Ação Penal nº

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ação Penal nº"

Transcrição

1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 13ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA, DOUTOR SÉRGIO MORO Ação Penal nº CLÁUDIA CORDEIRO CRUZ, já qualificada nos autos epigrafados, por seus advogados, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, em atenção ao r. despacho exarado em 01 de agosto último (Ev. 59), expor e requerer o quanto segue. I) DA NECESSÁRIA MANIFESTAÇÃO SOBRE A EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA Junto à Resposta à Acusação, a Defendente opôs exceção de incompetência em face deste d. Juízo, distribuída sob o nº , com escopo de discutir a competência territorial para conhecimento e julgamento da presente ação penal.

2 Em apertada síntese, busca-se, por meio do referido incidente, o declínio da competência à Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro, tendo em vista que, de acordo com a ótica da acusação - que imputa à Peticionária a conduta consistente, basicamente, na manutenção de valores em contas no exterior sem declara-los às autoridades públicas competentes, da qual teria decorrido os crimes de evasão e lavagem de dinheiro - o local da infração deve ser considerado como aquele no qual os ativos deveriam ser declarados, ou seja, o domicílio fiscal da Peticionária, no Rio de Janeiro. Este d. Juízo, ao receber a inicial do incidente processual em questão, determinou a remessa dos autos ao Ministério Público Federal para manifestação no prazo de dez dias. Concomitantemente a isso, uma vez apresentadas as respostas à acusação, após afastar as teses suscitadas pelas respectivas defesas quanto à inépcia da exordial acusatória e a ausência de justa causa para a ação penal, Vossa Excelência recebeu definitivamente a denúncia e determinou o início da instrução, designando o dia 26 de agosto p.f., às 14h00min, para oitiva das testemunhas arroladas pela acusação. Ocorre que o início da instrução antes de analisada a exceção oposta pode acarretar em prejuízo à economia processual e à própria identidade física do juiz, uma vez que eventual deferimento do pleito consignará a competência de outro Juízo para o processamento do feito, que não terá a oportunidade de participar da oitiva de parte das testemunhas.

3 Diante disso, requer-se seja apreciada a exceção de incompetência antes da data fixada para a audiência inicial de oitiva de testemunhas, a fim de superar ao menos neste grau de jurisdição a questão posta. Importa destacar que pleito idêntico será apresentado nos autos próprios da exceção de incompetência. II) GRAVAÇÕES DOS DEPOIMENTOS DE HAMYLTON PINHEIRO PADILHA JÚNIOR EM MEIO ÁUDIO VISUAL Em sede de resposta à acusação, a Defesa pugnou pelo acesso às gravações em meio áudio visual dos depoimentos prestados por delatores cujos dizeres foram utilizados como supedâneo à acusação. Especificamente em relação ao colaborador Hamylton Pinheiro Padilha Júnior, V. Exa. assim se posicionou: Quanto a Hamylton Pinheiro Padilha Júnior, não consta que os depoimentos tenham sido colhidos em vídeo. Consta dos autos que Hamylton Padilha celebrou acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal, firmado por nove dos Procuradores da República integrantes da chamada Força Tarefa da Operação Lava Jato.

4 Sabe-se que os depoimentos colhidos em decorrência de tais acordos, em regra, são gravados em meio áudio visual, em atenção ao quanto previsto no 13, do art. 4º da Lei nº /2013. Por isso, parece plausível que as declarações do colaborador citado também tenham sido gravadas desta maneira e se o foram, cumpre que os registros sejam disponibilizados à Defesa, inclusive para tornar possível confrontar o colaborador com suas próprias palavras no momento de sua oitiva em fase judicial. Assim, se não há informações sobre a existência de tais vídeos ou áudios, requer-se sejam intimados os representantes do Ministério Público Federal signatários do acordo de colaboração celebrado com Hamylton Padilha, para que informem a este mm. Juízo da existência ou inexistência do aludidos registros e, no primeiro caso, para que juntem antes da audiência de oitiva das testemunhas de acusação tal material, a fim de possibilitar o exercício do contraditório sobre a plenitude da prova colhida. III) INDICAÇÃO DAS PEÇAS EM RELAÇÃO ÀS QUAIS DEVE SER RESTRITA A PUBLICIDADE Conforme já afirmado na resposta à acusação, o Ministério Público Federal, ao oferecer denúncia contra a Peticionária, apresentou uma série de anexos - que vieram a formar os presentes autos - compostos, em grande parte, por documentos e informações de

5 natureza sigilosa, tais como extratos bancários e declarações de imposto de renda. Desta forma, em atenção à garantia da intimidade, não só dos corréus, como também de eventuais terceiros, alheios à relação processual, mostra-se necessária a restrição da publicidade ao menos em relação aos documentos que contém dados sigilosos e aqueles a eles relacionados. Bem por isso, em atenção à determinação deste d. Juízo, indica-se os seguintes documentos que contém dados de natureza sigilosa a serem resguardados, ensejando restrição de publicidade: (a) Termo de Declarações Paulo Cezar Lamenza nos autos do PIC nº contador da Peticionária (Anexo 11), que versa sobre dados fiscais e bancários da Defendente; (b) Documentos referentes à Conta TRIUMPH e a respectiva tradução (Anexo 21); (c) Cópia do DVD enviado pela Suíça. (Anexo 22). Embora as cópias dos extratos bancários que integram a mídia não tenham sido encartadas aos autos do processo eletrônico, é fato que tal DVD está acautelado na serventia e à disposição dos interessados em fazer cópias de seu teor, motivo pelo qual se faz necessária a decretação de sigilo também em relação ao seu teor;

6 (d) Documentos referentes à Conta TRIUMPH e a respectiva tradução (Anexos 23/24) (e) Original e tradução dos documentos da Conta ORION (Anexo 25); (f) Original e tradução documentos da Conta ACONA (Anexo 26); (g) Original e tradução dos documentos NETHERTON (Anexo 27); (h) Relatório de Análise SPEA PGR n. 116/2015 (Anexo 28), na qual são realizadas análises de informações bancárias relativas às contas e trusts existentes no exterior atribuídos à Peticionária e seu marido Eduardo Cunha; (i) Original e tradução dos documentos da Conta KOPEK (Anexos 28/29); (j) Relatório de Análise SPEA PGR n. 113/2015 (Anexo 30); (k) Extrato de cartão de crédito de EDUARDO CUNHA (Anexo 30); (l) Extrato de Cartão de Credito de DANIELLE DYTZ DA CUNHA, enteada da Peticionária (Anexo 31); (m) Informação n. 255/2015 SPEA/PGR (Anexo 32); (n) Extratos da Conta Orion no dia 31 de dezembro dos anos de 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013 (Anexo 32);

7 (o) Extratos da Conta NETHERTON no dia 31 de dezembro de 2014 (Anexo 32); (p) Informação de pesquisa e investigação da Receita Federal CLAUDIA CRUZ e DANIELLE DYTZ DA CUNHA (Anexo 40); (q) Declaração de Imposto de Renda de CLAUDIA CORDEIRO CRUZ relativas aos anos de 2009 a 2015 (Anexos 48/56); IV) IMPRESCINDIBILIDADE DA OITIVA DAS TESTEMUNHAS RESIDENTES NO EXTERIOR E APRESENTAÇÃO DOS QUESITOS Ao apresentar sua resposta à acusação, a Defesa arrolou funcionários do Banco Merril Lynch - cuja atuação denominação é Julius Bäer - instituição na qual foi mantida a conta KÖPEK até o bloqueio integral dos valores nela constantes, em e representantes da offshore NETHERTON INVESTIMENTS LTD., totalizando 7 (sete) pessoas residentes no exterior. Consoante alegado desde logo, tais pessoas estão relacionadas com fatos descritos na inicial, que imputou à Peticionária a prática do crime de lavagem de dinheiro supostamente decorrente do recebimento de valores dos trusts TRIUMPH e ORION SP na conta KÖPEK. Como indicado por Vossa Excelência, uma das controvérsias a ser dirimida na instrução diz respeito à ciência

