Patologia de estuques antigos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Patologia de estuques antigos"

Transcrição

1 Paulo Malta da Silveira, Mestre em Construção, Eng.º Civil C. M. Lisboa, Docente ISEL. Rosário Veiga, Investigadora Auxiliar LNEC. Jorge de Brito, Professor Associado IST. Patologia de estuques antigos Segundo a actual teoria da conservação, considera-se que, nas intervenções realizadas nos edifícios antigos, se deve, sempre que possível, optar pelas soluções tradicionais, quer quanto à manutenção de elementos semelhantes aos existentes, quer quanto à utilização das técnicas antigas. Assim, sempre que ocorrerem anomalias, torna-se necessário haver um conhecimento profundo e adequado, não só das técnicas tradicionais mas também das causas das situações patológicas. O presente artigo pretende por isso dar um contributo para o conhecimento de alguma da mais frequente patologia que afecta os elementos estucados dos edifícios antigos. O texto começa por referir de forma abreviada a caracterização construtiva dos elementos estucados mais comuns. Segue-se a descrição de um quadro patológico - sintomas e causas - que afectam os estuques antigos: Perda de aderência da base e entre camadas; Empolamentos; Desnivelamentos e desaprumos; Manchas; Acção biológica. 1. Paredes estucadas As paredes mais comuns das edificações antigas, que eram habitualmente estucadas, podem agrupar-se em três grandes grupos: as paredes de alvenaria, os frontais e os tabiques. As paredes de alvenaria eram constituídas em geral por blocos de pedra e tijolo cerâmico. Em muitas situações, eram também utilizadas pequenas pedras, terra e cacos de tijolo, no interior, a fazer a ligação entre dois paramentos de pedra razoavelmente aparelhada. Eram em geral assentes em caboucos preenchidos pelas pedras de maiores dimensões e, na linguagem comum, designavam-se por paredes-mestras. Os frontais eram paredes de estrutura mista de madeira e alvenaria, assentes sobre caboucos de alvenaria ou, em situações menos frequentes, sobre arcos ou abóbadas de alvenaria apoiados em estacas de madeira. Já existiam de forma pouco elaborada antes de 1755, e passaram depois a fazer parte integrante das gaiolas pombalinas. Formavam pois as principais paredes divisórias interiores dos edifícios surgidos a partir da segunda metade do século XVIII. As faces à vista da estrutura interior eram golpeadas, de que resultavam lascas salientes da madeira ou o frontal era mesmo fasquiado, a fim de facilitar a aderência do revestimento estucado. Os tabiques constituíam as paredes interiores secundárias, destinadas à compartimentação das divisões mais pequenas. Tinham em geral pequena 1/9

2 espessura, não excedendo os 0,10 m, e por isso leves, assentavam nos pavimentos e estavam também ligados aos tectos. Eram em geral formados por tábuas na vertical, ripas, fasquiado horizontal, sendo depois revestidos por reboco e acabamento estucado. 2. Tectos estucados sob fasquias Os edifícios antigos tinham, de um modo geral, os pavimentos executados em elementos de madeira. Os tectos estucados podiam ser assentes na estrutura existente sob o vigamento do pavimento superior, ou ser executados no chamado vigamento de esteira, desligado do piso superior. Na solução solidária com o piso superior, o fasquiado era pregado directamente sob o vigamento de madeira e perpendicular a este, ao que se seguia a aplicação das camadas estucadas. Nos edifícios de construção mais cuidada, o fasquiado era pregado a uma estrutura de madeira independente do vigamento do piso superior, ficando um espaço livre entre o tecto e o pavimento do piso superior. A estrutura de suporte do tecto podia ser semelhante à dos pavimentos ou ser substancialmente mais aligeirada. O fasquiado era formado por ripas de secção trapezoidal, não aplainadas, separadas umas das outras cerca de 0,015 m. 3. Revestimento estucado O revestimento estucado é constituído por diferentes camadas de argamassa ou pasta de cal aérea e gesso, e era tradicionalmente executado em três camadas: reboco, que era uma argamassa de cal aérea, assente sobre o suporte; esboço, que era uma pasta de cal com gesso escuro e areia de esboço, com 3 a 5 mm de espessura; estuque, que era pasta ou argamassa de gesso e cal aérea, com cerca de 3 mm de espessura. O reboco de enchimento, podia assentar sobre fasquias ou sobre a alvenaria e deveria, sempre que possível, ser executado com uma espessura de 10 a 15 mm. Nos tectos, o reboco deveria ter uma espessura de até 1 cm sob a face inferior do fasquiado. O esboço de regularização podia ser aplicado à talocha ou com esparável, após o reboco estar seco, e desempenado depois à régua e novamente alisado à talocha. O estuque obtinha-se de uma mistura de cal aérea apagada, à qual se podia adicionar pó de pedra, gesso e um retardador de presa. A sua aplicação era realizada de modo semelhante à da camada precedente. 4. Patologia O estuque tradicional constitui uma estrutura de elevada porosidade aberta e higroscopicidade, com uma enorme variabilidade de propriedades, mercê não só da variação das dosagens de gesso e cal aérea empregues e do teor de água de amassadura, como do vasto número de aditivos que podem ser utilizados. Apesar de o gesso ser pouco solúvel em água, a sua acção intensa e contínua pode servir de veículo a diversas agressões de natureza física, química ou 2/9

3 biológica. A água provoca variações dimensionais, que, quando são cíclicas, fatigam os materiais causando a sua deterioração. Altera as propriedades mecânicas, por variação de aderência intercristalina, favorece o desenvolvimento de micro-organismos, e pode ainda originar movimentos de sais solúveis. O quadro patológico que se apresenta neste artigo resulta de anomalias que, apesar de analisadas em separado, surgem muitas vezes em conjunto nos casos estudados Perda de aderência da base e entre camadas Ocorre por vezes uma gradual deterioração do estuque, caracterizada por perdas de aderência parciais em relação ao suporte ou entre as camadas (Fig. 1). As causas deste processo prendemse com factores originados pelo próprio revestimento, pelo suporte, ou pela envolvente exterior (Fig. 2). O excesso de humidade pode amolecer e decompor uma camada precedente, inicialmente endurecida e áspera [3], e promover a perda de aderência da posterior. Fig. 1 - Perdas de aderência parciais entre camadas Fig. 2 - Danificação de alvenaria e estuque sob verga de vão exterior Nas camadas assentes sobre fasquiado, o destacamento do revestimento pode ocorrer: quando as fasquias estão muito juntas, por a argamassa penetrar de forma insuficiente entre elas; quando estão muito espaçadas (Fig. 3), por as tensões de tracção instaladas no revestimento serem muito elevadas; quando os pregos de fixação das fasquias oxidam, por este fenómeno ocorrer com expansão volumétrica; ou quando é causado dano à base na fase de aplicação do estuque [3], por as fasquias ficarem parcialmente deformadas em relação à forma e posição inicial. As estruturas que suportam os tectos sofrem um progressivo abaulamento ao longo do tempo e empenamentos de secagem de madeiras verdes, promovendo perdas de aderência dos revestimentos por serem mais rígidos que os suportes. Os elementos de madeira constituintes de frontais, tabiques e tectos sofrem ciclos de variações volumétricas motivadas por retenções e secagem de humidade, acompanhadas de modo diferencial pelo revestimento estucado, cuja aderência à base vai sendo fragilizada (Fig. 4). As vibrações dos suportes, com o seu carácter de efeito acumulado, poderão também contribuir para a perda de aderência das camadas estucadas, e estarem relacionadas com a utilização dos 3/9

