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1 DESIRE WB 3 DESIRE REPORT series DESIRE WB 4&5 Relatório da oficina WB4&5 Relatório da Oficina 3 realizada na Escola Superior Agrária de Coimbra, Portugal, 20 de Setembro de 2011 Autores: António Dinis Ferreira, Celeste Coelho, João Soares, Manuela Carreiras, Sandra Valente, Tanya Esteves e Teresa Carvalho Novembro 2011 Universidade de Aveiro, Aveiro, Portugal Escola Superior Agrária de Coimbra, Coimbra, Portugal Este relatório foi escrito no âmbito do projecto DESIRE 1 / 22

2 Relatório da Oficina Oficina 3 para os agentes Combate à Desertificação reduzindo a área ardida nos municípios de Mação e Góis, Portugal Áreas de estudo: Mação e Góis, Região Centro de Portugal Vista do município de Góis Vista do município de Mação Local e data da Oficina: Coimbra, Portugal, 20 de Setembro de 2011 Autores: António Ferreira, Celeste Coelho, João Soares, Manuela Carreiras, Sandra Valente, Tanya Esteves e Teresa Carvalho 2 / 22

3 I Informação geral A) Oficina Local de realização da oficina: Escola Superior Agrária de Coimbra Moderadores: António Dinis Ferreira, Celeste Coelho, João Soares, Manuela Carreiras Sandra Valente, Tanya Esteves e Teresa Carvalho Os agentes locais convidados para a oficina foram: - representantes das Câmaras Municipais; - técnicos dos Gabinetes Técnicos Florestais (GTF); - técnicos da Protecção Civil; - agricultores / proprietários florestais; - representantes de associações florestais; - representantes de associações de desenvolvimento local. Os agentes externos convidados para a oficina foram: - técnicos da Autoridade Florestal Nacional (AFN); - técnicos da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional da Região Centro (CCDR-C); - técnico da Direcção Regional da Agricultura e Pescas do Centro (DRAP-C); - representante nacional da Convenção de Combate à Desertificação; - investigadores com experiência na área da desertificação. Lista dos participantes da oficina: Nomes Tipo de participante Participante local ou externo? (L/E) Afonso Matias Representante de uma ZIF L António Louro Câmara Municipal de Mação L Carlos Marques Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro L Fernando Lopes Autoridade Florestal Nacional E Inês Lopes Autoridade Florestal Nacional E João Fernandes Protecção Civil de Mação L 3 / 22

4 Nomes Tipo de participante Participante local ou externo? (L/E) José Maria Marques Presidente da Junta de Freguesia de Mação L Juliana Monteiro Autoridade Florestal Nacional E Nuno Bragança AFLOMAÇÃO Associação Florestal de Mação L Rui Teixeira Guarda Nacional Republicana L Susana Moita Gabinete Técnico Florestal de Góis L Programa: Horas: Programa Responsável Terça-feira, 20 de Setembro 9:20 9:30 Boas-Vindas e apresentação dos participantes 9:30 9:45 Apresentação do projecto DESIRE CC 9:45 10:10 Apresentação dos resultados das técnicas: Faixas de Gestão de Combustível e Fogo Controlado CC & AF 10:10 10:25 Apresentação dos resultados do modelo PESERA TE 10:25 10:45 Intervalo para café 10:45 13:00 Exercício: Avaliação multi-critérios das opções de redução de áreas ardidas SV & JS & TC 13:00 14:30 Almoço 14:30 17:00 Exercício: Promoção de soluções para a redução da área ardida MC 17:00 17:15 Avaliação da oficina SV 17:15 17:30 Próximos passos CC AF António Ferreira / CC Celeste Coelho / JS João Soares / MC Manuela Carreiras / SV Sandra Valente / TE Tanya Esteves / TC Teresa Carvalho 4 / 22

