Amanda Benevides (UFC)¹ ¹ Universidade Federal do Ceará

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1 DIAGNÓSTICOSÓCIO AMBIENTALDASÁ REASD ERISCOEM FORTALEZACEARÁ AmandaBenevides(UFC)¹ ¹UniversidadeFederaldoCeará Resumo AcapitaldoCearáapresentousignificativocrescimentonasúltimasdécadas,passando dequintaparaquartacidadebrasileiraemnúmerodepopulação.essarealidadeacarretouem diversas consequências sociais e ambientais, algumas delas já presentes em diversas localidadesdopaísedomundo,como:desmatamento,poluição,desiguaisdistribuiçãode renda,deacessoaserviçosbásicosemoradia. Talfatolevouaspopulaçõesmaispobresa habitarem as chamadas áreasderisco. Esseslocais sãoespaços associados a habitações precárias,máscondiçõesdesaneamentobásico,resultadodacrescentemigraçãoedemanda habitacional. A expansão de periferias e de construções em locais inadequados é uma realidade bastante problemática na capital cearense, mas também o é principalmente em paísesemdesenvolvimento.asáreasderiscosurgemapartirdasegregaçãosocial,causada pelademandapopulacionalcrescentenãoaliadaàpolíticasdegestãourbana,dopontode vistaeconômico,socialeambiental.comisso,háocrescimento daexclusãosocialeda misériadeumaparcelasignificativadapopulação. Palavras chave:meioambiente,urbanização,riscos. Resúmen La capital de Ceará mostró un crecimiento significativo en los últimos decenios, pasandodelquintoalcuartoenelnúmerodelapoblación.estarealidaddiolugaradiversas consecuenciassocialesyambientales,algunosdeellosyaendiversaslocalidadesdelpaísydel mundo, comoladeforestación,lacontaminación,ladesigualdistribucióndelingreso,del acceso a los servicios básicos y vivienda. Estehechoha llevadoa los pobresa vivirlas denominadas zonas de riesgo. Estos espacios son los lugares asociados a las malas condicionesdevivienda,deficientescondicionesdesaneamiento,elresultadodelamigracióny la creciente demanda de vivienda. La expansión de los suburbios y edificios en lugares inapropiadosesunproblemamuyrealenlacapitaldeceará,peroestambiénprincipalmente enlospaísesendesarrollo.lasáreasderiesgosederivandelasegregaciónsocialprovocada porelcrecimientodelapoblaciónnoaliadoalaspolíticasdegestiónurbana,delpuntode vistaeconómico,socialyambiental.coneste,hayelcrecimientodelaexclusiónsocialyla pobrezadeunaproporciónsignificativadelapoblación. Palabras clave:medioambiente,urbanización,riesgos. XIIEncuentrodeGeógrafosdeAméricaLatina.Montevideu,abrilde2009.

