PROCESSOS DE MONOTONGAÇÃO NA ESCRITA DO ENSINO FUNDAMENTAL

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1 1 DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES LICENCIATURA EM LETRAS COM A LÍNGUA INGLESA JOÃO BOSCO DA SILVA (prof.bosco.uefs@gmail.com) PROCESSOS DE MONOTONGAÇÃO NA ESCRITA DO ENSINO FUNDAMENTAL FEIRA DE SANTANA BAHIA 2008

2 1 RESUMO: Este trabalho apresenta alguns elementos que constituem a estrutura de um artigo científico, sendo adotadas as regras, dos diversos problemas que ocorrem no processo de monotongação na escrita, comparado à fala, cujas constatações na vida adulta devem ser analisadas por profissionais da área de fonoaudiologia e psicopedagogia. Escolhemos para estudar um fenômeno de forma extensiva, que é a supressão das semivogais /y/ e /w/ nos ditongos decrescentes /ey/ e /ou/ nos alunos adultos de 1ª a 4ª séries de escolas públicas na cidade de Feira de Santana, estado da Bahia. O resultado deste estudo deixou-nos com a certeza de que o ensino formal não está conseguindo modificar esse processo de monotongação, dada a facilidade que se lhe apresenta para a comunicação, sem prejuízo da consecução final da mensagem. É portanto, uma reflexão teórica e análise de gráficos, que certamente concluirá que a fala está influenciando sistematicamente na escrita do público-alvo pesquisado. PALAVRAS-CHAVE: Monotongação, dialeto, escrita. 1. INTRODUÇÃO: As diferentes formas lingüísticas, muitas vezes estigmatizadas, vêm aumentando, em face de que a aquisição da língua falada ocorre logo cedo em constante dinâmica, associada à idéia da variação lingüística nos dialetos de diversas comunidades de fala. O objeto deste estudo é o processo de monotongação, sendo que foram investigados 10(dez) adultos apresentando uma forma lingüística não valorizada pelo sistema padrão de educação escolar e as pessoas de dialetos diferentes da variedade prestigiada pelas instituições de ensino, apresentam-se em desvantagem na fase inicial do aprendizado da escrita, pois a tendência é querer escrever exatamente como se fala no seu dialeto. O ponto de vista que o assunto foi abordado é ainda pedagógico e conceitual, que servirá de base para um posterior estudo mais científico. Os ditongos originados de uma seqüência vogal + semivogal, classificados como ditongos decrescentes, apresentam, no português do Brasil, um elevado grau de redução na modalidade oral da língua, comum aos brasileiros, o que está influenciando na escrita, sem sombra de dúvidas. Os gráficos mostrarão como essa discussão pode ser evoluída e aprofundada. O tema foi sugerido pela Professora de Lingüística II da UEFS Universidade Estadual de Feira de Santana, Eliana Pitombo Teixeira, do Departamento de Letras e Artes.

3 2 Entrada da UEFS Universidade Estadual de Feira de Santana 2. A PESQUISA: Metodologia Quais fatores sociais e lingüísticos estariam favorecendo o uso da monotongação? A área de observação se constituiu de 10 (dez) alunos adultos da 1ª a 4ª série, entre 19 e 49 anos, do ensino fundamental de escola pública na região de Feira de Santana, Estado da Bahia. A natureza das análises tornou possível fazer os cálculos de freqüência e correlação das variáveis, mas sem resultados probabilísticos num universo global, em face da sua peculiaridade local, centralizado no Processo de Monotongação Sobre os testes: a) Fizemos várias folhas de papel com desenhos e fotografias, para que os alunos escrevessem os nomes dos seus objetos; b) Em nenhum momento deixamos transparecer que eles estavam sendo avaliados, pelo modo que responderam. c) Os alunos preencheram as lacunas com os nomes em nossa presença e gostaram da experiência, perguntando sempre: Está Certo? A nossa resposta era sim, e que se tratava de constatar apenas como eles escreviam as palavras do modo que falavam, sem crítica ou conserto. 3. ANÁLISE DOS DADOS: Após a coleta dos dados, analisamos a freqüência com que cada monotongação ocorreu, procurando estabelecer uma ligação entre as intercorrências e as motivações. De acordo com as variáveis estabelecidas, procuramos organizar as informações também em tabela. Em todos os casos - fonológicos, contextuais, ortográficos ou por aproximação lexical - houve um decréscimo de ocorrências nos pesquisados da mesma faixa de escolaridade, confirmando que isso faz parte do processo de letramento, priorizando o modo de falar sobre o contato e experiência com a língua escrita.