4 espaços (Fig. 5), movimentos de tráfego [6] ou, no caso de igrejas, serem resultantes da utilização de sinos [7]. Outra situação patológica que ocorre por vezes é a da utilização de tintas sintéticas sem grande poder de penetração no suporte e pouco permeáveis ao vapor de água, dificultando ou mesmo impedindo as trocas de humidade da parede com o ambiente [5]. Esta situação agravada por alguma contaminação salina poderá promover o desligamento de camadas da base e entre elas (Fig. 6). Fig. 3 - Fasquias muito afastadas em tabique comum Fig. 4 - Desprendimento parcial de estuque manchado, em tecto Fig. 5 - Colapso parcial em tabique que inclui batente de porta de patim Fig. 6 - Destacamento em verga de vão exterior Como motivos relacionados com as camadas estucadas ou com o seu processo de aplicação, podem-se referir a excessiva sucção da base por molhagem inadequada, a utilização de dosagens incorrectas, a existência de cal viva com reacções expansivas tardias, ou ainda a presença de impurezas no estuque como, por exemplo, sais. A insuficiência de linhadas em suportes de 4/9

5 madeira [3], necessária nos recantos côncavos mais significativos, origina zonas desligadas ou mesmo com bolsas de ar entre a base e o revestimento, facilitando as perdas de aderência. Nos tectos, os colapsos são em geral resultado da separação total entre as camadas e o suporte, quando uma área com pelo menos 1 a 2 m 2 fica desligada da base. O seu peso deixa de poder ser auto-suportado, dá-se a progressiva cedência das margens com aumento de fissuração e, por fim, o colapso. Esta situação pode ocorrer após uma elevada penetração de água (por exemplo, pluvial ou de um incêndio), com o estuque assente sobre fasquias sem apresentar evidentes sinais de deterioração. Com efeito, as camadas estucadas dilatam com a presença da humidade, mantendo-se firmemente no seu lugar enquanto humedecidas, o que pode ser facilitado durante todo o Outono / Inverno. Com a lenta secagem posterior, surgem a fissuração, as perdas de aderência de grandes áreas e os colapsos parciais ou totais, sem sinais de pré-aviso, a ocorrer meses ou mesmo anos depois do evento inicial [3], preferencialmente na Primavera / Verão Empolamentos Esta situação patológica pode caracterizar-se pela formação de convexidades e empolamento das camadas de revestimento em paredes. O motivo será a presença prolongada de água no suporte, com a cristalização de sais expansivos [2]. Geram-se desta forma tensões na ligação do suporte ao revestimento, o que provoca o desprendimento deste último (Fig. 7). Alguns elementos adicionados às argamassas, como sejam as gorduras animais e vegetais, reduzem a permeabilidade ao vapor de água do carbonato de cálcio [5]. O mesmo sucede com algumas tintas muito impermeáveis ao vapor de água, que chegam mesmo a promover a criação de bolsas de água entre o revestimento e o suporte (Fig. 8). O surgimento dos espaços ocos entre a base e o estuque ou entre as camadas estucadas poderá ser motivado por diversos movimentos de humidade como sejam roturas de canalizações, infiltrações pluviais, ou humidade ascendente do solo. Fig. 7 - Empolamento e desligamento estuque sobre criptoflorescências Fig. 8 - Empolamento e bolsas de água sob tinta impermeabilizante 5/9

6 Outras causas têm a ver com a aplicação ou comportamento diferencial entre as diferentes camadas estucadas como, por exemplo, expansões higrotérmicas [3]. A criação de ondulações nos tectos, com carácter mais localizado, pode ainda estar relacionada com a corrosão dos pregos de fixação das fasquias, ou pelo ataque biológico aos elementos de madeira [1] Desnivelamentos e desaprumos Os desnivelamentos em tectos ou desaprumos em paredes podem ser localizados ou gerais, podendo, nesta segunda hipótese, tratar-se de um movimento estrutural da base de sustentação, acompanhado pelo revestimento estucado (Fig. 9). Noutro tipo de situações, pode tratar-se do caso extremo de separação de camadas ou separação da base, em que a zona afectada é passível de ser detectada pelo som a oco ao ser percutida. Fig. 9 - Tecto e sanca abaulados e manchados 4.4. Manchas Sendo um material poroso e higroscópico, o estuque é propício à formação de manchas definitivamente instaladas. Além da contaminação salina (Fig. 10), as manchas poderão ser originadas por sujidades e poeiras ambientais, produtos de limpeza ou corrosão de metais, cujas partículas, transportadas pela humidade e postas em contacto com o estuque, podem penetrar em profundidade nos seus interstícios intercristalinos. Os pregos de fixação das fasquias, ou outro qualquer elemento ferroso interior ou fixado num paramento, ao iniciarem o processo de corrosão, aumentam de volume provocando tensões e micro-fissuras no interior do revestimento, facilitando progressivamente a penetração do oxigénio e o desenvolvimento da oxidação. Numa fase mais adiantada, poderá haver desprendimento e migração de partículas de óxido de ferro, conduzidas por movimentos de evaporação de água (Fig. 11). Num estado mais avançado do processo descrito, os elementos ferrosos chumbados nas paredes acabam por promover a danificação superficial do estuque no seu contorno (Fig. 12). Este efeito poderá ser agravado por esforços mecânicos excessivos ou deficiente imobilização da peça metálica. A utilização de ferramentas pouco limpas ou de metais ferrosos não protegidos é também susceptível de causar manchas no estuque, em especial se utilizadas na aplicação das camadas finais [12]. 6/9

7 Fig Mancha de infiltração pluvial em cunhal de parede exterior Fig Manchas ferruginosas em tabique ligeiro, já sem o estuque de acabamento Fig Estuque danificado no contorno de escápula oxidada O ambiente, em especial o urbano, origina a deposição nos paramentos de poluentes naturais ou artificiais, sob a forma de partículas e gases, por vezes parcialmente dissolvidos na humidade atmosférica. Estas substâncias depositam-se sobre os paramentos estucados e acabam por penetrar mais ou menos profundamente, de acordo com as condições do suporte e a humidade relativa presente. Trata-se essencialmente de: aerossois naturais (de acção química ou biológica), como sejam a sílica, o carbonato de cálcio, os cloretos e sulfatos de metais alcalinos, ou os micro-organismos, originários em geral do solo [9]; gases (CO 2, SO 2, N 2O, NO 2, NH 3, CH 4) [1]; e aerossois artificiais, como sejam a fuligem e outros resíduos de combustões urbanas ou industriais. O dióxido de carbono (CO 2), que existe na atmosfera e é produzido, a par da humidade, pela respiração humana, surge em maior concentração nos espaços confinados com circulação de ar limitada e, por dissolução em água, converte-se em ácido carbónico (H 2CO 3), reagindo com o carbonato de cálcio dos revestimentos, e fazendo este perder parte da sua coesão. Outras vezes, os depósitos colocados sobre os paramentos são realizados por via directa através 7/9

