RAYANNE RHAYSE DANTAS CÂMARA ANÁLISE DE RESISTÊNCIA MOBILIZADA ATRAVÉS DE NEGA E REPIQUE ELÁSTICO ESTUDO DE CASO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RAYANNE RHAYSE DANTAS CÂMARA ANÁLISE DE RESISTÊNCIA MOBILIZADA ATRAVÉS DE NEGA E REPIQUE ELÁSTICO ESTUDO DE CASO"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL RAYANNE RHAYSE DANTAS CÂMARA ANÁLISE DE RESISTÊNCIA MOBILIZADA ATRAVÉS DE NEGA E REPIQUE ELÁSTICO ESTUDO DE CASO NATAL-RN 17

2 Rayanne Rhayse Dantas Câmara Análise de resistência mobilizada através de nega e repique elástico estudo de caso. Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade Artigo Científico, submetido ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte dos requisitos necessários para obtenção do Título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Prof. Dr. Yuri Daniel Jatobá Costa Natal-RN 17

3 Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN Sistema de Bibliotecas SISBI Catalogação da Publicação na Fonte - Biblioteca Central Zila Mamede Câmara, Rayanne Rhayse Dantas. Análise de resistência mobilizada através de nega e repique elástico estudo de caso / Rayanne Rhayse Dantas Câmara f. : il. Artigo científico (graduação) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil. Natal, RN, 17. Orientador: Prof. Dr.Yuri Daniel Jatobá Costa. 1. Engenharia de fundações TCC.. Nega - TCC. 3. Repique elástico - TCC.. Cravação de estacas - TCC. 5. Estaca metálica - TCC.. Métodos dinâmicos - TCC. I. Costa, Yuri Daniel Jatobá. II. Título. RN/UFRN/BCZM CDU

4 Rayanne Rhayse Dantas Câmara Análise de resistência mobilizada através de nega e repique elástico estudo de caso Trabalho de conclusão de curso na modalidade Artigo Científico, submetido ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte dos requisitos necessários para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil. Aprovado em 9 de junho de 17: Prof. Dr. Yuri Daniel Jatobá Costa Orientador Profª. Drª. Carina Maia Lins Costa Examinador interno Prof. M.Sc. Lucas da Silva Moraes Examinador externo Natal-RN 17

5 RESUMO Uma estaca é um elemento estrutural que transmite as cargas provenientes da superestrutura ao solo. Para garantir a adequada interação entre a estaca e o solo, deve-se medir e avaliar a capacidade de carga do sistema. Neste trabalho apresenta-se um estudo sobre a fundação de uma obra de um viaduto com estacas metálicas do tipo perfil "H", cravadas por um bateestaca hidráulico. São discutidos os resultados de estimativas da carga admissível do sistema solo-estaca através das fórmulas dinâmicas de Chellis, Hiley, Brix, Holandeses, Benabencq, Eytelwein, Vierendel, Redtenbacher e Smith modificada por Aoki. Para análise dos métodos dinâmicos, utilizaram-se os valores de nega e repique elástico obtidos em campo por do controle de cravação realizado em todas as estacas para a obtenção da resistência mobilizada. Os resultados obtidos com as fórmulas dinâmicas são comparados aos resultados fornecidos pelo método semiempírico de Décourt e Quaresma (197). Realizaram-se três sondagens a percussão com SPT no terreno. Utilizou-se, nesse estudo, a sondagem média para os cálculos com o método semiempírico. Comparando-se os resultados das fórmulas dinâmicas com a estimativa do método semiempírico, verificou-se que a carga média admissível calculada pela fórmula de Hiley apresentou resultados mais próximos da carga admissível estimada pelo método de Decóurt e Quaresma (197). Por outro lado, as fórmulas de Hiley, Chellis, Vierendel, Redtenbacher e Smith modificada por Aoki, apresentaram os valores médios mais homogêneos e os menores coeficientes de variação. Palavras-chave: Nega, repique elástico, controle cravação, estaca metálica, fórmula dinâmica. ABSTRACT A pile is a structural element that transfers the load from the superstructure to the ground. In order to ensure the adequate interaction between the soil and the pile, the system bearing capacity needs to be measured and evaluated. This paper presents a study on the foundation of a road bridge comprising steel H-section piles driven by a hydraulic hammer. Results of the allowable static load found with the formulas of Chellis, Hiley, Brix, the Dutch, Benabencq, Eytelwein, Vierendel, Redtenbacher and Smith modified by Aoki are discussed. Results of final set and elastic rebound collected in the field during the driving of each pile were used in the dynamic formulas to obtain the mobilized resistance. The results from the dynamic formulas are compared to the result obtained with the semi-empirical method put forward by Décourt and Quaresma (197). Three SPT tests were carried out in the region where the piles were driven. The average profile from the three tests was used in the calculations with the semi-empirical method. Among the results of all tested dynamic formulas, the Hiley formula gave the closest allowable load to that of Décourt and Quaresma (197). On the other hand, the formulas of Hiley, Chellis, Vierendel, Redtenbacher and Smith modified by Aoki gave the most homogenous mean allowable loads and the smallest coefficients of variation. Keywords: Set, elastic rebound, driving control, steel H-section pile, dynamic formula.

6 5 1. INTRODUÇÃO Na engenharia de fundações, existe uma preocupação adicional relativa à segurança e à acurácia dos cálculos de dimensionamento, devido às incertezas inerentes aos parâmetros do solo (por ser este um elemento natural). Neste sentido, busca-se avaliar os métodos de estimativa da capacidade de carga comparando-os a ensaios e controles realizados em campo, visto que são os únicos meios que o engenheiro dispõe para avaliar o desempenho da fundação. O monitoramento da cravação de estacas tem sido uma ferramenta importante no controle de fundações por estacas cravadas. Obtendo-se as medidas da nega e do repique elástico, pode-se avaliar a homogeneidade do estaqueamento, bem como prever a resistência mobilizada através das fórmulas dinâmicas de cravação. Por outro lado, a confiabilidade das fórmulas dinâmicas é questionável no meio técnico devido à grande quantidade de incertezas, as quais incluem a validade das teorias empregadas e suas condições de contorno. Neste trabalho, apresenta-se um estudo com o objetivo de avaliar a aplicação de algumas fórmulas dinâmicas para a estimativa da carga mobilizada ao final da cravação, em perfis metálicos do tipo H, por meio de medidas de nega e repique elástico.. REVISÃO DE LITERATURA.1. Método de Décourt e Quaresma (197) para previsão da capacidade de carga Ao aplicar uma carga em uma fundação por estaca, mobilizam-se tensões resistentes devido ao contato estaca-solo. CINTRA e AOKI (1) admitem como capacidade de carga, o valor da força correspondente à máxima resistência que o sistema solo-estaca pode oferecer ou o valor representativo da condição de ruptura do sistema, em termos geotécnicos. A NBR 1 (ABNT, 1) define, no item 3.39, a capacidade de carga de uma fundação como sendo a carga aplicada à fundação que provoca deslocamentos que comprometem sua segurança ou desempenho. Existem diversos métodos de previsão da capacidade de carga, sendo divididos em métodos teóricos e semiempíricos. Na literatura nacional, o leitor pode obter descrições detalhadas sobre os métodos semiempíricos em referências como VELLOSO e LOPES (1), ALONSO (1991) e CINTRA e AOKI (1). É descrito, a seguir, o método de Décourt e Quaresma (197) que foi utilizado neste trabalho. O método de Décourt e Quaresma (197) é bastante utilizado no Brasil para prever a capacidade de carga. Baseia-se em correlações semiempíricas com resultados dos ensaios SPT (sondagem à percussão) ajustados com provas de carga. Estipula-se a resistência última mobilizada (R u ) como a soma de duas parcelas: a resistência lateral (R L ) e a resistência de ponta (R P ). R u = R L + R P (1) Décourt (199) introduz os fatores α e β, respectivamente nas R P e R L dadas pelas equações () e (3). R L = β. U. r L. L () R P = α. r P. A P (3) Onde, α e β = fatores em função do tipo de estaca. U = perímetro da seção transversal da estaca. Autora: Rayanne Rhayse Dantas Câmara, graduanda em Eng. civil, Departamento de Engenharia Civil (UFRN). Orientador: Yuri Daniel Jatobá Costa, Prof. Dr. em Eng. civil, Departamento de Engenharia Civil (UFRN).

