MANUAL DE PARCERIAS PÚBLICO- PRIVADAS - PPPs

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1 CONSELHO GESTOR DO PROGRAMA ESTADUAL DE PARCERIAS PÚBLICO- PRIVADAS - CGP UNIDADE DE PARCERIAS PÚBLICO- PRIVADAS - UPPP MANUAL DE PARCERIAS PÚBLICO- PRIVADAS - PPPs ABRIL DE 2008

2 Conselho Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas SECRETÁRIO DE ESTADO DA CASA CIVIL Régis Velasco Fichtner Pereira (Presidente) SECRETÁRIO DE ESTADO DE AMBIENTE Carlos Minc SECRETÁRIO DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, ENERGIA, INDÚSTRIA E SERVIÇOS Júlio César Carmo Bueno SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA Joaquin Vieira Ferreira Levy SECRETÁRIO DE ESTADO DE OBRAS Luiz Fernando de Souza SECRETÁRIO DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Sérgio Ruy Barbosa Guerra Martins PROCURADORA GERAL DO ESTADO Lucia Lea Guimarães Tavares Unidade de Parcerias Público-Privadas José Eduardo S. Castello Branco Sandra Vigné Lo Fiego Márcio F. C. F. Alves Manual de PPPs 3

3 SUMÁRIO Conteúdo NOTA INTRODUTÓRIA... 7 PARTE I: INTRODUÇÃO ÀS PARCERIAS PÚBLICO- PRIVADAS O QUE SÃO PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS - PPPs? Considerações Iniciais Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas CGP Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas FGP DIFERENCIAÇÃO ENTRE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS, CONCESSÃO TRADICIONAL E TERCEIRIZAÇÃO MODELOS DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS APLICAÇÕES DAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS CICLO DE UMA PPP PARTE II: FASE DE PRÉ-ENQUADRAMENTO OBJETIVO INÍCIO DO PROCESSO ELABORAÇÃO DA PROPOSTA PRELIMINAR Descrição do Problema Objetivos e Metas a Serem Alcançados Modalidade de PPP Prazo Valor Interesse Público Vantagens Operacionais e Econômicas Aderência a Planos de Governo Órgão Implementador Aspecto Jurídico ENCAMINHAMENTO AO CGP PARECER DA UPPP PRÉ-ENQUADRAMENTO Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas

4 PARTE III: FASE DE ENQUADRAMENTO NO PLANO ESTADUAL DE PARCERIA PÚBLICO- PRIVADA ELABORAÇÃO DO ESTUDO TÉCNICO Preliminares Análise da Demanda Dimensionamento da Oferta Pré-Modelagem da PPP Projeto Básico de Engenharia Requisitos de Prestação de Serviço Indicadores de Desempenho Elaboração da Matriz de Risco Avaliação Financeira Fluxo de Caixa Figuras de Mérito Valor dos Aportes de Recursos Públicos Impacto dos Aportes de Recursos Públicos Avaliação Econômica Fluxo de Caixa Figuras de Mérito Análise de Sensibilidade Elaboração de Estudo e de Relatório de Impacto Ambiental EIA / RIMA PPP com Baixo Impacto Ambiental PPP com Elevado Impacto Ambiental Minuta do Edital de Licitação CONSULTA PÚBLICA PARECERES DOS SECRETÁRIOS DE ESTADO E DO PROCURADOR-GERAL DO ESTADO Parecer da SEDEIS Parecer da SEFAZ Parecer da SEPLAG Parecer da PGE Consolidação dos Pareceres ENQUADRAMENTO NO PLANO ESTADUAL DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA Parecer da UPPP Parecer do CGP Promulgação do Decreto PARTE IV: FASE DO PROCESSO DE LICITAÇÃO Manual de PPPs 5

5 17 PROCESSO DE LICITAÇÃO AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA INSTITUIÇÃO DE COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO MODALIDADE DE LICITAÇÃO TIPOS DE LICITAÇÃO Abertura do Processo Licitatório ATO CONVOCATÓRIO PROCEDIMENTOS DE LICITAÇÃO FASE EXTERNA PRÉ-QUALIFICAÇÃO PARTE V: FASE DE GESTÃO DO CONTRATO ACOMPANHAMENTO E CONTROLE LICENCIAMENTO AMBIENTAL GESTÃO DE RISCO GESTÃO DE DESEMPENHO GESTÃO DE ATIVOS GESTÃO DE RELACIONAMENTO GESTÃO DE PAGAMENTO ANEXOS ANEXO 1 - SIGLÁRIO E GLOSSÁRIO ANEXO 2 - MATRIZ DE RISCO ANEXO 3 - EDITAL DE LICITAÇÃO DA PPP DO COMPLEXO PENITENCIÁRIO DE MINAS GERAIS ANEXO 4 - EDITAL DE LICITAÇÃO DA PPP DA LINHA 4 DO METRÔ DE SÃO PAULO ANEXO 5 - FLUXOGRAMA Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas

6 NOTA INTRODUTÓRIA P or orientação do Conselho Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público- Privadas (CGP) foi elaborado, pela Unidade de Parcerias Público-Privadas (UPPP), da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG), um Manual para implementação de concessões de prestação de serviço público na modalidade de parceria público-privada (PPP), caso especial de um processo concessional. O presente Manual é baseado na legislação federal, no que respeita a estados e municípios, e na do Estado do Rio de Janeiro. Os diplomas legais julgados de maior importância para o Manual em pauta são os seguintes: Lei Federal n.º /04; Lei Complementar Federal n.º 101/00; Lei Federal n.º 8.987/95; Lei Federal n.º 9.074/95; Lei Federal n.º 8.666/93; Decreto Federal nº 5.977/06; Lei Estadual n.º 5.068/07. O principal objetivo deste Manual é o de possibilitar uma uniformização do conhecimento dos órgãos e entidades do Governo do Estado (OEs) acerca das parcerias público-privadas, e dos requisitos necessários à sua implementação, estes últimos traduzidos através de um detalhado passo-a-passo, como adiante mostrado. Este Manual encontra-se subdivido em cinco partes. São elas: Parte I: Introdução às Parcerias Público-Privadas; Parte II: Fase de Pré-enquadramento; Parte III: Fase de Enquadramento no Plano Estadual de Parcerias Público- Privadas; Parte IV: Fase de Processo de Licitação; Parte V: Fase de Gestão do Contrato. Manual de PPPs 7

