A crise carcerária no Brasil- Histórico. Prof. Karina Alem

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1 A crise carcerária no Brasil- Histórico Prof. Karina Alem

2 Alusão histórica- Mundo 1. Idade Antiga A Idade Antiga é o período histórico em que as primeiras civilizações surgiram e se desenvolveram e, para manter a conduta dos indivíduos, regras que visavam ao bem-estar comum foram estabelecidas. Não havia um poder para aplicar o castigo O sujeito que infringisse regras era punido com sanções (vingança X justiça): expulsão, o que o tornava vulnerável porque não estava mais em grupo/ castigo sanguinário. O período que compreende a vingança privada foi marcado pela retribuição da vítima pelo mal causado. Não existia um detentor do poder de punir, os responsáveis para penalizar quem agisse em desarmonia com as regras eram o próprio ofendido, os seus consanguíneos e até mesmo o grupo social, uma vez que no contexto familiar da época eram considerados parentes (Hoje, justiceiros, milícias,linchamento...)

3 1.1 Vingança divina O poder era direcionado para os que tinham uma posição social mais elevada, que aplicavam sanções de acordo com a interpretação dos sinais supostamente revelados pelas divindades religiosas. À vista disso, os condenados pelos sinais afirmadamente sobrevindos dos deuses aceitavam seu destino por medo de que, não se submetendo à punição, aborreceriam ainda mais os deuses, recaindo o castigo da mesma forma sobre sua família ou sobre sua comunidade.

4 Com o passar dos anos,leis escritas Código de Hamurabi: Olho por olho, dente por dente. Outra característica essencial do Código de Hamurabi era a diferenciação das penas de acordo com a classe social. Vejamos: [...] há um estrato de homens livres, uma camada de homens dotados de personalidade jurídica, mas com liberdade limitada (pode-se chamá-los subalternos ) e uma parcela de escravos (equiparados ao um bem móvel). Não é difícil concluir que o código dará um tratamento diferenciado a cada um desses segmentos: por exemplo, aquele que, espancando a filha de um homem livre, faz com que ela aborte pagará uma indenização de 10 siclos de prata; se se tratar da filha de um subalterno, 5 siclos; de um escravo apenas 2.

5 1.2 Direito grego Segundo Platão, no livro As Leis, subsistiam três espécies de prisão, sendo a primeira para manter as pessoas presas, com o intuito de prevenir novos delitos, a segunda era destinada para os indivíduos que podiam se recuperar, de forma que não funcionava como punição, mas como correção, a terceira era designada para a função punitiva, destinada aos criminosos que cometessem os delitos mais graves Na Grécia era muito comum encarcerar o devedor até o pagamento da dívida, assim como no Egito

6 1.3 Direito Romano Em Roma verificou-se uma considerável redução na crueldade das penas, decorrente de uma nova concepção política. [...] também em Roma existia a chamada prisão por dívida, penalidade civil que se fazia efetiva até que o devedor saldasse, por si ou por outro, a dívida. Existia o aprisionamento e a reclusão dos escravos em um local destinado a esse fim na casa do dono. Quando era necessário castigar um escravo, os juízes, por equidade, delegavam tal tarefa ao pater familias, que podia determinar a sua reclusão temporária ou perpétua nas prisões.

7 2.Idade Média Cada feudo tinha as suas próprias normas A privação da liberdade continua a ter uma finalidade custodial, aplicável aqueles que seriam submetidos aos mais terríveis tormentos exigidos por um povo ávido de distrações bárbaras e sangrentas. A amputação de braços, pernas, olhos, língua, mutilações diversas, queima de carne a fogo, e a morte, em suas mais variadas formas, constituem o espetáculo favorito das multidões desse período histórico. Igreja Católica- Direito Canônico (mosteitos) e Igreja como poder: Santa Inquisição

