CARACTERIZAÇÃO ACÚSTICA E CONTROLE DE RUÍDO NUMA USINA HIDRELÉTRICA ATRAVÉS DE MÉTODOS EXPERIMENTAL E NUMÉRICO.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CARACTERIZAÇÃO ACÚSTICA E CONTROLE DE RUÍDO NUMA USINA HIDRELÉTRICA ATRAVÉS DE MÉTODOS EXPERIMENTAL E NUMÉRICO."

Transcrição

1 CARACTERIZAÇÃO ACÚSTICA E CONTROLE DE RUÍDO NUMA USINA HIDRELÉTRICA ATRAVÉS DE MÉTODOS EXPERIMENTAL E NUMÉRICO. CARDOSO, H. F. S. 1 ; LIMA, A. K. F. 1 ; MELO, G. S. V. 1 ; SOEIRO, N. S. 1 (1) Grupo de Vibrações e Acústica, FEM UFPa RESUMO O processo produtivo nas usinas hidrelétricas, em geral, se dá em ambientes com elevados níveis de pressão sonora. Níveis acima de 85 dba, por exemplo, são facilmente observados nestes espaços. Infelizmente, constata-se na maioria dos casos que uma parte significativa dos colaboradores envolvidos já desenvolveu algum tipo de perda auditiva, devido à exposição ao ruído ocupacional. Diante deste quadro, observou-se a necessidade de se desenvolver uma metodologia para o controle de ruído em ambientes diversos de usinas hidrelétricas, com base na construção de um modelo computacional, equivalente ao ambiente real, sob o aspecto acústico. Utilizando um programa computacional comercialmente disponível determinaram-se, através do método híbrido de raios acústicos e fontes imagem, os níveis de pressão sonora em diversos pontos do ambiente investigado, na forma de um mapa acústico. O modelo numérico desenvolvido foi validado, a partir de comparações com o mapa acústico experimental do espaço pesquisado, permitindo a realização de testes de soluções virtuais de controle de ruído, as quais poderão vir a ser empregadas na prática. ABSTRACT The production process in power plants generally occurs in environments with high sound pressure levels. Levels above 85 dba, for example, are easily observed in these spaces. Unfortunately, in most cases a significant part of the employees involved have already developed some type of hearing loss due to noise exposure. Thus, there is a need to develop a methodology to control noise in different environments of hydroelectric plants, based on building a computational model equivalent to the real environment. Using a commercially available computer program it was determined the sound pressure levels in various parts of the investigated environment in the form of an acoustic map. The numerical model was validated from comparisons with experimental results, allowing the testing of virtual solutions for noise control, which could be implemented in situ. Palavras-chave: controle de ruído, acústica de salas, simulações numéricas. 1. INTRODUÇÃO O som se caracteriza por flutuações de pressão em um meio compressível. No entanto, não são todas as flutuações de pressão que produzem a sensação de audição quando atingem o ouvido humano. A sensação de som só ocorrerá quando a amplitude destas flutuações e a frequência com que elas se repetem estiver dentro de determinada faixa de valores (Gerges, 2000). Desenvolver um estudo acústico de maneira a prever o comportamento do ambiente em relação às alterações realizadas requer um modelo de simulação. Tal modelo deverá corresponder de maneira fidedigna à realidade, predizendo se os parâmetros acústicos do ambiente estão, ou não, em acordo com um padrão de excelência para uma dada finalidade. As equações clássicas da acústica de salas não permitem a obtenção de soluções exatas quando as salas assumem geometria não retangular, ou quando certas idealizações não podem ser consideradas (Melo et al., 2007). Portanto, no estudo de

2 salas com geometrias complexas, faz-se uso de métodos numéricos de grande eficácia, como o método de traçado de raios e de fonte imagem especular (Moraes, 2007), que podem ser utilizados conjuntamente na forma de um método híbrido, o qual otimiza suas características, associando a natureza determinística do método da fonte imagem, com algumas características estatísticas do método de raios acústicos (Souza, 1997). Assim, o presente trabalho aborda a simulação de um ambiente piloto, a saber, o piso das turbinas de uma usina hidrelétrica de pequeno porte, para o qual foram constatados níveis de ruído de até 99,6 db(a), provocando desconforto acústico em seus colaboradores, devido à inadequação frente às normas Brasileiras vigentes (NR-15). O software comercial utilizado para a realização das simulações de determinação dos parâmetros acústicos no ambiente modelo foi o Odeon, versão 9.2. Trata-se de um software com grande aceitação em pesquisas nacionais e internacionais, além de ser o software disponível na infraestrutura do Grupo de Vibrações e Acústica (GVA) da Universidade Federal do Pará (UFPA). 2. MÉTODOS NUMÉRICOS A seguir, são descritas as principais informações a respeito do método híbrido mencionado acima, o qual representa uma otimização das soluções levadas em considerações para os métodos da fonte imagem e de traçado de raios, utilizadas para reduzir ainda mais o custo computacional dos modelos desenvolvidos Método da fonte imagem Neste método, fontes especulares virtuais são criadas a partir da consideração das superfícies do ambiente como espelhos, ver Figura 1. Figura 1: Fontes imagem de primeira ordem. Apesar de estar baseado em uma teoria razoavelmente simples, o que reduz seu custo computacional, o método híbrido de raios acústicos e fontes imagem possui limitações que podem demandar um longo tempo de processamento. Tais limitações incluem: teste de visibilidade de fontes sonoras por parte de receptores de som (como visto na Fig. 2) para salas não retangulares; presença de objetos na sala e/ou salas muito irregulares, que tornam o modelo complexo por conta do excesso de superfícies.

3 Figura 2: Teste de visibilidade para salas não retangulares Método de traçado de raios No método de traçado de raios, admite-se a energia emitida pela fonte distribuída em um número discreto de raios. Dessa forma, cada raio possui a energia emitida pela fonte divida pelo número de raios emitidos e, cada um, viaja com velocidade equivalente à velocidade do som até colidir com as superfícies internas à sala. Por meio dos fenômenos da reflexão sonora (difusa ou especular) e absorção sonora (inclusive do ar), os raios acústicos vão perdendo energia, enquanto viajam da fonte sonora a um receptor (ver Fig. 3). Quando estes raios não possuem mais níveis significativos de energia são então desconsiderados, dando início a uma nova seção de lançamento de novos raios. Para calcular a energia sonora em pontos distintos de uma sala, é distribuída uma malha de receptores constituída de volume finito que identifica os raios que a cruzam. Determinando o número de raios que cruza a malha finita de receptores e a contribuição energética de cada um, em cada ponto, pode-se então determinar o nível de pressão sonora (NPS) correspondente àquela posição. Figura 3: Traçado de um raio acústico da fonte sonora (F) ao receptor (R). Fonte: Raynoise (1993). 3. RUÍDO EM AMBIENTES INDUSTRIAIS O ruído se tornou uma grande preocupação em ambientes industriais, a partir do momento em que se elevou o número de trabalhadores com Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR). Esta perda normalmente é registrada em casos de trabalhadores que não somente tiverem sua exposição a um nível de ruído intenso, mas também por um longo tempo de exposição. A fim de se enfrentar o problema, hoje são realizados estudos para controle de ruído em ambientes industriais, com base em normas regulamentadoras que buscam inibir o excessivo número de trabalhadores expostos a elevados níveis de ruído e por tempos prolongados. A norma regulamentadora NR-15, trata de atividades e operações insalubres e estabelece a máxima exposição diária ao ruído, de acordo com a Tab. 1.

