VARIAÇÃO DO ALBEDO EM ÁREAS DE FLORESTA E PASTAGEM NA AMAZÔNIA. VARIATION OF ALBEDO IN AREAS OF FOREST AND GRASSLAND IN THE AMAZÔNIA, BRAZIL.

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1 Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, v. 7, n. 2, p. 3-8, Recebido para publicação em /05/1999. Aprovado em 17//1999. ISSN VARIAÇÃO DO ALBEDO EM ÁREAS DE FLORESTA E PASTAGEM NA AMAZÔNIA. VARIATION OF ALBEDO IN AREAS OF FOREST AND GRASSLAND IN THE AMAZÔNIA, BRAZIL. Marcos Antonio Lima Moura 1, Roberto Fernando da Fonseca Lyra 1, Mário Benincasa 2, José Leonaldo de Souza 1 e Manuel Ferreira do Nascimento Filho 1 RESUMO Estudaram-se as variações horárias e diárias do albedo devido ao desmatamento da floresta amazônica na região de Ji-Paraná, Rondônia, em dois sítios experimentais, sendo um representativo da vegetação nativa de floresta tropical e outro com área desmatada (pastagem). Foram analisadas também as variações do albedo com a estação chuvosa (jan-fev-mar) e seca (jun-jul-ago), como ainda sua relação com o ângulo de elevação solar. Os dados utilizados foram coletados nos dois sítios experimentais do projeto ABRACOS, período Os resultados encontrados mostraram que o albedo médio foi de 13,2% na floresta e % na pastagem. Observa-se também que da estação seca para a chuvosa houve uma redução de 3,1% do albedo na pastagem e de 11% do albedo na floresta. As análises mostraram que em fevereiro os valores mínimos anuais do albedo da pastagem estão associados à nebulosidade e, em outubro, à variação do ângulo de elevação solar em torno do meio-dia e à natureza da vegetação. Palavras-chave: albedo, pastagem, floresta, Amazônia. SUMMARY The hourly and daily variations of the albedo due to the deforestation of the amazon forest in the region of Ji-Paraná, Rondônia in two experimental sites: forest and grassland, have been studied with ABRACOS Project data in the period from 1991 to Variations of the albedo with the rainy station (Jan-Fev-Mar) and dry station (Jun-Jul-Ago) are analyzed, as well as its relationship with the solar elevation angle. The results showed that the hourly variation of the albedo was of 13.2% in the forest and % in the grassland. It was also observed that there was a reduction of 3.1% of the albedo of the grassland of the dry station for the rainy station, while in the forest it was of 11%. The analysis showed that the annual minimum values of the albedo in February are associated to cloudiness and in october the variation of the angle of solar elevation around the noon and the nature of the vegetation. Key words : albedo, grassland, forest, Amazonia. INTRODUÇÃO Os recursos naturais sofrem a ação do homem desde o período colonial. Especificamente a região amazônica que passou por modificações em sua cobertura vegetal com a política oficial de desenvolvimento agrícola e assentamento de imigrantes, em sua maioria de agricultores sem-terra, oriundos de regiões densamente povoadas e/ou carentes. Tanto que, entre 1950 e 1996, a população da Amazônia: passou de menos de 2 milhões para mais de milhões de habitantes. Esta ocupação desordenada, em algumas áreas, gerou uma estrutura conhecida como espinha de peixe, onde áreas de pastagens são intercaladas com linhas ou faixas de floresta tropical intacta. Estudo realizado por FEARNSIDE (1995), utilizando os dados do satélite Landsat, mostrou que, ao longo do período , a taxa anual de desmatamento da floresta amazônica foi de,4 mil km 2, em 1989 foi de 19,2 mil km 2, no ano seguinte (1999) diminuiu para 13,8 mil km 2 e continuou a decrescer em 1991 (11,1 mil km 2 ). Nos anos seguintes houve aumentos e diminuições das taxas de desmatamento (INPE, 1998): mil km 2 em 1992;,8 mil km 2 em 1993/1994; 29 mil km 2 em 1995 (taxa recorde de desmatamento);,1 mil km 2 em A partir deste ano não existem ainda dados disponíveis sendo a projeção para 1997 de 13 mil km 2 (INPE, 1998). Até o momento,,9% da área total de floresta da Amazônia Legal já está desmatada. 1 Prof. Departamento Meteorologia da UFAL Maceió AL. malm@ccen.ufal.br 2 Prof. Centro de Ciências Ambientais (CEA) UNESP Rio Claro SP.