7 A P = área da seção transversal da estaca na região da ponta. L = segmento de estaca que está sendo calculado. r L = resistência lateral desenvolvida na camada de espessura L. r P = capacidade de carga de ponta. A Figura 1 mostra um esquema das parcelas resistentes consideradas na obtenção da capacidade carga de uma estaca por Décourt e Quaresma (197). Figura 1: Parcelas de resistência que constituem a capacidade de carga. Fonte: Cintra e Aoki (1). Os valores de r L e r P são obtidos através das seguintes correlações com o índice de resistência à penetração obtido pelo ensaio SPT (N SPT ). r L = 1. (.N L 3 + 1) () r P = C. N P (5) Portanto, substituindo as equações () a (5) na equação (1), a capacidade de carga estática de um sistema isolado de fundação pode ser estimada por: R u = α. C. N P. A P + β. 1. (.N L 3 + 1). U. L () Os valores de N P e N L são, respectivamente, o índice de resistência à penetração (N SPT ) da ponta e o médio ao longo do trecho em consideração; os parâmetros α e β são fatores de minoração da resistência de ponta e lateral, respectivamente; e C é o coeficiente característico do solo, obtido conforme a Tabela 1. Tabela 1: Coeficiente característico do solo (C) Tipo de solo C (kpa) Argila 1 Silte argiloso Silte arenoso 5 Areia Fonte: Décourt e Quaresma (197)

8 7 Em uma abordagem de projeto, a resistência a ser considerada é a carga admissível, que é obtida pela divisão da capacidade de carga pelo fator de segurança global (Fs): P a = R u Fs (7) Não obstante, Décourt e Quaresma (197) indicam fatores de segurança distintos para as parcelas de resistência de ponta e lateral: P a = R p + R L 1,3 ().1.1. Nega, Repique elástico e Fórmulas Dinâmicas A NBR-1 (ABNT, 1) define a nega como a medida de penetração permanente de uma estaca, causada pela aplicação de um golpe de martelo ou pilão, sempre relacionada com a energia de cravação. Dada à sua pequena grandeza, em geral, é medida para uma série de dez golpes. A norma ainda cita o repique elástico como sendo a parcela elástica do deslocamento máximo de uma estaca decorrente da aplicação de um golpe do martelo ou pilão. A obtenção da nega e do repique elástico ocorre de maneira simples através do controle de cravação. Registra-se um gráfico em uma folha de papel presa ao fuste da estaca, na seção considerada, movendo-se o lápis horizontalmente no momento do impacto, com o auxílio de uma régua apoiada no terreno. Após a aplicação de 1 golpes de uma altura préestabelecida, uma segunda linha é marcada. A nega consiste na medida da distância entre as duas linhas marcadas na estaca, dividida pela quantidade de golpes. A NBR 1 (ABNT, 1) descreve que se deve elaborar o diagrama de cravação em 1% das estacas. Segundo CINTRA et al. (13), o critério de parada que atende à nega de cravação geralmente é especificado em projeto de 1 mm/1 golpes a 3 mm/1 golpes. A partir das fórmulas dinâmicas pode-se estimar a carga mobilizada em fundações por estacas sob a ação de carregamento dinâmico. Essas fórmulas surgiram em meados do século XIX, correlacionando-se a energia potencial de queda do martelo com o trabalho realizado na cravação da estaca, por meio do princípio da conservação de energia (teoria do choque Newtoniana). Nas fórmulas estáticas, a carga admissível é obtida dividindo-se a carga última por um fator de segurança, conforme citado no item (.1). Nas fórmulas dinâmicas, a carga admissível é obtida dividindo-se a resistência mobilizada por um fator de correção F que já desconta a parcela de resistência dinâmica. O fator F depende da fórmula utilizada, podendo variar entre a 1 (VELLOSO e LOPES, 1). Neste trabalho, utilizaram-se algumas fórmulas dinâmicas para analisar a resistência mobilizada em cada estaca, calculada a partir dos valores de nega ou repique elástico obtidos no controle de cravação. Pode-se obter descrições detalhadas sobre essas fórmulas em referências como GONÇALVEZ et al. (7). Serão citadas a seguir as fórmulas escolhidas. A fórmula de Chellis relaciona a resistência estática diretamente proporcional ao encurtamento elástico da estaca e é representada pela expressão (9): R u = C A.E L (9) Onde: R u é a carga última mobilizada; L é o comprimento equivalente dado por: L = α.l; α é um fator de redução ( < α < 1); E é o módulo de elasticidade do material da estaca; A é a área da seção transversal da ponta da estaca; C é a parcela do repique elástico do fuste da

9 estaca: C = K C 3 ; K é o repique elástico; e C 3 é o repique elástico do solo abaixo da ponta da estaca. A Tabela apresenta os valores de C 3 para cada tipo de solo: Tabela : Valores de C 3 em função do tipo de solo Tipo de solo C 3 (mm) Areia a,5 Areia siltosa ou silte arenoso,5 a 5, Argila siltosa ou silte argiloso 5, a 7,5 Argila 7,5 a 1, Fonte: Cintra et al. (13) A fórmula de Hiley fundamenta-se na teoria do impacto Newtoniano, considera perdas da energia de cravação sendo representadas por (C 1 + C + C 3 ) e é representada pela expressão (1): R u = e f.p.h. P+n.Q e+,5.(c 1 +C +C 3 ) (P+Q) Onde: R u é a carga última mobilizada; e f é a eficiência do martelo; P é peso do martelo; h é a altura de queda do martelo; n é o coeficiente de restituição; Q é o peso da estaca; e é a nega de cravação; e C 1 é o repique elástico do capacete, que segundo GONÇALVEZ et al. (7) pode ser desprezado (C 1 = ). As fórmulas de Brix, Holandeses, Benabenqc, Eytelwein, Vierendel e Redtenbacher baseiam-se na teoria do choque Newtoniana e consideram a separação imediata entre o martelo e a estaca. Essas fórmulas são representadas pelas seguintes expressões (11) a (1), respectivamente: R u = P.Q.h (P+Q). e (11) (1) R u = P.h (P+Q).e R u =,5.P.h e (1) (13) R u = P.h + P + Q (1) e.(p+q) R u = [ 3.E.A.L. ( e + +.P.h.L e )] (15) 3.(P+Q).E.A R u = [ E.A. ( e + L e.p.h.l )] (1) (P+Q).E.A Onde: L é o comprimento da estaca e Q é o peso da estaca. Os demais parâmetros seguem o que já foi referido anteriormente. O modelo de Smith modificado por Aoki (1997) representa a resistência mobilizada (R u ) através da expressão (17): R u = e f.p.h (17) e+dmx

10 9 Onde: DMX corresponde à soma da nega (e) com o repique elástico (K) e e f é a eficiência do martelo. Para a determinação da carga admissível (P a ) divide-se R u por um fator de correção (F) que varia de acordo com a equação empregada. 3. MATERIAS E MÉTODOS 3.1. Considerações iniciais O caso estudado consiste na construção de um complexo rodoviário localizado no bairro da Redinha em Natal RN, contemplando em seu projeto de fundação nove blocos de coroamento interligados por cintamento, em grupos de quatro ou seis estacas, totalizando unidades. A Figura apresenta a posição dos blocos, das sondagens à percussão (SP-1, SP- e SP-3) e de cada estaca. Figura : Posição das estacas e das sondagens. Sem escala. Cotas em cm. Fonte: Autor, 17. Para cravação das estacas foi utilizado um bate-estacas do tipo hidráulico com um martelo de 9 kn. As estacas são do tipo metálica de perfil H de 1 polegadas, cujas especificações estão apresentadas na Tabela 3. A Figura 3 representa as dimensões do perfil analisado. Figura 3: Representação das dimensões do perfil Fonte: Catálogo de perfis Gerdau

11 PROFUNDIDADE (m) 1 Tabela 3: Especificações do perfil Bitola (mm x kg/m) Massa linear (kg/m) d (mm) b f (mm) t w (mm) t f (mm) h (mm) d (mm) Área (cm²) Módulo de elasticidade (MPa) W 5x73, 73, 53 5, 1, 5 1 9,7. Fonte: Catálogo de perfis - Gerdau 3.. Investigação do subsolo Executaram-se três furos de sondagem à percussão (SPT) para investigação do solo do local. As sondagens apresentaram características semelhantes: camadas iniciais com areia fina pouco a medianamente compacta, seguida de uma camada intermediária com argila mole a medianamente compacta, sobrejacente a camadas com areia fina, medianamente compacta a muito compacta. A Figura apresenta o perfil representativo do subsolo com os valores de N SPT obtidos nas três sondagens, as quais atingiram a profundidade de metros. Apresentam-se também na mesma figura, os valores médios de N SPT ao longo da profundidade. Figura : Representação gráfica das sondagens. N SPT, 1,, 3,, 5, Areia fina, fofa a pouco compactada. Argila orgânica, mole Areia argilosa, medianamente compacta. Areia fina, pouco compactada. Areia fina, muito compactada. Nspt (S.1) Nspt (S.) Nspt (S.3) Nspt méd 1 1 Fonte: Autor, 17.