7 PARTE I: INTRODUÇÃO ÀS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS A Parte I fornece um breve resumo conceitual a respeito de parcerias público-privadas, aí incluídos conselho gestor e fundo gestor. É feita diferenciação entre parcerias públicoprivadas, concessão tradicional e terceirização, além de descritos modelos aplicáveis a essa modalidade concessional. Por fim, são mostradas as vantagens, desvantagens e aplicações de uma PPP, além de seu ciclo evolutivo para o caso específico do Estado do Rio de Janeiro. 8 Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas

8 1 O QUE SÃO PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS - PPPs? 1.1 Considerações Iniciais As PPPs são associações entre os setores público e privado, em que as partes trabalham em conjunto para benefício mútuo, segundo regras previamente estabelecidas. As PPPs são, em realidade, uma nova modalidade de concessão de serviços públicos, em que há obrigatoriedade de aporte de recursos do parceiro público ao parceiro privado, já que o retorno financeiro dos investimentos e gastos operacionais por este último não seria suficiente apenas com receitas próprias. Além disso, as PPPs podem ser também consideradas como um novo mecanismo de financiamento ao setor público, já que caberá ao parceiro privado arcar com os custos de implantação e operação do serviço público concedido, estando os aportes de verbas públicas condicionados ao efetivo início da prestação do serviço. A legislação brasileira criou duas modalidades de contrato de PPP: a concessão patrocinada e a concessão administrativa. A concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei de Concessões nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. A concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. Verifica-se, dessa maneira, que na concessão administrativa toda a remuneração advém do parceiro público, enquanto que na concessão patrocinada, a remuneração do parceiro privado é composta de um mix de recursos públicos e de receitas próprias. Projetos com as seguintes características contratuais são elegíveis para PPP: valor superior a R$ ,00 (vinte milhões de reais); prazo de vigência não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação; remuneração pelo parceiro público ao parceiro privado somente após a disponibilização do serviço; remuneração variável pelo parceiro público ao parceiro privado vinculada ao seu desempenho; compartilhamento de risco entre o parceiro público e o parceiro privado; adimplência das obrigações financeiras do parceiro público relativamente ao parceiro privado asseguradas através de fundo garantidor. A presença destas características nem sempre significa que a PPP é uma opção viável. No entanto, quando elas estão presentes, a possibilidade do projeto ser implementado na modalidade PPP deve ser devidamente considerada. O Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas do Estado do Rio de Janeiro (PROPAR) é destinado a disciplinar e promover a realização desse tipo de parceria no âmbito da Administração Pública Estadual. O PROPAR poderá ser aplicado em diversas Manual de PPPs 9

9 áreas, tais como, saúde, educação, transportes, saneamento, segurança pública, habitação, energia, esporte e lazer, dentre outras. Toda a empresa responsável em implementar e gerir uma PPP deve ser, a priori, constituída sob a forma de Sociedade de Propósito Específico (SPE). Esta pode assumir forma de capital aberto, adotar padrões de governança corporativa e demonstrações financeiras padronizadas. Entretanto, é proibido à Administração Pública ser titular da maioria do capital votante, exceto se por instituição financeira controlada pelo Poder Público em caso de inadimplemento de contratos de financiamento. A transferência do controle da SPE estará condicionada à autorização expressa da Administração Pública. 1.2 Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas CGP O rganismo estadual criado pela Lei Estadual 5.068, de 10 de julho de 2007, a quem caberá, fundamentalmente: aprovar projetos de PPPs, os editais de licitação, os contratos, seus aditamentos e prorrogações e autorizar a abertura do procedimento licitatório; apreciar os relatórios gerenciais dos contratos de PPPs elaborados pela UPPP; autorizar a utilização dos recursos do FGP como garantia das obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de PPP; propor a incorporação de bens imóveis dominicais ao patrimônio do FGP; dar publicidade a seus atos, além de remeter à Assembléia Legislativa e ao Tribunal de Contas do Estado, com periodicidade semestral, os relatórios gerenciais dos contratos de PPP; estabelecer modelos de editais de licitação e de contratos de PPP, bem como os requisitos técnicos mínimos para sua aprovação. O CGP é constituído pelos seguintes membros: Secretário de Estado da Casa Civil (presidente), Secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Secretário de Estado de Fazenda, Secretário de Estado do Ambiente, Secretário de Estado de Obras e Procurador Geral do Estado. 1.3 Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas FGP O FGP tem por finalidade prestar garantia de pagamento de obrigações pecuniárias assumidas pelos parceiros públicos em virtude das parcerias, mediante autorização do CGP e manifestação da Secretaria de Estado de Fazenda. O patrimônio do FGP será formado pelo aporte de bens e direitos realizado pelos cotistas, por meio da integralização de cotas e pelos rendimentos obtidos com sua administração. A integralização das cotas poderá ser realizada através de dotações orçamentárias, inclusive com recursos de fundos estaduais, títulos da dívida pública, bens imóveis dominicais, bens móveis, inclusive ações de sociedade de economia mista 10 Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas

10 excedentes ao necessário para a manutenção de seu controle pelo Estado, ou outros direitos com valor patrimonial. A utilização de recursos de fundos estaduais para integralização do FGP deverá ser feita de sorte a observar correlação com natureza do respectivo fundo. Os fundos elegíveis para financiamento de projetos de PPP poderão ser os relacionados a seguir: Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico; Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social -FUNDES; Fundo Especial da Secretaria de Segurança Pública; Fundo Especial do Corpo de Bombeiros; Fundo Especial Penitenciário; Fundo Estadual de Assistência Social; Fundo Estadual de Conservação Ambiental - FECAM; Fundo Estadual de Recursos Hídricos; Fundo Estadual de Saúde; Fundo para a Infância e a Adolescência; Outros fundos estaduais, observadas as disposições desta lei, vedada a utilização dos recursos do Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro RIOPREVIDÊNCIA. Os recursos do FGP serão depositados em conta especial junto à instituição financeira selecionada mediante licitação. Caberão à instituição financeira zelar pela manutenção da rentabilidade e liquidez do FGP e à Secretaria de Estado de Fazenda, como órgão gestor, deliberar sobre a gestão e alienação de bens e direitos do FGP, bem como se manifestar sobre a utilização do Fundo para garantir o pagamento de obrigações pecuniárias assumidas pelos parceiros públicos. 2 DIFERENCIAÇÃO ENTRE PARCERIAS PÚBLICO- PRIVADAS, CONCESSÃO TRADICIONAL E TERCEIRIZAÇÃO P ara realizar suas funções, a Administração Estadual recorre freqüentemente à colaboração de terceiros, valendo-se dos serviços e dos bens de particulares ou agentes privados para melhor cumprir suas finalidades. O recurso da Administração às atividades e aos bens privados manifesta-se sob modalidades diversas de contratos administrativos. A concessão patrocinada e a concessão administrativa, introduzidas pela Lei das PPPs, vêm se somar a duas das modalidades correlatas que já existiam: concessão tradicional e terceirização. Ressalte-se que uma PPP está essencialmente vinculada à prestação de serviço pelo parceiro privado. Portanto, o simples fornecimento de uma infra-estrutura ou ativo (rodovia, ponte, presídio, hospital etc.) não é caracterizável como PPP. Será necessário que o parceiro privado, além do fornecimento do ativo, promova a sua operacionalidade. Manual de PPPs 11

11 No que tange às modalidades de PPP citadas, é importante ressaltar as diferenças que ocorrem entre elas. A seguir, são apresentadas duas tabelas: diferenciação entre PPP patrocinada e concessão tradicional (tabela 1) e entre PPP administrativa e terceirização (tabela 2). Item PPP patrocinada Concessão Concessão Tradicional Valor Mínimo de R$ 20 Não estabelecido milhões Prazo Entre 5 (cinco) e 35 Não estabelecido (trinta e cinco) anos Fundo Garantidor Necessário Não aplicável Contraprestação do Setor Público Risco de Demanda Necessária Compartilhado entre parceiro privado e público Aplicável apenas em situações excepcionais (art. 26 da Lei Complementar 101/00) Assumido unicamente pelo concessionário (art. 2º da Lei 8.987/95) Tabela 1: Diferenciação entre PPP patrocinada e Concessão Tradicional Item Concessão PPP administrativa Terceirização Valor Mínimo de R$ 20 Não estabelecido. milhões Prazo Entre 5 (cinco) e 35 (trinta e cinco) anos 5 (cinco) anos (Lei 8.666/93) Fundo Garantidor Necessário Não aplicável Contraprestação do Setor Público Risco de Demanda Necessária Compartilhado entre parceiro privado e público Necessária Não aplicável Tabela 2: Diferenciação entre PPP administrativa e Terceirização É importante ressaltar que alguns juristas consideram que uma PPP via concessão administrativa não seria uma concessão stricto sensu, assemelhando-se muito mais a uma terceirização de caráter mais amplo e complexo. 12 Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas

12 3 MODELOS DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS H á muitos modelos de parcerias entre entes públicos e privados, incluindo joint-ventures, parcerias estratégicas, convênios, acordos e franquias para. No Brasil, o modelo introdutório das PPPs, no espírito da Lei Federal /03, é o da garantia de juros, largamente utilizado no Segundo Reinado para alavancar a construção de estradas de ferro. Nesse sentido, pode-se afirmar que a PPP no Brasil é um novo nome para um velho tema. Um dos pontos importantes de uma PPP é a questão da reversão de ativos ao poder concedente, ao final do contrato de prestação de serviço público. Isso inclusive é também uma diferenciação clara entre a parceria público-privada e a privatização. A tabela 3 apresenta situações básicas de concessões no que respeita à constituição dos ativos e sua reversibilidade, tendo como divisores projetos greenfield e brownfield. Ativo Greenfield Brownfield Constituição Concessionário Ativos públicos préexistentes Reversão Reversão ao poder concedente ao final do prazo concessional, segundo regras estabelecidas no contrato. Devolução ao poder concedente ao final do prazo concessional, segundo regras estabelecidas no contrato. Concessionário, no período pós-outorga Reversão ao poder concedente ao final do prazo concessional, segundo regras estabelecidas no contrato. Tabela 3: Constituição e reversão dos ativos No que tange às PPPs conceituadas na Lei Federal /03, as modalidades de parcerias mais comumente empregadas são as seguintes: Modelo DBFOT - Projetar, Construir, Financiar, Operar e Transferir. O modelo envolve a integração das quatro funções ao parceiro privado e, ao final do prazo de concessão, os ativos são transferidos ao poder concedente. Neste modelo, o parceiro público especifica o serviço a ser ofertado e uma SPE irá incumbir-se da elaboração do projeto de engenharia, construção, financiamento, operação e transferência de ativos ao poder concedente. Neste modelo o risco do projeto é compartilhado entre os parceiros público e privado; Modelo BFOT - Construir, Financiar, Operar e Transferir. Neste modelo o parceiro público, além de especificar o serviço, irá desenvolver o respectivo projeto de engenharia, e, a partir daí, competirá ao parceiro privado financiar, construir e operar o serviço associado. Ao final do prazo de concessão, os ativos da PPP retornarão ao poder público. Neste modelo o risco do projeto é do setor público. Além desses modelos, convém que a Administração Estadual esteja aberta a qualquer outra nova variação de modelo PPP, que venha a ser proposta pelo setor privado, obedecidos os preceitos legais aplicáveis. Manual de PPPs 13