2 1.Intr odução 1 AquestãodasáreasderiscodacidadedeFortalezaenvolvenãosomenteocontexto ambiental,noquedizrespeitoaosprejuízosecológicos,comosdiversostiposdedegradação decorrentesdaocupaçãoderios,mangueselagoas;masé,sobretudo,umproblemadecunho social. Com base nesta realidade, o presente trabalho buscou identificar as formas de degradaçãoambientaleascondiçõesdesaneamentodentrodasáreasemquestão,mostrando suarelaçãocomacrescenteurbanizaçãodacidade,levandotambémemconsideraçãosuas conseqüênciasnoâmbitosocial,bemcomochamaraatençãoparaquehajaaintervençãodo poder públiconessaproblemática.propiciandoàsfamíliasqueresidem emáreasderisco condições de vida mais dignas. Asprincipaiscontribuiçõesgeográficasqueestetrabalhopretendedaraopúblicoem geralsãodecolocaremdebateoproblemadasáreasderiscodefortaleza,tentandoelencar seusefeitossejaparaomeioambiente,sejaparaaquelesquehabitamnasmesmas,bemcomo, atravésdodiagnósticodasprincipaiscarênciasepotencialidadesdoslocais,proporalternativas deadequaçãodeusoegestãosócio ambiental,baseadonoparadigmadasustentabilidade. 2.Desenvolvimentosustentávelo ui nsustentável? Odesenvolvimentosustentáveltornou seumconceitobastantedifundidoprincipalmente apartirdacomissãomundialsobremeioambienteedesenvolvimento,promovidapelaonu em1987,comaproduçãodorelatóriobrundtland,tambémconhecidocomo OurCommom Future(NossoFuturoComum).DuranteaRio 92,oconceitoganhourepercussãoaindamaior, tornando seprincípiobasilarparaasmetasaprovadaspelospaísesparticipantesdaconferência. Consistenaintegraçãoouconciliaçãododesenvolvimentoeconômicocomasquestões ambientais.significa,portanto,atenderàsnecessidadeseconômicassemcomprometeromeio ambiente,preocupando secomasgeraçõesvindouras. O desenvolvimento sustentável possui eixos interligados, onde o desenvolvimento econômico,aconservaçãoepreservaçãoambiental,easpectossociaisestariamrelacionados,ou seja,asseguraramelhoriadascondiçõesdevidadaspopulaçõespobres,comumadistribuição maisigualitáriaderenda;bemcomoavalorizaçãodosaspectosculturaisepolíticos,quetalvez sejamumdosmaisdifíceisdeseremalcançados. Esseprocessodeorganizaçãodasociedade visa, por meiodeumanova mentalidadeepráticasdiversas, asobrevivênciadaespécie humana,primandopelaequidadesocialepreservaçãoambiental. Ao longo dessas duas décadas que se passaram desde a publicação do Relatório Brundtlandedosoutrosdiversosdocumentosereuniões,muitofoidiscutidosobreotema,e poucas ações eficazes realmente foram implementadas. Moreira (2005) afirma que sustentabilidadeéumadaspalavrasda moda,aplicadaindistintamente,pordiversossetores dasociedade.trata se,portanto,deumavulgarizaçãodotermo,utilizadacomumentecomfins políticoseemtomcomteornãoraramentedemagógico.a falácia tomoucontadotermoe banalizou o,tornando oumdiscursodeditos ambientalistas eempresasquevisammaior lucrousandooconhecido seloverde. Primeiramente, é necessário dizer que grande parte dos problemas ambientais encontradosnaatualidadeestãorelacionadosàinsustentabilidadedasatividadeshumanas,onde aproduçãodetecnologiasrapidamentesetornamobsoletas,gerandolixoaltamentetóxico,há excessivaemissãodepoluentesnaatmosfera,desperdíciodealimentos,adesigualdadesocial,

