PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE UMA FUNDAÇÃO EM ESTACA HÉLICE CONTÍNUA APOIADA SOBRE SOLO MOLE: UM ESTUDO DE CASO

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1 PREVISÃO DE CAPACIDADE DE CARGA DE UMA FUNDAÇÃO EM ESTACA HÉLICE CONTÍNUA APOIADA SOBRE SOLO MOLE: UM ESTUDO DE CASO Eng. Kelly Oliveira Dias Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, Brasil, Prof. Erinaldo Hilário Cavalcante Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, Brasil, Eng. Victor Carlos Santos Barbosa Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, Brasil, Prof. Osvaldo de Freitas Neto Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, Brasil, Prof. Carlos Rezende Cardoso Júnior Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, Brasil, Eng. Filadelfo Araújo Prata Júnior Procuradoria da República em Sergipe, Aracaju, Brasil, RESUMO: Este artigo apresenta uma análise de um projeto de fundações profundas, em estacas do tipo hélice contínua monitorada, a ser executadas em perfil geotécnico estratificado, com presença de solos moles e alagadiços. Trata-se de um estudo de caso do projeto de fundações da nova sede da Procuradoria do Ministério Público Federal na cidade de Aracaju, estado de Sergipe. O estudo foi realizado com base nos documentos fornecidos pelo Ministério Público, o qual disponibilizou sondagens, atas de reuniões, plantas do projeto, memoriais descritivos, entre outros, o que propiciou uma análise fundamentada desde o projeto concebido inicialmente até a avaliação dos problemas de caráter executivo. A análise baseou-se na comparação entre os resultados obtidos da aplicação de seis métodos de previsão da capacidade de carga dos elementos de fundação, em que se constatou grande variabilidade nos valores obtidos, havendo, entretanto, somente um método que satisfez à capacidade de carga necessária para suportar a solicitação advinda da superestrutura, com os dados do dimensionamento dos elementos estruturais adotados para as fundações em análise. PALAVRAS-CHAVE: Fundações, Hélice Contínua, Capacidade de Carga. 1 INTRODUÇÃO A atual complexidade das obras de engenharia civil tem-se recorrido a técnicas construtivas cada vez mais econômicas, seguras e eficazes em tempo hábil, situação que é reflexo de um mercado consumidor cada vez maior e mais exigente. Neste cenário, a engenharia de fundações vem evoluindo pela busca de soluções tecnicamente viáveis, com elevada produtividade e que garantam bom desempenho da fundação em qualquer tipo de solo. Sabe-se que o elevado crescimento das cidades tem induzido ao uso intensivo dos espaços urbanos, tanto pela iniciativa pública quanto pelo setor privado, áreas que muitas vezes são oriundas de mangues ou outros terrenos alagadiços, em geral, de solos compressíveis e/ou com baixa resistência. Qualquer fundação apoiada em solos moles deve ser projetada com precauções adicionais, de forma que a magnitude dos recalques decorrentes estejam dentro dos limites aceitáveis para a obra. Como esses solos são,

