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1 ESTADO-NAÇÃO CONTEÚDOS Espaço geográfico e poder Estado moderno Nação Território e fronteiras AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS O planisfério a seguir, mostra a divisão política do mundo. Observe: Figura 1 Divisão política do mundo Fonte: Fundação Bradesco As linhas que separam e identificam os países nessa representação são as fronteiras, que tem a função de delimitar a soberania de cada um deles. Os países, ou Estados-nação, são a forma atual de organização política mundial.

2 Brasil, Espanha, Estados Unidos, Nigéria, Coreia do Sul, por exemplo, apesar de possuírem inúmeras diferenças, guardam alguns elementos que fazem deles países. Figura 2 Bandeiras nacionais em frente à sede da ONU, em Nova Iorque. A bandeira é um dos símbolos mais marcantes do Estado-nação Fonte: Wikimedia Commons Os dicionários, sinteticamente, costumam definir um país como um território geograficamente delimitado por fronteiras, em que vive um povo com uma organização política que o representa. A palavra Estado, por outro lado, diz respeito ao conjunto de instituições nacionais (poderes políticos, forças armadas, instituições de ensino e demais órgãos) que controlam e administram um país. Já a palavra nação faz referência a um agrupamento de pessoas unidas por laços de identidade comum. Um Estado-nação, portanto, é uma instituição, composta de uma nação, um território e uma organização político-administrativa que detém o poder. Em outras palavras, país e Estado-nação podem ser entendidos como sinônimos.

3 Espaço geográfico e poder O arranjo político-administrativo definido como países ou Estados-nação, tal qual conhecemos, apesar de bastante antigo, nem sempre existiu. Na verdade, os Estadosnação expressam uma organização do espaço geográfico que se originou a partir do fortalecimento do modo de produção capitalista na Europa, entre os séculos 12 e 14. Até então, a maior parte do território europeu estava organizado sob as bases do Feudalismo e o poder era descentralizado, isto é, cada feudo era uma estrutura socioeconômica independente e autossuficiente, no qual o senhor feudal representava a autoridade máxima. Os servos, em troca de proteção, trabalhavam nas terras de seus senhores, pagando-lhes impostos e entregando-lhes parte da produção. No momento em que essa estrutura começou a se enfraquecer e que as relações capitalistas (fundadas nas trocas e demais atividades comerciais), se intensificaram, a monarquias nacionais absolutistas lançaram as bases para que, mais tarde, surgissem os Estados, tal qual conhecemos hoje. Foi nesse período que, com o apoio da burguesia e de importantes pensadores da época, as monarquias absolutistas 1 unificaram territórios, moedas, impostos e idiomas. Também com o apoio da nobreza, os monarcas conseguiram constituir exércitos unificados e, na sequência, retirou o poder militar desse grupo, que passou a desempenhar apenas funções burocráticas no governo. Todos esses fatores colaboraram para que os monarcas absolutistas se tornassem soberanos e centralizassem o poder político em suas mãos. 1 O Absolutismo, ou Antigo Regime, foi um sistema político que predominou na Europa durante os séculos 16 e 18. Esse sistema marcou a centralização do poder nas mãos dos reis, sem que houvesse qualquer interferência. Durante o Absolutismo, os monarcas criavam leis, impostos e tributos de acordo com seus interesses. Muitos deles, legitimaram suas ações a partir das teorias do Direito Divino (que colocavam os reis como representes de Deus na Terra) e se colocaram acima do povo. Por todos esses motivos, dizia-se que os monarcas absolutistas eram soberanos.

4 Curiosidade: O monarca francês, Luís XIV, também chamado de Rei Sol, ficou conhecido pela célebre frase O Estado sou eu, que simboliza o Absolutismo e a personificação do poder. Figura 3 Luís XIV da França, o principal representante do Absolutismo monárquico Fonte: Wikimedia Commons Luís XIV se fundamentou na teoria do Direito Divino, dos pensadores francês Jean Bodin e Jacques Bossuet, que diziam que os monarcas eram pessoas escolhidas por Deus e que suas decisões eram influenciadas pela força divina e, portanto, não podiam ser contestadas. Somente no século 18, com a Revolução Francesa, que essa estrutura começou a se modificar. Sob o lema da liberdade, igualdade e fraternidade, a população passou a manifestar o desejo de legitimar os ideais de cidadania e participação política. No decorrer desse processo, com a proclamação da república popular francesa, o poder passou a emanar do povo e não mais da vontade divina. Uma das grandes conquistas dessa revolução foi a ideia do sufrágio universal, ou seja, todos os homens passaram a ter o direito de eleger seus representantes políticos. Além disso, já em 1789, instituiu-se a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que definiu os direitos individuais e coletivos dos homens e retirou os privilégios da nobreza.

