Unidade III. Instrumentalidade: capacidade, propriedade de algo.

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1 Unidade III Unidade III 7 A instrumentalidade no trabalho do assistente social Prezado aluno, felizmente chegamos à última parte de nossos estudos, pois agora iniciaremos nossas reflexões finais. Nesta unidade, discutiremos um conceito de instrumentalidade. Esse conceito será discutido porque pretendemos refletir sobre aspectos ligados à operacionalização do fazer profissional do assistente social, pensando então suas atividades desenvolvidas cotidianamente. Isso porque já realizamos as discussões sobre as mudanças ocorridas no trabalho, refletimos ainda sobre como tais mudanças afetam o mercado de trabalho do profissional e sua prática diária. Aliás, realizamos uma série de apontamentos com relação à prática, ao perfil que é esperado do assistente social, sempre com o objetivo de buscar uma atuação que enfoque a competência, a defesa das atribuições privativas e, sobretudo, a efetivação dos direitos sociais dos segmentos mais empobrecidos de nossa sociedade. No entanto, agora direcionaremos nossa atenção para a questão instrumental presente em nossa profissão e a necessidade iminente de pensarmos as perspectivas profissionais e o serviço social. Para tal, dividiremos didaticamente o texto em subitens, sendo esses: a prática do assistente social (conhecimento, instrumentalidade e intervenção profissional); competências do serviço social na contemporaneidade (política, ética investigativa e intervenção); dimensões ético-políticas e teórico-metodológicas no serviço social; os rumos ético-políticos do trabalho profissional. Vamos então iniciar nossos estudos tratando da prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção profissional. 80 Observação Instrumentalidade: capacidade, propriedade de algo. 7.1 A prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção profissional Para que possamos melhor compreender nosso exercício profissional, precisamos conhecer com mais detalhes nosso instrumental. Como vimos, para Iamamoto (2004), o profissional competente é aquele que, além de uma série de habilidades, possui domínio, é versado no instrumental técnico. Para que possamos ser versados no instrumental técnico, é necessário conhecê-lo e entendê-lo de uma forma diferenciada. Começaremos então pela história, ou seja, pelas informações que possuímos sobre a história de nossos instrumentais, dos objetos que permitem e viabilizam nossa intervenção profissional.

2 Perspectivas Profissionais em Serviço Social Cabe destacar, antes de tais considerações, que o conceito de instrumentalidade ainda é novo no serviço social. Anteriormente, os profissionais graduados não conheciam esse conceito. O que era ensinado era como atuar, o que se denomina de instrumentais e técnicas. Hoje ainda recorremos a eles, porém, com uma visão diferenciada. Mas, para entender como a nossa profissão chegou a esse conceito, estudaremos os instrumentais e as técnicas que foram sendo usados pelos profissionais durante o desenvolvimento histórico-social do serviço social brasileiro. Iniciemos nossos estudos. Saiba mais Sobre os fundamentos de nossa prática profissional, recomendamos a leitura do texto: Os fundamentos do serviço social na contemporaneidade: conhecimento e crítica, de Guerra et al., apresentado no 10º Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (Rio de Janeiro, 2001). Disponível em: < A pré-história dos instrumentais no serviço social e as práticas desenvolvidas pelos primeiros profissionais Lembrete Precisamos retomar a história de nossa profissão para compreender aspectos da instrumentalidade. Compreender os instrumentais do serviço social remete ao entendimento da pré-história de nossa profissão, ou seja, das primeiras intervenções voltadas ao atendimento das expressões da pobreza no Brasil. Assim, para retomar a história e conhecer as origens de nossa profissão, precisamos entender a história brasileira da década de 20. Nesse período, o Brasil vivenciava economicamente a expansão do sistema capitalista, mas também possuía uma economia voltada para as atividades de natureza agropecuária. Em relação à questão política, vivenciávamos o período em que os proprietários de grandes porções de terra detinham o poder político, sendo que esse período é descrito por alguns historiadores como governo oligárquico, em que as oligarquias econômicas detinham o poder político (IAMAMOTO; CARVALHO, 2005). Nesse período, segundo colocam Iamamoto e Carvalho (2005), a população da república era composta por muitos segmentos empobrecidos; compunham estes segmentos um grande número de desempregados, escravos libertos e até trabalhadores. Sim, prezado aluno, também trabalhadores. Ocorre 81

3 Unidade III 82 que nesse período os trabalhadores possuíam péssimas condições de vida e de trabalho, chegando a trabalhar, em média, 14 horas por dia, e essas condições laborais afetavam inclusive mulheres e crianças. Dessa forma, na República Velha, nos idos da década de 20, as condições de grande parcela da população brasileira eram muito ruins. E isso significa dificuldade de alimentação, de moradia, de sobrevivência digna. Para essas pessoas, segundo nos colocam Iamamoto e Carvalho (2005), que tinham dificuldade de sobrevivência, havia a caridade da Igreja Católica. Essa caridade empreendida pela Igreja contava com o serviço do laicato, ou do segmento leigo da referida instituição. Esse segmento era composto por moças vinculadas à Igreja, pertencentes a famílias burguesas e que exerciam a caridade para atender os segmentos empobrecidos que se ampliavam na realidade brasileira. Essas moças prestavam ajuda material e também buscavam transmitir os valores da Igreja Católica em suas intervenções. Ficaram popularmente conhecidas com a terminologia agentes sociais. Outra grande referência ao trabalho desenvolvido no período era a contenção das expressões vinculadas ao Movimento Operário que se organizava no país e que representavam grande ameaça à igreja e também ao poder político estabelecido até então. A Igreja Católica desenvolvia essas intervenções porque pretendia recuperar os privilégios perdidos e conter o avanço da religião evangélica. Por isso, recorria à caridade como uma alternativa para recuperar os fiéis perdidos e o prestígio entre os segmentos da realidade brasileira (IAMAMOTO; CARVALHO, 2005). No entanto, essas iniciativas se mostraram ineficazes no sentido de conter a pobreza do país que, aliás, crescia a passos largos. E com isso instigava ainda mais as pressões e manifestações populares. Frente a essa situação, a igreja começou a repensar sua atuação e considerou que a ampliação da pobreza, mesmo com as intervenções realizadas, acontecia porque as agentes sociais não possuíam formação específica na área de atuação. Para sanar essas demandas foram constituídas as semanas sociais, que eram organizadas para a formação dessas moças (agentes) e eram ofertadas pela Igreja Católica. Em 1932, segundo Iamamoto e Carvalho (2005), foi constituído o Centro de Estudos e Ação Social, ou CEAS, sendo esse o equipamento criado pela Igreja Católica para oferecer essa formação suplementar. No entanto, a constituição do CEAS serviu apenas para a Igreja Católica, mais uma vez, repensar sua prática de formação. Em decorrência dessas reflexões, considerou-se que era necessária uma formação por meio de um curso de graduação. Assim sendo, em 1936 foi criada a primeira escola de Serviço Social, localizada em São Paulo. Na sequência, foi constituída a escola do Rio de Janeiro, em Partindo dessa profissionalização inicial, é possível entendermos as informações sobre os instrumentais e técnicas usados em nossa profissão. Se considerarmos o surgimento da profissão, veremos que o serviço social não possuía instrumentais e técnicas próprios, e, sim, elaborações obtidas por adoção, ou seja, eram adotados de outras intervenções