2 quase sempre, heterogêneos, na maioria dos casos é necessário se projetar com fundação profunda para se atingir camadas que suportem suficientemente a solicitação da superestrutura. O crescente uso de estacas tipo hélice contínua em Aracaju, cidade litorânea com muitas áreas de solos compressíveis, motivou a realização deste trabalho, focado no estudo de caso desse tipo de estaca instalada em perfil geotécnico altamente variegado, com presença de solo mole, a obra das fundações da nova sede da Procuradoria da República em Sergipe. Para isso, foram levantados dados como as características estruturais da obra e do subsolo, os memoriais de cálculo do projeto, relatórios técnicos e outros documentos considerados pertinentes à análise. 2 CONTEXTUALIZAÇÃO 2.1 Estacas Hélice Contínua Monitorada As estacas do tipo hélice contínua são estacas de substituição, moldadas in loco, executadas mediante operação de um trado contínuo helicoidal. Essas estacas, introduzidas no Brasil desde 1987 (PENNA et al., 1999), têm apresentado ampla utilização e divulgação no segmento da construção civil nos últimos anos. Observou-se aumento do seu uso principalmente em grandes centros urbanos, devido às vantagens e facilidades que seu processo construtivo oferece, como: alta produtividade e ausência de ruído ou vibrações nas edificações vizinhas. 2.2 Capacidade de Carga Em projetos de fundações é necessário determinar a capacidade de carga dos seus elementos, sendo prática comum entre projetistas adotar métodos semi-empíricos desenvolvidos para este fim. Existem vários métodos de cálculo que podem estimar a carga última de profundações profundas. No caso particular da estaca hélice contínua, podem ser utilizados alguns métodos gerais, que se aplicam a vários tipos de estacas, em que se destacam os métodos descritos por Aoki e Velloso (1975), Décourt & Quaresma (1978), Velloso (1981) e Teixeira (1996). Existem também outros métodos de capacidade de carga específicos para estacas hélice contínua dispostos na literatura, como o método de Antunes e Cabral (1996) e o método de Alonso (1996). 3 ESTUDO DE CASO 3.1 Descrição do objeto de referência O projeto de fundação objeto deste artigo foi o concebido para a edificação da nova sede da Procuradoria da República no Estado de Sergipe (PRSE), situada na capital Aracaju. O empreendimento analisado é composto por uma torre de 11 (onze) pavimentos, cuja solução estrutural adotada foi do tipo concreto armado convencional. O prédio foi concebido com 92 pilares com cargas variando entre 35,0 kn (P83) e 9.670,0 kn (P49), perfazendo uma carga total de ,0 kn, com tensão média aplicada no terreno da ordem de 100 kn/m 2. As cargas dos pilares são transferidas ao solo através de 71 blocos de fundação apoiados em elementos estruturais do tipo estaca hélice contínua. Para o reconhecimento do subsolo da área em estudo, foram realizados oito furos de sondagem SPT, com profundidades variando entre 34,45 m e 49,96 m. O terreno de implantação está localizado numa região formada por areias fofas e solos moles, alagadiços, com origem em manguezais, encontrados entre as cotas +0,28 e +0,46. O nível d água é superficial, situando-se entre 0,38 m (SP-07) e 1,18 m (SP-05A), suscetível a pequenas alterações em função do regime das marés. A análise das sondagens revela um terreno bastante heterogêneo e de difícil caracterização. Os dados de cinco, dos oito boletins de sondagem foram compilados para conceber o perfil do subsolo (Figura 1), buscando-se destacar sua estratigrafia. É conveniente destacar o perfil estratigráfico da sondagem SP-05A, uma vez que este foi o perfil geotécnico utilizado como base para o dimensionamento das fundações.