8 de insectos, pássaros, morcegos ou outros animais. A acumulação destes detritos e poeiras, em especial perto das zonas horizontais, salientes ou de relevos acentuados, cria um ambiente de sujidade e uma capa que actuará como esponja de retenção de humidade. O escurecimento das superfícies, facilitado nos paramentos rugosos ou com relevos, terá, quase sempre e pelo que foi referido, mais de uma causa, e poderá ainda ser promovido por fungos e bolores, de que se tratará a seguir Acção biológica Os fungos, bolores e algas, formam manchas escuras de cor preta, cinzenta, castanha ou esverdeada [10] e têm normalmente ocorrência pontual, mas podem também cobrir grandes áreas (Fig. 13). São parcialmente removíveis por lavagem com água, mas não se extinguem e reaparecem rapidamente. Há vários tipos de fungos e bactérias com capacidade de degradar o estuque, podendo mesmo ser identificados por espécies através de ensaios apropriados. Algumas das bactérias mais agressivas, apesar de menos frequentes, podem mesmo ser classificadas como sulfato-redutoras (SO 4 ). Necessitam de uma temperatura vizinha dos 32 ºC para se desenvolverem, e transformam o gesso (sulfato de cálcio) em carbonato de cálcio [4]. Os esporos dos micro-organismos existentes no ar ou resultantes da presença de pessoas e animais são depositados nos paramentos, e desenvolvem-se em ambiente de humidade relativa superior a 65% [7], temperatura amena, oxigénio (da atmosfera) e meio nutritivo. Este tipo de ambiente favorável é promovido pela deficiente ou inexistente ventilação dos espaços interiores. A utilização de substâncias de natureza orgânica, incorporadas nas argamassas e pinturas, dará também a sua contribuição para o desenvolvimento destes colónias de micro-organismos e vegetação parasitária, sob a forma de nutrientes. A fonte de humidade no paramento pode ter as mais diversas origens, desde as mais comuns condensações em espaços de elevada ocupação habitacional, às infiltrações pluviais ou de canalizações. Segue-se a instalação das primeiras colónias de fungos ou bolores, de início de forma quase invisível, nas zonas menos ventiladas dos compartimentos, como sejam os cantos ou as superfícies atrás dos móveis, sendo promovida a fixação de mais humidade nos paramentos. Apesar de os fungos e bolores serem propagados pelo ar, as suas colónias poderão ser expandidas pelos próprios processos de limpeza, surgindo sob a forma de círculos ou manchas alongadas, em que o pano húmido que limpou primeiro as zonas mais atacadas, limpou depois as zonas pouco ou nada contaminadas. As manchas escuras devem-se à corrosão química promovida por bactérias, ácidos e sais, provenientes da excreção do seu metabolismo, ou da decomposição de matéria orgânica, e a sua remoção deixa à vista pequenas cavidades. Nas pinturas, podem ser originadas descolorações róseas ou avermelhadas [8] (Fig. 14). 8/9

9 Fig Fungos e bolores em tecto de casa de banho Fig Decolorações nas cores alaranjadas, fissuras e desligamentos, em tecto de abóbada Bibliografia [1] Ashurst, John; Ashurst, Nicola - Mortars, plasters and renders. Practical building conservation, volume 3. English heritage technical handbook. Gover technical press, Aldershot, [2] Cabrita, A. Reis; Aguiar, José; Appleton, João - Manual de apoio à reabilitação dos edifícios do Bairro Alto. C. M. de Lisboa, LNEC, Lisboa, [3] Conservation of plasterwork. A guide to the principles of conserving and repairing historic plasterwork. Technical conservation research and education division, historic Scotland. Crambeth Allen, Edinburgh, [4] Espinosa, Teresa Gómez; González, Guadalupe Sardiña; Galán, Rocio Bruquetas - La obra em yeso policromado de los Corral de Villalpando. Ministerio de cultura, Dirección general de bellas artes y archivos, Instituto de conservación y restauración de bienes culturales, 1ª. edición, Madrid, [5] Gonçalves, Teresa Diaz; Veiga, M. do Rosário - Acabamentos para paredes exteriores de edifícios antigos. Encontro 1997 materiais de construção, inovação e qualidade. ISMAG, Lisboa, [6] Koller, Manfred; Paschinger, Hubert; Richard, Helmut - Historic stuccowork in Austria: technique, colouring, preservation. Preprints of the contributions to the Bologna congress, September Pblished by The international institute for conservation of historic and artistic works, London. [7] Mora, Paolo; Mora, Laura; Philippot, Paul - Conservation of wall paintings. Butterworths, ICCROM, [8] Paiva, J. Vasconcelos de; Carvalho, E. Cansado; Silva, A. Cavaleiro e - Documento introdutório do tema 3. Patologia da constução. 1º. Encontro sobre conservação e reabilitação de edifícios de habitação. LNEC, Lisboa, 17 a 21 de Junho de [9] Património arquitectónico e arqueológico. Informar para proteger. Secretaria de estado da Cultura, IPPAR, Lisboa, [10] Rojas, Ignacio Gárate - Artes de la cal. Ministerio de cultura, Dirección general de bellas artes y archivos, Instituto de conservación y restauración de bienes culturales, 1ª. edición, Madrid, [11] Silveira, Paulo Malta da - Estuques antigos: Caracterização construtiva e Análise patológica. Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Construção. IST, Lisboa, Dezembro [12] Veiga, Maria do Rosário; e outros - Curso de especialização sobre revestimentos de paredes. LNEC, Lisboa, /9

PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ESTUDO DE CASOS

PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ESTUDO DE CASOS PATOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ESTUDO DE CASOS Vasco Peixoto de Freitas Vasco Peixoto de Freitas FC_FEUP Novembro de 2007-1 www.patorreb.com Estrutura do Site Vasco Peixoto de Freitas FC_FEUP Novembro de 2007-2

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA

CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA PATOLOGIAS EM REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA AS FISSURAS NOS REVESTIMENTOS RESPONDEM EM MÉDIA POR 15% DOS CHAMADOS PARA ATENDIMENTO PÓS-OBRA DENTRO DO PRAZO DE GARANTIA ORIGEM E INCIDÊNCIA DAS MANIFESTAÇÕES

Leia mais

ANOMALIAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS APLICADOS NA FAIXA COSTEIRA

ANOMALIAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS APLICADOS NA FAIXA COSTEIRA ANOMALIAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS APLICADOS NA FAIXA COSTEIRA Teresa de Deus Ferreira, Arq.ª, Mestre em Construção pelo Instituto Superior Técnico Jorge de Brito, Eng.º Civil, Professor Associado no

Leia mais

REVESTIMENTOS DE TECTOS DE EDIFÍCIOS ANTIGOS

REVESTIMENTOS DE TECTOS DE EDIFÍCIOS ANTIGOS REVESTIMENTOS DE TECTOS DE EDIFÍCIOS ANTIGOS CONSTRUÇÃO TRADICIONAL Licenciatura em Arquitectura IST António Moret Rodrigues TECTOS DE MADEIRA I FORROS DE ESTEIRA SIMPLES Os tectos de esteira mais simples

Leia mais

Eflorescências em estuques antigos

Eflorescências em estuques antigos Eflorescências em estuques antigos Paulo Malta da Silveira 1, Rosário Veiga 2 e Jorge de Brito 3 1 Mestre em Construção, C. M. Lisboa, Docente ISEL. 2 Investigadora Auxiliar LNEC. 3 Professor Associado

Leia mais

LIGANTES E CALDAS BETÃO

LIGANTES E CALDAS BETÃO LIGANTES E CALDAS BETÃO Mistura fabricada in situ constituída por: ligante hidráulico (cimento) agregados grosso (brita ou godo) fino (areia) água [adjuvantes] [adições] Controlo de qualidade na obra Qualidade