8 ou suspeita por parte da Defendente, da possível origem ilícita dos bens transferidos pelos trusts à conta KÖPEK. Para esclarecer tal fato, indispensável conhecer quais os registros, anotações e impressões daqueles responsáveis pelas contas e trusts indicados, em especial sobre a origem dos bens, as características dos beneficiários dos trusts, os procedimentos de compliance e de conheça seu cliente aplicados no caso concreto. A existência de um sistema de controle destas instituições sobre as contas e trusts permitirá à Defendente alegar a incidência do princípio da confiança, pelo qual se admite que alguém confie na licitude dos atos de terceiros quando os demais intervenientes cumprem com as diligências devidas, e quando não existam motivos concretos para suspeitar de irregularidades. Todas as testemunhas arroladas têm envolvimento direto com as estruturas financeiras mencionadas, participaram de sua abertura, gestão e realizaram procedimentos de compliance sobre os recursos ali presentes, de forma que sua oitiva é fundamental para o esclarecimento de pontos essenciais às teses de defesa. pelas quais cada testemunha deve ser ouvida: Diante disso, passa-se a expor as razões a) PATRICIA C GLASSEY

9 Trata-se da gerente do Banco Merryl Lynch S.A., instituição na qual foram mantidas as contas da Peticionária e dos trusts apontados na denúncia. A testemunha poderá explicar o procedimento de compliance sobre a origem dos recursos nas contas da Peticionária e dos trusts mencionados na inicial, explicar anotações nos documentos financeiros juntados aos autos, e relatar a existência de alguma suspeita de irregularidades. Poderá, ainda, expor o procedimento de abertura das contas, a existência ou inexistência de contatos com a Defendente para isso, o grau de participação da Peticionária e de seu marido Eduardo Cunha nas operações, bem como outros fatos relevantes para o esclarecimento do ocorrido. b) MARY KIYONAGA Trata-se da assessora financeira do Banco Merryl Lynch, envolvida na abertura e gerência da conta KÖPEK. Poderá esclarecer onde e em que circunstâncias se deu a abertura da conta em questão, os documentos apresentados, quando e onde foram assinados, por quem, de quem surgiu a ideia da abertura da estrutura, quem organizava os repasses, qual a proveniência dos valores, se existia algum procedimento de compliance sobre a origem dos recursos, se a Defendente foi

10 alertada alguma vez sobre indícios de irregularidades, para quem eram transmitidas as informações relativas à conta, como funcionava o sistema de garantias (necessário para afastar a tipicidade da evasão de divisas), entre outras relativas sobretudo à gestão da conta em questão. c) CARLOS ABRAMOWITZ Trata-se de assessor financeiro do Banco Merryl Lynch, responsável pela revisão dos documentos de abertura da conta KÖPEK. Contribuirá com esclarecimentos sobre os procedimentos de compliance efetuados pela instituição financeira e atestar a regularidade na abertura da conta de titularidade da Peticionária e dos recursos que nela ingressaram. Poderá ainda esclarecer onde e em que circunstâncias se deu a abertura da conta em questão, os documentos apresentados, quando e onde foram assinados, por quem, de quem surgiu a ideia da constituição da estrutura, quem organizava os repasses, qual a proveniência dos valores, se existia algum procedimento de compliance sobre a origem dos recursos, se a Peticionária foi alertada alguma vez sobre indícios de irregularidades, para quem eram transmitidas as informações relativas à conta, como funcionava o sistema de garantias (necessário para afastar a tipicidade da evasão de divisas), entre outras relativas sobretudo à gestão da conta em questão.

11 d) ANGELA NICOLSON Na qualidade de acionista e Gerente Geral da NETHERTON INVESTMENTS PTE LTD, a Sra. Ângela poderá contribuir com informações sobre a instituição e gestão da empresa, bem como sobre a origem dos valores pertencentes à NETHERTON e as transferências à a conta KÖPEK. Poderá esclarecer a origem dos recursos daquela conta, a forma de sua gestão, quais os procedimentos de compliance aplicados, relatar se havia alguma suspeita de irregularidade, a quem foi comunicada, de que forma eram efetuados os controles sobre pessoas politicamente expostas, explicar anotações nos documentos financeiros juntados aos autos, dentre outros pontos relevantes. e) CHIAN SHU XIN CINDY Trata-se da secretária da NETHERTON INVESTMENTS PTE LTD. Em virtude de sua ligação com a offshore em questão, a Sra. Chian poderá fornecer informações sobre a instituição e gestão da empresa, seus titulares e beneficiários, bem como sobre a origem dos valores pertencentes à NETHERTON e as transferências à a conta KÖPEK.

12 Nessa senda, na mesma linha do depoimento a ser prestado pela Sra. Angela Nicolson, sua oitiva é imprescindível para demonstrar a ausência de relação entre os valores transferidos para a conta de titularidade da Peticionária e os valores supostamente recebidos por Eduardo Cunha à título de vantagem indevida oriunda da celebração do contrato entre a Petrobrás e a empresa CBH. f) JORGE HAIEK REGGIARDO Trata-se de representante da POSADAS&VECINO, CONSULTORES INTERNACIONALES INC., escritório contratado pela NETHERTON INVESTMENTS PTE LTD especialmente para gerenciamento de sua conta bancária. Nesse contexto, referido senhor poderá fornecer informações sobre a origem dos recursos, a existência de suspeitas sobre sua licitude, os procedimentos de compliance adotados pelo escritório e pela instituição financeira para evitar práticas ilícitas. g) LUIS MARIA PINEYRUA PITTALUGA Trata-se de representante da POSADAS&VECINO, CONSULTORES INTERNACIONALES INC., escritório contratado pela NETHERTON INVESTMENTS PTE LTD especialmente para gerenciamento de sua conta bancária. Nesse contexto, referido senhor poderá fornecer informações sobre a origem dos recursos, a existência de suspeitas sobre sua

13 licitude, os procedimentos de compliance adotados pelo escritório e pela instituição financeira para evitar práticas ilícitas. serão apresentados em apartado. Os quesitos referentes a cada testemunha Em relação à duplicidade de nome no rol de testemunhas, cumpre esclarecer que a Sra. ANGELA NICOLSON foi duplamente inserida. Deste modo, requer-se a desconsideração do item 3 (três) das testemunhas relativas ao fato 06 (seis), sendo considerado, para fins de intimação da referida senhora o endereço constante à 2 HarbourFront Lugar # Bank of America Merrill Lynch HarbourFront, Singapura Requer-se, ainda, a desconsideração do nome CINDV, que se trata da testemunha do item anterior, Sra. CHIAN SHU XIN CINDY. Desta forma, requer-se a desconsideração da testemunha arrolada no item 6 (seis), fato 06 (seis), da defesa apresentada. Assim, resta suficientemente demonstrada a imprescindibilidade do depoimento das sete testemunhas residentes no exterior arroladas pela Defesa, cuja oitiva deverá ser pautada pelos quesitos ora apresentados (Doc. 01). V) BASE NORMATIVA PARA A COOPERAÇÃO COM O CINGAPURA

