CURSO DE DIREITO PENAL

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3 CURSO NOÇÃO DE DIREITO DE DIREITO PENAL ARISTÓTELES O HOMEM É UM ANIMAL SOCIAL Os homens convivem = vivem conjuntamente (vivem em sociedade estabelecendo relações sociais) Conflitos de interesses Regras/normas de conduta social ordem social Portanto a vida social exige regras / normas de conduta social ordem social (sem ordem nenhuma sociedade poderá subsistir). 3

4 DELIMITAÇÃO TERRITORIAL OU ESPAÇO O GEOGRÁFICO SOCIEDADE COMUNIDADE HUMANA CONSTITUI A BASE SOCIAL FORMA COMO É GERADO LEGITIMADO E ORIENTADO O PODER POLÍTICO 4

5 N.G.D. PLURALIDADE DE SERES HUMANOS CONCLUSÃO ELEMENTOS DA SOCIEDADE RELACIONAMENTO ENTRE ELES A ORGANIZAÇÃO A ESTABILIDADE A PROSSECUÇÃO DE INTERESSES GERAIS 5

6 NÃO SE PODE CONCEBER O DIREITO SEM SOCIEDADE UBI SOCIETAS IBI IUS TODAS AS SOCIEDADES DIREITO COMPLEXO NORMATIVO ORDENADOR DA VIDA SOCIAL SÓ SUBSISTEM COM O DIREITO 6

7 CARACTERÍSTICAS DAS SOCIEDADES ORGANIZADAS CARÁCTER NEGATIVO Eliminar os conflitos de Interesses existentes entre os seus membros CARÁCTER POSITIVO Assegurar aos seus membros uma adequada colaboração com vista à realização dos fins sociais 7

8 ORDEM NATURAL ORDEM DE NECESSIDADE Caracteriza-a a a inviolabilidade ORDEM SOCIAL ÈA ORDEM DA CULTURA É da sua essência a violabilidade sendo possível a sua substituição mesmo no que se refere à componente normativa da ordem social RESUMINDO: O Direito não éum fenómeno da natureza mas sim humano estabelecendo regras de conduta entre os homens sendo um fenómeno humano e sendo o homem um ser gregário por natureza o Direito énecessariamente um fenómeno social. 8

9 DIREITO Objectivo Caracteriza-se por ser um sistema de normas de conduta social assistido de protecção coactiva garantia de máxima m eficácia cia SISTEMA JURÍDICO Art.º 9.º do C. Civil LER E INTERPRETAR O ART.º 9.º DO C. CIVIL Define-se como o conjunto de normas jurídicas caracterizadas por uma estrutura interna dispostas de determinada ordem e que no seu conjunto lhes dád essa unidade (Sistema Jurídico). 9

10 DIREITO É UM SISTEMA PROTEGIDO E DOTADO COM MEDIDAS DE COACÇÃO E COM SANÇÕES; ESTÁ ASSISTIDO DE COERCIBILIDADE SOBRETUDO NAS ORDENS JURÍDICAS ESTATAIS QUE SÃO AS REVESTIDAS DE MAIOR EFICÁCIA. 10

11 N.G.D. É CARACTERÍSTICA DO SISTEMA JURÍDICO NÃO ESTÁ PRESENTE EM COERCIBILIDADE CADA UMA DAS NORMAS MAS CONSISTE EM ULTIMA INSTÂNCIA NA SUSCEPTIBILIDADE DE APLICAÇÃO COERCIVA DE SANÇÕES ATÉ COM EXPRESSÃO FÍSICA SE NECESSÁRIO NO CASO DE VIOLAÇÃO DA NORMA. 11

12 N.G.D. NORMAS JURÍDICAS TÊM CARÁCTER COACTIVO (SANÇÃO JURÍDICA EX: PENA DE PRISÃO / MULTA CRIMINAL) NORMAS MORAIS DE CORTESIA CÍVICAS PODERÃO TER OU NÃO SANÇÃO (EX: CASTIGO / PUNIÇÃO / CRÍTICA SOCIAL / REMORSOS) 12

13 N.G.D. DIREITO POSITIVO É O DIREITO ESTABELECIDO CONSTITUÍDO EM CERTA SOCIEDADE (EM REGRA ESTADUAL) CUJA OBSERVÂNCIA É GERALMENTE ACEITE E ATÉ MESMO EM CERTO SENTIDO IMPOSTA. DIREITO NATURAL CONJUNTO DE VALORES QUE CONSUBSTANCIAM UM IDEAL DE JUSTIÇA CONSIDERADOS MAIS ADEQUADOS À REALIZAÇÃO DAS ASPIRAÇÕES PROFUNDAS DO SER HUMANO. 13

14 DIREITO E ESTADO Ubi societas ibi ius HÁ TANTOS DIREITOS QUANTAS SOCIEDADES DIFERENCIADAS. COLECTIVIDADE DE PESSOAS ESTADO (CIDADÃOS NAÇÃO) POPULAÇÃO COM BASE NUM TERRITÓRIO. 14

15 N.G.D. TAREFAS / FUNÇÕES DO ESTADO (Art.º 9.º da C.R.P.) C. R. P. / A. R. PODER CONSTITUINTE E DE REVISÃO CONSTITUCIONAL GOVERNO / A.R. FUNÇÃO POLÍTICA E LEGISLATIVA AUTORIDADES ADMINISTRATIVAS PODER ADMINISTRATIVO 15

16 N.G.D. ÓRGÃOS DE SOBERANIA (Art.º 110.º da C.R.P.) PRESIDENTE DA REPÚBLICA (REPRESENTA A UNIDADE DO ESTADO) ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA (PODER LEGISLATIVO) GOVERNO (PODER EXECUTIVO / LEGISLATIVO) TRIBUNAIS (PODER JUDICIAL) 16

17 N.G.D. ESTADO E ORDEM JURÍDICA CADA ESTADO TEM A SUA ORDEM JURÍDICA DIREITO ESTADUAL É CRIADO PELO PODER POLÍTICO DE CADA ESTADO FORMA MAIS ELABORADA E MAIS PROTOTÍPICA DE DIREITO. 17

18 NÃO É TODO O PRODUTO DO ESTADO DIREITO EMBORA NAS SOCIEDADES MODERNAS A HEGEMONIA DO ESTADO TENDE A SER CADA VEZ MAIOR. DIREITO É AQUILO QUE NA SOCIEDADE É RECEBIDO E EXISTE COMO (NORMAS PRINCÍPIOS VALORES ETC) INDEPENDENTEMENTE DA SUA ORIGEM ESTADUAL. 18

19 DIREITO PORTUGUÊS É UM DIREITO ESSENCIALMENTE ESTADUAL POIS É AQUELE AO QUAL O ESTADO CONFERE EFICÁCIA POR VIA DA COERCIBILIDADE 19

20 N.G.D. ORDEM JURÍDICA PODERÁ SER O SINÓNIMO NIMO DE DIREITO MAS TAMBÉM M PODE TER UM SENTIDO DIFERENTE: O CONTEXTO DA VIDA SOCIAL ENQUANTO JURIDICAMENTE VALORADO NESTE CASO JÁ NÃO SERÁ O CONJUNTO ORGANIZADO DE NORMAS QUE REGULAM A VIDA SOCIAL MAS O OBJECTO DESSAS NORMAS A PRÓPRIA VIDA SOCIAL VISTA DUM PRISMA JURÍDICO DICO. 20