5 B) Contexto Os incêndios florestais são um dos principais riscos em Portugal. Todos os anos afectam grandes áreas, com elevados impactos na degradação do solo e significativos contributos para a desertificação, bem como com efeitos prejudiciais ao bem-estar humano, socioeconómico e moral. No âmbito do projecto DESIRE foram seleccionadas duas áreas de estudo em Portugal concelhos de Mação e de Góis. Ambas as áreas estão localizadas na Região Centro de Portugal e têm sido frequentemente afectadas por incêndios florestais. As principais características das áreas de estudo são: Município de Mação (Figura 1) coordenadas: 39º33'19.17''N 7º59'59.88''W: - localizado na margem norte do rio Tejo (centro de Portugal); - integrado numa zona climática de transição entre o Atlântico e Mediterrâneo; - altitudes entre os 28 e 640 m; - regista valores de precipitação desde 600 mm/ ano a Sul até 1000 mm a Norte - solos pobres e pedregosos / Cambissolos Húmicos - declives superiores a 20º; - rochas metamórficas e xistos; - dominância de sistemas agro-silvo-pastoris até meados do século XX / actualmente dominância de áreas florestais com Pinus pinaster, Eucalyptus globulus e matos; habitantes / densidade populacional de 18,5 hab/km 2 (2006); - taxa de crescimento demográfico negativa (-2,2% em 2006); - 16% da população activa no sector primário; - Índice de envelhecimento de 379. Município de Góis (Figura 2) coordenadas: 40º06'26.28"N 8º06'57.19"W: - localizado na Serra da Lousã; - altitudes entre os 600m e os 730 m; - valores de precipitação a rondar os 1200 mm, concentrados no período de Inverno; - solos muito pobres e pedregosos / Litossolos - declives de cerca de 20º; - o uso do solo dominante incide no pastoreio em áreas de matos e floresta - algumas experiências de fogo controlado; habitantes / densidade populacional de 17,1 hab/km 2 (2006); - taxa de crescimento demográfico negativa (-1,17% em 2006); - 15% da população activa no sector primário; - índice de envelhecimento de / 22

6 a) b) c) d) Figura 1 Município de Mação a) Degradação do solo; b) Despovoamento humano; c) Incêndios florestais (2003); d) Incêndios florestais que afectam directamente a vida humana. a) b) c) Figura 2 Município de Góis a) Despovoamento humano; b) Floresta de Pinus pinaster com faixas de gestão de combustível; c) Fogo controlado. 6 / 22

7 A primeira oficina realizou-se em 2008 no município de Mação e os principais objectivos foram: desenvolver um processo de aprendizagem mútuo entre agentes locais e externos sobre os processos de degradação e conservação do solo; identificar estratégias já aplicadas e potenciais para mitigar os processos de desertificação; e seleccionar as melhores técnicas e abordagens para serem documentadas na base de dados WOCAT. Um ano mais tarde, realizou-se a segunda oficina no município de Góis, e dos objectivos destas constaram: comparar e avaliar técnicas para implementação na área de estudo; seleccionar uma ou duas técnicas para a mitigação e prevenção dos processos de degradação do solo; e reforçar a confiança e colaboração entre os diversos actores. Durante a oficina uma das sugestões apresentadas foi a realização de uma terceira oficina de trabalho, a fim de verificar no terreno a implementação das técnicas. Técnicas testadas no âmbito do WB4: Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível A Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível é um redesenho da paisagem através do estabelecimento de descontinuidades na estrutura das formações vegetais, território florestal e rural (por exemplo usando massas hídricas, terrenos agrícolas, pastagens, afloramentos rochosos e formações arbustivas e povoamentos florestais de elevado valor). Estas faixas possuem uma largura não inferior a 125 metros e definem compartimentos que, preferencialmente, devem possuir entre 500 a ha. A cobertura arbórea deverá ser inferior a 50% da área e a base das copas não deverá ser inferior a 3 metros. Os principais objectivos desta técnica são: diminuir a superfície percorrida por grandes incêndios florestais; facilitar a intervenção directa de combate aos incêndios florestais; redução dos efeitos da passagem de incêndio, protegendo as vias de comunicação, infraestruturas e equipamentos, zonas edificadas e povoamentos florestais de valor especial; e o isolamento de potenciais focos de ignição de incêndios. Figura 3 Especificações técnicas, dimensões e espaçamento para a Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível. Fogo Controlado A utilização do fogo controlado tem como objectivo reduzir a carga combustível do material vegetal presente nos terrenos e, assim, minimizar a probabilidade de ocorrência de 7 / 22