Leia mais

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE E PISOS

INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE E PISOS INSPECÇÃO, PATOLOGIA E REABILITAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE E PISOS 1/72 Adaptado dos textos originais: Autores: Arq.ª Sofia Ruivo, Arq.ª Teresa Ferreira, Eng.º João Garcia Coordenação: Prof. F.A. Branco,

Leia mais

Disciplina: Materiais de Construção I Assunto: Argamassas no estado seco e fresco Prof. Ederaldo Azevedo Aula 6 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br 1.1 Conceitos Básicos: Argamassa é um material composto,

Leia mais

ARGAMASSAS. Prof. Amison de Santana

ARGAMASSAS. Prof. Amison de Santana ARGAMASSAS Prof. Amison de Santana Argamassas - conceito - São materiais de construção constituídos por uma mistura íntima de um ou mais aglomerantes, agregado miúdo e água; - São utilizadas no assentamento

Leia mais

Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Estado de conservação de fachadas julho 2017

Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Estado de conservação de fachadas julho 2017 Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Estado de conservação de fachadas julho Ficha Técnica Título Coordenação J. Raimundo Mendes da Silva António Bettencourt Equipa Técnica Carlos Sá Catarina

Leia mais

índice 1 o Tijolo Cerâmico 17

índice 1 o Tijolo Cerâmico 17 indice índice 1 o Tijolo Cerâmico 17 1.1 Introdução 17 1.2 O tijolo cerâmico como produto de construção 18 1.2.1 Tipos de tijolo cerâmico 18 1.2.2 As matérias primas e o processo cerâmico 19 1.2.3 Características

Leia mais

MESTRADO EM ARQUITECTURA

MESTRADO EM ARQUITECTURA MESTRADO EM ARQUITECTURA DISCIPLINA DE FÍSICA DAS CONSTRUÇÕES PARA ARQUITECTURA HUMIDADES EM EDIFÍCIOS Cristina Matos Silva Maria da Glória Gomes Tipos de Humidades A manifestação de humidade nos edifícios

Leia mais

Professor: Eng Civil Diego Medeiros Weber.

Professor: Eng Civil Diego Medeiros Weber. Professor: Eng Civil Diego Medeiros Weber. PATOLOGIA NOS PISOS DE CONCRETO PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS (PISOS) As patologias dos pisos cimentados agrupam-se nas divisões: Fissuras; Desgaste superficial; Delaminação;

Leia mais

Fichas das Patologias

Fichas das Patologias Fichas das Patologias 1. Fendilhação Exterior Nº: 1.1 Patologia: Fendilhação da Fachadas Localização: Paredes exteriores Causa/Origem: Deve-se à retracção do reboco, provavelmente causada pela má execução

Leia mais

Colagem de Cerâmicos em Fachadas'

Colagem de Cerâmicos em Fachadas' Colagem de Cerâmicos em Fachadas' Coimbra 13. Novembro. 2013 Agenda Causas das patologias mas antigamente...? Como resolver... Exemplos Reabilitação Conclusões Reboco SUPORTE: Alvenaria de tijolo cerâmico

Leia mais

Figura 1 Figura 2. Introdução1/21

Figura 1 Figura 2. Introdução1/21 Figura 1 Figura 2 Introdução1/21 Introdução 2/21 A humidade surge principalmente devido a: condensação, capilaridade e/ou infiltração. Humidade nos edifícios provoca erosão, desgaste e deteorização dos

Leia mais

Cristalização de sais solúveis em materiais porosos

Cristalização de sais solúveis em materiais porosos Seminário MATERIAIS EM AMBIENTE MARÍTIMO Cristalização de sais solúveis em materiais porosos Teresa Diaz Gonçalves Funchal Outubro de 2007 Observei ( ) que o sal saía do solo em tal quantidade que até

Leia mais

MESTRADO EM ARQUITECTURA

MESTRADO EM ARQUITECTURA MESTRADO EM ARQUITECTURA DISCIPLINA DE FÍSICA DAS CONSTRUÇÕES PARA ARQUITECTURA HUMIDADES EM EDIFÍCIOS Cristina Matos Silva Tipos de Humidades A manifestação de humidade nos edifícios pode provocar graves

Leia mais

Projecto FEUP 2012/2013 Humidade Em Edifícios Intervenções

Projecto FEUP 2012/2013 Humidade Em Edifícios Intervenções Projecto FEUP 2012/2013 Humidade Em Edifícios Intervenções Bruno Linhares; Bruno Ribeiro; Helena Paixão; Márcio Monte; Pedro Oliveira; Raquel Castro; Projeto FEUP 12MC05_03 Outubro 2012 1 Humidade em Edifícios

Leia mais

Argamassas de revestimento para paredes afectadas por cristalização de sais solúveis:

Argamassas de revestimento para paredes afectadas por cristalização de sais solúveis: Argamassas de revestimento para paredes afectadas por cristalização de sais solúveis: influência do substrato Teresa Diaz Gonçalves José Delgado Rodrigues Investigação sobre o comportamento dos rebocos

Leia mais

Revestimentos exteriores de construções antigas em taipa - Traços de misturas determinados em laboratório

Revestimentos exteriores de construções antigas em taipa - Traços de misturas determinados em laboratório Revestimentos exteriores de construções antigas em taipa - Traços de misturas determinados em laboratório Introdução As construções em terra assumem, na história da construção nacional, um papel muito

Leia mais

Argamassa TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES ARGAMASSA. Elizeth Neves Cardoso Soares 2016

Argamassa TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES ARGAMASSA. Elizeth Neves Cardoso Soares 2016 TECNOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES ARGAMASSA Elizeth Neves Cardoso Soares 2016 Definições Pastas Resulta das reações químicas do cimento com a água. Quando há água em excesso, denomina-se nata. Argamassa São misturas

Leia mais

REABILITAÇÃO E PROTECÇÃO DE BETÃO 26 MARÇO 2105, PEDRO AZEVEDO SIKA PORTUGAL/ REFURBISHMENT & STRENGTHENING

REABILITAÇÃO E PROTECÇÃO DE BETÃO 26 MARÇO 2105, PEDRO AZEVEDO SIKA PORTUGAL/ REFURBISHMENT & STRENGTHENING REABILITAÇÃO E PROTECÇÃO DE BETÃO 26 MARÇO 2105, PEDRO AZEVEDO SIKA PORTUGAL/ REFURBISHMENT & STRENGTHENING REABILITAÇÃO E PROTECÇÃO DE BETÃO 26 MARÇO 2105, PEDRO AZEVEDO SIKA PORTUGAL/ REFURBISHMENT &

Leia mais

Morada: Est. da Batalha, Curral dos Frades Apartado FÁTIMA. Contactos: Telefone Fax

Morada: Est. da Batalha, Curral dos Frades Apartado FÁTIMA. Contactos: Telefone Fax Morada: Est. da Batalha, Curral dos Frades Apartado 267 2496-908 FÁTIMA Contactos: Telefone 244 709 050 Fax 244 709 051 e-mail: geral@lusomi.pt www.lusomi.pt SISTEMA LUSOSAINEMENT REBOCO SISTEMA DEFINIDO

Leia mais

WATSTOP. Barreira de cimento com resina epoxídica, para humidades ascensionais e infiltrações de água.