4 Perspectivas Profissionais em Serviço Social e de correntes de pensamento os instrumentais e as técnicas com os quais realizou parte das suas intervenções. Essa adoção se deu de duas maneiras: recorrência aos métodos já utilizados pela caridade, pelos quais as visitadoras sociais vinculadas às igrejas realizavam visitas, entrevistas, ajuda material direta e indireta e aconselhamento, e adoção de técnicas das disciplinas atreladas às Ciências Sociais, tais como a Sociologia, a Medicina e o Direito, das quais, por sua vez, foram transplantadas as técnicas de pesquisa, a prestação de informações e mesmo técnicas de vacinação e puericultura (PIRES, 2007). No que diz respeito ao instrumental do serviço social, partindo da constituição das primeiras escolas no Brasil e na América Latina como um todo, Pires (2007) coloca que se percebeu nítida influência dos métodos de intervenção transplantados da Europa e dos estados Unidos, sendo que a recorrência aos métodos norte-americanos teria se evidenciado somente a partir da década de 40. No entanto, nas protoformas de nossa profissão, observamos a influência até então hegemônica das escolas europeias, sobretudo a recorrência a experiências das escolas franco-belgas. Foi dessas escolas que surgiu a abordagem individual que se consolidou até a década de 50 como a principal desenvolvida pelo serviço social. Essa abordagem consistia em realizar um atendimento individual, caso a caso. Nesse atendimento, os assistentes sociais podiam recorrer a entrevistas, visitas e outras abordagens, porém, com o objetivo de descobrir todas as informações possíveis sobre a vida e a personalidade da pessoa que atendiam. Essa prática foi descrita por Iamamoto e Carvalho (2005) com a terminologia inquéritos sociais tal era a natureza da intervenção desenvolvida. As assistentes sociais desse período acreditavam que se conseguissem descobrir todas as informações de seus clientes poderiam descobrir onde estava o problema e assim realizar o tratamento dos problemas sociais apresentados. Por essa ótica, todos os problemas de cunho social eram compreendidos como de natureza pessoal, individual e jamais com raízes estruturais (IAMAMOTO; CARVALHO, 2005). Iamamoto e Carvalho (2005) destacam que o grande enfoque era a família operária. As profissionais acreditavam que suas reivindicações e sua vinculação ao marxismo eram representações de seus problemas individuais. Elas acreditavam, aliás, que os problemas sociais resultavam da desestrutura familiar que acometia grande parte desses segmentos e chegavam a destacar que parte dos problemas estaria ligada à figura da mulher, que agora não mais se preocupava com sua família, com o ambiente doméstico. Porém, para apreender toda essa dinâmica era necessária a abordagem caso a caso. Essa abordagem individual também ficou conhecida como serviço social de casos. Destacam-se como grande expressão dessa modalidade de intervenção os trabalhos de Mary Richmond, em que a abordagem individual era sistematicamente ensinada aos assistentes sociais. O Serviço Social de Caso recorria à psicologia enquanto orientação teórica e desenvolvia técnicas de apoio, de influência direta, de catarse e de discussão reflexiva sobre a pessoa-situação, mas todas com influência também da doutrina social cristã (PIRES, 2007). Nos centros de formação, as primeiras assistentes sociais eram doutrinadas no sentido de desempenhar a intervenção de caso, mas essas orientações, apesar de recorrerem à psicologia, eram 83

5 Unidade III 84 fortemente influenciadas pela doutrina social da Igreja Católica, como sumariamos acima. Note que a Igreja Católica foi a grande responsável pela constituição das primeiras escolas, sendo que tal influência na formação dos assistentes sociais tornou-se algo inevitável, segundo o que nos diz Aguiar (1995). A influência da igreja era sentida, portanto, quando os profissionais iam atuar, prática que, como vimos, também era desenvolvida pelos agentes sociais. Nesse sentido, a fundamentação de recorrência, ou melhor dizendo, a teoria que orientava a ação era a filosofia tomista ou de São Tomás de Aquino. Tal compreensão auxiliava os assistentes sociais a realizarem uma prática focada no individuo e a encontrar alternativas para diagnosticar os problemas trazidos por esse atendido, além de encontrar alternativas para realizar o tratamento das anomalias apresentadas (AGUIAR, 1995). Por essa ótica, o indivíduo com o qual atuavam era compreendido como possuidor de corpo e alma. Aguiar (1995) destaca assim que os assistentes sociais eram orientados para atender as necessidades materiais e também espirituais do ser humano, ou seja, precisavam entender que sua intervenção iria provocar alterações na espiritualidade do ser humano com o qual estavam atuando. Esse período da nossa profissão foi marcado pela convivência pacífica entre as correntes teóricas e a doutrina social cristã, da qual a Igreja Católica se tornou hegemônica no Brasil. Um exemplo dessa convivência se expressa na formação que era oferecida aos primeiros profissionais. Assim, Aguiar (1995) nos coloca que os profissionais eram orientados a desenvolver uma prática com base em um método que era composto por quatro princípios: científico, técnica, formação prática e formação pessoal, ou seja, eram formados para considerar em sua prática os princípios elencados. Nos termos do referido autor, esses princípios deveriam ser observados desde a formação do assistente social. Assim, o princípio científico fazia referência à formação que precisava ser buscada em conhecimentos como a sociologia, a psicologia, a biologia e a moral, já a técnica fazia referência à abordagem individual e devia ter como enfoque a contenção dos desajustamentos. A formação prática era a aprendizagem proporcionada pelo estágio, e a formação pessoal congregava a realização de círculos de estudos e abordagens individuais para moldar o caráter do futuro profissional. Aguiar (1995) nos diz, no entanto, que as próprias alunas também eram submetidas à aceitação desta doutrina. O autor destaca que os professores deveriam orientá-las quanto à doutrina social da igreja e tinham até autonomia para corrigir possíveis desvios de caráter. Lembrando mais uma vez que, de acordo com Iamamoto e Carvalho (2005), as assistentes sociais deveriam ser moças preferencialmente pertencentes a boas famílias burguesas da época e católicas. Isso era tão importante que, segundo a autora, para realizarem as matrículas nos centros de formação, as interessadas deveriam apresentar, dentre vários documentos pessoais, a carta de recomendação de uma família. Entretanto, caso houvesse desvios no padrão de comportamento esperado, após a inserção junto ao centro de formação, Aguiar (1995) nos coloca que esses deviam ser corrigidos via orientações individuais ou grupais, dependendo do caso, mas sempre com foco doutrina social da Igreja. Santos (2004), analisando o currículo dos principais centros de formação deste período, destaca que as matérias oferecidas eram organizadas de forma fragmentada, sempre orientando uma percepção

