UMA ABORDAGEM ONTOLÓGICA ACERCA DA REIFICAÇÃO NO CAPITALISMO TARDIO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UMA ABORDAGEM ONTOLÓGICA ACERCA DA REIFICAÇÃO NO CAPITALISMO TARDIO"

Transcrição

1 UMA ABORDAGEM ONTOLÓGICA ACERCA DA REIFICAÇÃO NO CAPITALISMO TARDIO Maria Isabel Correia da Silva 1 Resumo: Este artigo traz à tona o debate acerca da alienação e sua forma específica de se expressar no capitalismo tardio (reificação), cujos fundamentos ontológicos se encontram na sociabilidade capitalista marcada predominantemente por relações sociais alienadas. Apreende-se a reificação como um modo de ser particular da alienação nesta sociedade com sua gênese no fetiche da mercadoria, processo que resulta numa valorização do mundo dos homens, na qual se verifica a produção da riqueza material, por um lado, e da miséria material e espiritual do trabalhador por outro. Palavras-chave: Ontologia, ser social, capitalismo tardio, alienação, reificação. Abstract: This article entents to bring to ligt the debata abot the alienation and it s specific form to express itself in the leate capitalism, reification. In order to base the discussion, its necesseny to rescue the debata about the gronds of the social bung, and how expresses itself nowadays, ie, in a form of sociabilidy monked predo minantly by alienated social relations. Therefore, I seek to apprehend the reification os a particular elianation way ef being en the capitalist society, of which genesis is the goods fetish, a process that results in a valuation of the wond of things ponallel to a desvaluation of the world of men, which make possible checked out the production of the material wealth, in one spiritual misery, in the other side. Key words: Ontology, be social, late capitalism, alienation, reification. 1 Graduanda. Universidade Federal de Alagoas. isabelcorreia123@yahoo.com.br

2 I. INTRODUÇÃO Desenvolve-se neste texto uma reflexão sobre a reificação no capitalismo tardio. Iniciaremos pela apreensão de Nicolas Tertulian sobre o pensamento de Georg Lukács no que se refere às categorias que compõem a totalidade social e da distinção que Lukács estabelece entre objetivação e exteriorização, reificação inocente e reificação estranhante. A seguir explora-se a compreensão de José Paulo Netto sobre a reificação como uma nova especificidade da alienação no capitalismo tardio marcado pela universalização do fetichismo da mercadoria, donde uma totalidade social marcada por relações sociais mistificadas. II. OS FUNDAMENTOS DO SER SOCIAL A Ontologia do Ser Social do filósofo húngaro Georg Lukács traz uma reconstrução do verdadeiro pensamento de Marx a fim de resgatar as categorias que compõem a totalidade social. É nessa Ontologia que, pela vez primeira, expõe um estudo sistemático da crítica ao neopositivismo. Essa reação contra tal pensamento dá-se pelo fato de entender que o referido pensamento camufla as contradições existentes no tecido social e apresenta a sociedade como um todo harmônico, em uma busca incessante de manipulação dos indivíduos. Nicolas Tertulian (1996), afirma que na visão de Lukács a chave de uma correta compreensão da vida social está na relação entre teleologia e causalidade. A partir da análise dessas duas categorias considera ser impossível haver qualquer confusão entre vida natural e social, já que na primeira tem-se a existência da causalidade pura, ou seja, natural e a segunda é constituída pela causalidade posta por atos teleológicos, os quais são responsáveis pela produção e reprodução social. É na relação indissolúvel entre teleologia e causalidade que Lukács demonstra: (...) tanto o caráter de irredutibilidade do mundo dos valores, que é produto da consciência 'ponente' (os fins nunca são apenas epifenômenos da causalidade natural) como o necessário enraizamento dos valores na rede das cadeias causais, objetivas e subjetivas. (TERTULIAN, 1996, p. 63). Para Lukács existem em linhas gerais dois tipos de posições

3 teleológicas, uma que tem como âmbito a satisfação das necessidades imediatas indispensáveis à vida humana e cujo objeto é a natureza, e aquelas cujo objeto é a consciência dos indivíduos, no sentido de fazê-los agir de uma dada maneira. A ênfase nos vários tipos de posições teleológicas caminha no sentido de confirmar que a sociedade é constituída por vários complexos, ou nas expressões do filósofo húngaro, trata-se de "um complexo de complexos", que apesar de estarem interligados na dinâmica social, têm sua especificidade e irredutibilidade em relação ao outro. Segundo Tertulian, a parte mais importante da Ontologia do Ser Social é dedicada ao que ele chama de filosofia da subjetividade com base em pressupostos Marxianos. Nela Lukács distingue objetivação e exteriorização, reificação inocente e reificação estranhante, estas últimas como formas específicas de alienação operantes no cotidiano. Foi através desse estudo que o filósofo definiu a alienação como sendo a contradição entre desenvolvimento das capacidades e o desenvolvimento das personalidades. Se as relações sociais no interior de dada sociedade não permitem que o desenvolvimento (das capacidades e personalidades) seja concomitante, os indivíduos que compõem esta sociedade tornam-se parte alienada da mesma. É com base em tais fundamentos que o filósofo húngaro pontua a consciência transformável como pertencente aos indivíduos que não conseguem ter uma visão da totalidade social, não compreendendo assim os nexos causais da realidade; tais indivíduos não enxergam para além do que está posto, ficando apenas no plano da imediaticidade. Pontua ainda, que é devido a essa condição que se torna necessária a presença das religiões. Desse modo, Tertulian identifica a alienação em Lukács como categoria objetiva do ser social que age no plano da subjetividade propiciando a contradição entre o desenvolvimento das capacidades humanas e o desenvolvimento das personalidades e produzindo um processo de desumanização. É uma categoria negativa no processo de objetivação social. Lessa, diz que: "A esses momentos de negatividade que constituem obstáculos sociogenéricos ao devir humano dos homens, Lukács denomina, após Marx, de alienação" (LESSA, 2007, p. 125). Efetivamente Lukács distingue diferentes tipos de alienação, aquelas propriamente econômicas cuja base se encontra no fetichismo da mercadoria, alienando o trabalhador do processo e do produto do trabalho, na qual se encontra a verdadeira reificação, denominada de estranhante. Ela se desenvolve a partir da

4 forma mercadoria que em Lukács se relaciona diretamente com a análise de Marx sobre o trabalho abstrato como trabalho indistinto do qual é abstraído qualquer determinação. Desse modo, a reificação estranhante se constitui efetivamente no capitalismo como modo peculiar de alienação. Além dessa Lukács identifica outras alienações cujo principal veículo reside nas ideologias em sua ação sobre as individualidades sociais influindo para que o desenvolvimento das pessoas não aconteça no mesmo plano de igualdade do desenvolvimento das capacidades humanas produtivas. Conforme foi visto por Holanda, o filósofo apreende na realidade a essência concreta da alienação, pois Lukács afirma trata-se de fenômenos exclusivamente histórico-sociais, cuja constituição nada tem a ver com uma "condition humaine" geral e menos ainda possui uma "universalidade cósmica". Antes, se desenvolvem através da história humana sendo, por isso, fenômenos concretos que surgem em sociedades concretas, portadoras de indivíduos concretos e a partir de sua base material concreta. (HOLANDA, 2001, p.47). Feitas essas considerações percebemos que a alienação em sentido ontológico tem caráter histórico-social e a reificação estranhante, enquanto momento particular da alienação, surge no capitalismo quando o trabalho se torna mercadoria. Na sequência refletiremos sobre a interpretação do fenômeno da reificação como fenômeno típico do capitalismo tardio visto por José Paulo Netto. III. REIFICAÇÃO: FUNDAMENTOS DA POSITIVIDADE CAPITALISTA José Paulo Netto (1981) compreende que, ao iniciar seus estudos acerca dos fundamentos da alienação, Marx extrai uma característica inerente à sociedade capitalista que emana dessa engrenagem central - o trabalhador. Marx entende que o produto produzido pelo trabalhador dele é expropriado, ou seja, quando mais produz mais pobre torna-se. Netto argumenta que, nesta forma de sociabilidade o homem se degenera, no processo de objetivação o ser genérico não se realiza enquanto tal, ele se anula. Nesse sentido Marx trabalha com duas modalidades de atividades prática do ser genérico consciente. (...) a atividade prátic a pos itiva, que é manifes tação de vida (Lebensäusserung), e a atividade prática negativa, que é alienação de vida (Lebenstäusserung); fazendo-o, ele distinguir nitidamente ---e contra Hegel - -- objetivação de alienação: a objetivação é a forma necessária do ser genérico no mundo enquanto ser prático e social, o homem só se mantém como tal pelas suas objetivações, pelo conjunto das suas ações, pela sua