WATSTOP. Barreira de cimento com resina epoxídica, para humidades ascensionais e infiltrações de água. WATSTOP Barreira de cimento com resina epoxídica, para humidades ascensionais e infiltrações de água. Características e Vantagens IMPERMEABILIZANTE TOTAL Elevado desempenho impermeabilizante de água, tanto

Leia mais

Desempenho em serviço Prof. Maristela Gomes da Silva

Desempenho em serviço Prof. Maristela Gomes da Silva Desempenho em serviço Prof. Maristela Gomes da Silva Departamento de Engenharia Civil Bibliografia referência para esta aula ISAIA, G. C. (editor) Materiais de Construção Civil e Princípios de ciência

Leia mais

Alvenarias de edifícios históricos: intervenções sustentáveis com materiais compatíveis

Alvenarias de edifícios históricos: intervenções sustentáveis com materiais compatíveis Alvenarias de edifícios históricos: intervenções sustentáveis com materiais compatíveis MARIA DO ROSÁRIO VEIGA VI Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Civil ABRIL 2010 Organização da apresentação

Leia mais

AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO

AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO Inês Flores-Colen (I.S.T) Jorge de Brito (I.S.T) Fernando A. Branco (I.S.T.) Introdução Índice e objectivo Ensaio de arrancamento pull-off Estudo

Leia mais

CONSTRUÇÕES EM TAIPA NO BARLAVENTO ALGARVIO: CENÁRIOS PATOLÓGICOS RECORRENTES

CONSTRUÇÕES EM TAIPA NO BARLAVENTO ALGARVIO: CENÁRIOS PATOLÓGICOS RECORRENTES CONSTRUÇÕES EM TAIPA NO BARLAVENTO ALGARVIO: CENÁRIOS PATOLÓGICOS RECORRENTES Luís Mateus, Eng.º Civil, Mestre em Construção pelo Instituto Superior Técnico Maria do Rosário Veiga, Investigadora Principal,

Leia mais

Alvenaria: caracterização

Alvenaria: caracterização Alvenaria: caracterização Julio Cesar Sabadini de Souza Vedação vertical Conceituação Importância Funções Classificação Relembrando... a) quanto à posição no edifício b) quanto à técnica de execução 1

Leia mais

Reabilitação da envolvente de edifícios na ótica da estanquidade à água

Reabilitação da envolvente de edifícios na ótica da estanquidade à água Seminário APCMC REABILITAÇÃO SUSTENTÁVEL Reabilitação da envolvente de edifícios na ótica da estanquidade à água Jorge M. Grandão Lopes (Investigador do LNEC) glopes@lnec.pt 11 de outubro de 2012 Algumas

Leia mais

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO FICHA TÉCNICA DO PRODUTO TOPECA, Lda Rua do Mosqueiro 2490 115 Cercal Ourém PORTUGAL Tel.: 00 351 249 580 070 Fax.: 00 351 249 580 079 geral@topeca.pt www.topeca.pt rebetop color Pág. 2 utilização Revestimento

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Relatório realizado no âmbito da disciplina Projecto FEUP A Supervisora: Eng.ª Ana Sofia Guimarães O Monitor: Pedro Paupério Outubro 2012 Mestrado Integrado em Engenharia Civil Tema: A Supervisora: Eng.ª

Leia mais

A Humidade em Edifícios

A Humidade em Edifícios Professora Doutora Ana Sofia Guimarães Monitor Hugo Vieira A Humidade em Edifícios Quais são as origens e formas de manifestação de humidade existentes nos edifícios? André Ranito (ec12112) Francisco Branco

Leia mais

Professor: Eng Civil Diego Medeiros Weber.

Professor: Eng Civil Diego Medeiros Weber. Professor: Eng Civil Diego Medeiros Weber. PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS, PISOS DE CONCRETO E DOS REVESTIMENTOS. CONSTRUÇÃO CIVIL PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS CONSTRUÇÃO CIVIL PATOLOGIA "A patologia na construção

Leia mais

Paredes Estucadas em Edifícios Antigos

Paredes Estucadas em Edifícios Antigos Paredes Estucadas em Edifícios Antigos Gypsum Plastered Walls in Old Buildings Paulo Malta da Silveira Mestre em Construção, IST, Lisboa, Portugal Maria do Rosário Veiga Doutorada em Engenharia Civil,

Leia mais

Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Visão integrada dos edifícios: estado de conservação de interiores julho 2017

Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Visão integrada dos edifícios: estado de conservação de interiores julho 2017 Centro Histórico de Viseu Brochura informativa Visão integrada dos edifícios: estado de conservação de interiores julho 2017 0 Ficha Técnica Título Visão integrada dos edifícios: estado de conservação

Leia mais

PATOLOGIAS DO CONCRETO

PATOLOGIAS DO CONCRETO Tecnologia da Construção I PATOLOGIAS DO CONCRETO Docente: Thalita Lima Email:thalitaluizalima@gmail.com Cuiabá/MT Maio - 2017 Corrosão de Armaduras Corrosão de Armaduras É o processo de enfraquecimento

Leia mais

Ensinamentos a Retirar do Passado Histórico das Argamassas. 1º Congresso Nacional de Argamassas Industriais

Ensinamentos a Retirar do Passado Histórico das Argamassas. 1º Congresso Nacional de Argamassas Industriais Ensinamentos a Retirar do Passado Histórico das Argamassas Estrutura Testemunhos da presença de argamassas (cal aérea e gesso) A produção de cal aérea Grandes passos na evolução das argamassas Argamassas

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-056 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

Projeto FEUP. Patologias e medidas de intervenção

Projeto FEUP. Patologias e medidas de intervenção Projeto FEUP MIEC 2012/2013 Patologias e medidas de intervenção Apresentação realizada por: Fábio Silva Filipe Batista José Martins Luís Silva Paulo Rocha Rui Pina Sílvia Santos Identificar: Os principais

Leia mais

Mapeamento e caracterização das casas caramelas na zona de Pinhal Novo

Mapeamento e caracterização das casas caramelas na zona de Pinhal Novo Mapeamento e caracterização das casas caramelas na zona de Pinhal Novo Inês Oliveira Projeto DB-HERITAGE 1 Sumário 1. Principais características da casa caramela 2. Distribuição das casas 3. Características

Leia mais

REVESTIMENTOS VERTICAIS. Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 7º Período Turma A01 Disc. Construção Civil I

REVESTIMENTOS VERTICAIS. Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 7º Período Turma A01 Disc. Construção Civil I REVESTIMENTOS VERTICAIS Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha Engenharia Civil 7º Período Turma A01 Disc. Construção Civil I O CONCEITO FUNCIONAL É um elemento funcional do edifício com funções bem

Leia mais

Análise comparativa de argamassas de cal aérea, medianamente hidráulicas e de ligantes mistos para rebocos de edifícios antigos

Análise comparativa de argamassas de cal aérea, medianamente hidráulicas e de ligantes mistos para rebocos de edifícios antigos 2º Congresso Nacional de Argamassas de Construção Lisboa, Novembro 27 Análise comparativa de argamassas de cal aérea, medianamente hidráulicas e de ligantes mistos para rebocos de edifícios antigos Carlos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Mestrado Acadêmico Aderência à base Deficiência de Aderência Características do Substrato Dosagem da Argamassa Técnica de Execução Argamassa 2 Ok Ok Ok Ok 2 Subidas

Leia mais

Patologia e recuperação de obras ENG /2

Patologia e recuperação de obras ENG /2 Patologia e recuperação de obras ENG 1690 2016/2 Prof. Marcelo Cândido Principais patologias na alvenaria Principais manifestações patológicas na alvenaria 2/26 As manifestações mais comuns em alvenarias

Leia mais

ÍNDICE DE FIGURAS. Pág.

