EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E ENSINO DE BOTÂNICA ATRAVÉS DE CURSOS SOBRE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA

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1 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E ENSINO DE BOTÂNICA ATRAVÉS DE CURSOS SOBRE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA ¹Juciley Benedita da Silva; 2 Eurico Cabreira dos Santos; 3 Nelson Antunes de Moura 1,2 Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso(SEDUC); 3 Universidade do Estado de Mato Grosso/ Faculdade de Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde/ campus Universitário de Tangará da Serra. jucibsilva@hotmail.com Eixo 1: Ensino e aprendizagem de Ciências Resumo: O presente relato aborda o ensino de botânica do bacharelado em zootecnia através de cursos de formação inicial sobre plantas medicinais e fitoterapia ofertados no município de Pontes e Lacerda, Estado de Mato Grosso. Inicialmente foi realizada uma oficina para os estudantes abordando aspectos de importância, cuidados, indicações e contra indicações, produção de mudas e identificação das plantas medicinais. Na prática, houve pesquisa de campo realizada pelos acadêmicos em sete bairros para conhecer as espécies medicinais mais utilizadas pelos moradores, bem como as formas de uso e as indicações medicamentosas. 56 espécies foram relatadas de importância medicinal, com destaque para Erva- cidreira (Melissa oficinalis) e Boldo (Peumus boldus). A pesquisa mostrou que a população local reconhece e faz uso das plantas medicinais para prevenção e tratamento de doenças. Na graduação, este estudo possibilitou aos acadêmicos uma interação mais efetiva da prática da pesquisa investigativa sobre o tema das plantas medicinais. Palavras chave: Plantas Medicinais; Fitoterapia; Prevenção. Introdução A mesorregião sudoeste de Mato Grosso pertence à região brasileira da Amazônia Meridional, uma área do domínio amazônico denominado de microrregião do Alto Guaporé. A ligação desta esta área (microbacia do Alto Guaporé) com o Bioma Amazônico se dá através do rio Guaporé, que nasce nas proximidades do município de Pontes e Lacerda, desagua no rio Mamoré e este, no rio Madeira, interligando diretamente com o rio Amazonas. A microrregião do Alto Guaporé é formada pelos Trindade, Nova Lacerda e Pontes e Lacerda. A geomorfologia deste último município, local de realização deste estudo, é composta por planícies, pelo Planalto do Parecis, pela Depressão do Guaporé, área de transição entre a Floresta Amazônica e o Cerrado, e a vegetação predominante é formada por Floresta Estacional Semidecidual e Cerrado. Neste município também é encontrado a maior extensão da Serra de Santa Bárbara, onde se encontra o Ponto de Monte Cristo, o pico mais elevado de Mato Grosso. Sua população é de habitantes (IBGE, 2014). As comunidades biológicas encontram-se no sistema de transição (ecótono) entre a Amazônia e o Cerrado. Estudos mostram que há um maior conhecimento das espécies medicinais da Amazônia quando comparado com as espécies do Cerrado, gepeec@gmail.com Página 212