14 Brasil e Cingapura são signatários da Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional (Convenção de Palermo), internalizada em nosso país pelo Decreto nº 5.015, de 12 de março de O caput artigo 18 da Convenção de Palermo prevê que os Estados Partes prestarão reciprocamente toda a assistência judiciária possível nas investigações, nos processos e em outros atos judiciais relativos às infrações previstas pela presente Convenção, nos termos do Artigo 3, e prestarão reciprocamente uma assistência similar quando o Estado Parte requerente tiver motivos razoáveis para suspeitar de que a infração a que se referem as alíneas a) ou b) do item 1 do Artigo 3 é de caráter transnacional, inclusive quando as vítimas, as testemunhas, o produto, os instrumentos ou os elementos de prova destas infrações se encontrem no Estado Parte requerido e nelas esteja implicado um grupo criminoso organizado. Ressalte-se que o artigo 3 do aludido instrumento, prevê a aplicação da Convenção na prevenção, investigação, instrução e julgamento de diversas infrações relacionadas à criminalidade organizada transnacional, dentre elas a lavagem de dinheiro e a corrupção. Ademais, a cooperação jurídica entre os países signatários pode ser solicitada para os efeitos de recolhimento de testemunhos ou depoimentos, nos termos do artigo 18 da Convenção. Para que seja viável a assistência entre os países, a Convenção estabelece os requisitos formais do pedido (art. 15). Nesse

15 contexto, o pedido deverá conter uma cadeia de informações que torne compreensível e factível para a autoridade requerida; a designação da autoridade requerente; o objeto e a natureza de todos os atos judiciais a que se refere o pedido; um resumo dos fatos pertinentes; descrição da assistência pretendida; se necessária, pormenorização de qualquer procedimento específico que a parte requerente deseje ver aplicado; quando possível, a nacionalidade, a identidade e o endereço da pessoa visada, e por fim, o propósito do pedido. Tal instrumento pode, portanto, ser indicado como base normativa a possibilitar a cooperação jurídica internacional em matéria penal entre Brasil e Cingapura. Caso seja obstada a cooperação direta pela ausência de acordo bilateral entre os países mencionados, requer-se o manejo da pertinente carta rogatória, nos termos do art. 222-A do Código de Processo Penal, a ser encaminhada pelo Ministério das Relações Exteriores. Dessa forma, aponta-se como base normativa para a cooperação internacional entre Brasil e Cingapura as disposições contidas na Convenção de Palermo, ou, em caso de óbice decorrente da ausência de acordo bilateral, o art. 222-A do Código de Processo Penal. VI) DESNECESSIDADE DE DECRETAÇÃO DA MEDIDA CAUTELAR

16 Aproveita-se a oportunidade para formalmente insurgir-se contra o pleito de decretação de medida cautelar alternativa formulado pelo Ministério Público em face da Peticionária, consistente na proibição de ausentar-se do país. Conforme é sabido, em sede de resposta à acusação, a Defesa pugnou pela devolução do passaporte da Peticionária, o qual fora voluntariamente entregue a este d. Juízo quando da distribuição do inquérito instaurado para apurar os fatos versados na presente ação penal. Ao apreciar o pleito, este d. Juízo determinou a oitiva do Ministério Público Federal, que manifestou-se nos seguintes termos: A acusação que recai sobre a acusada é de lavagem de dinheiro internacional e manutenção de depósitos não declarados no exterior, crimes transnacionais por excelência. Conforme apontado na denúncia, CLÁUDIA CORDEIRO CRUZ era beneficiária de conta bancária secreta na Suíça, não declarada às autoridades brasileiras, nela recebendo valores de origem criminosa, conforme minuciosamente descrito na denúncia. Não obstante a conta Köpek estar bloqueada desde 07/04/2015, existe a real possibilidade de CLAUDIA CORDEIRO CRUZ e/ou seus familiares manterem outras contas bancárias no exterior, havendo o risco concreto de eventual fuga e utilização de ativos secretos ainda não bloqueados caso o passaporte seja devolvido.

17 Com efeito, a ocultação de patrimônio e a manutenção não declarada de contas no exterior constitui causa para a decretação de medida cautelar da prisão preventiva, com fundamento no art. 312 do CPP, diante do risco à aplicação da lei penal. [...] Ainda que a entrega dos passaportes tenha sido espontânea, a mera entrega de passaportes em Juízo não previne a fuga, máxime quando o acusado é titular de contas secretas milionárias no exterior e ainda considerando os milhares de quilômetros de fronteira terrestre do Brasil com os outros países, sujeitos a um controle de trânsito pouco rigoroso, conforme já destacado por este Juízo em outras ocasiões5. Todavia, no caso concreto, o MPF entende adequada a decretação de medida cautelar diversa da prisão, consistente na proibição de ausentar-se do país com o consequente recolhimento do passaporte de CLÁUDIA CORDEIRO CRUZ. não pode prosperar! Ora, com a devida vênia, tal entendimento Houvesse elementos aptos à medida cautelar pretendida, deveria a acusação formular o pleito no momento da Denúncia, quando inclusive formulou requerimentos de natureza semelhante em relação a outros réus como o pedido de prisão preventiva do corréu João Augusto Rezende Henriques. A inédita manifestação, nesta fase processual, somente seria plausível diante de fato novo, que justificasse

18 medida de tal monta. Mas nada na peça ministerial relata condutas ou comportamentos da Defendente no sentido de se furtar aos compromissos assumidos com a Justiça. Ao contrário, a Peticionária já bem demonstrou que não representa qualquer risco à instrução penal, na medida em que compareceu a todos os atos até agora empreendidos, apresentou defesa no prazo estipulado e arrolou testemunhas e as provas que pretende produzir. Não há risco de fuga. A Defendente tem família, residência, filhos e marido no Brasil, possui bens no país, de forma que inexiste qualquer motivo concreto para as aludidas suspeitas. Além disso, conforme outrora informado a este d. Juízo - a despeito de entender descabida a exigência uma vez que a conta mantida no exterior apenas funcionou para custeio de despesas sem disponibilidade de fundos se não para cobrir utilizações mediante cartão de crédito, sendo que grande parte dos valores mantidos na conta no exterior caracterizavam garantia do uso do cartão de crédito e, portanto, não estavam disponíveis - a Peticionária realizou a declaração da conta ao Banco Central do Brasil, como bem demonstram os documentos já acostados aos autos. Ainda que a acusação verse sobre crimes internacionais, o bloqueio do valor mantido na conta KÖPEK é incontroverso, a demonstrar a desnecessidade de decretação de medida cautelar diversa da prisão.

19 A suspeita de existência de outras contas no exterior não apresenta tem respaldo concreto trata-se de mera ilação, incapaz de ensejar a medida cautelar. E, mesmo no que tange aos ativos existentes na conta KÖPEK - efetivamente bloqueados - não há que se falar em valores milionários, como pretende a acusação. Como é sabido, o saldo existente no momento do bloqueio era de ,45 francos suíços. A assertiva de que o crime de evasão de divisas traz implícito o receio de fuga ensejaria a constrição dos passaportes de todos aqueles denunciados por tal prática, o que parece insustentável sob uma perspectiva da presunção de inocência. Nesses termos, requer-se, desde já, seja negado o pleito ministerial, indeferindo-se a decretação da medida cautelar pleiteada. Nesses termos, Pede deferimento. De São Paulo para Curitiba, Em 16 de agosto de PIERPAOLO CRUZ BOTTINI OAB/SP Nº CLÁUDIA VARA SAN JUAN ARAUJO OAB/SP

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA PARANÁ. Autos nº 5033443-92.2016.4.04.7000 Exceção de Incompetência O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por

Leia mais

MPF Ministério Público Federal Procuradoria da República no Paraná Força-Tarefa

MPF Ministério Público Federal Procuradoria da República no Paraná  Força-Tarefa EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 13ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA/PR Autos nº 5063590-04.2016.404.7000 Classe: Sequestro Medidas Assecuratórias Sigilo nível 4 no e-proc O, por intermédio