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22 DIREITO PÚBLICOP DIREITO PRIVADO 2 CRITÉRIOS RIOS DE DISTINÇÃO 1 - INTERESSE 2 POSIÇÃO DOS SUJEITOS É ESTA A POSIÇÃO ADOPTADA! 22

23 DIREITO PÚBLICOP POSIÇÃO DOS SUJEITOS CARACTERIZA-SE POR NO DIREITO PÚBLICOP EXISTIR UM EXERCÍCIO CIO DO PODER DO ESTADO IUS IMPERIUM 23

24 O ESTADO ACTUA REVESTIDO DE PODER (IUS IMPERIUM) ESTADO AS NORMAS DE DIREITO PÚBLICO DIRIGEM E REGULAM A ACTIVIDADE DO ESTADO E DOS OUTROS ENTES PÚBLICOS. POSIÇÃO VERTICAL PARTICULAR 24

25 PARTICULAR ESTADO POSIÇÃO HORIZONTAL UM ENTE PÚBLICOP BLICO ESTABELECE TAMBÉM QUANDO NÃO ACTUA NA SUA CONDIÇÃO DE ÓRGÃO REVESTIDO DE PODER (IUS IMPERIUM) RELAÇÕES DE DIREITO COM OS PARTICULARES EM CONDIÇÕES DE IGUALDADE. 25

26 N.G.D. EXEMPLOS: QUANDO A PSP COMPRA MATERIAL INFORMÁTICO TICO TEM DE FIRMAR UM CONTRATO COM A EMPRESA FORNECEDORA EM CONDIÇÕES DE IGUALDADE COM QUALQUER OUTRA SOCIEDADE COMERCIAL COMO SE DE UM PARTICULAR SE TRATASSE PAGANDO O MESMO VALOR POIS NAS RELAÇÕES DE DIREITO PRIVADO TODOS INTERVÊM COMO IGUAIS PELO MENOS JURIDICAMENTE. 26

27 EXEMPLOS: NUM CASO DE EXPROPRIAÇÃO DE UM IMÓVEL RÚSTICO (PROPRIEDADE) PARA A CONSTRUÇÃO DUMA PONTE MESMO QUE O PARTICULAR NÃO CONCORDE (OPONDO-SE À EXPROPRIAÇÃO) ELE SERÁ SEMPRE OBRIGADO A CEDER O DITO IMÓVEL NA MEDIDA QUE O INTERESSE DA COLECTIVIDADE SOBREPÕE-SE AO DO PARTICULAR PERMITINDO ASSIM SACRIFICAR ESSE INTERESSE A FAVOR DO ESTADO / COMUNIDADE. 27

28 ISTO NÃO SIGNIFICA: QUE O PARTICULAR APESAR DA SUBORDINAÇÃO AOS INTERESSES DA COLECTIVIDADE FIQUE IMPOSSIBILITADO DE RECORRER AOS TRIBUNAIS COMPETENTES PARA FAZER VALER OS SEUS DIREITOS DE INDEMNIZAÇÃO OU OUTROS QUE SE MOSTREM PERTINENTES EM RELAÇÃO AO CASO EM CONCRETO. 28

29 DISTINÇÃO DIREITO PÚBLICO / DIREITO PRIVADO QUAL O INTERESSE PARA O AGENTE POLICIAL? EX: DETERMINADO CIDADÃO DIRIGE-SE A UM AGENTE DA P.S.P. PEDINDO-LHE QUE ENTRE NUMA MORADIA DE SUA PROPRIEDADE PARA DAÍ DESPEJAR UM CASAL DE CIDADÃOS QUE NÃO PAGAM A RENDA HÁH MAIS DE DOIS MESES. PODERÁ O AGENTE INTERVIR DIRECTAMENTE? OBVIAMENTE QUE NÃO.. PORQUÊ? 29

30 SE: O AGENTE POLICIAL TIVER RECEBIDO UMA ORDEM EMANADA DO SEU SUPERIOR HIERÁRQUICO RQUICO A SITUAÇÃO SERÁ DIFERENTE PARA APOIAR UM OFICIAL DE JUSTIÇA A EFECTUAR UM DESPEJO. 30

31 ATÉ ONDE PODERÁ IR A INTERVENÇÃO DA P.S.P.? EM CONFLITOS DE NATUREZA PARTICULAR EM CONFLITOS DE NATUREZA PARTICULAR A P.S.P. APENAS PODERÁ INTERVIR PARA REPÔR A ORDEM PÚBLICA P EVENTUALMENTE INFORMAR OS CONTENDORES DOS DIREITOS QUE LHES ASSISTEM. DEVERÃO RECORRER AOS TRIBUNAIS CIVIS A FIM DE DIRIMIR ESSES CONFLITOS. 31

32 DIREITO DIREITO PÚBLICOP INTERNO DIREITO PRIVADO 32

33 DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO PÚBLICO DIREITO FINANCEIRO DIREITO FISCAL DIREITO PENAL DIREITO PROCESSUAL 33

34 COMUM RAMOS ESPECÍFICOS DIREITO PRIVADO PARTE GERAL I - ART.ºS S 1.º A 396.º DO C. CIVIL LIVRO II OBRIGAÇÕES 397.º A 1250.º ESPECIAL LIVRO III REAIS 1250.º A 1575.º COMERCIAL TRABALHO AGRÁRIO RIO LIVRO IV FAMÍLIA 1576.º A 2130.º LIVRO V SUCESSÕES 2131.º A 2334.º. 34

35 HETEROTUTELA AUTOTUTELA É A REALIZAÇÃO (PELO( ESTADO) DOS ACTOS DE COERÇÃO DESTINADOS A PREVENIR OU A SANCIONAR OS ACTOS ILÍCITOS. POSSIBILIDADE LEGAL DE O (PARTICULAR)( PODER DEFENDER O SEU PRÓPRIO PRIO DIREITO. 35

36 N.G.D. TIPOS DE HETEROTUTELA PREVENTIVA COMPULSIVA RECONSTITUTIVA PUNITIVA 36

37 N.G.D. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ART.º 1.º REGRA GERAL: PERTENCE AO ESTADO O EXERCÍCIO JUSTIÇA JÁ QUE A NINGUÉM ÉLÍCITO O RECURSO ÀFORÇA COM O FIM DE REALIZAR OU ASSEGURAR O PRÓPRIO DIREITO SALVO NOS CASOS E DENTRO DOS LIMITES DECLARADOS NA LEI. DA 37

38 N.G.D. ACÇÃO DIRECTA - ART.º 336.º DO C. CIVIL. TIPOS DE AUTOTUTELA LEGITIMA DEFESA - ART.º 337.º DO C. CIVIL. ESTADO DE NECESSIDADE ART.º 339.º DO C. CIVIL. DIREITO DE RETENÇÃO - ART.º 754.º DO C. CIVIL. NOTA: AQUI ESTAMOS PERANTE EXCEPÇÕES QUANDO O ESTADO PERDE A SUA TUTELA SENDO LÍCITO L AO PARTICULAR SOCORRER-SE SE DESTAS FORMAS DE AUTOTUTELA. 38

39 ACÇÃO DIRECTA ART.º 336.º DO C. CIVIL. É LÍCITO O RECURSO À FORÇA COM O FIM DE REALIZAR OU ASSEGURAR O PRÓPRIO PRIO DIREITO. NA IMPOSSIBILIDADE DE RECORRER EM TEMPO ÚTIL AOS MEIOS COERCIVOS NORMAIS CONTANDO QUE O AGENTE NÃO EXCEDA O QUE FOR NECESSÁRIO PARA EVITAR O PREJUÍZO. 39