2 4 MOURA, M.A.L., et al. - Variação do albedo em áreas de floresta e... O processo de desflorestamento na Amazônia é bastante complexo. Essas remoções em larga escala das florestas tem significativos efeitos no ambiente natural e o impacto do desflorestamento vem acompanhado da eliminação de espécies e da erosão do solo, como também existe a possibilidade de provocar efeitos adversos no clima regional e global (GASH & SHUTTLEWORTH, 1991). Atualmente os meios utilizados na busca dos efeitos adversos causados pelas modificações no ambiente natural são os estudos experimentais associados à modelagem, onde avalia-se a sensibilidade dos Modelos de Circulação Global. Sabe-se que os esquemas de modelagem disponíveis, e suas resoluções, não representam adequadamente os processos superficiais com um bom grau de confiança. Nas últimas décadas foi significativo o aperfeiçoamento de tais modelos, mas sua eficácia depende de dados mais precisos sobre as interações entre solo, vegetação e atmosfera. Assim, procura-se formular parametrizações representativas da superfície vegetada antes e depois do desflorestamento com o intuito de que esses resultados melhorem o entendimento sobre os mecanismos da variação climática. Essas parametrizações incluem os efeitos do albedo, dentre outros como a rugosidade da superfície e as propriedades hidráulicas do solo. Para determinar o impacto do desflorestamento na Amazônia é necessário especificar valores do albedo com maior precisão em ambos cenários, floresta e pastagem. A estimativa atual dos efeitos do desmatamento tropical no clima prevê o aumento do albedo. Como exemplo, BASTABLE et al. (1993) encontraram valores médios de albedo de 0, em pastagem no final da estação seca na Amazônia Central (Manaus). Enquanto FISCH et al. (1994) encontraram valores de 0,19, na região de Marabá, na estação seca sem queimadas e de 0,08 nos dias com queimadas. No entanto, CULF et al. (1995) indicaram que existe uma forte dependência sazonal na floresta e pouca dependência sazonal na pastagem. O presente estudo objetiva fazer uma análise comparativa do albedo nas áreas de floresta e pastagem na região amazônica. Também será avaliada a variabilidades horária e mensal e sua relação com o desflorestamento e o ângulo de elevação solar. MATERIAL E MÉTODOS O estudo foi realizado com os dados coletados em dois sítios experimentais do projeto ABRACOS (Anglo-Brasilian Amazonian Climate Observational Study) (GASH & NOBRE, 1997) em Ji-Paraná, Rondônia, durante o período de Cada sítio era representativo de um tipo de cobertura vegetal: um da vegetação nativa (floresta tropical) e outro da área desmatada para criação de gado (pastagem). A área de floresta era a Reserva Biológica do Rio Jarú ( 09 S e W, 1m) pertencente ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) que compreende uma área de aproximadamente 268 mil hectares, localizada a cerca de 80km ao norte de Ji-Paraná. O sítio de pastagem foi na Fazenda Nossa Senhora da Aparecida ( 45 S, 62 W, 2m), no município de Ouro Preto D Oeste, localizado a 47km à noroeste de Ji-Paraná. Na área de pastagem a forrageira cultivada era a Brachiaria Brizantha, além de pequenas palmeiras dispersas. Uma descrição mais detalhada dos sítios experimentais pode ser encontrado em McWILLIAM et al. (1996). Para coleta de informações do albedo no intervalo de comprimento de onda de 0,3 a 3µm foi utilizado o piranômetro CM-5 Kipp & Zonen (Delft, Holanda) em torres micrometeorológicas com alturas