4 3 Localização geográfica na Bahia. 4. DISCUSSÃO DOS DADOS No aspecto mais formal da língua, desenvolvido através da escrita, pudemos observar um grande índice de redução dos ditongos /ey/, /ay/, e /ow/, mostrando na prática que a redução do ditongo na escrita reflete os erros orais. Os erros cometidos pelos alunos no teste escrito, de uma forma geral, foram os mesmos. Destacamos os vocábulos touro [toro] e geladeira [geladera], entre outros. Nesse aspecto, as diferenças entre os alunos da 1ª e 4ª séries, são mínimas. Assis não se preocupa sobre esse assunto, e afirma que: a redução do ditongo na Língua Portuguesa é um fato corriqueiro, manifestado na oralidade por crianças, jovens, adultos e velhos. Assis Veado (1983: 210) Preferiu não analisar o parâmetro idade e sim o grau de escolaridade. Esta nossa análise lingüística estrutural dos fatores que favorecem a monotongação se mostrou ainda um pouco limitada pelo tamanho reduzido do corpus pesquisado, mas que já sinaliza certo favorecimento genérico à redução do ditongo quando o contexto fonético posterior é a consoante /r/, como nos casos de to[u]ro, gelade[i]ra ou quando é / /, no caso de pe[i]xe. TABELA 1 a) Registro de ocorrências e comparação entre os homens e mulheres: PALAVRA TRANSCRIÇÃO FONÉTICA OCORRÊNCIA (COMO ESCREVEU) SEXO MASC. FEM. ambulância: [ abu lãsiə] ambulança 7 3

5 4 bebedouro: [bebe dowɾu] bebedoro 7 3 besouro: [be zowɾu] bisoro 7 3 geladeira: [ʒela deiɾə] geladera 6 4 cadeira: [ca deiɾə] cadera 6 4 celeiro: [se leiɾu] selero 6 4 escoteiro: [e ko teiɾu] iscotero 6 4 homem: [ ôme I] homein 6 4 peixe: [ pe i] pexi 6 4 negócio: [ nɛ gɔsu ] negosu 6 4 TIPO DE MONOTONGAÇÃO % homem % mulher De IA para A De OU para O De EI para E De IO para U b) Em gráfico: Em gráfico: % homem Em gráfico: % mulher De IA para A De OU para O De EI para E De IO para U Em relação ao número e à freqüência de ocorrências de monotongação, se comparados com as variáveis sociais, observou-se uma repetição, que em alguns casos, se torna sutil. A incidência de maior número de ocorrências pode indicar a falta de um acesso mais precoce ao léxico da palavra, provocando uma escrita sem corresponder exatamente com o seu vocábulo. TABELA 2 a) Registro de ocorrências variáveis com outras palavras:

6 5 PALAVRA TRANSCRIÇÃO FONÉTICA OCORRÊNCIA (COMO ESCREVEU) SEXO MASC. FEM. frigideira: [ friʒi deiɾə] Frigidera 4 1 dinheiro: [dĩheiru] dinhero 4 2 bebedouro: [be bedowru] Bebedoro 5 2 touro: [towɾu] Toro 3 1 TIPO DE MONOTONGAÇÃO % homem % mulher De EI para E De OU para O b) Em gráficos: De OU para O De EI para E De OU par a O De EI para E % homem % mul her % homem % mulher A freqüência menor de ocorrências incidiu sobre as dificuldades ortográficas, o que pode ser justificado por nosso exigente sistema lingüístico padrão. No português as irregularidades estão presentes de forma maciça no processo da escrita, mas na leitura, a depender do grupo social, poderão ser mais raros. CONCLUSÃO: Na análise referente aos tipos de ocorrências de monotongação na escrita, ficou claro que ao longo do processo de escolaridade e letramento, nada garante que determinadas ocorrências irão desaparecer com a busca da gramática padrão, mesmo nos anos de ensino subseqüentes. Outro fator interessante que constatamos foi a presença de processos de monotongação enraizado na fala dos professores do fundamental, fato que possivelmente ocorre na escrita, o que merece um novo estudo posteriormente, se assim for o caso.

