Patologia de estuques antigos
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- Luciano Gama Quintanilha
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1 Paulo Malta da Silveira, Mestre em Construção, Eng.º Civil C. M. Lisboa, Docente ISEL. Rosário Veiga, Investigadora Auxiliar LNEC. Jorge de Brito, Professor Associado IST. Patologia de estuques antigos Segundo a actual teoria da conservação, considera-se que, nas intervenções realizadas nos edifícios antigos, se deve, sempre que possível, optar pelas soluções tradicionais, quer quanto à manutenção de elementos semelhantes aos existentes, quer quanto à utilização das técnicas antigas. Assim, sempre que ocorrerem anomalias, torna-se necessário haver um conhecimento profundo e adequado, não só das técnicas tradicionais mas também das causas das situações patológicas. O presente artigo pretende por isso dar um contributo para o conhecimento de alguma da mais frequente patologia que afecta os elementos estucados dos edifícios antigos. O texto começa por referir de forma abreviada a caracterização construtiva dos elementos estucados mais comuns. Segue-se a descrição de um quadro patológico - sintomas e causas - que afectam os estuques antigos: Perda de aderência da base e entre camadas; Empolamentos; Desnivelamentos e desaprumos; Manchas; Acção biológica. 1. Paredes estucadas As paredes mais comuns das edificações antigas, que eram habitualmente estucadas, podem agrupar-se em três grandes grupos: as paredes de alvenaria, os frontais e os tabiques. As paredes de alvenaria eram constituídas em geral por blocos de pedra e tijolo cerâmico. Em muitas situações, eram também utilizadas pequenas pedras, terra e cacos de tijolo, no interior, a fazer a ligação entre dois paramentos de pedra razoavelmente aparelhada. Eram em geral assentes em caboucos preenchidos pelas pedras de maiores dimensões e, na linguagem comum, designavam-se por paredes-mestras. Os frontais eram paredes de estrutura mista de madeira e alvenaria, assentes sobre caboucos de alvenaria ou, em situações menos frequentes, sobre arcos ou abóbadas de alvenaria apoiados em estacas de madeira. Já existiam de forma pouco elaborada antes de 1755, e passaram depois a fazer parte integrante das gaiolas pombalinas. Formavam pois as principais paredes divisórias interiores dos edifícios surgidos a partir da segunda metade do século XVIII. As faces à vista da estrutura interior eram golpeadas, de que resultavam lascas salientes da madeira ou o frontal era mesmo fasquiado, a fim de facilitar a aderência do revestimento estucado. Os tabiques constituíam as paredes interiores secundárias, destinadas à compartimentação das divisões mais pequenas. Tinham em geral pequena 1/9
2 espessura, não excedendo os 0,10 m, e por isso leves, assentavam nos pavimentos e estavam também ligados aos tectos. Eram em geral formados por tábuas na vertical, ripas, fasquiado horizontal, sendo depois revestidos por reboco e acabamento estucado. 2. Tectos estucados sob fasquias Os edifícios antigos tinham, de um modo geral, os pavimentos executados em elementos de madeira. Os tectos estucados podiam ser assentes na estrutura existente sob o vigamento do pavimento superior, ou ser executados no chamado vigamento de esteira, desligado do piso superior. Na solução solidária com o piso superior, o fasquiado era pregado directamente sob o vigamento de madeira e perpendicular a este, ao que se seguia a aplicação das camadas estucadas. Nos edifícios de construção mais cuidada, o fasquiado era pregado a uma estrutura de madeira independente do vigamento do piso superior, ficando um espaço livre entre o tecto e o pavimento do piso superior. A estrutura de suporte do tecto podia ser semelhante à dos pavimentos ou ser substancialmente mais aligeirada. O fasquiado era formado por ripas de secção trapezoidal, não aplainadas, separadas umas das outras cerca de 0,015 m. 3. Revestimento estucado O revestimento estucado é constituído por diferentes camadas de argamassa