CEETEPS CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ETEC DE MAIRINQUE HABILITAÇÃO: TÉCNICO EM QUÍMICA

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1 CEETEPS CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ETEC DE MAIRINQUE HABILITAÇÃO: TÉCNICO EM QUÍMICA Allan Mikayo Rodrigues Alves Gustavo Maciel Gomes da Silva Karina dos Santos Vieira PRESENÇA DE FIBRAS TÊXTEIS SINTÉTICAS EM ÁGUAS RESIDUAIS DE LAVAGENS DOMÉSTICAS Orientador(a): Talita Alessandra Camargo Benassi ETEC de Mairinque Estr. da Prefeitura, s/n - Mairinque - SP - CEP

2 CEETEPS CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ETEC DE MAIRINQUE HABILITAÇÃO: TÉCNICO EM QUÍMICA Allan Mikayo Rodrigues Alves Gustavo Maciel Gomes da Silva Karina dos Santos Vieira PRESENÇA DE FIBRAS TÊXTEIS SINTÉTICAS EM ÁGUAS RESIDUAIS DE LAVAGENS DOMÉSTICAS Orientador(a): Talita Alessandra Camargo Benassi Trabalho final apresentado para a FETEPS ETEC de Mairinque Estr. da Prefeitura, s/n - Mairinque - SP - CEP

3 AGRADECIMENTOS A todo corpo docente do curso, que nos instruíram durante nossa trajetória. A nossa orientadora Talita Alessandra Camargo Benassi, que nos ajudou na elaboração teórica do projeto. A nossa família, pelo incentivo e apoio nos momentos difíceis. Aos nossos colegas, por proporcionarem momentos inesquecíveis, tornando nossa caminhada mais prazerosa. A todos, que de alguma maneira, contribuíram para a elaboração desse trabalho.

4 EPÍGRAFE A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém ainda pensou sobre aquilo que todo mundo vê. (Arthur Schopenhauer)

5 RESUMO Uma grande parcela da produção de plásticos é destinada a fabricação de fibras têxteis que consequentemente vão dar origem a diversos artigos têxteis, substituindo aos poucos a utilização de fibras naturais como o algodão e linho ou até mesmo sendo utilizadas em misturas com essas fibras. Os artigos têxteis são alguns dos produtos mais consumidos no mundo, devido ao fato de que cada pessoa faz uso diretamente desses produtos como roupas, calçados e artigos de cama mesa e banho. Relacionado a esse grande volume de vestuários está à necessidade em realizar procedimentos de limpeza e cuidados para conservação desses artigos, sendo principalmente submetidos a processos de lavagens domésticas, sejam lavagens à mão ou em máquinas de lavar (lavadoras), além de lavagens comerciais e industriais. Um possível problema, no entanto, está relacionado com a lavagem dos artigos têxteis, que quando submetidos a estes processos, faz com que os tecidos sofram desgastes em sua estrutura, devido à ação mecânica ou química, e acabam por desprender suas fibras, as quais são eliminadas junto com as águas residuais e despejadas nos esgotos, podendo chegar aos rios e oceanos, contribuindo com o problema da poluição dos plásticos nos ambientes aquáticos. As fibras que desprendem dos tecidos durante os processos de lavagens podem ter tamanhos minúsculos, com comprimentos inferiores a 1 milímetro e espessuras menores que 10 micrômetros (mais finas que um fio de cabelo) o que dificulta a sua visualização nas águas residuais, sendo praticamente uma ameaça invisível e numa escala de toneladas desses resíduos de fibras despejados nos esgotos. Portanto com uma quantidade significativa de fibras têxteis iremos reutiliza-la para forro de blusas de frio. Palavras-chave: Artigos têxteis; tecidos; fibras sintéticas; lavagem doméstica; máquina de lavar; resíduo; plástico; poluição; quantificação.

6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS GERAL ESPECÍFICOS RESULTADOS ESPERADOS METODOLOGIA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Impactos ambientais causados pelos plásticos Indústria têxtil Fibras têxteis Contextualizando as fibras têxteis Polímeros Classificação das fibras Fibras naturais Fibras químicas Fios Classificação de fios Tipos de tecido Tecido plano Tecidos de malha Nãotecido Máquinas de lavar roupas domésticas Influência do processo de lavagem nos tecidos Pilling de tecidos DESENVOLVIMENTO PRÁTICO Processo de lavagem Separação de resíduos Quantificação dos resíduos Análise dos resíduos Identificação das fibras têxteis (Análise Qualitativa) Quantificação das fibras sintéticas (Análise Quantitativa) Análise do comprimento e uniformidade das fibras RESULTADOS Identificação das fibras têxteis Quantificação das fibras sintéticas Análise do comprimento das fibras sintéticas residuais Estimativa de resíduos de fibras sintéticas gerados anualmente no Brasil DISCUSSÃO DOS RESULTADOS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CRONOGRAMA FLUXOGRAMA... 63

7 1. INTRODUÇÃO Atualmente, sabe-se que grande parte dos resíduos sólidos tem os ambientes aquáticos como sendo seus destinos finais. Os polímeros plásticos são conhecidos como os vilões do meio ambiente. Estima-se que mais de 240 mil toneladas deles são descartadas anualmente, e sua maior fração, ainda na forma de macroplásticos, são encontradas em costas marinhas, fundo de oceanos ou até mesmo em oceanos ao céu aberto. (Browne, 2011). No entanto, pesquisas recentes apontam que, outros problemas de poluição aquática foram detectados. São os chamados microplásticos, termo empregado pela primeira vez no final do século XX. Microplásticos são partículas de plásticos menores que 1 mm, presentes em grande quantidade nos ambientes aquáticos. Estima-se que a fração de microplásticos nesses ambientes já supera a dos macroplásticos. (Browne, 2011). No entanto, não há nenhuma pesquisa que de fato comprove isso. Contudo, sabe-se que esses microfragmentos não se originam apenas da fragmentação dos macroplásticos. Análises feitas há pouco tempo, com amostras de dezenas de países, mostram uma alta concentração de resíduos de fibras de poliéster, acrílico e poliamida (fibras têxteis sintéticas) presentes nos oceanos. Fator que indica que boa parte da contaminação de microplástico pode ser proveniente da lavagem de roupa, uma vez que uma peça de roupa pode soltar mais de 1900 fragmentos de fibras por lavagem, segundo pesquisas (Browne, 2011). A comprovação da existência desses resíduos torna-se, portanto, imprescindível, uma vez que os polímeros que compõem os artigos têxteis possuem as características de não se degradarem facilmente no meio ambiente, e possui sua decomposição dificultada quando se encontram em meios aquosos, o que faz com que essas fibras se tornem um ameaça potencial ao meio ambiente e seus respectivos habitantes. Apesar de todos esses fatores, existem poucos artigos científicos voltados para o tema, fazendo com que o valor exato do volume de fibras que são eliminadas e os verdadeiros danos ambientais sejam desconhecidos. Sendo assim, o desenvolvimento deste trabalho justifica-se pelo interesse em comprovar a existência desses resíduos, tendo como principal objetivo a 7