5 atividade prática, enfim; já a alienação é uma forma específica e condicionada de objetivação. O trabalho que constitui aquela atividade prática negativa é um trabalho unidimensional: reduz-se à dimensão da lucratividade, produção de valores de troca, mercadorias. E não só produz mercadorias em geral: produzindo-as, produz-se a si mesmo e ao produtor como mercadorias. Trata-se de uma forma histórica do trabalho --- o trabalho alienado.(netto,1981 p. 46/47). Na compreensão de Netto, Marx distingue a categoria objetivação da categoria alienação, contrapondo-se, desta forma, ao pensamento hegeliano. Fala que a objetivação se faz necessária desde quando o ser natural através dos saltos ontológicos, ou seja, do afastamento das barreiras naturais tornou-se um ser social, enquanto a alienação configura-se como uma característica que a objetivação pode expressar em determinadas condições históricas, neste caso especifico, o capitalismo. Dentro desse contexto surge o trabalho alienado já que o homem concretiza suas objetivações a partir do trabalho e na atual forma de sociabilidade o homem não se reconhece no produto final. No âmbito do trabalho alienado o indivíduo não se reconhece no que produz, sendo assim não se realiza enquanto gênero-humano. O produto nesse processo ganha uma autonomia em relação ao seu produtor. Netto afirma que, "o operário se encontra face ao produto do seu trabalho como numa relação com um objeto autônomo" (MARX, apud NETTO, ibidem, p. 58). Sendo assim o trabalhador passa por um duplo processo de alienação, a alienação do próprio objeto e a alienação da atividade do trabalho, (alienação do trabalhador e alienação em si). O autor ainda acrescenta que, ao considerar o homem um ser composto por atividades práticas sociais, e a práxis a totalidade dos seus atos, Marx situa a problemática da alienação em bases prático-sociais, ou seja, econômico-sociais. Sendo assim Netto expõe a peculiaridade da reificação enquanto uma forma particular de alienação forjada no capitalismo tardio: (...) as formulações sobre a problemática do fetichismo apresentam determinações histórico-econômicas que falecem no trato da alienação: referem-se a um fenômeno peculiar e agarram a sua especificidade --- não é mais a alienação do homem moderno, abstratamente contraposto ao homem da polis grega; o que elas denotam é a expressão característica da alienação típica engendrada pelo capitalismo, a reificação. (NETTO, Ibidem, p.61) Estão na propriedade privada os fundamentos da alienação e é dela que é

6 extraído esse conceito. É a partir da propriedade privada que são expostas todas as categorias da economia política, as três categorias que estão presentes nos Manuscritos de 1844 "à divisão social do trabalho (expressão político-econômica do caráter social do trabalho alienado), a troca e, especialmente, o dinheiro, que se lhe afigura a força alienada da própria sociedade". (Idem, ibidem, p. 58) Sem a teoria da alienação se tornaria impossível pensar a problemática do fetichismo, pois o mesmo constitui-se enquanto especificidade emanada pela alienação em dada condição histórica, nesse caso peculiar ao capitalismo tardio. Sendo assim acrescenta que a alienação configura -se em um "complexo simultaneamente de causalidade e resultados histórico-sociais, desenvolvem-se quando os agentes sociais particulares não conseguem discernir e reconhecer nas formas sociais, o conteúdo e o efeito da sua ação e intervenção" (Idem, ibidem, p. 74). Netto, assim expõe que a alienação tem sua emergência nas sociedades onde há apropriação da riqueza produzida. Fala ainda que a alienação pode se manifestar das mais variadas formas, tal categoria configura-se, então, diferente de fetichismo, pois não está diretamente ligada à produção, mas em termos amplos é conseqüência dela. Desta forma, há processos alienatórios que incidem diretamente na esfera da subjetividade, ou seja, que não está diretamente ligado a coisas. Diferentemente, o fetichismo constitui-se em um processo alienante emanado diretamente do processo de produção. O autor ainda lembra que diferente das formas arcaicas de alienação, o fetichismo é uma especificidade nova de alienação inerente à sociedade burguesa constituída, ou seja, o capitalismo tardio. Os processos alienantes que surgiram antes da sociedade burguesa estavam diretamente ligados a relação do homem com a natureza, esses processos tinham por base o baixo grau de desenvolvimento das forças produtivas donde decorria a sacralização da realidade e assim o misticismo como uma forma de se expressar mais primitiva da alienação. Constituída a sociedade burguesa esses processos foram sendo superados, pois o desenvolvimento das forças produtivas impõe a desantropomorfização do real, sendo assim a sociedade burguesa se constitui "visceralmente profana e laica". Desta forma: "O que equivale a dizer: nesta sociedade, a matriz, a estrutura, a funcionalidade e a significação dos processos alienantes e das representações alienadas (logo, das relações sociais mistificadas) são de caráter estritamente

7 social" (Idem, ibidem, p. 79). É espantoso assimilar que o capitalismo na sua fase de expansão, ainda que agressivo, não se compara ao seu estágio maduro (constituído). Neste estágio predomina a universalização do fetichismo além de outras espécies de alienações, que em seu conjunto preenchem todas as esferas da vida social, desde o campo profissional até os mínimos detalhes que compõem as particularidades de cada indivíduo, sendo assim ocupa todas as esferas da totalidade social. Alienação, ou seja, "caos imediato" está diretamente ligado ao âmbito social, nada têm de natural, além de não estabelecer nenhuma ligação com as antigas formas de alienação. Netto busca esclarecer que "este traço [é] pertinente só ao capitalismo tardio --- esta factualidade (do) social --, as formulações marxianas sobre o fetichismo podem dissolver a aparência caótica e revelar a sua oculta ordenação" (Idem, ibidem, p. 83/84). As formulações acerca do fetichismo permitem esclarecer o mistério que envolve a mercadoria, desmistificando o caráter imediato que a mesma impõe a objetividade. Trata-se de uma teoria que desmistifica e derruba a compreensão de que as coisas (fatos, fenômenos sociais) podem ser explicadas a partir delas mesmas. Todas as esferas da vida social, na sociedade burguesa constituída, estão preenchidas por formas alienantes e alienadas. Isto se dá pelo fato de que, no capitalismo tardio, a forma mercadoria além de ser a geradora do fenômeno fetichismo é a peça chave nesse estágio de sociabilidade. Este fenômeno peculiar à sociedade burguesa constituída tende a homogeneizar o tecido social, ou seja, anula as contradições entre capital e trabalho, articulando assim, neste âmbito, o consenso que corresponde aos processos alienantes. O autor fala que, a positividade (fetichismo) se faz necessária para a manutenção funcional do capitalismo tardio, ela está presente em todos os processos alienantes envolvidos pela reificação e interferem na vida (comportamento) dos indivíduos no sentido de moldá-los ao seu favor da melhor maneia possível. Deste modo, as formulações marxianas a respeito do fetichismo "deixam de ser pertinentes a mistérios singulares" para se tornar um método a respeito desse mistério que é imanente ao capitalismo tardio. Além de se tornar uma teoria do fetichismo que envolve o ser social com sua imediaticidade, "transforma-se em uma teoria das relações reificadas e das suas manifestações anímicas -- passam a ser uma teoria da positividade capitalista" (Idem, ibidem, p. 89).

