SEMINÁRIO ARQUIDIOCESANO DE SÃO JOSÉ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SEMINÁRIO ARQUIDIOCESANO DE SÃO JOSÉ"

Transcrição

1 1 SEMINÁRIO ARQUIDIOCESANO DE SÃO JOSÉ FERNANDO HENRIQUE CARDOSO DA SILVA RIO DE JANEIRO DEZEMBRO/2014

2 2 Sumário 1. INTRODUÇÃO AO PERÍODO PATRÍSTICO O diálogo entre a filosofia grega e o cristianismo Apresentação dos períodos da patrística PADRES APOLOGETAS Apologetas gregos e latinos Santo Irineu de Lyon A Escola de Alexandria PERÍODO ÁUREO Gregório de Nissa ( ) Agostinho de Hipona ( ) Dionísio pseudo-areopagita (? Séc. VI) Jerônimo (~340 - ~410) Máximo o confessor ( ) DECADÊNCIA E TRANSIÇÃO PARA O PERÍODO ESCOLÁSTICO Severino Boécio ( ) Gregório Magno (~ ) João Damasceno (~ ) BIBLIOGRAFIA... 20

3 3 HISTÓRIA DA FILOSOFIA PATRÍSTICA 1. INTRODUÇÃO AO PERÍODO PATRÍSTICO 1.1. O que é Patrística? Podemos definir como Patrística o período existente entre a morte dos últimos dos Apóstolos de Jesus Cristo (o Apóstolo João Evangelista, que faleceu cerca do ano 100 d.c., ou seja, em torno do século II) e o começo da Idade Média (aproximadamente a partir do ano 750 d.c.). Neste período, percebemos a ocorrência das últimas manifestações da filosofia antiga convivendo com as primeiras iniciativas filosóficas praticadas por pensadores cristãos. Embora vivendo durante certo tempo com os pensadores cristãos nascentes, a filosofia pagã, todavia, teve data de fim: o ano de 529 d.c., ano em que o Imperador Romano Justiniano proibiu aos pagãos qualquer ofício público e, portanto, também a possibilidade de manter escolas e lecionar 1. Assim, a patrística compreende um período rico, no qual a novidade cristã soube trazer grandes contribuições à filosofia, sendo considerada como o embrião da filosofia cristã. Já que abordamos o tema, vale a pena esclarecer a dois questionamentos fundamentais: a. O que é filosofia cristã? b. O que os Padres da Igreja fizeram e pensaram pode ser considerado filosofia? A busca por respostas a este questionamento fez surgir importantes debates entre intelectuais, como o famoso ocorrido em 1927 na Societé Francaise de Philosophie entre Bréhier e Gilson. Bréhier, imbuído do pensamento característico da modernidade e contemporaneidade que chega até nós nos dias atuais, defendia a tese de que não existia um filosofia tipicamente cristã, restringindo o labor teórico dos Padres e dos medievais ao nível somente teológico, enquanto que Gilson defendia sim a existência de uma filosofia cristã. Assim, qual foi a saída de Gilson para esta problemática? Ele considerou que a missão de um historiador não é julgar, mas sim buscar entender e respeitar o que os 1 REALE, Giovanni, Antiseri, Dario. História da filosofia: filosofia pagã antiga. 5ª ed. São Paulo: Paulus, 2011, v. 1, p. 367.

4 4 filósofos anteriores pensavam sobre determinado conceito, pois, como vemos ocorrer em diversos casos, as palavras podem adquirir sentidos diferentes com o passar dos séculos. Com isso, Gilson busca justificar o porquê dos autores clássicos cristãos afirmarem que o que eles faziam era sim filosofia. Quando, por exemplo, Agostinho usa o conceito de filosofia cristã, ele se refere à sabedoria cristã, ou seja, a sabedoria dada por Deus pela via da iluminação. Assim, podemos dizer que a filosofia cristã é formalmente filosofia na medida em que suas conclusões partem de premissas que são intrinsecamente racionais. E, ao mesmo tempo, assumindo a revelação cristã como critério último das verdades filosóficas, pois, a razão não deve contradizer a fé. Deste modo, afirmar como Bréhier que todo o pensamento clássico só é teologia seria empobrecer toda a riqueza presenciada pelos fatos históricos, tendo em vista que, se a filosofia patrística e medieval não fosse nada mais do que teologia, deveríamos esperar que os pensadores que aceitassem a mesma fé aceitassem automaticamente a mesma filosofia, o que não e verdade, pois, ao observarmos homens como Duns Scotus, Santo Tomás de Aquino, Guilherme de Ockham, São Boaventura, Santo Agostinho e muitos outros que, embora fossem igualmente católicos, ou seja, tinham exatamente a mesma fé, adotaram posturas filosóficas claramente distintas umas das outras, o que comprova a presença do conhecimento filosófico no labor destes pensadores. É importante, também, ressaltar que nem todo filósofo que professa a fé cristã faz necessariamente uma filosofia cristã, como vemos, por exemplo, no caso de notórios filósofos como Descartes, que, era católico praticante, contudo, seu pensamento não coadunava com a filosofia cristã. Assim, para responder mais objetivamente aos questionamentos levantados acima, podemos definir a filosofia cristã como a busca em se chegar à verdade em si através de premissas racionais, assumindo a Revelação bíblica como critério último para estas mesmas verdades. É possível, também, vermos nos Padres da Igreja a presença sim de uma filosofia, pois, buscavam sempre mais as argumentações racionais a fim de resolverem problemas com a doutrina cristã e como suporte para a apologética. Ao discursarmos acerca do período patrístico, nos colocamos em outra questão: qual é a diferença entre patrística e patrologia? Por patrística, podemos definir como a filosofia cristã dos primeiros séculos da era pós-cristã, que compreende o período histórico que vai do século II ao século VII aproximadamente. Já por Patrologia, consiste no estudo dos Padres da Igreja, grandes responsáveis por fundamentar a doutrina cristã.

5 5 Afinal, embora tenhamos falado tanto deles, mas, quem são os Padres da Igreja e por que recebem este título? Padres da Igreja são os intelectuais cristãos dos primeiros séculos responsáveis por estabelecer os fundamentos da fé cristã recebida através dos Apóstolos e do Evangelho de Cristo. Sua importância na história do cristianismo e da filosofia cristã não deve ser desconsiderada. Os Padres, embora tenham origens e pensamentos das mais diversas ordens, devem possuir atributos em comum para obterem este status. Tais características (ou exigências) são: - Antiguidade (devem ter vivido no máximo até o século VIII d.c.) - Santidade de vida - Aprovação da Igreja - Ortodoxia doutrinária Atualmente não há uma lista uniforme contendo o nome de todos os Padres, contudo, podemos notar a presença de figuras notórias como Irineu de Lião, Clemente de Alexandria, Orígenes, Agostinho de Hipona, Gregório Magno, dentre outros. Para a grande maioria dos Padres, o conhecimento da filosofia e da cultura grega foram fundamentais para a elaboração do arcabouço teológico do cristianismo, pois, como havíamos dito acima, a filosofia grega e a patrística conviveram juntas durante séculos, sendo frequente o encontro e o diálogo entre elas, tema do próximo tópico. 1.2.O diálogo entre a filosofia grega e o cristianismo Considerar o período que estudamos como Filosofia cristã já é, por si só, um convite para percebermos o quão necessário é realizar pontes entre estas duas áreas, pois, como sabemos, o contexto do cristianismo nascente já era o de uma sociedade helênica, onde a presença da filosofia e da literatura grega era imprescindível. A filosofia pagã passava, neste período, por uma etapa conhecida por sua decadência, que foi o período helênico, onde, após o apogeu dos grandes filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles parece não ter sido suficiente para a construção de uma humanidade perfeita, começa a reinar um clima de insegurança nos grandes sistemas que visavam uma política perfeita (tal clima era propiciado, sobretudo, com a tomada da Grécia pelo Império Macedônio). Deste modo, no helenismo o foco do saber estava centrado no indivíduo e não mais na pólis, como era em Atenas. Assim, a ética passa a exercer um papel mais preponderante do que a política. Movidos então pelos ideais de autarquia (autonomia, independência) e ataraxia (ausência de perturbações na alma), surgiram uma série de escolas filosóficas que buscavam a solução para a crise da realidade humana, como os cínicos, os epicuristas, os estoicos, os céticos, e os neo-platônicos.

6 6 No meio destas correntes filosóficas que efervesciam a civilização ocidental, surge algo que revolucionaria os rumos da humanidade, pois tratava a respeito exatamente da busca de um sentido para a vida humana: o cristianismo. A mensagem de Jesus Cristo foi responsável por uma verdadeira revolução nos valores morais e religiosos, pois a relação com o transcendente, com o divino, tomara proporções singulares, tendo em vista que o próprio Deus tornou-se homem por amor aos mesmos homens. Assim, com o testemunho cada vez mais incisivo dos apóstolos e dos demais cristãos, que eram capazes até mesmo de sacrificar suas vidas pelo evangelho, as escolas pagãs passaram a perder espaço para o crescimento cada vez maior das comunidades cristãs. Assim, inúmeros foram aqueles que outrora buscavam a resposta de seus questionamentos na filosofia e que, após entrarem em contato com o cristianismo, converteram-se e viveram intensamente pelo evangelho. Muitos Padres podem ser tido como exemplo, como é o caso de Justino, Panteno (considerado por muitos o fundador da Escola Catequética de Alexandria), Pseudo- Dionísio Areopagita, dentre outros. Por serem então realidades tão influentes, helenismo e cristianismo eram realidades, por vezes, indissociáveis. Podemos até mesmo afirmar que o cristianismo nascente só foi tão amplamente divulgado graças ao contexto helênico que foi desenvolvido, tendo em vista que muitos de seus elementos de evangelização e de apologética são recursos tipicamente gregos. Tais sinais são claros: o fato de todo o novo testamento ter sido escrito em grego e os escritos em forma de epístolas, que eram tipicamente gregos, são exemplos de um claro diálogo existente entre o helenismo e o cristianismo A falsa e a verdadeira gnose Um termo frequentemente usado no período patrístico é a gnose, que foi, ao longo dos séculos, interpretado das mais diversas formas, abrangendo diversas correntes de pensamentos de ordem filosófico-religiosas. O referido termo significa literalmente conhecimento, sabedoria. Sua aplicação foi utilizada com mais frequência para se referir a uma corrente de pensadores que buscavam explicações filosóficas para a fé cristã nascente. A estes pensadores foram dados o nome de gnósticos. Seus ensinamentos, todavia, foi considerada heterodoxa à tradição da Igreja, não podendo ser admitidas na doutrina cristã. No entanto, alguns estudiosos mais contemporâneos defendem que deve ser feita uma distinção entre gnose e gnosticismo, ressaltando que o primeiro pode ser utilizado para referir ao esforço louvável e correto dos Padres da Igreja em buscarem o suporte racional da fé revelada, enquanto que o segundo designa propriamente as seitas gnósticas consideradas hereges. A respeito do movimento gnóstico, tal movimento propõe uma sabedoria humana sobre Deus que independe da mediação eclesiástica e da graça. Assim, estes acreditam que o homem pode ser salvo graças ao elemento divino que há nele, ou seja, a centelha divina identificada ora com o espírito, ora com a razão. É interessante notar que o gnosticismo não foi um movimento popular, mas aristocrático, cultivado por pessoas refinadas e pertencentes a seletas camadas da sociedade. Seus líderes, no entanto, buscaram, antes de qualquer coisa, uma apropriação do cristianismo para proveito próprio. Era a pretensão de um grupo seleto em dar ao