ou pasta de cal aérea e gesso, e era tradicionalmente executado em três camadas: reboco, que era uma argamassa de cal aérea, assente sobre o suporte; esboço, que era uma pasta de cal com gesso escuro e areia de esboço, com 3 a 5 mm de espessura; estuque, que era pasta ou argamassa de gesso e cal aérea, com cerca de 3 mm de espessura. O reboco de enchimento, podia assentar sobre fasquias ou sobre a alvenaria e deveria, sempre que possível, ser executado com uma espessura de 10 a 15 mm. Nos tectos, o reboco deveria ter uma espessura de até 1 cm sob a face inferior do fasquiado. O esboço de regularização podia ser aplicado à talocha ou com esparável, após o reboco estar seco, e desempenado depois à régua e novamente alisado à talocha. O estuque obtinha-se de uma mistura de cal aérea apagada, à qual se podia adicionar pó de pedra, gesso e um retardador de presa. A sua aplicação era realizada de modo semelhante à da camada precedente. 4. Patologia O estuque tradicional constitui uma estrutura de elevada porosidade aberta e higroscopicidade, com uma enorme variabilidade de propriedades, mercê não só da variação das dosagens de gesso e cal aérea empregues e do teor de água de amassadura, como do vasto número de aditivos que podem ser utilizados. Apesar de o gesso ser pouco solúvel em água, a sua acção intensa e contínua pode servir de veículo a diversas agressões de natureza física, química ou 2/9
3 biológica. A água provoca variações dimensionais, que, quando são cíclicas, fatigam os materiais causando a sua deterioração. Altera as propriedades mecânicas, por variação de aderência intercristalina, favorece o desenvolvimento de micro-organismos, e pode ainda originar movimentos de sais solúveis. O quadro patológico que se apresenta neste artigo resulta de anomalias que, apesar de analisadas em separado, surgem muitas vezes em conjunto nos casos estudados Perda de aderência da base e entre camadas Ocorre por vezes uma gradual deterioração do estuque, caracterizada por perdas de aderência parciais em relação ao suporte ou entre as camadas (Fig. 1). As causas deste processo prendemse com factores originados pelo próprio revestimento, pelo suporte, ou pela envolvente exterior (Fig. 2). O excesso de humidade pode amolecer e decompor uma camada precedente, inicialmente endurecida e áspera [3], e promover a perda de aderência da posterior. Fig. 1 - Perdas de aderência parciais entre camadas Fig. 2 - Danificação de alvenaria e estuque sob verga de vão exterior Nas camadas assentes sobre fasquiado, o destacamento do revestimento pode ocorrer: quando as fasquias estão muito juntas, por a argamassa penetrar de forma insuficiente entre elas; quando estão muito espaçadas (Fig. 3), por as tensões de tracção instaladas no revestimento serem muito elevadas; quando os pregos de fixação das fasquias oxidam, por este fenómeno ocorrer com expansão volumétrica; ou quando é causado dano à base na fase de aplicação do estuque [3], por as fasquias ficarem parcialmente deformadas em relação à forma e posição inicial. As estruturas que suportam os tectos sofrem um progressivo abaulamento ao longo do tempo e empenamentos de secagem de madeiras verdes, promovendo perdas de aderência dos revestimentos por serem mais rígidos que os suportes. Os elementos de madeira constituintes de frontais, tabiques e tectos sofrem ciclos de variações volumétricas motivadas por retenções e secagem de humidade, acompanhadas de modo diferencial pelo revestimento estucado, cuja aderência à base vai sendo fragilizada (Fig. 4). As vibrações dos suportes, com o seu carácter de efeito acumulado, poderão também contribuir para a perda de aderência das camadas estucadas, e estarem relacionadas com a utilização dos 3/9