8 quantificação dessas fibras e o reconhecimento dos problemas causado pelas mesmas, através de pesquisas e análises laboratoriais. Possuir tal conhecimento é de extrema importância para a sociedade como um todo, uma vez que os artigos têxteis, seja vestuário, artigos de decoração, ou qualquer outro de seus derivados, são produtos essenciais na vida das pessoas de todo o mundo. Qualquer método que vise amenizar os problemas causados por essa indústria é de grande relevância JUSTIFICATIVA Devido ao grande número de artigos têxteis confeccionados sendo submetidos a processos de lavagem domésticas e comerciais, estima-se que uma excessiva quantia de resíduos de fibras têxteis seja liberada nos efluentes diariamente, causando uma ameaça potencial à biodiversidade aquática. Por serem resíduos sintéticos de tamanhos consideravelmente pequenos, cuja detecção é dificultada a olho nu, os mesmos passam despercebidos por pessoas comuns e até mesmo por pesquisadores, já que existem pouquíssimos estudos publicados voltados para esse assunto. Portanto, tendo em vista estes aspectos, a produção deste projeto justifica-se pelo interesse em comprovar a existência desses resíduos, assim como quantificalos através de pesquisas e análises laboratoriais, para que assim possam ser analisados os possíveis problemas que os mesmos causariam ao meio ambiente OBJETIVOS GERAL Realizar pesquisas e experimentos com o objetivo de comprovar a presença e a quantidade de resíduos de fibras têxteis que são eliminados no ato da lavagem doméstica. Bem como proceder com análises quantitativas e qualitativas para diferenciar os tipos de fibras que são liberados e a proporção de cada um presente nos resíduos ESPECÍFICOS Conhecer a composição dos tecidos; Conhecer as propriedades e características dos tecidos e fibras têxteis; 8

9 Quantificar as máquinas de lavagem residências presentes em todo território brasileiro; Entender as ações químicas e mecânicas sofridas pelos tecidos nos processos de lavagens; Quantificar as fibras têxteis sintéticas que são liberadas durante o processo de lavagem; 1.3. RESULTADOS ESPERADOS Espera-se, ao final deste trabalho, conseguir realizar todos os objetivos específicos, e que, através da solução encontrada, seja possível compartilha-la com a comunidade para o benefício mútuo, tanto das pessoas quanto para o meio ambiente. Além disso, alertar os fabricantes de máquinas de lavar para desenvolver novas tecnologias que impeçam o despejo desses resíduos nas águas de lavagem METODOLOGIA Durante o desenvolvimento deste projeto será utilizado pesquisas documentais, sendo que o documento virtual será uma das principais bases para a pesquisa, onde serão coletados, por exemplo, dados do IBGE, para quantificar as máquinas de lavar roupas residenciais presentes no território brasileiro. Além disso, será realizado o meio de pesquisa prático para identificar e quantificar as fibras liberadas em águas residências após o processo de cada lavagem. Para isso, serão utilizados os laboratórios de pesquisa presente na instituição escolar e seus respectivos instrumentos. 9

10 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. Impactos ambientais causados pelos plásticos O plástico é utilizado em grande escala mundialmente, estima-se que foram produzidos mais de 288 milhões de toneladas do produto no ano de 2012, sendo que esse número vem crescendo consideravelmente, acompanhando o aumento populacional mundial. No entanto, apesar de sua utilidade e de seu baixo custo, o plástico causa problemas ambientais desde a obtenção de sua matéria prima até seu destino final. Tendo o petróleo como principal matéria prima, os impactos causados por sua obtenção estão relacionados à utilização de grandes quantias de energia e água, liberação de gases nocivos ao meio ambiente e acidentes relacionados a vazamento de petróleo em ambientes marinhos. Depois de sua destinação final, o maior problema relacionado ao plástico refere-se ao seu descarte. Os plásticos, não são decompostos por microrganismos, o que faz com que sua decomposição perdure por centenas de anos, gerando como consequência seu acumulo excessivo em aterros sanitários, que estão tendo que aumentar cada vez mais suas áreas de ocupação, para poderem recolher tamanha quantia de lixo. Além disso, boa parte dos plásticos é descartada impropriamente, chegando aos rios e costas oceânicas, segundo pesquisas, 13 milhões de toneladas de plásticos são descartadas anualmente em oceanos. Figura 1: Lixo plástico em aterros sanitários. 10

11 Figura 2: Lixo plástico presente em costas oceânicas. Os plásticos descartados nos oceanos estão diretamente relacionados com o problema ambiental dos microplásticos, partículas de plásticos com dimensões que variam de 1 á 5 mm, que se originam, principalmente, pela fragmentação dos plásticos. Mas que podem também, ter outras matrizes de origem. Conforme será apresentado ao longo do trabalho, os artigos têxteis, que cada vez mais utilizam fibras sintéticas em suas composições devido ao baixo custo das mesmas, sofrem grande desgaste durante seu processo de lavagem. O que gera como consequência o aumento de número de microplásticos presentes no oceano. Pesquisas já estimaram que 110 toneladas de fibras são eliminadas nos oceanos. Figura 3: Emaranhado de fibras sintéticas encontrados em lagos de Nova York. 11

12 Os microplásticos são comumente confundidos por alimentos pelos animais marinhos, que acabam ingerindo-os e propagando a intoxicação ao longo da cadeia alimentar, prejudicando o ecossistema. Figura 4: Fragmentos de plásticos encontrados no estomago de um peixe. Figura 5: Cadeia alimentar de animais marinhos. Ainda não se sabe se a ingestão de microplásticos pelos animais marinhos pode prejudicar de alguma maneira os seres humanos, mas pesquisas já estão sendo realizadas a respeito disso. 12