3 Figura 1 - Perfil de sondagem SPT do subsolo da obra. O furo SP-05 foi interrompido aos 36,45 m devido à fuga d água, ocorrendo o mesmo com o furo deslocado SP-05A, interrompido aos 35,45 m. Por esse motivo, este último foi considerado o perfil de sondagem SPT mais desfavorável pelo projetista, razão pela qual o mesmo foi adotado nas análises contidas neste trabalho. 3.2 Projeto de fundação objeto deste estudo Com base nos dados da investigação geotécnica e nas elevadas cargas provenientes da estrutura, o projetista adotou fundação profunda como solução, usando estacas do tipo Hélice Contínua Monitorada (HCM). O projeto de fundações foi concebido com 241 estacas, de diâmetros variando entre 30 cm e 120 cm, e comprimentos variando entre 18 m e 27 m. Um total de 71 blocos foram dimensionados para fazer a ligação das estacas à superestrutura Critérios de dimensionamento Para este trabalho foram avaliadas as estacas que compõem dois blocos de fundação adjacentes: o bloco B1, projetado para transmitir os esforços dos pilares P31+P32+P48+P49+P64+P65; e bloco B2, dimensionado para receber os pilares P46+P47. A opção pela análise destes blocos está baseada no fato que se trata de estruturas de fundação com dimensões muito diferentes e relativamente próximos. Além disso, sobre estes já havia uma análise de previsão de recalques e distorção angular feita por outro profissional da engenharia de fundações. O bloco B1 é composto por 24 estacas de 120 cm de diâmetro e 27 m de comprimento, com uma carga total de ,0 kn, sendo o maior bloco de fundação do projeto, com 10,40 m de largura e 16,40 m de comprimento. Por outro lado, o bloco B2, transfere uma carga total de 6.610,0 kn a 4 estacas de 90 cm de diâmetro e 27 m de profundidade cada. A previsão da capacidade de carga das estacas do projeto foi realizada empregando-se o método de Décourt-Quaresma (1978), com base na sondagem SP-05A. O projetista considerou uma carga de trabalho de 2300 kn para cada estaca do bloco B1. Segundo seu memorial de cálculo, as estacas com 120 cm de diâmetro só apresentavam essa capacidade aos 27 m de profundidade. Cabe destacar que a parcela da resistência de ponta das estacas foi desprezada pelo projetista. Logo, considerou-se, neste caso, que os esforços axiais de compressão serão resistidos somente pelo atrito lateral no fuste das estacas,

4 sendo estas classificadas como estacas flutuantes. Essa consideração é sustentada pelo fato da ponta da estaca não atingir uma camada de solo com resistência significativa. A mesma consideração é feita para os outros blocos da fundação. As estacas do bloco, assim como as estacas de 120 cm de diâmetro, também estão a uma profundidade de 27 m, e são classificadas como estacas flutuantes. Destaca-se ainda, que a análise inicial do projetista especificou que as estacas deveriam ser armadas ao longo de todo o seu comprimento, no caso dos blocos B1 e B2, ou seja, ao longo dos 27 m de extensão, do topo à ponta, o que sugere ser desnecessário. Quanto às previsões dos recalques total e diferencial, estas foram feitas, segundo o projetista das fundações contratado inicialmente, com o uso de um programa computacional que considera a interação soloestrutura, aplicando o método dos elementos finitos. Entretanto, estes autores não localizaram nenhum memorial de cálculo que expusesse os detalhes dos resultados apresentados Breve histórico desse projeto de fundação Após a licitação do empreendimento, alguns questionamentos foram levantados pela empresa construtora, quanto à exequibilidade das fundações e a estabilidade estrutural da edificação. Um engenheiro civil (geotécnico) experiente, que presta consultoria na área de fundações, foi contratado pela construtora para analisar o projeto, e apresentar suas considerações sobre a viabilidade técnica de execução, as quais são relatadas a seguir. Primeiramente, a solução em estaca hélice com diâmetro de 120 cm, comprimento de até 27 m, e armação em todo o comprimento da estaca foi considerada