7 7 cristianismo uma forma filosófica, utilizando de termos que não eram comuns nas pregações dos primeiros tempos. Todavia, seu teor de mistério e de seletivismo aproximava-o mais do paganismo do que do cristianismo. Dentre as mais diversas seitas gnósticas, podemos identificar as seguintes como principais: a. A gnose samaritana de Simão o mago b. A gnose siríaca de Cerdão e Marcião c. A gnose de Alexandria de Basílides d. A gnose itálica de Valentim e. A gnose persa de Manes Embora, como vimos, cada movimento gnóstico apresente sua característica de própria, podemos ressaltar pontos em comum a todas as correntes gnósticas: I. Há um único Deus sumamente bom e transcendente a todo o universo II. Há uma série de seres intermediários entre Deus e o universo criado III. O mal no mundo é identificado ora com a matéria ora com a liberdade IV. O homem é composto pelo menos de 2 elementos ou princípios: o corpo e o espírito V. Do ponto de vista moral o homem gnóstico é sempre virtuoso graças à sua ascese VI. Jesus, o Cristo, foi gnóstico e pela sua gnose nos mostrou o caminho de salvação. Não obstante presenciemos a existência destas seitas gnósticas cujos pensamentos eram desvios à sã doutrina cristã, podemos observar também a existência de uma gnose verdadeira, capaz de discernir autenticamente como a filosofia e a cultura pagã poderiam servir de instrumental para a fé revelada, formando assim veículos para um importante diálogo entre fé e razão. Clemente de Alexandria foi um dos Padres que mais buscou ressaltar a importância do cristão gnóstico, ou seja, aquele capaz de unir o conhecimento especulativo e racional com sua vivência de fé Apresentação dos períodos da patrística É importante considerar que os períodos da patrísticas não podem ser separados de maneira absolutamente sistemática, de forma que as separações fiquem absolutamente definidas. Todavia, a título pedagógico, é possível nos referirmos ao período patrístico através de quatro momentos: Padres apostólicos; Padres apologetas; Período áureo; e Decadência. Além da referida divisão, temos de levar em consideração que o saber teológico deste período foi amplamente desenvolvido tanto no ocidente quanto no oriente, também entre os denominados Padres gregos e Padres latinos. Portanto, é a referida divisão que será a adotada neste curso. Ao acompanharmos tais fases, perceberemos o quão maduro ira se tornar progressivamente o labor realizado pelos Padres em elaborar uma verdadeira doutrina capaz de sintetizar a sabedoria grega

8 8 com a novidade da mensagem evangélica, que é, em última análise, o grande motor destes autores, que buscavam sempre a compreensão mais madura da Revelação divina. 2. PADRES APOSTÓLICOS Logo no início do cristianismo, a mensagem de Cristo fora transmitida em larga escala sob o patrocínio dos apóstolos, que arduamente dedicaram-se ao serviço da evangelização. Neste contexto, podemos dizer que muito se converteram através do contato direto com estes apóstolos e pessoas das mais diversas culturas e classes sociais. Àqueles cristãos de maior cultura e que obtiveram o contato direto com os discípulos de Cristo foram denominados Padres apostólicos. Seus escritos são revestidos de auto teor exortativo e moral, pois buscavam a manutenção da ortodoxia cristã nas comunidades primitivas, sendo assim, seus escritos classificados como uma espécie de literatura pastoral. Aderiram a esta metodologia porque, mesmo no cristianismo nascente, em torno dos séculos I e II d.c. já é possível ver também o surgimento das primeiras heresias (como o ebionismo, o marcionismo e o gnosticismo), onde o reconhecimento da humanidade e da divindade de Cristo parece ser o grande divisor de águas neste período. Dentre estes padres, podemos destacar figuras como Clemente Romano (que foi o terceiro papa), Santo Inácio de Antioquia (que ao que nos conta foi discípulo de São João evangelista, Policarpo de Esmirna, Pseudo-Barnabé, Hermas (autor do Pastor de Hermas) e Papias de Hierápolis. Algumas obras notórias deste período, mas de autoria desconhecida, como a Didaké (conhecida como o primeiro Catecismo da Igreja) e a Epístola de Barnabé são de um valor extraordinário para os cristãos, sobretudo em seu valor catequético, embora sejam pouco desprovidos de recursos filosóficos e teológicos especulativos. 3. PADRES APOLOGETAS No decorrer dos séculos o embate entre cristãos ortodoxos e hereges intensificavase cada vez mais, bem como as perseguições realizadas pelos imperadores romanos, resultando, assim, em um maior número de escrito por parte dos Padres com o objetivo de refutar de forma mais veemente as heresias, com argumentos que, posteriormente, serão o alicerce da Teologia cristã. Neste contexto, que inicia-se no século II d.c. surgem os denominados Padres apologetas, caracterizados por serem homens de elevada cultura que, admirados pelo evangelho e pelo testemunho da vida cristã, se converteram do paganismo para o cristianismo. Desta forma, seus escritos também não tinham como público apenas os cristãos das comunidades primitivas, mas também se destinava ao mundo exterior, à corte imperial, buscando, assim, um diálogo com a cultura e a filosofia da época. A literatura empregada pelos Padres deste período é em tom eminentemente pedagógico e refutativo, com o intuito de mostrar claramente o pensamento herege com seus respectivos erros para, posteriormente, mostrar a doutrina da Igreja. Outro intuito dos Padres apologistas é buscar recursos para defender a fé cristã através de argumentos

9 9 racionais contra a perseguição do Império Romano, que perseguiam os cristãos com o pretexto de propagarem o ateísmo, a impiedade e a violência pública. Neste sentido, muitos foram os esforços para se obter dos imperadores romanos o reconhecimento do direito legal dos cristãos à existência num império oficialmente pagão 2, ainda que muitos destes Padres tenham sofrido diretamente com o martírio e outras formas de repreensão por parte do Império. Apenas no ano de 313 com o Edito de Milão os cristãos obtiveram, enfim, a liberdade de culto, propiciando, deste modo, maior desenvolvimento do pensamento teológico. Todavia, tal liberdade só foi alcançada graças aos incessantes esforços dos Padres dos primeiros séculos que, ainda sob a severa perseguição, zelaram por defenderem arduamente a fé cristã Apologetas gregos e latinos Neste contexto, podemos observar uma divisão dos Padres em dois principais grupos: os Padres gregos e os Padres latinos. Dentre os gregos, temos figuras importantes como São Justino, Taciano e Atenágoras e dentre os latinos podemos identificar Minúcio Félix e Tertuliano. Um importante distinção entre estes Padres surgiu acerca da posição destes diante da sabedoria mundana ( como a filosofia grega). Para os gregos, sobretudo para Justino, a filosofia contém verdades que são consideradas como que sementes de Cristo, portanto, ainda que incompleta e imperfeita, contém traços que podem ser identificados com a doutrina cristã. Não obstante, para os Padres latinos, sobretudo para Tertuliano, toda a sabedoria mundana é obra do pecado, é essencialmente má e deve ser rejeitada por aquele que se converteu ao cristianismo. A relação entre fé e filosofia foi, deste modo, uma das questões mais importantes surgidas neste período. Dentre os gregos, São Justino foi, sem dúvida, o mais notório. Nascido em Flávia Neápolis, na Palestina e de pais pagãos, Justino converteu-se ao cristianismo antes do ano 132 e foi martirizado em Roma, em torno de 165, sob o prefeito Junius Rusticus. Entre seus escritos que chegaram até nós, destacam-se a Primeira Apologia, endereçada ao imperador Adriano, e também uma Segunda Apologia, endereçada, desta vez, ao imperador Marco Aurélio, além de seu Diálogo com Trífon. A vida de Justino foi uma constante busca pela verdade, na qual ele incessantemente buscou. Por primeiro, recorreu à filosofia, tendo contato com o estoicismo, o aristotelismo e o pitagorismo. Todavia, nenhuma destas escolas lhe deu as respostas que tanto pesquisava. Recorreu, por último, ao platonismo, onde, por um instante, pensou ter encontrando a grande verdade, através da contemplação das ideias, contudo, aos poucos começou a perceber que estava sendo insensato ao tentar ver Deus através da filosofia platônica, pois esta carecia da verdade. Apenas ao entrar em contato com o Evangelho Justino encontrou a fonte que saciara sua sede pelo verdadeiro saber, pois percebeu que é apenas em Cristo que a verdade faz-se plena, tendo em vista que Ele é o Logos, ou seja, a sabedoria de Deus. No que tange respeito aos padres latinos, existe uma característica em comum entre boa parte deles: o pouco crédito e, por vezes, a hostilidade, para com a filosofia grega. 2 GILSON, Étienne. A filosofia na idade média. Trad. E. Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 1998, p. 2.

10 10 Minúcio Félix, advogado romano convertido ao cristianismo, era categoricamente opositor dos filósofos gregos, a tal ponto que, sobre eles escreve: Nós não sabemos o que fazer coma teoria dos filósofos; sabemos muito bem que são mestres de corrupção, corruptos eles próprios, prepotentes e, além do mais, tão descarados que estão sempre a clamar contra aqueles vícios nos quais eles próprios se afundaram 3. Outro Padre latino, Tertuliano, também teve atitude negativa ante a filosofia grega. Afirmou que Atenas e Jerusalém nada têm em comum, como também a Academia e a Igreja. Deste modo, fé e razão jamais poderiam caminhar juntas. Contudo, ainda que dentre os Padres latinos haja este repúdio à filosofia, é dentre eles que sairá o maior dentre todos os filósofos cristãos do período patrístico: Agostinho de Hipona, figura ápice do pensamento filosófico-cristão dos primeiros séculos e um dos Padres mais influentes de sua posteridade Santo Irineu de Lyon Irineu de Lyon, nascido na Ásia Menor por volta do ano de 140 e foi uma das figuras mais influente dos apologistas dos primeiros séculos. Sua obra principal é o Contra Heresias (Adversus haereses), que visava responder a todos os erros gnósticos, sobretudo aos de Marcião e Valentim, e visava também expor positivamente a doutrina cristã, realizando importantes apontamentos a respeito da relação entre fé e razão, como vemos neste trecho de sua obra: O fato de que alguns, de acordo com a sua inteligência, possam saber mais ou menos, não justifica que possam mudar o objeto da fé, inventando outro Deus diferente do artífice e criador e mantenedor do Universo, como se Ele não bastasse; ou até mesmo inventando outro Cristo ou outro Unigênito. A diferença (entre os que sabem mais e os que sabem menos) é que (os primeiros) conseguem penetrar no que foi dito em parábolas, e relacionálas com o conteúdo da fé; mostrar, através das suas etapas, a ação e a economia de Deus para com a humanidade; declarar como e por que esse Deus magnânimo (...) fez muitos pactos com a humanidade; e ensinar qual é o caráter de cada um desses pactos. (AH I, 10, 3) Aqui, o que Irineu pretende defender é uma razão aliada e fundamentada na fé, que vai contra aqueles que buscavam bases racionais autônomas e, por vezes, contradizem a revelação. Assim, Irineu, decidindo guiar-se em direção oposta ao dos movimentos gnósticos, que colocava a razão sobreposta a fé, defendeu que o uso da razão e louvável e válido, contudo, deve ser limitado fundamentalmente a investigar os mistérios revelados por Deus, sendo, deste modo, subserviente à fé A Escola de Alexandria A cidade de Alexandria era conhecida nos primeiros séculos do cristianismo como um importante ponto de encontro das mais diversas culturas, crenças e filosofias dos países do Mediterrâneo, ou seja, egípcias, gregas e hebraicas. Lá, nasceu um primeiro filósofo judeu, denominado Filon de Alexandria, o primeiro a 3 Reale, p. 72.