4 Tabela 1: Exposição ao ruído com base na NR-15. Nível de ruído Máxima exposição diária permissível 85 8 (horas) 90 4 (horas) 95 2 (horas) (hora) (minutos) (minutos) (minutos) (minutos) (minutos) (minutos) (minutos) Fonte: NORMA REGULAMENTADORA 15, AMBIENTE INVESTIGADO O ambiente em questão é o piso das turbinas de uma usina hidrelétrica da CHESF/Regional Paulo Afonso. O piso das turbinas escolhido para o desenvolvimento deste estudo foi o da usina Paulo Afonso IV (PA IV). que tem como características importantes o modo e o local em que foi construída. A usina em estudo foi construída em meio a um ambiente rochoso, reforçadas com colunas de concreto. O piso do ambiente também é feito de concreto, além de contar com a presença do maquinário em geral Parâmetros acústicos Nível de pressão sonora O nível de pressão sonora (NPS) é a medida física preferencial para caracterizar a sensação subjetiva da intensidade dos sons, sendo calculado através do valor eficaz da pressão sonora, Prms, em comparação ao valor de pressão sonora de referência, P 0 (Bistafa, 2006): 10 log P0 2 P rms NPS [Eq. 01] Nível equivalente Quando se deseja registrar um nível de pressão sonora que represente um valor médio, durante certo tempo de medição, então deve-se calcular o nível equivalente de ruído, Leq, através da seguinte expressão: L eq T L p t log 10 dt [Eq. 02] T 0 onde Lp(t) é o nível sonoro no instante t, enquanto T representa o período de medição. Caso o Lp(t) seja um nível sonoro com ponderação A, então o nível equivalente é representado por LAeq, sendo expresso em dba Nível de potência sonora As medições de potência sonora são importantes porque, através desta se pode calcular o nível de pressão sonora em qualquer posição do ambiente, desde que o tamanho deste ambiente, sua forma e absorção sonora de suas fronteiras sejam conhecidas. O valor da potência sonora não é função do meio de propagação já que a potência sonora refere-se à energia emitida pela fonte. O nível de potência sonora é dado pela equação:

5 W NWS 10log [Eq. 03] W0 onde W é a potência sonora em watts e W0 é o valor de potência sonora de referência (igual a watt) Determinação dos parâmetros acústicos Em uma fase preliminar de investigação acústica, foram utilizados os equipamentos para medição de níveis de ruído, apresentados na Fig. 4. Para as medições dos níveis de ruído no interior do piso das turbinas, utilizou-se um analisador de sinais de quatro canais (Fig. 4a), o qual possui grande precisão e estabilidade ao longo do tempo, além de funcionar como um analisador em tempo real, ou seja, quando são realizadas medições em bandas de frequência, todas as bandas são adquiridas simultaneamente, de modo que as medições se tornam muito mais rápidas e confiáveis. O microfone utilizado (Fig. 4b) consiste num microfone de precisão científica, com resposta em frequência praticamente plana ao longo de toda a faixa audível. Trata-se de um microfone de campo difuso, o qual responde a ondas sonoras que nele incidem, provenientes de todas as direções, com igual sensibilidade, o que é adequado para medições em ambientes fechados com superfícies acusticamente refletoras, tal como é o caso do piso das turbinas sob investigação. Dessa forma, o microfone de campo difuso é conectado ao analisador, o qual é conectado a um computador (Fig. 4c), onde se encontra o software que controla o analisador. O sistema de aquisição foi configurado para medir o nível de ruído em bandas de 1/3 de oitava, de 20 a Hz, com ponderação linear em frequência e durante um período de 10 s, o que se mostrou suficiente devido ao caráter estacionário do ruído produzido no interior do ambiente. Foram medidos ainda os níveis globais com ponderação A, além do espectro do ruído em banda estreita, de forma simultânea, para cada ponto investigado. Figura 4: Equipamentos utilizados na investigação experimental: (a) Analisador de Sinais de 04 canais tipo Pulse da B&K; (b) Microfone de campo difuso de ½ tipo 4942 da B&K; Notebook com software Labshopview para controle do Analisador Pulse. 5. ANÁLISE NUMÉRICA Nesta etapa do trabalho foi desenvolvida a geometria do piso das turbinas da PA IV em ambiente computacional, com as características as mais fiéis possíveis, em relação à sala real, utilizando-se ferramentas de CAD. Dessa forma, construiu-se um modelo numérico com área de piso igual a descrita em documentos oficiais de posse da empresa, e buscando-se levar em consideração a presença do maquinário/painéis de controle existentes neste ambiente (ver Fig. 5).

6 Figura 5: Modelo preliminar do Piso da Turbina da PA IV, indicando as fontes sonoras em vermelho e as posições de microfone, em azul. No modelo apresentado na Figura 5, pode-se observar as principais características da geometria da sala, estando indicadas, em vermelho, as posições das fontes acústicas, além das posições de microfones, em azul, localizados aproximadamente nas mesmas posições em que foram realizadas as medições de níveis de ruído in loco. Comparando os resultados de NPS experimentais com aqueles fornecidos pelo modelo numérico do piso das turbinas da PA IV, com fontes sonoras devidamente atribuídas, observa-se que o modelo alcançou uma excelente concordância com o que se encontra in loco, como mostra a Figura 6. Figura 6: NPS (dba) em função do ponto de medição para o Piso da Turbina da PA IV: dados experimentais (X) e resultados numéricos do modelo validado ( ).

7 Valendo ressaltar que os valores na coluna esquerda da Figura 6 variam de 0,5 em 0,5 db(a), mostrando a concordância acima citada e estando dentro de uma faixa limite de 3dB(A). Isso valida o modelo desenvolvido, permitindo o teste de soluções virtuais de controle de ruído no ambiente sob estudo, a fim de adequá-lo à NR-15. Uma vez que os dados numéricos foram validados, haja vista a concordância com os dados obtidos experimentalmente, pôde-se então dar início à fase de simulações de soluções virtuais de controle de ruído para tornar o ambiente investigado acusticamente salubre Controle de ruído Controle de ruído é uma atividade direcionada para a modificação de um campo acústico, de tal forma a se adequar este último aos objetivos preestabelecidos para o ambiente considerado, não implicando necessariamente na redução ou limitação do som (E. & F. N. Spon, 2004). No entanto, existem também medidas de controle de ruído que necessariamente não modificam o campo acústico. Deve-se, através de medidas tomadas com base nos conhecimentos de acústica e do processo industrial, tentar-se alcançar um objetivo definido, que muitas vezes não tem a finalidade de redução de ruído e sim a prevenção da audição das pessoas expostas. De uma forma geral, o controle de ruído pode ser executado tomando-se as seguintes medidas: Controle de Ruído na Fonte; Controle de Ruído na Trajetória; e Controle de Ruído no Receptor Solução 1: absorção sonora nas principais superfícies do ambiente A primeira solução testada considera a utilização de painéis de absorção sonora de lã de rocha com 100 mm de espessura e 32 kg/m 2 de densidade, tal como descrito anteriormente. A Figura 7 apresenta uma vista interna do ambiente referente ao piso da Turbina da PA IV, com várias superfícies recobertas pelo material de absorção sonora descrito. As demais soluções são: 2ª Porta acústica com absorção na saída do poço da turbina, 3ª Vedação da saída da tubulação de óleo do mancal e 4ª Porta acústica na sala da turbina e vedação da saída da tubulação de óleo do mancal. Por motivos de síntese as demais propostas de soluções foram somente citadas e mostradas na tabela 2 abaixo.