40 ACÇÃO DIRECTA ART.º 336.º DO C. CIVIL. A ACÇÃO DIRECTA PODE CONSISTIR NA APROPRIAÇÃO DESTRUIÇÃO OU DETERIORAÇÃO DE UMA COISA NA ELIMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA IRREGULARMENTE OPOSTA AO EXERCÍCIO DO DIREITO OU NOUTRO ACTO ANÁLOGO. A ACÇÃO DIRECTA NÃO É LÍCITA QUANDO SACRIFIQUE INTERESSES SUPERIORES AOS QUE O AGENTE VISA REALIZAR OU ASSEGURAR: NÃO SE PODE INUTILIZAR UM VEÍCULO PARA EVITAR UM FURTO DE VALOR DIMINUTO. 40

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42 A NORMA JURÍDICA ESTRUTURA DA NORMA JURÍDICA TIPOS DE NORMAS O DEVEDOR TEM DE CUMPRIR PONTUALMENTE O SEU (CONTRATUAL). DEVER CÍVICAS CONJUNTO DE RELIGIOSAS NORMAS JURÍDICAS MORAIS HIGIÉNICAS JURÍDICAS O DIREITO 42

43 UM COMANDO UM IMPERATIVO UMA ESTATUIÇÃO NOÇÃO DE NORMA JURÍDICA QUE SE DIRIGE VINCULATIVAMENTE ÀS S PESSOAS 43

44 A NORMA JURÍDICA ÉCONSTITUÍDA POR PREVISÃO (PREVISÃO OU ANTECIPAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO FUTURA) ESTATUIÇÃO É SEMPRE ABSTRACTA (CONSEQUÊNCIA JURÍDICA QUE A NORMA LIGA ÀVERIFICAÇÃO DA PREVISÃO) 44

45 CURSO NORMAS DE DIREITO JURÍDICAS PENAL SÃO REGRAS REGULADORAS DE CONDUTAS HUMANAS ESTRUTURA PREVISÃO (FACTOS) QUEM COM LEGÍTIMA INTENÇÃO DE APROPRIAÇÃO PARA SI OU PARA OUTRA PESSOA SUBTRAIR COISA MÓVEL ALHEIA... ESTATUIÇÃO (EFEITOS JURÍDICOS) ÉPUNIDO COM PENA DE PRISÃO ATÉ TRÊS ANOS OU COM PENA DE MULTA (ART.º 203.º DO C. PENAL). 45

46 IMPÕE DETERMINADOS COMPORTAMENTOS A NORMA JURÍDICA SE NÃO SE VERIFICAM PODE DESENCADEAR A SANÇÃO QUE SE TRADUZ NA POSSIBILIDADE DE RECURSO A MECANISMOS ESTATAIS PARA FAZER CUMPRIR A NORMA. 46

47 1.º EXEMPLO PRÁTICO PREVISÃO (ANTECEDENTE) (ART.º 75.º DO C. CIVIL) QUEM RECEBER CARTA CONFIDENCIAL ESTATUIÇÃO (CONSEQUENTE) DEVE GUARDAR RESERVAS SOBRE O SEU CONTEÚDO DO 47

48 2.º EXEMPLO PRÁTICO PREVISÃO (ART.º 1323.º DO C. CIVIL) QUEM ENCONTRAR ANIMAL OU COISA MÓVELM PERDIDA E SOUBER A QUEM PERTENCE ESTATUIÇÃO DEVE RESTIUIR O ANIMAL OU A COISA MÓVEL A SEU DONO OU AVISAR ESTE DO ACHADO 48

49 3.º EXEMPLO PRÁTICO PREVISÃO (ART.º 195.º N.º2 2 DA C.R.P.) QUANDO TAL SE MOSTRE NECESSÁRIO PARA ASSEGURAR O NORMAL FUNCIONAMENTO DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS OUVIDO O CONSELHO DE ESTADO ESTATUIÇÃO O O PRESIDENTE DA REPÚBLICA SÓS PODE DEMITIR O GOVERNO 49

50 A SANÇÃO OPINIÃO MAIORITÁRIA RIA DA DOUTRINA A SANÇÃO NÃO É ELEMENTO DA NORMA JUÍDICA MAS DO SISTEMA JURÍDICO. AS NORMAS SÃO JURÍDICAS POR FAZEREM PARTE DO SISTEMA; ESTE É JURÍDICO POR COMPORTAR MEIOS DE COAÇÃO. 50

51 A SANÇÃO ACOMPANHA A PREVISÃO E A ESTATUIÇÃO SÃO ANULÁVEIS OS NEGÓCIOS JURÍDICOS CELEBRADOS PELO INTERDITO DEPOIS DO REGISTO DA SENTENÇA A DE INTERDIÇÃO DEFINITIVA ART.º 148.º DO C. CIVIL. SANÇÃO - ANULABILIDADE DIZ-SE ENTÃO QUE ESTAS NORMAS TÊM FORMA MAIS PERFEITA OU COMPLETA PORQUANTO COMPORTAM SANÇÃO COACTIVA 51

52 GENERALIDADE ABSTRACÇÃO CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA IMPERATIVIDADE COERCIBILIDADE 52

53 ESTA CARACTERÍSTICA É UMA GENERALIDADE CONSEQUÊNCIA DO PRINCÍPIO PIO DA IGUALDADE (ART.º 13.º DA CRP) QUANDO AS NORMAS SE APLICAM SEMPRE A UMA SÓ PESSOA EXEMPLO: PRESIDENTE DA REPÚBLICA APLICAM-SE A QUEM QUER QUE NO MOMENTO CUMPRE O CARGO GENERALIDADE VERTICAL SUCESSIVAMENTE A A DEPOIS A B E DEPOIS A C. 53

54 ABSTRACÇÃO AS NORMAS VISAM EM GERAL SITUAÇÕES DE VIDA INDETERMINADA E NÃO CASOS CONCRETOS DEFINIDOS DIGAMOS QUE A NORMA É ABSTRACTA PORQUE VISA REGULAR UMA PLURALIDADE E INDETERMINADAS SITUAÇÕES DA VIDA. EXEMPLOS: QUEM MATAR QUEM CAUSAR DANOS ETC... 54

55 IMPERATIVIDADE AS NORMAS JURÍDICAS EXPRIMEM SEMPRE UMA ORDEM OU COMANDO SEJA PARA DECLARAR OU PROIBIR AS NORMAS JURÍDICAS SÃO POR NATUREZA IMPERATIVAS POIS QUEM AS VIOLAR PODE EVENTUALMENTE SER PUNIDO. EFECTIVAMENTE ISSO NÃO ACONTECE COM UMA LEI CIENTÍFICA QUE SE LIMITA A VERIFICAR OU DESCREVER OS FACTOS EXPRIMINDO MEROS JUÍZOS DE EXISTÊNCIA. 55

56 VIOLABILIDADE FAZ PARTE DA ESSÊNCIA DO HOMEM ENQUANTO SER HUMANO AINDA QUE POR VEZES SEM INTENÇÃO VIOLAR AS NORMAS. 56