6 Perspectivas Profissionais em Serviço Social setorizada das questões sociais, indicando assim uma fuga da visão da totalidade. E, partilhando das posturas dos autores supra citados, destaca que os currículos eram perpassados pelos valores cristãos, como teoria a que recorriam para orientar os futuros profissionais. Assim, as protoformas de nossa profissão se caracterizaram por intervenções de caso, de influência de correntes, como a psicologia e a sociologia, e ainda de recorrência aos princípios do tomismo. Nesse mix foi fundada a metodologia de intervenção do profissional daquele período e também se fundou a formação, conforme observamos acima. No caso, os instrumentais de entrevista, visita eram usados pelos profissionais, mas o que chama a nossa atenção não era a utilização desses instrumentais, mas, sim, a forma de compreender o homem e o mundo, sendo que essa compreensão fora hegemônica na profissão até meados da década de 60. O Serviço Social de Grupos, por sua vez, também recorreu à Psicologia enquanto matriz teórica, incorporando ainda influências da pedagogia e da educação. As técnicas usadas pelo serviço social oriundas desses ramos do saber, segundo Pires (2007), são as seguintes: psicodrama, técnicas de grupo, técnicas de apoio, técnicas de motivação e incentivo, técnicas de condução do grupo, dinâmica de grupo, dramatizações e debates. Aguiar (1995) nos coloca que o trabalho em grupo foi introduzido por se considerar que os seres humanos possuíam dificuldades semelhantes e, por isso, seria possível realizar um trabalho conjunto, de forma articulada entre os pares. Algumas alterações foram processadas a partir da introdução do método de Desenvolvimento de Comunidade, sendo que no caso iniciou-se uma interlocução com a sociologia. Quanto a procedimentos técnicos, Pires (2007) destaca a utilização de procedimentos tais como observação e enquetes, atividades para o desenvolvimento de liderança, técnicas de motivação, conscientização, participação e mobilização. Aguiar (1995) chama a atenção para o fato de que a conscientização, a participação e a mobilização deveriam ser controladas pelo assistente social, ou seja, vivenciamos um período em que o profissional deveria controlar a população e orientar a sua prática, sendo a participação da população algo extremamente restrito. O desenvolvimento da comunidade fora trazido para o Brasil na década de 40, sendo transplantado dos estados Unidos, a partir da constituição da Organização das Nações Unidas (ONU) em Note-se que a ONU foi inicialmente organizada para atender os países acometidos pela guerra e, com o tempo, começou a realizar intervenções para promover o desenvolvimento de alguns deles, oferecendo ajuda financeira e outros subsídios. Devido a isso, o método de Desenvolvimento de Comunidade foi largamente utilizado pelos assistentes sociais, pois, segundo Aguiar (1995), os profissionais passaram a ser requisitados para poder assim organizar os processos de desenvolvimento no âmbito urbano e no âmbito rural, fazendo com que houvesse um grande crescimento do número de profissionais no trabalho. Esse período de pós-guerra foi marcado por orientações com relação à necessidade de adaptação dos seres humanos, evitando assim o confronto e manifestações contrárias por parte da população. A ameaça que deveria ser contida pelos profissionais era o avanço dos ideais comunistas no interior do movimento operário que começava a ganhar força no Brasil (AGUIAR, 1995). Por isso, o currículo dessas 85

7 Unidade III unidades de ensino estava totalmente orientado ao ensino de processo com foco na adaptação dos seres humanos, sendo que para tal intento os profissionais deveriam aprender com acuidade a desenvolver os métodos de caso, grupo e desenvolvimento de comunidade, sendo essa tendência observada na profissão até a década de 50 (SANTOS, 2004). A partir da década de 50, percebemos que a formação dos assistentes sociais não vivenciou profundas alterações, mas o currículo a ser ensinado pelos profissionais nas faculdades passou a enfatizar a importância do planejamento social, do desenvolvimento de comunidade. Nesse período ainda eram utilizados os métodos de Caso, Grupo e Comunidade, porém com ênfase no Desenvolvimento de Comunidade, ou desenvolvimentismo, como nos diz Santos (2004). Devemos ainda considerar o momento político em nosso país que, conforme sabemos, já vivenciava um processo de governos militares sucessivos e de busca constante pela minimização da participação popular. Sabemos que, de certa forma, essa metodologia usada pelo serviço social (métodos de Caso, Grupo e Comunidade) acabava sendo funcional no controle necessário do sistema capitalista da época e também na organização política adotada no Brasil e em alguns países da América Latina. Apenas com a constituição dos movimentos sociais de luta pela abertura política e de requisição por melhores condições de vida se tornou possível um redimensionamento da questão operacional do serviço social, sendo esse reordenamento pensado inicialmente a partir do Movimento de Reconceituação. Apesar de haver no currículo das universidades uma grande tendência ao tecnocratismo, ao burocratismo da prática na busca por procedimentos técnicos que dessem respostas às questões sociais que estavam se agudizando cada vez mais, nesse período começaram as orientações por uma postura crítica por parte da profissão (SANTOS, 2004). Partindo do Movimento de Reconceituação da profissão, a questão instrumental assumiu um determinado tratamento junto às produções teóricas. Pires (2007) identifica três momentos, os quais passaremos a descrever. O primeiro momento teve seu início na década de 60 e, nesse período, algumas produções teóricas analisadas por Pires (2007) teceram considerações sobre a questão instrumental. Assim, as técnicas eram consideradas como definidoras da profissão enquanto uma modalidade de intervenção social. As técnicas eram ainda tidas como um meio que o assistente social deveria utilizar para atingir um fim específico e previamente determinado. Por isso, considera Pires (2007) que a técnica, no estágio em questão, era algo de suma importância ao fazer profissional. Possivelmente devido a isso surgiram colocações sobre a necessidade de que o instrumental técnico do serviço social fosse mais bem estudado, elaborado e assim fosse possível oferecer uma orientação mais sistemática e una aos profissionais. Derivando (em partes) dessa necessária orientação a ser conferida aos assistentes sociais, começaram a se esboçar algumas propostas pela unificação dos métodos, mas nesse momento ainda não se tornaram concretas, havendo o predomínio de orientações para cada tipo de abordagem, sendo essas ainda os métodos tradicionais de Caso, Grupo e Comunidade, que ganharam grande assento e colaboraram para a minimização das propostas de orientação do Serviço Social de Casos (PIRES, 2007). 86