8 Tabela 2: Soluções e valores de níveis sonoros médios para o piso da Turbina da PA IV. Nível Nível Atual Diferença Solução Alcançado db(a) db(a) db(a) Absorção sonora nas principais superfícies do ambiente Porta acústica com absorção na saída do poço da turbina Vedação da saída da tubulação de óleo do mancal Porta acústica na sala da turbina, absorção no poço da turbina e vedação da saída da tubulação de óleo do mancal , , Fonte: O autor, CONCLUSÕES Foi proposta neste trabalho uma metodologia para desenvolvimento de medidas de controle de ruído em um ambiente de geração de energia elétrica, mais especificamente, de uma hidrelétrica. Tal metodologia conseguiu resultados de medidas de controle de ruído que contribuem para reduzir o NPS médio dos ambientes pilotos para valores abaixo de 85 db(a), que é o valor limite estipulado pela NR-15, para uma jornada de trabalho de 8h por dia. Através da qual cumpriu-se com os objetivos propostos, como mostrado anteriormente. De forma resumida, essa metodologia constitui-se numa abordagem numérico-experimental que consiste em: Medições experimentais de nível de pressão sonora; Desenvolvimento de mapas acústicos a partir das medições de nível de pressão sonora; Reconhecimento das fontes sonoras mais influentes através dos mapas acústicos; Caracterização das fontes reconhecidas, como tipo de fonte sonora, localização, aspectos de frequência, particularidades do ruído gerado e níveis de potência sonora; Desenvolvimento de modelos numéricos dos ambientes, utilizando software híbrido de raios acústicos e fontes imagem e validação a partir de comparações com resultados experimentais de nível de pressão sonora; e Propostas de medidas de controle de ruído baseadas nos modelos numéricos desenvolvidos. Todo esse procedimento foi desenvolvido para investigar o campo acústico do piso das turbinas da Usina Hidrelétrica Paulo Afonso IV, ambiente piloto do estudo. Este ambiente fora escolhidos com base na análise dos locais da usina com maior número de colaboradores expostos ao ruído. Tendo, no piso das turbinas, as aberturas das salas das turbinas como principal fonte (porta do poço e abertura para saída de tubulações de óleo dos mancais). REFERÊNCIAS 1. Bistafa, S.R., 2006, Acústica Aplicada ao Controle de Ruído, Ed. Edgard Blücher, São Paulo, Brasil. 2. Cardoso, H.F.S., 2008, Desenvolvimento de Enclausuramento Parcial Através de Métodos Numéricos para Controle de Ruído de Grupos Geradores em uma Usina Termoelétrica da Eletronorte, Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal do Pará, Belém, Brasil. 3. Melo, G.S.V., 2002, Measurement and Prediction of Sound Absorption of Room Surfaces and Contents at Low Frequencies, Tese de Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil.

9 4. Vieira, R.J.A., 2008, Desenvolvimento de Painéis Confeccionados a Partir de Fibras de Coco para Controle Acústico de Recintos, Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Pará, Belém, Brasil. 5. Odeon ver 9.2, 2009, User Manual, Bruel & Kjaer, Dinamarca. 6. Gerges, S.N.Y., 2000, Ruído: Fundamentos e Controle, NR Editora, Florianópolis, Brasil. 7. Raynoise, 1993, User Manual, Numerical Integration Technologies, Bélgica. 8. Sousa, M.C.R., 1997, Previsão do Ruído em Salas por Raios Acústicos e Ensaios Experimentais, Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil.

DESENVOLVIMENTO DE MODELO NUMÉRICO PARA ADEQUAÇÃO ACÚSTICA NO PISO DAS TURBINAS DE UMA USINA HIDRELÉTRICA

DESENVOLVIMENTO DE MODELO NUMÉRICO PARA ADEQUAÇÃO ACÚSTICA NO PISO DAS TURBINAS DE UMA USINA HIDRELÉTRICA VI CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA MECÂNICA VI NATIONAL CONGRESS OF MECHANICAL ENGINEERING 18 a 21 de agosto de 2010 Campina Grande Paraíba - Brasil August 18 21, 2010 Campina Grande Paraíba Brazil DESENVOLVIMENTO

Leia mais

PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO DE RUIDO EM AMBIENTES INTERNOS.

PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO DE RUIDO EM AMBIENTES INTERNOS. PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO DE RUIDO EM AMBIENTES INTERNOS. Prof. Msc. Lucas C. Azevedo Pereira ALTAMIRA/PA 04 de novembro de 2016 A ACÚSTICA é a ciência do som, incluindo sua produção, transmissão e efeitos.

Leia mais

XIV CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA MECÂNICA Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Mecânica

XIV CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA MECÂNICA Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Mecânica XIV CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDANTES DE ENGENHARIA MECÂNICA Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Mecânica DESENVOLVIMENTO DE UM PROGRAMA PARA CÁLCULO DO TEMPO DE REVERBERAÇÃO EM AMBIENTES

Leia mais

Teste de Coeficiente de Absorção em Câmara Reverberante

Teste de Coeficiente de Absorção em Câmara Reverberante Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Mecânica Grupo de Tecnologia em Vibrações e Acústica Fone: (48) 99539377-32340689 / 37217716 Ramal 22 e-mail: arcanjo@lva.ufsc.br Teste

Leia mais

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO Profa. Dr.-Ing. Erika Borges Leão Disciplina ministrada ao IX semestre do curso de Engenharia Civil Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop/MT FREQUENCIA UMA OITAVA E

Leia mais

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO Profa. Dr.-Ing. Erika Borges Disciplina ministrada ao IV semestre do curso de Engenharia Civil Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop/MT FREQUENCIA UMA OITAVA E UM TERÇO

Leia mais

MEDIDAS ACÚSTICAS EM MATERIAIS DE REVESTIMENTO: CONSTRUÇÃO E TESTE DE UM EQUIPAMENTO SIMPLES PARA INVESTIGAÇÕES INICIAIS

MEDIDAS ACÚSTICAS EM MATERIAIS DE REVESTIMENTO: CONSTRUÇÃO E TESTE DE UM EQUIPAMENTO SIMPLES PARA INVESTIGAÇÕES INICIAIS MEDIDAS ACÚSTICAS EM MATERIAIS DE REVESTIMENTO: CONSTRUÇÃO E TESTE DE UM EQUIPAMENTO SIMPLES PARA INVESTIGAÇÕES INICIAIS A. C. Pinto, M. R. Capri, A. Capri Neto Escola de Engenharia de Lorena - Universidade

Leia mais

Introdução. Utilização de uma escala logarítmica. Entre o limiar inferior e o superior da audição (sensação dolorosa) existe uma diferença de 130 db.

Introdução. Utilização de uma escala logarítmica. Entre o limiar inferior e o superior da audição (sensação dolorosa) existe uma diferença de 130 db. Introdução Utilização de uma escala logarítmica Entre o limiar inferior e o superior da audição (sensação dolorosa) existe uma diferença de 130 db. Introdução Introdução Utilização de uma escala logarítmica

Leia mais

Introdução. Utilização de uma escala logarítmica. Entre o limiar inferior e o superior da audição (sensação dolorosa) existe uma diferença de 130 db.

