Dez poemas da obra. A Oeste deste Céu. João de Mancelos

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1 1 Dez poemas da obra A Oeste deste Céu de João de Mancelos Estante Editora Aveiro 1992

2 2 Ficha Técnica Título: A Oeste deste Céu Género: Poesia Autor: João de Mancelos Colecção: Autores Portugueses de Hoje Capa e fotografias: Carlos Duarte Data de Edição (em papel): Dezembro de 1992 Edição: Estante Editora Avenida 5 de Outubro, Aveiro, Portugal Telefone: Impressão (em papel): Artipol, Artes Gráficas Barrosinhas, Mourisca do Vouga Águeda, Portugal Telefone: Depósito Legal n.º 62330/93 Impressão Online: João de Mancelos mancelos@gmail.com

3 3 Sobre o autor João de Mancelos, nome literário de Joaquim João Cunha Braamcamp de Mancelos, nasceu em Coimbra, Portugal, em 1968, mas divide o seu tempo entre as cidades de Aveiro e Viseu. Iniciou o seu percurso literário bastante cedo e obteve diversos prémios em concursos regionais e nacionais. É autor de várias obras em prosa e poesia, das quais se destacam: As Fadas Não Usam Batom (contos). 1ª ed. Coimbra: A Mar Arte Editora, 1998; 2ª edição, revista e com seis novos contos, Lisboa: Nova Vega, 2004; Foi Amanhã (contos). Lisboa: Nova Vega, 1999; Línguas de Fogo (poesia). Coimbra: Minerva-Coimbra, 2001; O Que Sentes Quando a Chuva Cai? (contos). Lisboa: Nova Vega, Estes livros podem ser adquiridos junto das respectivas editoras. Algum do trabalho literário de Mancelos surgiu em antologias bilingues e foi publicado no estrangeiro. O autor participa regularmente em encontros de escritores. Tem desenvolvido actividade como autor, crítico literário e declamador. Mancelos é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Universidade de Aveiro), mestre em Estudos Anglo-Americanos (Universidade de Coimbra), doutorado em Literatura e Cultura Norte-Americanas (Universidade Católica Portuguesa). Tem duas especializações, em Escrita Criativa e em Cinema (Universidade de Luton, Inglaterra). Na actualidade (2006), é docente no pólo de Viseu da Universidade Católica Portuguesa, onde lecciona Literatura Norte-Americana e Escrita Criativa.

4 4 Zero Decibéis Um punhado de silêncio? nada acaricia mais a nudez do Verão: nem verbos, nem poemas. Quietude é a folhagem de um sorriso, ou a erva, quando a chuva despe a terra, e tu desistes dos sapatos e corres. Corres para melhor escutar o silêncio que pulsa em ti.

5 5 A Lírica Mínima do Amor É raro, o amor, como pirilampos ou chuvas em tectos de Verão. É a secura última No gosto das amoras, É um tremente olhar À sombra de outro olhar. E mais insustentável será Um lago que se agita nas mãos E sabe a lume de criança. E o amor és tu. E há quem rumo à noite De ti se baste e sonhe Até à fundura da solidão. É raro, o amor. É Apenas esse nome teu

6 6 Que em meus lábios floresce. Lábios Duas flores esmagadas No íntimo do silêncio, Um par de asas contempladas Em si mesmas, Solitárias ilhas debruçadas Nas marés de um reflexo De palavras.

7 7 Adolescentes Na adolescência, os corpos incertos São de luz. Acesos, a mais nua das palavras, Em flor. Lábios, mãos, gomos, E seios que são pequenas ilhas Que ninguém sabe ainda para quê. Na tarde morna, os adolescentes passam Escrevendo o Verão Em cada rua.

8 8 Aula Um (Introdução à Geografia do Olhar) Deixa-me oferecer-te um ramos De que tu nem sabes. De gente que sonha pontes E ama com mãos feridas, De ancoradas ilhas mudas E de palavras que são sal E abraços e rios. De jovens madrugadas Que bebem da noite com bravura. Deixa-me dizer-te De teu inocente e claro olhar.

9 9 Mãos Há mãos que amam feridamente Como quem molda a nudez à luz. Há mãos que vestem de Outubro a noite E nos deixam nos cabelos o Verão. Há mãos gritantes de sol, Que fendem muros e entrelaçam rosas Entre arames farpados. Tuas mão serão assim: Frágeis, breves, desejo, Ilhas gémeas sobre mim.

10 10 Op. V: Amanhã E quando as palavras de amantes lábios Mais não forem que ilhas de solidão, Eu te colherei anjo meu, Pena a pena, Nas clareiras do silêncio.

11 11 Scriptografia Que mudez caminha assim, Tão estreita no silêncio? Que bando de aves poisará Tão rente a uma linha de papel? Dizer tudo e ser tinta azul apenas: Céu e água. Nada é mais falso e inocente Que a palavra.

12 12 Made in Coketown Têm alma de fera, as grandes fábricas, pela noite. É a industrial solidão das chaminés e fogos-fátuos e outros ínfimos luares. No tão tóxico céu, os elefantes de aço e trovão marcham, e sob as suas passadas só o humano suor é ainda a mais mística das chuvas.

13 13 As Revoluções do Amor Benditas sejam as caves do coração, Onde se conspiram As revoluções do amor. Benditas sejam as adolescentes de chuva, Expulsas para o paraíso, Que uma lâmina abraçou Para além da dor. E abençoadas sejam as palavras, E o riso, e os vagabundos Que colhem as aves despenhadas. Porque só eles guardam no olhar O fruto último do amor.

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