12 Controle de cravação Realizou-se o controle através de fichas de cravação obtidas pela elaboração manual dos gráficos com auxílio de lápis e papel preso à seção do fuste das estacas. Os parâmetros necessários para o cálculo da resistência mobilizada de cada estaca foram extraídos das fichas de cravação e são resumidos na Tabela. Tabela : Resumo dos dados das fichas de cravação. Estaca Comp total Nega 1 Repique - último Peso da cravado (m) golp. (mm) golpe (mm) estaca (kn) 1, 15, 1, 1, 7,5 1, 19, 19,7 3, 1, 19, 1,, 1, 1, 1, 5, 1, 19, 15,7, 9,, 15, 7, 15,, 15,77,11 9,, 15, 9 5, 1, 19, 1,33 1 7,75, 1, 19,5 11 3,5 1, 9, 1,1 1,15 11,, 17, 13 3, 1, 1,,3 1 3, 9, 1, 5, ,7 7, 1, 3,1 1, 1, 19,,3 17,1 15, 1, 1,7 1,1 9, 1, 15,1 19,3,,,5 3,9 19, 19, 17,1 1,17 7, 19, 1,7,7, 1, 19,1 3, 9,,,3, 15, 17, 17,17 5 9,3 7, 1, 1, 5,5 13, 15, 1, 7 5, 1,, 1,31,3 9, 17, 17, 9 39, 1, 17, 7,9 3 31,5 1, 1,, 31 7,3 15, 19, 19,53 3,9 13,, 9, 33 35,3,, 5, 3 1,7 1, 1, 9,3 35 3,5, 17,,5 3 3,3 19, 1, 1, ,15 15, 1, 1,5 3,3 15, 1, 1, 39 3,5 1, 1, 17, 3,15 1, 1, 1,5 1,5 1, 17, 1,1,1 1, 1, 15,1 Fonte: Autor, 17.

13 1 Dessa forma, registrou-se o número de golpes por profundidade cravada, a altura de queda do martelo com o valor de,5m no final da cravação, o valor de nega, repique elástico e o comprimento total cravado, para todas as estacas. O peso teórico de cada estaca foi estimado multiplicando-se o comprimento final pelo peso por metro linear do perfil citado na Tabela 3.. RESULTADOS E DISCUSSÕES.1. Superfície resistente Considerando que a parcela resistente do solo encontra-se na profundidade atingida no final da cravação, pode-se obter a superfície resistente do terreno através da interpolação do Software Surfer compilando-se os resultados dos comprimentos finais de cada estaca. A Figura representa a superfície resistente conforme a profundidade da ponta das estacas que variaram de a metros. A média dos comprimentos cravados de todas as estacas é 7,m, apresentando desvio padrão de,1m e coeficiente de variação de %. Definiu-se a cor azul para as estacas que atingiram menores profundidades e a cor vermelha para as estacas mais profundas. Redinha Figura : Superfície resistente. Natal Fonte: Autor, Estimativa da capacidade de carga estática A capacidade de carga foi estimada pelo método de Décourt-Quaresma (197) e efetuou-se o cálculo com os seguintes parâmetros: comprimento da estaca igual ao médio (7,m); α = β =,; e valores de N SPT médio conforme indicado na Figura. Devido à limitação da sondagem em metros, foi considerado N SPT = 35 para o comprimento restante.

14 Frequência (%) 13 Considerou-se ainda, para efeito de cálculo, o perímetro circunscrito da peça U =. b f +. d e a área A p =,3b f conforme ALONSO (). Dessa forma, o valor da carga admissível (P a ) estimada por Décourt e Quaresma (197) foi 9 kn..3. Análise das fórmulas dinâmicas Para determinação da resistência mobilizada através das fórmulas dinâmicas supracitadas utilizaram-se as informações das fichas de cravação resumidas na Tabela, as especificações do perfil conforme listado a Tabela 3 e os fatores de correção conforme indicado na Tabela 5 (GONÇALVEZ et al., 7; CINTRA et al., 13; VELLOSO e LOPES, 1). Fórmulas dinâmicas Fator de correção Fonte: Autor, 17. Tabela 5: Fatores de correção Chellis Hiley Brix Holandeses Benabencq Eytelwein Vierendel Redten -bacher Smith (Aoki) Adotou-se para o cálculo através da fórmula de Chellis (Eq. 9), α igual a,7 por se tratar de estacas em que a carga é resistida pela ponta e por atrito lateral, e C 3 igual a 5 mm, conforme indicado por Cintra et al. (13). Para o cálculo através da fórmula de Hiley (Eq. 1), foram adotados os seguintes valores: eficiência do martelo para bate-estaca hidráulico igual a %, segundo Cintra et al. (13); Coeficiente de restituição para estacas metálicas igual a,3, conforme indicado por SIMONS e MENZIES (191); e C 1 igual à zero, como sugerido por GONÇALVES et al. (7). Na expressão de Smith modificado por Aoki (1997) (Eq. 17), também utilizou-se a eficiência do martelo para bate-estaca hidráulico igual a %, segundo CINTRA et al. (13). Substituindo os parâmetros supracitados nas equações (9) a (17), obteve-se a carga admissível para todas as estacas. Aplicando-se a distribuição de frequências por faixas de carga admissível e a curva de distribuição normal de Gauss, obtiveram-se os respectivos gráficos apresentados nas Figuras 7 a 15. Os valores de média, desvio padrão e coeficiente de variação obtidos em cada fórmula dinâmica também são mostrados nas Figuras 7 a 15. Figura 7: Histograma e distribuição normal para as cargas admissíveis através da fórmula de Chellis Fonte: Autor, 17. Carga admissível (kn), Média:,5 kn Desv. Pad.: 1,11 kn,15 Coef. Var.: 7,%,1,5

15 Frequência (%) Frequência (%) Frequência (%) 1 Figura : Histograma e distribuição normal para as cargas admissíveis através da fórmula de Hiley Fonte: Autor, 17. Figura 9: Histograma e distribuição normal para as cargas admissíveis através da fórmula de Brix Fonte: Autor, 17. Figura 1: Histograma e distribuição normal para as cargas admissíveis através da fórmula dos Holandeses. Fonte: Autor, 17. Carga admissível (kn) Média: 95, kn Desv. Pad.:,3 kn Coef. Var.: 1,17%,5,,3,,1,1 Média: 5, kn,1 Desv. Pad.: 33, kn,1 Coef. Var.: 39,%, Carga admissível (kn),,,,9 1 Média: 1., kn, 1 Desv. Pad.: 9, kn,7 Coef. Var.: 33,3%,,5,,3,, Carga admissível (kn)

16 Frequência (%) Frequência (%) Frequência (%) 15 Figura 11: Histograma e distribuição normal para as cargas admissíveis através da fórmula de Benabencq Fonte: Autor, 17. Figura 1: Histograma e distribuição normal para as cargas admissíveis através da fórmula de Eytelwein 1 1 Fonte: Autor, 17. Carga admissível (kn) Média: 1.739,3 kn Desv. Pad.: 11,1 kn Coef. Var.: 35,1% Carga admissível (kn),7,,5,,3,,1,1 Média: 1.7,71 kn Desv. Pad.: 9,7 kn, Coef. Var.: 33,1%, Figura 13: Histograma e distribuição normal para as cargas admissíveis através da fórmula de Vierendel 1,,, Média: 3, kn Desv. Pad.: 7,5,5 kn Coef. Var.: 11,3%,,3,, Carga admissível (kn) Fonte: Autor, 17.

17 Frequência (%) Frequência (%) 1 Figura 1: Histograma e distribuição normal para as cargas admissíveis através da fórmula de Redtenbacher 1 1 Média: 73,35 kn Desv. Pad.:,97 kn Coef. Var.: 11,%,5,,3,, Carga admissível (kn) Fonte: Autor, 17. Figura 15: Histograma e distribuição normal para as cargas admissíveis através da fórmula de Smith modificada por Aoki,5 1 Média: 73, kn,5 1 Desv. Pad.: 9,95 kn, Coef. Var.: 13,1% 1,35,3,5,,15,1, Fonte: Autor, 17. Carga admissível (kn) Os resultados através das fórmulas de Brix, Holandeses, Benabencq e Eytelwein, apresentaram maiores frequências para menores valores de carga admissível. No entanto, as fórmulas de Vierendel e Redtenbacher apresentaram comportamento contrário, maiores frequências para maiores valores de carga admissível. Por fim, as fórmulas de Chellis, Hiley e Smith modificado por Aoki, se ajustaram bem à curva de Gauss, apresentando maiores frequências em torno do valor médio da carga admissível. A fim de se obter uma análise mais detalhada, calcularam-se para cada fórmula dinâmica, a média, os valores mínimo e máximo da carga admissível, o desvio padrão e o coeficiente de variação, a compilação desses dados está apresentada na Tabela.