3 2 sãoproblemáticasbastanteconhecidas.aerrôneaidéiadequeoserhumanoéocentroda naturezaenãoapenasumpartedotodo,concepçãobaseadanoantropocentrismo,têmlevadoa gravesconsequências.há,portanto,umanecessidadedesepromoverumareintegraçãohumana comomeioambiente,esinalizarnovaspráticasdegestãoambientalpormeiodepráticas políticascomprometidas. Ograndedesafionaatualidade,emquesefalacomfreqüêncianotaldesenvolvimento sustentável, équestionaratéquepontopodehaverummodelodedesenvolvimentosobos moldesatuais.seriaessemodeloeconômicorealmentesustentáveldopontodevistaecológico e social? Caso haja mudança na forma de se pensar o desenvolvimento, quais seriam os caminhos?nessesentido,seriatalconceitoumamerautopia,irrealizávelmedianteasociedade deconsumoqueseapresenta?quaisaspossíveissoluçõesparaseencontraroequilíbrioentre asdimensõeseconômica,socialeambiental? Concretamente,assoluçõespodemserencontradaslongedoatualmodeloeconômico, quemercadificatodasascoisaseotêmfeitocomomeioambiente, maquiando ascidades, nãomexendonasvelhasestruturasquecausaramasmazelassociaisquesecolocam.parecede longeoutrautopia,maséumanecessidadepremente I ntervençõesh umanasn omei oambiente: in tegr açãoxde gradação Osmodelosdedesenvolvimentoadotadospelospaísesemergentes,comoocasodo Brasil, adotaram uma série de medidas econômicas que acabam por trazer em seubojo a exclusãodeumaparceladapopulaçãoemcondiçõesdemiséria,bemcomoaausênciadeum planejamento urbano adequado que vise distribuir a terra urbana de forma justa entre os moradoresdacidade.essalógicacaracteriza setambémpelaexploraçãoirracionaldosrecursos naturais,quevêmcausandoadeterioraçãodaqualidadedevidahumana. ALeinº10.257,de10dejulhode2001,conhecidacomoEstatutodaCidade,estabelece emseuartigo2º,incisoiv: Planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da populaçãoedasatividadeseconômicasdomunicípioedoterritóriosobsuaáreade influência,demodoaevitarecorrigirasdistorçõesdocrescimentourbanoeseus efeitosnegativossobreomeioambiente; Tambémsegundooartigo3ºdaLeinº6.766/79,quedispõesobreoparcelamentodo solourbano,afirma sequenãoserápermitidooparcelamentodosolourbanoemterrenos alagadiços,bemcomoemlocaissujeitosainundações,antesdeseremtomadasasprovidências paraassegurarquenãohaveráproblemasdeescoamentodaságuas.mencionaqueemterrenos ondehouverdeclividadeacentuadanãoéaconselhávelaocupação. Entretanto,o distanciamentoentreodiscursopolíticoeasnecessidadesambientaise sociaisdedignidadehumanavêmrepercutindonodia a dianaspopulaçõesurbanas,notocante àscondiçõesdelazer,moradia,saneamentoeoutras.muitasvezes,assoluçõesparaminimizar os impactosdessestiposdeáreas de riscossão relativamentesimples, porémenvolveriam gastospúblicosnãoprioritários,apesardasdemandassociaisacadaanoemqueserepetemos desastreseenchentes. Háumaproblemáticainstauradanomeiourbanoqueenvolveaquestãodapreservação de mangues, lagoas, rios, e a situação de milhares de famílias que se utilizam de locais próximosataisambientescomoúnicaopçãodemoradia.analisaressesaspectosédesuma

4 3 importânciaparasecompreenderaamplitudedosimpactosambientaisesociaisocorridosnas áreasderisco,locaisessesquesemultiplicamnascidadesbrasileiras. Emâmbitomundial,ograndenúmerodeacidentesnaturaisligadosàsocupaçõesem áreasderiscolevaramosorganismosinternacionaisaestabeleceremdemedidascomointuito deminimizarasconsequênciassociaiseeconômicascausadasporesseseventos.dessemodo,a ONU(OrganizaçãodasNaçõesUnidas)considerou1990comoiníciodaDécadaInternacional parareduçãodosdesastresnaturais(dirdn),cujoobjetivoéodereduzirasmortesedanos sócio econômicosnospaísesemviasdedesenvolvimento,provocadospordesastresnaturais, dentreelesaquelesocorridosnasáreasderisconessespaíses. 