5 Antes mesmo da Revolução Francesa, no século 17, a Revolução Gloriosa, na Inglaterra, instituiu o Parlamentarismo, tirou a soberania política da Família Real e estabeleceu o Bill of Rights (Lista ou Carta de Direitos), que instaurava os direitos dos cidadãos, dando a eles representação no Parlamento, além de liberdade política e de expressão. Contudo, nem todas as nações europeias, que conhecemos hoje, consolidaram-se como Estados após a Revolução Francesa. Alemanha e Itália, por exemplo, passaram por esse processo tardiamente. Desta forma, essa organização política fundamentada em Estados nacionais só se solidificou após o fim da Primeira Guerra Mundial, no início do século 20. No entanto, em todos os casos, a existência de um Estado-nação, ou país, pressupõe a divisão da sociedade em pelo menos dois grupos distintos: aqueles que mandam e, portanto, legitimam a autoridade do Estado; e aqueles que obedecem, ou por uma imposição ou por uma escolha democrática. Independentemente dessa separação, para que essa estrutura funcione, todos devem cumprir as leis e as obrigações as quais são submetidos. Elementos do Estado-nação A ideia de Estado-nação emergiu na Europa e se espalhou para diversas partes do mundo. Esse conceito é, portanto, uma visão ocidental de organização política e territorial e foi fortemente influenciado pelos ideais das revoluções burguesas. O Estado-nação é formado por três elementos indissociáveis: o Estado moderno, a nação e o território. 1) Estado moderno A organização do Estado moderno, ou simplesmente Estado, fundamenta-se em um conjunto de instituições políticas e administrativas, articuladas para administrar e zelar pelo país, pelos recursos e pela população. O Estado moderno, desde sua conformação, está intimamente vinculado à ideia de poder, seja ele político ou econômico. O Estado age diretamente sobre o espaço geográfico e, por esse motivo, é um de seus principais agentes transformadores. Ainda que com o suporte e investimentos privados dos capitalistas, o Estado é o maior responsável por explorar recursos naturais, financiar projetos agropecuários, construir grandes obras, como

6 usinas hidrelétricas, rodovias, aeroportos, ferrovias, além de fiscalizar projetos com investimentos particulares. Do ponto de vista político, o Estado representa a estrutura burocrática do poder. Neste caso, a centralização desse poder é fundamental para a manutenção das ações desejadas. É papel do Estado manter as regras sociais, criar e fazer prevalecer as leis, além de garantir a igualdade jurídica dos indivíduos, bem como a liberdade individual e coletiva, sem distinções. Figura 4 Vista aérea da Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). A praça abriga a sede dos Poderes Executivo (Palácio Nacional), Legislativo (Congresso Nacional) e Judiciário (Supremo Tribunal Federal) Fonte: Wikimedia Commons Saiba mais: Estado e governo são sinônimos? Não! O Estado diz respeito à estrutura político-administrativa de um país, isto é, os poderes políticos (no caso do Brasil, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário), as forças armadas, as instituições educacionais e de saúde, as instituições financeiras, os tribunais, os sistemas penitenciários e de segurança pública e demais órgãos. O Estado, portanto, diz respeito às instituições e às atividades que representam e atendem os interesses da nação, nas esferas federal, estadual e municipal. Já o governo é a instituição que tem a função de administrar o Estado. Em outras palavras, o governo é apenas uma parte deste, ou seja, a cúpula que, momentaneamente, exerce o poder de tomadas de decisão em nome da nação e do próprio Estado.