11 aproximar o Timeu de Platão do Gênesis. Seus escritos, redigidos em gregos, eram destinados não aos pagãos a fim de convertê-lo, mas sim, aos seus compatriotas judeus de grande cultura. Neste mesmo cenário, surgira também uma comunidade cristã, cuja origem nos é desconhecida, mas, que parece ter sido fundada por um estoico siciliano convertido ao cristianismo já em idade madura, denominado Panteno, que, contudo, nada nos deixou por escrito. Seus ensinamentos, todavia, foram recolhidos e preservados por um jovem discípulo que fora convertido graças a seu testemunho. Tal jovem era Clemente de Alexandria que, após a morte de Panteno, sucedeu-lhe na direção da Escola Catequética de Alexandria e traçou nela importantes elementos para propiciar o mais enriquecimento intelectual e espiritual para os membros da referida comunidade. Seu sucessor e discípulo, Orígenes, levou a Escola Catequética a seu máximo esplendor, investindo prodigamente no ensino da exegese alegórica das Escrituras. Assim, dentre as figuras pertencentes ao cristianismo em Alexandria, vale a pena determos em Clemente e Orígenes. Tito Flávio Clemente, ou Clemente de Alexandria, nascido no ano de 150 d.c. em Atenas, buscou incessantemente na filosofia o caminho para a verdade, que encontrou apenas no cristianismo que lhe foi anunciado por meio de Panteno, tornando-se, então, seu seguidor e sucessor. Todavia, viu-se obrigado a abandonar a Escola devido às perseguições do Imperador Séptimo Severo, que o fez fugir para a Capadócia e por lá falecer em torno do ano Deixou-nos alguns escritos, dentre os quais três são os principais: Ptrotrépico ou Exortação aos gregos, O pedagogo e Strômatas. Nesta trilogia, Clemente pretende mostrar que Deus, através de seu divino Logos (que é Cristo) educa os homens pedagogicamente desde seu estado de ignorância até à maturidade na fé, através de um processo que perpassa a exortação, a educação e o ensino, cujo maior objetivo é fazer com que o cristão atinja um grau superior de conhecimento intelectual e espiritual que lhe é denominado cristão gnose. Seus escritos, assim, são basilares para a formação de uma filosofia e uma pedagogia cristã, visto que observa de forma positiva o uso da filosofia como propedêutica a fé, pois os filósofos perceberam, ainda que em feixes, sementes da verdade, que é unicamente provinda do Logos. Deste modo, fé e filosofia não se opõem, mas complementam-se mutuamente. Segundo Saranyana, Clemente avançou mais do que Justino, na medida em que propôs que a filosofia era para o gregos o que o Antigo Testamento foi para os judeus: propedêuticas para a recepção da plena verdade a vir com Cristo, Logos encarnado. Orígenes, sem dúvida, é a figura mais conhecida da Escola Alexandrina, tendo em vista que dedicou inúmeros escritos ao estudo das Escrituras. Ao contrário de Clemente e Panteno, não foi um convertido do paganismo, tendo em vista que provinha de família cristã, sendo seu pai, inclusive, morto como mártir. Neste sentido, a filosofia ocupou dentre seus escritos um local secundário, contudo, não insignificante, tendo em vista que muito usou de conhecimentos filosóficos para a apologética, além de ter assistido as aulas de Amônio Sacas, criador do neoplatonismo e mestre de Plotino. 11

12 12 Sua obra denominada Contra Celso é, sem dúvida, uma das maiores de apologética cristã. Seu objetivo era refutar o Discurso verídico, do filósofo pagão Celso, dirigido contra os cristãos. No entanto, destacam-se outras obras de grande importância como as Exaplas (obra que procura estabelecer os textos do AT em várias línguas, todavia, encontra-se incompleta) e o Tratado sobre os princípios (coletânea acerca dos mais diversos assuntos sobre a dogmática cristã, como a Trindade, a bondade e a justiça divina, o fim dos tempos, a relação corpo e alma, dentre outros). Orígenes não fizera questão de ser filósofo, ainda que soubesse usar com maestria os mais diversos recursos provenientes da filosofia helênica. Não obstante, sua prioridade foi a exegese bíblica, teme este no qual se debruçou profundamente, resultando em preciosos escritos, derivados de uma hermenêutica de caráter atropológico e eclesiológico. Queremos dizer, assim, que Orígenes realiza uma exegese bíblica baseada em três momentos: a. Leitura literal: limitada à letra, pertencente ao simples cristão, que aceita o relato das Escrituras tendo por base as testemunhas. b. Leitura Alegórico-psíquica: Mais voltada à alma, é pertencente ao cristão gnóstico, que, das Escrituras, busca retirar ensinamentos para sua conduta de vida, ou seja, lhe atribui valor moral c. Leitura Alegórico-pneumática: pertencente à dimensão do espírito, é destinado ao cristão perfeito, que consegue observar as Escrituras de maneira mais plena, captando dela a verdade espiritual, ou seja, as verdades acerca da salvação humana. Um exemplo clássico de aplicação da leitura pneumática é a realizada por Agostinho acerca da parábola do bom samaritano, na qual entendemos o homem maltrapilho como sendo a figura do pecador, Cristo como sendo o samaritano que quer ser próximo, a hospedaria é a Igreja, o atendente da hospedaria é a figura do apóstolo e os dois denários são o duplo mandamento. No que diz respeito à sua teologia, Orígenes nos deixa igualmente um material vastíssimo, mas damos destaque à sua teoria do Apocatástase, na qual ele defendia a salvação universal no fim dos tempos, inclusive a salvação do demônio, tendo como premissa básica a infinita misericórdia divina. Todavia, é uma teoria que incorre em erros, tendo em vista que a salvação só é possível tendo em vista a liberdade por parte da pessoa, o que não ocorre com o demônio, cujas suas decisões impossibilitam a abertura à misericórdia divina. Tal seria possível apenas se forçada, o que contradiz o livre-arbítrio, bem como a justiça divina. Todavia, ainda que esteja sujeito a interpretações duvidosas, o pensamento de Orígenes muito influenciou e influencia a doutrina cristã, sendo importante todo seu esforço filosófico e teológico como um precioso legado para a apologética cristã.

13 13 4. PERÍODO ÁUREO Ao denominar este período de Período áureo, não estamos por desconsiderar todos avanços e conquistas realizados pelos Padres predecessores, mas sim, porque é marcada por uma época de grande labor filosófico-teológico. Neste sentido, nos propusemos a destacar alguns pensadores que tornaram-se notórios neste período, a saber: Gregório de Nissa, Agostinho de Hipona, Dionísio pseudo-areopagita, Jerônimo e Máximo o confessor Gregório de Nissa ( ) A Gregório de Nissa pode ser atribuída a importância de realizar uma verdadeira recuperação da herança grega com expressiva consistência e consciência. Sendo parte dos Padres da Capadócia 4, soube estabelecer, assim como fizeram Clemente e Orígenes, uma feliz união entre helenismo e cristianismo, tendo sempre, como se estabelece nos princípios da filosofia cristã, a Revelação como critério último de verdade. Sua grande obra teológica foi o Grande discurso catequético pois representa a primeira síntese orgânica dos dogmas cristãos, amplamente fundamentada e muito bem construída. Dentre os temas abordados por nosso autor, é importante ressaltar três: sobre a realidade inteligível e o mundo sensível; sobre a doutrina do homem e sobre a ascensão a Deus. Sob inspiração platônica, Gregório distingue a realidade em mundo inteligível e mundo sensível. Contudo, sob a ótica neoplatônica, o mundo sensível é quase esvaziado de sua materialidade, sendo concebido como produto de qualidades e forças incorpóreas, ou seja, a natureza corporal só é, pois procede da natureza inteligível. A respeito da natureza humana, Gregório faz uma observação interessante. Critica a visão dos gregos de que o homem seria um microcosmo, pois, para ele, esta é uma expressão insuficiente para expressar o que seria o homem. Para Gregório o homem é muito mais do que isso, tendo em vista que, enquanto microcosmo, ele ainda poderia se identificar com outros seres, tais como os animais irracionais. Para nosso autor, a grandeza do homem consiste no fato de ser à imagem e semelhança do Criador. Também sob inspiração neoplatônica, Gregório vê na ascensão a Deus a remoção de tudo aquilo que nos afasta do divino. Assim, a alma mais se aproxima de Deus na medida em que se liberta da escravidão do pecado e se torna imune de toda impureza. Deste modo, para o homem ascender à contemplação divina, faz-se necessário a purificação da alma. 4 São Padres da Igreja que viveram em trono do século IV, marcados pelo estilo de vida monástico. Tais Padres foram: Basílio de Cesareia, Gregório de Nissa e Pedro de Sebaste. Tais pensadores foram notórios para a definição de dogmas trinitários finalizados no Primeiro Concílio de Constantinopla em 381.