inadequada para essa obra por razões de execução, das particularidades geotécnicas locais e da estabilidade estrutural. Foi também contestada a opção da escolha de estacas com diâmetro de 120 cm, em virtude da carência de equipamentos na região nordeste com capacidade para execução de HCM com esse porte. Destacou-se ainda, a impossibilidade para se introduzir a armadura por toda a extensão da estaca, tendo-se em vista as dificuldades impostas pelo processo. Foi enfatizado que o comprimento da armação não se justificava em virtude do carregamento do prédio, e os esforços de flexão em estacas desse tipo de estrutura são desprezíveis a partir de profundidades na faixa de 6 m a 9 m, existindo prédios em Aracaju mais altos e mais esbeltos que esse, também com estacas hélice contínua, porém, armadas somente no trecho superior. Foi discutido também que as grandes variações das propriedades geotécnicas do terreno, tanto em planta quanto em profundidade, dificultariam o critério de paralisação das estacas. Havendo inclusive, casos de estacas com ponta em solo argiloso mole, com repercussão nos recalques, inclusive ao longo do tempo. O consultor da Construtora realizou também uma avaliação complementar, fazendo a previsão dos recalques dos blocos B1 e B2, da da fundação projetada, empregando os métodos de Aoki-Lopes (1975) e da NBR 6122 (2010). No método de Aoki-Lopes (1975) admitiu-se estacas tipo flutuantes com comprimento de 16 m. Já no método da NBR 6122 (2010) admitiuse que toda a carga do bloco seria transferida a 18 m de profundidade (1/3 do comprimento das estacas a partir da ponta). O relatório de sondagem utilizado foi SPT-05, e os resultados obtidos foram os seguintes: i. O recalque absoluto calculado para o bloco B1 varia de 79 mm a 66 mm dependendo do método. Para o bloco B2, o recalque absoluto calculado pelo Método de Aoki- Lopes (1975) foi igual a 12 mm. ii. O recalque diferencial calculado entre os pilares P47 e P48 foi igual a 67 mm e a distorção angular foi igual a 1/108, sendo este valor maior que o limite tolerável para o aparecimento de danos estéticos e estruturais em estruturas aporticadas de concreto armado. Diante deste cenário de resultados e questionamentos, foi colocada em evidência que o projeto poderia não atender ao critério de deformações toleráveis, ensejando a possibilidade da ocorrência de patologias

5 intoleráveis à edificação. Para eliminar tal possibilidade, foi sugerido que o comprimento das estacas fosse aumentado até ser encontrada a camada de calcário, que no local está entre 42 m e 48 m de profundidade. Devido à grande repercussão quanto à estabilidade estrutural do projeto, reuniões aconteceram entre os envolvidos para discutir tecnicamente os questionamentos levantados. Nelas foi atestada a impossibilidade de se executar estacas com o comprimento das armaduras tão longas, além de ser este um aspecto considerado desnecessário para se atingir o bom desempenho da estaca. O projetista reavaliou a situação e modificou o comprimento das ferragens para 16 m de profundidade. Entretanto, ficou ainda a possibilidade de, caso ainda existissem dificuldades de inserção, seria permitida uma profundidade mínima de 12 m da armadura. Em relação às discussões técnicas sobre os recalques, o projetista manteve sua posição, argumentando que todos os cálculos relativos à avaliação da segurança do conjunto superestrutura/fundação atendem aos requisitos das normas brasileiras, e que os resultados estão dentro dos limites aceitáveis. Além disso, foi relatado que os questionamentos divergentes com relação à avaliação dos recalques absolutos e diferenciais apresentados pela construtora, ocorrem porque os parâmetros adotados nas previsões foram os das situações mais desfavoráveis, enquanto que o projetista adota parâmetros medianos e leva em consideração a interação do conjunto superestrutura/fundação, o que, de acordo com aquele projetista, dessa forma, os dados são mais abrangentes. Diante dessa conjuntura, ficou determinado que a construtora seguisse o projeto, visto que, apesar dos questionamentos, o projetista se recusou a atender a solicitação de aumentar o comprimento da estaca ou utilizar outra solução para a fundação, como por exemplo, estacas metálicas, solução também sugerida pela consultoria. O projetista continuou, portanto, contra-argumentando que o projeto foi analisado e o mesmo atende aos requisitos técnicos e segurança das normas brasileiras. 