13 2.2. Indústria têxtil Responsáveis por transformar fibras em fios, e fios em tecidos, a indústria têxtil é uma das primeiras áreas desenvolvidas pelo homem, no que diz respeito à produção em massa. Os artigos por elas produzidos podem ser aplicados tanto a vestuários e decoração (cama, mesa e banho), quanto a artigos de aplicações técnicas (cinto de segurança, airbags, etc.). A respeito do processo de produção, uma indústria têxtil pode apresentar todas as etapas do processo, como fiação, tecelagem e beneficiamento, ou apenas parte dos processos, fazendo produtos semiacabados. A cadeia produtiva têxtil inicia-se com a obtenção de matéria prima (algodão, celulose, polímeros), passando para o processo de fiação e beneficiamento (corantes, pigmentos têxteis, etc.). Também fazem parte dessa cadeia os fabricantes de maquinários aplicados à indústria. A mesma se encerra no comércio de venda final ao consumidor. O processo produtivo do setor têxtil pode ser simplificado a partir das seguintes etapas, conforme apresentado na Figura 6: Figura 6: Etapas do Processo Produtivo Têxtil Simplificado. Fonte: Guia Técnico Ambiental da Indústria Têxtil (2014). A indústria têxtil é um setor de grande relevância para o Brasil. Segundo a publicação do relatório realizado pela ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), a cadeia têxtil produziu o equivalente a 5,6% do valor total da produção da indústria brasileira de transformação no ano de Além de ter empregado 1,6 milhões de pessoas no mesmo ano. 13

14 A região Sudeste é a principal região produtora de têxteis no país, reunindo os maiores mercados consumidores e sediando os principais centros de distribuição de atacado e varejo. Contudo, entre os anos de 2010 e 2014, as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul do país apresentou maior participação nesse mercado. (ABIT 2015) O IEMI (Instituto de Estudos e Marketing Industrial) estima que os investimentos totais, realizados na indústria têxtil em 2014, chegaram a 4,3 bilhões de reais. No que diz respeito a produção de fibras, especificamente, são produzidas, anualmente, mais de 85 milhões de toneladas de fibras, das quais 59% são sintéticas, sendo que o poliéster lidera o ranking da demanda de fibras sintéticas, apresentando 81% do total de produção (men made fibers, 2012). A Figura 7 a seguir apresenta a o histórico de demanda de fibras, bem como a predominância do poliéster no mercado. Figura 7: Demanda de fibras em milhões de toneladas. 14

15 2.3. Fibras têxteis Fibra ou filamento têxtil é toda matéria natural de origem vegetal, animal ou mineral, assim como todo o material químico artificial ou sintético, que pela sua alta relação entre comprimento e seu diâmetro, e ainda, por suas características de flexibilidade, suavidade, alongamento e finura, o torne apto a aplicações têxteis. Fonte: IPEM/INMETRO Fibras também são classificadas como sendo materiais poliméricos, ou seja, a união de várias micromoléculas, conhecidas como monômeros, que se repetem finitas vezes formando macromoléculas. Cada fibra se diferencia da outra pelo: comprimento, diâmetro, resistência à temperatura e resistência à tração, elasticidade e higroscopicidade Contextualizando as fibras têxteis As fibras têxteis estão presentes na vida dos seres humanos há muito tempo. Os primeiros registros históricos dizem que as fibras se originaram de materiais como gramíneas e cana, as quais foram usadas na pré-história para produzir cestas, tapetes, cordas entre outros. Posteriormente, passaram a utilizar fibras derivadas de animais em suas confecções. Já na idade antiga, o homem começou a utilizar fibras como algodão, lã e seda. Com o avanço tecnológico e a revolução industrial, a indústria têxtil passou a ser de grande importância para mundo todo. Foram desenvolvidas novas técnicas de tecelagem, e o homem conseguiu obter fibras a partir da celulose. Mais recentemente, na década de 30, foram desenvolvidas as fibras sintéticas, derivados de polímeros como poliéster, poliamida e acrílico. Todas estas fibras são convertidas em fios por meio de fiação, e os fios são transformados em tecidos através da tecelagem Polímeros Diversos materiais presentes no nosso cotidiano, assim como os tecidos, são compostos de polímeros. Apesar de a maioria dos polímeros presentes na indústria serem de origem sintética, ou seja, serem sintetizados em laboratórios químicos, eles não são 15

16 invenção humana. Muitos polímeros são encontrados na natureza. Um grande exemplo disso é o látex e a celulose. Sendo assim, os polímeros recebem a classificação de polímeros naturais e polímeros sintéticos. Os polímeros sintéticos são derivados de indústrias petroquímicas, as quais transformam a nafta em insumos, que por sua vez são polimerizados e transformados em polietileno, polipropileno, poliéster, acrílico, etc. A cadeia produtiva dos polímeros sintéticos, cresce cada vez mais, tanto no âmbito nacional quanto no internacional. As Figuras 8 e 9 apresentadas a seguir, representam a empregabilidade dos polímeros, e seu crescimento no mercado de transformação no Brasil. Figura 8: Esquema representativo das principais áreas consumidoras de polímeros plásticos. Fonte: Associação Brasileira da Indústria do Plástico. 16

17 Figura 9: Produção de Transformados Plásticos (2014) em milhões de toneladas. Fonte: Associação Brasileira da Indústria do Plástico. A indústria têxtil, devido à utilização de fibras sintéticas na confecção de seus artigos, é grande consumidora desses polímeros. A classificação das fibras têxteis, que será apresentada a seguir, está diretamente relacionada à natureza dos polímeros que as derivam Classificação das fibras As fibras têxteis possuem diversas origens, podendo ser derivadas tanto da natureza, quanto de processos químicos e industriais, sendo assim divididas em subtipos como natural, artificial e sintética, cada uma com sua própria ramificação, como apresenta o fluxograma a seguir: 17

18 Figura 10: Classificação das Fibras Têxteis. Fonte: Manual de engenharia têxtil, volume Fibras naturais Fibras naturais são fibras provenientes da natureza que necessitam apenas de alguns processos físicos para transformá-las em fios e posteriormente em tecidos. As principais fontes dessas fibras são: Vegetais: extraem-se as fibras de sementes, caules, folhas e até do próprio fruto (algodão, coco, linho, etc.); Animais: contribuem para a produção de fios através de pelos e secreção glandular (seda, lã, etc.); Minerais: o amianto é a principal fonte dessa fibra Algodão Uma das fibras naturais mais usadas do mundo, o algodão é uma fibra branca de origem vegetal, gerada ao redor das sementes do algodoeiro. É um dos materiais naturais mais usados na indústria têxtil, em forma de fio compacto ou de tecidos, como a malha e o jeans. Quando seca, a fibra é quase inteiramente composta por celulose. Além disso, ela contém pequenas porções de proteínas, pectinas, ceras, cinzas, ácidos orgânicos e pigmentos. 18