8 IV. CONCLUSÃO Diante do que foi exposto, é importante ressaltar que o estatuto teórico conceitual do fetichismo, traz consigo uma indispensável análise e relação das obras de juventude e maturidade de Marx, além de suas conexões com a original teoria da alienação e do fetichismo. Desta forma, esta "operação crítica pode resultar uma hipótese de trabalho: a de que as formulações sobre o fetichismo, que supõem necessariamente uma teoria da alienação, contêm uma teoria setorial da positividade capitalista" (NETTO, ibidem, pg.37) É de fundamental importância o "contexto particular em que tais proposições são enunciadas: o estudo marxiano da mercadoria 'célula econômica' da sociedade burguesa" (Idem, ibidem, p. 39). Foi o estudo da mercadoria que, como fala Netto, mais exigiu de Marx e permitiu ao mesmo compreender como a mercadoria ganha forma e se configura enquanto tal, concluindo que a sua base é composta pelo trabalho dúplice. A mercadoria é a pedra fundamental da teoria de Marx, a mesma é a célula econômica apreendida por Marx no processo de abstração. O processo de abstração da mercadoria permite a Marx apreender a essência da sociedade de classes e em especial a sociedade capitalista. Ao apreender a essência, ou seja, os fundamentos históricos que determinam a sociedade burguesa, a partir das duas categorias que compõem o trabalho dúplice, que se constitui enquanto forma final na expressão mercadoria, Marx questiona-se, "por que a produção mercantil dominante, instaurando-se sobre fundamentos puramente sociais, obscurece e escamoteia estes mesmo fundamentos" (Idem, ibidem, p.40). Desta forma, responde que a produção da sociedade burguesa mostra o caráter social do trabalho, como sendo algo particular e único das sociedades dos homens, de modo que obscurece e camufla o produto produzido, impondo assim a mercadoria um caráter a - social. Netto acrescenta que é na busca pela formulação desta resposta que Marx constrói o problema do fetichismo. Por isso, compreendemos que é insuficiente apenas no plano das idéias suprir o processo de mistificação, pois o fetichismo encontra suas bases nas condições objetivas. As formulações acerca do fetichismo permitem esclarecer o mistério que envolve a mercadoria desmistificando o caráter imediato

9 que a mesma impõe a objetividade. Esta é uma teoria que desmistifica e derruba a compreensão de que as coisas (fatos, fenômenos sociais) podem ser explicadas a partir delas mesmas. Cabe ainda destacar, em conformidade com Netto que, alguns filósofos cometem o equívoco de não distinguir alienação de fetichismo devido à estreita relação existente entre ambas. Sendo assim Netto acrescenta que: "Não se trata, no entanto, de dissolver a teoria da alienação na teoria do fetichismo ou de substituir aquela por esta; a problemática do fetichismo é um aspecto da problemática mais abrangente da alienação" (Idem, ibidem, p.68). Neste sentido, o autor identifica o fetichismo como um momento particular da alienação. V. REFERÊNCIAS HOLANDA. M. N. A. Lukács e o estranhamento na contemporaneidade. In Serviço Social, trabalho e direitos sociais. Maceió, EDUFAL, LESSA. S. Para compreender a ontologia de Lukács. 3.ed. Ijuí, Unijuí, NETTO, J. P. Capitalismo e Reificação. Livraria Editora. Ciências Humanas, São Paulo TERTULIAN, N. Uma Apresentação à Ontologia do Ser Social, de Lukács. Revista Crítica Marxista n

AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL

AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL BASTOS, Rachel Benta Messias Faculdade de Educação rachelbenta@hotmail.com Os seres humanos produzem ações para garantir a produção e a reprodução da vida. A ação

Leia mais

O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA.

O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA. O TRABALHO NA DIALÉTICA MARXISTA: UMA PERSPECTIVA ONTOLÓGICA. SANTOS, Sayarah Carol Mesquita UFAL sayarahcarol@hotmail.com INTRODUÇÃO Colocamo-nos a fim de compreender o trabalho na dialética marxista,

Leia mais

REPRODUÇÃO, DIVISÃO DO TRABALHO E DESIGUALDADE SOCIAL

REPRODUÇÃO, DIVISÃO DO TRABALHO E DESIGUALDADE SOCIAL REPRODUÇÃO, DIVISÃO DO TRABALHO E DESIGUALDADE SOCIAL Tainah Nataly dos Santos 1 Resumo: Este texto resulta de pesquisa da Ontologia de Lukács. Discute a relação entre divisão do trabalho e desigualdade

Leia mais

PARA ALÉM DO IDEALISMO E DA TEORIA CRÍTICO-REPRODUTIVISTA: ANÁLISE MARXISTA DOS LIMITES DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NA ORDEM DO CAPITAL

PARA ALÉM DO IDEALISMO E DA TEORIA CRÍTICO-REPRODUTIVISTA: ANÁLISE MARXISTA DOS LIMITES DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NA ORDEM DO CAPITAL PARA ALÉM DO IDEALISMO E DA TEORIA CRÍTICO-REPRODUTIVISTA: ANÁLISE MARXISTA DOS LIMITES DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NA ORDEM DO CAPITAL SILVA, Renalvo Cavalcante Instituto Federal de Alagoas renalvo.pedagogoifal@gmail.com

Leia mais

MATERIALISMO HISTÓRICO (Marx e Engels)

MATERIALISMO HISTÓRICO (Marx e Engels) MATERIALISMO HISTÓRICO (Marx e Engels) ...as mudanças sociais que se passam no decorrer da história de uma sociedade não são determinadas por ideias ou valores. Na verdade, essas mudanças são influenciadas

Leia mais

Uma análise ontológica sobre a Relação de Identidade entre Produção, Distribuição, Troca e Consumo

Uma análise ontológica sobre a Relação de Identidade entre Produção, Distribuição, Troca e Consumo Uma análise ontológica sobre a Relação de Identidade entre Produção, Distribuição, Troca e Consumo José Pereira de Sousa Sobrinho 1 Paula Emanuela Lima de Farias 2 A apreensão de Marx a respeito da natureza

Leia mais

UMA BREVE APROXIMAÇÃO: A ONTOLOGIA DO SER SOCIAL E O TRABALHO ENQUANTO CATEGORIA FUNDANTE

UMA BREVE APROXIMAÇÃO: A ONTOLOGIA DO SER SOCIAL E O TRABALHO ENQUANTO CATEGORIA FUNDANTE UMA BREVE APROXIMAÇÃO: A ONTOLOGIA DO SER SOCIAL E O TRABALHO ENQUANTO CATEGORIA FUNDANTE Francielly Rauber da Silva 1 RESUMO: O principal objetivo desse estudo é uma maior aproximação de análise da categoria

Leia mais

O Mundo reificado ou Da Natureza da economia

O Mundo reificado ou Da Natureza da economia O Mundo reificado ou Da Natureza da economia PROF. MANUEL BEZERRA NETO - Professor de Filosofia da Educação e Sociologia Departamento de Educação da Universidade Regional do Cariri (URCA) Resumo: Este

Leia mais

A categoria da alienação em Lukács: uma contradição entre desenvolvimento da atividade produtiva e aviltamento da personalidade humana

A categoria da alienação em Lukács: uma contradição entre desenvolvimento da atividade produtiva e aviltamento da personalidade humana Revista Urutágua - revista acadêmica multidisciplinar http://www.urutagua.uem.br/013/13lima.htm Nº 13 ago./set./out./nov. 2007 Quadrimestral Maringá - Paraná - Brasil - ISSN 1519.6178 Departamento de Ciências

Leia mais

PACHUKANIS, Evguiéni B. Teoria geral do direito e marxismo. São Paulo: Boitempo, 2017.