3.Fo rtal ezae ap roblemáticas óci o ambiental NasprimeirasduasdécadasdoséculoXX,oprocessodecrescimentopopulacionalde Fortalezatornou sebastantesignificativo(vertabela1).aquartamaiorcapitalbrasileiraem população,segundooúltimocensodoibge(institutobrasileirodegeografiaeestatística), chegoua habitantesem2007.estecrescimentodemográfico,noentanto,nãoveio acompanhado de uma eficiente política urbana que desse conta das questões ambientais e sociaisquesecolocavam. Anos População CEARÁ FORTALEZA Tabela1 EvoluçãodaPopulaçãodoCearáedeFortaleza Fonte:IBGE,2000. Alógicadaproduçãocombasena acumulaçãodesordenadacaracterizaasociedade moderna, ondeoconsumismoexacerbadosuperexploraosrecursosnaturais,processotido como necessário ao progresso das atividades econômicas. Tal modelo de crescimento econômico,geradordepobrezaedesigualdadesocial,expressa senaconjunturadacidade, ondenemtodostêmacessoamoradia,emprego,serviçoseinfra estrutura.issoocorreporqueo espaço de uma cidade constitui se em um conjunto onde diferentes usos da terra são justapostos.aprópriaorganizaçãoespacialdacidadeconsisteemumespaçofragmentado.e tambémarticulado,vistoqueosdiversosatoressociaisnelaresidentesinteragementresi.essas relaçõesrefletemaprópriasociedadedeclassescomseusprocessos.(corrêa,1981). EmFortaleza,asquestõesdeordenamentourbanolevaramamelhoriasdopontode vistadainfra estrutura,eaoatendimentodenecessidadesdealgunssetoresdapopulação,em

5 4 detrimento de outras questões de ordem sócio ambiental, como o que trata este trabalho. Verifica se,emumbreveolharpelacidade,bairrosdeclassealtaeapoucosmetros,favelase cortiços.conformecarlos(1994): Omodopeloqualoindivíduoteráacessoàterra,comocondiçãodemoradia,vai dependerdomodopeloqualasociedadeestiverhierarquizadaemclassessociaise doconflitoentreparcelasdapopulação.assim,otipo,local,tamanhoeformade moradiavaidependereexpressaromodocomocadaindivíduoseinseredentrodo processodeproduçãomaterialgeraldasociedade.(carlos,1994:171) Tal fato é a representação da exclusão social que caracteriza o espaço urbano fortalezense,quetemcomoparadigmasasegregaçãoresidencial,adesigualdistribuiçãode serviços básicos, como lazer, saneamento, saúde, entre outros, tudo isso ocorrendo concomitantementecomaconsolidaçãodomercadoimobiliáriocadavezmaiscompetitivoe especulativo. Combasena PesquisaNacionalporAmostradeDomicílios(PNAD2007),realizada peloinstitutodepesquisaeconômicaaplicada(ipea),verifica sequeoacessoadequadoda população de Fortaleza a serviços básicos como saneamento e coleta de lixo, encontra se bastanteprecário.apesquisamostraquefortalezaocupaosegundopiorlugarnalistade acessoadequadoàágua(88,5%)eaoesgoto(71,1%).amédiadopaísé93,8%e89,6%, respectivamente.semfalarnaenormedesigualdadenoacessoaessesrecursos,jáquefortaleza está entre as capitais brasileiras com maior concentração de renda, segundo a ONU (OrganizaçãodasNaçõesUnidas),noseurelatórioanualdoProgramadasNaçõesUnidaspara osassentamentoshumanos(un Habitat).OrelatórioutilizaocoeficienteGini,umindicador quemedeaconcentraçãoderendadeumpaís.quantomaispróximode1,maioroíndicede desigualdade.cidadescomofortaleza,sãopaulo,buenosaires,naargentinaebogotá,na Colômbia,apresentamcoeficientecomaltoíndicededesigualdadederendaentreapopulação, afetandoaqualidadedevida,oacessoabensbásicos,comosaúde,educaçãoeoutros.essa realidadenãoestápresentesomentenessascidades,masocorreemdiversaspartesdobrasil,da AméricaLatinaedomundo. Osprincipaisproblemassociaiseambientaisencontradosnacapitalcearensedecorrem desse