19 As fibras podem variar em comprimento desde curtas (4 mm), denominadas línter, até longas (60 mm), segundo as variedades. Figura 11: Formula molecular da celulose. Figura 12: Fibra de Algodão (1,3 dtex - 32 mm) Fibras químicas Fibras artificiais Fibras artificiais são fibras de origem natural, que precisam passar por processos físico-químicos para se tornarem aptas a aplicações de filamento e tecelagem. A principal fonte dessa fibra é a celulose, contudo, materiais como látex, carbono e bambu também podem ser utilizados na produção de tecidos, dando origem ao que se conhece como viscose (CV), acetato (CA), triacetato (CTA), liocel (CLY), modal (CMO), entre outras. 19

20 Viscose A viscose é uma fibra artificial obtida do línter de algodão, o qual pode apresentar até 95% de celulose em sua composição. A viscose é uma fibra regenerada, que para obtê-la o algodão precisa passar por um banho de hidróxido de sódio (NaOH) seguido de sub processos como moagem, sulfurização e maturação. Esses processos serão responsáveis por formar uma pasta celulósica que será extrudada em fieiras e posteriormente, quando entrar em contato com outra solução, regenera-se, assumindo a forma de filamento continuo ou de fibra cortada, produzindo o que se conhece por viscose. A fibra de viscose é comumente utilizada na indústria de vestuário, sendo que sua fibra normalmente é misturada com fibras de algodão, poliéster, linho ou acrílico, para a confecção das roupas. Figura 13: Fibra de Viscose (1,2 dtex - 38 mm) Fibras sintéticas Fibras sintéticas são fibras de origem completamente químicas, sintetizadas em laboratórios, onde suas características físicas podem ser manipuladas e alteradas de acordo com a necessidade de cada produto. Alguns exemplos dessas fibras são o Poliéster (PES), a poliamida (PA), a acrílica (PAC), o Policloreto de Vinila (PVC), Polipropileno (PP), Polietileno (PE), entre outros Poliéster O poliéster é um polímero sintético, obtido por condensação, ou seja, reação de polimerização, na qual dois monômeros se unem eliminando uma molécula que 20

21 não fará parte de sua composição, sendo que na maioria das vezes, essa molécula é de água (H 2 O). Sua formação se dá através da reação entre um ácido carboxílico, normalmente um ácido tereftálico, e um álcool dihídrico, como mostra a reação a seguir: Figura 14: Reação de polimerização do Poliéster. O poliéster é muito utilizado na indústria têxtil, podendo representar mais de 50% do total da demanda de fibras químicas, isso porque sua fibra é a mais barata do mercado. Aos tecidos podem ser aplicadas apenas fibras de poliéster, ou uma mistura de poliéster com algodão, poliamida, viscose, linho ou lã. Sua fibra apresenta alta resistência à umidade e à tração. É hipoalérgico e quando misturado com algodão ganha um aumento de resistência de 8%. O processo de produção da fibra consiste na fundição dos grânulos de poliéster, seguida pela extrusão do mesmo, onde parte do produto pode derivar fibras e a outra, filamentos. Figura 15: Fibra de Poliéster (5,4 dtex - 50 mm). 21

22 Poliamida A poliamida, também conhecida como nylon, assim como o poliéster, é um polímero sintético. Suas aplicações são diversas, como: engrenagens, peças automotivas, buchas, lacres e roupas. A fibra de poliamida apresenta ótimas características mecânicas, como alta resistência, fácil lavagem, baixa absorção de umidade, toque agradável e secagem rápida. Além disso, a poliamida apresenta algumas vantagens sobre as fibras de poliéster, uma vez que esta possui o toque sedoso e melhor transpiração. A fio de Poliamida tem o poder de absorver o suor em 4% enquanto o Poliéster não chega a 1%, tornado a utilização da Poliamida a melhor opção neste aspecto. Sobre sua composição, as poliamidas não são polimerizadas a partir das mesmas substâncias, porém todas elas possuem o grupo funcional amida (CONH). Alguns desses polímeros são obtidos a partir de dois materiais base, cada um com o número de átomos de carbono correspondente ao número da poliamida. O esquema a seguir apresenta a reação de poli-condesação da poliamida 6,6, tendo essa classificação, pois ambos os produtos formadores apresentam 6 carbonos em sua cadeia. Figura 16: Reação de polimerização da Poliamida 6,6. 22

23 Figura 17: Fibra de Poliamida (3,0 dtex 35mm) Acrílico A fibra acrílica é uma fibra sintética composta por pelo menos 85% de monômeros de acrilonitrila, com uma média de aproximadamente 1900 unidades de monômeros, as primeiras fibras acrílicas foram criadas em Figura 18: Reação da Fibra Acrílica. A acrilonitrila (matéria prima da acrílica) pode ser produzida industrialmente a partir de: Oxido de Etileno e Cianeto de Hidrogênio; Acetileno e Cianeto de Hidrogênio; Acetaldeído e do Cianeto de Hidrogênio; Propileno. 23

24 As principais características da Fibra Acrílica são: Resistência à ruptura alta para artigos têxteis; Baixa absorção de umidade, secam depressa e são resistentes ao calor de irradiação; Aspecto lanoso, leve, conservam calor, não amassam e tem ótima resistência a luz; Alta capacidade de encolhimento. Elas são largamente usadas para a produção de vestimentas de malhas, carpetes, cobertores, tecidos felpudos que imitam peles, tecidos agulhados, tecidos técnicos, etc. Figura 19: Fibra de Acrílico (7,0 dtex - 55mm) Fios Os fios são materiais constituídos por fibras naturais ou químicas, apresentando grande comprimento e finura, formado mediante as diversas operações de fiação. Eles se caracterizam por sua regularidade, diâmetro e peso, sendo que essas duas últimas características determinam o título do fio. Em geral, o fio pode ser definido como um agrupamento de fibras lineares ou filamentos, que formam uma linha contínua com características têxteis. Estas características têxteis incluem boa resistência (durabilidade) e alta flexibilidade. O elo da cadeia têxtil representado pela fiação é composto por vários processos de fabricação que variam em função da matéria-prima utilizada e aplicação final do fio. A produção de filamento contínuo apesar de envolver uma alta 24

