Aula 01 Atos de ofício TJ MG Prof. Aloizio Medeiros

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1 Aula 01 Atos de ofício TJ MG Prof. Aloizio Medeiros

2 AULA 0 INTRODUÇÃO AO ECA Solução de questões Aula 01 Constituição da República. Arts.227 e 228 Estatuto da Criança e do Adolescente. Parte Geral e Parte Especial. Lei 12594, de 12 de janeiro de Solução de questões Aula 02 Aula 03 Solução de questões Solução de questões

3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Arts 227 e 228 da Constituição da República Estatuto da Criança e do Adolescente. Parte Geral e Parte Especial. Lei 12594, de 12 de janeiro de 2012.

4 CONSTITUIÇÃO FEDERAL - Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010) Art A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. Art É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010) 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas específicas e obedecendo aos seguintes preceitos: (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010) I - aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência materno-infantil; II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para as pessoas portadoras de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente e do jovem portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de obstáculos arquitetônicos e de todas as formas de discriminação. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010) 2º A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência.

5 Princípio da Prioridade Absoluta O ar4go 4º do ECA, diz que é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efe4vação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Parágrafo único. A garan4a de prioridade compreende: a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias. Prioridade Absoluta b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública. c) preferência na formulação e na execução das polí4cas sociais pública d) des4nação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude. Também previsto no ar4go 227 da Magna Carta, o princípio da prioridade absoluta determina que crianças e adolescentes sejam tratados pela sociedade; e em especial, pelo Poder Público, com total prioridade pelas polí4cas públicas e ações do governo. Em caso de acidentes catastróficos, as crianças e os adolescentes deverão ser atendidos em primeiro lugar. Princípio da Prevalência dos interesses Para o ar4go 6º, na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e cole4vos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.

6 3º O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos: I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7º, XXXIII; II garantia de direitos previdenciários e trabalhistas; III - garantia de acesso do trabalhador adolescente à escola; III - garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola; (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010) IV - garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, igualdade na relação processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a legislação tutelar específica; V - obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade;vi - estímulo do Poder Público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, nos termos da lei, ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente órfão ou abandonado; VII - programas de prevenção e atendimento especializado à criança, ao adolescente e ao jovem dependente de entorpecentes e drogas afins. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010) 4º A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente. 5º A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que estabelecerá casos e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros. 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. 7º No atendimento dos direitos da criança e do adolescente levar-se- á em consideração o disposto no art º A lei estabelecerá: I - o estatuto da juventude, destinado a regular os direitos dos jovens; II - o plano nacional de juventude, de duração decenal, visando à articulação das várias esferas do poder público para a execução de políticas públicas. Crianças até 12 incompletos adol. 12 a 18, jovens 15 e 29

7 Art São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial. Art Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade. Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais; II - opinião e expressão; III - crença e culto religioso; IV - brincar, praticar esportes e divertir-se; V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; VI - participar da vida política, na forma da lei; VII - buscar refúgio, auxílio e orientação. Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

8 Com o advento da Constituição Federal de 1988, após um intenso processo de participação democrática e tensão entre interesses na consolidação do texto constitucional, pactuamos como comunidade nacional a inclusão de um fundamental e basilar artigo: o 227. Longe de ser um concessão benevolente do Estado, o art. 227 foi fruto de uma intensa movimentação popular, que tinha como nítida a necessidade de se incluir no rol dos direitos fundamentais uma garantia especial à criança brasileira, a qual lhe concedeu o mais alto e intenso grau de proteção. Dentro do sistema de normas da Constituição Federal, não há nenhuma outra determinação tão forte e expressa no sentido da proteção de direitos. O art. 227 coloca a criança como foco central de todas as preocupações constitucionais, determinando, ao menos no plano deontológico, que seus direitos e interesses devem ser observados em 1o lugar, antes de qualquer outro interesse ou preocupação. Detalhando a norma, o ECA em seu art. 4o define que tal absoluta prioridade compreende, dentre outros, a destinação de recursos públicos, a formulação e execução das políticas sociais públicas, o atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública e o recebimento de proteção e socorro em quaisquer circunstâncias.