18 17 Fórmulas dinâmicas Média (kn) Mínimo (kn) Máximo (kn) desv. pad. (kn) Coef. de var. (%) Fonte: Autor, 17. Tabela : Análise das fórmulas dinâmicas Chellis Hiley Brix Holandeses Benabencq Eytelwein Vierendel Redtenbacher Smith (Aoki),5 95, 5, 1., 1.739,3 1.7,71 3, 73,35 73, 319,7 9,1 9,55, 1.,3 73,7, 51,35 5,5 1.93,3 97,9 1.1,.7,13 3.,7.79, 735,,9 95,55 1,11,3 33, 9, 11,1 9,7 7,5,97 9,95 7, 1,17 39, 33,3 35,1 33,1 11,3 11, 13,1 Os resultados dos valores médios da carga admissível apresentaram variação significativa, sendo a fórmula de Vienrendel a mais conservadora e a fórmula de Benabencq a que forneceu os maiores valores de carga admissível. Com relação ao desvio padrão, a fórmula de Redtenbacher e Brix apresentaram, respectivamente, o menor e o maior coeficiente de variação. Essa grande variabilidade explica o fato de cada autor adotar coeficientes de segurança diferentes. As fórmulas de Hiley, Vierendel e Smith modificada por Aoki apresentaram a carga admissível média mais aproximada da carga admissível estimada pelo método semiempírico de Décourt-Quaresma (197). 5. CONCLUSÃO Com os registros de campo (nega e repique elástico), é possível avaliar a homogeneidade do estaqueamento, bem como estimar a resistência mobilizada no final da cravação para todas as estacas, ao aplicar as fórmulas dinâmicas. As fórmulas de Brix, dos Holandeses, Benabencq e Eytelwein, apresentaram valores médios de carga admissível superestimada, em comparação da carga admissível estimada pelo método de Décourt e Quaresma (197), e altos coeficientes de variação, todos acima de 33%. Essas fórmulas tem a confiabilidade questionável, fato já mencionado na literatura e verificado neste trabalho. As fórmulas de Hiley, Chellis, Vierendel, Redtenbacher e Smith modificada por Aoki, apresentaram valores médios mais homogêneos e coeficientes de variação menores, destacando a de Vierendel como a mais conservadora e a de Redtenbacher com menor coeficiente de variação. A fórmula de Hiley apresentou a carga admissível média mais aproximada da carga admissível estimada pelo método semiempírico de Décourt e Quaresma. Por fim, a fórmula de Smith modificado por Aoki foi a que melhor se ajustou à curva de Gauss, apresentando maiores frequências em torno do valor médio da carga admissível.

19 1 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT. NBR 1: Projeto e Execução de Fundações Procedimento. Rio de Janeiro, 1. ALONSO, U.R., Previsão e controle das fundações, 3 ed. Editora Edgard Elücher Ltda. São Paulo, ALONSO, U.R., Previsão da Capacidade de Carga Geotécnica de Estacas Metálicas com Ponta em Solo Pouco Competente. Seminário de Engenharia de Fundações e Geotecnia - SEFE VI, São Paulo,, v.1. CINTRA, J. C. A.; AOKI, N.; TSUHA, C. DE H. C.; GIACHETI, H. L. Fundações: Ensaios estáticos e dinâmicos, 1. ed. Oficina de Textos Ltda. São Paulo, 13. CINTRA, J. C. A.; AOKI, N. Fundações Por Estacas: Projeto Geotécnico, 1. ed. Oficina de Textos Ltda. São Paulo, 1. GONÇALVES, C., BERNADES, G. P., NEVES, L. F. S. Estacas pré-fabricadas de concreto. 1. ed. 7. SIMONS, N. E.; MENZIES, B. K. Introdução à engenharia de Fundações. Rio de Janeiro, 191. VELLOSO, D. A.; LOPES, F. R. Fundações: critérios de projeto, investigação do subsolo, fundações superficiais, fundações profundas. Oficina de Textos, São Paulo, 1. AGRADECIMENTOS Agradeço a Engeo Fundações, empresa responsável pela execução da fundação da obra analisada, por ceder os dados e informações necessárias para a realização deste trabalho.

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Profª Aline Cristina Souza dos Santos (alinecris16@hotmail.com) MÉTODOS ESTÁTICOS Capacidade de carga total da estaca Capacidade de carga

Leia mais

Geotecnia de Fundações TC 041

Geotecnia de Fundações TC 041 Geotecnia de Fundações TC 041 Curso de Engenharia Civil 8º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Roberta Bomfim Boszczowski roberta.bomfim@ufpr.br Setembro 2016 Tem sido usual a aplicação da teoria

Leia mais

Cada aluno deve resolver 4 exercícios de acordo com o seu número FESP

Cada aluno deve resolver 4 exercícios de acordo com o seu número FESP Cada aluno deve resolver 4 exercícios de acordo com o seu número FESP Final 1 exercícios 1, 5, 16, 24 Final 2 exercícios 2, 6, 17, 25 Final 3- exercícios 3, 7,, 26 Final 4 exercícios 4, 8, 19, 27 Final

Leia mais

Métodos Práticos de previsão da carga admissível

Métodos Práticos de previsão da carga admissível Métodos Práticos de previsão da carga admissível FUNDAÇÕES SLIDES 09 / AULA 11 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Métodos Práticos São realizados ensaios tipo prova de carga,

Leia mais

Investigações Geotécnicas!" " #$"""

Investigações Geotécnicas!  #$ Investigações Geotécnicas!" " #$""" Investigações Geotécnicas Investigação geotécnica de campo: levantamento de superfície, sondagens, ensaios; coleta de amostras. Investigação geotécnica de Laboratório

Leia mais

6.5. Estacas em rocha (Engº Armando Negreiros Caputo - BRASFOND / BRASFIX / SPFE)

6.5. Estacas em rocha (Engº Armando Negreiros Caputo - BRASFOND / BRASFIX / SPFE) 6.5. Estacas em rocha (Engº Armando Negreiros Caputo - BRASFOND / BRASFIX / SPFE) As bases que possibilitem a determinação da capacidade de carga de estacas escavadas em rocha não estão bem claras considerando

Leia mais

CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL FUNDAÇÃO TEORIA EC8P30/EC9P30

CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL FUNDAÇÃO TEORIA EC8P30/EC9P30 CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL FUNDAÇÃO TEORIA EC8P30/EC9P30 FUNDAÇÕES PROFUNDAS 1 semestre/2012 Capacidade de carga admissível Capacidade de carga admissível A capacidade de carga

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Revisão Recalque imediato em areias Métodos

Leia mais

INFRAESTRUTURA DE PONTES FUNDAÇÕES PROFUNDAS

INFRAESTRUTURA DE PONTES FUNDAÇÕES PROFUNDAS INFRAESTRUTURA DE PONTES FUNDAÇÕES PROFUNDAS GENERALIDADES Fundações são elementos estruturais destinados a transmitir ao terreno as cargas da estrutura; Devem ter resistência adequada para suportar as

Leia mais

CRAVAÇÃO DE ESTACAS METÁLICAS COM MARTELO HIDRÁULICO E INSTALAÇÃO COM MARTELO VIBRATÓRIO - COMPARAÇÃO DE RESULTADOS DE PROVAS DE CARGA ESTÁTICAS

CRAVAÇÃO DE ESTACAS METÁLICAS COM MARTELO HIDRÁULICO E INSTALAÇÃO COM MARTELO VIBRATÓRIO - COMPARAÇÃO DE RESULTADOS DE PROVAS DE CARGA ESTÁTICAS CRAVAÇÃO DE ESTACAS METÁLICAS COM MARTELO HIDRÁULICO E INSTALAÇÃO COM MARTELO VIBRATÓRIO - COMPARAÇÃO DE RESULTADOS DE PROVAS DE CARGA ESTÁTICAS Frederico Fernando Falconi ZF & Engenheiros Associados SS

Leia mais

Análise da Eficiência da Determinação de Recalques em Fundações Profundas em Solos Silto-Arenosos de Fortaleza

Análise da Eficiência da Determinação de Recalques em Fundações Profundas em Solos Silto-Arenosos de Fortaleza XVIII Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica O Futuro Sustentável do Brasil passa por Minas 19-22 Outubro, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil ABMS, 2016 Análise da Eficiência

Leia mais

TEORIA DAS FUNDAÇÕES EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS (2003/04) DEC FCTUC

TEORIA DAS FUNDAÇÕES EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS (2003/04) DEC FCTUC TEORIA DAS FUNDAÇÕES EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS (2003/04) DEC FCTUC 1 - Considere uma estaca cravada, de betão, com secção circular de 0,5 m de diâmetro. Calcule a carga vertical máxima

Leia mais

FUNDAÇÕES. Apresentação do Plano de Curso e diretrizes da disciplina. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt. Fundações SLIDES 01

FUNDAÇÕES. Apresentação do Plano de Curso e diretrizes da disciplina. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt. Fundações SLIDES 01 Apresentação do Plano de Curso e diretrizes da disciplina FUNDAÇÕES Fundações SLIDES 01 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Prof. Douglas Magalhães A. Bittencourt, M.Sc. a)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Fundações Visão Geral, Fundações Mistas e Grupos de Estacas Aula de 12/08/2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Fundações Visão Geral, Fundações Mistas e Grupos de Estacas Aula de 12/08/2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Aula de 12/08/2016 Autor: Rodrigo Pasqual E-mail: rodrigo@protecengenharia.com.br - Passo a passo de um projeto de fundações: Conhecer as condições locais, acesso, estruturas

Leia mais

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 4)

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 4) 1 Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 4) Helio Marcos Fernandes Viana Conteúdo da aula prática Exercícios relacionados à determinação da profundidade de sondagem e aos procedimentos da

Leia mais

Paiva, Cabo de Santo Agostinho/PE

Paiva, Cabo de Santo Agostinho/PE Fundações da ponte estaiada do Paiva, Cabo de Santo Agostinho/PE Alexandre Duarte Gusmão, D.Sc. UPE e IFPE Gusmão Engenheiros Associados FORTALEZA NOVEMBRO DE 2013 Apresentação Introdução Projeto do estaqueamento

Leia mais

Avaliação de desempenho da fundação de uma obra industrial com estacas Hélice Contínua na Formação Guabirotuba.