13 4 VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS O objetivo geral das parceiras público-privadas é canalizar para os serviços públicos a habilidade gerencial e os capitais privados, estruturando o relacionamento entre as partes, de forma a que o termo parceria abranja partilha de riscos e de ganhos financeiros. Deste modo, para se trabalhar com sucesso com o setor privado, setor público necessita clarificar os princípios e objetivos fundamentais por trás das parcerias. A avaliação da experiência internacional tem demonstrado que as PPPs são uma solução ganha-ganha para o setor público, setor privado e sociedade, possuindo diversas vantagens a seguir mostradas. Para o setor público, a PPP permite a obtenção de um melhor uso do recurso público (value for money), quando da oferta de serviços públicos, ao lhes conferir eficiência, eficácia e efetividade, particularmente através das seguintes fontes: Inovação. A PPP permite a transferência da capacidade inovadora do setor privado para a área pública. Uma das maiores fontes de ganho a esse respeito advém do fato do Governo não necessitar de fornecer pormenores de como um ativo deva ser projetado e construído, mas sim de estabelecer os condicionantes básicos de como o serviço público deverá ser ofertado pelo parceiro privado (modelo DBFOT); Otimização do custo e da vida útil. Num modelo DBFOT, o empreendedor estará numa ótima posição para aprimorar técnicas de projeto e construção, que minimizem os custos de implantação e operação e aumentem a vida útil dos ativos, algo que dificilmente seria possível no esquema tradicional de gestão pública, em que as diversas fases do modelo antes citado são de responsabilidade de diferentes atores; Compartilhamento de infra-estruturas. Existem vários casos em que facilidades governamentais implementadas através de PPPs são compartilhadas com terceiros, minimizando gastos operacionais do parceiro público, num movimento impulsionado pela experiência do parceiro privado em gestão de ativos; Divisão ótima de responsabilidades. No caso mais freqüente, o parceiro público define as condições de oferta de determinado serviço público, e o parceiro privado projeta, constrói e opera os ativos para tal. Nessas circunstâncias, costuma ocorrer uma divisão de responsabilidades mais clara e coerente, já que cada um dos parceiros estará exercendo suas atividades finalísticas. Para o setor privado, a PPP representa um novo e amplo leque de oportunidades de negócios, muitas delas restritas anteriormente à governança pública. Para a sociedade, as PPPs representam uma oportunidade de se desfrutar de serviços públicos mais bem estruturados e coordenados, sobretudo pelo fato que indicadores de desempenho estarão monitorando todo o processo concessional. 14 Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas

14 Os aspectos negativos de projetos firmados sob a forma de PPP encontrados nas experiências internacionais estão relacionados sobremaneira ao mau uso da palavra parceria, que muitas vezes é confundida com uma benesse do setor público à iniciativa privada. Do mesmo modo das vantagens, são em seguida listadas as principais desvantagens das PPPs: Tempo de maturação. As PPPs exigem modelagens, editais de licitação e arranjos comerciais privados complexos, que implicam em largos prazos de implementação; Taxa de juro (custo de transação financeira). A PPP, como dito anteriormente, é um mecanismo de financiamento ao setor público. Diante dos riscos incorridos pelo projeto e pela freqüente inexistência de ativos pertencentes ao parceiro privado capazes de assegurar-lhe garantias creditícias (modelo project finance), as taxas de juros incorridas pelo parceiro privado e repassadas ao parceiro público costumam ser significativamente superiores às taxas que seriam cobradas ao setor público por bancos de fomento econômico; Conflito de interesses. Como as PPPs são arranjos complexos, que envolvem diversos participantes, a busca de um consenso nem sempre é tarefa fácil; Ajuste contratual no tempo. Embora uma concessão tradicional também requeira ajuste contratuais ao longo de muitos anos (as denominadas revisões qüinqüenais), uma concessão via PPP demanda muito mais deveres e obrigações das partes (sobretudo as pecuniárias) sendo seu ajuste temporal mais delicado. 5 APLICAÇÕES DAS PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS A s primeiras aplicações do conceito mais estrito de PPP foram no Reino Unido, no início da década de 90 (séc. XX). Nesse país foi implantado um amplo programa de parcerias, que recebem o nome de public finance initiative (PFI), equivalentes às concessões administrativas brasileiras, e de public-private partnership (PPP), quando se trata de concessões patrocinadas. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), PPPs e PFIs correspondem atualmente por 15% do investimento público britânico. Outros países que desenvolveram importantes programas de PPP são Austrália (em particular o Estado de Victoria) e Irlanda. Na União Européia, Finlândia, Alemanha, Grécia, Itália, Holanda, Portugal e Espanha são os de maior envolvimento. Complementam o panorama europeu de PPPs, República Tcheca, Hungria e Polônia. Canadá (província de Quebec) e Japão iniciaram movimentos concessionais nesse modelo. Na América Latina, o pioneirismo está a cargo de México e Chile. No Extremo Oriente, Coréia do Sul e Singapura registram alguns avanços, enquanto que no continente africano a liderança está com a África do Sul. O principal campo de aplicação de PPPs tem sido a infra-estrutura de transportes, em especial as rodovias. Sistemas de saneamento e energia começam a conquistar maiores fatias dessa modalidade. No Brasil, existem contratos de PPP assinados pelos governos estaduais de São Paulo e Minas Gerais para a Linha 4 do Metrô e Rodovia MG 050, respectivamente. Na Manual de PPPs 15

15 fase de audiência pública, existem editais de licitação para a construção de presídios em Minas Gerais e Pernambuco. No âmbito do Governo Federal, a iniciativa mais recente refere-se a projeto de irrigação no semi-árido nordestino. 6 CICLO DE UMA PPP E ste Manual contempla as fases para implementação do projeto de PPP, sendo fornecidos os principais procedimentos atinentes a cada fase. As fases de implementação para projetos do tipo PPP são: Fase de Pré-enquadramento; Fase de Enquadramento no Plano Estadual de Parcerias Público-Privadas; Fase do Processo de Licitação; Fase de Gestão do Contrato. 16 Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas

16 A figura 1 mostra, resumidamente, os procedimentos de cada fase deste Manual, que se recomenda serem seguidos pelos OEs. Elaboração do Projeto Preliminar Fase de Pré- Enquadramento Encaminhamento do CGP Fase de Pré- Enquadramento Autorização para realização de Estudo Técnico Fase de Pré- Enquadramento Elaboração do Estudo Técnico Fase de Enquadramento Consulta Pública Fase de Enquadramento Pareceres de membros do CGP Fase de Enquadramento Enquadramento no Plano Estadual de PPP s Fase de Enquadramento Processo Licitatório Fase de Licitação Assinatura do contrato Fase de Licitação Licenciamento Ambiental Fase de Gestão de contrato Aconpanhamento e Controle Fase de Gestão de contrato Manual de PPPs 17

17 PARTE II: FASE DE PRÉ-ENQUADRAMENTO A Parte II compreende a elaboração da Proposta Preliminar pelo Órgão Estadual (OE) interessado na contratação de uma PPP, para a apreciação pelo CGP, ouvida a UPPP, com objetivo de obter autorização para a elaboração do Estudo Técnico. A elaboração da Proposta Preliminar consiste num conjunto básico de informações necessárias à avaliação do projeto. Sendo assim, a Proposta Preliminar deverá ser composta, no mínimo, pelos seguintes tópicos: descrição da problemática, planos e metas que deverão ser alcançados, demonstrativo que o interesse público estará preservado, indicação da modalidade de PPP, valor e prazo do contrato, vantagens operacionais e econômicas, aderência a planos de governo, identificação do órgão implementador e aspectos jurídicos considerados relevantes. 18 Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas

18 7 OBJETIVO O objetivo da fase de pré-enquadramento é o de fornecer ao CGP uma visão da rationale do projeto de PPP, isto é, as razões fundamentais que o embasam, provendo uma indicação dos custos e benefícios da solução proposta e do interesse preliminar despertado na iniciativa privada. A fase de pré-enquadramento destina-se, portanto, a permitir que o CGP decida ou não suportar determinado projeto, antes de se incorrer nos gastos normalmente vultosos inerentes ao desenvolvimento de uma PPP. 8 INÍCIO DO PROCESSO O início da fase de pré-enquadramento se dará através do OE interessado no estudo da concessão de serviço público do tipo PPP. O OE submeterá Proposta Preliminar à apreciação do CGP. A iniciativa privada, tendo interesse em algum tipo particular de parceria com o Estado, deverá apresentar uma proposta ao órgão estadual em cuja esfera de atuação situase o empreendimento a ser implementado. Tanto quanto possível, essa proposição deverá ter o mesmo conteúdo da proposta preliminar a seguir descrito. 9 ELABORAÇÃO DA PROPOSTA PRELIMINAR O OE deverá elaborar um conjunto básico e preliminar de informações e dados a respeito de um projeto de PPP, necessário ao seu pré-enquadramento junto ao CGP. 9.1 Descrição do Problema O OE deverá definir que tipo de problema se pretende resolver com a PPP. Será o ponto de partida para elaboração da Proposta Preliminar. 9.2 Objetivos e Metas a Serem Alcançados D everão ser sintetizados os objetivos e metas que se pretende alcançar com a PPP. Tanto quanto possível, as metas deverão estar traduzidas através de indicadores, que permitam aferir, ulteriormente, a eficácia do empreendimento ou serviço objeto da PPP. Manual de PPPs 19

19 9.3 Modalidade de PPP O OE deverá informar o tipo de modelagem previsto para a PPP, como, por exemplo, BFOT ou DBFOT; sempre que possível, dever-se-á optar por este último. A vantagem de projetos tipo DBFOT é a maior rapidez na sua implantação, posto que caberá ao futuro concessionário elaborar o projeto executivo do empreendimento, a partit de projeto básico constante do Estudo Técnico 9.4 Prazo O prazo deverá estar contido num cronograma físico de implementação da PPP, e, de conformidade com a Lei Estadual nº 5.068/07, deverá estar compreendido entre 5 a 35 anos. O cronograma deverá conter as fases de pré-operação (construção) e de operação (em marcha), tendo como início a provável data de assinatura do contrato com o parceiro privado. 9.5 Valor O OE deverá definir o valor estimado para o contrato da PPP, com base na soma aritmética dos aportes previstos de recursos públicos ao parceiro privado ao longo do prazo contratual. O valor mínimo do contrato da PPP deverá ser igual ou superior a R$ 20 milhões. O cálculo do valor contratual deverá ser feito com base em valores correntes. 9.6 Interesse Público O OE deverá demonstrar que o projeto de PPP é do interesse público, e que os serviços a serem prestados são do interesse da coletividade. 20 Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas

20 9.7 Vantagens Operacionais e Econômicas O OE deverá demonstrar que a opção PPP é a melhor frente: a concessão convencional, no caso do projeto envolver concessão patrocinada; a serviço terceirizado, no caso do projeto envolver concessão administrativa; à execução pelo Poder Público, através de sua administração direta ou indireta, no caso do projeto envolver tanto concessão patrocinada, como concessão administrativa. 9.8 Aderência a Planos de Governo O OE deverá demonstrar que o projeto de PPP é aderente a planos de governo, com a consideração, entre outras, das seguintes questões: aderência do projeto à carteira de projetos estratégicos do governo; aderência do projeto ao plano plurianual PPA. 9.9 Órgão Implementador O OE deverá definir a unidade implementadora do projeto de PPP, com a identificação do funcionário responsável, bem como se a regulação do contrato será feita de maneira direta ou através de agência reguladora Aspecto Jurídico O OE deverá elaborar parecer preliminar, através de sua área jurídica, indicando não haver, em princípio, impedimento legal para implementação da PPP, especialmente quanto ao fato do Estado ser, de fato, o poder concedente, relativamente ao campo de inserção da PPP. 10 ENCAMINHAMENTO AO CGP O OE deverá encaminhar a Proposta Preliminar à apreciação do CGP que, por sua vez, a enviará à UPPP para uma análise de consistência, que levará em conta, dentre outras coisas, o cotejamento da proposta com este roteiro. 11 PARECER DA UPPP A partir das análises e critérios técnicos, a UPPP poderá manifestar dois tipos de pareceres: Necessita de Ajuste ou Não Necessita de Ajuste. O parecer Necessita de Ajuste significará que a Proposta Preliminar deverá retornar ao OE para promover as alterações necessárias, ou até mesmo ser o processo encerrado pelo próprio OE. Quando o parecer for Não Necessita de Ajuste, ou quando a Proposta Preliminar tiver Manual de PPPs 21