8 Perspectivas Profissionais em Serviço Social O segundo momento evidenciado por Pires (2007) teve início na década de 70 e se caracterizou por uma severa crítica ao instrumental até então utilizado pelo serviço social. Para a autora, essa crítica deveu-se à aproximação entre o serviço social e a tradição marxista e, com isso, alguns profissionais passaram a compreender o instrumental como uma forma de controlar a população e assim servir aos ideais burgueses. A autora ainda nos diz que, apesar de realizar essa crítica, autores que representam essa forma de compreensão do instrumental não colocam propostas alternativas para a intervenção profissional, sendo que o assistente social acaba ficando sem possibilidades para a sua prática. O terceiro momento, por sua vez, teria se iniciado, nos termos de Pires (2007), em meados da década de 80. A autora nos coloca que houve uma nova aproximação, com a questão instrumental agora considerada como algo relevante e importante à formação profissional, sem para tanto deixar de reforçar a importância de combater o tecnicismo compreendido como a prática pautada apenas na execução de técnicas sem reflexão. Começaram também as propostas pela utilização do método único de intervenção. Nesse momento surgiu uma tendência profissional que hoje se constitui em uma necessidade profissional, a saber: compreender a importância da técnica de forma estritamente relacionada à teoria, propondo de tal forma a prática reflexiva desenvolvida cotidianamente. No entanto, essa posição ainda não é hegemônica na categoria profissional, há ainda o predomínio da tecnificação entre muitos profissionais. Mas essa tendência veio, no entanto, ancorada na primeira reforma curricular de monta processada pelo serviço social, na qual se tornou latente a compreensão da necessidade de crítica ao sistema capitalista, proporcionando também uma maior aproximação da categoria à teoria marxista, acontecida na década de 80, já no momento de abertura política e de democratização do país. Essa revisão curricular foi retomada na década de 90, quando a categoria repensou mais uma vez sua teoria e sua prática e definiu que a profissão deve ser orientada pelo entendimento marxista da realidade, tendo como foco central a compreensão da questão social, de seus principais eixos fundantes e das formas de intervenção junto a essas expressões (SANTOS, 2004). Atualmente, enquanto método, não há mais essa distinção entre Caso, Grupo e Comunidade, e a intervenção é desenvolvida com base no chamado método único, sendo que, além da importância da questão instrumental, nota-se também a importância da teoria de orientação, dentre outros e diversos aspectos que perpassam a questão instrumental do serviço social. Na sequência, discorreremos sobre alguns aspectos acerca do instrumental do serviço social, realizando uma reflexão sobre conceitos relevantes e que necessitam ser debatidos pela nossa profissão considerando a sociedade contemporânea Instrumentalidade e fazer profissional na contemporaneidade Bem, pudemos observar então que anteriormente os instrumentos e as técnicas eram considerados como o aspecto mais importante pelos assistentes sociais. Vimos ainda que, nos diversos estágios, a 87

9 Unidade III profissão entendeu e defendeu os instrumentais de uma forma diferenciada. Agora, aluno, estudaremos essa questão, porém, considerando a realidade atual de nossa profissão, ou seja, veremos como a questão instrumental é compreendida e como essa compreensão orienta a ação profissional. Antes de iniciarmos nossas colocações, é preciso pontuar que esse conceito de instrumentalidade foi trazido a nossa profissão pela professora Iolanda Guerra, principal teórica na difusão desses conhecimentos. Guerra (2007) explica que o sufixo idade que compõe a palavra em questão refere-se a uma capacidade, qualidade ou propriedade de algo. Assim sendo, nos diz que a instrumentalidade refere-se a uma determinada capacidade ou propriedade de nossa profissão, por meio da qual é realizado um aporte aos conhecimentos teóricos e uma recorrência a esses no momento da intervenção prática. É uma condição para o reconhecimento social da profissão, segundo Guerra (2007), que os profissionais estejam habilitados para a instrumentalidade e é uma possibilidade que eles possuem para objetivar sua intencionalidade de ação, portanto, é exercida no cotidiano profissional. Apesar disso, a noção de instrumentalidade demanda uma vinculação ao projeto ético-político de nossa profissão, sendo que não pressupõe apenas uma vinculação teórica, mas operativa no sentido de colocar em prática os postulados desse compromisso. A autora, antes de tecer qualquer colocação sobre a instrumentalidade em si, destaca que esse conceito é entendido de forma restrita por alguns profissionais, apenas como a utilização de instrumentais e técnicas. Assim, segundo Guerra (2010), as técnicas e os instrumentos são de suma importância para os assistentes sociais, desde que sejam desenvolvidos com recorrência a uma bagagem teórica. Sem essa bagagem teórica, a profissão acaba sendo desenvolvida de forma utilitarista, tecnocrática e instrumental, apenas como um solucionador de problemas de forma imediata e pontual, sem que haja qualquer reflexão sobre os mesmos, ocorrendo assim uma aplicação indiscriminada de técnicas. Guerra (2010) salienta ainda que muitas produções teóricas dentro do serviço social acabam reforçando essa postura essencialmente tecnocrática e instrumental, portanto, colaborando com a manutenção dessa prática. Sendo que, além da prática essencialmente tecnicista, os profissionais acabam desconsiderando o significado social e político da profissão. Ou seja, a postura adotada por determinados profissionais encontra assento na produção teórica. Essas correntes se preocupam, conforme a autora coloca, em oferecer modelos de reunião, de entrevista e de outras técnicas prontas, algo como uma receita de bolo para ser colocada em prática. Esses modelos, no entanto, não privilegiam a intervenção reflexiva e sustentam apenas a prática repetitiva e acrítica dos profissionais. 88 Ora, há que se questionar a filiação teórico-metodológica, epistemológica e ideológica das teorias de médio alcance das quais os assistentes sociais tentam extrair modelos de intervenção profissional; os pressupostos