Avaliação de desempenho da fundação de uma obra industrial com estacas Hélice Contínua na Formação Guabirotuba. Avaliação de desempenho da fundação de uma obra industrial com estacas Hélice Contínua na Formação Guabirotuba. Grzybowski, L.C. Fugro In Situ Geotecnia, Curitiba, Paraná, Brasil, carlos@insitu.com.br

Leia mais

FUNDAÇÕES RASAS DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO

FUNDAÇÕES RASAS DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL ECV 114 FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA FUNDAÇÕES RASAS DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO ana.paula.moura@live.com

Leia mais

6. Análise de Estabilidade

6. Análise de Estabilidade . Análise de Estabilidade As análises de estabilidade de aterros sobre solos moles podem ser realizadas em termos de tensões totais (φ = ) ou em termos de tensões efetivas (c, φ e u ). A condição não drenada

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO: SONDAGEM À PERCUSSÃO

RELATÓRIO TÉCNICO: SONDAGEM À PERCUSSÃO Belo Horizonte, de março de 07. RL 06 RELATÓRIO TÉCNICO: SONDAGEM À PERCUSSÃO (Segundo as Normas Brasileiras NBR 68 e NBR 750) Responsável Técnico: Engenheiro Rogério Avelar Marinho Fillho (CREA:08.86/D)

Leia mais

4 Descrição dos ensaios de carregamento dinâmico

4 Descrição dos ensaios de carregamento dinâmico 4 Descrição dos ensaios de carregamento dinâmico O ensaio de carregamento dinâmico ou prova de carga dinâmica é um ensaio que objetiva principalmente a determinação da resistência mobilizada da interação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL ECV 114 FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA RECALQUES ana.paula.moura@live.com PROGRAMAÇÃO

Leia mais

Princípios da Mecânica Força

Princípios da Mecânica Força Mecânica dos Solos e Fundações PEF 522 5 a Aula Conceitos de Tensões total, neutra e efetiva Capilaridade Transmissão de tensões no solo Prof. Fernando A. M. Marinho Princípios da Mecânica Força Equilíbrio

Leia mais

Desenvolvimento de software para cálculo da capacidade de carga de fundações profundas

Desenvolvimento de software para cálculo da capacidade de carga de fundações profundas Desenvolvimento de software para cálculo da capacidade de carga de fundações profundas Eduardo Carvalho da Costa Universidade Federal do Pampa, Alegrete, Brasil, eduardo.cdc@hotmail.com Gabriel Bronzatti

Leia mais

Tabela de cargas, projetos de fundações e a revisão da. Frederico F. Falconi

Tabela de cargas, projetos de fundações e a revisão da. Frederico F. Falconi Tabela de cargas, projetos de fundações e a revisão da ABNT-NBR 6112 Frederico F. Falconi INTRODUÇÃO Resumo Serão apenas 2 tópicos: 1. Coisas que achamos importantes vocês saberem e 2. Coisas que realmente

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS DE PREVISÃO E CONTROLE DE CAPACIDADE DE CARGA EM ESTACAS TIPO PERFIL METÁLICO H

AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS DE PREVISÃO E CONTROLE DE CAPACIDADE DE CARGA EM ESTACAS TIPO PERFIL METÁLICO H UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL LEANDRO INÁCIO DA SILVA AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS DE PREVISÃO E CONTROLE DE CAPACIDADE DE CARGA EM ESTACAS

Leia mais

Compactação Exercícios

Compactação Exercícios Compactação Exercícios 1. Num ensaio de compactação foram obtidos os dados listados na tabela abaixo Identificação 1 2 3 4 5 Teor de umidade, w (%) 5,2 6,8 8,7 11,0 13,0 Massa do cilindro + solo (g) 9810

Leia mais

ANÁLISE DO ATRITO LATERAL EM ESTACAS DE PERFIL METÁLICO ATRAVÉS DE PROVAS DE CARGA À COMPRESSÃO

ANÁLISE DO ATRITO LATERAL EM ESTACAS DE PERFIL METÁLICO ATRAVÉS DE PROVAS DE CARGA À COMPRESSÃO ANÁLISE DO ATRITO LATERAL EM ESTACAS DE PERFIL METÁLICO ATRAVÉS DE PROVAS DE CARGA À COMPRESSÃO Uberescilas Fernandes Polido M.Sc Geoconsult Consultoria de Solos e Fundações Prof. Centro Tecnológico -

Leia mais

Estudo da Extrapolação do Coeficiente de Reação em Solos Arenosos para Fundações a Partir de Provas de Carga em Placa

Estudo da Extrapolação do Coeficiente de Reação em Solos Arenosos para Fundações a Partir de Provas de Carga em Placa Estudo da Extrapolação do Coeficiente de Reação em Solos Arenosos para Fundações a Partir de Provas de Carga em Placa Marcos Fábio Porto de Aguiar Universidade de Fortaleza / Instituto Federal do Ceará,

Leia mais

Reavaliação dos parâmetros dos solos de Fortaleza pelo método Aoki e Velloso (1975) para estacas do tipo raiz

Reavaliação dos parâmetros dos solos de Fortaleza pelo método Aoki e Velloso (1975) para estacas do tipo raiz Reavaliação dos parâmetros dos solos de Fortaleza pelo método Aoki e Velloso (1975) para estacas do tipo raiz Reavaliação dos parâmetros dos solos de Fortaleza pelo método Aoki e Velloso (1975) para estacas

Leia mais

E ACESSÓRIOS PARA CRAVAÇÃO DAS ESTACAS

E ACESSÓRIOS PARA CRAVAÇÃO DAS ESTACAS EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS PARA CRAVAÇÃO DAS ESTACAS A cravação das estacas geralmente é efetuada à percussão através de equipamentos denominados bate-estacas, os quais podem movimentar-se sobre rolos metálicos

Leia mais

2 03/11 Relatório Final R.A. O.S. O.A. PU. 1 30/09 Alterado Endereço do Terreno R.A. O.S. O.A. PU

2 03/11 Relatório Final R.A. O.S. O.A. PU. 1 30/09 Alterado Endereço do Terreno R.A. O.S. O.A. PU Código Rev. Folha SD.KLA.PA.RE.001 2 1/ Código do cliente Rev. 0 KLABIN S. A. PARANAGUA PR TERRENO ROCHA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO GEOTÉCNICA FUROS DE SONDAGENS Cliente : KLABIN S. A. Obra : LEVANTAMENTO

Leia mais

* variável em função do 145 ' ~$.O. Fundações - 1" sem 2012. Padm(kN) - estrutural Com rimento (m) 100 a 300 3 a 15 150

* variável em função do 145 ' ~$.O. Fundações - 1 sem 2012. Padm(kN) - estrutural Com rimento (m) 100 a 300 3 a 15 150 Fundações - 1" sem 2012 Paulo Albuquerque oníveis no mercado Padm(kN) - estrutural Com rimento (m) 100 a 300 3 a 15 150 Pré-moldada (concreto) secção quadrada 200 350 450 700 200 350 emenda Pré-moldada

Leia mais

PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS HELICOIDAIS PREDICTION OF THE BEARING CAPACITY OF SCREW PILES

PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS HELICOIDAIS PREDICTION OF THE BEARING CAPACITY OF SCREW PILES PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS HELICOIDAIS PREDICTION OF THE BEARING CAPACITY OF SCREW PILES Alessandro Marques Neves 1 Jeselay H. Reis Resumo: Este artigo apresenta uma avaliação capacidade

Leia mais

Aula 03 Tensão Admissível Prof:

Aula 03 Tensão Admissível Prof: 1 Aula 03 Tensão Admissível Prof: João Henrique Sumário Fundações Rasas... 2 Definições... 2 Forma das Sapatas... 3 Segurança nas Fundações Rasas ou Diretas (NBR 6122 de 2010)... 3 Itens da Norma NBR 6122

Leia mais

Estudo de Projeto de um Silo de Homogeneização em Concreto Armado de uma Fábrica de Cimento

Estudo de Projeto de um Silo de Homogeneização em Concreto Armado de uma Fábrica de Cimento Resumo Estudo de Projeto de um Silo de Homogeneização em Concreto Armado de uma Fábrica de Cimento Bruna Manica Lazzari 1, Rubem C. Schwingel 2, Américo Campos Filho 3 1 Mestranda, PPGEC/ UFRGS, bruna.ml@gmail.com

Leia mais

ANÁLISE DE PROVA DE CARGA BIDIRECIONAL EM ESTACA HÉLICE CONTÍNUA NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE (MG)

ANÁLISE DE PROVA DE CARGA BIDIRECIONAL EM ESTACA HÉLICE CONTÍNUA NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE (MG) ANÁLISE DE PROVA DE CARGA BIDIRECIONAL EM ESTACA HÉLICE CONTÍNUA NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE (MG) Moisés Valente Pereira Sergio Velloso Engenheiros Consultores e Projetos, Belo Horizonte

Leia mais

Estudo Comparativo entre Ensaio de Carga Dinâmica e Carga Estática de Projeto : Estudo de Caso

Estudo Comparativo entre Ensaio de Carga Dinâmica e Carga Estática de Projeto : Estudo de Caso Estudo Comparativo entre Ensaio de Carga Dinâmica e Carga Estática de Projeto : Estudo de Caso Wandemyr Mata dos Santos Filho, MSc Departamento de Engenharia Civil - UNAMA Universidade da Amazônia AlphaGeo

