PAÍS DE ABRIL ÍNDICE NOTA DE EDIÇÃO 9

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1 ÍNDICE NOTA DE EDIÇÃO 9 PAÍS DE ABRIL País de Abril 13 Explicação do País de Abril 15 A rapariga do País de Abril 17 Trova do amor lusíada 19 Trova do vento que passa 23 Corpo renascido 27 Soneto 29 Nós voltaremos sempre em Maio 31 Raiz 33 Explicação de Alcácer-Quibir 35 Regresso 37 É preciso um país 39 As mãos 41 Minha pena minha espada 43 Lisboa perto e longe 45 Canção tão simples 47 Letra para um hino 49 As armas 51 Poemarma 53

2 O cavaleiro 57 Crónica de Abril (segundo Fernão Lopes) 59 Trova do mês de Abril 65 Abril de Abril 67 Vinte anos depois 69 Breve poema da hora vã 71 Chegar aqui 73 O cravo e o travo 75 O mês 77 Salgueiro Maia 81 ÍNDICE BIBLIOGRÁFICO 83

3 NOTA DE EDIÇÃO Nesta antologia há poemas que falam de Abril antes de Abril e de Maio antes de Maio, em Praça da Canção, editada em 1964, e em O Canto e as Armas, de Em Praça da Canção estão publicados: «País de Abril», «Explicação do País de Abril», «A Rapariga do País de Abril» e «Nós Voltaremos sempre em Maio», que foi o mês em que o autor regressou de dez anos de exílio. Em O Canto e as Armas há aqueles quatro versos de «Poemarma» que, decerto, anunciam o primeiro comunicado da Revolução: «Que o poema seja microfone e fale / uma noite destas de repente às três e tal / para que a Portugal». Mas, também, em «Lisboa perto e longe», a estrofe que canta, sete anos antes, Lisboa na rua, de cravo vermelho na mão, no Primeiro de Maio de 1974: Lisboa tem um cravo em cada mão tem camisas que Abril desabotoa mas em Maio Lisboa é uma canção onde há versos que são cravos vermelhos Lisboa que ninguém verá de joelhos. 9

4 Os restantes poemas foram escritos durante o período revolucionário, como os de Atlântico, outros, muitos mais tarde. Praça da Canção e O Canto e as Armas foram proibidos pela censura. Mas circularam de mão em mão em cópias manuscritas e dactilografadas. Muitos destes poemas foram musicados e recitados em múltiplas sessões pelo país. Adriano Correia de Oliveira, José Afonso, Luís Cília, Francisco Fanhais, Manuel Freire, António Bernardino e outros levaram os poemas dos livros até às pessoas, mesmo aos que não sabiam ler. Alain Oulman compôs uma segunda versão de «Trova do Vento Que Passa» (a primeira é da autoria de António Portugal) que foi cantada e gravada por Amália Rodrigues antes do 25 de Abril. Não deixa de ser intrigante que, tantos anos antes, o autor tenha escrito sobre o País de Abril, Maio e os cravos vermelhos. Como se explica? Mistérios da poesia. 10

5 PAÍS DE ABRIL

6

7 PAÍS DE ABRIL A Ernesto Melo Antunes São tristes as cidades sob a chuva e as canções que se atiram contra as grades minha pátria vestida de viúva entre as grades e a chuva das cidades. É triste o cão que ladra no canil quando é Março ou Abril e lhe prendem as pernas é triste a Primavera no País de Abril É triste: uns vestem-se de Abril outros de trapos. Tu ó estrangeiro é só por fora que nos olhas minha pátria bordada de farrapos capa de trapos remendada a verdes folhas. Abril tão triste no País de Abril. Por fora é tudo verde. (Abril com máscaras de festa.) Por dentro minha pátria a rir como quem chora. (A festa da tristeza é tudo o que lhe resta.) 13

8 Abril tão triste no País de Abril. Aqui a noite. Aqui a dor. Meninos velhos minha pátria a chorar como quem ri em surdina em silêncio. E de joelhos. 14

9 EXPLICAÇÃO DO PAÍS DE ABRIL País de Abril é o sítio do poema. tão perto que parece longe. Tem pinheiros e mar tem rios tem muita gente e muita solidão dias de festa que são dias tristes às avessas é rua e sonho é dolorosa intimidade. Não procurem nos livros que não vem nos livros que nos torna doentes sua ausência. é muito mais que estradas pontes monumentos viaja-se por dentro e tem caminhos como veias 15

10 País de Abril é uma saudade de vindima é terra e sonho e melodia de ser terra e sonho território de fruta no pomar das veias onde operários erguem as cidades do poema. Não procurem na História que não vem na História. que basta apenas estender a mão. País de Abril tem gente que não sabe ler os avisos secretos do poema. Por isso é que o poema aprende a voz dos ventos para falar aos homens do País de Abril. Mais aprende que o mundo é do tamanho que os homens queiram que o mundo tenha: o tamanho que os ventos dão aos homens quando sopram à noite no País de Abril. 16

11 A RAPARIGA DO PAÍS DE ABRIL Habito o sol dentro de ti descubro a terra aprendo o mar rio acima rio abaixo vou remando por esse Tejo aberto no teu corpo. E sou metade camponês metade marinheiro apascento meus sonhos iço as velas sobre o teu corpo que de certo modo é um país marítimo com árvores no meio. Tu és meu vinho. Tu és meu pão. Guitarra e fruta. Melodia. A mesma melodia destas noites enlouquecidas pela brisa no País de Abril. E eu procurava-te nas pontes da tristeza cantava adivinhando-te cantava quando o País de Abril se vestia de ti e eu perguntava atónito quem eras. 17

12 Por ti eu me perdi eu me encontrei por ti que eras ausente e tão presente por ti cheguei ao longe aqui tão perto. E achei achando-te o País de Abril. 18

13 TROVA DO AMOR LUSÍADA A Alain Oulman Meu amor é marinheiro quando suas mãos me despem é como se o vento abrisse as janelas do meu corpo. Quando seus dedos me tocam é como se no meu sangue nadassem todos os peixes que nadam no mar salgado. Meu amor é marinheiro. Quando chega à minha beira acende um cravo na boca e canta desta maneira: Eu sou livre como as aves e passo a vida a cantar coração que nasceu livre não se pode acorrentar. 19

14 Trago um navio nas veias eu nasci pra marinheiro quem quiser pôr-me cadeias há-de matar-me primeiro. Meu amor é marinheiro e mora no alto-mar seus braços são como o vento ninguém os pode amarrar. Quando chega à minha beira todo o meu sangue é um rio onde o meu amor aporta seu coração um navio. Meu amor disse que eu tinha uns olhos como gaivotas e uma boca onde começa o mar de todas as rotas. Meu amor disse que eu tinha na boca um gosto a saudade e uns cabelos onde nascem os ventos e a liberdade. Meu amor falou-me assim: Ó minha pátria morena meu país de sal e trevo meu cravo minha açucena 20

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