Introdução. Utilização de uma escala logarítmica. Entre o limiar inferior e o superior da audição (sensação dolorosa) existe uma diferença de 130 db. Introdução Utilização de uma escala logarítmica Entre o limiar inferior e o superior da audição (sensação dolorosa) existe uma diferença de 130 db. Introdução Introdução Utilização de uma escala logarítmica

Leia mais

NP ISO :2011 Acústica Descrição, medição e avaliação do ruído ambiente Parte 2: Determinação dos níveis de pressão sonora do ruído ambiente

NP ISO :2011 Acústica Descrição, medição e avaliação do ruído ambiente Parte 2: Determinação dos níveis de pressão sonora do ruído ambiente NP ISO 1996 2:2011 Acústica Descrição, medição e avaliação do ruído ambiente Parte 2: Determinação dos níveis de pressão sonora do ruído ambiente 2011 03 03 1 NP ISO 1996 2:2011 7 Condições meteorológicas

Leia mais

Primeiros Ensaios para a Determinação de Nível de Potência Sonora de Furadeiras no Brasil

Primeiros Ensaios para a Determinação de Nível de Potência Sonora de Furadeiras no Brasil paper ID: 076 /p.1 Primeiros Ensaios para a Determinação de Nível de Potência Sonora de Furadeiras no Brasil S.R. Bertoli a, C. dos Santos a a Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas,

Leia mais

Simpósio de Acústica e Vibrações 3 de fevereiro Coimbra

Simpósio de Acústica e Vibrações 3 de fevereiro Coimbra Simpósio de Acústica e Vibrações 3 de fevereiro Coimbra ESTUDO DA QUALIDADE ACÚSTICA EM AUDITÓRIOS MARCO A. OLIVEIRA 1, SANDRA M. SILVA 2,TANIA C. FORTES 3, LUIS M. BRAGANÇA 4 1: Escola de Engenharia da

Leia mais

Conteúdos. Fundamentos Eletroacústica Medição de Acústica Ambiental Acústica das Edificações Acústica de Salas

Conteúdos. Fundamentos Eletroacústica Medição de Acústica Ambiental Acústica das Edificações Acústica de Salas Medições Acústicas Medição Acústica Análise de sinais: Classificação subjetiva (fala, música, barulho,...) e objetiva (nível, frequência, duração,...) Avaliação de ruído: Valores objetivamente mensuráveis

Leia mais

MAPA DE RUÍDO RESUMO NÃO TÉCNICO

MAPA DE RUÍDO RESUMO NÃO TÉCNICO PLANO DE PORMENOR DO PARQUE TECNOLÓGICO DE COIMBRA MAPA DE RUÍDO RESUMO NÃO TÉCNICO Novembro 2010 Revisão 02 Rua Pedro Hispano 12 3030-289 Coimbra Tel: (+351) 239 708 580 Fax: (+351) 239 708 589 e - m

Leia mais

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO Profa. Dr.-Ing. Erika Borges Leão Disciplina ministrada ao IV semestre do curso de Engenharia Civil Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop/MT FREQUENCIA UMA OITAVA E

Leia mais

PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DOS COEFICIENTES DE ABSORÇÃO SONORA DO AR E DA MASSA DE ÁGUA EM FUNÇÃO DA UMIDADE RELATIVA PARA AMBIENTES ÚMIDOS

PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DOS COEFICIENTES DE ABSORÇÃO SONORA DO AR E DA MASSA DE ÁGUA EM FUNÇÃO DA UMIDADE RELATIVA PARA AMBIENTES ÚMIDOS PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO DOS COEFICIENTES DE ABSORÇÃO SONORA DO AR E DA MASSA DE ÁGUA EM FUNÇÃO DA UMIDADE RELATIVA PARA AMBIENTES ÚMIDOS Thaise Moser Teixeira 1 Caroline Salgueiro da Purificação Marques

Leia mais

Capítulo I Introdução 24

Capítulo I Introdução 24 1 Introdução Na última década, a poluição atmosférica tem sido assunto freqüente e de destaque na mídia em geral. Problemas de caráter global como o efeito estufa e a redução da camada de ozônio têm sido

Leia mais

Mapa de Ruído do Município de Vila Nova de Poiares

Mapa de Ruído do Município de Vila Nova de Poiares Mapa de Ruído do Município de Vila Nova de Poiares Resumo não técnico de apresentação do mapa de ruído do Município de Vila Nova de Poiares elaborado pela Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica

Leia mais

44º CONGRESO ESPAÑOL DE ACÚSTICA ENCUENTRO IBÉRICO DE ACÚSTICA EAA EUROPEAN SYMPOSIUM ON ENVIRONMENTAL ACOUSTICS AND NOISE MAPPING

44º CONGRESO ESPAÑOL DE ACÚSTICA ENCUENTRO IBÉRICO DE ACÚSTICA EAA EUROPEAN SYMPOSIUM ON ENVIRONMENTAL ACOUSTICS AND NOISE MAPPING ESTUDO ACÚSTICO EM UMA PEQUENA SALA PARA MÚSICA PACS: 43.55.Br. De Moraes De Zorzi, Lizia; de Oliveira Nunes, Maria Fernanda Universidade de Caxias do Sul Jacinto Francisco D Aguiar, 51/05, Panazzolo,

Leia mais

Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan

Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan Física Acústica Aula 8 Energia transportada pelas ondas Ondas transportam energia. Intensidade I de uma onda: Potência transportada por unidade de área perpendicular

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE FEM E BEM PARA ATENUAÇÃO DO PROTETOR AUDITIVO TIPO TAMPÃO COM RUÍDO IMPULSIVO

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE FEM E BEM PARA ATENUAÇÃO DO PROTETOR AUDITIVO TIPO TAMPÃO COM RUÍDO IMPULSIVO ESTUDO COMPARATIVO ENTRE FEM E BEM PARA ATENUAÇÃO DO PROTETOR AUDITIVO TIPO TAMPÃO COM RUÍDO IMPULSIVO REFERÊNCIA PACS: 43.50.Pn Vergara, Felipe (1) ; Gerges, Samir N. Y. (1), Birch, Robert S. (2) (1)

Leia mais

Pressão Sonora e Nível em db:

Pressão Sonora e Nível em db: Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Tecnologia da Arquitetura AUT0278 - Desempenho Acústico, Arquitetura e Urbanismo d, Pressão, Potência e Intensidade e-mail:

Leia mais

A Tabela 2 apresenta os valores médios de porosidade e o desvio padrão para as amostras dos Painéis de Fibra de Coco definidos nesta etapa.