ÍNDICE DE FIGURAS. Pág. Índice de Figuras ÍNDICE DE FIGURAS Pág. Figura 1 - Complexidade das fontes de poluição.... Figura 2 - Edifício de habitação.. Figura 3 - Vãos que abrem para um arruamento estreito Figura 4 - Condições

Leia mais

CONSTRUÇÃO TRADICIONAL A Construção Pombalina

CONSTRUÇÃO TRADICIONAL A Construção Pombalina Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura CONSTRUÇÃO TRADICIONAL A Construção Pombalina Com algumas imagens retiradas dos livros: Reabilitação de Edifícios Antigos: Patologias e tecnologias de intervenção

Leia mais

Controlo e prevenção de anomalias devidas à cristalização de sais solúveis em edifícios antigos. Pedro Puim Teresa Diaz Gonçalves Vânia Brito

Controlo e prevenção de anomalias devidas à cristalização de sais solúveis em edifícios antigos. Pedro Puim Teresa Diaz Gonçalves Vânia Brito Controlo e prevenção de anomalias devidas à cristalização de sais solúveis em edifícios antigos Pedro Puim Teresa Diaz Gonçalves Vânia Brito Introdução Degradação por cristalização de sais Tipos de danos

Leia mais

Materiais de Construção

Materiais de Construção Materiais de Construção Materiais de construção Os podem ser simples ou compostos, obtidos diretamente da natureza ou resultado de trabalho industrial. Condições econômicas. As condições técnicas (solidez,

Leia mais

ANEXO IV MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. Reabilitação do Pavilhão 24A do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Pólo Júlio de Matos

ANEXO IV MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA. Reabilitação do Pavilhão 24A do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Pólo Júlio de Matos ANEXO IV MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA Reabilitação do Pavilhão 24A do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa Pólo Júlio de Matos dezembro de 2016 ÍNDICE 1. Introdução... 4 2. Descrição do Edifício...

Leia mais

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5

TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5 TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE CAPÍTULO 5 TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS DA ENVOLVENTE 37 CAPÍTULO 5 ÍNDICE 5. TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO TÉRMICA DOS ELEMENTOS

Leia mais

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO FICHA TÉCNICA DO PRODUTO TOPECA, Lda Rua do Mosqueiro 2490 115 Cercal Ourém PORTUGAL Tel.: 00 351 249 580 070 Fax.: 00 351 249 580 079 geral@ topeca. pt www.topeca.pt juntaemcor extra Pág. 2 acabamento

Leia mais

Colagem de Cerâmica e Rochas Ornamentais

Colagem de Cerâmica e Rochas Ornamentais Colagem de Cerâmica e Rochas Ornamentais Pedro Sequeira Dina Frade José Severo Associação Portuguesa de Fabricantes de Argamassas e ETICS Colagem de Cerâmica e Rochas Ornamentais TEKtónica, Lisboa, 2014.05.09

Leia mais

A Nova Cal Hidráulica Natural na Reabilitação

A Nova Cal Hidráulica Natural na Reabilitação A Nova Cal Hidráulica Natural na Reabilitação Lisboa, 24 05 2016 Agenda A SECIL Argamassas Cal Hidráulica - NHL Enquadramento Normativo Características Argamassas Tradicionais Argamassas Industriais Conclusões

Leia mais

REJUNTE ACRÍLICO DESCRIÇÃO: INDICAÇÕES DE USO: NÃO INDICADO PARA: PREPARO DAS JUNTAS

REJUNTE ACRÍLICO DESCRIÇÃO: INDICAÇÕES DE USO: NÃO INDICADO PARA: PREPARO DAS JUNTAS REJUNTE ACRÍLICO DESCRIÇÃO: O Argacerta é uma argamassa de rejuntamento monocomponente, de fácil aplicação, indicada para juntas de 1 à 5mm. É composto por cargas minerais, resinas acrílicas, pigmentos

Leia mais

GEOTÉCNICA Bibliografia

GEOTÉCNICA Bibliografia GEOTÉCNICA Intemperismo - Físico - Químico - Solução ou carbonatação Bibliografia: Notas de aula (apostila) de Geotécnica, Prof. Reno Reine Castello (1998) Teixeira, W.; Toledo, M.C.M.; Fairchild, T.R.;

Leia mais

FQ-PD-05 Criado: 11/08/2016 Atualizado em: 29/01/2018 Rev.: 02 FICHA TÉCNICA 1. PRODUTO. Revestliso Massa Niveladora 2. DESCRIÇÃO

FQ-PD-05 Criado: 11/08/2016 Atualizado em: 29/01/2018 Rev.: 02 FICHA TÉCNICA 1. PRODUTO. Revestliso Massa Niveladora 2. DESCRIÇÃO 1. PRODUTO Revestliso Massa Niveladora 2. DESCRIÇÃO O Revestliso Massa Niveladora é uma argamassa branca, mineral, de alta resistência, aderência e com tecnologia hidro-repelente para acabamento de paredes

Leia mais

SISTEMA DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DE REVESTIMENTOS EPÓXIDOS EM PISOS INDUSTRIAIS

SISTEMA DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DE REVESTIMENTOS EPÓXIDOS EM PISOS INDUSTRIAIS SISTEMA DE INSPECÇÃO E DIAGNÓSTICO DE REVESTIMENTOS EPÓXIDOS EM PISOS INDUSTRIAIS João Garcia maxit / Mestrando IST Jorge de Brito Prof. Associado IST 1º Congresso Nacional de Argamassas de Construção

Leia mais

1.1- Cargas produzidas pelo vento (e outras cargas resultantes de acções de manobra ou solicitações com carácter excepcional)

1.1- Cargas produzidas pelo vento (e outras cargas resultantes de acções de manobra ou solicitações com carácter excepcional) A) JANELAS 1- EXIGÊNCIAS DE SEGURANÇA 1.1- Cargas produzidas pelo vento (e outras cargas resultantes de acções de manobra ou solicitações com carácter excepcional) 1.2- Vibrações (tráfego, acção do vento)

Leia mais

REVESTIMENTOS Conceituação e classificação Aula 2-2

REVESTIMENTOS Conceituação e classificação Aula 2-2 200888 Técnicas das Construções I REVESTIMENTOS Conceituação e classificação Aula 2-2 Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA 12 200888-Técnicas das Construções

Leia mais

Sistemas para paredes

Sistemas para paredes Sistemas para paredes Wall Tech Descrição geral Aplicações Integra-se perfeitamente aos sistemas de pisos em MMA, formando um sistema monolítico único. Ideal para ambientes internos, é aplicável diretamente

Leia mais

APLICAÇÃO DE MADEIRA NA FAIXA COSTEIRA - ANOMALIAS INERENTES À LOCALIZAÇÃO -

APLICAÇÃO DE MADEIRA NA FAIXA COSTEIRA - ANOMALIAS INERENTES À LOCALIZAÇÃO - APLICAÇÃO DE MADEIRA NA FAIXA COSTEIRA - ANOMALIAS INERENTES À LOCALIZAÇÃO - Teresa de Deus Ferreira, Arq.ª, Mestre em Construção pelo Instituto Superior Técnico Jorge de Brito, Eng.º Civil, Professor

Leia mais

CHUVA ÁCIDA. - Causas e consequências; - Controlar e corrigir as chuvas ácidas; - Impacto da chuva ácida em alguns. materiais.