10 Perspectivas Profissionais em Serviço Social contidos na noção de modelo ou paradigma explicativo da sociedade e, ainda, o substrato do pensamento que apreende a realidade sob uma forma fixa, cristalizada, e se reproduz pela repetição e pelo costume, podendo, por isso, reivindicar modelos de intervenção (GUERRA, 2010, p. 150). Essa tendência profissional se apoia na forma fragmentada que o estado usa para enfrentar os problemas sociais. Assim, segundo Guerra (2010), o próprio estado, por meio das políticas sociais e dos programas e projetos a elas atrelados, realiza uma intervenção segmentada nas questões sociais, fortalecendo o entendimento de que o enfretamento setorizado e de acordo com intervenções específicas será capaz de resolver todos os problemas sociais. Ou seja, como se cada problema social, para ser resolvido, precisasse apenas de uma técnica, e não de uma reflexão teórica. A autora também comenta que o serviço social encontra assento no mercado de trabalho contemporâneo pelo fato de que, ao passo em que estabelece uma relação de compra e venda de sua força de trabalho, está vendendo um conjunto de procedimentos e habilidades que são reconhecidos historicamente e socialmente como capazes de produzir determinados resultados. Iamamoto (2004) introduz essa discussão no mesmo sentido que Guerra (2010), porém, destaca que o serviço social só é contratado porque pode também produzir algo por meio de sua intervenção. Ambas, partindo da compreensão da profissão como processo de trabalho, defendem que o serviço social tem condições de resultar em um produto, por meio de uma metodologia específica. Devido a isso, há uma ênfase exagerada nas técnicas e nos instrumentais, como se a profissão pudesse ser reduzida à aplicação de procedimentos sistematizados. No entanto, para Guerra (2010), a metodologia, a instrumentalidade do serviço social pode assumir dois caminhos: o conservadorismo ou a emancipação. O conservadorismo faz referência à manutenção de práticas já desenvolvidas, sem que sobre elas seja realizada uma reflexão. Já a emancipação consiste em buscar, por meio da práxis, a superação da ação pautada exclusivamente no tecnicismo. O que daí deriva é a requisição por um profissional que seja culturalmente versado e atento ao tempo histórico, conforme nos coloca Iamamoto (2004), mas que tenha também pleno domínio da metodologia de sua intervenção. Somente a partir da relação equilibrada entre a utilização dos instrumentos e técnicas é que será possível ao assistente social desenvolver uma prática condizente com o projeto ético-político de sua categoria e assim colaborar para o fortalecimento dos segmentos menos favorecidos de nossa sociedade. Isso seria assim a instrumentalidade, ou seja, a capacidade que o profissional adquire durante a sua formação e que permite que ele congregue os instrumentais técnico-operativos a um referencial teórico que, no caso dos assistentes sociais, é o marxismo. E essa união deve resultar em melhoria significativa da vida dos segmentos mais empobrecidos e pauperizados de nossa sociedade. No caso, merece destaque o que Guerra (2010) coloca sobre a importância da questão da teoria, ou seja, para a autora, o que nos permite realizar essa reflexão sobre a intervenção empreendida é a teoria, portanto, pensar a instrumentalidade nos remete a pensar essencialmente na junção necessária entre teoria e prática. Esse processo de junção da teoria com a prática se dá pela mediação. É possível 89

11 Unidade III fazer uma transposição do conhecimento teórico apreendido em espaços destinados à formação com a intervenção, com a prática profissional. No caso, Guerra (2010) comenta que a instrumentalidade precisa estar ancorada nos aspectos teórico-metodológicos que irão, portanto, fazer referência à formação teórica por nós recebida, mas ainda destaca que a instrumentalidade precisa também estar vinculada à dimensão ético-política, ou seja, ao compromisso ético e político que é assumido por toda nossa categoria profissional. Melhor dizendo, Lembrete Um instrumental estará relacionado à teoria recebida, aos conhecimentos dos quais o profissional se apropriou, bem como aos princípios éticos e políticos que devem orientar a sua ação. No sentido posto, Guerra (2010) ainda nos coloca que a instrumentalidade pressupõe que o assistente social se aproprie da realidade sobre a qual irá intervir. Esse conhecimento da realidade já fora destacado por Iamamoto (2004), como vimos na unidade II, sendo considerado pela autora no período em questão como algo fundamental ao exercício profissional competente. E é também destacado por Guerra (2010) como algo importante no sentido de contemplar a instrumentalidade na atuação profissional do assistente social. 90 Observação O conhecimento da realidade se torna fundamental se pensarmos que temos objetivos, finalidades a alcançar. Isso é necessário para que possamos alcançar nossos propósitos profissionais, delimitando a técnica ou o instrumento a ser utilizado. No caso, essa leitura de realidade nos permite uma orientação mais acertada sobre os procedimentos a serem adotados. Ir no sentido da instrumentalidade não é tarefa fácil para os profissionais, é algo que precisa ser constantemente construído e reconstruído em nosso cotidiano profissional, ou seja, nossa metodologia está em constante movimento dialético, em constante construção. Mas precisamos saber, conhecer alguns procedimentos técnico-operativos, ou seja, precisamos nos apropriar da questão instrumental. Há alguns aspectos que precisam ser observados no que concerne à forma e também no que diz respeito ao método a ser utilizado. Para que você, aluno, possa ter uma formação no sentido em questão, vejamos as orientações de Santos (2004) em relação à formação e, na sequência, destacaremos também a importância do método de intervenção. Santos (2004) expõe, assim, que os centros de formação devem orientar os alunos, buscando responder às questões: o que fazer, por que fazer, como fazer e para que fazer, sendo que