14 4.2. Agostinho de Hipona ( ) Como vemos anteriormente, se Justino e Clemente de Alexandria deram os primeiros passos para o diálogo para com a filosofia, Santo Agostinho, por fim, estabeleceu o primeiro grande sistema de filosofia cristã. Tal esforço, no entanto, é fruto direto de sua própria vida, que foi uma intensa busca pela verdade. Nascido em Tagaste, no norte da África, no ano de 354, de pai pagão e mãe cristã, além de possuidor de uma singular inteligência, iniciou seus estudos em retórica deixou-se influenciar em um primeiro momento por Cícero e interpretava as Escrituras sob a influência do dualismo maniqueísta, ou seja, da existência de dois princípios supremos: Deus e o mal, que travam tenazmente uma luta pelo domínio do universo. Tal explicação era sua justificativa para a existência do mal no mundo. Com o passar dos tempos, procurou adquirir melhor formação cultural e filosófica, debruçando-se, assim, nos estudos de autores clássicos latinos e gregos, o que levou-o a, gradativamente, afastar-se do maniqueísmo e da hostilidade ao cristianismo, embora, acabou por cair em um ceticismo. Todavia, tal ceticismo foi superado graças ao seu contato com as obras de Plotino, o que o fez encaminhar-se para a linha neoplatônica e, providencialmente, nesta mesma fase de sua vida conheceu o notório bispo Ambrósio de Milão, conhecido pela fama de seus sermões e, deixando-se envolver pelo seu discurso, começou a compreender corretamente aquilo que ele entendera erroneamente pelos maniqueus, percebendo, por exemplo, que a causa do mal não se dá no mundo por um princípio dualista, mas sim, pelo mau uso da liberdade. Desta forma, através das catequeses de Santo Ambrósio, Agostinho finalmente se convertera à fé cristã, sobretudo devido a um acontecimento místico narrado por ele próprio nas suas Confissões, denominado de Tole lege (Toma e lê). Assim, aceitou receber o batismo aos 33 anos de idade. Boa parte de suas obras de maior teor filosófico são de seu período inicial de sua conversão, ou seja, de seu período de catecumenato até sua ordenação sacerdotal. Dentre suas obras deste período, destacam-se: Contra os acadêmicos (refutação ao ceticismo); Vida Feliz (abordagem cristã do tema platônico da felicidade); Livre-arbítrio (sobre a liberdade e a origem do mal), dentre outras. Quatro anos após sua ordenação sacerdotal, foi sagrado bispo de Hipona e, a partir de então, suas obras passaram a conter um teor mais teológico, e, neste período, surgem obras de suma importância para o estudo de nosso autor, como: Confissões, Sobre a Santíssima Trindade, A cidade de Deus. Agostinho veio a falecer em Hipona, no ano de 430. Sem dúvida alguma, muito tem de se falar acerca do pensamento filosófico e teológico de Santo Agostinho, todavia, o que desejamos ressaltar é o lugar central que ocupa não apenas no período patrístico como também em toda a 14

15 15 história da filosofia cristã. Sua influência foi tão grande que dele derivou toda uma corrente de pensamento, denominada agostinismo, que engloba os mais diversos movimentos doutrinais, tanto de inspiração cristã, como de caráter imanentista. Algumas ideias comuns dentre os agostinistas são: o voluntarismo, a teoria da iluminação, o hilemorfismo universal, a união da filosofia e da teologia em uma única sabedoria, dentre outras. Todavia, é de grande importância ressaltar que nem todas as teorias ditas agostinistas procedem diretamente do pensamento de Agostinho, mas sim, de uma nova forma de olhar de pensadores leitores do Doutor da Graça. Alguns pensadores importantes de corrente agostinista foram: São Boaventura, Duns Scotus, Guilherme de Ockham, Jansênio, Antônio Rosmini, dentre outros, uns mais fiéis, outros menos fiéis a autêntica doutrina cristã Dionísio pseudo-areopagita (? Séc. VI) Entre os séculos V e VI viveu um autor que se denominava Pseudo-Dionísio Areopagita, que muitos acreditavam ser o mesmo Dionísio que São Paulo converteu com seu discurso no Areópago. Sob seu nome, chegou-nos uma variedade de escritos (como a Hierarquia celeste, Hierarqia eclesiástica, Nomes divinos, Teologia mística e cartas) que teve grande repercussão na Idade Média, influenciando o pensamento e o imaginário de grandes autores como Dante Alighieri, sobretudo em sua estrutura hierárquica do Paraíso em sua Divina Comédia. O que Dionísio propunha era a releitura do neoplatonismo em termos cristãos, sobretudo o platonismo tal como se configurara na formulação de Proclo 5, contudo, um ponto-chave de seu pensamento é a formulação da denominada teologia apofática ou teologia negativa, que afirma que Deus, Princípio primeiro e supremo do Uno está acima de tudo, absolutamente transcendente e separado de todas as outras realidades que dele derivam. Isso implica que qualquer nome que se possa atribuir a Deus é fortemente inadequado: é muito melhor dizer aquilo que Deus não é do que aquilo que Ele 5 Proclo Lício de Constantinopla ( ) foi filósofo e matemático nascido em Constantinopla, considerado a última voz original da antigüidade pagã, ou seja, o último grande representante do platonismo e neoplatonismo pagão. Estudou em Alexandria com o peripatético Olimpiodoro, emigrou para Atenas, onde foi discípulo de Siriano de Alexandria e onde se tornou chefe da escola neoplatônica e finalmente escolarca da Academia passando a ser conhecido como Diadocos, que significa sucessor, no caso, de Platão na liderança da Academia. Foi posterior a Agostinho e contemporâneo mais velho de Boécio, ambos estes cristãos neoplatônicos. Embora mais filósofo que matemático seus escritos são de importância fundamental para o conhecimento histórico da geometria grega. Sua mais notável criação foi Comentário sobre o Livro I de Os elementos de Euclides, que se tornou a principal fonte escrita da afirmação de Pitágoras de Samos ( a. C.) e de Tales de Mileto ( a. C.) como matemáticos. Publicou também um grande numero de pequenos tratados e comentários, estes sobre os mais diversos temos, inclusive contra os cristãos, os quais reunidos importaram em um grosso volume. Por ser notoriamente sistemático, foi cognominado o escolástico do helenismo, prenunciando mesmo a escolástica medieval. Entre esses vários outros escritos: Teologia Platônica e Elementos da teologia. A sua filosofia teosófica foi a principal fonte de inspiração para Dionísio, o Areopagita ( ), ao qual freqüentemente se refere como Pseudo-Dionísio, um neoplatônico cristão cujos escritos tornaram-se a decisiva importância para a teologia, bem como para o pensamento e cultura européia posterior. (Cf. < >)

16 16 é. Assim, é mais correto dar a Deus atributos negativos (não-gerado, incorruptível, imóvel, não-causado) do que atributos positivos (bom, santo, justo). Desta maneira, a teoria de Dionísio torna-se radical ao não admitir nenhum nome que tente classificar a Deus, ou dizer aquilo que ele é, pois, tais tentativas serão sempre insuficientes ao referir-se a Deus, tendo em vista que as palavras estão apenas na dimensão do que é sensível, mas as faculdades divinas serão sempre transcendentes Jerônimo (~340 - ~410) Foi, sem dúvida, o mais douto dos Padres da Igreja latina, tendo em vista que conhecia fluentemente o latim, o grego e o hebraico. Seu saber era tão reconhecido que o Papa Dâmaso lhe confiou a missão de rever as mais diversas traduções latinas da Bíblia que circulavam até então, tendo em vista que elas apresentavam certas discordâncias entre si. Todavia, ao iniciar seus trabalhos, Jerônimo percebeu que uma revisão não bastava, mas sim, retornar de forma sistemática às fontes gregas e hebraicas. Assim, Jerônimo empreendeu, no período de 391 a 406, toda a tradução das Escrituras, que recebeu o nome de Vulgata e passou a ser a tradução latina oficial da Igreja. Além deste notório feito, Jerônimo foi o autor de grandes obras exegéticas do Antigo e do Novo Testamento, de escritos de caráter dogmático e polêmico, de homilias e de rico epistolário muito apreciado por toda a Idade Média. De temperamento forte, Jerônimo teve desentendimentos doutrinários para com outros teólogos de sua época, como o monge Rufino ( ). Outrora amigos, eles tiveram certos desenvolvimentos com relação a postura deles para com o pensamento de Orígenes. A Rufino deve-se a importância de ter chegado até nós o Tratado sobre os princípios de Orígenes, além do fato de Rufino ter mencionado no prefácio de sua tradução que Jerônimo fora um grande admirador da doutrina origenista, além de o ter acusado de traduzir as obras de Orígenes com modificações nas expressões doutrinárias ambíguas. Tal declaração irritou Jerônimo, extremamente zeloso para com a ortodoxia doutrinária, o que o fez cortar de vez relações com Rufino Máximo o confessor ( ) Máximo viveu entre 579 e 662 e pode ser considerado como o último grande representante da Patrística grega. Sua importância se dá tanto pelo aspecto filosófico, tendo em vista que ele segue uma tendência neoplatonista repensada em função da teologia cristã, quanto pelo aspecto místico-ascético, sobretudo no que diz respeito à sua cristologia, pois foi um ardoroso defensor do dogma cristológico sancionado pelo Concílio de Calcedônia (a presença da natureza humana e divina em Cristo). Combateu, assim, uma heresia surgida em sua época denominada de monotelismo, que defendia que, em Cristo, há de ter

17 17 apenas uma vontade, sendo que é a vontade divina que absorve e anula sua vontade humana. Máximo, ao contrário, afirmou que em Cristo há duas atividades e duas vontades: a divina e a humana. Assim, conseguiu sair vitorioso na tese de Cristo como verdadeiro Deus e verdadeiro homem, conforme inscrito no credo niceno-constantinopolitano. Todavia, ainda que tenha saído vitorioso desta disputa dogmática, padeceu severas consequências e perseguições e, por esse motivo, é chamado de o confessor, ou seja, por ter sido testemunha da verdadeira fé em Cristo. Em uma de suas obras, denominada Ambigua, Máximo apresentou cinco distinções fundamentais da realidade: Deus-criatura; mundo inteligível-mundo sensível; céu-terra; paraíso-mundo habitado; homem-mulher. A partir da posição central do homem, que é imagem de Deus e, ao mesmo tempo, é um microcosmo (um privilegiado anel de conjunção de todos os seres), Máximo concluiu que a tarefa de unificação universal (reminiscência do uno neoplatônico), confiada por Deus ao homem e que foi prejudicada devido a queda deste no pecado original, foi plenamente realizada no Verbo, em que a natureza divina e humana se uniram, sem mistura. Desta sua original formulação filosófica e teológica, eminentemente cristocêntrica, surgiram grandes estudiosos modernos de seu pensamento, como Hans Urs von Balthasar, que associou a existência humana ao ato litúrgico. Ainda sobre Máximo, dentre suas obras principais, podemos destacar o já mencionado Ambigua, como também Pensamentos sobre o amor, pensamentos sobre o conhecimento de Deus e sobre Cristo, Livro ascético, Interpretação do pai-nosso, Discussão com Pirro, dentre outras. 5. DECADÊNCIA E TRANSIÇÃO PARA O PERÍODO ESCOLÁSTICO Quando nos referimos a este último período do período patrístico como decadência não estamos dizendo que representa um período de enfraquecimento intelectual, mas sim, numa mudança de cenário da cristandade. Uma das características marcantes deste período foi o fim das Escolas catequéticas e o preparar de um novo tipo de estrutura, que séculos posteriores dariam lugar às escolas urbanas. Um outro fator importante deste período é a Queda do Império Romano do Ocidente em 476, com a tomada do Império pelos bárbaros. Neste cenário de crise, a Igreja atuou expressivamente no processo de educação destes bárbaros e desta nova civilização, cuja atuação dos monges foi imprescindível. Neste sentido, os teólogos desta época priorizavam assuntos de ordem mais prática ou pastoral ao invés das defesas acerca da dogmática católica, que prevaleceram durante o apogeu da patrística.

