CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM. Coordenação: Prof. Dr. Mauro Fontelles

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1 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS P E GESTÃO ESTRATÉGICA EM SAÚDE Coordenação: Prof. Dr. Mauro Fontelles

2 Aula 01 Introdu Introdução ao estudo da Epidemiologia Conteúdo Histórico Conceitos básicos b em epidemiologia Contribuições da epidemiologia Aspectos ecológicos em epidemiologia Usando os métodos m de vigilância e de investigação, os epidemiologistas têm freqüentemente entemente fornecido as hipóteses iniciais para que outros pesquisadores possam testá-las em laboratório. rio. Jekel J

3 Introdução Conceituação Epi (Grego) Por sobre. s Demos População, povo. Epidemiologia - Estuda os fatores que determinam a ocorrência e a distribuição das doenças na população. - É uma das maneiras pela qual uma doença a pode ser estudada.

4 Níveis de estudo de uma doença 1. Nível molecular Biologia celular, bioquímica e imunologia. 2. Nível tecidual e orgânico Anatomia patológica. 3. Nível individual Clínica médica e cirúrgica. rgica. 4. Nível populacional Epidemiologia Clássica e Clínica. Epidemiologia Clássica Populações Estuda as origens comunitárias da doenças (nutri( nutrição, meio ambiente, social, etc). Clínica Delineamentos de pesquisa Melhorar o diagnóstico, tratamento e prognóstico das doenças.

5 Conceitos Básicos B Grupos de fatores etiológicos Modelo BEINGS Biologic and Behavioral Factors Biológicos e comportamentais. Environment factors Immunologic factors Fatores ecológicos gicos. Fatores imunológicos. Nutricional factors Fatores nutricionais. Genetic factors Fatores genéticos. Service, Social and Spiritual factors Fatores de serviços, sociais e espirituais.

6 História natural de uma doença - Tríade Hospedeiro Qualquer animal ou planta que hospeda um parasito. Agente De doenças ou enfermidades. Biológico - Protozoário, rio, bactéria, vírus, v alérgenos, etc. Químicos Substâncias tóxicas t (chumbo) e poeiras. Físicos Radiação, calor, ruído, traumas, etc. Sociais e psicológicos Educação, nutricional, etc. Meio Ambiente Interação entre o hospedeiro e o agente. Vetor Insetos, artrópodes, animais, objetos, seres humanos.

7 Fatores do hospedeiro Responsáveis pelo grau de adaptação às s agressões produzidas pelo agente. Resistência Genótipo, estado nutricional e imunológico e comportamento social. Agente Vetor Hospedeiro Ambiente Fatores envolvidos na história natural da doença

8 História natural de uma doença - Tríade Ambiente Exposição Mosquito infectado Hospedeiro suscetível Sarampo Doença Agente Vírus Hospedeiro Homem Ambiente Exposição Clima quente Águas paradas Mosquito infectado Hospedeiro suscetível Malária Doença Agente Plasmodium Vetor Anopheles Hospedeiro Homem

9 Ambiente Exposição Rato infectado Carrapato Veado doente Hospedeiro acidental (homem( homem) Doença a de de Lyme Doença Agente Borrelia burgdorferi Vetor Carrapato Ixodes Hospedeiro Homem Hospedeiro Fatores --Comportamentais --Biológicos --Genéticos --Imunológicos Agente Fatores --Nutricionais --Biológicos Vetor Fatores --Ambientais

10 Contribuições da Epidemiologia 1. Investigar a história natural das doenças Epidemiologia - Hipótese inicial da doença. - Estudos do modo de transmissão. - Modos de prevenção. Pesquisadores - Testes laboratoriais. - Identificar os agentes. - Tratamento Vacinas, antibióticos, ticos, etc.