12 Perspectivas Profissionais em Serviço Social as respostas conferidas a essas questões poderão proporcionar a formação dos alunos com relação à questão operacional, mas também irão incorporar essa perspectiva da reflexão sobre a ação a ser desenvolvida. Para o autor, por meio da constituição de disciplinas, realização de seminários temáticos, oficinas, laboratórios e atividades complementares, os centros de formação poderão colaborar para que o aluno entenda a questão instrumental. O autor destaca ainda como relevante a introdução de modalidades de estágio para os alunos. Especificamente com relação ao método, é hoje consensual na profissão, conforme já referimos, a recorrência ao chamado método único de intervenção. Mas há um número de instrumentais que podem ser utilizados pelo assistente social em seu cotidiano. Santos (2004) realiza uma distinção, agrupando-os em instrumentais de trabalhos diretos ou face a face e instrumentais de trabalho indiretos ou por escrito. Para ele, esses instrumentais funcionam como mediadores da intervenção do assistente social, mas todos são orientados pelo principal instrumento, que é a linguagem, a possibilidade de comunicação de nossa profissão, sendo que essa concepção fora extraída de Iamamoto (2004), autora que defende como principal instrumento de ação do serviço social a linguagem, o recurso básico de intervenção. Aliás, linguagem que é destacada por ambos os autores como a linguagem culta. Partindo assim do que é destacado por Santos (2004), os instrumentos de trabalho face a face ou diretos são aqueles em que há interação do profissional com o meio no momento de sua utilização. O autor destaca que parte desses instrumentos vem sendo usada ao longo do desenvolvimento do serviço social enquanto profissão, mas que, na atualidade, eles não são empreendidos com o mesmo objetivo com que foram utilizados anteriormente. São exemplos desses instrumentos: observação participante, entrevista individual e grupal, dinâmica de grupo, reunião, mobilização de comunidade e visita institucional. Já os instrumentos de trabalho indiretos ou por escrito são aqueles constituídos após a realização da abordagem direta ou face a face. Santos (2008) cita como exemplos desses instrumentos as atas de reunião, os livros de registro, o diário de campo, o relatório social e o parecer social, e destaca que, no caso desses instrumentais, se faz necessário o domínio da escrita pelo profissional. Não cabe aqui realizarmos uma descrição de cada um desses métodos, visto que não se constitui objetivo da disciplina. O que você precisa saber é que a técnica ou o instrumental que irá utilizar é importante, mas só alcança a instrumentalidade se for seguido de uma reflexão sobre as abordagens a serem adotadas. Nós não podemos permanecer presos nas amarras da técnica e, caso isso se efetive, estaremos fadados ao burocratismo e ao vazio profissional tão criticados por Iamamoto (2004), apontados no início desta unidade. Na sequência, discutiremos a importância da competência profissional e veremos como alcançá-la em nossas ações, para que a prática profissional seja reconhecida socialmente e seja de fato representativa no sentido de efetivação dos direitos sociais. No entanto, antes de iniciarmos nossas discussões, 91

13 Unidade III observaremos quais são as dimensões necessárias para a formação do profissional que permitirão a constituição de um dado perfil. A título de exemplo do que viemos discutindo, prezado aluno, observe a matéria a seguir: Adolescente de 15 anos passou um mês presa em cela com 20 homens 20/11/ h43 Depois de receber uma denúncia anônima, o Conselho Tutelar de Abaetetuba, no interior do Pará, constatou que uma adolescente de 15 anos estava presa havia cerca de um mês em uma cela da carceragem da Polícia Civil com 20 homens. O caso foi denunciado ao Ministério Público do estado e ao Juizado da Infância da Adolescência. A adolescente foi libertada ontem (19). De acordo com o conselheiro José Maria Ribeiro, a adolescente relatou a uma assistente social que durante o período em que esteve presa, foi vítima de violência física e sexual. Ela confirmou que sofreu não só violência sexual, mas também maus tratos. Foi espancada e queimada pelos presos. Quando estava dormindo, colocavam papel entre os dedos dos pés dela e acendiam fogo, contou. As informações foram confirmadas pela assessoria da Polícia Civil do estado, que informou que o município de Abaetetuba não possui carceragem feminina. Quando uma mulher é presa na cidade, fica sob a custódia da Polícia até a Justiça autorizar a transferência para a penitenciária feminina da capital, Belém. No caso da adolescente, a Polícia alega que enviou o pedido de transferência à Justiça há cerca de 20 dias, mas não obteve resposta. Sobre a violação ao Estatuto da Criança e do Adolescente, que não permite que menores de idades sejam presos como adultos, a Polícia Civil informou que ainda investigará se a adolescente é menor de idade. De acordo com a assessoria da corporação, em outras duas ocasiões em que foi presa, ela teria apresentado certidões de nascimento diferentes, por isso não há garantias deque tenha menos de 18 anos. O representante do conselho rebateu a informação da Polícia Civil e afirmou que, em outros depoimentos e ocasiões, a adolescente já teria dito a assistentes sociais e à Polícia que era menor de idade e que a informação poderia ser comprovada por familiares. 92 Em nota,a Secretaria de Segurança Pública do estado afirmou que não compactua com práticas ilegais e que afastou os responsáveis pela prisão das funções que ocupavam enquanto durar a apuração do caso. A Polícia Civil informou que as corregedorias da corporação e do sistema penitenciário estadual estão investigando o caso e que a conclusão, com a apresentação de culpados e de possíveis punições, deve levar pelos menos 15 dias.

14 Perspectivas Profissionais em Serviço Social A Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República classificou o episódio com um caso grave de violação dos direitos humanos e informou que está acompanhado o caso, mas ainda não definiu as medidas que serão tomadas. Provisoriamente, a adolescente está em Belém, sob a custódia do Conselho Tutelar. 1 A matéria acima destaca que o assistente social ouviu a adolescente e, por meio dessa escuta, outros direitos foram efetivados. No caso, a argumentação de Guerra (2010) e demais autores contemporâneos não se coloca contrária às técnicas, pois, como vimos, muitas vezes é por meio da utilização da técnica que são efetivados os direitos sociais. O que é necessário compreender é que essa técnica demanda reflexão e passa ainda pela necessidade de uma ação competente. Saiba mais Vimos que o conceito de instrumentalidade ainda é novo em nossa profissão e, por isso, precisa ser por nós mais bem apropriado. Uma sugestão para isso é a recorrência ao texto A prática do assistente social: conhecimentos, instrumentalidade e intervenção profissional, de Charles Toniolo de Sousa. Disponível em: < emancipacao/article/view/119/117> 8 As dimensões ético-políticas, técnico-operativas e teóricometodológicas no serviço social contemporâneo e os rumos ético-políticos do trabalho profissional As dimensões ético-políticas, teórico-metodológicas e técnico-operativas são aspectos que devem ser observados na formação dos assistentes sociais e também pelos profissionais atuantes. A formação dentro das escolas de serviço social deve estar orientada por essas dimensões, ao passo que os profissionais que já estão graduados devem também ter suas ações respaldadas pela junção dos aspectos que congregam as dimensões elencadas. Por isso, a Associação de Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS), que é o órgão responsável por delimitar aspectos mínimos que precisam ser trabalhados pelos centros de formação de assistentes sociais, reforça a necessidade da compreensão teórico-metodológica, da dimensão ético-política e ainda da questão técnico-operativa. Assim, segundo as Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social, publicada em 1997 pela ABEPSS, que deve ser utilizada como referência na formação dos futuros profissionais por todas as unidades de ensino, em todo território nacional, essas dimensões precisam ser trabalhadas nos centros de estudos por meio de 1 Disponível em: < mes-presa-em-cela-com- 20-homens>. Acesso em: 30 mar