4 espaços (Fig. 5), movimentos de tráfego [6] ou, no caso de igrejas, serem resultantes da utilização de sinos [7]. Outra situação patológica que ocorre por vezes é a da utilização de tintas sintéticas sem grande poder de penetração no suporte e pouco permeáveis ao vapor de água, dificultando ou mesmo impedindo as trocas de humidade da parede com o ambiente [5]. Esta situação agravada por alguma contaminação salina poderá promover o desligamento de camadas da base e entre elas (Fig. 6). Fig. 3 - Fasquias muito afastadas em tabique comum Fig. 4 - Desprendimento parcial de estuque manchado, em tecto Fig. 5 - Colapso parcial em tabique que inclui batente de porta de patim Fig. 6 - Destacamento em verga de vão exterior Como motivos relacionados com as camadas estucadas ou com o seu processo de aplicação, podem-se referir a excessiva sucção da base por molhagem inadequada, a utilização de dosagens incorrectas, a existência de cal viva com reacções expansivas tardias, ou ainda a presença de impurezas no estuque como, por exemplo, sais. A insuficiência de linhadas em suportes de 4/9
5 madeira [3], necessária nos recantos côncavos mais significativos, origina zonas desligadas ou mesmo com bolsas de ar entre a base e o revestimento, facilitando as perdas de aderência. Nos tectos, os colapsos são em geral resultado da separação total entre as camadas e o suporte, quando uma área com pelo menos 1 a 2 m 2 fica desligada da base. O seu peso deixa de poder ser auto-suportado, dá-se a progressiva cedência das margens com aumento de fissuração e, por fim, o colapso. Esta situação pode ocorrer após uma elevada penetração de água (por exemplo, pluvial ou de um incêndio), com o estuque assente sobre fasquias sem apresentar evidentes sinais de deterioração. Com efeito, as camadas estucadas dilatam com a presença da humidade, mantendo-se firmemente no seu lugar enquanto humedecidas, o que pode ser facilitado durante todo o Outono / Inverno. Com a lenta secagem posterior, surgem a fissuração, as perdas de aderência de grandes áreas e os colapsos parciais ou totais, sem sinais de pré-aviso, a ocorrer meses ou mesmo anos depois do evento inicial [3], preferencialmente na Primavera / Verão Empolamentos Esta situação patológica pode caracterizar-se pela formação de convexidades e empolamento das camadas de revestimento em paredes. O motivo será a presença prolongada de água no suporte, com a cristalização de sais expansivos [2]. Geram-se desta forma tensões na ligação do suporte ao revestimento, o que provoca o desprendimento deste último (Fig. 7). Alguns elementos adicionados às argamassas, como sejam as gorduras animais e vegetais, reduzem a permeabilidade ao vapor de água do carbonato de cálcio [5]. O mesmo sucede com algumas tintas muito impermeáveis ao vapor de água, que chegam mesmo a promover a criação de bolsas de água entre o revestimento e o suporte (Fig. 8). O surgimento dos espaços ocos entre a base e o estuque ou entre as camadas estucadas poderá ser motivado por diversos movimentos de humidade como sejam roturas de canalizações, infiltrações pluviais, ou humidade ascendente do solo. Fig. 7 - Empolamento e desligamento estuque sobre criptoflorescências Fig. 8 - Empolamento e bolsas de água sob tinta impermeabilizante 5/9
6 Outras causas têm a ver com a aplicação ou comportamento diferencial entre as diferentes camadas estucadas como, por exemplo, expansões higrotérmicas [3]. A criação de ondulações nos tectos, com carácter mais localizado, pode ainda estar relacionada com a corrosão dos pregos de fixação das fasquias, ou pelo ataque biológico aos elementos de madeira [1] Desnivelamentos e desaprumos Os desnivelamentos em tectos ou desaprumos em paredes podem ser localizados ou gerais, podendo, nesta segunda hipótese, tratar-se de um movimento estrutural da base de sustentação, acompanhado pelo revestimento estucado (Fig. 9). Noutro tipo de situações, pode tratar-se do caso extremo de separação de camadas ou separação da base, em que a zona afectada é passível de ser detectada pelo som a oco ao ser percutida. Fig. 9 - Tecto e sanca abaulados e manchados 4.4. Manchas Sendo um material poroso e higroscópico, o estuque é propício à formação de manchas definitivamente instaladas. Além da contaminação salina (Fig. 10), as manchas poderão ser originadas por sujidades e poeiras ambientais, produtos de limpeza ou corrosão de metais, cujas partículas, transportadas pela humidade e postas em contacto com o estuque, podem penetrar em profundidade nos seus interstícios intercristalinos. Os pregos de fixação das fasquias, ou outro qualquer elemento ferroso interior ou fixado num paramento, ao iniciarem o processo de corrosão, aumentam de volume provocando tensões e micro-fissuras no interior do revestimento, facilitando progressivamente a penetração do oxigénio e o desenvolvimento da oxidação. Numa fase mais adiantada, poderá haver desprendimento e migração de partículas de óxido de ferro, conduzidas por movimentos de evaporação de água (Fig. 11). Num estado mais avançado do processo descrito, os elementos ferrosos chumbados nas paredes acabam por promover a danificação superficial do estuque no seu contorno (Fig. 12). Este efeito poderá ser agravado por esforços mecânicos excessivos ou deficiente imobilização da peça metálica. A utilização de ferramentas pouco limpas ou de metais ferrosos não protegidos é também susceptível de causar manchas no estuque, em especial se utilizadas na aplicação das camadas finais [12]. 6/9
7 Fig Mancha de infiltração pluvial em cunhal de parede exterior Fig Manchas ferruginosas em tabique ligeiro, já sem o estuque de acabamento Fig Estuque danificado no contorno de escápula oxidada O ambiente, em especial o urbano, origina a deposição nos paramentos de poluentes naturais ou artificiais, sob a forma de partículas e gases, por vezes parcialmente dissolvidos na humidade atmosférica. Estas substâncias depositam-se sobre os paramentos estucados e acabam por penetrar mais ou menos profundamente, de acordo com as condições do suporte e a humidade relativa presente. Trata-se essencialmente de: aerossois naturais (de acção química ou biológica), como sejam a sílica, o carbonato de cálcio, os cloretos e sulfatos de metais alcalinos, ou os micro-organismos, originários em geral do solo [9]; gases (CO 2, SO 2, N 2O, NO 2, NH 3, CH 4) [1]; e aerossois artificiais, como sejam a fuligem e outros resíduos de combustões urbanas ou industriais. O dióxido de carbono (CO 2), que existe na atmosfera e é produzido, a par da humidade, pela respiração humana, surge em maior concentração nos espaços confinados com circulação de ar limitada e, por dissolução em água, converte-se em ácido carbónico (H 2CO 3), reagindo com o carbonato de cálcio dos revestimentos, e fazendo este perder parte da sua coesão. Outras vezes, os depósitos colocados sobre os paramentos são realizados por via directa através 7/9
8 de insectos, pássaros, morcegos ou outros animais. A acumulação destes detritos e poeiras, em especial perto das zonas horizontais, salientes ou de relevos acentuados, cria um ambiente de sujidade e uma capa que actuará como esponja de retenção de humidade. O escurecimento das superfícies, facilitado nos paramentos rugosos ou com relevos, terá, quase sempre e pelo que foi referido, mais de uma causa, e poderá ainda ser promovido por fungos e bolores, de que se tratará a seguir Acção biológica Os fungos, bolores e algas, formam manchas escuras de cor preta, cinzenta, castanha ou esverdeada [10] e têm normalmente ocorrência pontual, mas podem também cobrir grandes áreas (Fig. 13). São parcialmente removíveis por lavagem com água, mas não se extinguem e reaparecem rapidamente. Há vários tipos de fungos e bactérias com capacidade de degradar o estuque, podendo mesmo ser identificados por espécies através de ensaios apropriados. Algumas das bactérias mais agressivas, apesar de menos frequentes, podem mesmo ser classificadas como sulfato-redutoras (SO 4 ). Necessitam de uma temperatura vizinha dos 32 ºC para se desenvolverem, e transformam o gesso (sulfato de cálcio) em carbonato de cálcio [4]. Os esporos dos micro-organismos existentes no ar ou resultantes da presença de pessoas e animais são depositados nos paramentos, e desenvolvem-se