de 52m na floresta e 6m na pastagem. Tais instrumentos foram instalados e nivelados na extremidade de um tubo metálico de 3,5m de comprimento no topo da floresta e a uma altura de 3,9m na pastagem. Para que o sombreamento da torre não interferisse nas medições, os piranômetros foram orientados a aproximadamente a 30 leste. Os erros das medições foram estimados em aproximadamente 1%, estando vinculados às flutuações de temperatura no ambiente sob condições tropicais (BASTABLE et al., 1993). Para aquisição e armazenamento dos dados foi utilizado um datalogger CR- (Campbell Scientific, EUA) a uma freqüência de 0,1Hz. A caracterização da climatologia da região para um período de anos ( ), foi feita por FISCH (1996) utilizando os dados de uma estação climatológica convencional pertencente à Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), localizada em Ouro Preto D Oeste - RO, ( 44 S, 62 W), a aproximadamente 15km da área experimental do cenário pastagem e a 50km do cenário floresta, utilizando as informações deste único ponto como representativa de toda a área do experimento. A precipitação média exibe uma marcante dependência sazonal com máximo mensal superior a 250mm de janeiro a março, período definido como estação chuvosa, enquanto que os meses de junho a agosto são extremamente secos com precipitação média mensal menor que mm, sendo definidos como estação seca. Os outros meses são considerados como meses de transição entre as estações. Já a temperatura média mensal do ar situou-se entre,5 a 25,5 C. O mês mais quente coincide com o final da época seca e o mais frio sofre à influência de penetrações de massas de ar trazidas por sistemas frontais, provocando o fenômeno localmente denominado de friagem. Para determinação do Índice de Área Foliar (IAF) e Matéria Seca Total (MST), somente doze () amostras de plantas (parte acima do solo) eram coletadas ao acaso em uma área de 1m 2 na pastagem. O IAF foi determinado utilizando-se das medições de

3 Rev. Bras. Agrometeorologia, v. 7, n. 2, p. 3-8, área foliar realizadas com o instrumento LICOR Li (Nebraska,USA). Com esta mesma amostra fezse a determinação da MST. O peso total das amostras foi medido e somente % desse total foram tomados como subamostra. Esta subamostra foi posteriormente dividida em material vivo e seco (morto) e, conseqüentemente colocado para secar em estufa e posteriormente pesado para determinar a MST (McWILLIAM et al., 1996). A consistência dos dados de albedo foi feita através da visualização de todas as curvas diárias para identificação de dados aberrantes. Os critérios para determinação destes dados foram: valores negativos: eliminação automática valores superiores a 0% : eliminação automática valores acima ou abaixo da média citada pela literatura: análise criteriosa baseada em outras informações como ocorrência de queimadas, precipitação e limpeza das lentes dos piranômetros. Após a consistência dos dados de albedo foram calculadas as médias horárias e diárias. Em seguida, foi calculada a posição do sol, representada pelo ângulo de elevação solar (θ), que é o angulo que o vetor que liga o centro da Terra ao Sol faz com o plano do horizonte local, para cada hora de cada dia utilizando a seguinte expressão: sen θ = sen φ. senδ + cos φ. cos δ. cos h onde: f a latitude do local; d a declinação solar e h o ângulo horário. RESULTADOS E DISCUSSÕES O comportamento médio horário do albedo na pastagem e floresta, entre 7 e 17 horas, é apresentado na Figura 