7 O Estado é, portanto, mais amplo; e o governo, transitório. No Brasil, e em vários outros países com regime presidencialista, o Presidente da República é o líder máximo do governo, mas que, no entanto, não governa sozinho. O Estado moderno é formado por instituições hierarquizadas que agem a fim de representar os interesses e garantir a hegemonia do poder sobre uma nação, em um determinado território. Por esse motivo, diz-se que os Estados são soberanos. Isto é, não há nada, nem ninguém, acima de seus interesses. São exatamente esses interesses que, quando contestados, colocam os países em conflitos, guerras e divergências diplomáticas. 2) Nação A população de um país é composta por inúmeras pessoas, que formam uma nação. Nação é, por conseguinte, um agrupamento de pessoas que compartilham a mesma origem, língua, religião, etnia, cultura e/ou tradições. Nesses termos, nação pode ser entendida como sinônimo de povo. Geralmente, a nação se submete ao governo e às instituições do país onde habita. Isto é, a nação brasileira se submete à Constituição e às leis determinadas por essas instituições políticas e administrativas que comandam o Estado. Figura 5 Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada 2 em 1988 Fonte: Wikimedia Commons 2 Promulgar: ato de tornar algo público e aplicável.

8 Entretanto, a maior parte dessas pessoas não possuem qualquer relação de parentesco que as una em torno de uma identidade. Em países multiétnicos, como o caso do Brasil e dos Estados Unidos, as pessoas possuem passados distintos, fruto de inúmeros processos migratórios (em diferentes épocas), escravidão e outras motivações particulares. No entanto, todos são brasileiros ou norte-americanos. Figura 6 A nação brasileira é multiétnica e multicultural (região central da cidade de São Paulo) Fonte: Filipe Frazão/Shutterstock.com O que une o povo e o configura como uma nação é a ideia ou o sentimento de pertencimento e, portanto, de uma identidade nacional. Curiosidade: A língua é um dos principais elementos que identificam uma nação, uma vez que é o instrumento de comunicação mais poderoso entre as pessoas. Em países multiétnicos, como o Brasil, também prevalece o multiculturalismo, além de diferentes costumes e tradições. Assim, no nosso país, a língua portuguesa é um dos principais elementos que nos une e que nos dá identidade, ainda que aqui se fale outras línguas, como as indígenas. O próprio processo de formação de nossa identidade nacional acabou por incorporar palavras e expressões das matrizes indígenas e africanas, tornando o português falado no Brasil, de certa forma, diferenciado daquele que é falado em Portugal.

9 Por outro lado, um mesmo país pode abrigar nações distintas. É o caso do Canadá, que é internacionalmente conhecido por ser um Estado com duas nações majoritárias: a inglesa e a francesa. Mercadores e dissidentes 3, políticos e religiosos ingleses e franceses chegaram no território que hoje é o Canadá e, por anos, reivindicaram sua posse, travando, inclusive, alguns conflitos internos. Em 1774, os colonos franceses (que eram minoria), conseguiram, por meio do Ato de Quebec, o reconhecimento e a manutenção da língua e de suas tradições. Entre as décadas de 1830 e 1849, as duas colônias foram unificadas e ganharam autonomia em relação ao Império Britânico. Em 1867, o Canadá se tornou independente. Figura 7 Canadá inglês e Canadá francês Fonte: Fundação Bradesco 3 Aqueles que divergem e saem de um determinado grupo por possuírem opiniões, princípios, ideias contrárias.

10 O Canadá ainda abriga grupos descendentes de escoceses, irlandeses, vikings e povos indígenas nativos, como os inuítes, que habitavam a região antes mesmo da colonização europeia, nos séculos 16 e 17. Colonizado por grupos étnicos distintos, o país formou um Estado e unificou um território que abriga diferentes culturas, línguas e tradições, fazendo dele, atualmente, um lugar de respeito e tolerância às diversidades. Figura 8 Povo inuit, que habita o norte do Canadá, o Alasca (EUA) e a Groenlândia (Dinamarca) Fonte: Wikimedia Commons Em outros casos, contudo, o sentimento de identidade nacional e pertencimento extrapolam os limites territoriais de um país. É o caso da nação basca. Os bascos são um grupo étnico que habita, há mais de 3 mil anos, sete pequenas províncias localizadas no nordeste da Espanha e no sudoeste da França e que foram anexados aos territórios espanhóis e francês, ao longo da história de formação desses Estados-nação. Nestes países, os bascos são minorias e lutam para manter a identidade do povo, por meio da manutenção da língua e da cultura basca. Na década de 1970, o sentimento nacionalista e a histórica busca pela independência, fez surgir o ETA (que na língua basca são as iniciais da expressão Pátria Basca e Liberdade ). Esse grupo prega o separatismo e a luta armada para atingir seus propósitos de independência e, por muitos anos, fizeram uso de práticas terroristas para pressionar Espanha e França pela autonomia do país basco.

