Ficha Técnica. Título: Relatório Anual de Atividades do Fundo Português de Carbono Editor: Agência Portuguesa do Ambiente

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2 Ficha Técnica Título: Relatório Anual de Atividades do Fundo Português de Carbono 2015 Editor: Agência Portuguesa do Ambiente Data de Edição: Março 2016 Coordenação Global: Conselho Diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente 2

3 ÍNDICE 1. RESUMO ORIENTAÇÕES GERAIS PROJETOS E ATIVIDADES IMPLEMENTADAS AFETAÇÃO DE RECURSOS Recursos Financeiros ANÁLISE E CONCLUSÕES PROSPETIVAS...22 ANEXO 23 ÍNDICE DE QUADROS ACRÓNIMOS

4 1. RESUMO O Fundo Português de Carbono (FPC), é um património autónomo sem personalidade jurídica, com autonomia administrativa e financeira, cuja missão é apoiar a transição para uma economia resiliente, competitiva e de baixo carbono, através do financiamento ou cofinanciamento de medidas que contribuam para o cumprimento dos compromissos do Estado Português no âmbito do Protocolo de Quioto (PQ) e de outros compromissos internacionais e comunitários na área das alterações climáticas. O FPC tem vindo a apoiar e a dar continuidade ao longo dos anos, a diversos projetos que visam a implementação da política climática nacional, nomeadamente nas áreas de mitigação; adaptação; investigação e desenvolvimento; e de cooperação internacional. De acordo com o n.º 2 do artigo 4º do Decreto-Lei n.º 56/2012, de 12 de março, que aprovou a Lei orgânica da Agência Portuguesa do Ambiente, I.P., (APA, I.P.) o FPC funciona junto da Agência Portuguesa do Ambiente. O presente relatório pretende demonstrar as principais atividades desenvolvidas no decorrer do ano de 2015, encontrando-se estruturado em primeiro lugar, com a informação relativa aos diplomas legais que regem o FPC, seguindo-se de uma breve demonstração de resultados em termos financeiros e orçamentais, e por último através da demonstração das atividades/investimentos/projetos efetuados.

5 2. ORIENTAÇÕES GERAIS O FPC foi criado pelo Decreto-lei nº 71/2006, de 24 de março, alterado pela Lei nº 64- A/2008 de 31 de dezembro, pelo Decreto-Lei nº 29-A/2011, de 1 de março, e pela Lei nº 66- B/2012, de 31 de dezembro, destina-se a apoiar a transição para uma economia resiliente, competitiva e de baixo carbono, através do financiamento ou cofinanciamento de medidas que contribuam para o cumprimento dos compromissos do Estado Português no âmbito do Protocolo de Quioto (PQ) e de outros compromissos internacionais e comunitários na área das alterações climáticas, designadamente através de: a) Obtenção de créditos de emissão de gases com efeito de estufa, a preços competitivos, através do investimento direto em mecanismos de flexibilidade do PQ (Comércio de Licenças de Emissão, projetos de Implementação Conjunta e projetos de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo); b) Obtenção de créditos de emissão de gases com efeito de estufa, a preços competitivos, através do investimento em fundos geridos por terceiros ou outros instrumentos do mercado de carbono; c) Apoio a projetos, em Portugal, que conduzam a uma redução de emissões de gases com efeito de estufa, nomeadamente nas áreas da eficiência energética, energias renováveis, sumidouros de carbono, captação e sequestração geológica de CO2, e adoção de novas tecnologias, quando o retorno em termos de emissões evitadas assim o recomende; d) Promoção da participação de entidades públicas e privadas nos mecanismos de flexibilidade do PQ; e) Apoio a projetos de cooperação internacional na área das alterações climáticas; f) Apoio a projetos estruturantes de contabilização das emissões de gases com efeito de estufa e sequestro de carbono em Portugal. O Regulamento de Funcionamento do FPC foi aprovado pela Portaria n.º 1202/2006, de 9 de novembro. O artigo 146.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro (Orçamento de Estado para 2015) autoriza o Governo, através dos membros responsáveis pelas áreas das finanças e do ambiente, com a faculdade de subdelegação, a proceder à autorização do financiamento de projetos, estudos ou outras iniciativas nacionais, incluindo de divulgação e sensibilização, de investigação, desenvolvimento, inovação e demonstração no âmbito da mitigação às alterações climáticas e da adaptação aos impactes das alterações climáticas. Autoriza ainda a consignação da totalidade das receitas previstas no n.º 2 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 71/2006, de 24 de março, alterado pela Lei n.º 64 -A/2008, de 31 dezembro, pelo Decreto Lei n.º 29 -A/2011, de 1 de março, pela Lei n.º 66 -B/2012, de 31 de dezembro, e 83- C/2013, de 31 de dezembro, e pela presente lei à execução das ações referidas. 5