57 IMPOSSIBILIDADE DE VIOLAÇÃO DA NORMA AS NORMAS NÃO ADMITEM VIOLAÇÃO POIS SE ASSIM NÃO FOSSE A NORMA FICAVA SEM PROTECÇÃO; SE A NORMA FOR VIOLADA HAVERÁ UMA CONSEQUÊNCIA JURÍDICA EVENTUALMENTE UMA SANÇÃO ÃO. EXEMPLO: SE A SUBTRAIR UM OBJECTO A B PODERÁ ESCAPAR À CONDENAÇÃO OU FUGIR DA CADEIA MAS SEM DÚVIDA D QUE SERÁ SEMPRE RESPONSÁVEL PELA DITA INFRACÇÃO. 57

58 COERCIBILIDADE PREVENTIVA REPRESSIVA 58

59 COERCIBILIDADE PREVENTIVA O COMUM DOS MORTAIS NÃO TENDE A COMETER INFRACÇÕES PORQUE TEM RECEIO QUER DA COERÇÃO EFECTIVA QUER DAS SANÇÕES CONCRETAS QUE O SISTEMA JURÍDICO PREVÊ ACTUARÁ PREVENTIVAMENTE EM ORDEM A EVITAR AS INFRACÇÕES. 59

60 COERCIBILIDADE REPRESSIVA SUSCEPTIBILIDADE DE APLICAÇÃO DE SANÇÕES MESMO PELA FORÇA SE NECESSÁRIO AO INFRACTOR DA NORMA JURÍDICA ISTO É A POSSIBILIDADE DE DESFERIR SANÇÕES CONTRA OS INFRACTORES DAS NORMAS JURÍDICAS. 60

61 OUTROS MEIOS COM TIPOS PREVENTIVOS (SERVEM PARA EVITAR A VIOLAÇÃO DE CERTAS NORMAS) MEDIDAS DE SEGURANÇA (ART.ºS S 61.º 90.º 91.º E 98.º DO CÓDIGO PENAL PROCEDIMENTOS CAUTELARES ART.ºS S 381.º E SEGUINTES DO CÓDIGO DE PROC. CIVIL NOMEADAMENTE O (ART.º 393.º - RESTITUIÇÃO PROVISÓRIA RIA DE POSSE). 61

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63 -O O HOMEM É UM SER SOCIAL QUE ESTABELECE VÁRIAS RELAÇÕES SOCIAIS. AS FONTES DO DIREITO - SURGEM AS NORMAS PARA REGULAR ESSAS RELAÇÕES QUE TOMADAS NO SEU CONJUNTO DÃO PELO NOME DE DIREITO. - AOS MODOS DE REVELAÇÃO DAS NORMAS JURÍDICAS DESIGNAM-SE POR FONTES DO DIREITO. 63

64 SÃO FONTES DO DIREITO NACIONAL ACTUALMENTE - A LEI NO SENTIDO TRADICIONAL - O COSTUME - A JURISPRUDÊNCIA - E A DOUTRINA 64

65 N.G.D. LEI NORMA JURÍDICA REVESTINDO GERALMENTE FORMA ESCRITA PROVENIENTE DOS ÓRGÃOS COMPETENTES DO ESTADO ( LEIS ORDINÁRIAS). RIAS). OU NORMA JURÍDICA DECIDIDA OU IMPOSTA POR UMA AUTORIDADE COM PODER PARA O FAZER NA SOCIEDADE POLÍTICA. OU AINDA NORMA JURÍDICA DE CRIAÇÃO DELIBERADA CRIADA PARA SERVIR COMO TAL. 65

66 PRÁTICA UNIFORME E GENERALIZADA DE UMA CONDUTA COM A CONVICÇÃO DA SUA OBRIGATORIEDADE. COSTUME 2 ELEMENTOS MATERIAL OU UM FACTO PSICOLÓGICO OU ESPIRITUAL 66

67 ELEMENTO MATERIAL OU UM FACTO PROCEDIMENTO HUMANO REPETIDO E UNIFORME. 67

68 ELEMENTO PSICOLÓGICO OU ESPIRITUAL CONVICÇÃO DE QUE TAL PROCEDIMENTO É JURIDICAMENTE OBRIGATÓRIO. RIO. 68

69 USUS NOS USUS APENAS HÁH O ELEMENTO MATERIAL OU DE FACTO OU SEJA A PRÁTICA SOCIAL. EX: LAVAR AS MÃOS ANTES DE COMER; AJUDAR O IDOSO A ATRAVESSAR A RUA. (Art.s. Art.s.º 1323º e 1402º do C. Civil.) 69

70 COSTUMES NO COSTUME ALÉM M DOS ELEMENTOS PRÓPRIOS PRIOS DOS USOS TEM DE EXISTIR AINDA O ELEMENTO ESPIRITUAL ISTO É A CONVICÇÃO DA OBRIGATORIEDADE. EX:TOUROS DE BARRANCOS (Antes da actual Lei) 70

71 A JURISPRUDÊNCIA - TRATAM-SE DE DECISÕES PROFERIDAS PELOS TRIBUNAIS SUPERIORES (ACÓRDÃOS) DA RELAÇÃO E S.T.J. (SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA) 71

72 JURISPRUDÊNCIA A JURISPRUDÊNCIA É MERAMENTE ORIENTADORA E INFORMATIVA. (Com a revogação do art.º 2.º do Código C de Proc.. Civil e com o aditamento ao C.P.C. dos Art.ºs 732.º - A e 732.º - B pelo D.L. 329.º-A/95 Uniformização de jurisprudência ficaram revogados definitivamente os Assentos; Fixação de jurisprudência Art.º 437.º do Código C de Processo Penal. 72

73 A DOUTRINA É O ESTUDO CIENTÍFICO DO DIREITO AO QUAL SE DEDICAM OS JURICONSULTOS / JURISTAS COM A FINALIDADE DE OBTER UM CONHECIMENTO TANTO QUANTO POSSÍVEL EXACTO DAS NORMAS EM QUE CADA MOMENTO VIGORAM. 73

74 EXEMPLOS DE DOUTRINA EX: MONOGRAFIAS COMENTÁRIOS TRATADOS GERAIS ESTUDOS PUBLICADOS EM REVISTAS DA ESPECIALIDADE OU PARECERES REFERENTES A CASOS INDIVIDUAIS. 74

75 FONTE ACTUAL A LEI DADO QUE OS ASSENTOS ESTÃO REVOGADOS NO CÓDIGO CIVIL PASSOU A EXISTIR O INSTITUTO DOS ACÓRDÃOS DE FIXAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA DEVE TER-SE EM CONTA OS ART.S 678.º N.ºs 4 a 6 E 732-A 732-B DO CÓDIGO C DE PROCESSO CIVIL. 75

76 EM SENTIDO LATO A LEI EM SENTIDO INTERMÉDIO NO PLANO GERAL NO PLANO LOCAL 76

77 LEI EM SENTIDO LATO A NORMA JURÍDICA CRIADA POR DECISÃO E IMPOSIÇÃO DUMA AUTORIDADE: PODER LEGISLATIVO OU NORMATIVO DIREITO INFRACONSTITUCIONAL 77

78 N.G.D. LEI EM SENTIDO INTERMÉDIO POR OPOSIÇÃO A REGULAMENTO (SÃO NORMAS GERAIS EMANADAS DUMA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA SOBRE MATÉRIAS PRÓPRIAS PRIAS DA SUA COMPETÊNCIA). REGULAMENTOS PRINCIPAIS - SÃO AS PORTARIAS DOS MINISTROS POSTURAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS. 78