15 Unidade III disciplinas, atividades complementares, estágios e outros mecanismos de formação profissional (SANTOS, 2004). A dimensão teórico-metodológica faz referência à compreensão da importância do desenvolvimento sócio-histórico da profissão, tendo em vista a necessidade de esta ser baseada na totalidade desse processo. Também faz menção, nos termos de Sousa (2008), ao rigor metodológico, partindo da interlocução com a teoria. Esse processo deve ocorrer, nos termos de Iamamoto (2004), acompanhado por uma compreensão ampla da história da profissão e também da história da sociedade brasileira, por conseguinte, relacionado à realidade concreta. O núcleo de fundamentos teórico-metodológicos propõe a realização de atividades e constituição de conteúdos que proporcionem ao aluno entender as particularidades histórico-sociais da realidade brasileira e da profissão nesse decurso, ao passo que o núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social deve possibilitar a compreensão da realidade social contemporânea sobre a qual o profissional deverá atuar. Para a apreensão da realidade, Iamamoto (2004) relembra a importância de que o profissional adote um perfil investigativo e, portanto, voltado à pesquisa. Aliás, segundo Iamamoto (2004), é por meio da recorrência à fundamentação teórica que será possível realizar uma reflexão sobre as práticas a serem desenvolvidas no futuro, ou seja, pensar o futuro e agir sobre ele demanda reflexão teórica, com foco nos aspectos relacionados à história da nossa profissão e da nossa sociedade, além de um conhecimento que explique a atual dinâmica social. Assim, vê-se a [...] fundamentação teórico-metodológica como o caminho necessário para a construção de novas alternativas no exercício profissional (IAMAMOTO, 2004, p. 53). A compreensão ético-política, por sua vez, faz referência à necessária consolidação dos valores éticos que são postos pelo código de ética da categoria e pelo projeto ético-político assumido pela nossa profissão e significa que o profissional precisa ter um posicionamento político, não no sentido de partidário, mas que tenha como foco a defesa dos direitos, conforme também sinalizado por Santos (2008). Iamamoto (2004), ao tratar do aspecto ético-político, tece uma sutil crítica à postura de alguns profissionais que apenas exercem o papel político e destaca que essa dimensão sozinha nunca irá resultar em um profissional competente e que de fato exerça a defesa dos direitos sociais dos segmentos marginalizados de nossa população. A autora nos conta que a dimensão política é muito presente em nossa profissão, mas que, em virtude de alguns exageros, a prática acabou sendo reduzida apenas a essa dimensão por alguns profissionais. E ainda prossegue em suas colocações destacando que essa prática foi muito importante para a profissão, pois garantiu à categoria grande potencial para o questionamento, mas seria um reducionismo profissional compreender essa dimensão como única ou mais relevante à formação e ao exercício profissional. Conquanto a militância tenha impulsionado o potencial questionador da categoria profissional, dela não se pode derivar diretamente uma consciência teórica e uma competência profissional (IAMAMOTO, 2004, p. 54). 94

16 Perspectivas Profissionais em Serviço Social Essa prática, que se respalda apenas na dimensão política, é descrita por Iamamoto (2004) como sendo uma prática inócua, ou seja, como uma intervenção inocente e que não consegue alcançar os objetivos propostos, ou seja, algo que não possui sustentação. Em tese, segundo a autora, o que sustenta a nossa intervenção é a relação entre os conhecimentos provenientes de todas as dimensões. E a dimensão técnico-operativa faz alusão à necessidade de instrumentalização da questão operacional para o desempenho das funções da profissão, considerada também por Santos (2008) como necessária habilidade técnica. Já realizamos uma série de considerações sobre esses aspectos, mas cabe lembrar que, quando nos referimos à dimensão técnico-operativa, estamos nos referindo aos instrumentos e técnicas usados em nosso fazer profissional e ainda ao conhecimento teórico, ou seja, devemos avançar na compreensão da instrumentalidade. Para isso, é preciso que seja desenvolvida uma orientação com relação aos aspectos técnicooperativos da profissão, sendo estes ditos por Santos (2004) como centrais na formação, desde que devidamente amparados pelos demais. Para que essas dimensões sejam contempladas pelos centros de formação, a ABEPSS observa ainda que se faz necessário eleger como metas a capacitação constante dos docentes e a interlocução junto ao mercado de trabalho com profissionais atuantes, via constituição de diversas modalidades de estágio (SANTOS, 2004). Ou seja, a nosso ver, para que as dimensões supra citadas sejam alcançadas, se faz necessário que os docentes dos centros de formação estejam em um processo constante de formação continuada e que possibilitem, além da formação teórica, o assento dos alunos nos campos de trabalho já constituídos, favorecendo assim a constituição de diversas modalidades de estágio. Essas dimensões são complementares, tal como é posto pela ABEPSS e pelos diversos autores aqui elencados. No entanto, há algumas colocações que precisam ser feitas no sentido de orientar a nossa intervenção profissional. Iamamoto (2004) denominou essas orientações com a terminologia rumos ético-políticos, sendo compreendidas como atitudes, comportamentos, posturas que devem ser adotadas pelos profissionais e que buscam alcançar as dimensões que foram destacadas acima. Segundo a autora coloca, os rumos a serem seguidos pela profissão estarão relacionados a três dimensões postas, mas que possuem também como enfoque o alcance da competência profissional. Assim, prezado aluno, vamos discorrer sobre os rumos ético-políticos que devem ser observados em nossa prática profissional para que seja possível sintonizar o serviço social com os novos tempos. No caso, Iamamoto (2004) destaca que precisamos decifrar o movimento societário, ou seja, precisamos nos apropriar da realidade com especial atenção para o serviço social imbuído nessas relações sociais. Nesse aspecto, a autora aponta que precisamos considerar a interlocução do serviço social em suas relações estabelecidas entre o estado e a sociedade civil. 95

