POEMAS. A pomba para o cheina. Pontos de vista. entrecruzam as balas. e nós ensaiamos a pomba. desenhando-a encurvando-lhe. o dorso antes do voo

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1 Sebastião Alba D inis Albano Carneiro Gonçalves, cujo pseudónimo é Sebastião Alba (Braga, 11 de Março de de Outubro de 2000 (60 anos)), foi um escritor naturalizado moçambicano. Pertenceu à jovem vaga de autores moçambicanos que vingam na literatura lusófona. Nasceu em Braga, onde viveu durante anos. Radicou-se, juntamente com a sua família, em 1950, em terras moçambicanas e só voltou a Portugal em 1984, trasladando-se novamente para a «Cidade dos Arcebispos», Braga. Mas foi em Moçambique que se formou em jornalismo, e leccionou em várias escolas, e contraiu matrimónio com uma nativa. Publicou, em 1965, Poesias, inspirado na sua própria biografia. Um dos seus primeiros poemas foi Eu, a canção. Os seus três livros colocaram-no numa posição cimeira no ambiente cultural bracarense.

2 Faleceu com 60 anos, atropelado numa rodovia. Deixa um bilhete dirigido ao irmão: «Se um dia encontrarem o teu irmão Dinis, o espólio será fácil de verificar: dois sapatos, a roupa do corpo e alguns papéis que a polícia não entenderá». POEMAS A pomba para o cheina Pontos de vista entrecruzam as balas e nós ensaiamos a pomba desenhando-a encurvando-lhe o dorso antes do voo largando-a no prisma puro dos olhares da multidão Logo uma estrela fugaz se lhe cola ao bico Rodopiará no céu entre colunas colossais de cogumelos

3 e sóis que a inflectem mas bem aninhada no oco habitáculo de penas com a chave em nossa mão. Trecho da Praia Como por um ralo atrás da pupila, vêem-me agir: nada divide o caranguejo, dividindo os lodos em seu sulco, e também suas pinças se amotinam à passagem, com sombra, duma ave marinha E antes da chegada ascendente do mar, ou que alguém module a voz pela que da nuvem soou no paraíso, amam-se na areia.

4 Enquanto do largo o halo dum navio nocturno se expande e irisa em seu redor.

5 António Franco Alexandre Biografia António Franco Alexandre nasceu em Viseu, em É um matemático, filósofo e poeta português, destacando-se mais como poeta. Ele viveu em França, de 1962 a 1969, na cidade de Toulouse, onde estudou Matemática. Viajou para os Estados Unidos, onde continuou a estudar. Em 1971, mudou-se para a cidade de Paris. Apenas depois da Revolução dos Cravos retornou a Portugal. B.Sc. em Matemática pela Universidade de Harvard e doutor em Filosofia pela Universidade de Lisboa, desde Leciona Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. A sua poesia tem conquistado cada vez maior reconhecimento crítico. Quatro Caprichos recebeu o Prémio APE de Poesia, em 1999, e o Prémio Luís Miguel Nava; Duende ganhou o Prémio D. Dinis da Fundação Casa de Mateus e o Prémio Correntes d'escritas. Alguns dos livros que escreveu foram: 1969: Distância, edição do autor. 1974: Sem Palavras nem Coisas, Lisboa: Iniciativas Editoriais.

6 1976: Cartucho, em colaboração, edição dos autores. 1979: Os Objectos Principais, Coimbra: Centelha. 1983: Visitação, Porto: Gota de Água. 1983: A pequena face, Lisboa: Assírio & Alvim. 1987: As Moradas 1 & 2, Lisboa: Assírio & Alvim. 1992: Oásis, Lisboa: Assírio & Alvim. 1996: Poemas, Lisboa: Assírio & Alvim (livro de poesia reunida, exceto Distância, mais inéditos). 1999: Quatro Caprichos, Lisboa: Assírio & Alvim. 2001: Uma fábula, Lisboa: Assírio & Alvim. 2002: Duende, Lisboa: Assírio & Alvim. 2004: Aracne, Lisboa: Assírio & Alvim. Também realizou uma publicação: 2006: Enciclopédia e Hipertexto, editado com Olga Pombo e António Guerreiro. Lisboa: Edições Duarte Reis.

7 Um dia abres os olhos e descobres os inexactos corpos misturados e ficas sem saber de que maneira este estranho centauro nomear. já te espantou o lume, quando viste uma língua no sonho da saliva, e te riste, de ser tão branco o sangue que nas beiras da noite adormecia. Agora é o teu corpo que procura na orla da floresta, uma fogueira onde acordar as mãos de forma humana e resolver enfim, mas para sempre, se ser o sacro emblema do horror ou o primeiro verso de um poema in Duende

8 Vou pôr um anúncio obsceno no diário pedindo carne fresca pouco atlética e nobres sentimentos de paixão. Desejo um ser, como dizer, humano Que por acaso me descubra a boca e tenha como eu fendidos cascos bífida língua azul e insolentes maneiras de cantar dentro de água. Vou querer que me ame e abandone com igual e serena concisão e faça do encontro relatório ou poema que conste do sumário nas escolas ali além das pontes E espero ao telefone que me digam se sou feliz, real, ou simplesmente uma espuma de cinza em muitas mãos. In Quatro Caprichos

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