Escolhas com pontos de referência
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- Heloísa Paixão Álvaro
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1 Gustavo Coelho Programa de Educação Tutorial Departamento de Economia Universidade de Brasília 11 de abril de 2011
2 1 Introdução 2 Simom-Bewley Efeito dotação 3 Masatioglu e Ok (2010) Ortoleva(2010) Riella e Teper (2011) 4 Efeito de atração Experimento Gráfico Caso cumulativo
3 Teoria da decisão Introdução David Schmeidler, Fórum da teoria da decisão, 2011; Domínio de pesquisa interdisciplinar; Economia, Estatística, Filosofia, Psicologia, Ciências da Computação. Finanças, Contabilidade, Administração, Medicina, Direito, Ciência Poĺıtica.
4 Axioma Fraco da Preferência Revelada O axioma abaixo é considerado o princípio básico que descreve escolhas racionais. Axioma Fraco da Preferência Revelada (WARP) x, y A Se um indivíduo escolhe um bem x em um conjunto de escolha A, quando esse indivíduo for fazer uma escolha em um conjunto B, do qual x é pertencente, então não pode ser verdade que o indivíduo escolherá y nesse conjunto.
5 Teorema Fundamental da Escolha Revelada Teorema Fundamental da Escolha Revelada Uma função de escolha satisfaz o AFPR se e somente se ela maximiza a utilidade no problema de escolha. O AFPR é necessário e suficiente para a representação por maximização de utilidade.
6 Motivação Introdução Teorema fornece uma base teórica para a modelagem de agentes, como maximizadores de utilidade. Entretanto, existe substancial evidência de que os indivíduos violam o AFPR de forma sistemática. O resto da apresentação analisará alguns casos de escolhas influenciadas por pontos de referência.
7 Escolhas em que o agente usa uma das alternativas possíveis como referência para sua escolha. Elas fazem com que o agente volte sua atenção para a região de atração delas. Como violam o AFPR, essas escolhas não podem ser representadas como advindas da maximização da função de utilidade. A forma como o agente toma pontos de referência e a região de atração desses pontos são as principais diferenças dos modelos estudados.
8 Simom-Bewley Efeito dotação Definição de status quo de acordo com o ldoce: O estado atual de uma situação. Em algumas situações uma das alternativas tem o status de alternativa padrão. Estudos experimentais e de mercado mostram uma tendência a permanecer no status quo.
9 Simom-Bewley Efeito dotação Exemplo Uma economista chamada Srt. σ. Atualmente empregada no Banco Mundial Está ponderando entre duas novas ofertas de emprego, uma do Santander e outra do FMI. Seu status quo é permanecer no Banco Mundial.
10 Introdução Simom-Bewley Efeito dotação Considere que a Srt. σ tem que escolher entre BM, Santander, FMI, UnB, NYU. Status Quo: BM As propriedades α e β apenas afirmam que: Se a Srt.σ escolhe mudar para o FMI nesse caso, quando for escolher entre as 3 ecolherá o FMI Se a Srt.σ escolher trabalhar no Santander e no FMI nesse caso, entre as 3 ela fará a mesma escolha.
11 Axioma D Introdução Simom-Bewley Efeito dotação Considere que a Srt. σ tem que escolher entre BM, Santander, FMI, UnB, NYU. Status Quo: BM O axioma de Dominância afirma que: Se a S rt.σ escolhe mudar para o FMI. Se quando acabou de se formar sabemos que ela escolheria FMI. Quando for escolher entre as 3 e estive no BM, ela escolherá o FMI.
12 Axioma SQI Introdução Simom-Bewley Efeito dotação Considere que a Srt. σ tem que escolher entre BM, Santander, FMI. Status Quo: BM Axioma de Irrelevância do Status Quo: Se a Srt.σ escolhe mudar para o FMI. Dessa forma, FMI parece dominar o BM. Na época em que se formou, provavelmente escolheria o FMI.
13 Axioma SQI Introdução Simom-Bewley Efeito dotação Considere que a Srt. σ tem que escolher entre BM, Santander, FMI. Status Quo: BM Axioma de Irrelevância do Status Quo: Se a S rt.σ escolhe mudar para o FMI. Quando tiver SQ: FMI, escolherá FMI Ser status quo só ajuda uma escolha.
14 Simom-Bewley Introdução Simom-Bewley Efeito dotação
15 Simom-Bewley Introdução Simom-Bewley Efeito dotação
16 Simom-Bewley Efeito dotação Efeito dotação É uma outra anomalia que têm feito frequêntes aparições em estudos experimentais de decisão individual. Tendência que um indivíduo têm de dar mais valor a um objeto quando o possui. É frequêntemente visualisado como se o agente ganhasse um aumento de utilidade ao possuir um objeto. Criando, dessa forma, uma diferença entre a disposição a pagar e a disposição a comprar.
17 Masatioglu e Ok (2010) Masatioglu e Ok (2010) Ortoleva(2010) Riella e Teper (2011) Define a região de atração dos pontos de referência. Se aplica para qualquer problema de escolha independente do contexto. Modelo clássico de de escolha é visto como um caso especial nesse modelo.
