos e cobertura de canteiros para produção de hortaliças. Excelente forrageira de outono-inverno pode ser consumida por ovinos, caprinos e bovinos no pastoreio direto, feno e silagem. Foto: Eng. Agr Biscui

74 Nabo-forrageiro Fonte: IDENTIFICAÇÃO Nome comum Cultivar Nome cientifíco Família CARACTERÍSTICAS Massa verde (t/ha) *2 Massa seca (t/ha) *2 Altura (m) *2 Nitrogênio *2 Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 Habito de crescimento Ciclo SEMEADURA *4 Plantio em época ideal Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6 Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) ÉPOCA DE PLANTIO *6 Possível (antecipado) Ideal (melhor época) Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 QUALIDADE DA SEMENTE *7 Germinação - Pureza (%) Nabo-forrageiro CATI AL-1000 Raphanus sativus Brassicaceae (Crucífera) 20 a 30 2 a 3 0,5 a 1,5 30 a 60 Herbáceo determinado Anual Março Abril a Maio Junho a Julho 60-98

75 Nabo-forrageiro É uma espécie anual da família das Brassicas, muito utilizada para adubação verde no inverno, rotação de culturas e alimentação animal. Muito vigorosa, cobre o solo rapidamente, controlando ervas daninhas. Produz grande volume de palha para a prática do plantio direto. Seu sistema radicular é pivotante, descompactando solos adensados em profundidade. Não fixa nitrogênio, mas tem elevada capacidade de reciclar nutrientes. Desenvolve-se razoavelmente em solos fracos com problemas de acidez. Importante na sucessão de culturas como o milho e a soja. Pode ainda ser semeada nas entrelinhas da cultura do citros, onde, além dos benefícios da cobertura vegetal, o pólen das flores é alimento para os inimigos naturais dos ácaros e para produção de mel.

76 Tremoço-branco Fonte: IDENTIFICAÇÃO Nome comum Cultivar Nome cientifíco Família CARACTERÍSTICAS Massa verde (t/ha) *2 Massa seca (t/ha) *2 Altura (m) *2 Nitrogênio *2 Fixado + Reciclado (kg/ha) *3 Habito de crescimento Ciclo SEMEADURA *4 Plantio em época ideal Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) Plantio de 2ª Safra e tardio *5 *6 Em linha (kg/ha) A lanço (kg/ha) ÉPOCA DE PLANTIO *6 Possível (antecipado) Ideal (melhor época) Possível ( 2ª safra e tardio) *5 *6 QUALIDADE DA SEMENTE *7 Germinação - Pureza (%) Tremoço-branco Comum Lupinus albus Fabaceae (Leguminosa) 20 a 30 2 a 3 0,8 a 1,2 60 a 90 Arbustivo ereto Anual Março Abril a Maio Junho a Julho 75-98

77 Tremoço-branco É uma leguminosa de inverno com excelentes resultados de ganhos de produtividade na cultura do milho em sucessão. O plantio em linha é facilitado por sua semente ter tamanho (peneira) semelhante ao do milho. Medianamente exigente em fertilidade do solo, é boa produtora de biomassa e fornecimento de nitrogênio.

78 Adubos verdes de outono-inverno Composto/coquetel/mix de espécies de inverno Aveia (gramínea) + Tremoço (leguminosa) + Nabo (brassica) Fonte: Sementes Piraí

79 Adubos verde de primavera-verão Leguminosas forrageiras perenes Estilosantes Campo Grande Amendoim-forrageiro-Arachis pintoe Soja-perene Calopogônio Leguminosas perenes para adubação verde e consorciação com gramíneas forrageiras. Fonte: Sementes Piraí

80 Adubos verde de primavera-verão Gramíneas forrageiras perenes Braquiária brizanta Braq. humidicola Braq. ruziziensis Capim massai Fonte: Sementes Piraí Tanzânia Mombaça

81 Em estudo ou em introdução Adubos verdes Capim pé de galinha Trigo mourisco/sarraceno Triticale Amaranthus Amendoim cavalo Fonte: Sementes Piraí

82 ADUBAÇÃO VERDE RESULTADOS GANHO ECONOMIA SUSTENTABILIDADE

83 Sementes para adubação verde e cobertura vegetal MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO Contatos: sementes@pirai.com.br vendas@pirai.com.br Geral: (19) Vendas: (19) Fax: (19) Loja virtual (5 kg):

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