A Tabela 2 apresenta os valores médios de porosidade e o desvio padrão para as amostras dos Painéis de Fibra de Coco definidos nesta etapa. Figura 5 Amostras do teste de Porosidade. A Tabela 2 apresenta os valores médios de porosidade e o desvio padrão para as amostras dos Painéis de Fibra de Coco definidos nesta etapa. Tabela 2 Valores medidos

Leia mais

Tabela 1 Identificação das amostras ensaiadas. Espessura (mm) 01 Manta PISO EBIOS AM A 10 Referência Laje+contrapiso+porcelanato 170

Tabela 1 Identificação das amostras ensaiadas. Espessura (mm) 01 Manta PISO EBIOS AM A 10 Referência Laje+contrapiso+porcelanato 170 LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL LMCC ENDEREÇO: Cidade Universitária Camobi, Santa Maria/RS CEP 97105-900 TELEFONE: (55) 3220.8608 (Fax) Direção 3220.8313 Secretaria 32208461 Lab. Acústica

Leia mais

Acústica em Reabilitação de Edifícios

Acústica em Reabilitação de Edifícios Reabilitação 009- Parte 5 - Reabilitação 009- Protecção contra o ruído de equipamentos colocados no exterior Silenciadores circulares p/ condutas de ventilação Grelhas atenuadoras (5 a 1 db) Atenuadores

Leia mais

4.8 Simulação 6 - Três fontes sonoras e fonte de referência com amplitude variável

4.8 Simulação 6 - Três fontes sonoras e fonte de referência com amplitude variável 85 Para utilização deste sinal no filtro adaptativo, o parâmetro µ (razão de convergência) é modificado para o valor de 0,01. Os outros parâmetros se mantêm os mesmo da simulação inicial. O resultado obtido

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE BARREIRAS ACÚSTICAS QUANDO APLICADAS NA ATENUAÇÃO DE RUÍDO SONORO PRODUZIDO POR USINA TERMOELÉTRICA

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE BARREIRAS ACÚSTICAS QUANDO APLICADAS NA ATENUAÇÃO DE RUÍDO SONORO PRODUZIDO POR USINA TERMOELÉTRICA AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DE BARREIRAS ACÚSTICAS QUANDO APLICADAS NA ATENUAÇÃO DE RUÍDO SONORO PRODUZIDO POR USINA TERMOELÉTRICA Pedro Henrique Ramos de Lima cefas_hrl@hotmail.com Lucas Vieira Dias Sousa eng.lucasvieira@outlook.com

Leia mais

10 Considerações Finais

10 Considerações Finais 10 Considerações Finais 10.1 Introdução Este trabalho teve como objetivo avaliação da resposta dinâmica nãolinear geométrica de sistemas estruturais de pisos mistos (aço-concreto), em regime de interação

Leia mais

Capítulo VI. Proposta Acústico Arquitetônica de um Ambiente Escolar Modelo CAPÍTULO VI PROPOSTA ACÚSTICO-ARQUITETÔNICA DE UM AMBIENTE ESCOLAR MODELO

Capítulo VI. Proposta Acústico Arquitetônica de um Ambiente Escolar Modelo CAPÍTULO VI PROPOSTA ACÚSTICO-ARQUITETÔNICA DE UM AMBIENTE ESCOLAR MODELO 148 CAPÍTULO VI PROPOSTA ACÚSTICO-ARQUITETÔNICA DE UM AMBIENTE ESCOLAR MODELO A pesquisa desenvolvida nas escolas das redes municipal e estadual mostra, a princípio, uma realidade que preocupa uma vez

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO ACÚSTICA DE CAMPAÍNHAS DE PASSAGEM DE NÍVEL

CARACTERIZAÇÃO ACÚSTICA DE CAMPAÍNHAS DE PASSAGEM DE NÍVEL Acústica 2008 20-22 de Outubro, Coimbra, Portugal Universidade de Coimbra CARACTERIZAÇÃO ACÚSTICA DE CAMPAÍNHAS DE PASSAGEM DE NÍVEL D. Alarcão 1, J. L. Bento Coelho 1, S. Gerges 2 1 CAPS Instituto Superior

Leia mais

Modelagem numérica e computacional com similitude e elementos finitos CONCLUSÕES

Modelagem numérica e computacional com similitude e elementos finitos CONCLUSÕES MELCONIAN, Marcos Vinícius. "Conclusões", p.109-113. In MELCONIAN, Marcos Vinicius. Modelagem numérica e computacional com similitude e elementos finitos, São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2014. ISBN

Leia mais

7 Extração de Dados Quantitativos

7 Extração de Dados Quantitativos Capítulo 7 - Extração de Dados Quantitativos 119 7 Extração de Dados Quantitativos A técnica de medição desenvolvida e descrita nos capítulos anteriores produz como resultado a variação temporal da espessura

Leia mais

Redefinição de grandezas de entrada correlacionadas: uma técnica eficaz para avaliação de incerteza.

Redefinição de grandezas de entrada correlacionadas: uma técnica eficaz para avaliação de incerteza. Redefinição de grandezas de entrada correlacionadas: uma técnica eficaz para avaliação de incerteza. Redefinition of correlated input quantities: an effective technique for uncertainty evaluation. Ricardo

Leia mais

P P ref P ref = N/m 2

P P ref P ref = N/m 2 5 Exemplos 5.1 Interpretando os Resultados Como existe uma grande variação entre as amplitudes de pressão máxima e mínima detectáveis pelo ouvido humano, é comum expressar a amplitude de pressão e a intensidade

Leia mais

CARTOGRAFIA DE RUIDO DA CIDADE DE LISBOA

CARTOGRAFIA DE RUIDO DA CIDADE DE LISBOA CARTOGRAFIA DE RUIDO DA CIDADE DE LISBOA 43.50.Sr Palma, M.J.; Bento Coelho, J.L. CAPS - Instituto Superior Técnico Av. Rovisco Pais, P-1049-001 Lisboa Portugal Tel: 351 218419393 Fax: 351 218465303 E-mail:

Leia mais

db, Pressão, Potência e Intensidade

db, Pressão, Potência e Intensidade Universidade de São Paulo Faculdade de rquitetura e Urbanismo Departamento de Tecnologia da rquitetura UT 0278 - Desempenho cústico, rquitetura e Urbanismo d, Pressão, Potência e Intensidade lessandra

Leia mais

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO Disciplina ministrada ao IV semestre do curso de Engenharia Civil Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop/MT Profa. Dr.-Ing. Erika Borges 20 mar Aula 1 - Apresentação

Leia mais

Avaliação do Ruído em Zona Habitacional causado por Serralheria no Jardim Aeroporto em Ilha Solteira - SP

Avaliação do Ruído em Zona Habitacional causado por Serralheria no Jardim Aeroporto em Ilha Solteira - SP Laudo Técnico Avaliação do Ruído em Zona Habitacional causado por Serralheria no Jardim Aeroporto em Ilha Solteira - SP 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho realiza-se em cumprimento ao requisito determinado

Leia mais

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO Disciplina ministrada ao IX semestre do curso de Engenharia Civil Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop/MT Profa. Dr.-Ing. Erika Borges Leão 11/08 Prova final 12/05

Leia mais

Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan

Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan Medidas da Onda Sonora Prof. Theo Z. Pavan Física Acústica Aula 8 Energia transportada pelas ondas Ondas transportam energia. Intensidade I de uma onda: Potência transportada por unidade de área perpendicular

Leia mais

AVALIAÇÃO DE AMBIENTE EXISTENTE PARA COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO NATURAL

AVALIAÇÃO DE AMBIENTE EXISTENTE PARA COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO NATURAL AVALIAÇÃO DE AMBIENTE EXISTENTE PARA COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO NATURAL R V Souza; J C Carlo & I M Pereira Dep. Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo Escola de Arquitetura UFMG Rua

Leia mais

Física. a) As intensidades da figura foram obtidas a uma distância r = 10 m da rodovia. Considere que a intensidade. do ruído sonoro é dada por I =

Física. a) As intensidades da figura foram obtidas a uma distância r = 10 m da rodovia. Considere que a intensidade. do ruído sonoro é dada por I = Física Revisão Prova bimestral 3 os anos Julio jun/11 Nome: Nº: Turma: 1. (Unicamp) O ruído sonoro nas proximidades de rodovias resulta, predominantemente, da compressão do ar pelos pneus de veículos que