1. Verifica-se que, apesar de mostrar valores mais elevados no nascer e pôr do sol e valores menores próximos ao meio-dia, o albedo se manteve praticamente constante na floresta entre as 8 e horas. A variação diurna média foi,2 a,8%, com uma média diurna horária de 13,2%. Possivelmente, isto ocorre devido a maior absorção da radiação solar por parte da floresta com a elevação do ângulo de incidência (BASTABLE et al., 1993). Na pastagem, a variação diurna foi de a 21%, com média diurna horária de %. A redução média do albedo da estação seca para a chuvosa foi de 3,1% na pastagem e de 11% na floresta. Foi consideravelmente diferente a amplitude em ambos os sítios, sendo na floresta de 6,2% na estação seca e 1,5% na chuvosa, enquanto na pastagem foi de floresta pastagem Horas Figura 1. Variação média horária do albedo na floresta (Ji-Paraná, RO) e pastagem (Ouro Preto D Oeste, RO) no período de outubro/91 a setembro/96. 2,6% na estação chuvosa e 5,3% na seca. Segundo PINKER et al. (1980), a variação do albedo é primariamente um resultado da natureza da reflexão da componente direta do espectro de radiação solar. Como durante a época chuvosa, a freqüência de dias nublados é muito maior, então a radiação solar global durante o dia nublado é mais rica em radiação solar difusa. Provavelmente esta seria a explicação para o evidenciado achatamento das curvas do albedo no período chuvoso, conforme pode ser observada na Figura 2, em complemento a teoria do ângulo de elevação solar ao meio-dia ser máximo nesta época, acarretando uma incidência mais perpendicular da radiação solar com o referido aumento da componente difusa da radiação solar. Além disso, o albedo médio horário foi de,4 e 13,9% para a pastagem e floresta, respectivamente, na época seca, enquanto para época chuvosa foi de 19,7% para a pastagem e,4% para a floresta. Essa diferença na pastagem e na floresta provavelmente se deve as seguintes causas: primeiro, que realmente existe influência das queimadas na época seca, portanto maior concentração de aerossol na atmosfera; segundo, que está associada à mudança na composição da radiação solar incidente provocada pela nebulosidade, ou seja, maior quantidade de radiação difusa; terceiro, estaria submetida às conseqüências da mudança de coloração da vegetação; e por último, que sofre a influência da variação do angulo de elevação solar ao meio-dia ou da geometria da copa. No período seco, a curva do albedo, na pastagem, possui uma simetria mais pronunciada, enquanto é assimétrica na floresta, uma vez que os maiores valores se concentram no período da tarde. Fato este também detectado por LEITÃO (1994), inclusive para outros dois ecossistemas amazônicos (campina, campinarana). MOORE (1976) atribuiu isso presumivelmente como resposta ao aumento do estresse hídrico, que é esperado durante este período

4 6 MOURA, M.A.L., et al. - Variação do albedo em áreas de floresta e ( a ) Pastagem Floresta 6 8 Horas 24 ( b ) Pastagem Floresta 6 8 Horas Figura 2. Variação média horária do albedo na pastagem (Ouro Preto D Oeste, RO) e floresta (Ji-Paraná, RO) na estação chuvosa (a) e seca (b) no período de outubro/91 a setembro/96. do ano, já que o mesmo fenômeno não acontece na época chuvosa. Segundo PEREIRA (1997) uma explicação alternativa para tais resultados seria a possível mudança espectral da radiação solar incidente com o enriquecimento da radiação fotossinteticamente ativa à tarde, uma condição que depende do aumento da radiação solar difusa. Já