crescimento urbano acelerado não acompanhadodepolíticas públicas que venham a contribuir paraequilibradagestãodosespaços.paracitaralguns,sãoestes:lançamentode esgotosdomésticoseindustriaisemrios,riachos,lagoasemar,próximosàáreadebanhistas; desmatamentoindiscriminado,ocupação emáreasdepreservaçãoederisco, destruiçãode manguezaisedunas. Comrelaçãoàsáreasdeocupaçãoderisco,observa sequeaescassezdesaneamento básico aliada ao despejo de esgotos in natura e materiais no leito dos rios, são fatores preocupantese quecomprometemosecossistemasnessas áreas. proporcionandotambém a proliferaçãodeinsetosedoenças.aliberaçãodessaságuasservidasdiretamentenoscorpos hídricoscontribuiparaaeutrofizaçãodomanancial,queconsisteno desequilíbrioecológico resultantedagrandequantidadedematériaorgânica. ocasionandoamortedepeixeseoutros seresaquáticos.asprópriasconstruçõesnasmargensdoscórregostambémsãoimpactantes, poisinfluenciamdiretamentenapermeabilizaçãodosolo,contribuindoparaasenchentese alagamentos.nocasodasdunas,aocupaçãosobreasmesmastrazprejuízosnotocanteao transporte eólico, fazendo com que muitas casas acabem sendo soterradas pelas dunas, ocasionandotambémdeslizamentoseobstruçãoderuaseavenidaspróximas.

6 5 As bacias hidrográficas defortaleza eregião Metropolitana (Figura 1)apresentam atualmenteevidentessinaisdepoluição,sendoestaprovenientedeváriasfontes,tanto industriaiscomoresidenciais.sejaporresíduosquímicosoriundosdefábricas,sejaporesgotos domésticoselixodespejadosnosseusrios. Essa poluição acarreta conseqüências desastrosas para o meio ambiente, além das própriaspopulaçõesseremdiretamenteatingidaspordoenças(dengue,verminoses,cólera,entre outras),bemcomosujeitasàsconstantesinundaçõesnosperíodosdechuvas. Assim,conformeafirmaClaudinoSales(2000),arespeitodoRioCocó: MassemangueeespaçoverdenovaledoCocóestãoemrisco,nada,masnada mesmo,seigualaaorionaparteemqueelecruzaosudestedacidade,entreos bairroscastelãoeaerolândia.apopulaçãoseinstalasobreaplaníciedeumrioque émaisqueumesgoto,éumlamaçalindescritíveldeáguaspoluídas,dedespejos oriundos de instalações industriais, aterros sanitários, esgotos domésticos, comerciais,difusos,detodasortededejetosquelembramouquemodernidadenão há,ouquemodernidaderimacommiséria.essamisériaédrenadaportodooleste defortalezaevaiparaomar,ondeaságuaspoluídasseespalhampelapraiado FuturoepartemtransportadasporondasecorrentesemdireçãoaoMucuripe.Tomar umbanhodemarnapraiadofuturoduranteamarébaixa,horinhaemqueorio deságuacomtodaasuaforça,émergulharnanatadainsalubridadequeafortaleza modernaproduz...(claudinosales,2000). Acadaperíodochuvoso,sãonoticiados,principalmentenasbaciashidrográficasdo Cocó/CoaçueCeará/Maranguapecasosdebarracosqueforamsoterrados,pessoasdesabrigadas eatécasosdemortes.importantelembrarqueaocupaçãodosterrenossituadosnaplaníciede inundaçãoderiostemcomoconseqüênciaaimpermeabilizaçãodosmesmos,acarretandoas inundações em períodos de chuvas. O desmatamento leva à erosão, culminando em deslizamentos. Aocorrênciadeenchentesencontra seassociada,apriori,aduascausasbásicas,os fatoresclimáticos,ouseja,intensidadeeduraçãodasprecipitaçõesqueocorremna áreadasbacias,eosfatoresfisiográficos(e.g.