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE MODELO MATEMÁTICO PARA PREDIÇÃO DE RUÍDO VEICULAR

IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE MODELO MATEMÁTICO PARA PREDIÇÃO DE RUÍDO VEICULAR IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE MODELO MATEMÁTICO PARA PREDIÇÃO DE RUÍDO VEICULAR Alexandre Luiz Amarante Mesquita, UFPA, E-mail: alexmesq@ufpa.br Amilcar Souza Silveira, UFPA, E-mail: amilcarsilveira@gmail.com

Leia mais

INF Fundamentos da Computação Gráfica Professor: Marcelo Gattass Aluno: Rogério Pinheiro de Souza

INF Fundamentos da Computação Gráfica Professor: Marcelo Gattass Aluno: Rogério Pinheiro de Souza INF2608 - Fundamentos da Computação Gráfica Professor: Marcelo Gattass Aluno: Rogério Pinheiro de Souza Trabalho 02 Visualização de Imagens Sísmicas e Detecção Automática de Horizonte Resumo Este trabalho

Leia mais

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO Profa. Dr.-Ing. Erika Borges Leão Disciplina ministrada ao IV semestre do curso de Engenharia Civil Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop/MT OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Leia mais

Hydraulic Performance Analysis of a Hydrokinetic Power Turbine in Marine Environments with High Sediment Content

Hydraulic Performance Analysis of a Hydrokinetic Power Turbine in Marine Environments with High Sediment Content Hydraulic Performance Analysis of a Hydrokinetic Power Turbine in Marine Environments with High Sediment Content Code: 07.003 E. C. Machado, O. R. Saavedra and V. L. Paucar IEE - UFMA (BRAZIL) 13/11/2017

Leia mais

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO Profa. Dr.-Ing. Erika Borges Disciplina ministrada ao IV semestre do curso de Engenharia Civil Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop/MT OBJETIVO DA AULA 4 Conhecer os

Leia mais

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO Profa. Dr.-Ing. Erika Borges Leão Disciplina ministrada ao IV semestre do curso de Engenharia Civil Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop/MT OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Leia mais

% % 40

% % 40 5 Simulação Física O comportamento da corrente de turbidez foi avaliado segundo as observações dos experimentos conduzidos juntamente com o Núcleo de Estudos de Correntes de Densidade, NECOD, do Instituto

Leia mais

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO Disciplina ministrada ao IV semestre do curso de Engenharia Civil Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop/MT Profa. Dr.-Ing. Erika Borges Leão OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina MEC460 Vibrações Mecânicas

Programa Analítico de Disciplina MEC460 Vibrações Mecânicas Programa Analítico de Disciplina Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 5 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga

Leia mais

AVALIAÇÃO ACÚSTICA EXPERIMENTAL E NUMÉRICA DO AUDITÓRIO DO LABORATÓRIO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (LEREE/UFPA).

AVALIAÇÃO ACÚSTICA EXPERIMENTAL E NUMÉRICA DO AUDITÓRIO DO LABORATÓRIO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (LEREE/UFPA). AVALIAÇÃO ACÚSTICA EXPERIMENTAL E NUMÉRICA DO AUDITÓRIO DO LABORATÓRIO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (LEREE/UFPA). Lucas Celestino Azevedo Pereira, lucascap@ufpa.br 1 Newton Sure Soeiro,

Leia mais

A nova norma NP ISO : 2018 alterações principais. Sónia Antunes LNEC

A nova norma NP ISO : 2018 alterações principais. Sónia Antunes LNEC A nova norma NP ISO 1996-2: 2018 alterações principais Sónia Antunes LNEC Resumo da apresentação > Objetivos; > Termos e definições; > Incerteza de medição; > Equipamento; > Principio de medição; > Funcionamento

Leia mais

PRESSÃO SONORA MOLÉCULAS DE AR AR P5. P at. = S n Pi i=1 PRESSÃO ATMOSFÉRICA PRESSÃO SONORA P.S. (ESTIMULO) (EFEITO) + ΔP. P.S. = P at GERAÇÃO DO SOM

PRESSÃO SONORA MOLÉCULAS DE AR AR P5. P at. = S n Pi i=1 PRESSÃO ATMOSFÉRICA PRESSÃO SONORA P.S. (ESTIMULO) (EFEITO) + ΔP. P.S. = P at GERAÇÃO DO SOM PRESSÃO SONORA MOLÉCULAS DE AR AR P5 P3 P7 P8 P2 Pn P6 P4 P at P1 P at = S n Pi i=1 PRESSÃO ATMOSFÉRICA PRESSÃO SONORA ΔP AR C R C R P.S. (ESTIMULO) +P t (EFEITO) -P P.S. = P at + ΔP GERAÇÃO DO SOM 1 A

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DA EQUAÇÃO PREDITIVA GERAL (EPG)

DESENVOLVIMENTO DA EQUAÇÃO PREDITIVA GERAL (EPG) MELCONIAN, Marcos Vinícius. "Desenvolvimento da Equação Preditiva Geral (EPG)", p.79-102. In MELCONIAN, Marcos Vinicius. Modelagem numérica e computacional com similitude e elementos finitos, São Paulo:

Leia mais

5 Resultados de Campo

5 Resultados de Campo 5 Resultados de Campo O modelo desenvolvido e testado no capítulo anterior foi utilizado para realizar a previsão de depósito de parafina em um poço produtor da Petrobras. Utilizando informações de geometria,

Leia mais

Guiões dos Trabalhos Práticos

Guiões dos Trabalhos Práticos UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA SECÇÃO DE MATERIAIS ELECTROACTIVOS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS LICENCIATURA EM ENG.ª FÍSICA Acústica Aplicada Guiões dos Trabalhos

Leia mais

BARREIRAS ACÚSTICAS APLICAÇÃO PARA SISTEMAS LINEARES DE TRANSPORTE E INDÚSTRIAS. Palestrante: Maria Luiza Belderrain

BARREIRAS ACÚSTICAS APLICAÇÃO PARA SISTEMAS LINEARES DE TRANSPORTE E INDÚSTRIAS. Palestrante: Maria Luiza Belderrain BARREIRAS ACÚSTICAS APLICAÇÃO PARA SISTEMAS LINEARES DE TRANSPORTE E INDÚSTRIAS Palestrante: Maria Luiza Belderrain INTRODUÇÃO A 1ª Conferência Municipal de Ruído, Vibrações e Perturbação Sonora, realizada

Leia mais

Radiação de corpo negro, f.e.m. termoelétrica, dependência da resistência com a temperatura.