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV AULA DIA 18/05 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com DIREITO PROCESSUAL PENAL IV 2.3 PROCEDIMENTO DA LEI DE DROGAS (Lei 11.343/06) - Procedimento Previsto nos artigos 54 a 59 da

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA FEDERAL CRIMINAL DE CURITIBA PR

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA FEDERAL CRIMINAL DE CURITIBA PR EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA FEDERAL CRIMINAL DE CURITIBA PR Processo nº 501950127.2015.4.04.7000 JOÃO VACCARI NETO, já qualificado nos autos da Ação Penal que lhe move a Justiça

Leia mais

Ministério Público Federal Procuradoria da República no Paraná FORÇA-TAREFA OPERAÇÃO LAVA JATO

Ministério Público Federal Procuradoria da República no Paraná  FORÇA-TAREFA OPERAÇÃO LAVA JATO EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA PARANÁ. Ação Penal nº 5027685-35.2016.4.04.7000 Classificação no EPROC: Sem sigilo (Nível 0) Classificação no ÚNICO:

Leia mais

CONTRARRAZÕES AO RECURSO DE APELAÇÃO DO MPF

CONTRARRAZÕES AO RECURSO DE APELAÇÃO DO MPF EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA/PR Nenhuma acusação penal se presume provada. Não compete ao réu demonstrar a sua inocência. Cabe

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO HERMAN BENJAMIN DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO HERMAN BENJAMIN DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO HERMAN BENJAMIN DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL Urgente AIJE n. Ementa: Juntada de documentos e pedido de expedição de oficio ao Ministério Público por crime de falso testemunho

Leia mais

Ofício Circular nº 01/2014 CGMP Curitiba, 17 de janeiro de Senhor(a) Promotor(a) de Justiça:

Ofício Circular nº 01/2014 CGMP Curitiba, 17 de janeiro de Senhor(a) Promotor(a) de Justiça: Ofício Circular nº 01/2014 CGMP Curitiba, 17 de janeiro de 2014. Senhor(a) Promotor(a) de Justiça: Tendo sido detectado problemas de ordem técnica, por ocasião da geração do CD anteriormente apresentado

Leia mais

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Procedimento comum: ordinário e sumário. Gustavo Badaró aulas 22 e 29 de março de 2017

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Procedimento comum: ordinário e sumário. Gustavo Badaró aulas 22 e 29 de março de 2017 Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Procedimento comum: ordinário e sumário Gustavo Badaró aulas 22 e 29 de março de 2017 PLANO DA AULA 1. Comparação dos procedimentos ordinários 2. Procedimento

Leia mais

COLENDA 8ª TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO - RELATOR: DES. FED. JOÃO PEDRO GEBRAN NETO

COLENDA 8ª TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO - RELATOR: DES. FED. JOÃO PEDRO GEBRAN NETO COLENDA 8ª TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO - RELATOR: DES. FED. JOÃO PEDRO GEBRAN NETO HABEAS CORPUS N.º 5023931-07.2014.404.0000 IMPTES: TICIANO FIGUEIREDO, ALVARO DA SILVA e CHRISTIAN

Leia mais

OBJETO DA NORMA E CONCEITOS E TIPOS PENAIS

OBJETO DA NORMA E CONCEITOS E TIPOS PENAIS - LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL - - Lei nº 12.850/13 - Lei de Combate às Organizações Criminosas - Professor: Marcos Girão - OBJETO DA NORMA E CONCEITOS E TIPOS PENAIS 1 OBJETO DA LEI Nº 12.850/13 Art. 1 o

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CÍVEL DO FORO...

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CÍVEL DO FORO... EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CÍVEL DO FORO...... (nome completo),... (nacionalidade),... (profissão), portador da cédula de identidade RG nº..., inscrito no CPF/MF sob nº...,

Leia mais

:AÉCIO NEVES DA CUNHA :CLÉSIO SOARES DE ANDRADE :EUGÊNIO PACELLI DE OLIVEIRA :EDUARDO DA COSTA PAES

:AÉCIO NEVES DA CUNHA :CLÉSIO SOARES DE ANDRADE :EUGÊNIO PACELLI DE OLIVEIRA :EDUARDO DA COSTA PAES INQUÉRITO 4.246 DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AUTOR(A/S)(ES) :MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROC.(A/S)(ES) :PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA :AÉCIO NEVES DA CUNHA ADV.(A/S) :JOSÉ EDUARDO RANGEL

Leia mais

Casos Problemas e Soluções

Casos Problemas e Soluções Casos Problemas e Soluções Caso TRT: oconfisco dos bens de Nicolau dos Santos Neto na Suíça 1 Seminário sobre FRAUDE INTERNACIONAL E RECUPERAÇÃO DE ATIVOS E COOPERAÇÃO TRANSNACIONAL DE INSOLVÊNCIA Escola

Leia mais

PRÁTICA JURÍDICA TRIBUTÁRIA. Denis Domingues Hermida

PRÁTICA JURÍDICA TRIBUTÁRIA. Denis Domingues Hermida PRÁTICA JURÍDICA TRIBUTÁRIA Denis Domingues Hermida - Locadora Carro Bom Ltda. foi autuada pela Receita Federal por ter deixado de recolher a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS)

Leia mais

TJ - SP Exercício Processo Penal Exercício I Emerson Castelo Branco Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

TJ - SP Exercício Processo Penal Exercício I Emerson Castelo Branco Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. TJ - SP Exercício Processo Penal Exercício I Emerson Castelo Branco 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. 1-Normatiza o art. 274 do Código de Processo Penal: as

Leia mais

LFG MAPS. INQUÉRITO POLICIAL 08 questões. qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

LFG MAPS. INQUÉRITO POLICIAL 08 questões. qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. NOÇÕES DE DIREITO PENAL Nível de importância Tema QTDE de Questões Porcentagem (%) 1 Inquérito Policial 8 32% 2 Prisões 7 28% 3 Provas 6 24% 4 Ação Penal 2 8% 5 Habeas Corpus 2 8% TOTAL 25 100% INQUÉRITO

Leia mais

EXMO. SR. MINISTROHERMAN BENJAMIN DO E. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Ação de Investigação Judicial Eleitoral nº

EXMO. SR. MINISTROHERMAN BENJAMIN DO E. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Ação de Investigação Judicial Eleitoral nº EXMO. SR. MINISTROHERMAN BENJAMIN DO E. TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Ação de Investigação Judicial Eleitoral nº 1943-58.2014.600.0000 DILMA VANA ROUSSEFF e COLIGACAO COM A FORÇA DO POVO,nos autos do processo

Leia mais

a) Simulação e montagem da Carta-Convite nº 26/2008.

a) Simulação e montagem da Carta-Convite nº 26/2008. AUTOS N.º: 3260-62.2015.4.01.3309 CLASSE: 15601 INQUÉRITO POLICIAL DECISÃO O Ministério Público Federal ofereceu denúncia em face de MANOEL RUBENS VICENTE DA CRUZ, MARCOS TÚLIO LARANJEIRA ROCHA, HERMÓGENES

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL DECISÃO A investigada OAS S.A. - EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL e OAS EMPREENDIMENTOS S.A.- EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL requereram "o desbloqueio de suas contas bancárias assim como de todo o seu patrimônio afeto

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR... DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE...