área,formato,declividades,tipodo solo,coberturavegetaletc.),quedeterminamomaioroumenorgraucomquesão sentidos os efeitos de uma precipitação nas bacias hidrográficas. Outro fator determinante para a manifestação de enchentes é o desmatamento e a ocupação desordenada das áreas de várzeas, com conseqüente assoreamento do leito dos cursosd água.essetipodedegradaçãoérelativamentecomumnoterritóriodas bacias metropolitanas, contribuindo para agravar a incidência de enchentes. Os Principais rios da RMF com áreas sujeitas a inundações periódicas são: Ceará/Maranguape e Cocó/Coaçu, justamente os que mais têm sofrido a ação antrópica.(menescal:figueiredo:franco,2001). A ação antrópica tem sidotambém importante fatorna ocorrência deenchentes na capitalcearense,atravésdepráticascomoodespejodelixoemviaspúblicas,bueiros,canais,e outroslocais,oquecontribuiparaaumentarocaosurbanonoperíodochuvoso.essesresíduos acumuladosdificultamoescoamentodaáguapluvial,aumentandoassimoriscodeenchentes. Quandoosresíduossãocarreadosemdireção aoscursoshídricos,acabamporcomprometer aindamaisseuestadodedegradação.opróprioarranjourbanocontribuiparaadiminuiçãodo escoamentopluvial,umavezqueademandahabitacionaldesordenada,sejadepequeno,médio

7 6 ougrandeporteaumentouconsideravelmentenasúltimasdécadas,ehouveumareduçãoda infiltraçãodaáguapelosolo. Figura1 BaciashidrográficasdeFortaleza.Fonte:PMF,2006. Em síntese, esses problemas existem e envolvem, no campo da cidade, interesses conflitivosentrediversossetoresdasociedade.assim,travam seconfrontossócio ambientais quevãoresultaremmecanismosderegulaçãodoespaçoquevenhaaatenderàsnecessidades, sobretudo,dasclassesdominantes Á reasderi sc oemfort alez a: umab revedi scussão Entende senestetrabalhoporáreasderiscooslocaisondehámaiorsuscetibilidadea deslizamentodeterras,inundações,eoutros desastres,quepodemserdecausanaturalou antrópica.sãoprincipalmenteasmargensderios,lagoasoudunaseencostasdemorros

8 7 íngremes. Essasáreasencontram seforadalógicaespeculativaurbana,ondeosbairroscomportam internamente problemáticas sociais e ambientais, contrastes e conflitos diversos, o que demonstra haver uma relação intrínseca entre o nível de renda e o espaço habitado (SILVA,1997). Datamde osurgimentodosprincipaisnúcleosdefavelasqueaindahoje existem, comopor exemploolagamar(1933),comunidadesituada próximo aoriococó, principalrecursohídricodabaciametropolitanadefortaleza.antesdadécadade1980,a maioriadesseslocais nãosesituavaemáreasconsideradasderisco.ascomunidadeseram: PoçodaDraga,CampodoAmérica,Lagamar,AltodaBalança,DiasMacedo,SantaTerezinha, Serviluz, CaçaePesca,VerdesMares,Pirambu,ArraialMouraBrasil,SantaCecília,Pici, dentreoutras.dessas,aquesofriainundaçõesdeportemaissignificativoeraacomunidadedo Lagamar.Asoutrasáreasnãoapresentavamumquadrodeameaçaàvidadeseusocupantes, queatingeamaioriadosquemoramnasatuaisáreasderisco. Demaneirageral,essasfavelasforamconstruídasemáreasdestinadasapraçaseruas, terrenos abandonadoselocaispertencentesainstituiçõesgovernamentais.asocupaçõesde encostas,deáreasalagáveisedeterrenosprivadosrepresentavamumpercentualbemmenor comparadocomosdadosatuais. SegundodadosdaDefesaCivildomunicípio,em2008foramcontabilizadascercade 105áreasderisconacapitalcearense,distribuindo sepelasáreasdeinundaçãodasbaciasdos riosmaranguapinhoecocó;grandepirambu;zonaportuária;emaisalgunsoutrospontosda cidade.totalizamjuntasaproximadamente23milmoradores(figura2). AlémdasocupaçõesemÁreasdePreservaçãoPermanentes(APPs),comomargensde rios,lagoasedoprópriomar,edunas;enfrentandooperigodeinundações,alagamentose deslizamentos; há aquelas habitações construídas precariamente, utilizando ligações clandestinasdeenergiaelétrica,semsaneamentobásicoequaisquercondiçõesdemoradia.