18 18 Neste momento, veremos autores que representam a transição entre o período patrístico e o medieval, onde o método escolástico tem seus primeiros passos e começa a ser, ainda que em germe, elaborado. Tais autores foram responsáveis por conservar o legado heleno-romano para a posteridade medieval. Deste modo, estudaremos três principais autores que poderíamos dizer que representa o fim do período patrístico: Boécio, Gregório Magno e João Damasceno Severino Boécio ( ) Nascido em Roma por volta do ano de 475, Boécio exerceu importantes ofícios de ordem política, chegando a ser Senador romano, todavia, por investida de seus inimigos, fora acusado de corrupção e ficara preso durante um tempo, mas, ainda que sofrendo tais perseguições políticas, dedicou-se intensamente aos estudos filosóficos e teológicos. Foi o tradutor de importantes autores, tendo sito o primeiro a traduzir a Lógica de Aristóteles do grego para o latim e também traduziu o Isagoge de Porfírio (é uma espécie de introdução às Categorias de Aristóteles). Assim como estas, buscou traduzir outras várias obras de lógica, moral e física de Aristóteles, bem como traduziu também várias obras de Platão, para depois elaborar uma concordância substancial entre os dois filósofos. Suas traduções e comentários aos autores clássicos influenciaram, assim, a vários autores posteriores. Sua influência também se estende pelo seu método de trabalho intelectual (denominado lectio); pelo modo de condensar em fórmulas precisas o pensamento (sententiae); e especialmente por sua hierarquização das ciências, que é, eminentemente, a distinção entre filosofia prática (que engloba a moral e a política) e filosofia teórica (que engloba metafísica, psicologia e física). Uma importante questão levantada por Boécio, a partir da leitura de Porfírio, e que perpassou por toda a escolástica, foi a questão dos universais. Boécio encontrou, nesta temática, três questões fundamentais: 1. Existem ou nãos os universais? 2. Os universais são ou não são corpóreos? 3. Caso sejam incorpóreos, estão unidas ou não às coisas sensíveis? Porfírio levantou tais questões, contudo, não estabeleceu soluções. Já Boécio, concebeu respostas que podem ser consideradas de vertente realistamoderada. O universal só existe enquanto universal no intelecto e, por isso, são incorpóreos. É através da abstração que se obtêm os universais. Sua obra mais famosa foi A consolação da filosofia, obra de expressiva influência filosófica e espiritual. Foi escrita por Boécio enquanto estava na prisão. Um dos temas abordados em seu livro é a natureza do bem, que não se encontra nas riquezas ou nos prazeres, que são vis e ilusórias, mas sim e tão somente em Deus, pois, nos dizeres de nosso autor, tanto a felicidade como Deus são o sumo bem, assim, sob uma inspiração de caráter neoplatônico, Boécio afirma que Uno, Bem e Deus são a mesma coisa.

19 19 Outro problema enfrentado por Boécio é acerca da existência do mal, tendo em vista que a filosofia nos diz que os maus se tornam desonestos, embrutecidos e infelizes, no entanto, Boécio observa que existem pessoas boas são, por vezes injustiçados e os maus não são devidamente condenados. Todavia, Boécio encontra a resposta na Providência, que é a ordem expressa pelo Criador e que dispõe estavelmente todas as coisas, ainda que cause a incompreensão por parte dos homens. Deste modo, até mesmo os atos maus, aos serem praticados, visam o bem, mas, dele são desviados por um despercebido erro de avaliação. Não obstante, a Providência também não fere a liberdade do homem, na medida em que, embora este tenha o livre-arbítrio para a escolha de seus atos, em Deus estão presentes todos os acontecimentos futuros em todas as suas possibilidades. Assim, Deus conhece todos os nossos atos no contexto da eternidade. Em temas relacionados à metafísica e à antropologia, Boécio também possui posturas originais. Algo interessante proveniente de sua antropologia é sua definição de pessoa: Pessoa é substância individual de natureza racional. Tal definição tornou-se clássica para a antropologia, sendo utilizada pelos mais diversos autores que o sucederam, como Tomás de Aquino Gregório Magno (~ ) 6 Neste período final da patrística, Gregório Magno ocupa um papel importante, visto que pode ser considerado como o último Padre latino, marcando, assim, o final do período patrístico no Ocidente. Seu legado não foi o de ter trazido algum pensamento filosófico original, mas sim, pelo seu empreendimento pastoral e teológico, obteve relevante notoriedade dentre os teólogos cristãos. Nascido em Roma e de família senatorial e cristã, destacou-se desde sua jovem pela sua capacidade intelectual e provavelmente estudara Direito, tornando-se, posteriormente prefeito da cidade. Todavia, exercera tal cargo por aproximadamente dois anos, pois decidiu abandoná-lo para seguir uma vida monástica. Neste período, escreveu obras de notório valor, como o Comentário ao livro de Jó. Em 590, Gregório fora aclamado Papa e, mesmo resistindo, foi sagrado bispo de Roma em 3 de setembro de 590. Enquanto pontífice empenhou-se na reestruturação das instituições religiosas, que ressentiam da dilaceração e da decadência, e estendeu essa reestruturação ao sócio-político. Na liturgia, incrementou o canto, reorganizou o Sacramentário, ampliou o Antifonário, formentou as celebrações dos mártires e 6 Cf. GREGÓRIO, Santo. Regra Pastoral. Trad. Sandra Pascoalato. São Paulo: Paulus, 2010.

20 20 as ocorrências importantes do ano litúrgico e, por este motivo, até mesmo certos estilos musicais aplicados na liturgia levaram seu nome, sendo conhecidos como cantos gregorianos, graças às reformas implementadas por Gregório. Conhecedor das necessidades materiais e espirituais de seu rebanho, Gregório mostrou-se como um verdadeiro pastor e, por esta sua virtude, lhe foi acrescentado o título de magno. Suas homilias e cartas apontam quão atento era a seus interlocutores, a seus fiéis, com os quais mantinha contato direto. Por este motivo, Gregório cunhou a Regra Pastoral, obra transbordante de acurado e perspicaz zelo para com a cura das almas. Dividida em 4 partes, onde a primeira, a segunda e a quarta partes tratam do pastor em si, e a terceira, não desconexa das anteriores, de suas atividades. Não se trata, assim, de um livro que seja apenas expressão de um conjunto de normas ou preceitos que devem ser seguidos pelos pastores, mas sim ordem (tendo em vista que o termo Regula tem o significado de ordem para os medievais), ou seja, tem como objetivo a descrição do dinamismo entre o ser e o agir do pastor, a quem foi destinada. Sua obra adquiriu grandes proporções durante toda a Idade Média e até hoje é uma leitura recomendada não apenas para os ministros ordenados, mas para todos os envolvidos em atividades pastorais, a fim de mostrar como o cristão deve assemelhar-se a Cristo Bom Pastor João Damasceno (~ ) João Damasceno pode ser considerado como a última expressão da patrística grega (ou oriental). Deve-se lhe dar o mérito de ter sido um grande sistematizador. Sua obra chamada Fonte do conhecimento, dividida em três partes: filosófica; história das heresias; teológico-doutrinária, foi, por muito tempo, um referencial de estudo. A terceira parte, sobretudo, tornou-se modelo para as sistematizações escolásticas. Ao contrário de boa parte dos Padres gregos, que tinham predileção pelo platonismo, João Damasceno apoiou-se na filosofia aristotélica. Desta forma, adquiriu no oriente tamanho prestígio e autoridade similar ao concedido a Tomás de Aquino no Ocidente. BIBLIOGRAFIA GILSON, Étienne. A filosofia na idade média. Trad. E. Brandão. São Paulo: Martins Fontes, REALE, Giovanni, Antiseri, Dario. História da filosofia: patrística e escolástica. 5ª ed. São Paulo: Paulus, 2011, v. 1.

AGOSTINHO, TEMPO E MEMÓRIA

AGOSTINHO, TEMPO E MEMÓRIA AGOSTINHO, TEMPO E MEMÓRIA Fábio de Araújo Aluno do Curso de Filosofia Universidade Mackenzie Introdução No decorrer da história da filosofia, muitos pensadores falaram e escreveram há cerca do tempo,

Leia mais

Uma leitura apressada dos Atos dos Apóstolos poderia nos dar a impressão de que todos os seguidores de Jesus o acompanharam da Galileia a Jerusalém,

Uma leitura apressada dos Atos dos Apóstolos poderia nos dar a impressão de que todos os seguidores de Jesus o acompanharam da Galileia a Jerusalém, Uma leitura apressada dos Atos dos Apóstolos poderia nos dar a impressão de que todos os seguidores de Jesus o acompanharam da Galileia a Jerusalém, lá permanecendo até, pelo menos, pouco depois de Pentecostes.

Leia mais

IGREJA DE CRISTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA ESCOLA BÍBLICA

IGREJA DE CRISTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA ESCOLA BÍBLICA IGREJA DE CRISTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA ESCOLA BÍBLICA MÓDULO I - O NOVO TESTAMENTO Aula IV - Introdução ao Novo Testamento e o caráter Literário dos evangelhos A ORIGEM DO NOME A expressão traduzida

Leia mais

Diferença entre a Bíblia Católica e a Protestante

Diferença entre a Bíblia Católica e a Protestante Diferença entre a Bíblia Católica e a Protestante Hugo Goes A Bíblia é formada por duas partes: o Antigo Testamento e o Novo Testamento. Em relação ao Novo Testamento, não há nenhuma diferença entre a

Leia mais

Caracterização Cronológica

Caracterização Cronológica Caracterização Cronológica Filosofia Medieval Século V ao XV Ano 0 (zero) Nascimento do Cristo Plotino (204-270) Neoplatônicos Patrística: Os grandes padres da igreja Santo Agostinho ( 354-430) Escolástica:

Leia mais

4ª. Apostila de Filosofia História da Filosofia: Filosofia Grega: Período Helenístico Filosofia Medieval. Introdução

4ª. Apostila de Filosofia História da Filosofia: Filosofia Grega: Período Helenístico Filosofia Medieval. Introdução 1 4ª. Apostila de Filosofia História da Filosofia: Filosofia Grega: Período Helenístico Filosofia Medieval Introdução O último período da Filosofia Grega é o Helenístico (Sec. III a.c.-vi d.c.). É um período

Leia mais

AGOSTINHO DE HIPONA E TOMÁS DE AQUINO (3ª SÉRIE, REVISÃO TESTÃO)

AGOSTINHO DE HIPONA E TOMÁS DE AQUINO (3ª SÉRIE, REVISÃO TESTÃO) AGOSTINHO DE HIPONA E TOMÁS DE AQUINO (3ª SÉRIE, REVISÃO TESTÃO) PERÍODOS DA FILOSOFIA MEDIEVAL 1º Patrística: século II (ou do V) ao VIII (Agostinho de Hipona). 2º Escolástica: século IX ao XV (Tomás

Leia mais

TRADIÇÃO. Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO 2013 2014 1. TRADIÇÃO E TRADIÇÕES 2.