Leia mais

Capacidade de Carga Geotécnica de Fundações

Capacidade de Carga Geotécnica de Fundações Capacidade de Carga Geotécnica de Fundações Fundações Rasas FUNDAÇÕES SLIDES 06 / AULA 07 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Introdução Capacidade de carga Geotécnica Carga

Leia mais

ESTIMATIVA DA CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS ESCAVADAS DE CONCRETO A PARTIR DE MÉTODOS SEMIEMPIRÍCOS E DE ENSAIOS DE PROVA DE CARGA ESTÁTICA

ESTIMATIVA DA CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS ESCAVADAS DE CONCRETO A PARTIR DE MÉTODOS SEMIEMPIRÍCOS E DE ENSAIOS DE PROVA DE CARGA ESTÁTICA ESTIMATIVA DA CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS ESCAVADAS DE CONCRETO A PARTIR DE MÉTODOS SEMIEMPIRÍCOS E DE ENSAIOS DE PROVA DE CARGA ESTÁTICA LOADING CAPACITY ESTIMATE OF CONCRETE BORED PILES FROM SEMIEMPIRICAL

Leia mais

Obra Obr s Geotécnicas Geotécnicas Ensaios de de Campo Campo. Correlações Jaime A. Santos

Obra Obr s Geotécnicas Geotécnicas Ensaios de de Campo Campo. Correlações Jaime A. Santos Obras Geotécnicas Ensaios de Campo. Correlações Jaime A. Santos Ensaio de penetração dinâmica SPT O ensaio SPT (Standard Penetration Test) é realizado no interior de um furo de sondagem e consiste em cravar

Leia mais

Investigações Geotécnicas Parte 2

Investigações Geotécnicas Parte 2 Investigações Geotécnicas Parte 2 FUNDAÇÕES SLIDES 04 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Sondagens Rotativas e mistas Uso de conjunto motomecanizado Penetração e rotação

Leia mais

CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA PREVISÃO POR MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS versus PROVAS DE CARGA

CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA PREVISÃO POR MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS versus PROVAS DE CARGA CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA PREVISÃO POR MÉTODOS SEMI-EMPÍRICOS versus PROVAS DE CARGA Carla Therezinha Dalvi Borjaille Alledi, Professora CEFETES Centro Federal de Educação Tecnológica

Leia mais

FUNDAÇÕES RASAS DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA

FUNDAÇÕES RASAS DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE CARGA UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL ECV 114 FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA FUNDAÇÕES RASAS DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE

Leia mais

Instabilidade e Efeitos de 2.ª Ordem em Edifícios

Instabilidade e Efeitos de 2.ª Ordem em Edifícios Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Capítulo Prof. Romel Dias Vanderlei Instabilidade e Efeitos de 2.ª Ordem em Edifícios Curso: Engenharia Civil Disciplina:

Leia mais

IMPACTO DAS INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS DE CAMPO EM PROJETOS DE FUNDAÇÕES E MEIO AMBIENTE

IMPACTO DAS INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS DE CAMPO EM PROJETOS DE FUNDAÇÕES E MEIO AMBIENTE IMPACTO DAS INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS DE CAMPO EM PROJETOS DE FUNDAÇÕES E MEIO AMBIENTE GEOTECNIA Renato Cunha Universidade de Brasília, Prog. Pós Grad. Geotecnia II Simpósio Brasileiro de Investigações

Leia mais

USO DE SONDAGENS COM DPL PARA AVALIAÇÃO DA VARIABILIDADE DO SOLO. Souza, Dorgival Nascimento 1 Conciani, Wilson 2 Santos, Antonio Cezar da Costa 3

USO DE SONDAGENS COM DPL PARA AVALIAÇÃO DA VARIABILIDADE DO SOLO. Souza, Dorgival Nascimento 1 Conciani, Wilson 2 Santos, Antonio Cezar da Costa 3 USO DE SONDAGENS COM DPL PARA AVALIAÇÃO DA VARIABILIDADE DO SOLO Souza, Dorgival Nascimento Conciani, Wilson Santos, Antonio Cezar da Costa Estudante do CST em Controle de Obras, do Depto. De Construção

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO. Rômulo Castello H. Ribeiro

INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO. Rômulo Castello H. Ribeiro INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO Rômulo Castello H. Ribeiro SONDAGEM SPT SONDAGEM SPT SONDAGEM SPT SONDAGEM SPT SONDAGEM SPT SONDAGEM SPT SONDAGEM SPT SONDAGEM SPT - CORREÇÕES Energia no Brasil: 70% da energia

Leia mais

Projeto de Aterro Para Posto de Pesagem na BR-116-RJ - km131

Projeto de Aterro Para Posto de Pesagem na BR-116-RJ - km131 Projeto de Aterro Para Posto de Pesagem na BR-6-RJ - km3 Carolina de Albuquerque Cardoso e Sílio Carlos Pereira Lima Filho LPS Consultoria e Engenharia Ltda RESUMO: O presente trabalho apresenta o desenvolvimento

Leia mais

Avaliação do Risco das Fundações de uma Obra Executada em Estaca Hélice Contínua na Região Metropolitana do Rio de Janeiro

Avaliação do Risco das Fundações de uma Obra Executada em Estaca Hélice Contínua na Região Metropolitana do Rio de Janeiro XVIII Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica O Futuro Sustentável do Brasil passa por Minas 19-22 Outubro, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil ABMS, 2016 Avaliação do Risco

Leia mais

01 PATRICIA HISTÓRICO/INTRODUÇÃO

01 PATRICIA HISTÓRICO/INTRODUÇÃO Islide 01 - HISTÓRICO 01 PATRICIA HISTÓRICO/INTRODUÇÃO A estaca tipo Franki foi introduzida como fundação por Edgard Frankignoul na Bélgica há mais de 85 anos. Ele desenvolveu a idéia de cravar um tubo

Leia mais

5. Análise dos deslocamentos verticais

5. Análise dos deslocamentos verticais 5. Análise dos deslocamentos verticais Os deslocamentos verticais em aterros fundados em solos altamente compressíveis apresentam-se como uma das principais preocupações do engenheiro projetista. A busca

Leia mais

PREVISÃO E OBSERVAÇÃO DO DESEMPENHO DAS ESTACAS DE PONTA ABERTA DO TERMINAL DE CONTÊINERES DE RIO GRANDE/RS

PREVISÃO E OBSERVAÇÃO DO DESEMPENHO DAS ESTACAS DE PONTA ABERTA DO TERMINAL DE CONTÊINERES DE RIO GRANDE/RS PREVISÃO E OBSERVAÇÃO DO DESEMPENHO DAS ESTACAS DE PONTA ABERTA DO TERMINAL DE CONTÊINERES DE RIO GRANDE/RS Diego F. Fagundes - Doutorando Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE-UFRJ Programa de

Leia mais

Estruturas de Contenção Parte 1. Marcio Varela

Estruturas de Contenção Parte 1. Marcio Varela Estruturas de Contenção Parte 1 Marcio Varela Estruturas de Contenção Obras com estruturas de contenção Para a escolha da obra de contenção mais adequada de ser executada em uma determinada situação é

Leia mais

ESTACA ESCAVADA, BARRETE E RAIZ (EM SOLO E ROCHA): CONCEITOS BÁSICOS, EXECUÇÃO

ESTACA ESCAVADA, BARRETE E RAIZ (EM SOLO E ROCHA): CONCEITOS BÁSICOS, EXECUÇÃO ESTACA ESCAVADA, BARRETE E RAIZ (EM SOLO E ROCHA): CONCEITOS BÁSICOS, EXECUÇÃO E ESTUDO DE CASOS Eng. Celso Nogueira Corrêa INTRODUÇÃO O que é fundação? São elementos estruturais cuja função é transmitir

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Índices Físico. Disciplina: Geotecnia 1. Prof a. : Melina Freitas Rocha. Geotecnia I

Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Índices Físico. Disciplina: Geotecnia 1. Prof a. : Melina Freitas Rocha. Geotecnia I Pontifícia Universidade Católica de Goiás Índices Físico Disciplina: Geotecnia 1 Prof a. : Melina Freitas Rocha O ESTADO DO SOLOS Índices físicos entre as três fases: os solos são constituídos de três

Leia mais

CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES CTF 2016 CRAVAÇÃO DE ESTACAS METÁLICAS COM MARTELOS HIDRÁULICOS E VIBRATÓRIOS. Eng. Frederico Fernando Falconi

CONFERÊNCIA EM TECNOLOGIA DE FUNDAÇÕES CTF 2016 CRAVAÇÃO DE ESTACAS METÁLICAS COM MARTELOS HIDRÁULICOS E VIBRATÓRIOS. Eng. Frederico Fernando Falconi CRAVAÇÃO DE ESTACAS METÁLICAS COM MARTELOS HIDRÁULICOS E VIBRATÓRIOS Eng. Frederico Fernando Falconi Estaca metálica de seção decrescente com a profundidade análise de desempenho e critérios de dimensionamento

Leia mais

RELATOS DE OBRAS EM ESTACAS ESCAVADAS COM BULBOS, BLOCO-SAPATA E ARMAÇÃO COM TELA NYLON.