9 8 Figura2 Áreasderisco.Fonte:PMF,2006. AONGInventárioAmbientaldeFortalezaapontaorioMaranguapinhocomoumdos recursos hídricos que mais sofre com a degradação oriunda da ação humana na Região MetropolitanadeFortaleza(Figuras3e4).Ocursodoriopermeiaosbairrosmaispopulosose carentes de Fortaleza, onde há escassez de saneamento e presença de muitas ocupações irregulares. Aáreaapresentagravesimpactossócioambientais,como:desaparecimentodefaunae flora nativas, e situa se em risco de alagamento, erosão e desabamento constantes. São aproximadamentemaisdedezmilfamíliasresidindonaárea,econvivendocomacúmulode lixo,maucheiroeameaçadeváriasdoenças. OprojetoRioMaranguapinho,quesegundoinformaçõesoficiaisserárealizadopelo

10 9 Figura3 famíliasàsmargensdoriomaranguapinho.figura4 ComunidadedaLagoadaZeza. Fonte:diariodonordeste.com governoestadual,aindaestáemsuafaseinicial.ocomeçodasobrasearemoçãodafamílias, previstaparajulhode2010.noprojetoestáprevistoobrasdeconstruçãodecincomilmoradias para a comunidade, saneamento, construção de áreas de lazer e a despoluição do rio Maranguapinhoeafluentes. NaLagoadaZeza,(Figura4)situadanobairroJardimdasOliveiras,umdosmananciais quedesaguanoriococó,ovolumedeáguatransbordaduranteaschuvas,fazendocomque muitasfamíliaspercamseusbarracosoutenhamqueabandoná los.oriscodedesabamentode casebreséumaameaçaconstante. Apermanênciadessaspopulaçõesnesseslocais,ésobretudo,porfaltadealternativas. Os ocupantes são de baixo poder aquisitivo e sem outra opção mais segura de moradia, permanecemacadaanonessesterrenos,quesãoemsuamaioriadebaixovaloreconômico,e acabamsofrendoaperdadepertenceseoeminenteriscodemorte.assim,segundocorrêa (1989),aproduçãodoespaçourbanoéumaformaderesistênciadosgrupossociaismenos favorecidos,etambémummecanismodesobrevivência,aoseconfrontaremcomrealidades adversas. Por vezes, a relocação dessas populações ocorrem para conjuntos habitacionais localizados distantes do local de origem, de difícil acesso, com pouca ou nenhuma infra estruturaquepropiciasseafixaçãodapopulaçãocarente.porissoaremoçãodascomunidades paraconjuntoshabitacionaistêmenfrentadoresistênciadealgunsmoradores. Essaresistênciarepresentaadiscordânciaentreosprojetosidealizadospelogoverno paraarequalificaçãodasáreasderisco,easexpectativasdapopulaçãoresidentenasmesmas,e porissogeradopolêmica,umavezqueháaquestãododistanciamentodasfamíliasdosseus laçosafetivos,doseumeioderendaedeestudo.nessecaso,éprecisohaverummaiordiálogo entreascomunidadesatingidaseosórgãoscompetentes,nointuitodedarrespostaàs