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Neste item serão apresentados e analisados os resultados das previsões da capacidade de carga e recalque dos blocos B1 e B2. Entretanto, devido à indisponibilidade de resultados de prova de carga, visto que ela ainda não foi realizada, não foi possível se fazer comparações entre as previsões, os dados de projeto e a verificação de desempenho em campo. 4.1 Estimativas da Capacidade de Carga As previsões da capacidade de carga foram realizadas utilizando seis diferentes métodos de cálculo semi-empíricos: i) Aoki & Veloso (1975); ii) Décourt & Quaresma (1978); iii) Velloso (1981); iv) Teixeira (1996); v) Alonso (1996) e vi) Antunes & Cabral (1996). Os parâmetros do solo foram baseados na sondagem SP-05A, adotada como referência, cujo perfil geotécnico foi dividido em 7 camadas de solo, conforme discriminado e mostrado na Tabela 1. Tabela 1. Perfil geotécnico da sondagem SP-05A dividido em 7 camadas. CAMADA COTA 1 até 2 m TIPO DE SOLO Areia CONSISTÊNCIA / COMPACIDADE Pouco compacta 2 2 a 4 m Argila Muito mole 3 4 a 13 m Areia 4 13 a 17 m Areia 5 17 a 19 m 6 19 a 26 m 7 26 a 36 m Areia Argila Argila Fofa a medianamente compacta Medianamente compacta a compacta Fofa a pouco compacta Mole a média Média Conforme frisado, o bloco B1 possui uma carga solicitante de kn. Dividindo-se essa carga pelo número total de estacas que compõe o bloco, tem-se uma carga de trabalho de kn para cada estaca isoladamente. De acordo com os dados constantes do projeto, as estacas de 120 cm de diâmetro apresentam resistência teórica suficiente aos 27 m de profundidade. Levando-se em consideração esse fato, a capacidade de carga das estacas para o bloco foi recalculada para esse comprimento, de forma a certificar a profundidade escolhida. Os

6 valores obtidos nessa retroanálise estão apresentados na Tabela 2. Tabela 2. Resultados dos métodos para estacas de 120 cm. MÉTODO DE CÁLCULO CARGA LATERAL CARGA DE PONTA Velloso (1981) Aoki-Velloso (1975) Décourt-Quaresma (1978) Teixeira (1996) Alonso (1996) Antunes e Cabral (1996) MÉDIA 3068,2 703,2 DESVIO PADRÃO 574,7 147,7 COEFICIENTE DE VARIAÇÃO 0,19 0,21 Apesar das estacas terem sido consideradas flutuantes, nota-se pelos resultados mostrados na Tabela 2, que a carga de ponta apresenta significância em comparação à carga total resistida pelo sistema solo-estaca, com o equivalente a cerca de 23% da resistência lateral. Além disso, são observados coeficientes de variação medianamente significativos, de 19% para a carga lateral, a 21% para a carga de ponta, refletindo a heterogeneidade do solo e da variabilidade dos resultados apresentados pelos métodos. Para avaliar a hipótese do projetista, também desconsiderou-se a parcela da ponta nesta pesquisa, considerando que toda a carga total da estaca seria absorvida pelo fuste. Aplicando-se um fator de segurança igual a 2,0, estabelecido pela NBR 6122 (2010), obteve-se as cargas de trabalho conforme mostrado na Tabela 3. Tabela 3. Cargas de trabalho das estacas de 120 cm de diâmetro. MÉTODO DE CÁLCULO CARGA LATERAL CARGA DE TRABALHO Velloso (1981) Aoki-Velloso (1975) Décourt-Quaresma (1978) Teixeira (1996) Alonso (1996) Antunes e Cabral (1996) MÉDIA 3068,2 1534,1 DESVIO PADRÃO 574,7 287,4 COEF. VARIAÇÃO 0,19 0,19 Analisando-se os dados da Tabela 3, verifica-se que nenhum método garante que a solicitação em cada estaca (2.100 kn) seja inferior à carga de trabalho prevista. Nesta estimativa, o método tradicional de Velloso (1981) foi o que mais se aproximou da carga solicitante, tendo