79 SÃO AS LEIS DA ASSEMBLEIA DA LEI NO PLANO GERAL REPÚBLICA E OS DEC-LEIS DO GOVERNO EXISTINDO AINDA REGULAMENTOS DE EXECUÇÃO DE LEIS DEC-REGULAMENTARES. C.R.P. ART.º 112.º - ACTOS NORMATIVOS E TAMBÉM M LEI 74/98 DE 11DEZ ALTERADA E REPUBLICADA PELAS LEIS 2/2005 DE 24JAN 26/2006 DE 30JUN E 42/2007 RESPECTIVAMENTE. 79

80 LEI NO PLANO LOCAL DEC.LEGISLATIVOS REGIONAIS DAS REGIÕES AUTÓNOMAS / ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS REGIONAIS; POSTURAS DAS AUTARQUIAS LOCAIS. 80

81 N.G.D. A HIERARQUIA DAS LEIS UMA LEI DE GRAU INFERIOR NÃO PODE DISPOR CONTRA NORMA CONSTANTE DE UMA LEI DE GRAU SUPERIOR; A LEI GERAL NÃO REVOGA A LEI ESPECIAL (ART.º 7.º N.º 3 DO C. CIVIL). EX: UMA PORTARIA JAMAIS PODE REVOGAR UMA LEI OU DEC-LEI; NO ENTANTO UMA LEI PODE REVOGAR UM DEC-LEI OU VICE-VERSA VERSA (PRINCÍPIO PIO DA TENDENCIAL PARIDADE). 81

82 N.G.D. - CONSTITUIÇÃO -DIREITO INTERNACIONAL GERAL E A HIERARQUIA DAS LEIS CONVENCIONAL (TRATADOS NORMATIVOS) LEIS E DEC-LEIS DECRETOS LEGISLATIVOS REGIONAIS LEIS REGULAMENTARES (REGULAMENTOS PORTARIAS POSTURAS MUNICIPAIS ETC) 82

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84 AS FONTES DO DIREITO COMUNITÁRIO DIVIDEM-SE EM FONTES ORIGINÁRIAS RIAS FONTES DERIVADAS 84

85 TODOS OS TRATADOS QUE PERMITIRAM O NASCIMENTO E A EXISTÊNCIA ACTUAL DA UNIÃO EUROPEIA AS FONTES ORIGINÁRIAS RIAS ACTUALMENTE TRATADO DE FUNCIONAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA (T. F. U. E.) E TRATADO DA UNIÃO EUROPEIA (T. U. E.) E 85

86 REGULAMENTOS DIRECTIVAS AS FONTES DERIVADAS DECISÕES RECOMENDAÇÕES PARECERES 86

87 DIRECTIVAS REGULAMENTOS OBRIGATÓRIOS RIOS EM TODOS OS SEUS ELEMENTOS GERAIS SÓ VINCULAM QUANTO AO RESULTADO A ALCANÇAR AR TÊM COMO DESTINATÁRIOS APENAS OS E.M. APLICABILIDADE DIRECTA O E.M. TEM LIBERDADE QUANTO À FORMA 87

88 PRINCÍPIO PIO DO PRIMADO DETERMINA QUE O PRIMAZIA DIREITO COMUNITÁRIO TEM SOBRE QUALQUER REGRA DE DIREITO NACIONAL SEM EXCEPÇÃO INCLUINDO A CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS MEMBROS O QUE NÃO ACONTECE NA MAIORIA DOS ESTADOS. 88

89 CONSEQUÊNCIAS DO PRINCÍPIO PIO DO PRIMADO 1. QUALQUER REGRA NACIONAL INCOMPATÍVEL COM O DIREITO COMUNITÁRIO DEVE SER EXPUGNADA DO ORDENAMENTO JURÍDICO DICO; 2. IMPEDIR A FORMAÇÃO DE NOVAS REGRAS CONTRADITÓRIAS RIAS AO DIREITO COMUNITÁRIO RIO; 3. OBRIGATORIEDADE QUE OS ESTADOS TÊM QUE REPARAR OS PREJUÍZOS QUE RESULTAREM DE VIOLAÇÕES DE DIREITO COMUNITÁRIO RIO. 89

90 DIREITO COMUNITÁRIO / CONSTITUIÇÃO 1. SÃO INCONSTITUCIONAIS AS NORMAS QUE INFRINJAM A CONSTITUIÇÃO NÃO ABRE EXCEPÇÃO ÀS S DISPOSIÇÕES COMUNITÁRIAS (ART. 277.º/1 CRP); 2. ART. 204.º CRP QUANTO PROÍBE OS TRIBUNAIS DE APLICAREM REGRAS QUE INFRINJAM AS DISPOSIÇÕES DA CONSTITUIÇÃO. 90

91 N.G.D. C.R.P. DIREITO INTERNACIONAL GERAL E CONVENCIONAL (TRATADOS NORMATIVOS); DIREITO COMUNITÁRIO LEIS E DEC - LEIS DECRETOS LEIS LEGISLATIVOS E DEC - LEIS REGIONAIS LEIS REGULAMENTARES (REGULAMENTOS PORTARIAS POSTURAS MUNICIPAIS ETC). 91

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93 N.G.D. - ELABORAÇÃO - APROVAÇÃO AS FASES DO PROCESSO PROCESSO LEGISLATIVO - PROMULGAÇÃO - PUBLICAÇÃO - ENTRADA EM VIGOR (VACATIO LEGIS) 93

94 N.G.D. -ELABORAÇÃO DAS LEIS A INICIATIVA DA LEI COMPETE AOS DEPUTADOS AOS GRUPOS PARLAMENTARES AO GOVERNO E NO RESPEITANTE ÀS S REGIÕES AUTÓNOMAS ÀS S RESPECTIVAS ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS (ART.º 167.º DA C.R.P.). 94

95 - APROVAÇÃO DOS DIPLOMAS POR MAIORIA DE DEPUTADOS NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA NO QUE SE REFERE ÀS S LEIS; OS DEC-LEIS SÃO APROVADOS PELO CONSELHO DE MINISTROS (Vide ART.º 168.º DA C.R.P.). 95

96 - PROMULGAÇÃO DOS DIPLOMAS PELO P.R. SOB PENA DE INEXISTÊNCIA JURÍDICA. (ART.º 137.º DA C.R.P.). 96

97 N.G.D. - PUBLICAÇÃO DOS DIPLOMAS SE A IGNORÂNCIA DA LEI NÃO APROVEITA A NINGUÉM (ART.º 6.º DO C. CIVIL) PARA SEREM APLICADAS AS LEIS TERÃO QUE SER CONHECIDAS LOGO PUBLICADAS (ART.º 5.º N.º 1 DO C. CIVIL). 97

98 N.G.D. ENTRADA EM VIGOR DOS DIPLOMAS VACATIO LEGIS LEI 74/98 DE 11NOV OS ACTOS LEGISLATIVOS ENTRAM EM VIGOR NO DIA NELES FIXADO NÃO PODENDO O INÍCIO DA VIGÊNCIA VERIFICAR-SE NO PRÓPRIO PRIO DIA DA PUBLICAÇÃO. 98

99 N.G.D. (ART.º 2.º DA LEI 74/98 DE 11NOV) ALTERADA PELAS LEIS 42/2007 DE 24AGO 2/2005 DE 24JAN E 26/2006 DE 30JUN RESPECTIVAMENTE E AINDA O ART.º 5.º N.º 2 DO C. CIVIL). NA FALTA DE FIXAÇÃO DO DIA OS DIPLOMAS REFERIDOS NO NÚMEO N ANTERIOR ENTRAM EM VIGOR EM TODO O TERRITÓRIO RIO NACIONAL E NO ESTRANGEIRO NO 5.º DIA APÓS S A PUBLICAÇÃO. 99