2 porém, como enfatiza Guarim Neto & Morais (2003), o cerrado possui mais espécies por unidade de área. Esses autores relatam que, em Mato Grosso, estudos de plantas medicinais são realizados de forma a descrever as espécies sem diferenciação dos biomas presentes do Cerrado, Pantanal, Floresta Amazônica e os ambientes exóticos. Dessa forma, não existe uma lista própria das espécies medicinais típicas do cerrado, porém, em seus estudos, os mesmos mostram que neste bioma foram encontradas 509 espécies, distribuídas em 297 gêneros e 96 famílias botânicas. Añez (2012) enfatiza a importância da etnobotânica das comunidades tradicionais, especialmente sobre as plantas medicinais que, Marques & Carniello (2003), relatam a fundamental importância dos conhecimentos populares para compreender a dinâmica e funcionamento do meio ambiente. De acordo com Pasa (2011), em se tratando do conhecimento tradicional de populações humanas de diferentes regiões do cerrado de Mato Grosso, destacam-se as contribuições de vários autores voltadas para o estudo das plantas medicinais, como Farnsworth (1981), Guarim Neto (1984), De La Cruz e Guarim Neto (1996), Faria (1998), Pasa e Guarim Neto (2005, 2006), Borba e Macedo (2006), Guarim Neto e Carniello (2007), Pasa (2007), entre outros, que discutem aspectos relacionados à biodiversidade, ao ambiente e à relação ser humano-planta, ampliando o saber local dos recursos do bioma e dos povos que o habitam. As comunidades tradicionais na região sudoeste de Mato Grosso pertencem aos quilombolas e indígenas, e residentes da região de fronteira com a Bolívia, o Chaco boliviano. A região foi inicialmente habitada pelos indígenas Tupi-Guarani da etnia Nambikwra e, durante a colonização do país, pelos quilombolas que atualmente concentram-se no município de Vila Bela da Santíssima Trindade, distante 80km do município de Pontes e Lacerda, e residentes que chegaram nas décadas de 60 e 70, oriundas de outras regiões do Estado e do Brasil, estimulados pela extração da madeira e formação de fazendas. Kirsch & Waquil (2010) enfatizam a estreita relação dos agricultores familiares de Pontes e Lacerda com o ambiente para a atividade produtiva, pois mais de 90% das pessoas entrevistas residiam a mais de 20 anos no local. Nessa interação, conhecimento acerca da biodiversidade é intrínseco ao seu cotidiano, especialmente com as plantas medicinais. gepeec@gmail.com Página 213

3 Estudos qualitativos das espécies podem basear-se na forma de usos, dose, forma, recomendações e efeitos colaterais (Añez, 2012). Segundo esse autor, a maioria dos entrevistados relatou o uso medicinal na forma de chá como sendo mais encontrada, principalmente das folhas. Barcelos Fernandes et al (2011) em estudos das plantas medicinais utilizadas no Assentamento Nossa Terra, Nossa Gente, município de Pontes e Lacerda, identificaram 34 espécies de importância medicamentosa, dentre elas Boldo (Plectranthus barbatus), Alfavaca (Ocimum basilicum) e Capim Cidreira (Melissa officinalis), como as mais citadas. No geral objetivou-se, neste estudo, conhecer as plantas medicinais nos seus aspectos taxonômicos, medicamentosos e ecológicos das espécies encontradas nas áreas de matas, cerrados e nos ambientes de transição, tais como áreas alagáveis e alagadas. No aspecto específico, a proposta visou conhecer as famílias botânicas mais comuns das espécies que possuem importância medicinal; conhecer os métodos de coleta, preservação e herborização de material botânico a fim depositar as espécies medicinais encontradas na região; identificar as espécies medicinais mais comuns encontradas nos quintais da área urbana do município; relatar as formas de uso e preparo dos principais representantes medicinais e descrever as contra indicações e má utilização das ervas medicinais, conforme conhecimentos dos residentes do município de Pontes e Lacerda, Estado de Mato Grosso. Metodologia A proposta de conhecimento das plantas medicinais utilizadas pelos moradores do município de Pontes e Lacerda, Estado de Mato Grosso, foi desenvolvido em três etapas, descritas a seguir: Etapa I: Oferta de curso teórico sobre o tema Plantas Medicinais e Fitoterapia A primeira foi um momento presencial onde foram descritos os métodos e os materiais utilizados para a coleta e herborização das espécies medicinais. Ainda neste momento, foram distribuídas atividades para os participantes do curso para a coleta nos quintais de Pontes e Lacerda de espécimes medicinais mais comuns. Este momento contou com o auxílio do coordenador do curso para a prática no laboratório de Ensino gepeec@gmail.com Página 214