PACHUKANIS, Evguiéni B. Teoria geral do direito e marxismo. São Paulo: Boitempo, 2017. PACHUKANIS, Evguiéni B. Teoria geral do direito e marxismo. São Paulo: Boitempo, 2017. Thais Hoshika 1 Não há dúvidas de que Evguiéni B. Pachukanis (1891-1937) foi o filósofo que mais avançou na crítica

Leia mais

Transformação do dinheiro em capital

Transformação do dinheiro em capital Transformação do dinheiro em capital "Dinheiro como dinheiro e dinheiro como capital diferenciam-se primeiro por sua forma diferente de circulação". Ou seja, M - D - M e D - M - D. D - M - D, tal como

Leia mais

EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA

EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA Volume 05, número 01, fevereiro de 2018. EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA Francisco Vieira Cipriano 1 Para iniciarmos nosso debate acerca do complexo da educação é necessário um debate acerca do ser social.

Leia mais

O Capital Crítica da Economia Política. Capítulo 4 Transformação do dinheiro em capital

O Capital Crítica da Economia Política. Capítulo 4 Transformação do dinheiro em capital O Capital Crítica da Economia Política Capítulo 4 Transformação do dinheiro em capital 1 Transformação do dinheiro em capital Este capítulo é composto por três seções: 1. A fórmula geral do capital; 2.

Leia mais

A sociologia de Marx. A sociologia de Marx Monitor: Pedro Ribeiro 24/05/2014. Material de apoio para Monitoria

A sociologia de Marx. A sociologia de Marx Monitor: Pedro Ribeiro 24/05/2014. Material de apoio para Monitoria 1. (Uel) O marxismo contribuiu para a discussão da relação entre indivíduo e sociedade. Diferente de Émile Durkheim e Max Weber, Marx considerava que não se pode pensar a relação indivíduo sociedade separadamente

Leia mais

Palavras-chave: Ontologia, alienação, capitalismo.

Palavras-chave: Ontologia, alienação, capitalismo. LUKÁCS E A CRÍTICA AO CAPITALISMO: a alienação na Ontologia Maria Norma Alcântara Brandão de Holanda RESUMO Este texto traz a crítica feita por Lukács ao capitalismo, mediada pela categoria da alienação.

Leia mais

Teorias socialistas. Capítulo 26. Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores SOCIALISMO UTÓPICO ROBERT OWEN

Teorias socialistas. Capítulo 26. Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores SOCIALISMO UTÓPICO ROBERT OWEN Capítulo 26 Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores A partir de 1848, o proletariado procurava expressar sua própria ideologia As novas teorias exigiam a igualdade real,

Leia mais

Trabalho e Educação 68 horas. Universidade Estadual de Ponta Grossa Curso de Pedagogia 4º ano Professora Gisele Masson

Trabalho e Educação 68 horas. Universidade Estadual de Ponta Grossa Curso de Pedagogia 4º ano Professora Gisele Masson Trabalho e Educação 68 horas Universidade Estadual de Ponta Grossa Curso de Pedagogia 4º ano Professora Gisele Masson EMENTA DA DISCIPLINA - Trabalho como fundamento do ser social. - Trabalho nas diferentes

Leia mais

O Capital Crítica da Economia Política. Capítulo 4 Transformação do dinheiro em capital

O Capital Crítica da Economia Política. Capítulo 4 Transformação do dinheiro em capital O Capital Crítica da Economia Política Capítulo 4 Transformação do dinheiro em capital 1 Resumo do capítulo III sobre o dinheiro Na análise do dinheiro, Marx distingue: Funções básicas do dinheiro: medida

Leia mais

Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana

Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana 1. Semelhanças: 1a. classes são categorias historicamente determinadas (sociedades divididas em classe x sociedades de classe); 1b. propriedade

Leia mais

EDUCAÇÃO E IDEOLOGIA

EDUCAÇÃO E IDEOLOGIA Volume 02, número 01, novembro de 2017. EDUCAÇÃO E IDEOLOGIA Lucas Luan Ribeiro Quérico 1 Em tempos de crise estrutural do capital, ou seja, uma crise que afeta todas as dimensões sociais (arte, educação,

Leia mais

O MUNDO REIFICADO OU DA NATUREZA DA ECONOMIA

O MUNDO REIFICADO OU DA NATUREZA DA ECONOMIA O MUNDO REIFICADO OU DA NATUREZA DA ECONOMIA MANUEL BEZERRA NETO - filósofo e professor de Filosofia da Educação e Sociologia do Departamento de Educação da Universidade Regional do Cariri (URCA). Resumo:

Leia mais

ARON, Raymond. O Marxismo de Marx. 3. Ed. Tradução: Jorge Bastos. São Paulo: Arx, 2005.

ARON, Raymond. O Marxismo de Marx. 3. Ed. Tradução: Jorge Bastos. São Paulo: Arx, 2005. RESENHA: O MARXISMO DE MARX ARON, Raymond. O Marxismo de Marx. 3. Ed. Tradução: Jorge Bastos. São Paulo: Arx, 2005. Tainã Alcantara de Carvalho 1 Iniciando seus estudos sobre Marx em 1931 por conta da

Leia mais

Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer

Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer Ética CRT Marxista V1 23/06/06 18:40 1 Sergio Lessa / Professor Departamento de Filosofia da UFAL/ Membro da editoria da revista Crítica Marxista. 1 Do ponto de vista do marxismo, como a ética se relaciona

Leia mais

Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado. Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas.

Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado. Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas. Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas. 1 Do trabalho, segundo Marx Há uma frase de Marx nos Manuscritos de 1861-63

Leia mais

Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da evolução contraditória. Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci

Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da evolução contraditória. Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci Abstração-dedução e aproximações sucessivas não difere Marx dos clássicos e neoclássicos, porém Diferenciar essência de aparência

Leia mais

O TRABALHO E A ORIGEM DO HOMEM EM SOCIEDADE: UMA ANÁLISE ATRAVÉS DA FILOSOFIA DE MARX E LUKÁCS

O TRABALHO E A ORIGEM DO HOMEM EM SOCIEDADE: UMA ANÁLISE ATRAVÉS DA FILOSOFIA DE MARX E LUKÁCS 79 Ângelo Antônio Macedo Leite O TRABALHO E A ORIGEM DO HOMEM EM SOCIEDADE: UMA ANÁLISE ATRAVÉS DA FILOSOFIA DE MARX E LUKÁCS Ângelo Antônio Macêdo Leite 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Na perspectiva lukácsiana,

Leia mais

A ESTRUTURA DA VIDA COTIDIANA

A ESTRUTURA DA VIDA COTIDIANA 1 A ESTRUTURA DA VIDA COTIDIANA Características gerais da vida cotidiana: Ainda que todos os homens vivam na vida cotidiana e sejam absorvidos por ela (não é possível desligar-se dela totalmente), ela

Leia mais

ÉTICA: FUNDAMENTOS SÓCIO - HISTÓRICOS

ÉTICA: FUNDAMENTOS SÓCIO - HISTÓRICOS ÉTICA: FUNDAMENTOS SÓCIO - HISTÓRICOS Autora: Mônica E. da Silva Ramos CURSO: Serviço Social ÉTICA: Fundamentos sócio - históricos O trabalho ora posto nasce das inquietudes e reflexões da autora desenvolvidas