100 É O ESPAÇO O QUE DECORRE ENTRE A PUBLICAÇÃO E A ENTRADA EM VIGOR DA LEI. VACATIO LEGIS A IGNORÂNCIA OU MÁM INTERPRETAÇÃO DA LEI APÓS S A PUBLICAÇÃO NÃO APROVEITA A NINGUÉM CONFORME DECORRE DO ART.º 6.º DO C. CIVIL. 100

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102 N.G.D. CESSAÇÃO DA VIGÊNCIA DA LEI CADUCIDADE EXTINÇÃO DA VIGÊNCIA E EFICÁCIA CIA DOS EFEITOS DE UM ACTO EM VIRTUDE DA SUPERVENIÊNCIA DUM FACTO COM FORÇA A BASTANTE PARA TAL (LEIS TEMPORÁRIAS RIAS). 102

103 N.G.D. EXEMPLO DE CADUCIDADE HIPÓTESE DE PODEREM DESAPARECER OS PRESSUPOSTOS PARA APLICAÇÃO DA LEI A LEI DA CAÇA A DEIXAR DE VIGORAR EM VIRTUDE DE JÁJ NÃO EXISTIREM AS ESPÉCIES NELA REFERIDAS COMO ESPÉCIES DE ABATE. 103

104 N.G.D. A REVOGAÇÃO AFASTAMENTO DA LEI POR OUTRA DE VALOR HIERÁRQUICO RQUICO IGUAL OU SUPERIOR. 104

105 -ESPÉCIES DE REVOGAÇÃO REVOGAÇÃO EXPRESSA QUANDO UM PRECEITO DE NOVA LEI DESIGNA UMA LEI ANTERIOR E A DECLARA REVOGADA. REVOGAÇÃO TÁCITAT VERIFICA-SE QUANDO SEM HAVER REVOGAÇÃO EXPRESSA AS NORMAS DA LEI POSTERIOR SÃO INCOMPATÍVEIS COM AS DA ANTERIOR. 105

106 REVOGAÇÃO DE SISTEMA ACONTECE QUANDO EMBORA NÃO HAJA REVOGAÇÃO EXPRESSA NEM TÁCITA T A INTENÇÃO DO LEGISLADOR É QUE CERTO DIPLOMA PASSE A SER O ÚNICO E COMPLETO TEXTO DE REGULAMENTAÇÃO DE CERTA MATÉRIA. 106

107 - REVOGAÇÃO ART.º 7.º DO C. CIVIL QUANDO SE NÃO DESTINE A TER VIGÊNCIA TEMPORÁRIA RIA A LEI SÓS DEIXA DE VIGORAR SE FOR REVOGADA POR OUTRA LEI. A REVOGAÇÃO PODE RESULTAR DE DECLARAÇÃO EXPRESSA DA INCOMPATIBILIDADE ENTRE AS NOVAS DISPOSIÇÕES E AS REGRAS PRECEDENTES OU A CIRCUNSTÂNCIA DE A NOVA LEI REGULAR TODA A MATÉRIA DA LEI ANTERIOR. 107

108 CURSO DE DIREITO CONTINUAÇÃO PENAL - REVOGAÇÃO ART.º 7.º DO C. CIVIL A LEI GERAL NÃO REVOGA A LEI ESPECIAL EXCEPTO SE OUTRA FOR A INTENÇÃO INEQUIVOCA DO LEGISLADOR. A REVOGAÇÃO DA LEI REVOGATÓRIA RIA NÃO IMPORTA O RENASCIMENTO DA LEI QUE ESTA REVOGARA. (Quer dizer que a Lei revogada não entra em vigor). 108

109 EXPRESSA ART.º 2.º DO C. CIVIL ASSENTOS (REVOGADO PELO DEC-LEI 329-A/95 DE 12/12 EXEMPLOS DE REVOGAÇÃO TÁCITA É UM CASO PARTICULAR DE INCOMPATIBILIDADE DIGAMOS QUE É UMA REPETIÇÃO DA LEI ANTERIOR COM CONTEÚDO MAIS RECENTE QUE PASSA A VIGORAR 109

110 CURSO DE DIREITO CONTINUAÇÃO PENAL EXEMPLOS DE REVOGAÇÃO DE SISTEMA OS ART.ºS S 124.º e 127.º DO C. COMERCIAL REGULAVAM A FUSÃO DE SOCIEDADES POSTERIORMENTE O DEC-LEI 598/73 DE 08NOV VEIO REGULAR TODO O INSTITUTO. 110

111 111

112 A INTERPRETAÇÃO DA LEI (ART.º 9.º DO C. CIVIL) «NÃO DEVE CINGIR-SE À LETRA DA LEI MAS RECONSTITUIR A PARTIR DOS TEXTOS O PENSAMENTO LEGISLATIVO TENDO EM CONTA A UNIDADE DO SISTEMA JURÍDICO AS CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE A LEI FOI ELABORADA E AS CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DO TEMPO EM QUE É APLICADA». 112

113 ELEMENTOS - SISTEMÁTICOS TICOS DE INTERPRETAÇÃO DA LEI (TENDO EM CONTA O PENSAMENTO LEGISTATIVO ELEMENTOS LÓGICOSL GICOS) - HISTÓRICOS - TELEOLÓGICOS 113

114 N.G.D. - SISTEMÁTICOS TICOS INTERPRETAR A LEI DE ACORDO COM O CONJUNTO DE LEIS (SISTEMA) ONDE ESTÁ INSERIDA. 114

115 N.G.D. - HISTÓRICOS AS CIRCUNSTÂNCIAS SOCIAIS E POLÍTICAS EM QUE A LEI FOI CONCEBIDA TENDO SEMPRE EM CONTA AS LEIS ANTERIORES. 115

116 N.G.D. -TELEOLÓGICOS (OU DE FINALIDADE) TER EM CONTA OS FINS QUE SE VISAM OBTER COM A LEI E QUAIS OS OBJECTIVOS A ATINGIR. 116

117 N.G.D. ELEMENTOS DE INTERPRETAÇÃO DA LEI (QUANTO AO RESULTADO QUE SE VISA OBTER) - DECLARATIVA - EXTENSIVA - RESTRITIVA 117

118 - DECLARATIVA QUANDO CORRESPONDE AO VERDADEIRO SENTIDO LITERAL DA LEI; ; NESTA FORMA DE INTERPRETAÇÃO APENAS SE DEPREENDE AQUILO QUE DE FACTO LÁL ESTÁ ESCRITO. 118

119 - EXTENSIVA A QUE CONCLUI QUE O QUE ESTÁ ESCRITO NÃO É SUFICIENTE PARA TRADUZIR O PENSAMENTO LEGISLATIVO HAVENDO NECESSIDADE DE ALARGAR O SENTIDO DA LEI. 119

120 - RESTRITIVA AQUELA QUE CONCLUI QUE O LEGISLADOR DISSE MAIS DO QUE QUERIA; O TEXTO ABARCA MAIS REALIDADE DO QUE O ESPÍRITO DA LEI CONSENTE. DEVE-SE RESTRINGIR O ALCANCE DO TEXTO. 120

121 EXEMPLOS DE INTERPRETAÇÃO DA LEI (QUANTO AO RESULTADO QUE SE VISA OBTER) DECLARATIVA ART.ºS S 66.º e 67.º DO C. CIVIL CORRESPONDE AO VERDADEIRO SENTIDO LITERAL 121