7 6 Nesse grupo sócio-cultural pesquisado, as pessoas desenvolvem uma diversidade desprestigiada da fala, vindo a cometer o mesmo registro na escrita, apresentando um número maior de ocorrências em comparação com outro grupo de prestígio. Ficou caracterizada também que essas ocorrências são registradas pelo fato de que, no início do processo de alfabetização, a criança absorve o dialeto das pessoas do seu habitat e tende repetir da mesma forma que aprende, diferentemente do que vai ser exigida na escola. O contato com o mundo da leitura escrita é altamente positivo, podendo servir para que as pessoas absorvam corretamente a decodificação, sendo de fundamental importância o papel da escola diante dessas constatações, incentivando e facilitando o acesso ao mundo maravilhoso das letras em livros, revistas, jornais etc. Isso reforça a ideia de que: se no início da escolarização formal a escrita se baseia na oralidade, as crianças, cujos dialetos se distanciem daquele ensinado na escola, poderão causar a falsa impressão de apresentar um número superior de erros, ou algum tipo de dificuldade de aprendizagem, principalmente no primeiro ano da escolarização formal. (CAGLIARI, 1989 ; ZORZI, 1998; MOLLICA, 1998) De uma maneira geral, observamos que os alunos da escola pública pesquisada pode estar refletindo uma tendência acentuada para simplificar determinados ditongos, cujo fenômeno da incidência de redução foi verificado em quase todas as palavras, principalmente no sexo masculino de todas as idades pesquisadas. A supressão de semivogal em certos tipos de ditongos decrescentes ocorre, quer seja por comodidade do falante, por economia lingüística ou até mesmo por dificuldades sociais e econômicas, o que reflete na sua escrita. Enquanto as mudanças mais profundas e radicais no ensino público não acontecem, pois os governos não oferecem educação de bom nível para ter uma massa de manobra que não lê e nem se interessa por essa atividade cultural e sociológica e cidadã, ainda veremos a monotongação ganhar campo, até mesmo em pessoas ditas cultas, por isso é que os professores, desempenhando o seu papel, poderão alterar esse processo, também alertando as autoridades de Educação e Cultura do Brasil. Este trabalho é apenas um começo. A parir dele, outros estudos das estruturas e influência da norma padrão poderá ser feitos por alunos (discente) e professores (docentes) do Curso de Letras, para que se possa afirmar com segurança se esse fator de desempenho na escrita pode ser alterado,

8 7 oferecendo alternativas e adequação com propostas para formação competente de profissionais do ensino da nossa língua materna. Apesar de pequena, a amostra foi suficiente para alcançarmos algumas conclusões, o que despertou em todos os membros da equipe o interesse por esse campo de atuação, fazendo com que tivéssemos aumentado o número dos dados pesquisados, facilitando a verificação do fenômeno, em busca de resultados mais adequados. Sugere-se, portanto, que numa próxima análise, façamos a investigação e comparação dessa constatação entre alunos de escolas públicas e públicas, para verificarmos a existência de interferência de fatores sócio-econômicos e pedagógicos na relação evolutiva num determinado grupo em detrimento do outro, representando toda uma realidade do uso da monotongação na escrita. REFERÊNCIAS: [01] BORTONI, S.M. Variação lingüística e atividades de letramento em sala de aula. In KLEIMAN, A. B.(org.) Os Significados do letramento. Campinas: Mercado das Letras, [02] CAGLIARI, L. C. Alfabetização e Lingüística. São Paulo: Ed. Scipione, [03] MOLLICA, M.C. A Influência da Fala na Alfabetização. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, [04] MORAIS, José. A Arte de Ler.São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, [05] MOREIRA, N., TARALLO, F. Estudos em Alfabetização. Retrospectivas nas Áreas da Psico e Sociolingüística. Campinas: Pontes; Juiz de Fora: Editora da Universidade Federal de Juiz de Fora, 1997

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