RELATOS DE OBRAS EM ESTACAS ESCAVADAS COM BULBOS, BLOCO-SAPATA E ARMAÇÃO COM TELA NYLON. RELATOS DE OBRAS EM ESTACAS ESCAVADAS COM BULBOS, BLOCO-SAPATA E ARMAÇÃO COM TELA NYLON. CASE STUDIES OF BUILDINGS WITH BORED UNDERREAMED PILES, SHALLOW-BLOCKS AND NYLON SCREEN PROTECTED REINFORCEMENT.

Leia mais

Investigações Geotécnicas Parte 1

Investigações Geotécnicas Parte 1 Investigações Geotécnicas Parte 1 FUNDAÇÕES SLIDES 03 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS Reconhecimento do subsolo Investigação preliminar Verificação

Leia mais

Aspectos relevantes sobre execução de fundações FUNDAÇÕES SLIDES 04. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Aspectos relevantes sobre execução de fundações FUNDAÇÕES SLIDES 04. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Aspectos relevantes sobre execução de fundações FUNDAÇÕES SLIDES 04 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com EXECUÇÃO DE SAPATAS Escavação mecânica ou manual 2 EXECUÇÃO DE SAPATAS

Leia mais

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ENSAIO SPT (STANDARD PENETRATION TEST) E O SEU USO NA ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ENSAIO SPT (STANDARD PENETRATION TEST) E O SEU USO NA ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ALUNA: MARESSA M. DE FREITAS OLIVEIRA ORIENTADOR: PROF. JAIRO P. DE ARAÚJO ENSAIO SPT (STANDARD PENETRATION TEST) E O SEU USO NA ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES Mogi das Cruzes,SP

Leia mais

6 Proposta dos Conjuntos Torre x Terreno x Fundação

6 Proposta dos Conjuntos Torre x Terreno x Fundação 6 Proposta dos Conjuntos Torre x Terreno x Fundação 6.1 Conjuntos torre x terreno x fundação Para o estudo dos conjuntos torre x terreno x fundação, são selecionados os seguintes projetos de fundação de

Leia mais

4 Previsão da capacidade de suporte

4 Previsão da capacidade de suporte 74 4 Previsão da capacidade de suporte Os resados das provas de carga do capítulo anterior foram analisados com alguns dos métodos para previsão de carga última descritos no capítulo, bem como pela aplicação

Leia mais

DFA em Engenharia de Estruturas. Fundações de Estruturas. Ensaios de campo. Jaime A. Santos (IST) Ensaio de penetração dinâmica SPT

DFA em Engenharia de Estruturas. Fundações de Estruturas. Ensaios de campo. Jaime A. Santos (IST) Ensaio de penetração dinâmica SPT DFA em Engenharia de Estruturas Fundações de Estruturas Ensaios de campo Jaime A. Santos (IST) Ensaio de penetração dinâmica SPT O ensaio SPT (Standard Penetration Test) é realizado na base de um furo

Leia mais

TC 071 PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS II

TC 071 PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS II TC 071 PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS II 16ª AULA (19/10/2.010) MEZOESTRUTURA DE PONTES A mezoestrutura de ponte é a parte da estrutura (pilares) responsável por transmitir as cargas da superestrutura à

Leia mais

FUNDAÇÕES PROFUNDAS. Capacidade de carga de fundações profundas. 29/04/ 2014 Disciplina - Fundações

FUNDAÇÕES PROFUNDAS. Capacidade de carga de fundações profundas. 29/04/ 2014 Disciplina - Fundações FUNDAÇÕES PROFUNDAS Capacidade de carga de fundações profundas 29/04/ 2014 Disciplina - Fundações Métodos Diretos para Cálculo da Capacidade de Carga por meio do SPT. Métodos Direto Semi Empíricos - Estatísiticos

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS ESTÁTICOS COM O ENSAIO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA EM ESTACAS PRÉ MOLDADAS DE CONCRETO

COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS ESTÁTICOS COM O ENSAIO DE CARREGAMENTO DINÂMICO DE PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA EM ESTACAS PRÉ MOLDADAS DE CONCRETO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CIVIL ANDRESSA DE OLIVEIRA COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS ESTÁTICOS COM O ENSAIO DE CARREGAMENTO

Leia mais

Capacidade de Carga de Estacas Escavadas com Bulbos, em Solo Não Saturado da Formação Barreiras.

Capacidade de Carga de Estacas Escavadas com Bulbos, em Solo Não Saturado da Formação Barreiras. Capacidade de Carga de Estacas Escavadas com Bulbos, em Solo Não Saturado da Formação Barreiras. Ricardo Figueiredo Marques Mestrando em Geotecnia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil Roberto

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS CONSIDERANDO A RESISTÊNCIA POR ATRITO LATERAL NO AMOSTRADOR SPT

DETERMINAÇÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS CONSIDERANDO A RESISTÊNCIA POR ATRITO LATERAL NO AMOSTRADOR SPT DETERMINAÇÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE ESTACAS CONSIDERANDO A RESISTÊNCIA POR ATRITO LATERAL NO 1,2 MARCOS FÁBIO PORTO DE AGUIAR, 2 JOÃO PAULO RAMALHO MOREIRA, 2 FRANCISCO HEBER LACERDA DE OLIVEIRA 1 Instituto

Leia mais

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento

FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo. ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento FATEC - SP Faculdade de Tecnologia de São Paulo ESTACAS DE CONCRETO PARA FUNDAÇÕES - carga de trabalho e comprimento Prof. Manuel Vitor Curso - Edifícios ESTACAS PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO NBR 6122/1996

Leia mais

ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES RASAS

ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES RASAS Universidade Federal de Ouro Preto - Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV620-Construções de Concreto Armado ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES RASAS Profa. Rovadávia Aline Jesus Ribas Ouro Preto,

Leia mais

Recalques de fundações em estacas

Recalques de fundações em estacas Recalques de fundações em estacas Prof. MSc. Douglas M.. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com FUNDÇÕES SLIDES 20 Recalque em estacas Teoria da Elasticidade (Poulos e Davis, 1980) P E s I D ρ = recalque

Leia mais

Geotecnia de Fundações TC 041

Geotecnia de Fundações TC 041 Geotecnia de Fundações TC 041 Curso de Engenaria Civil 8º Semestre Vítor Pereira Faro vpfaro@ufpr.br Roberta Bomfim Boszczowski roberta.bomfim@ufpr.br Setembro 2016 Carregamento Lateral em Estacas 1 Carregamento

Leia mais

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Profª Aline Cristina Souza dos Santos CAUSAS DE DEFORMAÇÕES EM FUNDAÇÕES Aplicação de cargas estruturais Deterioração da fundação Vibrações

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA DE SUBSUPERFÍCIE EM PROJETOS DE FUNDAÇÕES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

IMPORTÂNCIA DA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA DE SUBSUPERFÍCIE EM PROJETOS DE FUNDAÇÕES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA IMPORTÂNCIA DA INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA DE SUBSUPERFÍCIE EM PROJETOS DE FUNDAÇÕES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Autor Célio Roberto Campos Piedade Jr, Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento

Leia mais

Análise de Estacas Escavada e Hélice Contínua, Carregadas Transversalmente no Topo, em Solo não Saturado de Diabásio

Análise de Estacas Escavada e Hélice Contínua, Carregadas Transversalmente no Topo, em Solo não Saturado de Diabásio Análise de Estacas Escavada e Hélice Contínua, Carregadas Transversalmente no Topo, em Solo não Saturado de Diabásio Albuquerque, P.J.R. (1) ; Carvalho, D. (2) ; Miranda Jr, G. (3) ; Zammataro, B.B. (4)

Leia mais

13ª Semana de Tecnologia Metroferroviária Fórum Técnico. Desempenho de Dormentes de Madeira Reforçados com Placas de Aço Embutidos na Camada

13ª Semana de Tecnologia Metroferroviária Fórum Técnico. Desempenho de Dormentes de Madeira Reforçados com Placas de Aço Embutidos na Camada 13ª Semana de Tecnologia Metroferroviária Fórum Técnico Desempenho de Dormentes de Madeira Reforçados com Placas de Aço Embutidos na Camada de Lastro Ferroviário Prof. Rudney C. Queiroz Departamento de

Leia mais

IV Seminário de Iniciação Científica

IV Seminário de Iniciação Científica 385 AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO E DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DO CONCRETO QUANDO SUBMETIDO A CARREGAMENTO PERMANENTE DE LONGA DURAÇÃO (Dt = 9 dias) Wilson Ferreira Cândido 1,5 ;Reynaldo Machado

Leia mais

Proposta para estimar curva carga-recalque e capacidade de carga em estacas de madeira

Proposta para estimar curva carga-recalque e capacidade de carga em estacas de madeira Proposta para estimar curva carga-recalque e capacidade de carga em estacas de madeira Proposal to estimate load-settlement curve and load capacity of timber piles Pedro Gutemberg de Alcântara Segundinho

Leia mais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Resistência dos Materiais I SLIDES 04 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedades Mecânicas dos Materiais 2 3 Propriedades