8 incêndios florestais. Esta técnica apresenta-se como uma ferramenta de gestão florestal em espaço de floresta ou cerrado. Ainda como aspecto importante, refere-se o enriquecimento das áreas de pastagem e a criação da rede primária de faixas de gestão de combustível (que é uma rede nacional) como factores utilizados para limitar a propagação dos incêndios tratando-se assim de locais estratégicos para realização de acções de fogo controlado (por exemplo, em cumes de montanhas). Desta forma conseguir-se-á restringir a propagação do fogo. O tipo de fogo a utilizar depende dos objectivos da queima e das condições meteorológicas aquando da realização do fogo. Para o primeiro aspecto é importante considerar o declive e o tipo de combustíveis a serem queimados. No que se refere às condições climáticas, estas incluem a avaliação da temperatura, da direcção do vento e da humidade do ar. Um outro aspecto importante é a capacidade de controlar a velocidade de propagação da chama (Figura 4). Figura 4 Implementação do Fogo Controlado: tipos de queima e especificações 8 / 22

9 Em termos metodológicos, para a realização do fogo controlado dever-se-á estabelecer um plano de queima, o qual terá de ser aprovado, e aquando da realização deverá estar presente um técnico qualificado e autorizado para o efeito. Acresce a este ainda as equipas de apoio à queima, nomeadamente, bombeiros, equipas de gestão florestal, entre outras (a dimensão da equipa para realização de um fogo controlado numa área de cerca de 10ha deve contar com cerca de 12 pessoas, devendo este valor ser ajustado face às características próprias de cada queima). Estas equipas são responsáveis por controlar a propagação da queima, utilizando para tal água ou outros meios de combate ao fogo. Antes da execução do fogo controlado é realizada uma análise das condições meteorológicas. No dia do fogo controlado, são verificadas as condições de segurança e estabelecidas as tarefas específicas de todos os membros da equipa presente. A direcção e a velocidade do vento devem ser monitorizadas cuidadosamente. Em suma, o fogo controlado utilizado como meio de melhoria das pastagens permite satisfazer as necessidades da população local tendo em consideração as preocupações ambientais. O fogo controlado ajuda ainda a proteger a população local e os seus bens, reduzindo a probabilidade de ocorrência de incêndios florestais de grandes dimensões. Assim, os objectivos desta oficina nº3 foram: partilhar e avaliar os resultados das WP 4 e 5 com os agentes; definir recomendações para o sector agrícola e para a política nacional / local podendo estas também ser disseminadas a um público mais amplo; discutir se as técnicas de prevenção e as abordagens que obtiveram resultados positivos serão sustentáveis no futuro e identificar o papel dos diferentes agentes para prossecução desta tarefa, e avaliar de que forma os resultados do projecto podem responder às necessidades e agendas futuras. II Resultados e conclusões dos exercícios da Oficina 3 A oficina começou com três apresentações com o objectivo de introduzir: o projecto DESIRE, os resultados do WB4 e os produtos do modelo do WB5. A apresentação sobre o projecto DESIRE foi feita com o recurso à projecção do filme produzido no âmbito deste projecto mostrando as áreas de estudo Portuguesas e, ainda, uma apresentação power-point com a recapitulação dos principais resultados das primeira e segunda oficinas. Relativamente aos resultados experimentais do WB4, foram feitas duas apresentações pelos coordenadores das áreas de estudo. Estas apresentações tentaram integrar o máximo 9 / 22