Radiação de corpo negro, f.e.m. termoelétrica, dependência da resistência com a temperatura. 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. da Silveira Instituto de Física - UFRJ Tópicos Relacionados Radiação de corpo negro, f.e.m. termoelétrica, dependência

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO NUMÉRICO-EXPERIMENTAL DE QUALIDADE ACÚSTICA DE AUDITÓRIOS

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO NUMÉRICO-EXPERIMENTAL DE QUALIDADE ACÚSTICA DE AUDITÓRIOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO NUMÉRICO-EXPERIMENTAL DE QUALIDADE ACÚSTICA DE AUDITÓRIOS VECCI, M.A. (1); FERRAZ, R.M. (2); HORTA, F.C. (3) (1) Departamento de Engenharia de Estruturas Universidade Federal

Leia mais

NBR 10151/00 Avaliação de ruídos em áreas habitadas visando o conforto da comunidade

NBR 10151/00 Avaliação de ruídos em áreas habitadas visando o conforto da comunidade http://smmaspbh.vilabol.uol.com.br/10151.htm NBR 10151/00 Avaliação de ruídos em áreas habitadas visando o conforto da comunidade JUN 2000 NBR 10151 Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando

Leia mais

Ondas Sonoras. Profo Josevi Carvalho

Ondas Sonoras. Profo Josevi Carvalho Ondas Sonoras Profo Josevi Carvalho INTRODUÇÃO É o ramo da Física que interpreta o comportamento das ondas sonoras audíveis frente aos diversos fenômenos ondulatórios. ONDA SONORA: Onda mecânica, longitudinal

Leia mais

44º CONGRESO ESPAÑOL DE ACÚSTICA ENCUENTRO IBÉRICO DE ACÚSTICA EAA EUROPEAN SYMPOSIUM ON ENVIRONMENTAL ACOUSTICS AND NOISE MAPPING

44º CONGRESO ESPAÑOL DE ACÚSTICA ENCUENTRO IBÉRICO DE ACÚSTICA EAA EUROPEAN SYMPOSIUM ON ENVIRONMENTAL ACOUSTICS AND NOISE MAPPING 44º CONGRESO ESPAÑO DE ACÚSTICA EAA EUROPEAN SYMPOSIUM ON ENVIRONMENTA ANÁISE COMPARATIVA DE MEDIÇÕES DE VIBRAÇÃO E DE ISOAMENTO SONORO EM EDIFÍCIOS PACS: Vitor Rosão 1 ; Ana Carreira 1 SCHIU, Engenharia

Leia mais

TRANSMISSÃO DO SOM TRANSMISSÃO DO SOM TRANSMISSÃO DO SOM 1º MODO DE VIBRAÇÃO ESTRUTURAL ÍNDICE DE REDUÇÃO SONORA DE ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO

TRANSMISSÃO DO SOM TRANSMISSÃO DO SOM TRANSMISSÃO DO SOM 1º MODO DE VIBRAÇÃO ESTRUTURAL ÍNDICE DE REDUÇÃO SONORA DE ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO A transmissão do som entre locais pode efectuar-se: por via aérea: quando a vibração do elemento é provocada pelo campo sonoro criado pela fonte no ar; por percussão: quando a vibração do elemento é provocada

Leia mais

4 Exemplos de verificação

4 Exemplos de verificação Exemplos de Verificação 66 4 Exemplos de verificação Neste capitulo são apresentados exemplos para verificar o programa computacional desenvolvido para fluxo 3D em meios porosos saturados ou nãosaturados,

Leia mais

Disciplina: Ciências do Ambiente

Disciplina: Ciências do Ambiente Disciplina: Ciências do Ambiente Poluição Sonora 4ª Parte Prof. Fernando Porto RUÍDO, AEROPORTOS E AERONAVES Introdução Os efeitos que o ruído dos aviões têm sobre as comunidades vizinhas dos aeroportos

Leia mais

Helder Cesar Tinoco. André Luiz do Carmo Leal. Jules Ghislain Slama. Doutorado em Engenharia de Produção - UFF.

Helder Cesar Tinoco. André Luiz do Carmo Leal. Jules Ghislain Slama. Doutorado em Engenharia de Produção - UFF. Avaliação audiodosimétrica ocupacional em empresa metalúrgica baseada em modelo matemático para obtenção de valor de dose com fator de duplicação de dose não configurado Helder Cesar Tinoco Doutorado em

Leia mais

Anglo/Itapira-Moji 2º Colegial Física 1

Anglo/Itapira-Moji 2º Colegial Física 1 Anglo/Itapira-Moji º Colegial Física 1 LISTA DE RECUPERAÇÃO FINAL (PLúcio) 6. O gráfico representa a tensão U aplicada aos terminais de um resistor, em função da corrente i que o atravessa. 1. Determine

Leia mais

PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UMA CÂMARA REVERBERANTE EM ESCALA REDUZIDA PARA A CARACTERIZAÇÃO ACÚSTICA DE MATERIAIS ABSORVENTES

PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UMA CÂMARA REVERBERANTE EM ESCALA REDUZIDA PARA A CARACTERIZAÇÃO ACÚSTICA DE MATERIAIS ABSORVENTES UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO TECNOLÓGICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA CURSO DE MESTRADO EM VIBRAÇÕES E ACÚSTICA REGINALDO CASCAES GUEDES PROJETO E CONSTRUÇÃO DE UMA CÂMARA

Leia mais

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO Profa. Dr.-Ing. Erika Borges Leão Disciplina ministrada ao IV semestre do curso de Engenharia Civil Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop/MT OBJETIVO DA AULA 4 Compreender

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC CNPq e PIBIC UFPA Período: 08/2011 a 02/2012

Leia mais

Ruído Parte 1. Maria Beatriz de Freitas Lanza

Ruído Parte 1. Maria Beatriz de Freitas Lanza Ruído Parte 1 Maria Beatriz de Freitas Lanza Som O som é um fenômeno ondulatório originado por uma vibração mecânica que se propaga no ar e estimula o ouvido. Aparelho auditivo OUVIDO EXTERNO COLETA E

Leia mais

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO

ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO ACÚSTICA DA EDIFICAÇÃO Profa. Dr.-Ing. Erika Borges Leão Disciplina ministrada ao IV semestre do curso de Engenharia Civil Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop/MT OBJETIVO DA AULA 4 Compreender

Leia mais

Acústica. A ref lexão dos raios sonoros, numa superfície plana, o ângulo de incidência é igual ao ângulo de ref lexão.

Acústica. A ref lexão dos raios sonoros, numa superfície plana, o ângulo de incidência é igual ao ângulo de ref lexão. Acústica A ref lexão dos raios sonoros, numa superfície plana, o ângulo de incidência é igual ao ângulo de ref lexão. 1 a)forma do recinto Superfícies côncavas tendem a f azer os raios sonoros convergirem,

Leia mais

Uma sequência de ensino-aprendizagem sobre a propagação do som

Uma sequência de ensino-aprendizagem sobre a propagação do som UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física Uma sequência de ensino-aprendizagem sobre a propagação

Leia mais

Inside Story ESTUDO DE CASO

Inside Story ESTUDO DE CASO Inside Story ESTUDO DE CASO O grande número de antenas que se estendem a partir da superfície dos jatos de aviação cria um arrasto aerodinâmico que aumenta o consumo de combustível. Porém, o Instituto

Leia mais

Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Tecnologia da Arquitetura

Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Tecnologia da Arquitetura Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Tecnologia da Arquitetura AUT 0278 - Desempenho Acústico, Arquitetura e Urbanismo Transmissão Sonora Alessandra Prata-Shimomura,

Leia mais

Como medimos nosso SPL!