17 Unidade III Partindo dessa apropriação do movimento societário e de todos os aspectos a ele integrantes nos termos postos no parágrafo anterior, precisamos redescobrir alternativas de intervenção profissional, sobretudo considerando as mudanças processadas na contemporaneidade e que, como vimos, têm colaborado para ampliar a questão social, sendo que tal fenômeno não vem sendo atendido pelo estado. Ou seja, Iamamoto (2004) destaca que, diante dessas situações, precisamos conhecer a realidade para propor novas alternativas às demandas postas. Iamamoto (2004) argumenta que essa aproximação da realidade nos permite ainda identificar as formas de resistência e contraposição presentes, sendo que essas possibilidades devem ser apropriadas pelos profissionais que desejem romper com uma prática tutelar em detrimento do estímulo a formas de participação e autonomia por parte de nossos usuários. Assim, o conhecimento da realidade: É condição ainda para se perceber as aspirações, os núcleos de contestação, a capacidade de imaginação e invenção da sociedade aí presentes, que contêm misturados elementos de recusa e afirmação do ordenamento social vigente (IAMAMOTO, 2004, p. 76). Além disso, Iamamato (2004) chama a atenção para o fato de que o profissional que não conhece a realidade sobre a qual atua pode ser visto pelos atendidos como se fosse um estranho em seu universo. Nesse sentido, destaca ainda que essa aproximação também passa pela necessidade de uma devolução, por parte do técnico, aos segmentos com os quais atua, de todas as informações que conseguiu obter a partir de suas aproximações da realidade, ou seja, todas as informações e as práticas que pretende desenvolver devem ser divulgadas aos segmentos com os quais o assistente social se relaciona. Em relação à prática profissional a ser desenvolvida, a autora coloca que nosso papel de assistente social deve trazer implícita a necessidade de uma prática educativa. Nos termos postos, essa educação deve ser desenvolvida no sentido de constituir espaços de fato públicos, ou seja, de democratizar os espaços possíveis e que viabilizem a participação dos segmentos sociais da sociedade civil. Iamamoto (2004) destaca ainda que, além desses aspectos, precisamos observar tudo o que está disposto em nosso código de ética profissional e coloca que precisamos fazer com que o referido documento seja colocado em prática na realidade, posto que não adianta nada uma legislação que não seja colocada em prática. O desafio é a materialização dos princípios éticos na cotidianidade do trabalho, evitando que se transformem em indicativos abstratos, descolados do processo social (IAMAMOTO, 2004, p. 77). Concluindo suas colocações, destaca que esse profissional que congrega as dimensões em sua prática e que está atento aos rumos ético-políticos deve ser um profissional informado, culto, crítico e competente. Bem, sobre a competência, iremos discorrer no próximo item. Esperamos que você tenha conseguido apreender todas as colocações aqui destacadas, mas recomendamos que releia o conteúdo exposto e busque realizar os exercícios no final dessa unidade a fim de avaliar sua aprendizagem, dada a amplitude de detalhes do tema. 96

18 Perspectivas Profissionais em Serviço Social Saiba mais Sobre a questão dos instrumentais técnico-operativos, indicamos a leitura do texto: Instrumental técnico-operativo do serviço social e sua articulação com o espaço sócio-ocupacional e com os projetos profissionais, de Rosa Trindade, apresentado no 10º Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (Rio de Janeiro, 2001). Disponível em: < eventos/br-cbass-con-10-po.htm> 8.1 As competências do serviço social na contemporaneidade: política, ética, investigação e intervenção Pensar a prática profissional sob a ótica da competência profissional remete à compreensão dos aspectos legais que orientam a nossa ação. Isso posto, precisamos recorrer à lei que regulamenta a profissão de assistente social, Lei 8.662, de 07 de junho de 1993, visto que é nesse documento que constam uma série de colocações sobre as competências dos profissionais, bem como suas atribuições privativas. Bem, comecemos como as colocações sobre as competências recorrendo ao artigo 4º da referida legislação, no qual lemos: I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares; II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil; III - encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população; IV - (Vetado); V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos; VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais; VII - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais; 97

19 Unidade III VIII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação às matérias relacionadas no inciso II deste artigo; IX - prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais, no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade; X - planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social; XI - realizar estudos socioeconômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades. Ou seja, o que é apresentado como competência profissional, segundo a normativa em questão, diz respeito a uma série de atividades que o assistente social pode vir a desempenhar, ou seja, são práticas para as quais esse profissional possui formação para executar. No entanto, essas atividades podem ser realizadas pelo assistente social ou por outro profissional, desde que possua habilidade para isso. Agora, as atribuições privativas trazidas na norma em questão se referem a uma série de intervenções que só podem ser desenvolvidas pelo assistente social. Ou seja, são privativas desse profissional e, nesse caso, não podem ser desenvolvidas por outro. Vejamos o que está elencado no artigo 5º da referida legislação: I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social; II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social; III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social; IV - realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social; V - assumir, no magistério de Serviço Social tanto em nível de graduação como de pós-graduação, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular; VI - treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social; VII - dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de Serviço Social, de graduação e pós-graduação; 98

20 Perspectivas Profissionais em Serviço Social VIII - dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa em Serviço Social; IX - elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de concursos ou outras formas de seleção para assistentes sociais, ou onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social; X - coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos de Serviço Social; XI - fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais; XII - dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas; XIII - ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e entidades representativas da categoria profissional. Mas, para que possamos desempenhar de forma correta nossas competências profissionais e também defender nossas atribuições privativas, precisamos ser competentes, desenvolver uma prática competente. Vejamos os aspectos que precisamos discutir com o objetivo de melhor compreender a noção de competência profissional, com ênfase em sua aplicação ao serviço social. No sentido supra, precisamos também recorrer às Diretrizes Curriculares que foram postas pela ABEPSS. Nessas diretrizes, como vimos, estão descritas as necessidades para uma formação mínima de todos os assistentes sociais no Brasil. Lá são apontados os conteúdos mínimos para que os assistentes sociais graduados sejam competentes em sua atuação na realidade concreta. Para que tal competência seja possibilitada no âmbito da formação e transferida para a prática profissional, as Diretrizes Curriculares destacam que é preciso a formação estar orientada segundo os seguintes núcleos: fundamentação teórico-metodológica, formação sóciohistórica da sociedade brasileira e fundamentos do trabalho social, que possibilitam ainda o alcance das dimensões que foram tratadas no item anterior. Vamos a algumas considerações! O núcleo de fundamentação teórico-metodológica da vida social é o núcleo responsável pela compreensão do ser social, em sua totalidade, frente às mudanças processadas durante o desenvolvimento histórico-social da realidade brasileira. Esse núcleo demanda o conhecimento do desenvolvimento da profissão e também do desenvolvimento histórico da sociedade brasileira, porém, com ênfase na compreensão do trabalho como relevante nessa constituição social. 99

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