11 Quadro 1. História natural e métodos de prevenção de seis doenças recentes Hipóteses Epidemiológicas Doença Aparecimento Ano Hipótese epidemiológica Agente e via de transmissão Métodos M de prevenção Doença a de Lyme 1975 Agente infeccioso, transmissão por carrapatos. Evitar contatos com carrapatos. Doença a dos legionários 1976 Agente infeccioso, transmissão por sistema de ar condicionado Tratar a água dos sistemas de ar condicionado. Síndrome do choque tóxico 1980 Toxina do estafilococos, associada ao uso de absorvente vaginal interno, especialmente da marca Rely. Evitar absorventes vaginais internos de uso prolongado. Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) 1981 Agente viral, transmissão por via sexual, principalmente por atividades homossexuais masculinas, pelo ato de compartilhar agulhas, intercambiar sangue e produtos derivados do sangue durante o uso de drogas intravenosas e transfusões. Usar preservativos, evitar compartilhar agulhas e instituir programas para trocar agulhas e fazer rastreamento do sangue. Síndrome da eosinofilia-mialgia 1989 Contaminante tóxico, associado ao uso de suplementos dietéticos ticos de L-triptofano. Mudar os métodos m de manufaturação do produto. Síndroome pulmonar por hantarvírus rus 1993 Hantarvírus rus,, transmissão pelo contato com perdigotos contaminados do camundongo. Evitar o contato com as secreções do camundongo. Apud, Jekel J.(1999)

12 2. Determinar as causas preveníveis veis das doenças Prevenção Todas as doenças têm causas preveníveis. veis. OMS (1964) Maioria das causas de câncer Preveníveis. veis. Causas Fatores extrínsecos (fumo( fumo). EUA Câncer Incidência 5X maior que o esperado. Método Determinar %Casos X Causas preveníveis. veis. Determinar os coeficientes de incidência. Comparar incidência esperada X Observada.

13 Fatores comportamentais Fator central - Fumo 90% do casos de câncer de pulmão. 50% dos casos de infarto. - AIDS Fatores múltiplos m Homossexualismo, drogas, etc. Morte prematura Morte antes dos 65 anos. Abuso de álcool, fumo, drogas. Violência, acidentes de trânsito, etc.

14 Fatores ambientais Doença a do legionários (1976) Legionella pneumophila. - Pneumonia Contaminação do sistema de ar condicionado. Equipamento hospitalares (respiradores( respiradores). Doença a de Lyme (1975) (1975) Borrelia burgodorferi (Connecticut). - Artrite, exantema Carrapato Ixodes.

15 Fatores imunológicos O sistema imunológico Imunidade natural e adquirida. Imunidade Celular e humoral. Importância da vacinação - Imunidade coletiva Reduz a disseminação da doença. - Varíola Primeira doença erradicada. - Deficiência imunológica Adquirida (AIDS). Genética, temporária.

16 Fatores nutricionais Denis Burkitt Universidade de Yale (1989). - Pelo padrão mundial, os Estados unidos todo está constipado. - Não se diagnostica apendicite na África a não ser que o paciente fale inglês. - Estudantes de medicina africanos passam por cinco anos de treinamento sem ver doença coronária ou apendicite. - Populações com fezes grandes têm hospitais pequenos. Aquelas que têm fezes pequenas, têm hospitais grandes.

17 Fatores genéticos Herança a genética Interage com a nutrição e o ambiente. Epidemiologia genética Estuda Distribuição dos genes. - Mutações genéticas. Hereditariedade Contribuição dos genes nos fatores determinantes de doenças. Rastreamento genético Fenilcetonúria (PKU) Fenilalanina hidroxilase hepática Fenilalanina -> > Tirosina. - Hipotireoidismo.

18 Fatores sociais Serviços de atenção médica m Qualidade do atendimento Taxa de infecção hospitalar. Doenças iatrogênicas. Fator espiritual Contribuição das religiões e crenças.