TRADIÇÃO. Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO 2013 2014 1. TRADIÇÃO E TRADIÇÕES 2. TRADIÇÃO JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO 2013 2014 1. TRADIÇÃO E TRADIÇÕES 2. A TRANSMISSÃO DO TESTEMUNHO APOSTÓLICO 3. TRADIÇÃO, A ESCRITURA NA IGREJA Revelação TRADIÇÃO Fé Teologia

Leia mais

Aula 4 - Teorias políticas da Idade Média. (Santo Agostinho e São Tomás de Aquino) Cap 23, pag 292 a 295 (Itens 7 a 10)

Aula 4 - Teorias políticas da Idade Média. (Santo Agostinho e São Tomás de Aquino) Cap 23, pag 292 a 295 (Itens 7 a 10) Aula 4 - Teorias políticas da Idade Média (Santo Agostinho e São Tomás de Aquino) Cap 23, pag 292 a 295 (Itens 7 a 10) Aula 04 Teorias políticas da Idade Média O b j e t i v o s : - Entender a evolução

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

Catecumenato Uma Experiência de Fé

Catecumenato Uma Experiência de Fé Catecumenato Uma Experiência de Fé APRESENTAÇÃO PARA A 45ª ASSEMBLÉIA DA CNBB (Regional Nordeste 2) www.catecumenato.com O que é Catecumenato? Catecumenato foi um método catequético da igreja dos primeiros

Leia mais

Todos Batizados em um Espírito

Todos Batizados em um Espírito 1 Todos Batizados em um Espírito Leandro Antonio de Lima Podemos ver os ensinos normativos a respeito do batismo com o Espírito Santo nos escritos do apóstolo Paulo, pois em muitas passagens ele trata

Leia mais

Jesus declarou: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. (João 3:3).

Jesus declarou: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. (João 3:3). Jesus declarou: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. (João 3:3). O capítulo três do Evangelho de João conta uma história muito interessante, dizendo que certa noite

Leia mais

Filosofia na Antiguidade Clássica Sócrates, Platão e Aristóteles. Profa. Ms. Luciana Codognoto

Filosofia na Antiguidade Clássica Sócrates, Platão e Aristóteles. Profa. Ms. Luciana Codognoto Filosofia na Antiguidade Clássica Sócrates, Platão e Aristóteles Profa. Ms. Luciana Codognoto Períodos da Filosofia Grega 1- Período pré-socrático: (VII e VI a.c): início do processo de desligamento entre

Leia mais

Lembrança da Primeira Comunhão

Lembrança da Primeira Comunhão Lembrança da Primeira Comunhão Jesus, dai-nos sempre deste pão Meu nome:... Catequista:... Recebi a Primeira Comunhão em:... de... de... Local:... Pelas mãos do padre... 1 Lembrança da Primeira Comunhão

Leia mais

CONHECIMENTO DA LEI NATURAL. Livro dos Espíritos Livro Terceiro As Leis Morais Cap. 1 A Lei Divina ou Natural

CONHECIMENTO DA LEI NATURAL. Livro dos Espíritos Livro Terceiro As Leis Morais Cap. 1 A Lei Divina ou Natural CONHECIMENTO DA LEI NATURAL Livro dos Espíritos Livro Terceiro As Leis Morais Cap. 1 A Lei Divina ou Natural O que é a Lei Natural? Conceito de Lei Natural A Lei Natural informa a doutrina espírita é a

Leia mais

O Deus testemunhado por Jesus Cristo o Pai. Objetivos 12/4/2012. Identidade e relevância da cristologia. Cláudio Ribeiro

O Deus testemunhado por Jesus Cristo o Pai. Objetivos 12/4/2012. Identidade e relevância da cristologia. Cláudio Ribeiro O Deus testemunhado por Jesus Cristo o Pai Cláudio Ribeiro Objetivos Avaliar a doutrina de Trindade suas raízes, premissas fundamentais, ênfases e mudanças no contexto global da história da Igreja e as

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

A história da Igreja e sua problemática A história da Igreja na Idade Antiga

A história da Igreja e sua problemática A história da Igreja na Idade Antiga SUMÁRIO Introdução... 11 A história da Igreja e sua problemática... 17 A. Alguns pressupostos e indicações básicos antes de começar o caminho... 17 Trata-se de um ramo da ciência histórica ou da ciência

Leia mais

Aula 5.1 Conteúdo: As grandes Religiões de matriz ocidental Judaísmo Cristianismo Islamismo ENSINO RELIGIOSO CONTEÚDO E HABILIDADES

Aula 5.1 Conteúdo: As grandes Religiões de matriz ocidental Judaísmo Cristianismo Islamismo ENSINO RELIGIOSO CONTEÚDO E HABILIDADES CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Aula 5.1 Conteúdo: As grandes Religiões de matriz ocidental Judaísmo Cristianismo Islamismo 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO

Leia mais

No princípio era aquele que é a Palavra... João 1.1 UMA IGREJA COM PROPÓSITOS. Pr. Cristiano Nickel Junior

No princípio era aquele que é a Palavra... João 1.1 UMA IGREJA COM PROPÓSITOS. Pr. Cristiano Nickel Junior No princípio era aquele que é a Palavra... João 1.1 UMA IGREJA COM PROPÓSITOS Pr. Cristiano Nickel Junior O propósito é que a Igreja seja um exército com bandeiras Martyn Lloyd-Jones No princípio era aquele

Leia mais

Selecionando e Desenvolvendo Líderes

Selecionando e Desenvolvendo Líderes DISCIPULADO PARTE III Pr. Mano Selecionando e Desenvolvendo Líderes A seleção de líderes é essencial. Uma boa seleção de pessoas para a organização da célula matriz facilitará em 60% o processo de implantação

Leia mais

Deus criou o universo do nada! E o ponto de partida é:

Deus criou o universo do nada! E o ponto de partida é: Aula 1 18/02/2015 Deus criou o universo do nada! E o ponto de partida é: No principio, criou Deus os céus e a terra (Gn 1.1) O verbo hebraico bãrã, criou, denota o conceito de iniciar alguma coisa nova.

Leia mais

São Paulo ganha dos companheiros. São atribuías a S.Paulo 14 cartas. Umas são dele mesmo: Romanos, 1 e 2 aos Corintios, a Filemom, aos Gálatas, aos

São Paulo ganha dos companheiros. São atribuías a S.Paulo 14 cartas. Umas são dele mesmo: Romanos, 1 e 2 aos Corintios, a Filemom, aos Gálatas, aos No Antigo Testamento são citadas algumas cartas, como no 2ºMacabeus, capi.1º. Mas é no Novo Testamento que muitas cartas foram conservadas como parte integrante da revelação de Deus. No Novo Testamento

Leia mais

Antonio Manzatto J. Décio Passos José Flávio Monnerat. a força dos pequenos. teologia do Espírito Santo

Antonio Manzatto J. Décio Passos José Flávio Monnerat. a força dos pequenos. teologia do Espírito Santo Antonio Manzatto J. Décio Passos José Flávio Monnerat a força dos pequenos teologia do Espírito Santo Direção editorial: Claudiano Avelino dos Santos Assistente editorial: Jacqueline Mendes Fontes Revisão:

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS RECUPERAÇÃO. 1. Quais foram as principais características da escolástica? Cite alguns de seus pensadores.

LISTA DE EXERCÍCIOS RECUPERAÇÃO. 1. Quais foram as principais características da escolástica? Cite alguns de seus pensadores. LISTA DE EXERCÍCIOS RECUPERAÇÃO 1. Quais foram as principais características da escolástica? Cite alguns de seus pensadores. 2. Como acontecia a aprendizagem nas escolas no período medieval? Quem era apto

Leia mais

A relação de amor entre Deus e a humanidade

A relação de amor entre Deus e a humanidade A relação de amor entre Deus e a humanidade A reflexão acerca do amor de Deus para com a humanidade é um grande desafio, pois falar do amor pressupõe a vivência do mesmo. Não basta falar do amor é preciso

Leia mais

Catecismo da Doutrina Cristã

Catecismo da Doutrina Cristã Catecismo da Doutrina Cristã (Edição revista e atualizada) EDITORA AVE-MARIA Apresentação à nova edição Estamos apresentando aos fiéis cristãos o Catecismo da doutrina cristã, revisto e atualizado. Conservamos

Leia mais

A FILOSOFIA HELENÍSTICA A FILOSOFIA APÓS A CONQUISTA DA GRÉCIA PELA MACEDÔNIA

A FILOSOFIA HELENÍSTICA A FILOSOFIA APÓS A CONQUISTA DA GRÉCIA PELA MACEDÔNIA A FILOSOFIA HELENÍSTICA A FILOSOFIA APÓS A CONQUISTA DA GRÉCIA PELA MACEDÔNIA O IMPÉRIO ALEXANDRINO A FILOSOFIA ESTOICA PARTE DA SEGUINTE PERGUNTA: COMO DEVO AGIR PARA VIVER BEM? COMO POSSO VIVER BEM E,

Leia mais

Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund*

Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund* 1 Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund* 1. Suporte para lideranças Discuta que ajuda os líderes podem necessitar para efetuar o seu papel efetivamente. Os seguintes podem fornecer lhe algumas idéias:

Leia mais

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA Dado nos últimos tempos ter constatado que determinado sector da Comunidade Surda vem falando muito DE LIDERANÇA, DE ÉTICA, DE RESPEITO E DE CONFIANÇA, deixo aqui uma opinião pessoal sobre o que são estes

Leia mais

PLATÃO. Consta-se que antes de ter sido discípulo de Sócrates, seguiu as lições de Crátilo.

PLATÃO. Consta-se que antes de ter sido discípulo de Sócrates, seguiu as lições de Crátilo. PLATÃO Platão, jovem aristocrata de Atenas foi familiar de Alcibíades e de Crítias tinha como nome verdadeiro Arístocles. O cognome deverá ter-se ficado a dever à envergadura dos seus ombros ou então à

Leia mais

Como surgiu o universo

Como surgiu o universo Como surgiu o universo Modelos para o universo Desde os tempos remotos o ser humano observa o céu, buscando nele pistas para compreender o mundo em que vive. Nessa busca incansável, percebeu fenômenos

Leia mais

Nesta nova série Os Discursos de Jesus vamos aprofundar as Palavras de Jesus :- seus discursos, suas pregações e sermões. Ele falou aos seus

Nesta nova série Os Discursos de Jesus vamos aprofundar as Palavras de Jesus :- seus discursos, suas pregações e sermões. Ele falou aos seus Nesta nova série Os Discursos de Jesus vamos aprofundar as Palavras de Jesus :- seus discursos, suas pregações e sermões. Ele falou aos seus apóstolos na intimidade, falou a um grupo maior que se aproximava

Leia mais

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que

Leia mais

www.entrenacoes.com.br UMA IGREJA FORTE, SE FAZ COM MINISTÉRIOS FORTES

www.entrenacoes.com.br UMA IGREJA FORTE, SE FAZ COM MINISTÉRIOS FORTES www.entrenacoes.com.br UMA IGREJA FORTE, SE FAZ COM MINISTÉRIOS FORTES A RESPONSABILIDADE É PESSOAL A CEEN é uma igreja que tem a responsabilidade de informar e ensinar os valores e princípios de Deus,

Leia mais

5. Autoconsciência e conhecimento humano de Jesus

5. Autoconsciência e conhecimento humano de Jesus 5. Autoconsciência e conhecimento humano de Jesus Através do estudo dos evangelhos é possível captar elementos importantes da psicologia de Jesus. É possível conjeturar como Jesus se autocompreendia. Especialmente

Leia mais

Gr.Bíblico. Evangelho de. Nossa Senhora Conceição. São Mateus Ano litúrgico A

Gr.Bíblico. Evangelho de. Nossa Senhora Conceição. São Mateus Ano litúrgico A Evangelho de São Mateus Ano litúrgico A O Segundo Envangelho O TEMPO DE JESUS E O TEMPO DA IGREJA Este Evangelho, transmitido em grego pela Igreja, deve ter sido escrito originariamente em aramaico, a

Leia mais

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador

ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN. Prof. Helder Salvador ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA DE EDITH STEIN Prof. Helder Salvador 3 - A ANTROPOLOGIA COMO FUNDAMENTO DA PEDAGOGIA. Para Edith Stein existe uma profunda relação entre os termos metafísica, antropologia e pedagogia

Leia mais

As três revelações divinas: Moisés, Jesus e Kardec

As três revelações divinas: Moisés, Jesus e Kardec FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Livro II Ensinos e Parábolas de Jesus Módulo I Metodologia para o estudo do Evangelho à luz da Doutrina Espírita As três revelações

Leia mais

1. Fatos Espíritas através dos Tempos... 11 2. Kardec e a Codifi cação... 21 3. O Que o Espiritismo Prega... 29 4. Diferenças Fundamentais...