Leia mais

O Conceito de alienação em O Capital: de conceito pressuposto a conceito posto

O Conceito de alienação em O Capital: de conceito pressuposto a conceito posto O Conceito de alienação em O Capital: de conceito pressuposto a conceito posto Resumo Trata-se de uma apresentação crítica do conceito de alienação em Marx, abordando a continuidade do conceito de juventude

Leia mais

Shauane Itainhara Freire Nunes. Universidade Federal de Sergipe. INTRODUÇÃO

Shauane Itainhara Freire Nunes. Universidade Federal de Sergipe. INTRODUÇÃO A mediação natureza/sociedade sob a dimensão dos pressupostos teóricos luckacsianos da ontologia do trabalho: do caráter social do ser ao processo de reificação Shauane Itainhara Freire Nunes Universidade

Leia mais

IDEALISMO ESPECULATIVO, FELICIDADE E ESPÍRITO LIVRE CURSO DE EXTENSÃO 24/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari

IDEALISMO ESPECULATIVO, FELICIDADE E ESPÍRITO LIVRE CURSO DE EXTENSÃO 24/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari IDEALISMO ESPECULATIVO, FELICIDADE E ESPÍRITO LIVRE CURSO DE EXTENSÃO 24/10/2011 - Prof. Ricardo Pereira Tassinari TEXTO BASE 1 PSICOLOGIA: O ESPÍRITO 440 ( ) O Espírito começa, pois, só a partir do seu

Leia mais

A mercadoria. Estudo da primeira seção do primeiro capítulo de O Capital

A mercadoria. Estudo da primeira seção do primeiro capítulo de O Capital A mercadoria Estudo da primeira seção do primeiro capítulo de O Capital 1 Para iniciar Para continuar é preciso fazer um resumo da seção 1: Os dois fatores da mercadoria: valor de uso e valor. Vamos, agora,

Leia mais

Linguagem e Ideologia

Linguagem e Ideologia Linguagem e Ideologia Isabela Cristina dos Santos Basaia Graduanda Normal Superior FUPAC E-mail: isabelabasaia@hotmail.com Fone: (32)3372-4059 Data da recepção: 19/08/2009 Data da aprovação: 31/08/2011

Leia mais

1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor).

1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor). Exercícios sobre Hegel e a dialética EXERCÍCIOS 1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor). b) é incapaz de explicar

Leia mais

IX COLÓQUIO INTERNACIONAL MARX E ENGELS O DUPLO CARÁTER DO TRABALHO REPRESENTADO NAS MERCADORIAS NO SISTEMA ECONÔMICO CAPITALISTA 1

IX COLÓQUIO INTERNACIONAL MARX E ENGELS O DUPLO CARÁTER DO TRABALHO REPRESENTADO NAS MERCADORIAS NO SISTEMA ECONÔMICO CAPITALISTA 1 1 IX COLÓQUIO INTERNACIONAL MARX E ENGELS O DUPLO CARÁTER DO TRABALHO REPRESENTADO NAS MERCADORIAS NO SISTEMA ECONÔMICO CAPITALISTA 1 Monique Bronzoni Damascena (professora); Carlos Nelson dos Reis (professor);

Leia mais

ETICA E FUNDAMENTOS SOCIO-HISTÓRICOS. Profª.Ms.Maria Beatriz Alarcón Disciplina:Ética e Serviço Social (2012)

ETICA E FUNDAMENTOS SOCIO-HISTÓRICOS. Profª.Ms.Maria Beatriz Alarcón Disciplina:Ética e Serviço Social (2012) ETICA E FUNDAMENTOS SOCIO-HISTÓRICOS Profª.Ms.Maria Beatriz Alarcón Disciplina:Ética e Serviço Social (2012) Para o Serviço Social, a ética profissional é parte integrante da questão social. Portanto,

Leia mais

A relação teoria e prática no exercício profissional da/o assistente social

A relação teoria e prática no exercício profissional da/o assistente social A relação teoria e prática no exercício profissional da/o assistente social PESQUISA: AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS ASSISTENTES SOCIAIS: UMA ANÁLISE A PARTIR DA REALIDADE DOS ESTÁGIOS NOS ESPAÇOS SÓCIO-OCUPACIONAIS

Leia mais

como se deu seu desenvolvimento e identificando quais fatores condicionaram sua manifestação. Duarte (2001), outro pesquisador representante dessa

como se deu seu desenvolvimento e identificando quais fatores condicionaram sua manifestação. Duarte (2001), outro pesquisador representante dessa 1 PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PROPOSIÇÕES E CATEGORIAS MAZZEU, Lidiane Teixeira Brasil UNESP GT-08: Formação de Professores Agência Financiadora: CNPq O presente texto consiste

Leia mais

AS NOVAS FACES DO CAPITALISMO NO SÉCULO XXI E O MOVIMENTO SINDICAL NO BRASIL

AS NOVAS FACES DO CAPITALISMO NO SÉCULO XXI E O MOVIMENTO SINDICAL NO BRASIL AS NOVAS FACES DO CAPITALISMO NO SÉCULO XXI E O MOVIMENTO SINDICAL NO BRASIL OS SINDICATOS EXISTIRÃO ATÉ O FIM DO SÉCULO XXI? A Centralidade do Trabalho no Marxismo Clássico Objetivos: Apresentar teorização

Leia mais

TONET, Ivo. Método Científico: uma abordagem ontológica. São Paulo: Instituto Lukács, 2013, 136 p. 1

TONET, Ivo. Método Científico: uma abordagem ontológica. São Paulo: Instituto Lukács, 2013, 136 p. 1 TONET, Ivo. Método Científico: uma abordagem ontológica. São Paulo: Instituto Lukács, 2013, 136 p. 1 Estevam Alves Moreira Neto 2 Ivo Tonet, em sua mais nova obra, mais uma vez, indo além das discussões

Leia mais

ESTUDAR MARX para iniciantes

ESTUDAR MARX para iniciantes 1 ESTUDAR MARX para iniciantes Breve introdução Se você pudesse ter acesso ao melhor instrumento possível, o mais avançado criado até hoje, para atingir determinado fim, não o utilizaria? Ora, se o objetivo

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CONCEPÇÃO ONTOLÓGICA PARA A TEORIA DO ESTADO

A IMPORTÂNCIA DA CONCEPÇÃO ONTOLÓGICA PARA A TEORIA DO ESTADO A IMPORTÂNCIA DA CONCEPÇÃO ONTOLÓGICA PARA A TEORIA DO ESTADO Maria Edna Bertoldo UFAL edna_bertoldo@hotmail.com Mário André Pacifico UFAL macp_crvg@hotmail.com RESUMO O objetivo desse artigo é analisar

Leia mais

Resenha. NETTO, J. P. Introdução ao estudo do método de Max. São Paulo, Expressão Popular, 2011.

Resenha. NETTO, J. P. Introdução ao estudo do método de Max. São Paulo, Expressão Popular, 2011. Resenha NETTO, J. P. Introdução ao estudo do método de Max. São Paulo, Expressão Popular, 2011. O livro do professor José Paulo Netto, Introdução ao Estudo do Método de Marx, discute alguns pontos da construção

Leia mais

PLANO DE CURSO. 1. Apresentar a emergência da teoria social de Marx e da tradição sociológica, discutindo os traços pertinentes destas duas vertentes.

PLANO DE CURSO. 1. Apresentar a emergência da teoria social de Marx e da tradição sociológica, discutindo os traços pertinentes destas duas vertentes. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL CURSO DE MESTRADO EM SERVIÇO SOCIAL Disciplina: Teorias Sociais

Leia mais

:: Verinotio - Revista On-line de Educação e Ciências Humanas. Nº 3, Ano II, Outubro de 2005, periodicidade semestral ISSN X.