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR... DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE... EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR... DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE......... (nome completo),... (nacionalidade),... (estado civil), Advogado devidamente inscrito na Ordem dos Advogados do

Leia mais

Petição Inicial I. Professor Zulmar Duarte

Petição Inicial I. Professor Zulmar Duarte I Professor Zulmar Duarte Instaura a relação processual (linear) Apresenta a Demanda (causa de pedir e pedido) Litispendência (art. 312) Fixação da competência (art. 43) Requisitos Art. 319 Competência

Leia mais

HABEAS CORPUS com pedido de liminar

HABEAS CORPUS com pedido de liminar EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO CRISTIANO ZANIN MARTINS, brasileiro, casado, advogado inscrito nos quadros da OAB/SP, sob o n.º 172.730;

Leia mais

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal Direito Processual Penal Procedimento Comum e Ordinário Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Penal PROCEDIMENTO COMUM E ORDINÁRIO LIVRO II Dos Processos em Espécie

Leia mais

(...) 51. Requer, para continuidade da investigação, que seja determinada a execução das seguintes diligências complementares:

(...) 51. Requer, para continuidade da investigação, que seja determinada a execução das seguintes diligências complementares: DECISÃO: Vistos. 1) A ilustre Subprocuradora Geral da República Dra. Cláudia Sampaio Marques, em parecer aprovado pelo ilustre Procurador Geral, Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos, ao se manifestar sobre

Leia mais

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 77, DE 14 DE SETEMBRO DE 2004

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 77, DE 14 DE SETEMBRO DE 2004 CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 77, DE 14 DE SETEMBRO DE 2004 Regulamenta o artigo 8º da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, disciplinando, no âmbito do Ministério

Leia mais

DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL CAPÍTULO I DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL

DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL CAPÍTULO I DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL Em virtude do novo Código de Processo Civil (Lei 13.105, de 16.3.15, que entrará em vigor em 17.3.16, passará a vigorar as novas disposições sobre a Competência Internacional, conforme os artigos abaixo

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO Vara Regional Leste 1 de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher do Foro Regional VI Penha de França Autos n 0007200-21.2015.8.26.0006 Controle n 2136/15 Meritíssimo Juiz, O Ministério Público do

Leia mais

Pedro, na qualidade de locatário, contratou com Antônio, locador, menor púbere, assistido por seu genitor, Fernando, a locação do imóvel residencial

Pedro, na qualidade de locatário, contratou com Antônio, locador, menor púbere, assistido por seu genitor, Fernando, a locação do imóvel residencial Pedro, na qualidade de locatário, contratou com Antônio, locador, menor púbere, assistido por seu genitor, Fernando, a locação do imóvel residencial de sua propriedade, unidade autônoma e integrante do

Leia mais

PROCESSO DISCIPLINAR DEMOLAY (CONFIDENCIAL)

PROCESSO DISCIPLINAR DEMOLAY (CONFIDENCIAL) PROCESSO DISCIPLINAR DEMOLAY (CONFIDENCIAL) GOIÂNIA GOIÁS 2012 DEMOLAY GO PROCESSO N 0. 001/2011 DENUNCIANTE(S): DENUNCIADO(S): ASSUNTO(S):. GOIÂNIA GOIÁS 2012 Procedimento constante no Código de Ética

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA MM. VARA DE FALÊNCIAS E CONCORDATAS DA COMARCA DE PORTO ALEGRE - RS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA MM. VARA DE FALÊNCIAS E CONCORDATAS DA COMARCA DE PORTO ALEGRE - RS EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA MM. VARA DE FALÊNCIAS E CONCORDATAS DA COMARCA DE PORTO ALEGRE - RS Ref. Processo n.º 1050331633-8 Falência MASSA FALIDA DE BAR DRINK TALISMÃ LTDA., por

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 554, DE

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 554, DE SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 554, DE 2011 Altera o 1 o do art. 306 do Decreto-Lei n o 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), para determinar o prazo de vinte e quatro

Leia mais

EXMO. JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA EMPRESARIAL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE, MG

EXMO. JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA EMPRESARIAL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE, MG EXMO. JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA EMPRESARIAL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE, MG Processo n. 5028847-56.2016.8.13.0024 DAKOTA NORDESTE S.A. e DAKOTA CALÇADOS S.A., já qualificadas nos autos, por meio de seu

Leia mais

MPF Ministério Público Federal Procuradoria da República no Estado do Paraná

MPF Ministério Público Federal Procuradoria da República no Estado do Paraná PEDIDO ATIVO DE ASSISTÊNCIA MÚTUA EM MATÉRIA PENAL FTLJ 89/2016 1) Base legal: Tratado de Assistência Jurídica Mútua em Matéria Penal entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República

Leia mais

DIREITO DE DEFESA NO TRIBUNAL DO JÚRI

DIREITO DE DEFESA NO TRIBUNAL DO JÚRI DIREITO DE DEFESA NO TRIBUNAL DO JÚRI O texto que segue tem o objetivo de explicar o funcionamento do projeto DIREITO DE DEFESA NO TRIBUNAL DO JÚRI, bem como estabelecer, entre os associados participantes,

Leia mais

PONTOS INICIAS: Procedimentos a) COMUM: a.1) Ordinário (395/405) pena máxima igual ou sup. a 4 anos

PONTOS INICIAS: Procedimentos a) COMUM: a.1) Ordinário (395/405) pena máxima igual ou sup. a 4 anos Prof. Vinícius Abdala Me. em Ciências Criminais pela Universidade de Lisboa Juiz da Inter-American Human Rigthts Moot Court Competition, Washington, DC. Advogado Criminalista. Resposta à Acusação PONTOS

Leia mais

Vistos., Gomes de Aragão, Alexandre Cunha Martins, Takashi Harada, Murillo. Dondici Ruiz, Alberto Mota, Osvaldo Souza Sampaio, Luiz Rogério

Vistos., Gomes de Aragão, Alexandre Cunha Martins, Takashi Harada, Murillo. Dondici Ruiz, Alberto Mota, Osvaldo Souza Sampaio, Luiz Rogério DESPACHO Processo nº: 050.07.012380-2 Classe Assunto: Crime Contra A Incolumidade Pública (arts.250 A 280, Cp) - Crimes contra a Incolumidade Pública Autor: JUSTIÇA PÚBLICA Réu: Takashi Harada e outros

Leia mais

REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU. Lei n.º /2004. (Projecto de lei) Regime Probatório Especial Para a Prevenção e Investigação da.

REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU. Lei n.º /2004. (Projecto de lei) Regime Probatório Especial Para a Prevenção e Investigação da. REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU Lei n.º /2004 (Projecto de lei) Regime Probatório Especial Para a Prevenção e Investigação da Criminalidade A Assembleia Legislativa decreta, nos termos da alínea

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR... DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE...

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR... DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE... EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR... DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE......... (nome completo),... (nacionalidade),... (estado civil), Advogado devidamente inscrito na Ordem dos Advogados do

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 23.396 INSTRUÇÃO Nº 958-26.2013.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Dias Toffoli Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Dispõe sobre a apuração de crimes eleitorais.

Leia mais

TEMA 1 : Prisão Preventiva para evitar a dissipação do dinheiro desviado (arts. 16 do PL) CPP PL 4.850/16 SUBSTITUTIVO Art (...