10 de resultados das experiências de campo, de uma forma simples e clara para facilitar a compreensão por parte dos participantes. Por outro lado, a apresentação sobre o WB5 mostrou os resultados do modelo PESERA. O modelo fornece uma análise custo-benefício da aplicação da técnica para vários anos, tendo sido utilizado como exemplo o município de Mação. Os resultados para o município de Góis ainda não estavam disponíveis aquando da realização desta oficina, tendo sido demonstrada a disponibilidade para o envio futuro dos resultados para os participantes que demonstrassem interesse. Os participantes mostraram-se sempre interessados nos assuntos abordados, tendo sido desenvolvido um pequeno debate de ideias no final de todas as apresentações. o Exercício 1: Avaliação multi-critério das opções para redução de áreas ardidas O objectivo deste exercício foi rever os critérios utilizados no WB3 e reavaliar as diferentes técnicas (rede primária de faixas de gestão de combustível e fogo controlado), utilizando o programa FACILITATOR. Este exercício começou por realçar os principais resultados e conclusões das oficinas 1 e 2, de forma a reavivar a memória dos anteriores participantes ou para informar os novos. Como foi identificado na oficina 1, o principal objectivo é reduzir a área ardida. O abandono da população e o envelhecimento que está a ocorrer nas áreas de estudo, está relacionado com ocorrência de incêndios florestais; assim foi mencionado que a redução da área ardida vai também exigir a adopção de medidas e políticas que impulsionem a estrutura socioeconómica a nível local. Na primeira oficina, duas técnicas foram seleccionadas para serem documentadas na base de dados WOCAT a rede primária de faixas de gestão de combustíveis e o fogo controlado. Os participantes foram questionados se ainda se lembravam dos critérios seleccionados na segunda oficina e depois disso foram convidados a propor alterações aos critérios (Figura 5). Apenas um critério foi alterado, onde o aumento da disponibilidade de água foi substituído pelo ciclo da água (Tabela 1). 10 / 22

11 Figura 5 Grupo de participantes e resultado final dos critérios por categoria. Considerou-se importante dividir os participantes em três grupos distintos. Para os participantes estas duas técnicas são complementares. Assim, utilizamos o programa FACILITATOR, mas a avaliação das técnicas foi feita separadamente. Tabela 1 Critérios revistos por categoria. Categorias Critérios Conservação do solo Ecológica Melhoria da biodiversidade Ciclo da água Diversificação e valorização das actividades económicas Económica Custo de implementação Custo de manutenção Fixação da população Sociocultural Aceitação da técnica Melhoria da segurança de pessoas e bens Promoção da qualidade da paisagem No sentido de aplicar o programa FACILITATOR, foi solicitado aos participantes que atribuíssem pontuações às técnicas para cada um dos critérios. Isto foi feito com o recurso a uma escala de 0 a 10, onde o 0 significa uma má opção, o 1 a pior opção e o 10 a melhor opção (Figura 6). 11 / 22

12 Figura 6 Tabela de pontuações. 12 / 22

13 Grupo de espadas Figura 7 Resultado global da avaliação das técnicas (grupo de espadas). Tabela 2 - Resultados da matriz de avaliação das técnicas grupo de espadas. Ecológica Económica Sociocultural Conservação do solo Melhoria da biodiversidade Ciclo da água Diversificação e valorização das actividades económicas Custos de implementação Custos de manutenção Fixação da população Aceitação da técnica Melhoria da segurança de pessoas e bens Promoção da qualidade da paisagem Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível Fogo Controlado / 22

14 Grupo de copas Figura 8 - Resultado global da avaliação das técnicas (grupo de copas). Tabela 3 - Resultados da matriz de avaliação das técnicas grupo de copas. Ecológica Económica Sociocultural Conservação do solo Melhoria da biodiversidade Ciclo da água Diversificação e valorização das actividades económicas Custos de implementação Custos de manutenção Fixação da população Aceitação da técnica Melhoria da segurança de pessoas e bens Promoção da qualidade da paisagem Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível Fogo Controlado / 22

15 Grupo de Ouros Figura 9 - Resultado global da avaliação das técnicas (grupo de ouros). Tabela 5 - Resultados da matriz de avaliação das técnicas grupo de ouros. Ecológica Económica Sociocultural Conservação do solo Melhoria da biodiversidade Ciclo da água Diversificação e valorização das actividades económicas Custos de implementação Custos de manutenção Fixação da população Aceitação da técnica Melhoria da segurança de pessoas e bens Promoção da qualidade da paisagem Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível Fogo Controlado / 22