:: Verinotio - Revista On-line de Educação e Ciências Humanas. Nº 3, Ano II, Outubro de 2005, periodicidade semestral ISSN X. :: Verinotio - Revista On-line de Educação e Ciências Humanas. Nº 3, Ano II, Outubro de 2005, periodicidade semestral ISSN 1981-061X. A DIFERENÇA ENTRE AS CATEGORIAS ALIENAÇÃO E ESTRANHAMENTO NOS MANUSCRITOS

Leia mais

A Abolição do Trabalho: Marcuse e o Processo de Trabalho em Razão e Revolução

A Abolição do Trabalho: Marcuse e o Processo de Trabalho em Razão e Revolução A Abolição do Trabalho: Marcuse e o Processo de Trabalho em Razão e Revolução John Karley Sousa de Aquino¹ John_rpg2811@hotmail.com Universidade Estadual do Ceará (UECE) GT 3: Trabalho e produção no capitalismo

Leia mais

Lukács, "A reificação e a consciência do proletariado", parte I.

Lukács, A reificação e a consciência do proletariado, parte I. Lukács, "A reificação e a consciência do proletariado", parte I. Referência: LUKÁCS, G. A reificação e a consciência do proletariado. In:. História e Consciência de Classe: Estudos sobre a dialética marxista.

Leia mais

A mercadoria. Seção 4 do Capítulo 1. O caráter fetichista da mercadoria e o seu segredo. 2ª Parte.

A mercadoria. Seção 4 do Capítulo 1. O caráter fetichista da mercadoria e o seu segredo. 2ª Parte. A mercadoria Seção 4 do Capítulo 1 O caráter fetichista da mercadoria e o seu segredo. 2ª Parte. 1 Retomando Diz Marx, em resumo: O caráter fetichista do mundo das mercadorias provém, com a análise precedente

Leia mais

POLÍTICA E ALIENAÇÃO: uma relação imanente a partir das sociedades de classes. Maria Norma Alcântara Brandão de Holanda 1

POLÍTICA E ALIENAÇÃO: uma relação imanente a partir das sociedades de classes. Maria Norma Alcântara Brandão de Holanda 1 POLÍTICA E ALIENAÇÃO: uma relação imanente a partir das sociedades de classes Maria Norma Alcântara Brandão de Holanda 1 RESUMO Neste texto nos propomos a tratar da relação entre política e alienação,

Leia mais

PARA QUE E PARA QUEM A ESCOLA CAPITALISTA SERVE? Um olhar sob à luz da teoria Marxiana do valor

PARA QUE E PARA QUEM A ESCOLA CAPITALISTA SERVE? Um olhar sob à luz da teoria Marxiana do valor 1 3º ENCONTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE SERGIPE A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR PARA QUE E PARA QUEM A ESCOLA CAPITALISTA SERVE? Um olhar sob à luz da teoria Marxiana do valor

Leia mais

O MÉTODO SOB A ONTOLOGIA DO SER SOCIAL: A CONTRIBUIÇÃO DA CATEGORIA TRABALHO NO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO E EXPOSIÇÃO

O MÉTODO SOB A ONTOLOGIA DO SER SOCIAL: A CONTRIBUIÇÃO DA CATEGORIA TRABALHO NO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO E EXPOSIÇÃO O MÉTODO SOB A ONTOLOGIA DO SER SOCIAL: A CONTRIBUIÇÃO DA CATEGORIA TRABALHO NO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO E EXPOSIÇÃO Liana Brito de C. Araújo UECE / IMO Susana Jimenez UECE / IMO Introdução A questão do

Leia mais

CARLI, Ranieri. A estética de György Lukács e o triunfo do realismo na literatura. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2012, 207p.

CARLI, Ranieri. A estética de György Lukács e o triunfo do realismo na literatura. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2012, 207p. Revista FronteiraZ nº 10 junho de 2013 nº 12 - junho de 2014 CARLI, Ranieri. A estética de György Lukács e o triunfo do realismo na literatura. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2012, 207p. Maurício Silva

Leia mais

O CONCEITO DE TRABALHO ALIENADO EM KARL MARX NA SOCIEDADE CAPITALISTA: Discussões filosóficas na modernidade nos manuscritos econômicos

O CONCEITO DE TRABALHO ALIENADO EM KARL MARX NA SOCIEDADE CAPITALISTA: Discussões filosóficas na modernidade nos manuscritos econômicos SILVA, Edmilson Gomes. O CONCEITO DE TRABALHO ALIENADO EM KARL MARX O CONCEITO DE TRABALHO ALIENADO EM KARL MARX NA SOCIEDADE CAPITALISTA: Discussões filosóficas na modernidade nos manuscritos econômicos

Leia mais

O CONCEITO DE CRÍTICA EM MARX 1

O CONCEITO DE CRÍTICA EM MARX 1 O CONCEITO DE CRÍTICA EM MARX 1 Estevam Alves Moreira Neto 2 Elaine Cristina dos Santos Lima 3 Ivo Tonet 4 Como em qualquer outro pensador, entendemos que ao nos debruçarmos sobre a questão do caráter

Leia mais

Educação em uma perspectiva ontológica

Educação em uma perspectiva ontológica Educação Unisinos 11(3):186-191, setembro/dezembro 2007 2007 by Unisinos Educação em uma perspectiva ontológica Education from an ontological perspective Sonia Regina Landini slandini@uol.com.br Resumo:

Leia mais

A partir de nossas análises e estudos, preencha adequadamente as lacunas da sentença abaixo, na respectiva ordem:

A partir de nossas análises e estudos, preencha adequadamente as lacunas da sentença abaixo, na respectiva ordem: Questão 1 A partir de nossas análises e estudos, preencha adequadamente as lacunas da sentença abaixo, na respectiva ordem: O desconhecimento das condições histórico-sociais concretas em que vivemos, produzidas

Leia mais

Introdução ao pensamento de Marx 1

Introdução ao pensamento de Marx 1 Introdução ao pensamento de Marx 1 I. Nenhum pensador teve mais influência que Marx, e nenhum foi tão mal compreendido. Ele é um filósofo desconhecido. Muitos motivos fizeram com que seu pensamento filosófico

Leia mais

Questão Social e o Fenômeno da Alienação na Sociabilidade Capitalista Marcela Carnaúba Pimentel 1

Questão Social e o Fenômeno da Alienação na Sociabilidade Capitalista Marcela Carnaúba Pimentel 1 Questão Social e o Fenômeno da Alienação na Sociabilidade Capitalista Marcela Carnaúba Pimentel 1 marcelacarnauba@yahoo.com.br Modalidad de trabajo: Eje temático: Palabras claves: Resultado de Investigação.

Leia mais

UMA ANÁLISE ONTOLÓGICA SOBRE A RELAÇÃO DE UNIDADE NA CONTRADIÇÃO ENTRE PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, TROCA E CONSUMO

UMA ANÁLISE ONTOLÓGICA SOBRE A RELAÇÃO DE UNIDADE NA CONTRADIÇÃO ENTRE PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, TROCA E CONSUMO UMA ANÁLISE ONTOLÓGICA SOBRE A RELAÇÃO DE UNIDADE NA CONTRADIÇÃO ENTRE PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, TROCA E CONSUMO José Pereira de Sousa Sobrinho 1 Resumo: A análise marxiana busca expor a lógica interna da

Leia mais

O trabalho como categoria fundante do ser social e a crítica à sua centralidade sob o capital 1

O trabalho como categoria fundante do ser social e a crítica à sua centralidade sob o capital 1 O trabalho como categoria fundante do ser social e a crítica à sua centralidade sob o capital 1 2 Tão logo o trabalho na sua forma imediata deixa de ser a grande fonte de riqueza, o tempo de trabalho deixa,

Leia mais

- Foi ele quem introduziu um sistema para compreender a história da filosofia e do mundo,