TEMA 1 : Prisão Preventiva para evitar a dissipação do dinheiro desviado (arts. 16 do PL) CPP PL 4.850/16 SUBSTITUTIVO Art (... CÂMARA DOS DEPUTADOS CONSULTORIA LEGISLATIVA ÁREA XXII - DIREITO PENAL, PROCESSUAL PENAL E PROCEDIMENTOS INVESTIGATÓRIOS PARLAMENTARES COMISSÃO ESPECIAL PL 4.850/16 10 MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO MEDIDA

Leia mais

1. Sobre as medidas cautelares pessoais no processo penal, é correto afirmar que:

1. Sobre as medidas cautelares pessoais no processo penal, é correto afirmar que: P á g i n a 1 PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO PROCESSUAL PENAL 1. Sobre as medidas cautelares pessoais no processo penal, é correto afirmar que: I - De acordo com o Código de Processo Penal, as

Leia mais

- REGIME LEGAL DE COMBATE AO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS -

- REGIME LEGAL DE COMBATE AO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS - Ficha de Verificação N.º CMI - REGIME LEGAL DE COMBATE AO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS - 1) IDENTIFICAÇÃO PESSOA SINGULAR CLIENTE: RESIDENTE NÃO RESIDENTE Nome Completo Data de Nascimento Local Nacionalidade

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CÍVEL DO FORO...

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CÍVEL DO FORO... EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA CÍVEL DO FORO...... (nome completo),... (nacionalidade),... (estado civil),... (profissão), portador da cédula de identidade RG nº..., inscrito no

Leia mais

MANUAL DE CADASTRO RBR ASSET MANAGEMENT

MANUAL DE CADASTRO RBR ASSET MANAGEMENT MANUAL DE CADASTRO RBR ASSET MANAGEMENT 1. OBJETIVO 1.1. Este Manual de Cadastro visa atender às exigências da Lei 9.613/98 e suas alterações, bem como da Instrução CVM 301/99, conforme alterada. 1.2.

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 76ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 76ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO. EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 76ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO. PROCESSO nº 00013904320105020076 EDITORA GLOBO S/A, já qualificada nos autos em epígrafe, da AÇÃO ANULATÓRIA que move em face da

Leia mais

ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS

ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS ALEGAÇÕES FINAIS POR MEMORIAIS EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CURITIBA / PR. Pular 3 linhas Processo n Pular 10 linhas JORGE,

Leia mais

DÉCIMA QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AGRAVO

DÉCIMA QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AGRAVO DÉCIMA QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0030830-56.2014.8.19.0000 RELATOR: DES. CELSO FERREIRA FILHO AGRAVANTE: CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS

Leia mais

Processo Civil Prof. Darlan Barroso Aula de Respostas do Réu 2ª Fase Civil XXIII Exame de Ordem

Processo Civil Prof. Darlan Barroso Aula de Respostas do Réu 2ª Fase Civil XXIII Exame de Ordem Enunciado aula de defesa Processo Civil Lupicínio, em 2000, realizou doação de um de seus imóveis ao sobrinho Ticio com a finalidade de permitir que ele pudesse realizar casamento com Aurélia, constando

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL DECISÃO Cuida-se de Medida Cautelar vinculada aos processos nºs 75108-93.2016.4.01.3400 e 27443-47.2017.4.01.3400, nos quais se apura a prática dos delitos de corrupção, quadrilha e lavagem de dinheiro

Leia mais

Olá, pessoal! Chegamos ao nosso sétimo módulo. Falaremos da petição inicial, da(s) resposta(s) do réu e do fenômeno da revelia.

Olá, pessoal! Chegamos ao nosso sétimo módulo. Falaremos da petição inicial, da(s) resposta(s) do réu e do fenômeno da revelia. CURSO DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE PROCESSO CIVIL PONTO A PONTO PARA TRIBUNAIS MÓDULO 7 PETIÇÃO INICIAL. RESPOSTA DO RÉU. REVELIA. Professora: Janaína Noleto Curso Agora Eu Passo () Olá, pessoal! Chegamos

Leia mais

Bom dia, hoje trago um modelo de petição de auxílio reclusão previdenciário com pedido de tutela antecipada em face do INSS perante a Justiça Federal.

Bom dia, hoje trago um modelo de petição de auxílio reclusão previdenciário com pedido de tutela antecipada em face do INSS perante a Justiça Federal. Bom dia, hoje trago um modelo de petição de auxílio reclusão previdenciário com pedido de tutela antecipada em face do INSS perante a Justiça Federal. Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara

Leia mais

Cooperação no campo de assistência jurídica mútua entre os estados membros da OEA

Cooperação no campo de assistência jurídica mútua entre os estados membros da OEA Cooperação no campo de assistência jurídica mútua entre os estados membros da OEA Durante a IV REUNIÃO DE MINISTROS DA JUSTIÇA OU DE MINISTROS OU PROCURADORES-GERAIS DAS AMÉRICAS, realizada em Trinidad

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AÇÃO DE ALIMENTOS COM MODELO DE PETIÇÃO INICIAL E A CONSTRUÇÃO DO PARÁGRAFO JURÍDICO

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AÇÃO DE ALIMENTOS COM MODELO DE PETIÇÃO INICIAL E A CONSTRUÇÃO DO PARÁGRAFO JURÍDICO AÇÃO DE ALIMENTOS COM MODELO DE PETIÇÃO INICIAL E A CONSTRUÇÃO DO PARÁGRAFO JURÍDICO A ação de alimentos é proposta, quando o autor precisa de pensão alimentícia com o objetivo de prover suas necessidades

Leia mais

PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO PROCESSUAL PENAL

PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO PROCESSUAL PENAL PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO PROCESSUAL PENAL P á g i n a 1 Questão 1. Sobre as medidas cautelares pessoais no processo penal, é correto afirmar: I - Podem ser decretadas de ofício pelo juiz

Leia mais

Código de Processo Penal Disposições relevantes em matéria de Comunicação Social

Código de Processo Penal Disposições relevantes em matéria de Comunicação Social Código de Processo Penal Disposições relevantes em matéria de Comunicação Social Artigo 86. o Publicidade do processo e segredo de justiça 1. O processo penal é, sob pena de nulidade, público a partir

Leia mais

PRINCÍPIO = começo; ideia-síntese

PRINCÍPIO = começo; ideia-síntese PRINCÍPIOS INFORMADORES DO DIREITO PROCESSUAL PENAL PRINCÍPIO = começo; ideia-síntese os princípios da política processual de uma nação não são outra coisa senão os segmentos de sua política (ética) estatal

Leia mais

Decreto n /2017 REFAZ 2017

Decreto n /2017 REFAZ 2017 Ref.: nº 06/2017 1. Programa REFAZ De acordo com o Decreto n 53.417/2017, fica aberto, de 31 de janeiro a 26 de abril de 2017, o prazo para adesão ao programa REFAZ, que tem por objetivo regularizar os

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO RELATÓRIO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO RELATÓRIO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO HABEAS CORPUS Nº 2009.03.00.011161-3/SP RELATOR : Desembargador Federal COTRIM GUIMARÃES IMPETRANTE PACIENTE ADVOGADO IMPETRADO No. ORIG. : MARIA

Leia mais

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Correlação entre acusação e sentença. Gustavo Badaró aula de

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Correlação entre acusação e sentença. Gustavo Badaró aula de Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Correlação entre acusação e sentença Gustavo Badaró aula de 11.08.2015 1. Noções Gerais PLANO DA AULA 2. Distinção entre fato penal e fato processual penal

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO TRABALHO DA MM... ª VARA DO TRABALHO DE...