16 Os gráficos dos três grupos mostram claramente que as duas técnicas estão localizadas acima de 0,5, o que significa que as opções dão um importante contributo para o desenvolvimento sustentável. Os resultados finais deste exercício em comparação com os resultados obtidos na oficina 2 foram mais elevados. Isto poderá ser resultado de um melhor conhecimento das técnicas, uma vez que estas já estão implementadas nas áreas de estudo. o Exercício 2: Como podemos promover a adopção das técnicas junto dos actores locais / entidades participantes? O presente exercício tem como objectivo definir e estabelecer prioridade às medidas e acções a implementar de forma a promover a adopção das técnicas estudadas (Fogo Controlado e Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível). O exercício apresenta como característica principal um carácter participativo muito acentuado, visto que são os agentes que definem o percurso a seguir na promoção das técnicas. Como metodologia de desenvolvimento, foram mantidos os grupos de trabalhos definidos para o exercício anterior, os quais foram discutindo e apresentando os resultados das suas discussões. Após explicação do exercício aos participantes foi estabelecida a pergunta base para a discussão dos grupos, sendo esta Como podemos promover a adopção das técnicas junto dos actores locais/entidades competentes?, sempre com vista ao objectivo principal já identificado aquando da primeira oficina redução da área ardida. (Figura 10) Figura 10 Pergunta de partida. Após análise e discussão, cada grupo de trabalho nomeou um representante para apresentação dos resultados (Figura 11). 16 / 22

17 Discussão dos grupos Apresentação de resultados Figura 11 Discussão e apresentação dos resultados. Das apresentações constatou-se que os grupos apresentaram, essencialmente, os mesmos resultados atribuindo-lhe justificações, nalguns dos casos, distintas seja na perspectiva do actor local ou da autoridade com competência na área, revelando desde logo as diferentes perspectivas que cada agente tem sobre o assunto. Após apresentação dos resultados foi promovida a discussão global do tema com o objectivo de conhecer as diferentes sensibilidades ao tema por parte dos participantes, bem como integrar o porquê das soluções apresentadas com os actuais mecanismos disponíveis para redução da área ardida. Como objectivo principal, pretendia-se conhecer as perspectivas dos agentes locais e das entidades competentes e de como estes se completavam ou divergiam. Conseguiu-se ainda estabelecer uma categorização face às opções que haviam sido apresentadas. (Figura 12 e Tabela 5, respectivamente). 17 / 22

18 Figura 12 Discussão com vista à categorização das opções apresentadas. Tabela 5 Categorização das opções apresentadas. Resultado Final Categorias Principais Acções Legislação Reformulação da legislação Cadastro Simplificado Simplificação burocrática/clarificação da lei Áreas de Intervenção Florestal Promoção do associativismo ZIF como veículo de sensibilização e creditação da implementação do processo Incentivos Incentivos Mecanismos financeiros Promoção do aproveitamento dos resíduos provenientes da gestão da Rede Primária das Faixas de Gestão de Combustível Dinâmicas CMDF/CDDF Sensibilização da sociedade ao nível regional, local e associações Instalação de áreas de demonstração Sensiblização Apresentação de casos reais como forma de demonstração do sucesso da implementação das faixas de gestão de combustível Acções das OPF Acções dos GFT (nomeadamente no cumprimento do estabelecido na Lei 20/2009) Sensibilização da população rural para as vantagens da utilização do Fogo Controlado como técnica de gestão de combustíveis (relação com a silvopastorícia) 18 / 22