CHUVA ÁCIDA. - Causas e consequências; - Controlar e corrigir as chuvas ácidas; - Impacto da chuva ácida em alguns. materiais. CHUVA ÁCIDA - Causas e consequências; - Controlar e corrigir as chuvas ácidas; - Impacto da chuva ácida em alguns materiais. FORMAÇÃO DE CHUVA ÁCIDA A chuva torna-se ácida porque dissolve o dióxido de

Leia mais

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES Eflorescências São depósitos salinos que acontecem pela migração da água presente nos elementos de construção. Ocorrem devido a presença de sais solúveis, água e pela porosidade do material. Como resolver:

Leia mais

Alvenaria, aspecto final face à vista e correntes, rebocadas.

Alvenaria, aspecto final face à vista e correntes, rebocadas. Terminologia relativa a alvenarias Hipólito de Sousa ALVENARIAS Alvenaria associação de elementos naturais ou artificiais, constituindo uma construção. Correntemente a ligação é assegurada por uma argamassa.

Leia mais

Manutenção e Reabilitação ENCONTRO 20 ANOS ENGENHARIA CIVIL

Manutenção e Reabilitação ENCONTRO 20 ANOS ENGENHARIA CIVIL ENCONTRO 20 ANOS ENGENHARIA CIVIL 1986-2006 Inspecções e TECNOLOGIAS PARA A MANUTENÇÃO E REABILITAÇÃO DE ESTRUTURAS Durante o período de utilização de uma edificação, deverão ser mantidas os parâmetros

Leia mais

Ficha de Inspeção da minha Casa de Construção Antiga

Ficha de Inspeção da minha Casa de Construção Antiga Zona Envolvente e Exterior : AGENTES EXTERNOS 01 Poças de água no terreno Acumulação de água na base ou sobre a calçada 03 04 05 06 07 08 09 10 Áreas específicas do terreno mais húmidas que o envolvente

Leia mais

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO FICHA TÉCNICA DO PRODUTO TOPECA, Lda Rua do Mosqueiro 2490 115 Cercal Ourém PORTUGAL Tel.: 00 351 249 580 070 Fax.: 00 351 249 580 079 geral@ topeca. pt www.topeca.pt Pág. 2 juntas em cor para mosaico,

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO NP 80 TIJOLOS PARA ALVENARIA

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO NP 80 TIJOLOS PARA ALVENARIA UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO PARA ALVENARIA CARACTERÍSTICAS E ENSAIOS DOCENTE: Engº Elson Almeida 2006 1 OBJECTIVOS A presente

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO NP 80 TIJOLOS PARA ALVENARIA

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO NP 80 TIJOLOS PARA ALVENARIA UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO PARA ALVENARIA CARACTERÍSTICAS E ENSAIOS DOCENTE: Engº Elson Almeida 2006 1 OBJECTIVOS A presente

Leia mais

PATOLOGIA DE ARGAMASSAS

PATOLOGIA DE ARGAMASSAS PATOLOGIA DE ARGAMASSAS Vasco Peixoto de Freitas Sandro Alves Vasco Peixoto de Freitas / Sandro Alves APFAC Tektónica, Maio de 2008-1 ESTRUTURAÇÃO I. INTRODUÇÃO II. TIPIFICAÇÃO DE PATOLOGIAS DE ARGAMASSAS

Leia mais

C-CRYL S420 HB Revestimento acrílico casca de ovo de alta espessura Revisão: Janeiro 2016

C-CRYL S420 HB Revestimento acrílico casca de ovo de alta espessura Revisão: Janeiro 2016 DESCRIÇÃO C-Cryl S420 HB é um revestimento acrílico de alta espessura cujas principais propriedades são: - Produto com Marcação CE. - Cumpre os requisitos da norma EN 1504-2. - Cumpre com a especificação

Leia mais

Argamassas com Base em Cal Aérea e Cinzas de Casca de Arroz para Conservação do Património Construído

Argamassas com Base em Cal Aérea e Cinzas de Casca de Arroz para Conservação do Património Construído Argamassas com Base em Cal Aérea e Cinzas de Casca de Arroz para Conservação do Património Construído Nuno Filipe Gouveia de Almeida Aluno do mestrado de Recuperação e Conservação do Património Construído

Leia mais

Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil

Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil ANÁLISE DO COMPORTAMENTO HIGROTÉRMICO DA SOLUÇÃO ETICS NA ÓPTICA DA IDENTIFICAÇÃO E REPARAÇÃO DE ANOMALIAS

Leia mais

Materiais de Construção Argamassa. Profª MSc. Dayane Cristina

Materiais de Construção Argamassa. Profª MSc. Dayane Cristina Materiais de Construção Argamassa Profª MSc. Dayane Cristina Material fonte: Profº. Márcio Varela, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Marcio Varela Definições Na

Leia mais

CATÁLOGO E NORMAS DE UTILIZAÇÃO

CATÁLOGO E NORMAS DE UTILIZAÇÃO CATÁLOGO E NORMAS DE UTILIZAÇÃO SIVAL A SIVAL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DA VÁRZEA, LDA foi fundada em Fevereiro de 1944. Em 1946, o Sr. Emídio Oliveira Faria entra na sociedade e em 1948, com a aquisição

Leia mais

Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 7.1: Corrosão do aço e deterioração do betão.

Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 7.1: Corrosão do aço e deterioração do betão. Mestrado em Engenharia Civil 2011 / 2012 Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 7.1: Corrosão do aço e deterioração do betão. António Costa 1/53 ACÇÕES AGRESSIVAS FÍSICAS TEMPERATURA GELO / DEGELO FOGO

Leia mais

Reabilitação dos revestimentos de paredes mais frequentes em Portugal

Reabilitação dos revestimentos de paredes mais frequentes em Portugal Reabilitação dos revestimentos de paredes mais frequentes em Portugal Adelaide Gonçalves 1, Jorge de Brito 2 e Fernando Branco 2 1 Eng.ª Civil, Mestre em Construção, Instituto Superior Técnico. 2 Prof.

Leia mais

REFORÇO SÍSMICO EM PAREDES DE. Paula Lamego

REFORÇO SÍSMICO EM PAREDES DE. Paula Lamego N.24 Novembro 2005 REFORÇO SÍSMICO EM PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA ARGAMASSA REABILITAÇÃO DE EDIFÍCIOS Paula Lamego EDIÇÃO: CONSTRULINK PRESS A monografia apresentada foi realizada na cadeira de Reabilitação

Leia mais

REABILITAÇÃO DE TECTOS ESTUCADOS

REABILITAÇÃO DE TECTOS ESTUCADOS REABILITAÇÃO DE TECTOS ESTUCADOS Hélder Coelho Cotrim (Arquitecto, Mestre em Construção pelo IST) Maria do Rosário Veiga (Eng.ª Civil, Investigadora Principal do LNEC) Jorge de Brito (Eng.º Civil, Professor

Leia mais

Argamassa produzida em fábrica para revestimentos exteriores

Argamassa produzida em fábrica para revestimentos exteriores 1-5 Argamassa produzida em fábrica para revestimentos exteriores NOTA TÉCNICA 4 Informação Geral O tipo de argamassa usada para revestimentos exteriores vai depender do seu suporte, do tipo de parede e