4 de Ciências Biológicas do campus de Pontes e Lacerda da Universidade do Estado de Mato Grosso para prensagem, secagem e montagem de exsicatas botânicas. curso de bacharelado em zootecnia interessados em saber os aspectos das plantas medicinais, tais como: cultivo, utilidades, modo de preparo, indicações, contraindicações, legislação dos fitoterápicos, dentre outros. Participaram deste curso também graduados nas áreas de Ciências Biológicas e acadêmicos de pós-graduação latu sensu em Gestão Ambiental da UNOPAR. Os participantes do referido curso receberam instruções sobre metodologia de coleta de dados, particularmente através de entrevistas com aplicação de questionários semiestruturados elaborados durante o curso e, após as coletas, foram realizadas as análises gráficas e discussão dos resultados obtidos. Etapa II: Coleta de dados e entrevistas com moradores nos bairros As entrevistas nos bairros foram realizadas pelos participantes do curso (etapa I), sendo entrevistadas cinco pessoas de cada bairro no total de sete bairros na área urbana e rural, totalizando 35 pessoas entrevistadas. A segunda etapa realizou-se a identificação das espécies montadas (exsicatas) utilizando chaves específicas de identificação. Esta etapa do curso foi desenvolvida de forma semipresencial, com orientação do professor responsável pelo curso. Neste momento foram realizadas atividade de coleta de amostras de plantas medicinais em quintais de sete bairros do município de Pontes e Lacerda. Também, foram realizadas entrevistas com questionários estruturados com perguntas semiabertas. Etapa III: apresentação dos resultados da pesquisa e avaliação Na terceira etapa, realizou-se curso teórico e prático sobre as formas de uso e preparo, bem como as contra indicações das plantas medicinais. Ao final, os dados foram organizados em tabelas, gráficos e depoimentos sobre as plantas medicinais e suas formas de uso. Resultados e Discussão. gepeec@gmail.com Página 215

5 Os resultados da primeira etapa mostram a confecção de exsicatas das plantas medicinais mais populares encontradas nos quintais de sete bairros, utilizando o laboratório de Ensino de Ciências e Biologia do campus de Pontes e Lacerda. Os resultados das pesquisas nestes bairros foram apresentados durante o I Encontro sobre Meio Ambiente realizado no próprio município. O curso foi aberto à comunidade em geral e teve a participação de professores da rede estadual de ensino e alunos do ensino fundamental e médio. Dentre as atividades propostas, destacamos o plantio de plantas medicinais realizado pelos cursistas (Figura 1). Figura 1: Participantes do curso sobre Plantas Medicinais em atividade prática de plantio de espécies medicinais. Foto: Nelson Antunes de Moura. Na segunda etapa, conforme mostra a Figura 2, foram montadas exsicatas de algumas das espécies de plantas medicinais coletadas nos bairros do município de Pontes e Lacerda-MT. gepeec@gmail.com Página 216

6 Figura 2: Exsicatas montadas pelos participantes do curso de Plantas medicinais das principais espécies encontradas nos quintais de Pontes e Lacerda-MT. Foto: Nelson Antunes de Moura. Após esta etapa, os cursistas apresentaram os resultados das entrevistas com moradores locais, aplicando questionários para saber as espécies medicinais mais utilizadas, as formas de uso e modo de preparo, etc., em apresentações de cerca de 20 minutos/cada (Figura 3). Figura 3: Apresentação dos resultados das entrevistas realizadas pelos acadêmicos do curso de zootecnia da UNEMAT com moradores de Pontes e Lacerda sobre o conhecimento das plantas medicinais. Foto: Nelson Antunes de Moura. A etapa III apresenta a relação das plantas medicinais, bem como as suas frequências absolutas, mais citadas pelos moradores por bairro foram: Erva Cidreira e Boldo (5 bairros), Algodão (4 bairros) e Alecrim, Amora, Arruda, Babosa, Erva de Santa Maria, Hortelãzinha e Romã (3 bairros). No total, 56 espécies de plantas medicinais foram citadas pelos moradores locais (Figura 4). gepeec@gmail.com Página 217