11 10 reivindicaçõesantigasdasmesmas. Segundoinformaçõesoficiaisdogovernomunicipal,seráfeitoumprojetoquevisaráa requalificaçãodoentornodoriococó,earetiradademoradoresdolocal.esseprojetoincluirá oprocessodedragagem(consisteemumamedidaparaaumentaracapacidadedeescoamento docanal),queseráfeitanoleitodorio,despoluiçãodomesmo,retiradademoradoresdasáreas inundáveiseurbanização. 4.Consideraçõesfi nai s Diantedoexposto,osquestionamentosquesecolocamfrenteàrealidadedeFortaleza sãomuitos:acidadeéeestáparatodos?quaisaspectosdacidadeesuadinâmicaafetamesão afetados pelo meio ambiente? Em que momentos as dimensões social e ambiental são dicotomizadas? Éprecisoressaltarqueparahaverumacidadesustentáveldeve setercomofocoas políticasdeinclusãosocial.dessaforma,serãodadasasrespostasasquaissãoesperadashá décadaspelossetoressociaismenosfavorecidos.ampliarosinvestimentospúblicosepermitir auniversalizaçãodeacessoàsnecessidadesbásicas,dentreelas,odeumamoradiaadequada, devemserpontoscruciaisempolíticaspúblicasquealmejemassegurarasustentabilidadesócio ambiental. Portanto,asustentabilidadesócio ambientaldependedeaçõescomo:ademocratização da cidade e dos seus espaços, através da criação de novos e eficientes mecanismos de redistribuiçãode renda, bem como projetosrelacionadosà recuperaçãoambiental deáreas degradadas, que podem servir no futuro de lazer à população, e também medidas de conscientização e fiscalização, para garantir a preservação do meio ambiente dentro das cidades. Medidasestruturaiscomodragagemdocanalfluvial,limpezadomesmo,retiradadas comunidadesdasplaníciesdeinundação,bemcomodeencostaseoutroslocaissujeitos a qualquerrisco,devemserplanejadaseexecutadaspelosórgãoscompetentes.tambémfaz se necessárioaçõeseficazesdereassentamentodessascomunidades. Aquestãodasáreasderiscoapresenta sebastantecomplexaeenvolveaproblemática daconcentraçãoderendanacapital.asrelaçõessociais,políticaseeconômicasquesetravam dentrodacidaderegulamentamalógicadeusoeocupaçãoterritorial,ondeháaespeculação imobiliáriaaliadaàindústriadaconstruçãocivil,dificultandooacessoàmoradiadascamadas demenorpoderaquisitivo.esseproblemadasáreasderiscopossuiduasfaces degradação ambientalecomprometimentodaqualidadedevidahumana aspectosessesquenãopodemser dissociadosequeafetam sedeformamútua.acompreensãodetalindissociabilidadeentrea dinâmicasociedade naturezafomentaráreflexõesqueresultememmaiorresponsabilidadepela preservaçãoambiental,epelaadequaçãonousodomeioambientedeformasalutar. Re fe rê ncias Bi bliográficas

12 CARLOS,AnaFaniA.A(re)produçãodoespaçourbano.SãoPaulo:EDUSP,1994. CLAUDINO SALES, V. Rio Cocó: paisagem da Fortaleza moderna. Revista Universidade Pública, UniversidadeFederaldoCeará,p.24 24,01set CORRÊA,RobertoLobato.Aredeurbana.SãoPaulo:Ática,1989. MENESCAL,R.A.;FIGUEIREDO;FRANCO.AProblemáticadasenchentesnaRegiãoMetropolitanade Fortaleza. In: XIV Seminário Nacional de Recursos Hídricos, 2001, Vitória ES. Anais Do XIV Seminário NacionalDeRecursosHídricos,2001. MOREIRA, C. A. (2008). Desenvolvimento Sustentável Um conceito no limiar da utopia. mconceitonolimiardautopia.pdfa.[acessadoa2dejaneirode2008]. SILVA,J.B.Osincomodadosnãoseretiram.Fortalezaemquestão.Fortaleza:OAS,1997. SIRVINSKAS,L.P.(org).LegislaçãodeDireitoAmbiental.3ªed.SãoPaulo:RIDEEL,

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