9 No entanto, esse dever de garan4r à criança Prioridade Absoluta não se restringe apenas à esfera de atuação e dos processos decisórios do Estado e de seus governantes. Segundo o mesmo ar4go, todos nós famílias e indivíduos na sociedade, temos o dever de par4ciparmos na realização desse obje4vo, fazendo cada um a sua parte. Mais uma vez, o art. 227 inovou ao dirigir-se não apenas ao próprio Estado, no sen4do de norteá-lo na execução de suas tarefas para promoção e defesa dos direitos dos indivíduos e cole4vidades. Ao determinar com exa4dão o dever da família, da sociedade e do Estado, realiza com veemência um chamamento norma4vo a todos os atores sociais para uma ação constante na defesa e promoção dos direitos das crianças; e não somente da criança diretamente ligada às nossas vidas, da criança filha, da criança sobrinha, da criança neta ou da criança conhecida.

10 O Estatuto da Criança e do Adolescente e a jurisprudência do STF consideram o ato infracional cometido mediante grave ameaça e violência a pessoa como sendo passível de aplicação da medida de internação. Na espécie, a fundamentação da decisão proferida pelo Juízo da Infância e da Juventude demonstra não ocorrer constrangimento ilegal, única hipótese que autorizaria a concessão da ordem, pois a internação imposta ao paciente, além de atender às garantias constitucionais da ampla defesa, do contraditório, do devido processo legal e da excepcionalidade, respeitou a condição peculiar de pessoa em desenvolvimento ao destacar a gravidade do ato infracional e os elementos de prova que justificaram a opção do magistrado pela medida extrema. [HC , rel. min. Cármen Lúcia, j , 1ª T, DJE de ] RHC , rel. min. Luiz Fux, j , 1ª T, DJE de

11 Art São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas de legislação específica. O art. 27 do Código Penal corrobora a redação do aludido art. 228 da Constituição Federal: Art. 27. Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação específica. O Estatuto da Criança e do Adolescente também trata do assunto no art. 104: Art São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei. Nesse sentido, o menor de dezoito anos possui presunção legal de inimputabilidade, uma vez que o Constituinte adotou o critério puramente biológico. Significa, então, que é considerada apenas a idade do agente, não importando o seu desenvolvimento psicológico. Não se pode olvidar que inimputabilidade não é sinônimo de impunidade, pois os adolescentes entre doze e dezoito anos incompletos que praticarem ato infracional poderão ser submetidos às medidas sócio-educativas, a saber: advertência; obrigação de reparar o dano; prestação de serviços à comunidade; liberdade assistida; inserção em regime de semiliberdade ou internação em estabelecimento educacional, na forma dos incisos do art. 112 do Estatuto da Criança e do Adolescente. Convém ressaltar que o art. 103 do ECA assevera que ato infracional é a conduta descrita como crime ou contravenção pena

12 Como se observa, há a responsabilização do adolescente infrator, mas que não é realizada da mesma forma de atos idên4cos pra4cados por um adulto. Isso não implica, de forma alguma, em impunidade. Insculpidos no art. 227, inciso V, da CRFB/88, os princípios cons4tucionais do respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, da brevidade e da excepcionalidade garantem ao jovem infrator que a medida priva4va de liberdade deverá ser de curta duração e uma exceção, por isso que o art. 121, 3º, do ECA, proíbe em qualquer hipótese que a medida sócio-educa4va internação em estabelecimento educacional exceda o período máximo de três anos. Outrossim, o princípio da isonomia seria violado, caso crianças e adolescentes fossem punidos ou penalizados da mesma forma que os adultos, visto que aqueles são diferentes destes. Ressalta-se que segundo esse princípio cons4tucional, devem-se tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual, na medida de suas desigualdades. Jus4fica-se, assim, o direito à proteção especial da criança e do adolescente.