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO TRABALHO DA MM... ª VARA DO TRABALHO DE... EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO TRABALHO DA MM.... ª VARA DO TRABALHO DE...... (nome completo),... (nacionalidade),... (estado civil),... (profissão), nascido em... (dia, mês, ano), portador

Leia mais

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL PODER JUDICIÁRIO MALOTE DIGITAL

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL PODER JUDICIÁRIO MALOTE DIGITAL REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL PODER JUDICIÁRIO MALOTE DIGITAL Tipo de documento: Informações Processuais Código de rastreabilidade: 40420162019974 Nome original: 700002194190 - e-proc.pdf Data: 14/07/2016

Leia mais

INQUÉRITO POLICIAL - V TERMO CIRCUNSTANCIADO - ARQUIVAMENTO

INQUÉRITO POLICIAL - V TERMO CIRCUNSTANCIADO - ARQUIVAMENTO INQUÉRITO POLICIAL - V TERMO CIRCUNSTANCIADO - ARQUIVAMENTO TERMO CIRCUNSTANCIADO TERMO CIRCUNSTANCIADO -Substitui o inquérito policial, é utilizado para crimes de menor potencial ofensivo (pena máxima

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA... VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA... VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO Hermes Cramacon @hermescramacon OAB - 2ª fase - Prática Trabalhista PEÇA 01 Mauro, residente e domiciliado na cidade de Barueri, foi contratado na função de auxiliar de serviços gerais pela empresa ABC

Leia mais

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XX

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XX PROCESSO PENAL MARATONA OAB XX AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA RESOLUÇÃO 213/15 RESOLUÇÃO Nº 213/15 - CNJ Art. 1º Determinar que toda pessoa presa em flagrante delito, independentemente da motivação ou natureza

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS

MINISTÉRIO PÚBLICO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS Comarca de Santa Maria 3ª Vara Criminal Processo Crime n.º 027/2.15.0012854-3 Denunciado: Paulo Tadeu Nunes de Carvalho. Delitos: artigos 138, caput, c/c artigo 141, inciso II [1º fato], e 139, caput,

Leia mais

RESOLUÇÃO N XXXXXXX INSTRUÇÃO N xxx-xx.20xx CLASSE 19 - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL.

RESOLUÇÃO N XXXXXXX INSTRUÇÃO N xxx-xx.20xx CLASSE 19 - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL. RESOLUÇÃO N XXXXXXX INSTRUÇÃO N xxx-xx.20xx6.00.0000 - CLASSE 19 - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL. Relator: Ministro Dias Toffoli. Interessado: Tribunal Superior Eleitoral. Dispõe sobre a apuração de crimes

Leia mais

Estado da Bahia. A DESEMBARGADORA IVETE CALDAS FREITAS SILVA MUNIZ, CORREGEDORA-GERAL DA JUSTIÇA E O DESEMBARGADOR

Estado da Bahia. A DESEMBARGADORA IVETE CALDAS FREITAS SILVA MUNIZ, CORREGEDORA-GERAL DA JUSTIÇA E O DESEMBARGADOR PROVIMENTO CONJUNTO Nº CGJ/CCI-011/2013 Dispõe sobre o Serviço de Protocolo Postal no âmbito do Poder Judiciário do Estado da Bahia. A DESEMBARGADORA IVETE CALDAS FREITAS SILVA MUNIZ, CORREGEDORA-GERAL

Leia mais

A questão baseia-se na literalidade do art. 283, 284 e 285 do CPP:

A questão baseia-se na literalidade do art. 283, 284 e 285 do CPP: Cargo: S01 - AGENTE DE POLÍCIA CIVIL Disciplina: Noções de Direito Processual Penal Questão Gabarito por extenso Justificativa A questão baseia-se na literalidade do art. 283, 284 e 285 do CPP: Conclusão

Leia mais

CALÚNIA (art. 138, CP) DIFAMAÇÃO (art. 139, CP) INJÚRIA (art. 140, CP)

CALÚNIA (art. 138, CP) DIFAMAÇÃO (art. 139, CP) INJÚRIA (art. 140, CP) CALÚNIA (art. 138, CP) DIFAMAÇÃO (art. 139, CP) INJÚRIA (art. 140, CP) 1 PEDIDO DE EXPLICAÇÕES - não está disciplinado no CPP - art. 144, CP Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia, difamação

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA. ªVARA... DO FORO...

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA. ªVARA... DO FORO... EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA. ªVARA... DO FORO...... (nome completo),...(nacionalidade),...(estado civil),...(profissão), portador da cédula de identidade RG nº..., inscrito no CPF/MF

Leia mais

D.O.U. de 05/10/1992. INSTRUÇÃO NORMATIVA DpRF Nº 109, DE 2 DE OUTUBRO DE 1992

D.O.U. de 05/10/1992. INSTRUÇÃO NORMATIVA DpRF Nº 109, DE 2 DE OUTUBRO DE 1992 D.O.U. de 05/10/1992 INSTRUÇÃO NORMATIVA DpRF Nº 109, DE 2 DE OUTUBRO DE 1992 O Diretor do Departamento da Receita Federal, no uso de suas atribuições, e tendo em vista a necessidade de uniformizar os

Leia mais

DE MÍDIA CONTENDO ARQUIVOS ELETRÔNICOS RELACIONADOS AOS CONTRATOS

DE MÍDIA CONTENDO ARQUIVOS ELETRÔNICOS RELACIONADOS AOS CONTRATOS EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA FEDERAL CRIMINAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA Ref. Proc. nº. 5014170-93.2017.4.04.7000/PR JORGE ANTONIO DA SILVA LUZ e BRUNO GONÇALVES LUZ vêm, em conjunto

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 23.363 INSTRUÇÃO Nº 1160-71.2011.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Arnaldo Versiani Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Dispõe sobre a apuração de crimes

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 133.536 - SP (2014/0094067-4) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES SUSCITANTE : JUÍZO FEDERAL DA 24A VARA CÍVEL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO SUSCITADO : JUÍZO

Leia mais

SUMÁRIO. Limites à persuasão racional do juiz e seu caráter relativo (inquérito policial)

SUMÁRIO. Limites à persuasão racional do juiz e seu caráter relativo (inquérito policial) SUMÁRIO 1. TEORIA GERAL DA PROVA 1.1 Conceito 1.2 Sentidos da prova e suas espécies 1.3 Finalidade e objeto da prova Finalidade da prova e verdade processual 1.4 Sistemas de avaliação da prova 1.4.1 Disciplina

Leia mais

MEMORIAIS. República do Paraguai. Manuel Maria Cáceres Agente Paraguaio. José Emílio Gorostiaga Conselheiro Paraguaio.

MEMORIAIS. República do Paraguai. Manuel Maria Cáceres Agente Paraguaio. José Emílio Gorostiaga Conselheiro Paraguaio. MEMORIAIS República do Paraguai Manuel Maria Cáceres Agente Paraguaio José Emílio Gorostiaga Conselheiro Paraguaio Fundamentação A República do Paraguai, na data de 03 de abril de 1998, apresentou, perante

Leia mais

Ana Cristina Mendonça Geovane Moraes DELEGADO DE POLÍCIA. Teoria, Peças e Questões Comentadas. 2ª edição revisada, atualizada e ampliada.