11 Curiosidade: O time de futebol Athletic de Bilbao pertence à cidade de Bilbao, localizada na parte basca espanhola. O clube tem por tradição só contratar jogadores nascidos nas províncias bascas da Espanha e da França e, por esse motivo, tornou-se um símbolo da luta e da identidade basca. Figuras 9 e 10 É comum o time do Athletic de Bilbao entrar em campo com um uniforme que faz referência à bandeira basca Fonte: Wikimedia Commons No entanto, como a pátria basca não é efetivamente um país, quando os jogadores do time são convocados, eles servem às seleções espanhola ou francesa, dependendo da província onde nasceram. Figura 11 Região reivindicada para a formação do país basco Fonte: Fundação Bradesco

12 O mesmo acontece com o clube Barcelona, agremiação alocada na cidade de mesmo nome, na região da Catalunha também no nordeste da Espanha. Tal como os bascos, os catalães lutam por mais autonomia e pela independência da região. Figura 12 Estádio Camp Nou, em Barcelona. A presença de bandeiras e manifestações pró-catalunha são comuns em jogos de futebol Fonte: Wikimedia Commons Em 2010, em diversos jogos, o time substituiu seu tradicional uniforme vermelho e azul por um com listras amarelas e vermelhas, em referência à bandeira catalã. Os povos que se identificam como uma nação, porém não possuem um Estado que os represente, tampouco um território próprio e independente, são chamados de apátridas, isto é, sem pátria. Geralmente, esses povos se submetem às leis e ao controle de outros Estados-nação, mantendo relações conflituosas (violentas ou não) com eles. É o caso dos curdos, dos tibetanos, dos mongóis, dos chechenos, dos palestinos e dos próprios bascos e catalães. (Para saber mais sobre os curdos, consulte o Tema de Estudo de Geografia do EM: Conflitos no Mundo Contemporâneo). Em alguns casos, os apátridas sequer são reconhecidos como cidadãos do país que habitam e, por esse motivo, são privados de direitos e não têm acesso a serviços básicos previstos em lei.

13 3) Território Além do Estado moderno e da nação, o Estado-nação pressupõe a existência de um território, que por sua vez não é uma área qualquer. Entende-se por território, o espaço ocupado por uma nação, controlado e administrado juridicamente por um Estado. As relações entre uma nação e o Estado que a representa ocorrem em um território. A ideia de controle está, portanto, vinculado à de território. As fronteiras representam os limites dos domínios territoriais de um Estado-nação e, simbolicamente, expressam os limites da soberania de cada um deles. Os povos apátridas lutam pelo reconhecimento de seus territórios e, consequentemente, de seus países. Para tanto, é preciso que organismos internacionais e demais países, reconheçam a soberania daquele Estado no território reivindicado. Por pressupor a existência de um território, o Estado-nação deve sempre ser considerado uma unidade política e territorial. Curiosidade: As fronteiras existentes entre os países podem ser delimitadas de diversas formas, como acordos, tratados, guerras, revoltas separatistas. Elas podem ser naturais, quando se utilizam elementos naturais, como rios e outros acidentes geográficos, para definir esses limites; e também ser artificiais, quando construções humanas são usadas como delimitações. Neste caso, os países são separados por cercas, muros, marcos, cancelas etc. Figura 13 Ponte sobre o rio Inari, que separa a Finlândia da Noruega Fonte: Wikimedia Commons Figura 14 Cerca que separa as cidades de San Diego (EUA) e Tijuana (México) Fonte: Wikimedia Commons

14 Ainda que se usem elementos naturais para a criação de fronteiras, é importante considerar que essas definições sempre são resultantes de intervenções e decisões humanas, fruto de ações geopolíticas e das relações entre os Estados-nação. Por esse motivo, as fronteiras podem ser alteradas, ou mesmo, deixar de existir. Figuras 15 e 16 Muro de Berlim, que foi derrubado em novembro de 1989 Fonte: Wikimedia Commons O muro de Berlim que, durante a Guerra Fria, separava os territórios da Alemanha Oriental e da Alemanha Ocidental naquela cidade, deixou de existir em A derrubada do muro representou o início do processo de reunificação alemã. Por fim, vale ressaltar que os Estados-nação convivem de forma interdependente, respeitando, até certo ponto, a soberania de cada um, mantendo uma lógica de equilíbrio de poder que, geralmente é alterada em tempos de guerras. A criação da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1945, que substituiu a Liga das Nações após a Segunda Guerra Mundial, enquadra-se nessa ideia de cooperação internacional e estreitamento de laços entre os países, pautados no respeito à soberania e ao direito internacional de cada um deles. (Para saber mais sobre a ONU, consulte o Tema de Estudo de Geografia do EM: Conflitos no Mundo Contemporâneo).