em ambiente de humidade relativa superior a 65% [7], temperatura amena, oxigénio (da atmosfera) e meio nutritivo. Este tipo de ambiente favorável é promovido pela deficiente ou inexistente ventilação dos espaços interiores. A utilização de substâncias de natureza orgânica, incorporadas nas argamassas e pinturas, dará também a sua contribuição para o desenvolvimento destes colónias de micro-organismos e vegetação parasitária, sob a forma de nutrientes. A fonte de humidade no paramento pode ter as mais diversas origens, desde as mais comuns condensações em espaços de elevada ocupação habitacional, às infiltrações pluviais ou de canalizações. Segue-se a instalação das primeiras colónias de fungos ou bolores, de início de forma quase invisível, nas zonas menos ventiladas dos compartimentos, como sejam os cantos ou as superfícies atrás dos móveis, sendo promovida a fixação de mais humidade nos paramentos. Apesar de os fungos e bolores serem propagados pelo ar, as suas colónias poderão ser expandidas pelos próprios processos de limpeza, surgindo sob a forma de círculos ou manchas alongadas, em que o pano húmido que limpou primeiro as zonas mais atacadas, limpou depois as zonas pouco ou nada contaminadas. As manchas escuras devem-se à corrosão química promovida por bactérias, ácidos e sais, provenientes da excreção do seu metabolismo, ou da decomposição de matéria orgânica, e a sua remoção deixa à vista pequenas cavidades. Nas pinturas, podem ser originadas descolorações róseas ou avermelhadas [8] (Fig. 14). 8/9
9 Fig Fungos e bolores em tecto de casa de banho Fig Decolorações nas cores alaranjadas, fissuras e desligamentos, em tecto de abóbada Bibliografia [1] Ashurst, John; Ashurst, Nicola - Mortars, plasters and renders. Practical building conservation, volume 3. English heritage technical handbook. Gover technical press, Aldershot, [2] Cabrita, A. Reis; Aguiar, José; Appleton, João - Manual de apoio à reabilitação dos edifícios do Bairro Alto. C. M. de Lisboa, LNEC, Lisboa, [3] Conservation of plasterwork. A guide to the principles of conserving and repairing historic plasterwork. Technical conservation research and education division, historic Scotland. Crambeth Allen, Edinburgh, [4] Espinosa, Teresa Gómez; González, Guadalupe Sardiña; Galán, Rocio Bruquetas - La obra em yeso policromado de los Corral de Villalpando. Ministerio de cultura, Dirección general de bellas artes y archivos, Instituto de conservación y restauración de bienes culturales, 1ª. edición, Madrid, [5] Gonçalves, Teresa Diaz; Veiga, M. do Rosário - Acabamentos para paredes exteriores de edifícios antigos. Encontro 1997 materiais de construção, inovação e qualidade. ISMAG, Lisboa, [6] Koller, Manfred; Paschinger, Hubert; Richard, Helmut - Historic stuccowork in Austria: technique, colouring, preservation. Preprints of the contributions to the Bologna congress, September Pblished by The international institute for conservation of historic and artistic works, London. [7] Mora, Paolo; Mora, Laura; Philippot, Paul - Conservation of wall paintings. Butterworths, ICCROM, [8] Paiva, J. Vasconcelos de; Carvalho, E. Cansado; Silva, A. Cavaleiro e - Documento introdutório do tema 3. Patologia da constução. 1º. Encontro sobre conservação e reabilitação de edifícios de habitação. LNEC, Lisboa, 17 a 21 de Junho de [9] Património arquitectónico e arqueológico. Informar para proteger. Secretaria de estado da Cultura, IPPAR, Lisboa, [10] Rojas, Ignacio Gárate - Artes de la cal. Ministerio de cultura, Dirección general de bellas artes y archivos, Instituto de conservación y restauración de bienes culturales, 1ª. edición, Madrid, [11] Silveira, Paulo Malta da - Estuques antigos: Caracterização construtiva e Análise patológica. Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Construção. IST, Lisboa, Dezembro [12] Veiga, Maria do Rosário; e outros - Curso de especialização sobre revestimentos de paredes. LNEC, Lisboa, /9
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