a diferença percentual média horária entre os cenários é maior no período chuvoso (37%) do que no período seco (31,7%), pois ocorre uma maior redução do albedo na floresta entre as estações. Outro fator que pode explicar a amplitude diária do albedo pode ser o ângulo zenital ao meio-dia. Quando o referido ângulo foi mínimo, a variação diária foi menor e as curvas diárias são mais planas, que coincidentemente ocorreram na época chuvosa. Quando o ângulo foi máximo, as amplitudes foram maiores. Vale ressaltar que a assimetria da curva do albedo na floresta não tem relação com o ângulo zenital. Provavelmente estaria associada à nebulosidade ou com a geometria da copa. Os valores médios mensais do albedo serviram de base para a avaliação do ciclo anual médio nos dois sítios, conforme mostra a Figura 3. O albedo na pastagem ficou entre 17,2 ± 0,11% (outubro) a 21,2 ± 0,1% (maio), registrando-se para a floresta valores de 11,9 ± 0,% (fevereiro) a,3 ± 0,08% (agosto). Observouse, portanto, uma defasagem de três meses entre os picos máximos e de quatro meses entre os picos mínimos, além da defasagem, os ciclos anuais foram diferentes. Na floresta, o albedo variou entre um mínimo na estação chuvosa até um máximo na estação seca. Por outro lado, na pastagem, o ciclo anual parece ser mais complexo, pois apresentou dois máximos e dois mínimos, constituindo dois ciclos. O primeiro (janeiro a julho) pode estar relacionado ao ciclo anual de precipitação, sendo semelhante ao ciclo anual da floresta. O segundo (agosto a dezembro), pode ter sido conseqüência das características fisiológicas da pastagem, já que a forrageira intensificou o seu metabolismo, em combinação com a precipitação e a variação do ângulo de elevação solar ao meio-dia. Numa segunda análise, enquanto os valores máximos de albedo de julho na pastagem e agosto na floresta estão relacionados à coloração da vegetação, nebulosidade, estresse hídrico e maior ângulo de elevação solar ao meio-dia e, mais especificamente, a uma maior exposição de solo desnudo na pastagem. A partir de julho o albedo da pastagem decresce mais acentuadamente do que na floresta, atingindo desta forma o mínimo anual em outubro, fato que só ocorre entre fevereiro e abril na floresta. Possivelmente, isto esteve relacionado à diminuição da quantidade de matéria Floresta Pastagem Meses Figura 3. Variação anual do albedo na floresta (Ji-Paraná, RO) e pastagem (Ouro Preto D Oeste, RO) no período de outubro/91 a setembro/96.

5 Rev. Bras. Agrometeorologia, v. 7, n. 2, p. 3-8, seca morta (MSM) e, conseqüentemente ao aumento do índice de área foliar (IAF), conforme pode ser verificado na Tabela 1. Provavelmente os máximos de MSM e mínimos de IAF ocorreram em julho, mês mais seco do ano. O período de transição entre as estações seca e chuvosa ocorre nos meses de agosto-setembro ocasionando uma recomposição parcial da pastagem, ou seja, a precipitação não é suficiente para recuperá-la completamente, mas surge uma certa quantidade de folhas verdes, ocasionando o aumento do IAF. Esta mudança de coloração naturalmente diminui o albedo, sendo inclusive um dos motivos pelo qual o pico mínimo anual é observado em outubro, quando seguramente toda a pastagem volta a ficar novamente verde. O outro motivo seria o ângulo de elevação solar ao meiodia, máximo em outubro, implicando numa incidência mais perpendicular da radiação solar, o que acarreta redução do albedo. Em seguida, sem déficit de água, a pastagem iniciou seu ciclo