25 tecnologia possui poucas máquinas, pois o fio é formado na primeira etapa do processo. A grande complexidade está no processo de fibras descontínuas para formar o fio fiado, que pode trabalhar com máquinas para fibras curtas ou fibras longas, sendo que a sequência de máquinas para ambas é bem maior que o processo de filamento contínuo, já que para produzir o fio fiado é necessário abrir, limpar, afinar, torcer a massa de fibras Classificação de fios Os fios podem ser classificados de acordo com suas características de produção, conforme apresentado no esquema abaixo: Figura 20: Classificação dos fios têxteis Fios de fibras descontínuas Fio constituído por dezenas de fibras descontínuas de comprimento limitado, mais ou menos orientadas, e presas entre si mediante uma torção que passou por um processo de fiação. 25

26 O processo de produção de fios, também chamado de fiação, compreende diversas operações por meio das quais as fibras naturais ou químicas, são abertas, limpas e orientadas em uma mesma direção, paralelizadas e torcidas de modo a se prenderem umas às outras por atrito. Entre estas operações temos: abertura e separação das fibras, limpeza, paralelização parcial e limpeza, limpeza e paralelização final, regularização, afinamento, torção e embalagem. Figura 21: Fluxograma dos Tipos de Processos de Fiação. Fonte: Guia Técnico Ambiental da Indústria Têxtil (2014). 26

27 Figura 22: Fio de fibras descontínuas de Poliéster, cardado convencional, (196 dtex, 450 torções/m) Fio de filamentos contínuos Monofilamentos: O fio consiste em um único filamento de espessura capilar, utilizado para produzir telas finas para filtros e quadros de estamparia. Utiliza-se também como fio de costura invisível. Linhas de pesca também são monofilamentos, podendo chegar à espessura de 3 a 4 mm. Multifilamentos: Todos os materiais têxteis artificiais e sintéticos são extrudados em fieiras de múltiplos orifícios produzindo um feixe de filamentos. Seus aspectos são lisos e brilhantes, e podem ser utilizados, dessa maneira, com ou sem torção, para fabricação de tecidos. Figura 23: Fio de filamentos contínuos lisos de Aramida (1700 dtex, 1000 filamentos). 27

28 2.8. Tipos de tecido Existe, atualmente, uma finitude de tecidos presentes no mercado consumidor, os quais utiliza uma vasta tecnologia para sua confecção. Durante o processo de tecelagem, podem ser obtidos dois produtos distintos: o tecido plano e a malha, sendo as principais diferenças entre eles relacionadas com a estrutura e a geometria particulares de cada um dos artigos, obtidas a partir do emprego de processos de produção distintos, conferindo diferentes características ao produto final como, por exemplo, a maior flexibilidade e elasticidade da malha se comparada à resistência dos tecidos planos. Figura 24: Etapas de Preparação para Tecelagem. Fonte: Guia Técnico Ambiental da Indústria Têxtil (2014). 28

29 Tecido plano Tecidos planos são formados pelo entrelaçamento de dois conjuntos de fios os quais se cruzam formando um ângulo de noventa graus (ângulo reto). Os fios ordenados no sentido horizontal são chamados de trama, que representam a largura do tecido, e os fios dispostos no sentido vertical são os fios urdume, que dão o comprimento ao tecido. Fios de urdume Fios de trama Figura 25: Esquematização do entrelaçamento dos fios do tecido plano. Esse tipo de tecido não apresenta muita elasticidade, mas é muito utilizado na indústria tanto na confecção de vestuários como calças jeans, calças sociais, jaquetas e casacos, quanto na fabricação de artigos para decoração, cama e mesa. Apesar de a principal característica do tecido plano ser o entrelaçamento dos fios, existem maneiras diferentes de entrelaça-los, o que acaba por originar tecidos com características distintas, como a sarja e o cetim, por exemplo. 29

30 Figura 26: Tecido Plano, ligamento tela 1x1, composto de fios de filamentos contínuos texturizados de Poliéster. Figura 27: Tecido Plano, ligamento tela 1x1, composto por fios de fibras descontínuas de Viscose 30

31 Figura 28: Tecido Plano, ligamento tela 1x1, composto de fios monofilamentos contínuos lisos de Poliéster Tecidos de malha O tecido de malha tem a laçada como elemento fundamental para sua construção, sendo que o entrelaçamento pode ser feito no sentindo da largura do tecido (trama) ou no sentido do comprimento (urdume). Figura 29: Esquematização do entrelaçamento dos fios do tecido de malha Esse tipo de tecido possui maior flexibilidade e maior elasticidade se comparado ao tecido plano. 31

32 Malharia por trama: Produzida a partir de um ou mais fios de trama. Muito utilizado na fabricação de camisetas, artigos esportivos e em artigos que necessitam de elasticidade de uma maneira geral. No que diz respeito à produção desse tecido, sua largura é definida pela quantidade de agulhas dispostas no trabalho e um fio ou grupo de fios alimenta todas elas. Além disso, esse tipo de malha pode ser desfeito, ou seja, uma vez tricotado, pode ser destricotado (desfiado). Figura 30: Ligamento da malha de trama Figura 31: Tecido de malha de trama, composto por fios de fibras descontínuas de Acrílico. 32

33 Malharia por Urdume: Utilizado, principalmente, em artigos domésticos, como toalhas e cortinas e aqueles que precisam de estabilidade dimensional e boa resistência. Isso porque é uma característica da malha não se deformar facilmente. Na produção do tecido, cada agulha é alimentada por um fio e a largura é dada não apenas pela quantia de agulha em trabalho, mas também pelo número de fios utilizados. Figura 32: Ligamento da malha de urdume. Figura 33: Tecido de malha de urdume, composto por fios de filamentos contínuos lisos de Poliéster. 33

34 Nãotecido Conforme a norma ABNT NBR 13370, nãotecido é uma estrutura plana, flexível e porosa, constituída de véu ou manta de fibras, ou filamentos, orientados direcionalmente ou ao acaso, consolidados por processos: mecânico (fricção) e/ou químico (adesão) e/ou térmico (coesão) ou combinação destes. Figura 34: Ilustração tecido nãotecido. Figura 35: Nãotecido composto por fibras descontínuas de Poliéster. 34

35 2.9. Máquinas de lavar roupas domésticas Por muitos anos, lavadoras de carregamento superior, top load, eram as únicas opções disponíveis no mercado para o consumidor. Porém no Brasil, se teve um aumento nas opções de novas lavadoras com carregamento frontal (front load) nos últimos anos. Máquina de lavar front load Máquina de lavar top load Figura 36: Tipos de máquinas de lavar doméstica. Desgaste em Vestuário A maioria dos das máquinas de carregamento superior usa um agitador central para mover a roupa em um círculo causando mais desgaste em função do agitador do que os modelos de carregamento frontal. As máquinas de carregamento frontal não possuem um agitador central, no entanto, o processo de limpeza se dá por tombamento, ou seja, conforme o cilindro vai girando as roupas vão tombando uma sobre as outras havendo uma fricção entre os tecidos e causando seu desgaste. Esse desgaste dos tecidos acaba por gerar mais resíduos de fibras. Uso da Água Máquinas de carregamento frontal normalmente usam menos água por carga e economizam dinheiro. Já as máquinas de abertura superior podem utilizar até três vezes mais água do que as frontais. O excesso de água pode faz com que os fiapos 35