1. Fatos Espíritas através dos Tempos... 11 2. Kardec e a Codifi cação... 21 3. O Que o Espiritismo Prega... 29 4. Diferenças Fundamentais... CAMPINAS-SP 2003 Sumário A Doutrina 1. Fatos Espíritas através dos Tempos...11 O anúncio de uma nova era...12 Em Hydesville, o primórdio...13 O neo-espiritualismo...17 2. Kardec e a Codificação...21 Primeiras

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

Introdução à Bíblia e ao Novo Testamento

Introdução à Bíblia e ao Novo Testamento Introdução à Bíblia e ao Novo Testamento A palavra Bíblia deriva do grego: ta biblía; plural de: ton biblíon. E significa "livros" Logo descobrimos que a Bíblia é uma coleção de livros! Nós, cristãos,

Leia mais

THEREZINHA OLIVEIRA REENCARNAÇÃO É ASSIM. 3 a ed.

THEREZINHA OLIVEIRA REENCARNAÇÃO É ASSIM. 3 a ed. THEREZINHA OLIVEIRA REENCARNAÇÃO É ASSIM 3 a ed. Campinas SP 2006 APRESENTAÇÃO A doutrina das vidas sucessivas ou reencarnação é também chamada palingenesia, de duas palavras gregas palin, de novo; genesis,

Leia mais

Questão (1) - Questão (2) - A origem da palavra FILOSOFIA é: Questão (3) -

Questão (1) - Questão (2) - A origem da palavra FILOSOFIA é: Questão (3) - EXERCICÍOS DE FILOSOFIA I O QUE É FILOSOFIA, ETIMOLOGIA, ONDE SURGIU, QUANDO, PARA QUE SERVE.( 1º ASSUNTO ) Questão (1) - Analise os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA em relação ao significado

Leia mais

Weber e o estudo da sociedade

Weber e o estudo da sociedade Max Weber o homem Maximilian Karl Emil Weber; Nasceu em Erfurt, 1864; Iniciou seus estudos na cidade de Heidelberg Alemanha; Intelectual alemão, jurista, economista e sociólogo; Casado com Marianne Weber,

Leia mais

O ANTIGO TESTAMENTO ENTRE PASSADO E ATUALIDADE

O ANTIGO TESTAMENTO ENTRE PASSADO E ATUALIDADE Jörg Garbres Ms. De Teologia O ANTIGO TESTAMENTO ENTRE PASSADO E ATUALIDADE Introdução ao AT e sua importância Introdução O AT faz parte do Cânon da cristandade! O AT abrange 4/5 da Bíblia! O AT é testemunho

Leia mais

O líder influenciador

O líder influenciador A lei da influência O líder influenciador "Inflenciar é exercer ação psicológica, domínio ou ascendências sobre alguém ou alguma coisa, tem como resultado transformações físicas ou intelectuais". Liderança

Leia mais

A QUESTÃO DO CONHECIMENTO NA MODERNIDADE

A QUESTÃO DO CONHECIMENTO NA MODERNIDADE A QUESTÃO DO CONHECIMENTO NA MODERNIDADE Maria Aristé dos Santos 1, Danielli Almeida Moreira 2, Janaina Rufina da Silva 3, Adauto Lopes da Silva Filho 4 ¹ Alunas do Curso de Licenciatura em Filosofia da

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

Poderá interromper e dialogar com o grupo; montar perguntas durante a exibição; montar grupos de reflexão após a exibição, e assim por diante.

Poderá interromper e dialogar com o grupo; montar perguntas durante a exibição; montar grupos de reflexão após a exibição, e assim por diante. O Catequista, coordenador, responsável pela reunião ou encontro, quando usar esse material, tem toda liberdade de organizar sua exposição e uso do mesmo. Poderá interromper e dialogar com o grupo; montar

Leia mais

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar.

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. GRUPOS são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. QUANTOS ADOLESCENTES A SUA CLASSE TEM? Pequenos (de 6 a 10 pessoas) Médios ( de 11 pessoa a 25 pessoas) Grandes ( acima

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

O CÂNON Sagrado compreende 46 Livros no ANTIGO TESTAMENTO e 27 Livros no NOVO TESTAMENTO.

O CÂNON Sagrado compreende 46 Livros no ANTIGO TESTAMENTO e 27 Livros no NOVO TESTAMENTO. Ao contrário do que parece à primeira vista, a Bíblia não é um livro único e independente, mas uma coleção de 73 livros, uma mini biblioteca que destaca o a aliança e plano de salvação de Deus para com

Leia mais

Ao aluno da UAB que pretende ingressar no SALT-IAENE pelo Processo Seletivo de Transferência.

Ao aluno da UAB que pretende ingressar no SALT-IAENE pelo Processo Seletivo de Transferência. Ao aluno da UAB que pretende ingressar no SALT-IAENE pelo Processo Seletivo de Transferência. Este estudo foi feito para lhe dar uma prévia de como funcionará seu ingresso no SALT- IAENE caso seja aprovado

Leia mais

ITAICI Revista de Espiritualidade Inaciana

ITAICI Revista de Espiritualidade Inaciana ITAICI Revista de Espiritualidade Inaciana 93 ISSN - 1517-7807 9!BLF@FB:VWOOUWoYdZh outubro 2013 Que a saúde se difunda sobre a terra Escatologia e Exercícios Espirituais Pedro Arrupe, homem de Deus 1

Leia mais

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé.

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé. 1 Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9 Introdução: Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre. Não se deixem levar pelos diversos ensinos estranhos. É bom que o nosso coração seja

Leia mais

Carta de Paulo aos romanos:

Carta de Paulo aos romanos: Carta de Paulo aos romanos: Paulo está se preparando para fazer uma visita à comunidade dos cristãos de Roma. Ele ainda não conhece essa comunidade, mas sabe que dentro dela existe uma grande tensão. A

Leia mais

Predestinação. Aula 15/06/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira

Predestinação. Aula 15/06/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira Aula 15/06/2014 Prof. Lucas Rogério Caetano Ferreira S S O homem é pecador Romanos 3:9-18 S Pecadores merecem a morte Genesis 2:17, Romanos 6:23 S Portanto, se é para Deus ser justo e dar somente o que

Leia mais

OS QUATRO EVANGELHOS E AS PARÁBOLAS DE JESUS M.DIRCE LUNARDI MAIO 2015

OS QUATRO EVANGELHOS E AS PARÁBOLAS DE JESUS M.DIRCE LUNARDI MAIO 2015 OS QUATRO EVANGELHOS E AS PARÁBOLAS DE JESUS M.DIRCE LUNARDI MAIO 2015 OS QUATRO EVANGELHOS E AS PARÁBOLAS DE JESUS Estudando as fontes mais aceitas e u@lizadas na composição dos EVANGELHOS ü O que significa

Leia mais

LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, EXPRESSÃO E RELIGIÃO NO BRASIL Rev. Augustus Nicodemus Lopes APRESENTAÇÃO CARTA DE PRINCÍPIOS 2011

LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, EXPRESSÃO E RELIGIÃO NO BRASIL Rev. Augustus Nicodemus Lopes APRESENTAÇÃO CARTA DE PRINCÍPIOS 2011 LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, EXPRESSÃO E RELIGIÃO NO BRASIL [SLIDE 1] CAPA [SLIDE 2] UM ASSUNTO ATUAL APRESENTAÇÃO CARTA DE PRINCÍPIOS 2011 Os conceitos de liberdade de consciência e de expressão têm recebido

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA ESPÍRITA E ESPIRITISMO

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA ESPÍRITA E ESPIRITISMO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA 1 ESPÍRITA E ESPIRITISMO Para designar coisas novas, são necessárias palavras novas. A clareza de uma língua assim exige, a fim de evitar que uma mesma palavra

Leia mais

FILOSOFIA. Platão. OpenRose

FILOSOFIA. Platão. OpenRose FILOSOFIA Platão OpenRose 1 PLATÃO Filósofo grego (427 a.c.?-347 a.c.?). Um dos mais importantes filósofos de todos os tempos. Suas teorias, chamadas de platonismo, concentram-se na distinção de dois mundos:

Leia mais

Ambiência escolar Marista: desafios da educação popular na evangelização

Ambiência escolar Marista: desafios da educação popular na evangelização Ambiência escolar Marista: desafios da educação popular na evangelização Adriano de Souza Viana 1 A práxis pastoral no ambiente educativo é sempre desafiante. Melhor dizendo, toda ação educativa é sempre

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Lição 9 Desafios de um ministério local Parte 1

Lição 9 Desafios de um ministério local Parte 1 Lição 9 Desafios de um ministério local Parte 1 Texto bíblico: 1Tessalonicenses 3.1-13 Todas as igrejas surgidas da missão apostólica de Paulo no mundo gentílico enfrentaram muitos desafios, por causa

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

Palestrante: José Nazareno Nogueira Lima Advogado, Diretor -Tesoureiro da OAB/PA, Consultor da ALEPA

Palestrante: José Nazareno Nogueira Lima Advogado, Diretor -Tesoureiro da OAB/PA, Consultor da ALEPA A ÉTICA NA POLÍTICA Palestrante: Advogado, Diretor -Tesoureiro da OAB/PA, Consultor da ALEPA A origem da palavra ÉTICA Ética vem do grego ethos, que quer dizer o modo de ser, o caráter. Os romanos traduziram

Leia mais

Centralidade da obra de Jesus Cristo

Centralidade da obra de Jesus Cristo Centralidade da obra de Jesus Cristo MÓDULO 3 3ª AULA AULA 3 MÓDULO 3 SALVAÇÃO EM CRISTO Jesus no Centro Por que deve ficar claro isso? Dá para evangelizar sem falar de Jesus? É possível partir de outro

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Juniores aluno 7. Querido aluno,

Juniores aluno 7. Querido aluno, Querido aluno, Por acaso você já se perguntou algumas destas questões: Por que lemos a Bíblia? Suas histórias são mesmo verdadeiras? Quem criou o mundo? E o homem? Quem é o Espírito Santo? Por que precisamos

Leia mais

Pérola de Grande Valor é um volume de escrituras

Pérola de Grande Valor é um volume de escrituras C A P Í T U L O 3 8 Pérola de Grande Valor Pérola de Grande Valor é um volume de escrituras escrito por profetas. Há cinco partes em Pérola de Grande Valor: o livro de Moisés, o livro de Abraão, Joseph

Leia mais

PERGUNTAS & RESPOSTAS - FONTE ESTUDOS BÍBLICOS 2015

PERGUNTAS & RESPOSTAS - FONTE ESTUDOS BÍBLICOS 2015 PERGUNTAS & RESPOSTAS - FONTE ESTUDOS BÍBLICOS 2015 1) A Cruz era um instrumento de execução. Para os romanos, que tipo de pessoa era executado na cruz? E para os judeus? Resposta: Os romanos a usavam

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

IGREJA CRISTÃ MARANATA PRESBITÉRIO ESPÍRITO SANTENSE EM EFÉSIOS 2.8 PAULO VINCULA A SALVAÇÃO À FÉ QUE VEM DE DEUS.