19 A categorização dos resultados foi relativamente fácil de atingir, sendo unânime entre os participantes as áreas de intervenção chave para promoção das técnicas. Foi consensual que a sensibilização e as ZIF s são um importante veículo para a promoção da utilização sustentável da floresta, no seu geral e também no que se refere à aplicação das técnicas de Fogo Controlado e Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível. A necessidade de clarificação da legislação bem como um aumento dos incentivos são medidas claramente apontadas pelos actores locais, as quais são contestadas pela AFN que refere a necessidade de auto-suficiência por parte daqueles para que as medidas/técnicas sejam consequentes. Como fase final da concretização do exercício, importou hierarquizar as soluções apresentadas, agora tendo por base a categorização definida, com o intuito de definir as linhas de actuação futura para a promoção das técnicas estudadas. Esta hierarquização foi discutida em conjunto pelos participantes da oficina (escala 0 até 10, sendo 0 o mais baixo e 10 o mais alto), tendo-se chegado ao resultado que se apresenta nas Figuras 13 e 14. Figura 13 Resultados da hierarquização das categorias de actuação futura. A definição da hierarquização das acções veio em seguimento da discussão que estava a ser preconizada e que reunião consenso entre a sensibilização e as ZIF s com discordâncias entre a legislação e o financiamento, estando de um lado os interesses dos actores locais e, do outro, o da entidade de gestão competente (AFN). 19 / 22

20 Figura 14 Sistematização da hierarquização definida para promoção das técnicas. Em resumo, constata-se que os actores locais têm dificuldades em apreender a legislação e a sua forma de implementação, nomeadamente no que se refere à concessão de financiamento. Tal resulta, muitas das vezes, do facto de não existir entre os actores locais consenso entre os objectivos face às opções de gestão para as suas áreas florestais. Tal facto é resultado da estrutura fundiária individual que dificulta a criação do efeito de escala para implementação das técnicas e dos interesses individuais de cada proprietário. Neste aspecto, a AFN considera que é um problema que reside na estrutura de gestão (que não existe) e que sobre este aspecto a entidade competente de gestão nada pode fazer. Refere ainda que os mecanismos de apoio estão criados, acessíveis e disponíveis, os actores locais é que não os solicitam (visto que estes requerem uma estrutura de gestão com efeito escala que não existe). Por este facto, a AFN considera que é um problema dos actores locais e não de disponibilidade da AFN. Este é, efectivamente, o ponto de discórdia entre as entidades. No entanto, considerou-se que com a sensibilização e as ZIF s, os actores locais podem desenvolver os seus conhecimentos sobre as técnicas, sendo estas utilizadas como impulsionadoras para a alteração da forma como gerem as suas propriedades. E, deste modo, considerou-se que uma simplificação/clarificação da legislação será um passo importante para que as técnicas sejam efectivamente adoptadas, em detrimento do recurso a financiamento. Este foi considerado importante, mas na linha de sucessão das acções anteriormente apresentadas. Neste domínio, a valorização dos resíduos de biomassa (resultantes das operações de manutenção da rede primária, por exemplo) foi apontada como um vector para alcance da auto-suficiência na gestão florestal, tendo esta aspecto 20 / 22

21 sido unânime entre os diferentes participantes. Esta valorização, de qualquer das formas, só será conseguida com o efeito escala permitido pelo associativismo, sendo assim uma mais valia económica da gestão florestal. Importa referir o carácter participativo deste exercício, que em muito contribuiu para a percepção das relações e dificuldades sentidas entre os actores locais e as entidades públicas com responsabilidade na gestão das áreas florestais. III Avaliação da oficina Agentes (locais e externos) A avaliação da oficina foi feita usando autocolantes (Figura 15). Seis parâmetros foram escritos num papel de parede, a escala para a avaliação foi - bom, - razoável e - mau. Figura 15 Resultados da avaliação da oficina. Os participantes deram uma boa avaliação ao papel desempenhado pelos investigadores, ao projecto DESIRE e ao ambiente gerado entre todos os participantes. No entanto, os participantes ficaram divididos entre o bom e o razoável no que toca à oficina nº3, à metodologia participativa e aos resultados científicos gerados pelo projecto. Moderadores A oficina foi realizada num ponto central para as duas áreas de estudo facilitando a participação dos agentes locais. Metade dos participantes da oficina 3 eram novos, o que pode justificar a satisfação em termos da metodologia participativa. 21 / 22

22 IV Próximos passos Todos os participantes receberão o relatório da oficina, assim como outras publicações do projecto DESIRE. Novos projectos de investigação estão em curso e vão manter os contactos com os agentes locais, e, possivelmente, o acompanhamento das actividades de campo do projecto DESIRE. Acordo para outras acções de disseminação. 22 / 22

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