36 sejam dispersos mais facilmente, aumentando sua concentração na água escoada ao fim do ciclo de lavagem. O gráfico abaixo apresenta a relação dos lares brasileiros que possuem máquinas de lavar. Figura 37: Domicílios particulares permanentes, por posse de máquina de lavar roupa. Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Influência do processo de lavagem nos tecidos A ação de lavagens dos tecidos está diretamente relacionada com a durabilidade do mesmo. Segundo pesquisas, durante as primeiras lavagens, os artigos têxteis ganham uma considerável resistência mecânica, isso ocorre porque o tecido acabado fica sujeito a um encolhimento quando lavado ou umedecido, fazendo com que o número de fios por unidade de comprimento aumente, resultando em uma resistência de cada fio do tecido. No entanto, a ação mecânica sofrida pelos tecidos durante sucessivas lavagens, vai enfraquecendo suas fibras e os fios. Tal enfraquecimento e a durabilidade dos tecidos vão depender do processo de lavagem empregado, da sujidade do tecido e da carga de roupa usada durante o processo. O processo de lavagem influência no comportamento das fibras, ou seja, se uma carga de tecido for submetida a uma lavagem que inclui a etapa de molho a quente, por longo período, a fibra sofrerá grande desgaste durante a etapa de 36

37 agitação, agora se ela for submetida a uma lavagem a frio, sem molho e com curto período de agitação, seu desgaste será consideravelmente menor. A respeito da sujidade do tecido, quanto mais sujo o tecido estiver, mais ação mecânica ele sofrerá para que toda sujeira seja desprendida. A ação mecânica de esfregar o tecido causa um enfraquecimento na estrutura das fibras, diminuindo, portanto, sua durabilidade. Por fim, uma máquina de lavar, seja doméstica ou industrial, quando carregada com uma excessiva carga de roupa, agride muito mais os tecidos, pois os submetem a maiores tensões do que se as mesmas estivessem carregadas com uma menor carga de tecidos. As agressões mecânicas e os desgastes sofridos pelos tecidos causam o rompimento das fibras e as mesmas tendem a se soltar do tecido, ficando dispersas na água de lavagem e posteriormente sendo eliminadas junto com a água. Fibras soltas Figura 38: Fibras soltas na superfície de um tecido. Outro fator que influência no desprendimento de fibras está relacionada com a capacidade do tecido em formar pilling. Quanto maior for a tendência de um tecido em formar pilling, maior será a quantidade de fibras que esse tecido pode soltar durante procedimentos de lavagem. 37

38 Pilling de tecidos De acordo com a norma ISO :2000, pilling é a formação de pills na superfície do tecido. Pills são emaranhados de fibras em formato de bolas que ficam aderidos no tecido e sejam de tal densidade que a luz não penetra formando uma sombra. Os pills são formados quando fibras na superfície de um tecido são parcialmente arrancadas e se embaraçam durante o uso. O pilling de tecidos é uma propriedade muito complexa por ser afetada por muitos fatores como: tipo de fibra ou mistura, dimensões da fibra; da construção do fio fiado, quanto ao tipo de filatório e torção; da construção do tecido, como: padronagem e densidade de fios; e dos acabamentos aplicados. A resistência ao pilling de um dado tecido no uso real varia mais com as condições gerais de uso e do comportamento do usuário. Acabamentos e alterações na superfície de tecidos podem exercer acentuada influência sobre o pilling. Figura 39: Representação esquemática da formação de pilling. 38

39 Figura 40: Pilling formado na superfície de um tecido de malha de trama. Figura 41: Padrão fotográfico EMPA para determinação do grau de pilling. 39

40 3. DESENVOLVIMENTO PRÁTICO 3.1. Processo de lavagem Existem algumas coisas a serem conhecidas antes de começar os testes práticos, como a capacidade da lavadora (pequena, média, grande, extra grande), a temperatura da água para a lavagem e os ciclos de enxágue (frio/frio, morno/frio, morno/morno, quente/frio), como a máquina deve agitar a roupa (normal, delicada, turbo, pesada), a duração dos ciclos (quantidade de minutos, com base na sujeira das roupas), e a quantidade de roupas a ser colocadas na máquina. Após colocar as roupas na máquina top load, seu tambor começa a encher de água e a roupas são agitadas em círculo, com a ajuda de um agitador que fica no centro da mesma. Nesse tipo de máquina, há a rotação do tambor e de seu agitador simultaneamente. Após algum tempo, a máquina escoa a água e centrifuga as roupas para eliminar a maior parte da água. Em seguida, ela enche novamente e agita as roupas por mais um tempo para enxaguá-las. Depois, escoa a água e centrifuga novamente. Sabe-se que no processo de lavagem há o atrito entre as roupas e o cesto da máquina, entre as próprias roupas e pela movimentação brusca da água, o que faz com que os tecidos liberem fiapos. Esses fiapos são descartados nos esgotos após os ciclos de lavagem forem concluídos. Esses resíduos de fibras seguem o rumo natural do esgoto doméstico e vão parar em córregos ou rios. O tipo do tecido, a agitação, a temperatura da água e o tempo de cada ciclo influenciam na quantidade de resíduos gerados, seja aumentando o atrito ou causando a degradação do tecido. A utilização do amaciante também influencia, pois ele acrescenta uma proteção à superfície da roupa, dificultando assim a adesão dos fiapos, logo, os fiapos que não aderem nas roupas são descartados nos esgotos. Foram realizados dez processos de lavagens, variando a carga de roupas secas e diferentes tipos de artigos confeccionados (calças, camisas, meias, roupas intimas, etc.) submetidos à lavagem. Os resíduos de fibras foram coletados ao final de cada procedimento de lavagem. 40

41 Tabela 1 - Dados técnicos da máquina utilizada e características das lavagens. Marca / Modelo / Capacidade Electrolux / LM08A / 9 Kg Tipo de carregamento Top load Capacidade de roupas secas (Kg) Máx. 9 Nível de água Alto Agitação/tempo Normal/1h42min Enxágues/tempo 1/32 min Temperatura da água (ºc) 25 Rotação (RPM) 720 Amaciante Sim Tipos de roupas Calças, camisas, meias, roupas intimas. Composição das roupas Algodão, Viscose e Sintéticas Figura 42: Máquina utilizada no experimento, modelo Electrolux, capacidade 9kg 41