7 Figura 4: Espécies mais comuns encontradas nos quintais e relatadas pelos moradores de Pontes e Lacerda-MT. Fonte: Dados da pesquisa, A Tabela 1 mostra a relação das plantas medicinais mais citadas pelos moradores, bem como as suas respectivas utilidades. Destacam-se algumas palavras, tais como estômago que os moradores estão se referindo não ao órgão do corpo, mas sim o combate às enfermidades (dores, cólicas, etc) que os afetam. O mesmo acontece com a palavra coração quando se referem à prevenção de anomalias como infarto, má circulação sanguínea, etc. Tabela 1: Plantas medicinais e suas respectivas utilidades, segundo a opinião dos moradores de Pontes e Lacerda-MT. Plantas Medicinais Nome científico Família Utilidades Erva Cidreira Melissa oficinalis Verbenaceae insônia e anti-estresse, estômago, resfriado, gases, calmante e coração. Boldo Peumus boldus Monimiaceae Diarréia, Dor no estômago, Ressaca, Dor, Dor de barriga e Má digestão. Algodão Cochlospermum regium Cochlospermaceae Cólica, Labirintite, Infecção uterina, Infecção e Antibiótico. Erva de Santa Maria Chenopodium ambrosioides Amaranthaceae Diarréia, Indigestão e Calmante. Babosa Aloe arborescens Xanthorrhoeaceae Queimadura, Queda de cabelo e Ferimento. Arruda Ruta graveolens Rutaceae Cólica, Dor de Cabeça, Infecção uterina e Banho em Bebê. Amora Morus alba Moraceae Menopausa. gepeec@gmail.com Página 218

8 Alecrim Rosmarinus officinalis Lamiaceae Regula a pressão, Calmante, Contra pressão alta, Coração, Febre, Dor. Romã Punica granatum Punicaceae Dor de garganta e Disenteria. Hortelãzinha Mentha piperita Lamiaceae Gripe, Verme, Má digestão e Febre. Pasa (2011) encontrou 86 espécies medicinais indicadas pelos moradores de Cuiabá, úteis para 49 tipos de doenças. Em Chapada dos Guimarães, Borba & Macedo (2006) citam que as plantas medicinais do cerrado são muito utilizadas pelos moradores de Chapada dos Guimarães, enquanto que as espécies exóticas citadas pelos residentes são cultivadas nos quintais, sendo maior que as oriundas do ambiente natural. Este fato foi constatado na presente pesquisa, pois os bairros pesquisados encontravam-se na área urbana do município de Pontes e Lacerda, com predomínio de cultivos realizados nos quintais. Nunes et al (2003) citam o algodãozinho (Cochlospermum regium) indicada pelos moradores de Campo Grande (MS) para infecções uterinas e da próstata, laxante e depurativo do sangue, as mesmas indicações encontrados neste estudo; o alecrim (Rosmarinus officinalis) em ambos os trabalhos foram relatados como calmante. As plantas medicinais mais usadas pelos moradores de Ponta Porã (MS) foram carqueja, hortelã e babosa, enquanto que a parte mais utilizada foi folha, seguida de raiz, pétalas e planta inteira (Pereira et al., 2008). A Babosa (Aloe arborescens) também foi uma das espécies medicinais mais citadas neste trabalho, indicada para queda de cabelo e queimaduras. usá-las? Qual a importância das plantas medicinais ou por que, a opinião dos residentes. Quadro 1: Resposta dos entrevistados mostrando o porquê do uso de plantas medicinais no município de Pontes e Lacerda-MT. gepeec@gmail.com Página 219

9 Fonte: Dados da pesquisa, Sobre a fonte dos conhecimentos que a população local possui em relação às plantas medicinais, a maioria disse que advém dos familiares, sendo os pais (55%) e avós (25%), seguidos de cursos (10%), internet (5%) e vizinhos (5%), conforme mostra a Figura 5. Figura 5: Percentagem de respostas dos entrevistados sobre as origens dos conhecimentos adquiridos sobre as plantas medicinais. Fonte: Dados da pesquisa, As partes dos vegetais mais usados pelos moradores foram, em ordem decrescente, Folha, Flor, Caule, Fruto, Raiz e Semente (Figura 6) gepeec@gmail.com Página 220