vegetativo prolongando-se por no máximo 1 dias. Neste período, tanto o IAF como o albedo aumentaram até atingir o outro pico máximo em dezembro. Quando a pastagem já está totalmente verde, reduz a influência da coloração da vegetação nos resultados do albedo. Em fevereiro, quando a pastagem está com atividade reduzida de crescimento, ou seja, diminuindo seu metabolismo ao ponto de reduzir drasticamente sua taxa de crescimento, e sem estresse hídrico, os valores do albedo voltam a decrescer, atingindo o mínimo, que coincide parcialmente com o pico mínimo da floresta, que por sua vez se estende pelos meses de fevereiro a março. Possivelmente este pico de mínimo estaria relacionado primeiramente com o aumento da nebulosidade e, em segundo plano, com o ângulo de elevação solar ao meio-dia, enquanto provavelmente o albedo da floresta sofre influência da nebulosidade e natureza da vegetação, que nesta época está totalmente verde. A diminuição do albedo pode ser atribuída a um maior ângulo solar de incidência à superfície, resultando numa maior eficiência da penetração/absorção da luz pela vegetação. Observa-se na Figura 4 que quando os ângulos de elevação solar foram maiores (fevereiro e outubro) ocorreram os menores picos no albedo da pastagem, assim como no período de pequenos ângulos de elevação solar (junho), ocorreram os maiores picos no albedo, que coincide com o período seco. Nos meses de março-abril as diferenças nos valores do albedo da pastagem e da floresta foram maiores e nos meses setembro-outubro foram menores, sendo que os referidos períodos são justamente os que coincidem com a declinação solar nula da região e os meses de transição entre os períodos chuvoso e seco. Este período corresponde também ao final do período de queimadas, portanto, maior concentração de aerossol na atmosfera. Devido a estes fatores houve períodos em que o albedo da pastagem foi aproximadamente 34% superior ao da floresta, não sendo registrado nenhum caso onde o valor medido na floresta superasse o da pastagem. Para o período estudado, cinco anos, encontrou-se albedo médio da ordem de % para pastagem e 13,2% para a floresta. Estes valores são diferentes dos valores usualmente utilizados nas simulações numéricas para Amazônia, uma vez que os valores utilizados nas simulações numéricas são oriundos de um número limitado de observações, conforme HAHMANN & DICKINSON (1997). No período seco, o albedo foi maior nos dois sítios experimentais, de 21% para a pastagem e 13,6% para a floresta, certamente por causa da nebulosidade e mudança na coloração da folhagem entre as estações, concordando com as observações feitas por PINKER et al. (1980), que trabalharam com floresta tropical na Tailândia. Contudo DeWALLE & McGUIRE (1973) não encontraram variações significativos no albedo de uma floresta de Oak, como resultado de mudança de coloração das folhas. Na estação chuvosa ocorreu um decréscimo do valor médio do albedo para 19,3% na pastagem e,1% Tabela 1. Valores médios de Matéria Seca Morta (MSM), t.ha -1, e Índice de Área Foliar (IAF), com os respectivos desvios-padrão na pastagem (Ouro Preto D Oeste, RO) nos períodos de agosto e setembro de 1992 e abril e junho de MÊS/ANO MSM IAF Ago/92 7. ± 2,49 1,31 ± 0,60 Set/92 5,86 ± 1,42 1,44 ± 0,49 Abr/93 Jun/93 4,63 ± 1,27 7,89 ± 1,90 3,32 ± 1, 2, ± 0,75 Figura 4. Variação do albedo médio diário da pastagem (Ouro Preto D Oeste, RO) com o ângulo de elevação solar ao meio-dia no período de outubro/91 a setembro/96.