122 N.G.D. EXEMPLOS DE INTERPRETAÇÃO DA LEI (QUANTO AO RESULTADO QUE SE VISA OBTER) EXTENSIVA ART.º 877.º N.º 1 DO C. CIVIL ESTABELECE QUE «OS PAIS E AVÓS S NÃO PODEM VENDER A FILHOS OU NETOS»». INTERPRETADO EXTENSIVAMENTE LEVA A QUE ALI SE VEJA PROIBIDA A VENDA FEITA PELOS PELOS BISAVÓS S A BISNETOS DE ACORDO COM AQUILO QUE A NORMA PRESCREVE. 122

123 N.G.D. EXEMPLOS DE INTERPRETAÇÃO DA LEI (QUANTO AO RESULTADO QUE SE VISA OBTER) RESTRITIVA ART.º 125.º DO C. CIVIL DISPÕE QUE «OS MENORES DE 18 ANOS NÃO PODEM CELEBRAR NEGÓCIOS JURÍDICOS DICOS»».. ESTA NORMA DEVE SER INTERPRETADA RESTRITIVAMENTE POR FORMA A QUE NÃO SEJA EXTENSIVA AOS MENORES EMANCIPADOS (INTERPRETANDO-SE POR ISSO RESTRITIVAMENTE). 123

124 LACUNAS JURÍDICAS SITUAÇÕES DA VIDA REAL PARA AS QUAIS NÃO EXISTA UMA LEI QUE LHE SEJA DIRECTAMENTE APLICÁVEL OU NÃO CAIBA NUMA INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA DE ALGUMA LEI JÁJ EXISTENTE. 124

125 N.G.D. INTEGRAÇÃO DE LACUNAS (COMO PODEM SER SUPRIMIDAS?) ART.º 10.º DO C. CIVIL «OU RESOLVENDO A SITUAÇÃO COM A NORMA APLICÁVEL AOS CASOS ANÁLOGOS OU NA FALTA DESTA ATRAVÉS S DUMA NORMA QUE O PRÓPRIO PRIO INTÉRPRETE (O JUIZ) CRIARIA SE HOUVESSE QUE LEGISLAR DENTRO DO ESPÍRITO DO SISTEMA». (ANALOGIA OU LEI AD HOC) 125

126 QUANDO É QUE HÁ ANALOGIA? VERIFICA-SE SEMPRE QUE ENTRE DOIS CASOS HOUVER A MESMA RAZÃO DE DICIDIR NO CASO OMISSO E NO CASO PREVISTO. ART.º 10.º N.º 2 «HÁ ANALOGIA SEMPRE QUE NO CASO OMISSO PROCEDEREM AS RAZÕES JUSTIFICATIVAS DA REGULAMENTAÇÃO DO CASO PREVISTO NA LEI». 126

127 EXEMPLO DE APLICAÇÃO POR ANALOGIA QUANDO SE DESENVOLVEU A NAVEGAÇÃO AÉREA A HAVIA JÁJ MUITAS LEIS QUE REGULAMENTAVAM A NAVEGAÇÃO MARÍTIMA E DURANTE ALGUM TEMPO ESTA NÃO FOI REGULADA POR QUALQUER DIPLOMA LEGAL. COMO HAVIA SEMELHANÇAS AS ENTRE OS DOIS TIPOS DE TRANSPORTES PUDERAM APLICAR-SE EM LARGA MEDIDA AS NORMAS DE NAVEGAÇÃO AÉREA À NAVEGAÇÃO MARÍTIMA. 127

128 A NORMA É EXCEPCIONAL QUANDO VEM ABRIR UMA EXCEPÇÃO EM RELAÇÃO A UMA MATÉRIA REGULADA NUMA NORMA GERAL. EX: ART.S 123.º E 127.º DO C. CIVIL (EXCEPÇÕES À INCAPACIDADE DOS MENORES). 128

129 NÃO HAVENDO POSSIBILIDADE DE RECORRER Á ANALOGIA O INTÉRPRETE (O JUIZ) «CRIARÁ» UMA LEI QUE HIPOTETICAMENTE TERIA SIDO CRIADA PELO LEGISLADOR PARA RESOLVER O CASO PRÁTICO SEMPRE DENTRO DO ESPÍRITO DO SISTEMA JURÍDICO E OBEDECENDO AOS PRINCÍPIOS PIOS GERAIS DE DIREITO LEI «AD HOC». 129

130 130

131 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAP SATISFAZ UM CONJUNTO DE NECESSIDADES COLECTIVAS 3 TIPOS -SEGURANÇA -CULTURA -BEM ESTAR 131

132 NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO SENTIDO ORGÂNICO/SUBJECTIVO Número de funcionários Burocracia Reforma da administração ADMINISTR. PÚBLICA SENTIDO MATERIAL/OBJECTIVO Actividade regular e contínua Desenvolvida pelos organismos para satisfação das necessidades colectivas 132

133 CURSO NOÇÕES DE DE DIREITO DIREITO ADMINISTRATIVO PENAL ORG. ADMINISTR. PORTUGUESA A ADM. CENTRAL DO ESTADO Estado pessoa colectiva que sob a direcção do governo (Ministérios) desempenha a função admin.. Com vista à satisfação de necessidades colectivas A ADM. INDIRECTA O Estado cria outras pessoas colectivas para que prossigam os seus fins ( Ex: Inst. Públicos; P Fundações públicas; p empresas públicas; serviços personalizados; estabelecimentos públicosp 133

134 A ADMINISTRAÇÃO AUTÓNOMA Éaquela que prossegue fins próprios (e não do Estado) das pessoas que a constituem auto-administração tem órgãos próprios que definem as suas actividades o Governo apenas tutela de legalidade -As autarquias locais (Município /Freguesia) -A A região administrativa (n/criadas) -Regiões autónomas - Associações públicas 134

135 INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE INTERESSE PÚBLICO SÃO PESSOAS COLECTIVAS DE NATUREZA ASSOCIATIVA CRIADAS PELO PODER PÚBLICO PARA ASSEGURAR A PROSSECUÇÃO DOS INTERESSES NÃO LUCRATIVOS PERTENCENTES A UM GRUPO DE PESSOAS QUE SE ORGANIZAM PARA A SUA PROSSECUÇÃO. EX: ORDENS PROFISSIONAIS CÃMARAS DOS SOLICITADORES DESPACHANTES OFICIAIS E REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. 135

136 ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS SÃO PESSOAS COLECTIVAS DE NATUREZA ASSOCIATIVA CRIADAS PELO PODER PÚBLICO P PARA ASSEGURAR A PROSSECUÇÃO DOS INTERESSES NÃO LUCRATIVOS PERTENCENTES A UM GRUPO DE PESSOAS QUE SE ORGANIZAM PARA A SUA PROSSECUÇÃO. EX: ORDENS PROFISSIONAIS CÃMARAS DOS SOLICITADORES DESPACHANTES OFICIAIS E REVISORES OFICIAIS DE CONTAS. 136

137 TRÊS ESPÉCIES DE PESSOAS COLECTIVAS DE UTILIDADE PÚBLICA PESSOAS COLECTIVAS DE MERA UTILIDADE PÚBLICAP EX: CLUBES DESPORTIVOS COLECTIVIDADES DE CULTURA E RECREIO ASSOC. CIENTÍFICAS. INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE SOLIDADRIEDADE SOCIAL EX: MISERICÓRDIAS RDIAS LARES DE IDOSOS. PESSOAS COLECTIVAS DE UTILIDADE PÚBLICA ASSOCIAÇÕES E FUNDAÇÕES EX: ASSOCIAÇÕES DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS SERVIÇOS SOCIAIS PSP. 137