uma diferença para menos igual a 31 kn em relação à carga solicitante. Aumentando-se o comprimento da estaca para 28 m, o método de Velloso (1981) apresentaria uma carga de trabalho igual a 2139,5 kn, indicando que para essa profundidade não haveria ruptura do sistema solo-estaca, de forma que o fator limitante seria a carga estrutural. Quanto aos demais métodos empregados neste trabalho, os valores de capacidade de carga obtidos indicaram que os comprimentos das estacas deveriam ser ainda maiores. Com base na sondagem SP-05A se pode avaliar a capacidade de carga das estacas até à profundidade igual a 35,45 m. Entretanto, para esse comprimento, as cargas de trabalho obtidas seriam ainda inferiores à carga de solicitação, tornando necessária a utilização de sondagens adicionais com a finalidade de se analisar a cota de parada para os demais métodos. O método de Décourt-Quaresma (1978), em particular, foi o empregado pelo projetista e merece uma atenção maior. Conforme mostrado anteriormente, o projetista previu carga de trabalho suficiente aos 27 m de profundidade. Isso ocorreu porque o mesmo utilizou os fatores de segurança recomendados pelos autores do método, que neste caso são fatores de segurança diferenciados para as parcelas de resistência de ponta (F.S.= 4) e de atrito lateral (F.S.= 1,3). Por resultar num fator de segurança menos conservador para a resistência lateral do que o da norma NBR 6122 (2010), a previsão conduziu ao valor carga de solicitação da estaca. Vale ressaltar que se optou por utilizar o fator de segurança global da norma brasileira neste trabalho (FS = 2,0), para que os resultados dos seis métodos de previsão utilizados neste trabalho fossem comparados sob o mesmo valor do fator de segurança. Visando um conhecimento mais realista do comportamento das estacas que foram determinados a partir do método de Décourt- Quaresma (1978), os valores das cargas de trabalho lateral e de ponta estimadas a cada

7 metro da estaca, utilizando-se o fator de segurança recomendado pelos autores dos métodos estão mostrados nas Figuras 2 e 3, respectivamente. Da Figura 2, observa-se que a carga de ponta entre os 14 m e 17 m de profundidade apresenta valores consideravelmente elevados. A camada de solo referente a esse intervalo foi identificada como areia fina de compacidade média, e apresenta os maiores valores de N SPT na sondagem (N SPT da ordem de 34, a 15 m de profundidade), o que justifica o maior valor da carga de ponta atingida com esse comprimento. Quanto à carga mobilizada pelo atrito lateral observa-se da Figura 2. Perfil de carga de ponta das estacas de diâmetro igual a 120 cm obtidas com o emprego do método de Décourt-Quaresma (1978), utilizando o fator de segurança recomendado pelo método. que a estaca apresenta carga lateral (de trabalho) suficiente aos 26 m de profundidade (2203,8 kn) para suportar a carga solicitante, podendo ser esta, a cota de parada da estaca. Figura 3. Perfil de carga de trabalho por atrito lateral das estacas de diâmetro igual a 120 cm obtidas com o emprego do método de Décourt-Quaresma (1978), utilizando o fator de segurança recomendado pelo método. Por outro lado, as estacas do bloco B2 precisariam trabalhar com carga de trabalho mínima de 1660 kn cada estaca, com 90 cm de diâmetro. Usando-se os mesmos métodos de previsão aplicados às estacas do bloco B1, foram obtidos para as estacas do bloco B2 os valores mostrados na Tabela 4. Figura 2. Perfil de carga de ponta das estacas de diâmetro igual a 120 cm obtidas com o emprego do método de Décourt-Quaresma (1978), utilizando o fator de segurança recomendado pelo método. Tabela 4. Resultados dos métodos para estacas de 90 cm. MÉTODO DE CÁLCULO CARGA LATERAL CARGA ADMISSÍVEL Velloso (1981) Aoki-Velloso (1975) Décourt-Quaresma (1978) Teixeira (1996) Alonso (1996) Antunes e Cabral (1996) MÉDIA 2301,3 1150,7 DESVIO PADRÃO 431,0 215,5 COEF. VARIAÇÃO 0,19 0,19