15 ATIVIDADES 1. Caracterize os três elementos que compõem um Estado-nação. 2. Sobre a configuração dos Estados-nação, avalie se as afirmativas a seguir são falsas F ou verdadeiras V : [ ] Um país é uma porção do espaço geográfico que constitui um Estado-nação dotado de poder e fronteiras delimitadas. [ ] A nação é formada por um grupo de pessoas que possuem parentesco e cultura comum. [ ] As fronteiras são construções históricas e podem ser alteradas, por meio de disputas territoriais, acordos e tratados. [ ] Os apátridas são povos terroristas que lutam pela independência de seus territórios. [ ] Com a Revolução Francesa, o poder passou das mãos dos reis absolutistas para o povo. [ ] Um Estado-nação sempre é representado por uma única nação. [ ] Os Estados exercem o poder em um determinado território unificado e delimitado por acidentes geográficos. [ ] A língua portuguesa é um dos elementos que contribui para a formação da identidade da nação brasileira.

16 3. A Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, de 1948, prevê, em seu 15º artigo, que I. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade. II. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade. Disponível em: < Acesso em: 4 abr h20min. Apesar de relativamente antigos, os pressupostos estipulados pela Declaração Universal dos Direitos Humanos ainda não foram plenamente atingidos e respeitados. O trecho retirado do 15º artigo desse documento, traz à tona a necessidade de a) eliminação dos marcos e das fronteiras nacionais. b) resolução da questão dos povos apátridas. c) criação de novos Estados nacionais sem fronteiras. d) fragmentação dos Estados-nação em feudos. e) separação das instituições do Estado moderno. LEITURA COMPLEMENTAR Nacionalismo O processo revolucionário francês teve grande importância para que uma nova perspectiva se firmasse dentro da Europa. Durante esse evento, muitos revolucionários interpretavam a sua luta como a ação tomada em defesa dos interesses de seu próprio país. Nobres, conservadores, membros da Igreja e os exércitos estrangeiros eram vistos como os grandes inimigos da nação. A partir dessa perspectiva tínhamos delineado as primeiras manifestações do sentimento nacionalista. No século XIX, vários intelectuais passaram a discutir quais seriam os elementos históricos e culturais que poderiam definir a identidade nacional. Muitas vezes, buscando a construção de um argumento forte, os pensadores do nacionalismo procuravam na língua, nos mais diversos comportamentos e na História a definição do perfil comum dos indivíduos

17 pertencentes à nação. Não raro, argumentos de ordem mítica reforçavam um ideal de superioridade a ser compartilhado. Comparativamente, a doutrina nacionalista colocava a defesa da nação acima de outras experiências e instituições tais como o Estado, a Igreja, o partido político ou o sindicato. Paralelamente, também devemos destacar que o sentimento nacional provocou transformações profundas na relação das nações entre si. O verdadeiro nacionalista deveria sempre acreditar e perceber que a soberania de sua nação estava acima dos interesses particulares e das ameaças estrangeiras. Para os liberais, o nacionalismo acabava sendo interpretado como um grande desdobramento do próprio liberalismo. Afinal de contas, a busca pelo direito de escolher seu próprio governo, criar suas próprias leis e defender o território integravam o amplo conjunto de lutas que garantiriam a liberdade e a igualdade. Em contrapartida, podemos ver que este movimento ia de encontro às doutrinas socialistas que conclamavam a união dos trabalhadores de todo o mundo. No campo das ações históricas, o nacionalismo serviu de inspiração para importantes eventos do século XIX. Em 1848, durante a chamada Primavera dos Povos, várias ações revolucionárias tomaram a Europa. Em muitas dessas ocasiões, a defesa dos interesses nacionais acabou servindo de mola propulsora contra as injustiças e os resquícios do regime absolutista. A partir de então, o Velho Mundo se modificara com a aparição de novos governos e nações como Alemanha, Itália e Hungria. Não se restringindo a esse movimento específico, podemos ver que o pensamento nacionalista também influenciou no acirramento das rivalidades entre diferentes países. Durante a era imperialista, a disputa por zonas de exploração econômica acabou alimentando a rivalidade entre diferentes países. Chegando ao século XX, podemos ver as guerras mundiais e os movimentos totalitários como outras experiências ligadas à perspectiva nacionalista. SOUSA, Rainer. Nacionalismo. Brasil Escola. Disponível em: < Acesso em: 4 abr h10min.