- Foi ele quem introduziu um sistema para compreender a história da filosofia e do mundo, - Foi ele quem introduziu um sistema para compreender a história da filosofia e do mundo, - Chamado geralmente dialética: progressão na qual cada movimento sucessivo surge como solução das contradições

Leia mais

Revisão: Duas primeiras seções de O Capital. A mercadoria a) Os dois fatores: valor de uso e valor b) Duplo caráter do trabalho

Revisão: Duas primeiras seções de O Capital. A mercadoria a) Os dois fatores: valor de uso e valor b) Duplo caráter do trabalho Revisão: Duas primeiras seções de O Capital A mercadoria a) Os dois fatores: valor de uso e valor b) Duplo caráter do trabalho 1 Seção 1: Os dois fatores da mercadoria: valor de uso e valor 2 A riqueza

Leia mais

LIBERDADE E POLÍTICA KARL MARX

LIBERDADE E POLÍTICA KARL MARX LIBERDADE E POLÍTICA KARL MARX MARX Nasceu em Tréveris (na época pertencente ao Reino da Prússia) em 5 de Maio de 1818 e morreu em Londres a 14 de Março de 1883. Foi filósofo, jornalista e revolucionário

Leia mais

Como nasceram os Grundrisse 21

Como nasceram os Grundrisse 21 SUMÁRIO Prefácio 15 PARTE I Introdução 19 CAPÍTULO 1 Como nasceram os Grundrisse 21 CAPÍTULO 2 A estrutura da obra de Marx 27 I. O plano estrutural inicial e suas modificações 27 II. Quando e em que medida

Leia mais

Lukács e a subjetividade

Lukács e a subjetividade Lukács e a subjetividade Gilmaísa Macedo da Costa 68 Resumo: O texto trata da subjetividade no pensamento de Lukács, partindo de sua crítica à supressão desse tema pelo marxismo. Traz uma reflexão sobre

Leia mais

Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil

Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil Benedito Silva Neto Seminários de Desenvolvimento e Políticas Públicas PPPGDPP/UFFS-CL Introdução Desenvolvimento,

Leia mais

CADERNO IV ÁREAS DE CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR

CADERNO IV ÁREAS DE CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR CADERNO IV ÁREAS DE CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR CURRÍCULO PROJETO DE FORMAÇÃO CULTURAL PARA A NAÇÃO. QUEM DOMINA O CURRÍCULO ESCOLAR, DOMINA A NAÇÃO (FOUCAULT) PROCESSO DE CONTRUÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO

Leia mais

Estudos do Trabalho Ano V Número Revista da RET Rede de Estudos do Trabalho

Estudos do Trabalho Ano V Número Revista da RET Rede de Estudos do Trabalho Rede de RESENHA Lukacs e o século XXI: trabalho, estranhamento e capitalismo manipulatório. Giovanni Alves. Marília: Editora Praxis, 2010. Nádia Bastos ESE-IPP, Escola Superior de Educação Instituto Politécnico

Leia mais

Isadora Barreto Paiva Josefa Jackline Rabelo Susana Vasconcelos Jimenez

Isadora Barreto Paiva Josefa Jackline Rabelo Susana Vasconcelos Jimenez A EMANCIPAÇÃO HUMANA: UM PARALELO ENTRE O CONCEITO DEFENDIDO PELA PEDAGOGIA RADICAL DE GIROUX E MCLAREN VERSUS A SUA REAL POSSIBILIDADE SOBRE AS BASES DA TEORIA DE MARX E LUKÁCS 1 Isadora Barreto Paiva

Leia mais

O Marxismo de Karl Marx. Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior

O Marxismo de Karl Marx. Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior O Marxismo de Karl Marx Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior Karl Marx (1818-1883). Obras principais: Manifesto Comunista (1847-1848). O Capital em 3 volumes.volume 1(1867) Volume 2 e 3 publicado por

Leia mais

Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer

Create PDF with GO2PDF for free, if you wish to remove this line, click here to buy Virtual PDF Printer 23/6/2006 18:33:52 1 Notas sobre a historicidade da essência em Lukács 1 Sergio Lessa - Dr. em Ciências Sociais pela UNICAMP, Prof. da Universidade Federal de Alagoas, membro das editorias das revistas

Leia mais

BREVES REFLEXÕES SOBRE A DUPLA FACE DA CATEGORIA TRABALHO EM MARX RESUMO

BREVES REFLEXÕES SOBRE A DUPLA FACE DA CATEGORIA TRABALHO EM MARX RESUMO BREVES REFLEXÕES SOBRE A DUPLA FACE DA CATEGORIA TRABALHO EM MARX Mayra Ferreira Soares 1 RESUMO O presente estudo tem como objetivo refletir a cerca da categoria trabalho como elemento central na relação

Leia mais

[CIRCULAÇÃO RESTRITA] 1

[CIRCULAÇÃO RESTRITA] 1 Tema: A crítica lukacsiana do conceito de totalidade em História e Consciência de Classe; Texto: LUKÁCS, György: Prefácio de 67, in História e Consciência de Classe; Tradução de Rodnei Nascimento, São

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS/CAMPUS JATAÍ MESTRADO EM EDUCAÇÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS/CAMPUS JATAÍ MESTRADO EM EDUCAÇÃO 1 I. IDENTIFICAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS/CAMPUS JATAÍ MESTRADO EM EDUCAÇÃO UNIDADE ACADÊMICA: Unidade Jataí CURSO: Mestrado em Educação DISCIPLINA: Trabalho e Educação CARGA

Leia mais

Eixo Temático: Trabalho na contemporaneidade, questão social e Trabalho Social

Eixo Temático: Trabalho na contemporaneidade, questão social e Trabalho Social O Serviço Social como trabalho: uma solução ou um problema? Maria Norma Alcântara Brandão de Holanda 1 Modalidade do Trabalho: resultados de investigações Eixo Temático: Trabalho na contemporaneidade,

Leia mais

Marxismo e Autogestão

Marxismo e Autogestão MARXISMO AUTOGESTIONÁRIO O Materialismo Histórico-Dialético Lucas Maia Objetivamos neste estudo investigar qual a concepção que Marx possui sobre Método dialético e materialismo histórico. Vários de seus

Leia mais

Liberdade. O comportamento moral: O bem e o mal. A ética hoje O QUE É ÉTICA

Liberdade. O comportamento moral: O bem e o mal. A ética hoje O QUE É ÉTICA Liberdade O QUE É ÉTICA O comportamento moral: O bem e o mal A ética hoje LIBERDADE ÉTICA Primeiro... Supomos que o indivíduo é livre Normas - Diz como devemos agir - PODEMOS agir ou não agir conforme

Leia mais

IDEALISMO ESPECULATIVO E A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO CURSO DE EXTENSÃO 22/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari

IDEALISMO ESPECULATIVO E A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO CURSO DE EXTENSÃO 22/10/ Prof. Ricardo Pereira Tassinari IDEALISMO ESPECULATIVO E A FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO CURSO DE EXTENSÃO 22/10/2011 - Prof. Ricardo Pereira Tassinari TEXTO BASE 1 20 Se tomarmos o pensar na sua representação mais próxima, aparece, α) antes

Leia mais

Preliminar. Um comentário do Prof. Delfim Neto Professor Emérito da FEA/USP

Preliminar. Um comentário do Prof. Delfim Neto Professor Emérito da FEA/USP Preliminar Um comentário do Prof. Delfim Neto Professor Emérito da FEA/USP A mercadoria Seção 3 do Capítulo 1 A forma de valor ou valor de troca 14/03/2013 3 Estrutura Capítulo I Nome: A mercadoria Seção

Leia mais

1. - Habermas defende que a noção de objetividade presente em Lukács deriva de um amálgama. Habermas, Teoria da Ação Comunicativa, v. I, cap. 4.