IGREJA CRISTÃ MARANATA PRESBITÉRIO ESPÍRITO SANTENSE EM EFÉSIOS 2.8 PAULO VINCULA A SALVAÇÃO À FÉ QUE VEM DE DEUS. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL 21-jun-2015 - TEMA: A FÉ Assunto: INTERFERÊNCIAS NO PROCESSO DA SALVAÇÃO Texto fundamental: JOÃO CAP. 9 EM EFÉSIOS 2.8 PAULO VINCULA A SALVAÇÃO À FÉ QUE VEM DE DEUS. COMENTAR OS

Leia mais

Poderá interromper e dialogar com o grupo; montar perguntas durante a exibição; montar grupos de reflexão após a exibição, e assim por diante.

Poderá interromper e dialogar com o grupo; montar perguntas durante a exibição; montar grupos de reflexão após a exibição, e assim por diante. O Catequista, coordenador, responsável pela reunião ou encontro, quando usar esse material, tem toda liberdade de organizar sua exposição e uso do mesmo. Poderá interromper e dialogar com o grupo; montar

Leia mais

O NOVO NASCIMENTO. Texto base: Jo 3: 1 a 21

O NOVO NASCIMENTO. Texto base: Jo 3: 1 a 21 O NOVO NASCIMENTO Texto base: Jo 3: 1 a 21 I. INTRODUÇÃO II. QUEM ERA NICODEMOS? Povo de Deus JUDEU MEMBRO DO SINÉDRIO FARISEU COM POSSES Instruído na Lei de Deus e Tradição Oral. Conhecido por ser puro,

Leia mais

PREFÁCIO DA SÉRIE. estar centrado na Bíblia; glorificar a Cristo; ter aplicação relevante; ser lido com facilidade.

PREFÁCIO DA SÉRIE. estar centrado na Bíblia; glorificar a Cristo; ter aplicação relevante; ser lido com facilidade. PREFÁCIO DA SÉRIE Cada volume da série A Palavra de Deus para Você o transporta ao âmago de um livro da Bíblia e aplica as verdades nele contidas ao seu coração. Os objetivos principais de cada título

Leia mais

Oração. u m a c o n v e r s a d a a l m a

Oração. u m a c o n v e r s a d a a l m a Oração u m a c o n v e r s a d a a l m a 11 12 O Evangelho relata que por diversas vezes, quando ninguém mais estava precisando de alguma ajuda ou conselho, Jesus se ausentava para ficar sozinho. Natural

Leia mais

Estudo 17 Testemunhar a Cristo: um desafio diário. Em Marcha, 2015.1 IGREJA METODISTA ASA NORTE 406

Estudo 17 Testemunhar a Cristo: um desafio diário. Em Marcha, 2015.1 IGREJA METODISTA ASA NORTE 406 Estudo 17 Testemunhar a Cristo: um desafio diário Em Marcha, 2015.1 IGREJA METODISTA ASA NORTE 406 Roteiro 1- Introdução 2- Fundamento Bíblico 3- Conclusão 1. Introdução Voce entende por que é importante

Leia mais

TCC 2 ORIENTAÇÃO COMPLEMENTAR PASSOS

TCC 2 ORIENTAÇÃO COMPLEMENTAR PASSOS TCC 2 ORIENTAÇÃO COMPLEMENTAR O preparo de um sermão expositivo começa com a escolha de um texto. Embora todas as passagens das Escrituras sejam inspiradas por Deus, há diferenças entre elas. Algumas possuem

Leia mais

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL

Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL Educador: Luciola Santos C. Curricular: História Data: / /2013 Estudante: 7 Ano Estudo Dirigido - RECUPERAÇÃO FINAL 7º Ano Cap 1e 2 Feudalismo e Francos Cap 6 Mudanças no feudalismo Cap 7 Fortalecimento

Leia mais

SEMINÁRIO TEOLÓGICO ESBOÇO ESTRUTURAL DO CURSO

SEMINÁRIO TEOLÓGICO ESBOÇO ESTRUTURAL DO CURSO SEMINÁRIO TEOLÓGICO Prof. Herbert A. Pereira ESBOÇO ESTRUTURAL DO CURSO LOCAL Igreja Evangélica Deus Todo Poderoso Rua Schoroeder, 410 Jardim Santa Maria Guarulhos - SP. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PROLEGÔMENOS

Leia mais

LIDERANÇA ESPIRITUAL

LIDERANÇA ESPIRITUAL LIDERANÇA ESPIRITUAL Líder é uma pessoa que Deus usa para influenciar outras pessoas... Líderes são pessoas comuns, mas usadas por Deus... (Richard Blackaby) O sucesso da liderança espiritual depende da

Leia mais

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC

Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugestão de Roteiro para Elaboração de Monografia de TCC Sugerimos, para elaborar a monografia de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que o aluno leia atentamente essas instruções. Fundamentalmente,

Leia mais

EVANGELHO Mt 22,1-14 «.Na verdade, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.».

EVANGELHO Mt 22,1-14 «.Na verdade, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.». «.Na verdade, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos.». Ambiente: Continuamos em Jerusalém, nos dias que antecedem a Páscoa. Os dirigentes religiosos judeus aumentam a pressão sobre Jesus. Instalados

Leia mais

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos:

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos: A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER (1864 1920) Max Weber foi o grande sistematizador da sociologia na Alemanha por volta do século XIX, um pouco mais tarde do que a França, que foi impulsionada pelo positivismo.

Leia mais

A INFLUÊNCIA DE LUTERO NA EDUCAÇÃO DE SUA ÉPOCA Gilson Hoffmann

A INFLUÊNCIA DE LUTERO NA EDUCAÇÃO DE SUA ÉPOCA Gilson Hoffmann A INFLUÊNCIA DE LUTERO NA EDUCAÇÃO DE SUA ÉPOCA Gilson Hoffmann 1 DELIMITAÇÃO Ao abordarmos sobre as razões para ser um professor numa escola e falar sobre o amor de Deus, encontramos algumas respostas

Leia mais

RELAÇÃO DA HISTÓRIA DO DIREITO COM FILME ALEXANDRE O GRANDE

RELAÇÃO DA HISTÓRIA DO DIREITO COM FILME ALEXANDRE O GRANDE RELAÇÃO DA HISTÓRIA DO DIREITO COM FILME ALEXANDRE O GRANDE LINHARES 2011 1º DIREITO B Peter Leite Souza André Pacheco Pulquerio RELAÇÃO DA HISTÓRIA DO DIREITO COM FILME ALEXANDRE O GRANDE Trabalho conforme

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e Ele passou a ensiná-los dizendo... Mateus 5.

Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e Ele passou a ensiná-los dizendo... Mateus 5. Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e Ele passou a ensiná-los dizendo... Mateus 5.1-2 E na minha nação excedia em judaísmo a muitos da minha

Leia mais

Daniel fazia parte de uma grupo seleto de homens de Deus. Ele é citado pelo profeta Ezequiel e por Jesus.

Daniel fazia parte de uma grupo seleto de homens de Deus. Ele é citado pelo profeta Ezequiel e por Jesus. Profeta Daniel Daniel fazia parte de uma grupo seleto de homens de Deus. Ele é citado pelo profeta Ezequiel e por Jesus. O livro de Daniel liga-se ao livro do Apocalipse do Novo Testamento, ambos contêm

Leia mais

Apostila de Fundamentos. Arrependimento. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados...

Apostila de Fundamentos. Arrependimento. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados... Apostila de Fundamentos Arrependimento Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados... (Atos 3:19) A r r e p e n d i m e n t o P á g i n a 2 Arrependimento É muito importante

Leia mais

A Unidade de Deus. Jesus Cristo é o Único Deus. Pai Filho Espírito Santo. Quem é Jesus? Como os Apóstolos creram e ensinaram? O que a Bíblia diz?

A Unidade de Deus. Jesus Cristo é o Único Deus. Pai Filho Espírito Santo. Quem é Jesus? Como os Apóstolos creram e ensinaram? O que a Bíblia diz? A Unidade de Deus Quem é Jesus? Como os Apóstolos creram e ensinaram? O que a Bíblia diz? Vejamos a seguir alguns tópicos: Jesus Cristo é o Único Deus Pai Filho Espírito Santo ILUSTRAÇÃO Pai, Filho e Espírito

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA A IMPORTÂNCIA DAS OBRAS DE FÉ William Soto Santiago Cayey Porto Rico 16 de Março de 2011 Reverendo William Soto Santiago, Ph. D. CENTRO DE DIVULGAÇÃO DO EVANGELHO DO REINO http://www.cder.com.br E-mail:

Leia mais

ARTIGO CIENTÍFICO. O artigo científico pode ser entendido como um trabalho completo em si mesmo, mas possui dimensão reduzida.

ARTIGO CIENTÍFICO. O artigo científico pode ser entendido como um trabalho completo em si mesmo, mas possui dimensão reduzida. ARTIGO CIENTÍFICO O artigo científico pode ser entendido como um trabalho completo em si mesmo, mas possui dimensão reduzida. O artigo é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados

Leia mais

Aspetos inclusivos e exclusivos na fé nova-apostólica

Aspetos inclusivos e exclusivos na fé nova-apostólica Igreja Nova Apostólica Internacional Aspetos inclusivos e exclusivos na fé nova-apostólica Depois de, na última edição, termos abordado os aspetos inclusivos e exclusivos no Antigo e no Novo Testamento,

Leia mais

2 > Ciência Política UNIDADE 2. Maquiavel: a ação política virtuosa que desafia as contingências

2 > Ciência Política UNIDADE 2. Maquiavel: a ação política virtuosa que desafia as contingências 2 > Ciência Política UNIDADE 2 Maquiavel: a ação política virtuosa que desafia as contingências Objetivos Discutir o contexto histórico no qual Maquiavel escreveu a obra O Príncipe. Apresentar a obra de

Leia mais