18 REFERÊNCIAS FILIPE FRAZÃO In: SHUTTERSTOCK. Hundreds of People walk along the 25 March html>. Acesso em: 4 abr h20min. ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). Disponível em: < Acesso em: 4 abr h20min. SOUSA, Rainer. Nacionalismo. Brasil Escola. Disponível em: < Acesso em: 4 abr h10min. WIKIMEDIA COMMONS. Bandeira catalã no estádio do Barcelona. Disponível em: area in Sao Paulo, Brazil. Disponível em: < < Acesso em: 1 abr h30min. WIKIMEDIA COMMONS. Bandeira do país basco. Disponível em: < Acesso em: 1 abr h30min. WIKIMEDIA COMMONS. Bandeiras nacionais em frente à sede da ONU, em Nova Iorque. Disponível em: < Acesso em: 31 mar h40min. WIKIMEDIA COMMONS. Cerca que separa as cidades de San Diego (EUA) e Tijuana (México). Disponível em: < Acesso em: 1 abr h.

19 WIKIMEDIA COMMONS. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: < _do_brasil.jpg>. Acesso em: 1 abr h30min. WIKIMEDIA COMMONS. Jogador do Athletic de Bilbao. Disponível em: < Acesso em: 1 abr h30min. WIKIMEDIA COMMONS. Luís XIV da França, o principal representante do Absolutismo monárquico. Disponível em: < Acesso em: 29 mar h40min. WIKIMEDIA COMMONS. Muro de Berlim. Disponível em: < Acesso em: 1 abr h. WIKIMEDIA COMMONS. Ponte sobre o rio Inari, que separa a Finlândia da Noruega. Disponível em: < >. Acesso em: 1 abr h. WIKIMEDIA COMMONS. Povo inuit. Disponível em: < Acesso em: 1 abr h30min. WIKIMEDIA COMMONS. Queda do Muro de Berlim. Disponível em: < >. Acesso em: 1 abr h. WIKIMEDIA COMMONS. Vista aérea da Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). Disponível em: < Bras%C3%ADlia.jpg>. Acesso em: 31 mar h30min.

20 GABARITO 1. O Estado-nação representa uma organização política e territorial, formado por três elementos indissociáveis: o Estado moderno, a nação e o território. O Estado moderno representa o conjunto de instituições políticas e administrativas, organizadas hierarquicamente e articuladas para administrar o país. A nação é um agrupamento de pessoas que compartilham a mesma origem, língua, religião, etnia, cultura e/ou tradições. A nação se submete às leis e instituições do Estado e possui vínculos de pertencimento e identidade nacional. Já o território é o espaço delimitado por fronteiras, ocupado por uma nação, controlado e administrado juridicamente por um Estado. O território é, portanto, o espaço em que o Estado é soberano. 2. [V] [F] A nação é formada por um grupo de pessoas que compartilham a mesma origem, língua, religião, etnia, cultura e/ou tradições e que possuem uma identidade nacional. [V] [F] Os apátridas são povos que não possuem um Estado que os represente, tampouco um território próprio e independente. [V] [F] Um Estado-nação pode abrigar mais de uma nação, como é o caso do Canadá. [F] Os Estados exercem o poder em um determinado território unificado e delimitado por fronteiras. Essas podem ser naturais, como os acidentes geográficos, ou artificiais, demarcadas por elementos construídos pela sociedade, como um muro. [V] 3. Alternativa B. Comentário: O trecho retirado do 15º artigo desse documento, traz à tona a necessidade de resolução da questão dos inúmeros povos apátridas, espalhados pelo mundo. Em muitos casos, a privação de um território e de uma nacionalidade internacionalmente reconhecida é responsável pela discriminação política, religiosa ou étnica, além da privação de direitos básicos. A resolução dessa questão também se faz necessária, uma vez que, muitos conflitos do mundo contemporâneo, tem como pano de fundo, as disputas territoriais e os movimentos separatismos.

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