1. - Habermas defende que a noção de objetividade presente em Lukács deriva de um amálgama. Habermas, Teoria da Ação Comunicativa, v. I, cap. 4. Habermas, Teoria da Ação Comunicativa, v. I, cap. 4.1 Referência: HABERMAS, Jürgen. De Lukács a Adorno: racionalizacion como coisificacion. In: HABERMAS, Jürgen. Teoria de la Acción Comunicativa. Tomo

Leia mais

Capital Portador de Juros: Marx e Chesnais

Capital Portador de Juros: Marx e Chesnais Capital Portador de Juros: Marx e Chesnais Ref.: Capítulo XXI, vol. 3, de O Capital de Karl Marx e cap. 1 de A finança mundializada de François Chesnais 1 Economia Vulgar É bem conhecida a duplicidade

Leia mais

Concepção de Educação e Trabalho

Concepção de Educação e Trabalho http://www.pcdiga.net/showthread.php?t=19011 Disciplina: Concepção de Educação e Trabalho Prof. Cleito Pereira dos Santos O Trabalho na Teoria Marxista Diego Rivera Particolare Detroit Industry 1932 Conceituando

Leia mais

ALGUNS PRESSUPOSTOS EM COMUM ENTRE: MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO TEORIA HISTÓRICO CULTURAL PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA

ALGUNS PRESSUPOSTOS EM COMUM ENTRE: MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO TEORIA HISTÓRICO CULTURAL PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA ALGUNS PRESSUPOSTOS EM COMUM ENTRE: MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO TEORIA HISTÓRICO CULTURAL PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA JOÃO ZANARDINI UNIOESTE - CASCAVEL PEDAGOGIA POR QUÊ UMA PREOCUPAÇÃO COM A PEDAGOGIA?

Leia mais

DISCIPLINAS OFERECIDAS POR PROFESSORES ASSOCIADOS AO NIEP-MARX 1 SEMESTRE 2019

DISCIPLINAS OFERECIDAS POR PROFESSORES ASSOCIADOS AO NIEP-MARX 1 SEMESTRE 2019 Cidade: Campos dos Goytacazes Disciplina 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Local Professor Comentário Brasileira Contemporânea II Política Formação Econômica do Brasil Tópicos Especiais em Política 11-7 - 11h 11 - Rodrigo

Leia mais

Pensamento do século XIX

Pensamento do século XIX Pensamento do século XIX Século XIX Expansão do capitalismo e os novos ideais Considera-se a Revolução Francesa o marco inicial da época contemporânea. Junto com ela, propagaram-se os ideais de liberdade,

Leia mais

Roteiro para a leitura do texto

Roteiro para a leitura do texto WEBER, Max - A "objetividade" do conhecimento nas Ciências Sociais In: Max Weber: A objetividade do conhecimento nas ciências sociais São Paulo: Ática, 2006 (: 13-107) Roteiro para a leitura do texto Data

Leia mais

TRABALHO E SER SOCIAL: UMA REFLEXÃO ONTOLÓGICA DO TRABALHO NA RELAÇÃO HOMEM X NATUREZA

TRABALHO E SER SOCIAL: UMA REFLEXÃO ONTOLÓGICA DO TRABALHO NA RELAÇÃO HOMEM X NATUREZA 78 TRABALHO E SER SOCIAL: UMA REFLEXÃO ONTOLÓGICA DO TRABALHO NA RELAÇÃO HOMEM X NATUREZA WORK AND BE SOCIAL: AN ONTOLOGICAL REFLECTION OF THE WORK PROCESS IN MAN X NATURE Ana Karina da Silva Alves 1 Ruth

Leia mais

Uma concepção marxista de homem

Uma concepção marxista de homem Uma concepção marxista de homem Antonio Rodrigues Belon Existirmos: a que será que se destina? ( ) Apenas a matéria vida era tão fina E éramos olharmo-nos intacta retina ( ) Caetano Veloso Cajuína Desvendar

Leia mais

Traduzido para o português e publicado pela editora Boitempo,

Traduzido para o português e publicado pela editora Boitempo, RESENHA Tempo, trabalho e dominação social: Uma reinterpretação da teoria crítica de Marx. Moishe Postone Editora Boitempo, São Paulo, 2014 Recebida em 01 de dezembro de 2014 Aprovada em 22 de janeiro

Leia mais

Quais são as quatro perguntas?

Quais são as quatro perguntas? Quais são as quatro perguntas? O que é? Ao que se refere? Como é? Como se refere? Por que é? Por que deste e não de outro modo? Para que é? Em que ajuda e em que implica? Das respostas às perguntas O quê

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO TEORIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS I 1º Semestre de 2015 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos do departamento de Filosofia Código: FLF0278 Pré-requisito: FLF0113 e FLF0114 Prof. Luiz Repa Carga horária: 120h

Leia mais

O TRABALHO E AS RELAÇÕES COM A CONSTRUÇÃO DO SER SOCIAL

O TRABALHO E AS RELAÇÕES COM A CONSTRUÇÃO DO SER SOCIAL O TRABALHO E AS RELAÇÕES COM A CONSTRUÇÃO DO SER SOCIAL Camila Marisa Pereira Greiciane Pereira 1 RESUMO: Propõe-se discutir o papel do trabalho na construção do ser social, bem como sua importância e

Leia mais

Santomé (1998) explica que a denominação

Santomé (1998) explica que a denominação CURRÍCULO INTEGRADO Marise Nogueira Ramos Santomé (1998) explica que a denominação currículo integrado tem sido utilizada como tentativa de contemplar uma compreensão global do conhecimento e de promover

Leia mais

A Filosofia Hegeliana

A Filosofia Hegeliana A Filosofia Hegeliana 1. G. W. F. Hegel (1770-1831) alterou decididamente a filosofia ocidental convertendo o discurso filosófico da natureza à história. 2. Sua crítica é direcionada ao dualismo moderno.

Leia mais

TRABALHO, EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO HUMANA: BREVES CONSIDERAÇÕES À LUZ DA ONTOLOGIA MARXIANA-LUKACSIANA

TRABALHO, EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO HUMANA: BREVES CONSIDERAÇÕES À LUZ DA ONTOLOGIA MARXIANA-LUKACSIANA TRABALHO, EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO HUMANA: BREVES CONSIDERAÇÕES À LUZ DA ONTOLOGIA MARXIANA-LUKACSIANA Maria Elisian de Carvalho Valdemarin Coelho Gomes Trabalho como Complexo Fundante do Ser Social Conceito

Leia mais

ANOTAÇÕES SOBRA A CRÍTICA DE MARX À CONCEPÇÃO DO ESTADO DE HEGEL

ANOTAÇÕES SOBRA A CRÍTICA DE MARX À CONCEPÇÃO DO ESTADO DE HEGEL 1 ANOTAÇÕES SOBRA A CRÍTICA DE MARX À CONCEPÇÃO DO ESTADO DE HEGEL Wellington de Lucena Moura Mestrando em Filosofia Universidade Federal da Paraíba O objetivo deste trabalho é o exame das críticas à filosofia

Leia mais

OS FUNDAMENTOS DO TRABALHO EM MARX: CONSIDERAÇÕES ACERCA DO TRABALHO PRODUTIVO E DO TRABALHO IMPRODUTIVO

OS FUNDAMENTOS DO TRABALHO EM MARX: CONSIDERAÇÕES ACERCA DO TRABALHO PRODUTIVO E DO TRABALHO IMPRODUTIVO OS FUNDAMENTOS DO TRABALHO EM MARX: CONSIDERAÇÕES ACERCA DO TRABALHO PRODUTIVO E DO TRABALHO IMPRODUTIVO Juliana Carla da Silva Gois 1 Resumo O objetivo desse artigo é expor os fundamentos ontológicos

Leia mais