21 sofrido os ajustes necessários, a UPPP encaminhará a mesma ao CGP, juntamente com o parecer favorável. 12 PRÉ-ENQUADRAMENTO A pós o parecer favorável da UPPP, o CGP analisará a Proposta Preliminar e, em sendo esta aprovada, será autorizada a elaboração de Estudo Técnico, cuja descrição encontra-se a seguir. 22 Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas

22 PARTE III: FASE DE ENQUADRAMENTO NO PLANO ESTADUAL DE PARCERIA PÚBLICO- PRIVADA A Parte III compreende a elaboração do Estudo Técnico com vista à inclusão do empreendimento no Plano Estadual de Parcerias Público-Privadas. O Estudo Técnico consiste numa análise criteriosa de viabilidade técnica, econômica e financeira do projeto. Deste modo, o Estudo Técnico contempla análise de demanda, dimensionamento da oferta, projeto básico de engenharia, especificação do serviço, indicadores de desempenho, matriz de risco, avaliação financeira e avaliação econômica, estudo e relatório de impacto ambiental e, por fim, minuta de edital de licitação da concessão. Ao término do Estudo Técnico, o OE encaminhará o projeto à consulta pública, e solicitará, através de ofício, aos diversos órgãos da administração estadual, os pareceres referentes às análises pertinentes a cada um desses órgãos. Será requerido que a UPPP também forneça seu parecer, de modo a que o CGP possua mais subsídios na avaliação da viabilidade da inclusão de um determinado projeto no Plano Estadual de Parcerias Público-Privadas. Sendo o projeto considerado elegível, será encaminhada ao Governador proposta de Decreto de sua inclusão no Plano Estadual de Parcerias Público-Privadas. Manual de PPPs 23

23 13 ELABORAÇÃO DO ESTUDO TÉCNICO O OE deverá elaborar um Estudo Técnico, compreendendo um conjunto detalhado e organizado de informações, dados e relatórios técnicos e ambientais, avaliações financeiras e econômicas, termos editalícios e demais elementos necessários ao enquadramento do projeto de PPP no Plano Estadual de Parcerias Público-Privadas Preliminares R ecomenda-se que O OE contrate Estudo Técnico junto a terceiros, aprofundando os temas constantes da Proposta Preliminar de uma dada PPP. Essa contratação justifica-se não só pelo grau de complexidade exigido neste tipo de assunto, como também pelo fato de que, dados os riscos que normalmente uma PPP envolve, há necessidade de aval de consultoria especializada. Na consolidação desse Estudo Técnico deverão constar elementos que permitam verificar os seguintes pontos: atendimento ao efetivo interesse público, considerando a natureza, relevância e valor de seu objeto, bem como o caráter prioritário da respectiva execução, observadas as diretrizes governamentais; obtenção de vantagem econômica e operacional da proposta e de melhoria da eficiência no emprego dos recursos públicos, relativamente a outras possibilidades de execução direta ou indireta, em especial, às concessões regidas pela Lei nº 8.987/95; atingimento de metas e resultados consistente com o programa de governo; definição das formas e dos prazos de execução e de amortização do capital investido, bem como indicação dos critérios de avaliação ou desempenho a serem utilizados; relevância dos indicadores de resultado a serem adotados, em função de sua capacidade de aferir, de modo permanente e objetivo, o desempenho do ente privado em termos qualitativos e ou quantitativos, bem como de parâmetros que vinculem o montante da remuneração aos resultados atingidos; viabilidade de obtenção pelo ente privado, na exploração do serviço, de ganhos financeiros suficientes para cobrir seus custos; forma e os prazos de amortização do capital a ser investido pelo contratado, explicitando o fluxo de caixa e a taxa interna de retorno do projeto (incluindo recursos públicos e privados); cumprimento dos requisitos fiscais e orçamentários previstos no art. 11 da Lei Federal n.º /04; demonstração de eficiência e competitividade no cumprimento das missões de Estado e no emprego nos recursos da sociedade; observância da indegabilidade das funções de regulação jurisdicional do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado. 24 Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas

24 Os itens subseqüentes procuram ilustrar a forma pela qual poderão ser explicitados os condicionantes anteriormente mencionados. Ressalte-se, por oportuno, que o termo Estudo Técnico, neste Manual, tem caráter abrangente, ao englobar também outras atividades afins ao projeto de uma PPP, tais como análises de oferta e demanda, elaboração de projeto básico de engenharia, confecção de minuta de edital de licitação, avaliações financeiras e econômicas etc Análise da Demanda A análise da demanda consistirá em estimar o universo de beneficiários atendidos pelo concessionário, de forma a subsidiar e dimensionar a oferta de serviços. Para tanto, deverá ser estimada a quantidade de serviço objeto da PPP que a sociedade estará disposta a consumir, que nos casos mais complexos poderá envolver levantamentos sobre: o consumo histórico do serviço; as preferências do consumidor; a demanda não atendida; a classe do serviço. a área geográfica atendida pelo serviço Dimensionamento da Oferta C om base no estudo de demanda deverá ser desenvolvido um dimensionamento da oferta de serviços a serem prestados, que deverão estar fisicamente discriminados e quantificados através do projeto de engenharia Pré-Modelagem da PPP N essa etapa deverá ser estabelecido o arcabouço do projeto de PPP, com a definição dos encargos dos parceiros público e privado, nos períodos pré e pós-operacionais, ratificando-se ou retificando-se os termos da Proposta Preliminar Projeto Básico de Engenharia O Estudo Técnico deverá também compreender um projeto básico de engenharia, que, no caso mais completo, abrangerá: desenvolvimento da solução escolhida; requisitos técnicos mínimos, globais e localizados, para as facilidades a serem construídas (e posteriormente operadas pelo parceiro privado); identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra; Manual de PPPs 25