Leia mais

FICHA DE CARATERIZAÇÃO DO IMÓVEL

FICHA DE CARATERIZAÇÃO DO IMÓVEL FICHA DE CARATERIZAÇÃO DO IMÓVEL Esta ficha aplica-se a todos os edifícios existentes nos Espaços Urbanos Centrais e na totalidade das ARU(s) em vigor 1. IDENTIFICAÇÃO Rua/Av./Pc.: Número: Andar: Localidade:

Leia mais

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I PROGRAMA

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I PROGRAMA Válter Lúcio Mar.06 1 PROGRAMA 1.Introdução ao betão armado 2.Bases de Projecto e Acções 3.Propriedades dos materiais 4.Durabilidade 5.Estados limite últimos de resistência à tracção e à compressão 6.Estado

Leia mais

fct - UNL ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I 4 DURABILIDADE Válter Lúcio Mar

fct - UNL ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I 4 DURABILIDADE Válter Lúcio Mar ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I Válter Lúcio Mar.06 1 PROGRAMA 1.Introdução ao betão armado 2.Bases de Projecto e Acções 3.Propriedades dos materiais 4.Durabilidade 5.Estados limite últimos de resistência

Leia mais

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO FICHA TÉCNICA DO PRODUTO TOPECA, Lda Rua do Mosqueiro 2490 115 Cercal Ourém PORTUGAL Tel.: 00 351 249 580 070 Fax.: 00 351 249 580 079 geral@topeca.pt www.topeca.pt rebetop pedra Pág. 2 utilização Rebetop

Leia mais

CORROSÃO ATMOSFÉRICA. É extremamente dependente das condições no local de exposição.

CORROSÃO ATMOSFÉRICA. É extremamente dependente das condições no local de exposição. CORROSÃO ATMOSFÉRICA Ocorre sob um filme fino de eletrólito adsorvido à superfície do metal É extremamente dependente das condições no local de exposição. CORROSÃO ATMOSFÉRICA Classificação das atmosferas:

Leia mais

ANÁLISE DE ANOMALIAS E TÉCNICAS DE REPARAÇÃO EM 128 CASOS DE REVESTIMENTOS EM PEDRA NATURAL (RPN): PRINCIPAIS CONCLUSÕES

ANÁLISE DE ANOMALIAS E TÉCNICAS DE REPARAÇÃO EM 128 CASOS DE REVESTIMENTOS EM PEDRA NATURAL (RPN): PRINCIPAIS CONCLUSÕES ANÁLISE DE ANOMALIAS E TÉCNICAS DE REPARAÇÃO EM 128 CASOS DE REVESTIMENTOS EM PEDRA NATURAL (RPN): PRINCIPAIS CONCLUSÕES Natália M. Lima Neto * natalia.m.neto@gmail.com Jorge de Brito jb@civil.ist.utl.pt

Leia mais

Ana Cristina Sequeira. Dina Filipe Frade. Paulo Jerónimo Gonçalves Raquel Nascimento Paulo

Ana Cristina Sequeira. Dina Filipe Frade. Paulo Jerónimo Gonçalves Raquel Nascimento Paulo Ana Cristina Sequeira Dina Filipe Frade Paulo Jerónimo Gonçalves Raquel Nascimento Paulo Lisboa 18 e 19. Março. 2010 Índice Enquadramento Soluções térmicas em Portugal Reboco com características térmicas

Leia mais

Soluções para Alvenaria

Soluções para Alvenaria Aços Longos Soluções para Alvenaria BelgoFix Tela BelgoRevest Murfor Produtos ARCE1109-0210_SOL_ALVENARIA.indd 1 20/01/14 15:00 BelgoFix BelgoFix : marca registrada da Belgo Bekaert Arames Telas Soldadas

Leia mais

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO

FICHA TÉCNICA DO PRODUTO FICHA TÉCNICA DO PRODUTO TOPECA, Lda Rua do Mosqueiro 2490 115 Cercal Ourém PORTUGAL Tel.: 00 351 249 580 070 Fax.: 00 351 249 580 079 geral@ topeca. pt www.topeca.pt juntaemcor plus+ Pág. 2 textura areada

Leia mais

Argamassas mistas. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira

Argamassas mistas. Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Argamassas mistas Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Argamassas mistas de cimento, cal e areia destinadas ao uso em alvenarias e revestimentos Prof. M.Sc. Ricardo Ferreira Fonte: NBR 7200:1998 NBR 13529:2013

Leia mais

'A Cal Hidráulica Natural, o ligante de eleição na Reabilitação'

'A Cal Hidráulica Natural, o ligante de eleição na Reabilitação' 'A Cal Hidráulica Natural, o ligante de eleição na Reabilitação' Porto 24. Outubro. 2013 Agenda A SECIL Argamassas Olhar o passado para construir o futuro Cal Hidráulica Natural - NHL, Ligante de Eleição

Leia mais

FQ-PD-05 FICHA TÉCNICA. Rev.: 02 Pág.: 1/5. Criado: 11/08/2016. Atualizado: 03/04/ PRODUTO: REVEST LISO Camada Fina.

FQ-PD-05 FICHA TÉCNICA. Rev.: 02 Pág.: 1/5. Criado: 11/08/2016. Atualizado: 03/04/ PRODUTO: REVEST LISO Camada Fina. Rev.: 02 Pág.: 1/5 1. PRODUTO: REVEST LISO Camada Fina. 2. DESCRIÇÃO: O REVESTLISO CAMADA FINA é uma argamassa branca, mineral, de alta resistência e aderência, para acabamento de paredes e tetos com camada

Leia mais

RENOVA BR 575 Sistema reabilitação de betão

RENOVA BR 575 Sistema reabilitação de betão Microbetão fibroreforçado, tixotrópico, de presa rápida, retração controlada, de altas prestações para reparação e acabamento Interior/exterior Saco Aplicação manual Espátula de plástico Esponja Composição

Leia mais

PowerPoint. Template. desenvolvimento de soluções de. argamassas industriais adaptadas ao contexto de reabilitação. Sub-title

PowerPoint. Template. desenvolvimento de soluções de. argamassas industriais adaptadas ao contexto de reabilitação. Sub-title * importamo-nos A utilização New da Weber cal no desenvolvimento de soluções de PowerPoint argamassas industriais adaptadas ao contexto de reabilitação. Template Sub-title Vasco Pereira 24 Maio 2016 adaptadas

Leia mais

ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 2005/2006 ENGENHARIA DE ESTRUTURAS

ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 2005/2006 ENGENHARIA DE ESTRUTURAS ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA 2005/2006 ENGENHARIA DE ESTRUTURAS Prof. Júlio Appleton SUMÁRIO 1. Introdução Tipos de Estruturas (Slides) Objectivos (Segurança, Bom Comportamento, Durabilidade, Economia,

Leia mais

Oque é? Conjunto estabelecido pela associação da tinta de acabamento a respectivas massas e fundos, através de ferramentas/utensílios específicos.

Oque é? Conjunto estabelecido pela associação da tinta de acabamento a respectivas massas e fundos, através de ferramentas/utensílios específicos. Sistemas de pintura Oque é? Conjunto estabelecido pela associação da tinta de acabamento a respectivas massas e fundos, através de ferramentas/utensílios específicos. Sua aplicação resulta em uma película

Leia mais