138 ORGANIZAÇÃO DO ESTADO SÃO NUMEROSOS OS ÓRGÃOS DO ESTADO BEM COMO OS SERVIÇOS PÚBLICOS QUE AUXILIAM ESSES ÓRGÃOS. O GOVERNO OS MINISTROS SECRETÁRIOS RIOS E SUBSECRETÁRIOS RIOS DE ESTADO OS DIRECTORES GERAIS GOVERNADOES CIVIS CHEFES DAS REPARTIÇOES DAS FINANÇAS AS. 138

139 ORGANIZAÇÃO EM MINISTÉRIOS OS ÓRGÃOS E SERVIÇOS DO ESTADO -ADMINISTRAÇÃO A NÍVEL N CENTRAL ESTÃO ESTRUTURADOS EM DEPARTAMENTOS ORGANIZADOS POR ASSUNTOS OU MATÉRIAS QUE SE DENOMINAM MINISTÉRIOS RIOS NÃO EXISTINDO HIERARQUIA ENTRE O PRIMEIRO MINISTRO E OS MINISTROS OU ENTRE ESTES E OS SECRETÁRIOS RIOS DE ESTADO. 139

140 ESTRUTURA HIERÁRQUICA RQUICA A ADMINISTRAÇÃO DIRECTA DO ESTADO ACHA-SE ESTRUTURADA EM TERMOS HIERÁRQUICOS RQUICOS ISTO É DE ACORDO COM UM MODELO DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA CONSTITUÍDA POR UM CONJUNTO DE ÓRGÃOS E AGENTES LIGADOS POR UM VÍNCULO V JURÍDICO QUE CONFERE AO SUPERIOR O PODER DE DIRECÇÃO E AO SUBALTERNO O DEVER DE OBEDIÊNCIA. 140

141 ÓRGÃOS DO ESTADO GOVERNO: É DO PONTO DE VISTA ADMINISTRATIVO O ÓRGÃO PRINCIPAL DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO ESTADO INCUMBIDO DO PODER EXECUTIVO. É UM ÓRGÃO SIMULTANEAMENTE POLÍTICO E ADMINISTRATIVO. «O GOVERNO É O ÓRGÃO DE CONDUÇÃO DA POLÍTICA GERAL DO PAÍS E O ÓRGÃO SUPERIOR DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAP BLICA». 141

142 GOVERNO 1.º MINISTRO MINISTROS M.A.I. (Ministério da Administração Interna) P.S.P. (Director Nacional) P.S.P. (Director da E.P.P.) OFICIAIS CHEFES AGENTES ALUNOS 142

143 143

144 HIERARQUIA ADMINISTRATIVA A HIERARQUIA ADMINISTRATIVA VERTICAL É CONSTITUÍDA POR UM CONJUNTO DE ÓRGÃOS E AGENTES COM ATRIBUIÇÕES COMUNS LIGADOS POR UM VÍNCULO V JURÍDICO QUE CONFERE AO SUPERIOR O PODER DE DIRECÇÃO E AO SUBALTERNO O DEVER DE OBEDIÊNCIA. 144

145 PODERES DOS SUPERIORES DIRECÇÃO SUPERVISÃO DISCIPLINAR 145

146 PODER DE DIRECÇÃO PODER DE EMANAR COMANDOS VINCULATIVOS CONCRETOS (ORDENS) OU GENÉRICOS (INSTRUÇÕES). 146

147 PODER DE SUPERVISÃO FACULDADE DE REVOGAR ANULAR OU SUSPENDER OS ACTOS ADMINISTRATIVOS PRATICADOS PELOS SUBALTERNOS. 147

148 PODER DISCIPLINAR FACULDADE DO SUPERIOR PUNIR O SUBALTERNO MEDIANTE A APLICAÇÃO DE SANÇÕES PREVISTAS NA LEI EM CONSEQUÊNCIA DAS INFRACÇÕES À DISCIPLINA DA FUNÇÃO PÚBLICA. P 148

149 PODER DE DECIDIR RECURSOS REAPRECIAR OS CASOS PRIMEIRAMENTE APRECIADOS PELO SUBALTERNO PODENDO CONFIRMAR REVOGAR OU EVENTUALMENTE SUBSTITUIR OS ACTOS DOS SUBALTERNOS. 149

150 PODER DE INSPECÇÃO PODER INSPECÇÃO PODER DE FISCALIZAR O COMPORTAMENTO DOS SUBALTERNOS E O FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS. 150

151 SUBALTERNO DEVER DE OBEDIÊNCIA ÀS S ORDENS 1. DO LEGÍTIMO SUPERIOR HIERÁRQUICO RQUICO 2. EM MATÉRIA DE SERVIÇO 3. COM A FORMA LEGAL 4. DESDE QUE NÃO IMPLIQUE A PRÁTICA DE CRIME 151

152 EM RELAÇÃO ÀS S ORDENS ILEGAIS TAMBÉM M HÁH DEVER DE OBEDIÊNCIA PARA QUE A RESPONSABILIDADE DO FUNCIONÁRIO SEJA AFASTADA DEVE: 1. RECLAMAR OU EXIGIR A CONFIRMAÇÃO POR ESCRITO FAZENDO MENÇÃO EXPRESSA DE QUE CONSIDERA A ORDEM OU INSTRUÇÃO ILEGAL (DIREITO À RESPEITOSA REPRESENTAÇÃO). 2. SE A ORDEM FOR DADA COM MENÇÃO DE CUMPRIMENTO IMEDIATO BASTA QUE A RECLAMAÇÃO COM A OPINIÃO SOBRE A ILEGALIDADE DA ORDEM SEJA ENVIADA LOGO APÓS S A EXECUÇÃO. 152

153 SISTEMAS DE ORG. ADMINISTRATIVA CONCENTRAÇÃO/ DESCONCENTRAÇÃO CENTRALIZAÇÃO /DESCENTRALIZAÇÃO Organização vertical dos serviços públicos em que o máximo superior Hierárquico é o único com competência p/tomar as decisões (não delega). Centralização é um sistema de administração em que todas as atribuições administrativas de um determinado país são por lei conferidas a uma única pessoa colectiva (O Estado). 153

154 Tutela Controlo de uma Pess.Col.Pública sobre outra Superintendência Capacidade de uma Pessoa Colectiva Pública definir a forma como outra prossegue os seus fins (directivas). Hierarquia (3 Poderes) Poder de Supervisão Poder disciplinar Poder de Direcção 154

155 FICHA TÉCNICA: AUTORES: DOCENTES DE DIREITO / ÁREA JURÍDICA BRÁS Pimenta ; ROLO Manuel; SANTOS José BIBLIOGRAFIA: CASTRO MENDES João Int. ao Est. do Direito: Danúbio Lisboa 1984 AMARAL DIOGO Freitas Curso de Direito Administrativo Vol. I 2.ª Edição 1999 Livraria ALMEDINA Coimbra. FONTES José Curso sobre o Código do Procedimento Administrativo 3.ª Edição 2007 Coimbra Editora. Código Civil e Diplomas Complementares Quid Juris 12.ª Edição 2010 Constituição da República Portuguesa EPP 2007 Introdução ao Estudo do Direito EPP

156 OBRIGADO PELA ATENÇÃO SEJAM FELIZES! 156