6 8 MOURA, M.A.L., et al. - Variação do albedo em áreas de floresta e... na floresta. Possivelmente este fato estaria relacionado ao aumento da umidade do solo (WRIGHT et al., 1996). Vale ressaltar que o aumento da umidade do solo, aumenta a atividade fotossintética da planta, conseqüentemente o dossel passa a absorver mais radiação solar. Com isso, ocorre um maior crescimento da planta ocasionando um aumento da área foliar, o que torna maior a capacidade da vegetação em capturar radiação solar por reflexão múltipla dentro do dossel (ALLEN et al., 1994). CONCLUSÕES Os resultados mostraram que o desmatamento na Amazônia implica no aumento do albedo da ordem de 40%. No período estudado o albedo médio na floresta foi 13,2%, enquanto na pastagem foi de %. A amplitude anual de variação do albedo foi maior na pastagem (mínimo de 17,2% em outubro e máximo de 21,2% em junho). Na floresta o mínimo foi de 11,9% (fevereiro) e o máximo de,4% (agosto). Foi observada também uma variabilidade temporal em relação às épocas seca e chuvosa. Na estação seca, o albedo médio foi de,4% na pastagem e de % na a floresta. Na estação chuvosa, os valores médios foram de 19,7% na pastagem e de,4% na floresta. A diferença percentual no albedo entre a estação seca e chuvosa foram 3,17% na floresta e de 11% na pastagem. Nossos resultados sustentam a hipótese que na pastagem os menores valores encontrados do albedo (outubro) estão associados à variação do ângulo de elevação solar em torno do meio dia e à natureza da vegetação, enquanto os valores mínimos de fevereiro estão associados à nebulosidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALLEN, S.J., WALLACE, J.S., GASH, J.H.C. Measurements of albedo variation over natural vegetation in the Sahel. Int. J. Climatol., Chicester, v., p , BASTABLE, H.G., SHUTTLEWORTH, W.J., DALLAROSA, R.L.G. et al. Observations of climate, albedo and surface radiation over cleared und undisturbed Amazonian forest. Int. J. Climatol., Chicester, v. 13, p , CULF, A D., FISCH, G., HODNETT, M.G. The albedo of amazon forest and ranchland. J. Climate, Boston, v. 8, p , DeWALLE, D.R., McGUIRE, S.G. Albedo variations of the oak forest in Pennsylvania. Agric. Meteorol., Amsterdam, v. 11, p , FEARNSIDE, P.M. Quem desmata a Amazônia: os pobres ou os ricos? Ciênc. Hoje, São Paulo, v. 19, n. 113, p , FISCH, G. Camada limite Amazônica: aspectos observacionais e de modelagem. São José dos Campos : INPE, 1996, 171 p. Tese (Doutorado em Meteorologia) Instituto Nacional Pesquisas Espaciais FISCH, G., WRIGHT, I.R., BASTABLE, H.G. Albedo of tropical grass: a case study of pre-and-post burning. Int. J. Climatol., Chicester, v., p. 3-7, GASH, J.H.C., NOBRE, C.A. Climatic effects of amazonian deforestation: some results from ABRACOS. Bull. Am. Meterol. Soc., Boston, v. 78, p , GASH, J.H.C., SHUTTLEWORTH, W.J. Tropical deforestation: albedo and the surface-energy balance. Clim. Change, Dordrecht, v. 19, p. 3-33, HAHMANN, A.N., DICKINSON, R.E. RCCM2-BATS model over tropical south America: applications to tropical deforestation. J. Climate, Boston, v., p , INPE Notícias. São José dos Campos, SP : Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Ano 4, n. 13, p. 6 LEITÃO,M.M.V.B.R. Balanço de radiação em três ecossistemas da floresta amazônica: campina, campirana e mata densa. São José dos Campos : INPE, 1994, 135 p. Tese (Doutorado em Meteorologia) Instituto Nacional Pesquisas Espaciais McWILLIAM, A.L.C., CABRAL, O.M.R., GOMES, B.M. et al. Forest and pasture leaf-gas exchange in southeast Amazonia. In:.GASH, J.H.C, NOBRE, C.A., ROBERTS, J.M. et al. Amazonian Deforestation and Climate, West Sussex : John Wiley, 1996, p MOORE, C.J. A comparative study of radiation balance above forest and grassland. Quart. J. R. Meteorol. Soc., Berkshire, v. 2, p , PEREIRA, A.R. Radiation regime of tropical rain forest. Rev. Bras. Agrometeorol., Santa Maria, v. 5, n. 2, p. i-viii, PINKER, R.T., THOMPSON, O.E., ECK, T.F. The albedo of a tropical evergreen forest. Quart. J. R. Meteorol.Soc., Berkshire, v. 6, p , WRIGHT, I.R., NOBRE, C.A., TOMASELLA, J. et al. Towards a GCM surface parametrisation for Amazonia. In:.GASH, J.H.C, NOBRE, C.A., ROBERTS, J.M. et al. Amazonian Deforestation and Climate, West Sussex : John Wiley, 1996, p

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