Como medimos nosso SPL! Como medimos nosso SPL! Descrevemos aqui a nossa técnica utilizada para medir o nível máximo de pressão sonora linear de uma caixa acústica autoamplificada, considerando informações precisas, repetíveis

Leia mais

ANÁLISE PELO MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS DO DESEMPENHO ACÚSTICO DE SILENCIADORES REATIVOS: MODELAGEM 2D E 3D

ANÁLISE PELO MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS DO DESEMPENHO ACÚSTICO DE SILENCIADORES REATIVOS: MODELAGEM 2D E 3D ANÁLISE PELO MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS DO DESEMPENHO ACÚSTICO DE SILENCIADORES REATIVOS: MODELAGEM 2D E 3D Gabriela Cristina Cândido da Silva 1 Maria Alzira de Araújo Nunes 2 gabrielacandido.s@gmail.com

Leia mais

CONFORTO DE NAVIOS DO PONTO DE VISTA ACÚSTICO E DAS VIBRAÇÕES A PERSPECTIVA DOS PASSAGEIROS

CONFORTO DE NAVIOS DO PONTO DE VISTA ACÚSTICO E DAS VIBRAÇÕES A PERSPECTIVA DOS PASSAGEIROS CONFORTO DE NAVIOS DO PONTO DE VISTA ACÚSTICO E DAS VIBRAÇÕES A PERSPECTIVA DOS PASSAGEIROS Teresa Canelas, Soraia Santos {tc@iep.pt,ss@iep.pt) Resumo A questão do conforto a bordo de navios, tornou-se

Leia mais

Uma proposta para o ensino dos modos normais das cordas vibrante

Uma proposta para o ensino dos modos normais das cordas vibrante UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física Uma proposta para o ensino dos modos normais das cordas

Leia mais

8 Análise de Vibração Forçada Caminhar Humano 8.1 Considerações iniciais

8 Análise de Vibração Forçada Caminhar Humano 8.1 Considerações iniciais 8 Análise de Vibração Forçada Caminhar Humano 8.1 Considerações iniciais Neste capítulo, verifica-se o comportamento dinâmico de pisos mistos submetidos a excitações dinâmicas associadas ao caminhar humano,

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 MEDIÇÃO DA POTÊNCIA SONORA DE UM GRUPO MOTO-GERADOR E SIMUAÇÃO DO CAMPO ACÚSTICO EM UMA USINA TERMEÉTRICA Cruz, Sérgio.

Leia mais

Velocidade do Som. Comprimento da Onda

Velocidade do Som. Comprimento da Onda Velocidade do Som A propagação do som no espaço envolve três partes: a fonte de onde o som se origina, o meio no qual ele se propaga e o receptor, onde este som será percebido. Hoje estudaremos o meio

Leia mais

Avaliação acústica de uma sala de aula do curso de Engenharia de Produção na FAACZ Faculdades Integradas de Aracruz.

Avaliação acústica de uma sala de aula do curso de Engenharia de Produção na FAACZ Faculdades Integradas de Aracruz. Avaliação acústica de uma sala de aula do curso de Engenharia de Produção na FAACZ Faculdades Integradas de Aracruz. Cleyton Warlen Nieiro Cruz Aluno de graduação do curso de Engenharia Mecânica da FAACZ.

Leia mais

ESTUDO DO DESEMPENHO ACÚSTICO DE LAJES E PISOS SUBMETIDOS A RUIDO DE IMPACTO

ESTUDO DO DESEMPENHO ACÚSTICO DE LAJES E PISOS SUBMETIDOS A RUIDO DE IMPACTO ESTUDO DO DESEMPENHO ACÚSTICO DE LAJES E PISOS SUBMETIDOS A RUIDO DE IMPACTO Jorge.Luiz Pizzutti dos Santos, Eng Civil, PhD Dinara Xavier da Paixão, Eng Civil, Esp. Universidade Federal de Santa Maria

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO MARK VII PARA CÁLCULO DE "LOUDNESS": ESTUDO DE CASO DA ESTAÇÃO VENDA NOVA.

A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO MARK VII PARA CÁLCULO DE LOUDNESS: ESTUDO DE CASO DA ESTAÇÃO VENDA NOVA. A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO MARK VII PARA CÁLCULO DE "LOUDNESS": ESTUDO DE CASO DA ESTAÇÃO VENDA NOVA. Marcela Álvares Maciel, Victor Mourthé Valadares UFMG - Escola de Arquitetura. - Depto de Tecnologia da

Leia mais

Campo sonoro em espaços fechados

Campo sonoro em espaços fechados Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Tecnologia da Arquitetura AUT 0278 - Desempenho Acústico, Arquitetura e Urbanismo Ambientes fechados Ranny L. X. N. Michalski

Leia mais

Psicoacústica. S = k. I / I. S = k. log I. Onde S é a sensação, I a intensidade do estímulo e k uma constante.

Psicoacústica. S = k. I / I. S = k. log I. Onde S é a sensação, I a intensidade do estímulo e k uma constante. 41 Capítulo 5 Psicoacústica A Psicoacústica estuda as sensações auditivas para estímulos sonoros. Trata dos limiares auditivos, limiares de dor, percepção da intensidade de da freqüência do som, mascaramento,

Leia mais

Algoritmo para Determinação e Classificação de Distúrbios Múltiplos em Sistemas Elétricos 79

Algoritmo para Determinação e Classificação de Distúrbios Múltiplos em Sistemas Elétricos 79 Algoritmo para Determinação e Classificação de Distúrbios Múltiplos em Sistemas Elétricos 79 3.3.3 Classificação dos distúrbios múltiplos Para a correta classificação dos diversos distúrbios é necessário

Leia mais

Quimicryl S/A. Empreendimento Veredas de Itaquá Rua Netuno, 222 Itaquaquecetuba/SP

Quimicryl S/A. Empreendimento Veredas de Itaquá Rua Netuno, 222 Itaquaquecetuba/SP Quimicryl S/A Empreendimento Veredas de Itaquá Rua Netuno, 222 Itaquaquecetuba/SP Avaliação Normalizada para ensaio de campo do isolamento ao som de impacto em pisos Relatório nº 16-761-EIM-E1 Este relatório

Leia mais

Palavras-chave: Isolamento sonoro. Parede em light steel frame. Banda acústica. Barra resiliente. Índice de redução sonora ponderado (Rw).

Palavras-chave: Isolamento sonoro. Parede em light steel frame. Banda acústica. Barra resiliente. Índice de redução sonora ponderado (Rw). ISSN 1678-1740 http://ulbratorres.com.br/revista/ Torres,Vol. I - Novembro, 2016 Submetido em: Jul/Ago/Set, 2016 Aceito em: Out/2016 BANDA ACÚSTICA FIXADA EM GUIAS E MONTANTES PROMOVE AUMENTO DO ISOLAMENTO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física ROTEIRO DAS AULAS SOBRE QUALIDADE ACÚSTICA Marcio Ferreira

Leia mais

Análise da eficiência acústica de diferentes materiais em enclausuramentos de grupos geradores

Análise da eficiência acústica de diferentes materiais em enclausuramentos de grupos geradores paper ID: 1307 /p.1 Análise da eficiência acústica de diferentes materiais em enclausuramentos de grupos geradores S. S. Goés a, M. F. O. Nunes b, A. M. C. Grisa c, B. F. Tutikian d a AGRALE S.A, BR 116

Leia mais

5. Modelo de propagação ajustado

5. Modelo de propagação ajustado Modelo de propagação ajustado 77 5. Modelo de propagação ajustado Para determinar as constantes a serem utilizadas no modelo de propagação é necessário um bom volume de medidas, para que o ajuste do modelo

Leia mais

ANÁLISE NUMÉRICA E EXPERIMENTAL DOS PARÂMETROS ACÚSTICOS DE UMA SALA DE AULA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ANÁLISE NUMÉRICA E EXPERIMENTAL DOS PARÂMETROS ACÚSTICOS DE UMA SALA DE AULA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ VI CONGRESSO NACIONAL DE ENGENHARIA MECÂNICA VI NATIONAL CONGRESS OF MECHANICAL ENGINEERING 18 a 21 de agosto de 2010 Campina Grande Paraíba - Brasil August 18 21, 2010 Campina Grande Paraíba Brazil ANÁLISE

Leia mais