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE Secretaria Municipal de Saúde - SMS Assessoria de Projetos de Arquitetura ASSEPRO TP Nº 0/0 Processo Administrativo N o 00.008..0 ELABORAÇÃOO DE PROJETOS E ORÇAMENTOS

Leia mais

MECÂNICA DOS SOLOS II. Acréscimos de Tensão no Solo

MECÂNICA DOS SOLOS II. Acréscimos de Tensão no Solo MECÂNICA DOS SOLOS II Acréscimos de Tensão no Solo Aula 3 - Notas de aula Distribuição de Tensão no Solo Muitos problemas em obras de engenharia são causados por recalques, empuxos de terras, e capacidade

Leia mais

PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CAPACIDADE DE CARGA E DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DE ESTACAS

PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CAPACIDADE DE CARGA E DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DE ESTACAS PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CAPACIDADE DE CARGA E DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL DE ESTACAS Laedson Silva Pedreira 1 Thiago Mendonça Pacheco 2 Resumo Este trabalho apresenta uma solução computacional amigável,

Leia mais

Análise de Recalques de Edifícios em Solos Melhorados com Estacas de Compactação

Análise de Recalques de Edifícios em Solos Melhorados com Estacas de Compactação Análise de Recalques de Edifícios em Solos Melhorados com Estacas de Compactação Wanessa Cartaxo Soares Mestranda, Departamento de Geotenia, Universidade de São Paulo, São Carlos, Brasil José Carlos A.

Leia mais

Aplicabilidade da equação de onda e de fórmulas dinâmicas na estimativa da capacidade de carga em estacas

Aplicabilidade da equação de onda e de fórmulas dinâmicas na estimativa da capacidade de carga em estacas Ronald Vera Gallegos Aplicabilidade da equação de onda e de fórmulas dinâmicas na estimativa da capacidade de carga em estacas Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para

Leia mais

CONTROLE EXECUTIVO DE ESTACAS RAIZ A PARTIR DE MEDIDAS DE CAMPO

CONTROLE EXECUTIVO DE ESTACAS RAIZ A PARTIR DE MEDIDAS DE CAMPO Ciência & Engenharia (Science & Engineering Journal) ISSN 193-71 5 (): 95, jul. dez. CONTROLE EXECUTIVO DE ESTACAS RAIZ A PARTIR DE MEDIDAS DE CAMPO CONTROL OF ROOT PILES FROM FIELD MEASUREMENTS Diana

Leia mais

Capacidade de Carga de Estaca Metálica com base em Provas de Carga à Compressão e à Tração

Capacidade de Carga de Estaca Metálica com base em Provas de Carga à Compressão e à Tração Capacidade de Carga de Estaca Metálica com base em Provas de Carga à Compressão e à Tração Uberescilas Fernandes Polido GEOCONSULT-Consultoria de Solos e Fundações UFES, Vitória-ES, Brasil, uberescilas@geoconsult.com.br

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES TIPOLOGIAS DE TABULEIROS NO PROJETO DE ALARGAMENTO E AMPLIAÇÃO DE UM VIADUTO

A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES TIPOLOGIAS DE TABULEIROS NO PROJETO DE ALARGAMENTO E AMPLIAÇÃO DE UM VIADUTO A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES TIPOLOGIAS DE TABULEIROS NO PROJETO DE ALARGAMENTO E AMPLIAÇÃO DE UM VIADUTO José Afonso Pereira Vitório Engenheiro Civil Vitório & Melo Projetos Estruturais e Consultoria Ltda.

Leia mais

UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES CAMPUS VILLA LOBOS. Construção Civil

UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES CAMPUS VILLA LOBOS. Construção Civil UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES CAMPUS VILLA LOBOS Construção Civil 7 semestre Prof. Me. Jorge S. Lyra 2017 Introdução Fundações Indiretas - Estacas NBR 6122/10 Esta Norma fixa o procedimento, projeto e execução

Leia mais

Cabos nus de alumínio para eletrificação rural

Cabos nus de alumínio para eletrificação rural Cabos nus de alumínio para eletrificação rural Introdução Este catálogo apresenta os cabos nus de alumínio (CA) e alumínio com alma de aço (CAA), de fabricação Prysmian, nas bitolas padronizadas para distribuição

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALDO DO DISTRITO FEDERAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALDO DO DISTRITO FEDERAL 7. Propriedades Mecânicas dos Materiais As propriedades mecânicas de um material devem ser conhecidas para que os engenheiros possam relacionar a deformação medida no material com a tensão associada a

Leia mais

Conectores de Cisalhamento Constituídos por Parafuso e Rebite Tubular com Rosca Interna em Pilares Mistos de Aço e Concreto com Perfis Formados a Frio

Conectores de Cisalhamento Constituídos por Parafuso e Rebite Tubular com Rosca Interna em Pilares Mistos de Aço e Concreto com Perfis Formados a Frio Conectores de Cisalhamento Constituídos por Parafuso e Rebite Tubular com Rosca Interna em Pilares Mistos de Aço e Concreto com Perfis Formados a Frio Hermano de Sousa Cardoso¹ Francisco Carlos Rodrigues²

Leia mais

Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas

Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas Processos de produção Propriedades físicas e mecânicas do aço estrutural FTC-116 Estruturas Metálicas Eng. Wagner Queiroz Silva UFAM Composição do aço O elemento

Leia mais

LT 500kV MARIMBONDO - ASSIS MEMORIAL DO PROJETO BÁSICO DE FUNDAÇÕES

LT 500kV MARIMBONDO - ASSIS MEMORIAL DO PROJETO BÁSICO DE FUNDAÇÕES 24/09/2013 Complementação torres MF SA 0A 03/05/2013 Emissão Inicial MF SA Rev. Data Descrição Por Aprovação Nome da Obra Título do Documento Projeto MARCOS F. 24/09/2013 Nº Rev Folha 1/13 Aprovação SÉRGIO

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO ARGOPAR PARTICIPAÇÔES LTDA FUNDAÇÕES ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ ÍNDICE DE REVISÕES

RELATÓRIO TÉCNICO ARGOPAR PARTICIPAÇÔES LTDA FUNDAÇÕES ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ ÍNDICE DE REVISÕES CLIENTE: FOLHA 1 de 17 PROGRAMA: FUNDAÇÕES AREA: ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ RESP: SILIO LIMA CREA: 2146/D-RJ Nº GEOINFRA ÍNDICE DE REVISÕES REV DESCRIÇÃO E / OU FOLHAS ATINGIDAS Emissão inicial DATA

Leia mais

Aplicação da Estatística de Weibull na Avaliação da Tensão de Ruptura a Flexão de Revestimento Cerâmico

Aplicação da Estatística de Weibull na Avaliação da Tensão de Ruptura a Flexão de Revestimento Cerâmico Aplicação da Estatística de Weibull na Avaliação da Tensão de Ruptura a Flexão de Revestimento Cerâmico Bruno Carlos Alves Pinheiro 1, Gustavo Matias Estevão 2, Ricardo da Rocha Vitor 3 1 Introdução Devido

Leia mais

R.T. Eng. Geotécnico Prof. Edgar Pereira Filho ESTACAS METÁLICAS

R.T. Eng. Geotécnico Prof. Edgar Pereira Filho ESTACAS METÁLICAS ESTACAS METÁLICAS RESUMO Neste breve artigo apresentamos os procedimentos executivos das estacas metálicas. São abordadas as recomendações normativas, dos fabricantes e a materialização em campo das mesmas.

Leia mais

Estribos verticais: 2 Largura X: 45.0 cm Ø10 CA-50-A P9, P10, P11, Largura Y: 45.0 cm

Estribos verticais: 2 Largura X: 45.0 cm Ø10 CA-50-A P9, P10, P11, Largura Y: 45.0 cm 1 MEMÓRIA DE CÁLCULO - ESTRUTURAL 4.1 MEMÓRIA DE CÁLCULO FUNDAÇÕES 4.1.1 DESCRIÇÃO Referências Estacas Material Geometria Armadura P1, P2, P3, P4, Tipo: 18x18 Concreto: C25, Bloco de 1 estaca Estribos

Leia mais

Estimativa de recalques de fundações por tubulões em edifícios assentados no solo da região sul de Minas Gerais

Estimativa de recalques de fundações por tubulões em edifícios assentados no solo da região sul de Minas Gerais Stélio Maia Menezes e Luciano Serra Rodarte Estimativa de recalques de fundações por tubulões em edifícios assentados no solo da região sul de Minas Gerais Resumo Stélio Maia Menezes, Professor da Universidade

Leia mais

PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE UMA FUNDAÇÃO EM ESTACA HÉLICE CONTÍNUA APOIADA SOBRE SOLO MOLE: UM ESTUDO DE CASO

PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE UMA FUNDAÇÃO EM ESTACA HÉLICE CONTÍNUA APOIADA SOBRE SOLO MOLE: UM ESTUDO DE CASO PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE UMA FUNDAÇÃO EM ESTACA HÉLICE CONTÍNUA APOIADA SOBRE SOLO MOLE: UM ESTUDO DE CASO Eng. Kelly Oliveira Dias Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, Brasil, E-mail: eng.kellydias@gmail.com

Leia mais