Ana Cristina Mendonça Geovane Moraes DELEGADO DE POLÍCIA. Teoria, Peças e Questões Comentadas. 2ª edição revisada, atualizada e ampliada. Ana Cristina Mendonça Geovane Moraes DELEGADO DE POLÍCIA Teoria, Peças e Questões Comentadas 2ª edição revisada, atualizada e ampliada Recife PE 2016 . DIFERENÇA ENTRE DESPACHO, OFÍCIO, AUTO, TERMO, PORTARIA,

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 177 Registro: 2016.0000500364 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Mandado de Segurança nº 2075184-69.2016.8.26.0000, da Comarca de, em que é impetrante TWITTER BRASIL REDE DE INFORMAÇÕES

Leia mais

AULA 9 AÇÃO TRABALHISTA Elementos da Resposta do Réu DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO

AULA 9 AÇÃO TRABALHISTA Elementos da Resposta do Réu DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO AULA 9 AÇÃO TRABALHISTA Elementos da Resposta do Réu DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO RESPOSTAS DO RÉU CONTESTAÇÃO; EXCEÇÃO (Incompetência relativa, suspeição

Leia mais

ADVOCAIA E CONSULTORIA CLAUDIA CHATER EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 10ª VARA FEDERAL EM BRASÍLIA DF

ADVOCAIA E CONSULTORIA CLAUDIA CHATER EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 10ª VARA FEDERAL EM BRASÍLIA DF EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 10ª VARA FEDERAL EM BRASÍLIA DF Processo n 0009735-81.2017.4.01.3400 CLÁUDIA CHATER, nos autos da ação penal que lhe move o MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO, ora em

Leia mais

SINDSAÚDE/PR - SINDICATO DOS TRABALHADORES E SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS EM SERVIÇOS DE SAÚDE E PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO PARANÁ, pessoa jurídica

SINDSAÚDE/PR - SINDICATO DOS TRABALHADORES E SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS EM SERVIÇOS DE SAÚDE E PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO PARANÁ, pessoa jurídica EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO PARANÁ EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROCURADOR DE JUSTIÇA DO PARANÁ PROCURADORIA DE SAÚDE

Leia mais

JUSTIÇA FEDERAL. Atualizado em 02/06/2016. Custas Judiciais

JUSTIÇA FEDERAL. Atualizado em 02/06/2016. Custas Judiciais JUSTIÇA FEDERAL Atualizado em 02/06/2016 Custas Judiciais Atenção: As custas devem ser recolhidas por meio de GRU exclusivamente na Caixa Econômica Federal. Informações importantes para a emissão de GRU

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA ÚNICA DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE ANÁPOLIS/GO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA ÚNICA DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE ANÁPOLIS/GO PROCURADORIA DA REPÚBLICA EM GOIÁS EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA ÚNICA DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE ANÁPOLIS/GO P.A. n 1.18.000.001478/2005-80 Denunciante TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Denunciado

Leia mais

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal Direito Processual Penal Citação e Intimação Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Penal CITAÇÃO E INTIMAÇÃO TÍTULO X Das Citações e Intimações CAPÍTULO I DAS CITAÇÕES

Leia mais

19/08/2012 PROCESSO PENAL II

19/08/2012 PROCESSO PENAL II II 5ª -Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 1 RASCUNHÃO DO PROFESSOR RUBENS!!! 2 Alterações pós 2008: Defesa preliminar complexa e completa, garantindo o contraditório e ampla defesa e não apenas um

Leia mais

Escola de Ciências Jurídicas-ECJ

Escola de Ciências Jurídicas-ECJ Posição legal Momento processual Necessidade, finalidade, objeto e limites Natureza jurídica Liquidação na pendência de recurso Liquidação concomitante com execução Modalidades Liquidação de sentença Sumário

Leia mais

Decreto-Lei n.º 62/99, de 2 de Março

Decreto-Lei n.º 62/99, de 2 de Março (não dispensa a consulta do Diário da República) Decreto-Lei n.º 62/99, de 2 de Março A Lei n.º 57/98, de 18 de Agosto, e o Decreto-Lei n.º 381/98, de 27 de Novembro, vieram operar uma profunda renovação

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal PETIÇÃO 6.694 DISTRITO FEDERAL RELATOR REQTE.(S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. EDSON FACHIN :SOB SIGILO :SOB SIGILO DECISÃO: 1. Cuida-se de petição instaurada com lastro nas declarações prestadas pelos colaboradores

Leia mais

MANUAL DE NORMAS CADASTRAMENTO SIMPLIFICADO DE INVESTIDOR NÃO RESIDENTE

MANUAL DE NORMAS CADASTRAMENTO SIMPLIFICADO DE INVESTIDOR NÃO RESIDENTE MANUAL DE NORMAS CADASTRAMENTO SIMPLIFICADO DE INVESTIDOR NÃO RESIDENTE VERSÃO: 01/7/2008 2/10 MANUAL DE NORMAS CADASTRAMENTO SIMPLIFICADO DE INVESTIDOR NÃO RESIDENTE ÍNDICE CAPÍTULO PRIMEIRO DO OBJETIVO

Leia mais

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO HABEAS CORPUS N /MT

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO HABEAS CORPUS N /MT PODER JUDICIÁRIO Processo na Origem: 11209320084013602 RELATOR(A) : DESEMBARGADOR FEDERAL MÁRIO CÉSAR RIBEIRO IMPETRANTE : ELSON REZENDE DE OLIVEIRA IMPETRADO : JUIZO FEDERAL DA SUBSECAO JUDICIARIA DE

Leia mais

RECOMENDAÇÃO N 001/2016-CGMP

RECOMENDAÇÃO N 001/2016-CGMP RECOMENDAÇÃO N 001/2016-CGMP O CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ, com fundamento nos artigo 17, inciso IV, da Lei Federal n 8.625/93 e no artigo 36, inciso IV, da Lei Complementar

Leia mais

Relatório e Saneamento (0,5 valores) ou (4,0 valores no caso de o candidato ter optado pela solução 1 cf. C infra)

Relatório e Saneamento (0,5 valores) ou (4,0 valores no caso de o candidato ter optado pela solução 1 cf. C infra) PROVA PROFISSIONAL 1ª CHAMADA PROPOSTA DE SOLUÇÃO 1 (20 Valores) Relatório e Saneamento (0,5 valores) ou (4,0 valores no caso de o candidato ter optado pela solução 1 cf. C infra) A - Referência ao requerimento

Leia mais

Direito Tributário. Direito Tributário

Direito Tributário. Direito Tributário DIREITO TRIBUTÁRIO PEÇA PROFISSIONAL A sociedade empresária Móveis Ltda., com um único estabelecimento comercial na cidade de Belo Horizonte MG, celebrou contrato comercial com sociedade de país estrangeiro,

Leia mais

EXMO. SR. DR. MINISTRO EDSON FACHIN DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA.

EXMO. SR. DR. MINISTRO EDSON FACHIN DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. 1 PROF. WALDEMAR MARIZ DE OLIVEIRA JÚNIOR ÂNGELA CASTELLO BRANCO MARIZ DE OLIVEIRA SÉRGIO EDUARDO MENDONÇA DE ALVARENGA RENATA CASTELLO BRANCO MARIZ DE OLIVEIRA FÁBIO CASTELLO BRANCO MARIZ DE OLIVEIRA

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO TEORI ZAVASCKI DO EXCELSO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO TEORI ZAVASCKI DO EXCELSO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO TEORI ZAVASCKI DO EXCELSO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Descumprimento de medida liminar Reclamação nº. 23.457/PR PAULO TARCISO OKAMOTTO, brasileiro, casado, administrador de

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA (PR).

EXCELENTÍSSIMO JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA (PR). EXCELENTÍSSIMO JUIZ FEDERAL DA 13ª VARA CRIMINAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE CURITIBA (PR). Ação Penal n.º 5083258-29.2014.404.7000. RICARDO RIBEIRO PESSOA, por seus procuradores, nos autos da ação penal supra

Leia mais

MEDIDA 9 PRISÃO PREVENTIVA PARA EVITAR A DISSIPAÇÃO DO DINHEIRO DESVIADO

MEDIDA 9 PRISÃO PREVENTIVA PARA EVITAR A DISSIPAÇÃO DO DINHEIRO DESVIADO MEDIDA 9 PRISÃO PREVENTIVA PARA EVITAR A DISSIPAÇÃO DO DINHEIRO DESVIADO 17. Prisão preventiva ANTEPROJETO DE LEI Altera a redação do art. 312 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 Código de

Leia mais

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal Direito Processual Penal Prisão Preventiva Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Penal PRISÃO PREVENTIVA CÓDIGO DE PROCESSO PENAL TÍTULO IX CAPÍTULO III Da Prisão

Leia mais