42 3.2. Separação de resíduos A filtração foi o método usado para separar os resíduos da água, técnica muito utilizada no ramo da química, que consiste na separação de sólidos-líquidos. Seu processo consiste na aplicação de um filtro, sendo que neste ficará retida a fase sólida, enquanto a parte líquida passará por ele. No experimento, foi utilizado um filtro sintético de poliéster, uma vez que, a remoção dos resíduos de fibras fica mais fácil quando este filtro é aplicado. Ele foi colocado na saída de água das mangueiras das maquinas em experimento. Após o final do ciclo de cada lavagem, o filtro era retirado, e junto com ele, os resíduos da lavagem. Estes foram separados para análise. Figura 43: Filtro colocado na saída de água da máquina para coleta dos resíduos. 42

43 Figura 44: Fotos dos resíduos de fibras coletados nas lavagens Quantificação dos resíduos Os resíduos foram coletados por ciclo de lavagem, ou seja, a cada ciclo completo de uma máquina, os resíduos eram retirados do filtro, separados, secos naturalmente ou com auxilio de uma estufa, e posteriormente pesados em balança analítica. 43

44 3.4. Análise dos resíduos O foco do trabalho é quantificar as fibras sintéticas eliminadas no processo de lavagem, no entanto, as roupas não são feitas apenas dessas fibras, como já visto anteriormente. Para separá-las, portanto, foram empregados alguns métodos de analises Identificação das fibras têxteis (Análise Qualitativa) O resíduo de fibras coletados após a lavagem foram submetidos a uma análise microscópica para a identificação dos tipos de fibras presentes no resíduo. A identificação foi realizada através da comparação das seções transversal e longitudinal das fibras do resíduo com as fotomicrografias apresentadas na norma ABNT NBR 13538: Quantificação das fibras sintéticas (Análise Quantitativa) Após identificação das fibras, o resíduo foi submetido a uma análise quantitativa baseado nas diretrizes gerais da norma ABNT NBR 11914:1992. Foi utilizado um processo de dissolução onde o solvente empregado foi selecionado de tal maneira que dissolva apenas a fibra que se deseja eliminar sem atacar os outros componentes da mistura. Portanto, para separar as fibras celulósicas naturais e artificiais das fibras sintéticas, utilizou-se uma solução de hipoclorito de sódio 10% (NaClO), cujo produto apresenta grande eficiência na decomposição de fibras celulósicas. Procedimento: Inicialmente, a amostra foi seca em estufa a 105 C por 1 hora e resfriada em dessecador por 2 horas. Após resfriamento, a amostra foi pesada e obtida a sua massa livre de umidade. Posteriormente a amostra foi colocada num béquer e adicionada a solução de hipoclorito de sódio na relação de 100:1 (100 ml de reagente para cada 1 g de amostra), então o béquer foi colocado numa chapa aquecedora e a solução foi aquecida até a ebulição para dissolução das fibras celulósicas. Após dissolução, o resíduo das fibras insolúveis foi filtrado, lavado em água fria, depois seca em estufa a 105 C por 1 hora e resfriado em dessecador por 2 horas, e então pesado para obter a massa seca do resíduo das fibras sintéticas. 44

45 Figura 45: Esquematização do processo de quantificação das fibras sintéticas Análise do comprimento e uniformidade das fibras Após dissolução das fibras celulósicas, o resíduo de fibras sintéticas foi coletado e separado para medir o comprimento das fibras baseando-se nas diretrizes gerais da norma ISO 6989:1981. Uma lamina de vidro foi coberta com uma fina camada de óleo e, individualmente, cada fibra foi disposta sobre a lamina de vidro, esticando-a suavemente para endireitá-la e, em seguida, determinado o seu comprimento utilizando uma régua com precisão de 1 mm. 45

46 4. RESULTADOS 4.1. Identificação das fibras têxteis Após análise microscópica, as seguintes fibras têxteis foram identificadas: Algodão, Viscose, Poliéster, Poliamida e Acrílico. As figuras abaixo apresentam as imagens microscópicas feitas do resíduo e também as fotomicrografias retiradas da norma ABNT NBR 13538:1995 para comparação. Aumento 25x Aumento 50 x Figura 46: Imagem microscópica do resíduo coletado após a lavagem. Algodão Algodão Figura 47: Fibra de Algodão - seção longitudinal - aumento 100x. 46

47 Algodão Poliéster Figura 48: Algodão - seção transversal - aumento 200x. Viscose Poliéster Viscose Figura 49: Fibra de Viscose - seção transversal - aumento 200x. Poliamida Poliéster Figura 50: Fibras de Poliamida - seção transversal - aumento 200x. 47

48 Fibra sintética Fibras sintéticas Figura 51: Fibras Sintéticas - seção longitudinal - aumento 100x. Cabelo Cabelo Aumento 100x Aumento 200x Figura 52: Presença de cabelo humano no resíduo de fibras - seção longitudinal. 48

49 Algodão Rayon, viscose. Tenacidade regular, brilhante Acrílico, fiado com solvente Vista transversal (500 ) Vista transversal (500 ) Vista transversal (500 ) Vista longitudinal (500 ) Vista longitudinal (500 ) Vista longitudinal (500 ) Figura 53: Fotomicrografias apresentadas na norma ABNT NBR 13538:1995. Poliéster, 3,0 den (0,33 tex) Poliamida trilobal muito modificado Poliamida brilhante semi-opaco 18 den (1,98 tex) semi-opaco Vista transversal (500 ) Vista transversal (500 ) Vista transversal (500 ) Vista longitudinal (250 ) Vista longitudinal (500 x) Vista longitudinal (250 ) Figura 54: Fotomicrografias apresentadas na norma ABNT NBR 13538:

50 4.2. Quantificação das fibras sintéticas Para calcular a porcentagem de fibra sintética presente na amostra, utilizouse a Equação (1): Onde: % Fibras sintéticas = m 1 m 0 x 100 (1) m 1 = massa do resíduo seco após dissolução m 0 = massa inicial da amostra seca A Tabela 2 apresenta o resultado da análise quantitativa do resíduo de fibras coletado na lavagem. Tabela 2: Composição do resíduo de fibras coletado na lavagem. Fibras Celulósicas¹ 93,41% Fibras Sintéticas² 6,59% Nota 1: O teor de fibras celulósicas compreende a soma das fibras de algodão e viscose presentes no resíduo e quaisquer outras fibras celulósicas como acetato, linho, Liocel, Modal ou outras, que podem ou não estarem presentes no resíduo mas que não foram identificadas, além de cabelo e pelos humanos. Nota 2: O teor de fibras sintéticas compreende a soma das fibras de poliéster e poliamida presentes no resíduo e quaisquer outras fibras sintéticas como polipropileno, polietileno ou outras, que podem ou não estarem presentes no resíduo, mas que não foram identificadas. Figura 55: Resíduos de fibras sintéticas após separação das demais fibras. 50

51 Figura 56: Imagem microscópica da seção transversal do resíduo de fibras sintéticas - aumento 200x. Acrílico Acrílico Figura 57: Fibras de Acrílico no resíduo de fibras sintéticas - seção transversal - aumento 200x. Poliamida Figura 58: Fibras de Poliamida no resíduo de fibras sintéticas - seção transversal - aumento 200x. 51

52 4.3. Análise do comprimento das fibras sintéticas residuais As Tabelas 3 e 4 apresentam as variações nos comprimentos dos resíduos de fibras sintéticas, variando entre 1 mm e 81 mm. Tabela 3: Comprimento das fibras sintéticas residuais. Comprimento médio (mm) Menor valor (mm) Maior valor (mm) 26, Tabela 4: Frequência dos comprimentos dos resíduos de fibras sintéticas. Comprimento da fibra (mm) Frequência (%) 1 a 10 15,97 11 a 20 31,27 21 a 30 25,49 31 a 40 5,98 41 a 50 4,78 51 a 60 8,79 61 a 70 3,99 71 a 80 2,87 81 a 90 0, Teor de resíduo de fibras têxteis nas águas de lavagem Para relacionar a quantidade de fibras eliminadas com a quantidade de água contaminada, foi preciso descobrir o consumo de água, por ciclo de lavagem, da máquina utilizada durante os experimentos. Para isso, aplicou-se o calculo de vazão conforme a Equação 2: Onde: Q = vazão T = tempo V = Volume Q = V T (2) 52

53 A máquina utilizada apresentou uma vazão de 21,5 L/min, sendo que durante todo seu processo ela liberou água em dois momentos, primeiro após a etapa de agitação e segundo após a etapa de enxague, liberando um total de 129 litros de água a nível alto. No total das 10 lavagens, observou-se que a liberação de resíduos por processo variou entre 0,0498g e 0,4391g. Tabela 5: Massa seca dos resíduos de fibras após lavagem. Processos de Lavagem Massa seca dos resíduos de fibras (g) Maior Valor (g) Menor Valor (g) Média (g) Coeficiente de Variação (%) 1 0, , , , , ,0653 0,4391 0,0498 0, ,2 7 0, , , ,3448 Tabela 6: Massa média dos resíduos de fibras relacionadas com a composição. Componente Teor (%) Massa (g) Fibras Celulósicas 93,41 0,1520 Fibras Sintéticas 06,59 0,

54 Tabela 7: Concentração do resíduo de fibras nas águas residuais das lavagens domésticas. Média da massa seca dos resíduos de fibras (g) Média da massa seca dos resíduos de fibras sintéticas (g) Volume de água gasto no procedimento de lavagem a nível alto (L) Concentração média de resíduo de fibras nos procedimentos de lavagem (mg/l) Concentração média de resíduo de fibras sintéticas nos procedimentos de lavagem (mg/l) 0,1627 0, ,26 0, Estimativa de resíduos de fibras sintéticas gerados anualmente no Brasil A última pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2011 apontou que das 61,29 milhões de residências presentes no território brasileiro, 31,25 milhões delas possuíam maquinas de lavar. Considerando que anualmente, essas máquinas funcionem pelo menos uma vez por semana e, tomando como base os resultados obtidos neste trabalho, é possível realizar uma estimativa da quantidade de resíduos de fibras sintéticas sendo liberadas anualmente nos esgotos apenas no território brasileiro. A Tabela 8 apresenta a estimativa, em toneladas, dessas quantidades. Tabela 8: Estimativa do total de resíduos de fibras liberadas anualmente nos esgotos. Total de resíduos de fibras liberadas (ton) 264,3 Total de resíduos de fibras sintéticas liberadas (ton) 017,3 54

55 5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Por não ter sido coletado uma massa mais significativa de resíduos de fibras, a determinação das composições individuais de cada componente presente na mistura do resíduo foi dificultada, por isso, não foram informadas as porcentagens em separado das fibras de algodão, viscose, poliéster, poliamida ou outras, no entanto, suas presenças nos resíduos foram confirmadas pela análise qualitativa. A grande variação apresentada nos comprimentos das fibras sintéticas após as lavagens comprova que realmente as fibras e/ou filamentos que compõem os tecidos foram rompidas ou fragmentadas durante a lavagem, já que o comprimento original das fibras sintéticas é determinado no corte durante sua fabricação, não sendo produzidas com comprimentos inferiores a 35 mm. O teor fibra sintética nos resíduos depende da quantidade de artigos confeccionados com essas fibras presentes na lavagem, ou seja, quanto maior for a carga de roupas que apresentem fibras sintéticas em sua composição, maiores serão os teores de fibras sintéticas presentes nos resíduos. Um maior teor de fibras celulósicas presentes nos resíduos (predominantemente fibras de algodão) pode estar relacionado ao fato de que artigos com essas fibras só podem dar origem a fios de fibras descontínuas e consequentemente desprendem fibras de maneira mais facilitada por apresentarem pontas de fibras em sua superfície e estar mais suscetível a formação de pilling em relação aos artigos confeccionados com fios de filamentos contínuos, onde esses tipos de fios precisam sofrer uma maior solicitação mecânica para causar o rompimento de seus filamentos e liberar fragmentos na forma de fibras. A quantidade de resíduos de fibras liberadas também está relacionada com as solicitações mecânicas sofridas pelos tecidos nas lavagens, neste trabalho foi utilizado como base as lavagens realizadas em máquinas do tipo top load (carregamento superior) onde a ação de limpeza desse tipo de máquina está relacionado ao agitador central e não ao atrito entre as roupas como ocorrem nas máquinas front load (carregamento frontal) pela a ação de tombamento e que, devido a isso podem liberar mais resíduos de fibras durante as lavagens. Também, deve-se levar em conta, que roupas novas tendem a liberar menos fibras que as roupas usadas, pois seus tecidos não sofreram desgastes e suas fibras 55

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