19 3. Determinar o espectro biológico das doenças Espectro biológico Variação na gravidade do processo de uma determinada doença a (fenômeno( iceberg). Casos visíveis veis 2 Mortes 12 Doença a clínica Casos invisíveis veis Portadores assintomáticos ticos 32 Infecção assintomática tica Fenômeno do iceberg epidemia de difteria no Alabama ( ).

20 4. Avaliar as intervenções de saúde na comunidade Vigilância continuada Importância. Caso da vacina Salk 1954 Trabalhos de campo. - Segurança da vacina. - Vírus inativado Programa de vigilância do CDC descobriu um surto de poliomielite associado à vacina vacinados doentes membros da família. Programa de rastreamento Detectou falha no processo de inativação do vírus. - Retirou a vacine do mercado. Surtos de sarampo 1971, 77, 90 Surtos de sarampo - Casos não esperados. - Estudantes universitários e outros. Vigilância epidemiológica Dose única. - A vacinação deste indivíduos ocorreu antes do primeiro ano de vida. - Anticorpos maternos reduziram a antigenicidade da vacina. Programa de vacinação - 1 a Dose 15 meses. - Dose de reforço.

21 5. Estabelecer prioridades para o controle das doenças Prioridades - Magnitude do problema Incidência e prevalência. - Potencial de disseminação na população. - Índice de mortalidade e invalidez Exemplo da da AIDS Na Na década d de de 80, 80, a ameaça a potencial que que a AIDS impôs sobre a sociedade foi foi reconhecida como sendo muito maior do do que que era era sugerida pelos números n absolutos e custos envolvidos. Por Por isso, um um volume maior de de recursos foi foi deslocado...

22 6. Melhorar o diagnóstico, o tratamento e o prognóstico Métodos epidemiológicos - Melhorar o diagnóstico Escolha do melhor teste. - Melhor ponto de corte. - Métodos de rastreamento. - Melhor tratamento Ensaios clínicos controlados. - Testes de hipóteses. - Melhorar o prognóstico Estudos de caso-controle. controle.

23 Aspectos ecológicos em epidemiologia 1. A solução e a criação não-intencional de problemas Sistema ecológico - Interação de diferentes fatores. Problema de saúde inicial solução Efeitos colaterais ecológicos negativos Infecção na infância Vacinação Diminuição da imunidade durante a vida adulta devido à falta de exposições repetidas a infecções Coeficiente alto de mortalidade infantil Doença a do sono no gado Desnutrição e necessidade de maiores áreas para agricultura Melhora sanitária Controle da mosca tse-ts tsé (vetor da doença) Construções de grandes represas em rios Aumento na taxa de crescimento populacional; aparecimento da epidemia de poliomielite paralítica; aparecimento da epidemia de infecção por hepatite A. Aumento da área de terra sujeita à devastação de pastagens e a seca, devido ao aumento da população de gado. Aumento nas taxas de algumas doenças infecciosas, devido a mudanças as no sistema de água que favorecem os vetores de doenças.

24 2. Vacinação e padrão de imunidade Imunidade coletiva - Proteção (doen( doença a e transmissão). A Ausência de imunidade coletiva + Caso inicial B Presença a de 50% de imunidade coletiva Primeira geração Segunda geração Terceira geração Efeito da imunidade coletiva na disseminação da infecção.

25 3. Efeitos do saneamento Século XIX Maiores causas de mortalidade. Doenças diarréicas icas Crianças. as. - Tuberculose Adultos. Revolução sanitária Inglaterra (Explosão( demográfica fica) - Reduziu o coeficiente de mortalidade. - Aumentou a taxa de crescimento populacional. - Afetou o padrão de algumas doenças Pólio e Hepatite

26 4. Sinergismo de fatores predispondo à doença AIDS x Infecções latentes Tuberculose. - Hepatite C. Desnutrição x Infecção Ex. mortalidade no sarampo. - Infecção Aumenta o metabolismo. - Reduz o apetite. - Desnutrição - Reduz a produção de anticorpos - Piora a infecção.

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