10 Figura 6: Partes das plantas que são utilizadas para prevenção e tratamento das enfermidades, segundo os moradores do município de Pontes e Lacerda-MT. Fonte: Dados da pesquisa, Em relação ao modo de preparo das ervas medicinais nos sete bairros de Pontes e Lacerda, a forma mais citada foi Infusão (38), seguida de Decocção (16) e Maceração (14), como mostra a Figura 7. Figura 7: Modos de preparo das plantas medicinais (a) nos bairros do município onde foram realizadas as entrevistas com os moradores (b). Fonte: Dados da pesquisa, Pasa (2001) encontrou a forma de decocção mais usada pelos moradores de Cuiabá, geralmente na forma in natura ou após um período de secagem à sombra. A autora cita que a forma de preparo mais usada foi através de chá (68%), utilizando as folhas. Considerações finais A realização dos cursos contribuiu para a ampliação dos conhecimentos da população do município de Pontes e Lacerda sobre a importância das plantas medicinais, nos seus aspectos ecológicos e medicamentosos. A coleta de espécimes medicinais encontradas nos quintais, bem como a sua correta identificação taxonômica descreveu as características anatômicas e principais metabólicos secundários encontrados nesses vegetais, tendo como princípio o correto uso e preparo medicinal. Nesse sentido, os cursistas divulgaram os conhecimentos adquiridos para a população local. gepeec@gmail.com Página 221

11 O objetivo inicial de contribuir para a ampliação dos conhecimentos sobre as plantas medicinais foi alcançado. Os resultados geraram discussões acerca desse assunto, principalmente sobre o uso indiscriminado de plantas sem a comprovação dos seus reais benefícios, sinalizando um alerta quanto ao mal uso de espécies que podem, muitas vezes, causar problemas de intoxicação. Daí a importância desses conhecimentos. Os participantes avaliaram positivamente o oferecimento do curso pela oportunidade de conhecer a parte teórica e prática, tais como a preparação de vasos para o plantio e preparação de substâncias medicamentosas (chás e infusões). Ao final do curso, foi solicitado pelos participantes para que novos cursos sobre plantas medicinais fossem ofertados. Referências bibliográficas AÑES, R. B. S. Aplicações da etnobotânica no ramo das plantas medicinais no Estado de Mato Grosso. Heringeriana Brasilia, v. 6. N. 1, p.14-16, BARCELOS FERNANDES, T.; DA SILVA, Laudelino, NASCIMENTO, S. A. M.; MOURA, D. C. de; VIEIRA, G. K. Plantas medicinais encontradas no assentamento Nossa Terra, Nossa Gente em Pontes e Lacerda, MT: utilização agroecológica e sustentável. Resumo do VII Congresso Brasileiro de Agroecologia, Fortaleza-CE, BORBA, A. M.; MACEDO, M. Plantas medicinais usadas para a saúde bucal pela comunidade do, Bairro Santa Cruz, Chapada dos Guimarães, MT, Brasil. Acta Botanica Brasilica, v. 20, n. 4, p , DAVID, M. D.; MAMEDE, J. S. S.; DIAS, G. S.; PASA, M. C. Uso de plantas medicinais em comunidade escolar de Várzea Grande, Mato Grosso, Brasil. Biodiversidade, v. 13, N. 1, DE LA CRUZ, M. G. M.; GUARIM NETO, G. Plantas medicinais utilizadas por agentes de saúde em Cuiabá - MT. Um estudo etnobotânico. In: SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO BRASIL, 14., 1996, Florianópolis. Resumos... Florianópolis: UFSC, FARIA, A. P. O. O uso de plantas medicinais em Juscimeira e Rondonópolis, MT: um estudo etnoecológico Dissertação (Mestrado em Ecologia e Conservação da Biodiversidade) Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, FARNSWORTH, N. An approach utilizing information from traditional medicine to identify tumor-inhibiting plants. Journal of Ethnopharmacology, v. 3, n. 1, p , gepeec@gmail.com Página 222

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