8 Análogo ao caso das estacas de 120 cm de diâmetro nota-se que, novamente, o método de Velloso (1981) foi o que apresentou o melhor resultado, quando comparados os métodos entre si, para estaca de 27 m de comprimento. Entretanto, ele não atinge o valor da carga solicitante. Não foi possível também identificar a cota de parada para os outros métodos devido à limitação da profundidade da sondagem escolhida. Vale ressaltar ainda que o coeficiente de variação manteve-se em 19% para as cargas lateral e admissível, representando uma variação mediana dos dados. A análise das parcelas de resistência lateral e de ponta a cada metro de estaca pelo método de Décourt-Quaresma (1978) utilizando os fatores de segurança recomendados pelos autores, indica que as estacas apresentam carga lateral de trabalho suficiente a partir dos 27 m de profundidade, corroborando a escolha do projetista pelo critério de parada a essa profundidade. Quanto à carga de ponta, observou-se comportamento semelhante ao obtido para as estacas de 120 cm de diâmetro. 5 CONCLUSÕES Este trabalho apresentou resultados de uma análise de projeto de fundações em estacas do tipo hélice contínua monitorada apoiadas em perfil geotécnico com presença de solo de baixa resistência, incluindo areias fofas e argilas moles. Trata-se de um estudo de caso do projeto de fundações da nova sede da Procuradoria do Ministério Público Federal na cidade de Aracaju, Estado de Sergipe. O estudo foi realizado com base nos documentos fornecidos pelo Ministério Público, o qual disponibilizou sondagens, atas de reuniões, plantas do projeto, memoriais descritivos, entre outros. As análises dos resultados das previsões de capacidade de carga possibilitaram detectar uma grande variabilidade nos valores obtidos com a aplicação dos seis métodos escolhidos. O método tradicional de Velloso (1981) foi o que apresentou os melhores resultados quando aplicado à previsão da capacidade de carga das estacas de 90 cm e 120 cm de diâmetros. Entretanto, nenhum dos métodos previu a capacidade de carga necessária para suportar a solicitação advinda da superestrutura, considerando estacas com 27 metros de comprimento. No tocante à análise dos resultados obtidos com a aplicação do método de Décourt- Quaresma (1978), observou-se que ao utilizar o fator de segurança recomendado pelos autores (F.S = 1,3 para a resistência lateral) foi possível atingir carga admissível suficiente para resistir à carga solicitante, tomando-se como referência os 27 m de profundidade das estacas dos blocos B1 e B2. Isso se deveu ao fato de que os autores do método sugeriram coeficientes de segurança menos conservadores do que aquele presente na norma NBR 6122 (2010), isto é F.S. = 2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Alonso, U. R. Estacas hélice contínua com monitoração eletrônica Previsão da capacidade de carga através do ensaio SPT-T. In: SEFE, 3., 1996, São Paulo. Anais b. V. 2, p Antunes, W. R.; Cabral, D. A. Capacidade de Carga de estacas hélice contínua. In: SEFE, 3., 1996, São Paulo. Anais... São Paulo, V. 2, p Aoki, N.; Velloso, D.A. (1975). An approximate method to estimate the bearing capacity of piles. V Panamerican Conference on Soil Mechanics and Foundation Engineering, Bueno Aires, Argentina. Décourt, L. & Quaresma Filho, A.R. Capacidade de carga de estacas a partir de valores de SPT. In: VI Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia de Fundações, 6., 1978, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro, v. 1. P Penna, A.S.D.; Caputo, A.N.; Maia, M.C.; Palermo, G.; Gotlieb, M.; Paraíso, S.C.; Alonso, U.R. A estaca hélice-contínua a experiência atual. 1ª ed. São Paulo: FALCONI, F. F. & MARZIONNA, J. D. (Ed). ABMS/ABEF/IE, Teixeira, A.H. Projeto e Execução de Fundações. In: Seminário de Fundações Especiais e Geotecnia SEFE III, Anais... São Paulo: ABMS, 1996, v.1. Velloso, P. P. C. Estacas em solo: dados para a estimativa do comprimento, Ciclo de Palestras sobre Estacas Escavadas, Clube de Engenharia, Rio de Janeiro, 1981.

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