13 O critério escolhido para estabelecer a idade penal mínima em dezoito anos foi o puramente biológico. Em que pese a tese que afirma que, por razões de política-criminal, a inimputabilidade fixada no art. 228 da CRFB/88 fundamenta-se na imaturidade natural da criança e do adolescente em compreender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com tal entendimento, permissa maxima venia, esse não é a melhor justificativa. Dessa forma, a exegese do critério puramente biológico adotado pelo Constituinte de 1988 está relacionada a sua escolha discricionária, influenciada pela doutrina acolhida pela CRFB/88 de proteção integral da criança e do adolescente, que está positivada no art. 227 do Texto constitucional, antecipando a Convenção das Nações Unidas dos Direitos da Criança de (IM)POSSIBILIDADE DE ALTERAÇÃO DA IDADE PENAL MÍNIMA EM DEZOITO ANOS Os direitos e garantias fundamentais são limitações materiais explícitas ao Poder Constituinte Derivado Reformador, na forma do art. 60, 4º, inciso IV da CRFB/88. Oportuno se torna dizer que os direitos e garantias fundamentais não estão limitados àqueles elencados nos incisos do art. 5º da CRFB/88. Portanto, pode-se localizá-los ao longo do texto constitucional, inclusive fora dele. O art. 5º, 2º da CRFB/88 explicita que há outros direitos materialmente fundamentais, que não se localizam na Constituição da República, decorrentes do regime e dos princípios adotados pela CRFB/88, bem como dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

14 Dessa forma, deve-se afirmar que a idade penal mínima expressa no art. 228 da CRFB/88 é cláusula pétrea, visto que, como já explicado, está vinculada ao princípio da dignidade da pessoa humana. Além disso, é um direito fundamental oriundo da convenção das Nações Unidas de Direito da Criança, da qual o Brasil faz parte. Por tudo isso, não restam dúvidas quanto à natureza de cláusula pétrea do art. 228 da CRFB/88. Ao considerar a imputabilidade em dezoito anos como cláusula de intangibilidade, protege-se a criança e o adolescente da persecução penal do Estado, garantindo-lhes contra qualquer ameaça a seu direito fundamental, o direito à liberdade. Em apertada síntese, a idade penal mínima de dezoito anos é um direito fundamental de toda criança e todo adolescente e, ao mesmo tempo, uma garantia contra o próprio Estado.

15 Comissário da Infância e da Juventude TJ MG FUNDEP 2010) São aspectos do direito à proteção especial à criança e aos adolescentes previstos no art. 227 da Cons4tuição da República, EXCETO A) garan4a de direitos previdenciários e trabalhistas. B) idade mínima de 12 anos para admissão ao trabalho. C) garan4a do acesso do trabalhador adolescente à escola. D) garan4a de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional. Gabarito b

16 Agente Socio Educa4vo Degase RJ 2012) Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, quando o Ministério Público representa ao Poder Judiciário para aplicação de medida socioeduca4va, é correto afirmar que: A) a representação poderá ser oferecida à autoridade policial B) existe a necessidade de apresentação de documentos C) o Juiz designará audiência de apresentação D) os responsáveis serão no4ficados para comparecimento sem advogado E) caso o adolescente esteja internado, a audiência ocorrerá sem a sua presença Gabarito c

17 Assistente Social DegaseRJ 2012) Como projeção do direito à liberdade, a criança e o adolescente não têm direito a: A) opinião e expressão B) crença e culto religioso C) brincadeiras, prática de esportes e diversões D) participação da vida familiar e comunitária, sem discriminação E) inscrição em partido político Gabarito e

18 Comissário da Infância TJ MG 2010) Em caso de suspeita de maus-tratos contra criança ou adolescente, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n /90), deverá ser obrigatoriamente comunicado(a) A) o Conselho de Adoção. B) o Conselho Tutelar. C) a Defensoria Pública. D) o Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente. Gabarito B Comissário da Infância TJ MG 2010) Compete, exclusivamente, à Justiça da Infância e da Juventude julgar, EXCETO A) apuração de crimes atribuídos a adolescentes. B) pedidos de adoção. C) apuração de atos infracionais atribuídos aos adolescentes. D) ações civis fundadas em direitos individuais, difusos ou coletivos afetados à criança e ao adolescente. Gabarito a

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