25 informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos; subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra; orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados. O projeto executivo de engenharia, via de regra, deverá ser desenvolvido pelo parceiro privado, pelos motivos antes expostos Requisitos de Prestação de Serviço N essa etapa do Estudo Técnico deverão ser identificados e desenvolvidos os requisitos exigidos para prestação dos serviços previstos no projeto da PPP, considerados, dentre outros fatores, a demanda a ser atendida, o nível de qualidade almejado, as necessidades de parâmetros para benchmarking etc. Tal como descrito em 13.5, nesta etapa deverão ser estimados os custos de operação das facilidades ou ativos constantes do projeto básico de engenharia. Esses custos, juntamente com os de implantação, serão a base para as avaliações financeira e econômica adiante descritas Indicadores de Desempenho A cada requisito estabelecido em 13.6 deverá corresponder um ou mais indicadores de desempenho. Para tanto, o Estudo Técnico deverá desenvolver um Quadro de Indicadores de Desempenho (QID), representado por um conjunto de medidores (subindicadores, indicadores, subnotas, notas, subíndices, índices, parâmetros, subtotalizadores, totalizadores, supertotalizadores etc.), utilizados para a mensuração da disponibilidade e do desempenho operacional do parceiro privado, com a definição do padrão aceitável e das sanções para o caso de não conformidade na execução do contrato, visando a servir como base de cálculo para a remuneração daquele. Os indicadores de desempenho deverão estar preferencialmente agrupados nas seguintes áreas: operacional; ambiental; social; financeira Elaboração da Matriz de Risco O Estudo Técnico deverá estabelecer diversas categorias de risco, de modo que sua alocação seja assumida, da forma mais econômica possível, pela parte mais capacitada. 26 Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas

26 Sendo assim, o Estudo Técnico deverá identificar os riscos, descrever suas conseqüências, as medidas mitigadoras e sua alocação através de critérios claros. Um típico exemplo de matriz de risco, adotada em projetos da Austrália, é mostrado no Anexo Avaliação Financeira Fluxo de Caixa N esta etapa deverão ser elaboradas as avaliações financeiras sob as óticas do Tesouro Estadual e do parceiro privado, sendo recomendável a adoção da seguinte marcha de cálculo: Ótica do Parceiro Privado i) Estimar dos fluxos das entradas de caixa com: as receitas próprias provenientes da prestação de serviço; o valor de salvamento dos bens não-reversíveis; valor de salvamento da parcela ainda não depreciada de bens reversíveis (parcela depreciada). ii) Estimar dos fluxos das saídas de caixa com: investimento (serviço da dívida); operação e manutenção; tributos. iii) Estabelecer o valor da contraprestação pecuniária mínima a ser paga pelo poder público, de modo a assegurar remuneração adequada ao parceiro privado. Nas concessões patrocinadas, para o cálculo das receitas próprias provenientes da prestação de serviço, será necessário adotar valores de tarifas ou formas equivalentes de remuneração, ouvida a autoridade pública responsável. Nos casos onde a demanda seja preponderante na determinação do patamar tarifário, será necessário cotejar a elasticidade da primeira com o segundo. Ótica do Tesouro Estadual i) Estimar os fluxos das entradas com: eventuais economias geradas com o projeto; valor de alienação de ativos; tributos diretos e indiretos arrecadados com o projeto que revertam ao Tesouro Estadual; valor de salvamento dos bens reversíveis (parcela depreciada). Manual de PPPs 27

27 ii) Estimar os fluxos das saídas com: aporte de recursos ao parceiro privado, determinado anteriormente; juros e outros encargos financeiros decorrentes da constituição de Fundo Garantidor da PPP; pagamento ao parceiro privado da parcela não depreciada dos bens reversíveis Figuras de Mérito D everá ser calculado o Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno Financeira (TIRF), sob as óticas do Parceiro Privado e Tesouro Estadual. O valor da taxa de desconto adotada nos cálculos deverá estar devidamente justificado. Além disso, deverá ser feita análise da variação das figuras de mérito ante flutuações de receitas e despesas, de modo a per mitir uma melhor noção da viabilidade financeira do projeto (Análise de Sensibilidade) Valor dos Aportes de Recursos Públicos O s aportes de recursos públicos ao parceiro privado deverão ser determinados em função das avaliações financeiras precedentemente realizadas. Nas concessões patrocinadas será ainda necessário determinar se os aportes de recursos públicos representam mais de 70% (setenta por cento) da remuneração do parceiro privado, uma vez que se isso ocorrer haverá necessidade de promulgação de lei autorizativa específica Impacto dos Aportes de Recursos Públicos O s aportes de recursos públicos ao parceiro privado são caracterizados como despesas de caráter continuado. Nesse sentido, será necessário verificar se essas despesas de caráter continuado, relativas ao projeto em análise: somadas às do conjunto das parcerias já contratadas, incluindo créditos tributários e outras formas de renúncias fiscais, não excederão a 1% (um por cento) da receita corrente líquida, tanto no exercício em que se iniciarem os aportes de recursos públicos ao parceiro privado, quanto nos 10 (dez) anos subseqüentes; caso criem ou aumentem as despesas existentes, não afetarão as metas de resultados fiscais previstas no Anexo de Metas Fiscais referido no 1º do art. 4º da Lei Complementar nº 101/2000, devendo seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, serem compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa. 28 Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas

28 13.10 Avaliação Econômica E ssa avaliação consistirá em analisar, sob o ponto de vista das economias e deseconomias geradas para a sociedade, se o projeto de PPP é viável sob essa ótica, sendo recomendável à adoção da marcha de cálculo que se segue Fluxo de Caixa N esse fluxo de caixa deverão ser quantificados monetariamente os benefícios e os custos do projeto de acordo com seus valores econômicos, externalidades positivas e negativas inclusas. Os preços econômicos (shadow prices) a serem incorporados aos fluxos diferem dos preços de mercado, pois são determinados pelo valor que a sociedade lhes atribui Figuras de Mérito D everão ser calculados o Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno Econômico (TIRE) com base nos saldos dos fluxos de caixa projetados anteriormente, conforme item O valor da taxa de desconto adotada nos cálculos deverá estar devidamente justificado Análise de Sensibilidade D everá ser elaborada análise da variação das figuras de mérito ante flutuações de benefícios e os custos, de modo a permitir uma melhor noção da viabilidade econômica do projeto Elaboração de Estudo e de Relatório de Impacto Ambiental EIA / RIMA PPP com Baixo Impacto Ambiental N esse caso, o Estudo Técnico deverá estabelecer os critérios básicos que nortearão o parceiro privado na elaboração o estudo de impacto ambiental EIA e do relatório de impacto ambiental RIMA, ou, alternativamente, se for o caso, o Relatório Ambiental Simplificado RAS, os quais, uma vez desenvolvidos pelo parceiro privado, deverão ser submetidos à aprovação por parte do OE PPP com Elevado Impacto Ambiental N esse caso o estudo de impacto ambiental EIA e do relatório de impacto ambiental RIMA, ou, alternativamente, se for o caso, o Relatório Ambiental Simplificado RAS, serão desenvolvidos pela consultora contratada para elaboração do Estudo Técnico. O trabalho a ser desenvolvido deverá incorporar todas as recomendações fixadas pelo OE e pelos órgãos ambientais afins, além de obedecidas a legislação pertinente e as Normas Técnicas Brasileiras. Manual de PPPs 29

29 13.12 Minuta do Edital de Licitação A elaboração da Minuta de Edital de Licitação compreenderá a descrição dos procedimentos processuais que trazem todas as condições e exigências essenciais para a realização de licitação de contratos de PPP de acordo com a legislação pertinente. Como ilustração e orientação a futuros editais do Estado do Rio de Janeiro, são mostrados nos Anexos 3 e 4 os elementos em que se subdividem o edital de concessionamento de presídios no Estado de Minas Gerais e no edital de concessionamento da Linha 4 do Metrô de São Paulo, respectivamente. 14 CONSULTA PÚBLICA A pós o término do Estudo Técnico, que consolidará todas as atividades descritas no item 13, o OE submeterá a minuta do edital a Consulta Pública, mediante publicação na imprensa oficial, em jornais de grande circulação e por meio eletrônico, devendo ser informada a justificativa para a contratação, a identificação do objeto, o prazo de duração do contrato e seu valor estimado. Adotar-se-á o prazo mínimo de 30 (trinta) dias corridos para recebimento de sugestões. 15 PARECERES DOS SECRETÁRIOS DE ESTADO E DO PROCURADOR-GERAL DO ESTADO E m conformidade com a Lei estadual nº 5.068/05, a análise e a aprovação de projetos de PPP pelo CGP dependerão das análises dos pareceres emitidos por diversas Secretarias de Estado. Esses pareceres deverão ser solicitados pelo OE, a quem também caberá a tarefa de consolidá-los e encaminhá-los ao CGP Parecer da SEDEIS A SEDEIS emitirá parecer acerca da atratividade de financiamento do projeto e da sua necessidade, importância e valor, considerando a importância social ou interesse estratégico para o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro Parecer da SEFAZ A SEFAZ emitirá parecer acerca dos seguintes tópicos: capacidade de pagamento do Tesouro Estadual ; viabilidade da concessão de garantia pelo Estado ou pelo FGP; riscos para o Tesouro Estadual; inclusão do projeto na estratégia fiscal do Estado; cumprimento do limite fixado no art. 24 da Lei Estadual 5.068/07; demonstrativo de que o aumento das despesas criadas ou aumentadas não afetará as metas de resultados fiscais e que seus efeitos financeiros, nos 30 Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas

30 períodos seguintes, serão compensados pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa; utilização do FGP para garantir o pagamento de obrigações pecuniárias assumidas pelos parceiros públicos Parecer da SEPLAG A SEPLAG emitirá parecer sobre o mérito do projeto e sua compatibilidade com o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual Parecer da PGE A PGE emitirá parecer prévio sobre os editais, contratos e viabilidade jurídica do projeto Consolidação dos Pareceres O OE consolidará todos os pareceres recebidos pelas Secretarias de Estado e da Procuradoria do Estado e os encaminhará ao CGP. 16 ENQUADRAMENTO NO PLANO ESTADUAL DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA 16.1 Parecer da UPPP A partir de solicitação do CGP, a UPPP deverá manifestar seu parecer final sobre o projeto, que poderá ser de dois tipos: Necessita de Ajuste ou Não Necessita de Ajuste. O parecer Necessita de Ajuste significará que o Estudo Técnico deverá retornar ao OE para promover as eventuais alterações. O parecer Não Necessita de Ajuste significará que, do ponto de vista da UPPP, o projeto estará em condições de ser implementado. Qualquer que seja o parecer, este deverá ser encaminhado ao OE, que, se for o caso, procederá às correções e enviará o projeto ao CGP, com vistas ao seu enquadramento Parecer do CGP A pós o recebimento dos pareceres descritos nos itens 15.5 e 16.1, o CGP analisará a viabilidade de enquadrar o projeto no Plano Estadual de Parcerias Público-Privadas. Manual de PPPs 31

31 16.3 Promulgação do Decreto E m sendo o projeto elegível, pelo CGP, para inclusão no Plano Estadual de Parcerias Público-Privadas, o mesmo deverá submetido à apreciação do Governador do Estado, que, em concordando, editará Decreto, dando-lhe publicidade e encaminhando cópias à Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro ALERJ e ao Tribunal de Contas do Estado TCE. 32 Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas

32 PARTE IV: FASE DO PROCESSO DE LICITAÇÃO A Parte IV compreende a realização pelo OE, após a promulgação do Decreto do Governador para inclusão no Plano Estadual de Parcerias Público- Privadas, do processo licitatório. Nesta fase, além dos procedimentos licitatórios nos termos da legislação federal aplicável à espécie, deverá ser obtida Autorização Legislativa Específica, caso se trate de PPP patrocinada onde mais de 70% (setenta por cento) da remuneração do parceiro privado advenha do parceiro público. Manual de PPPs 33

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