18 Masatioglu e Ok (2010) Masatioglu e Ok (2010) Ortoleva(2010) Riella e Teper (2011) Para todo problema de escolha (S,x): c(s, x) = argmaxu(s Q(x))
19 Ortoleva(2010) Introdução Masatioglu e Ok (2010) Ortoleva(2010) Riella e Teper (2011) Analisa o viés de status quo em finanças. Foca em um modelo específico de preferência sob incerteza Quando possui status quo o agente age como se tivesse medo de fazer a escolha errada. Requer dominância na utilidade esperada de todas as possibildades antes de mover sua posição.
20 Ortoleva(2010) Introdução Masatioglu e Ok (2010) Ortoleva(2010) Riella e Teper (2011) Conclui que o status quo faz os indivíduos mais propensos a realizar hedging. Combina o modelo clássico de Incerteza Knightiana com o viés de status quo. Traça uma conexão entre o viés de status quo e aversão ao risco.
21 Riella e Teper (2011) Masatioglu e Ok (2010) Ortoleva(2010) Riella e Teper (2011) A presenta o Modelo de Dominância Probabiĺıstica de escolha sob risco. O agente só considera uma opção se ela resulta em uma situação melhor que o status quo em uma probabilidade suficientemente alta. Uma opção é preferível a outra se sua probabilidade de retornar um resultado melhor que a outra excede uma certa quantidade.
22 Riella e Teper (2011) Masatioglu e Ok (2010) Ortoleva(2010) Riella e Teper (2011) Considere novamente a escolha da, agora casada, Sra. σ. Ela avalia a qualidade de vida que ela sua família terão em aspectos profissionais e pessoais. Só considera as ofertas que garantem, com probabilidade suficientemente alta, que a qualidade de vida será pelo menos tão boa quanto ela teria caso continuasse no BM.
23 Riella e Teper (2011) Masatioglu e Ok (2010) Ortoleva(2010) Riella e Teper (2011) Quanto maior a barreira maior o viés de status quo. Quando não há barreira o agente não exibe um viés em relação ao status quo. Quando a barreira é máxima (valor 1), não aceita nenhum risco de piorar qualquer aspecto ao sair do status quo.
24 Efeito de atração Introdução Efeito de atração Experimento Gráfico Caso cumulativo Descoberto por Huber, Payne e Puto (1982) e confirmado por inúmeros estudos tanto em psicologia como em marketing. A situação em que a introdução de uma alternativa que é assimetricamente dominada induz uma mudança de preferências na direção da alternativa que a domina. Exemplo: A introdução da Cherry Coke aumentou as vendas da Coca Cola tradicional em relação à Pepsi, embora Cherry Coke quase não seja vendida.
25 Doyle et al (1999) Introdução Efeito de atração Experimento Gráfico Caso cumulativo Doyle et al (1999) fizeram o seguinte experimento num mercadinho dentro da universidade. Primeiramente, eles gravaram as vendas semanais das marcas X e Y (a marca do próprio mercadinho) de feijão. Eles observaram que a marca Y era, em média, responsável por 19% das vendas. Doyle et al introduziram uma nova marca, Z, que era igual a marca Y em todos os atributos (incluindo o preço), mas o tamanho do pacote de feijão Z era visivelmente menor. Em acordo com as previsões do efeito de atração, na semana seguinte, as vendas do feijão Y aumentaram para 33% (sendo que, obviamente, ninguém comprou o feijão Z).
26 Referência revelada Introdução Efeito de atração Experimento Gráfico Caso cumulativo Referência revelada: z é uma c-referência revelada para x se x = c{x, y, z} e para algum y X. y = {x, y} Referência potencial: É como se z não ajuda x a ser escolhido, mas também não ajuda nenhuma outra escolha.
27 Fudamentos comportamentais Efeito de atração Experimento Gráfico Caso cumulativo No-Cycle: Apenas afirma que não pode existir tal efeito em comparações entre pares. Coerência Referencial: Se z é uma referência revelada para x então também é uma referência potencial.
28 Fudamentos comportamentais Efeito de atração Experimento Gráfico Caso cumulativo Consistência Referencial : Afirma que o ponto de referência deve reter seus poderes em conjuntos menores e levar o agente novamente as escolhas anteriores que ainda estão disponíveis nesse conjunto. Racionalidade da indiferença : Os efeitos de referência levam o agente a escolher um opção ou não agem.
29 Resultado principal Introdução Efeito de atração Experimento Gráfico Caso cumulativo teorema de representação Par a qualquer S X, c (S) = arg max u(x); x S Q(r(S))
30 Efeito de atração Experimento Gráfico Caso cumulativo Dominância Assimétrica Endógena teorema Uma correspondência de escolha c satisfaz No-Cycle, RCon, RA e RI se e somente se existir uma modelo de escolha dependente de referência (u,r,q) em X* e um conjunto não vazio U* de mapas reais em X tal que (u,r,q) represente c e Para cada x X, Q (x) = {y X : U (y) U (x) pra todo U U}.
31 Representação gráfica Efeito de atração Experimento Gráfico Caso cumulativo
32 Referrência Cumulativa Efeito de atração Experimento Gráfico Caso cumulativo Generaliza o modelo de escolha dependente de referência. Considera o caso em que pode haver mais de um ponto de referência. Região de atração desse conjunto de pontos de referência é a interseção das regiões de atração de cada um dos pontos.
33 Referência Cumulativa Efeito de atração Experimento Gráfico Caso cumulativo
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