8 Com o fim do feudalismo, o comércio desenvolveu-se, ensejando o reaparecimento das cidades em companhia da formação de massas camponesas desempregadas, que provocou o empobrecimento dos camponeses expropriados convertidos em mendigos e vagabundos. Diante desses fatores, como meio de controle social a pena de morte foi utilizada em larga escala para conter a crescente criminalidade, gerada pela falta de assistência básica experimentada pela classe menos favorecida

9 3.Idade Moderna Absolutismo: esse período foi caracterizado por penas desumanas, como forma de confirmar o poder do monarca. O corpo do condenado passou a ser o foco da punição, a pena de morte era um espetáculo para a plateia. E mais uma vez as punições eram direcionadas as classes menos favorecidas Mercantilismo: necessidade de mão de obra- pobres, mendigos, os considerados vagabundos e os apontados como criminosos iam para as prisões e trabalhavam- necessidade capitalista.

10 Iluminismo: O sistema penal baseado no sofrimento do condenado e a pena de morte começaram a enfraquecer junto com o absolutismo, apesar de ainda persistir. Os meios utilizados para conter as massas falharam, embora cruéis e rígidos, não tinham eficácia contra a crescente criminalidade. Nesse ínterim, surgiu o Iluminismo, que supostamente colocaria um basta nas arbitrariedades do Estado, o movimento pregava o humanismo, lutando por cárceres mais dignos e defendendo o caráter ressocializador da prisão. Desse modo, garantiu a confirmação da pena privativa de liberdade como meio adequado para resolver os problemas sociais. Por meio da consolidação da pena de prisão surgiram os sistemas penitenciários, criados para regulamentar a sua execução. Novamente, a privação da liberdade estava embasada em um discurso humanitário e sua aplicação era justificada pelo seu suposto objetivo ressocializador, mas que na verdade ainda cumpria o papel de explorar o trabalho do condenado e depois, quando não era mais útil ao capitalismo, o de neutralizá-lo.

11 Brasil- Colônia O sistema penal que vigorava no Brasil colônia era marcado por punições corporais, públicas de senhores sobre seus escravos e pela subsistência da pena de morte na forca, galés, desterro, degredo e imposição de trabalhos públicos forçados.

12 Império Em 1824 foi outorgada a primeira Constituição brasileira, que abordava garantias e direitos individuais inspirados no movimento iluminista que inebriava boa parte do mundo na época Em 1830 foi sancionado o Código Criminal do Império. A nova legislação trouxe consigo conflitos de interesses, de um lado as ideias de base iluminista e do outro a escravidão mesmo diante do discurso de índole liberal, o sistema penal brasileiro ainda estava atrelado à escravidão e submetido às vontades dos grandes proprietários de terra. Tanto a Constituição quanto o Código Criminal previam penas desiguais e cruéis aos escravos, e era nessa conjuntura que a pena de prisão era aplicada.

13 Apesar da pena de prisão ter sido adotada no Código Penal de 1830, só foi colocada em prática a partir de 1850 com a inauguração da Casa de Correção da Corte do Rio de Janeiro, considerada a síntese da legislação punitiva da época, já que o sistema penal era visto como inadequado pelos que defendiam a pena de prisão.

14 República O novo Código Criminal de 1890 previa a pena privativa de liberdade como o centro do sistema penal, seja pela prisão disciplinar, pelo trabalho obrigatório, pelo estabelecimento agrícola, pela reclusão em fortalezas ou pela prisão celular. Dentro desse contexto, os marginalizados pelo Código Penal Republicano eram os capoeiras, os imigrantes, as prostitutas, os vadios, ébrios e os afrodescendentes. Eram eles os eleitos a ocupar as vagas do sistema carcerário brasileiro. Em 1891 adveio a Constituição Republicana, que, ao menos no texto, extinguiu as penas de galés e de banimento e limitou a pena de morte, que só poderia ser aplicada em tempo de guerra e trouxe na sua redação a função ressocializadora da pena de prisão.

15 Código Penal Ano: 1940 Crise

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