6 No âmbito do processo reorganizativo dos serviços e demais entidades do Ministério, decorrente da Lei Orgânica do XIX Governo Constitucional, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 86-A/2011, de 12 de julho e posteriormente com a publicação do Decreto-Lei n.º 7/2012, de 17 de janeiro, que aprova a orgânica do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e Energia (MAOTE), e do Decreto- Lei n.º 56/2012 de 12 de março que aprova a Lei orgânica da APA, I.P., o FPC passou a funcionar junto da APA. 3. PROJETOS E ATIVIDADES IMPLEMENTADAS O FPC tem vindo a apoiar e a dar continuidade ao longo dos anos, a diversos projetos conducentes à execução da política climática, nomeadamente nas áreas de mitigação; adaptação; investigação e desenvolvimento; e de cooperação internacional, que se descrevem neste capítulo. A maior fonte de financiamento do FPC provém das receitas do comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa (instalações e aviação). 1. MITIGAÇÃO DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS Na área da mitigação, o FPC financia projetos nas seguintes áreas de intervenção: Programas de apoio a projetos no país; Projetos Estruturantes de contabilização das emissões de gases com efeito de estufa e sequestro de carbono em Portugal; Projetos de mobilidade sustentável; Outros projetos. São ainda de destacar as transferências para o SEN que em 2015 atingiram o montante de 77.1 M. a) Programas de apoio a projetos no país Em 2015 estava em curso apenas um dos projetos da 2.ª fase do Programa de Apoio a Projetos no País: Sequestro de carbono por alteração de métodos de controlo da vegetação espontânea Sequestro de carbono por alteração de métodos de controlo da vegetação espontânea (orçamento máximo de 7,2 M ) Foi dado seguimento ao projeto de sumidouros agrícolas de carbono no solo de pastagens sob-coberto de matas e florestas por interrupção da mobilização, ao alterar o sistema de controlo mecânico da vegetação espontânea (Projeto Matos ). O projeto teve até final de 2015 uma execução no montante de 4,4 M, tendo sido efetuados pagamentos no montante de 0,36 M em b) Projetos Estruturantes de contabilização das emissões de gases com efeito de estufa e sequestro de carbono em Portugal: A estratégia de cumprimento das metas do PQ em Portugal tem uma importante componente associada à contabilização do potencial de retenção de carbono 6

7 (sumidouro) da agricultura e floresta nacionais. O reporte de emissões e sumidouros relativos às atividades de gestão agrícola, gestão florestal, gestão de pastagens, florestação, reflorestação e desflorestação é uma atividade complexa, que envolve a combinação de várias fontes de informação parcelar, produzida por organismos e entidades distintos. Protocolo DGT O FPC, em 2014, deu como concluída a execução financeira do Protocolo com a Direcção-Geral do Território (DGT) que visou a elaboração de cartografia de ocupação de uso de solo para uso no reporte nacional de emissões de gases com efeito de estufa. A execução total do protocolo foi de , sendo que, em 2014, foram efetuados pagamentos no montante de Mantém-se a articulação com a DGT tendo em vista o refinamento dos resultados obtidos no âmbito do protocolo, sem o envolvimento de financiamento adicional. Protocolo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e Instituto Superior de Agronomia (ISA) Foram iniciados em 2014 os procedimentos para o estabelecimento de um protocolo entre a APA/FPC, o ICNF e o ISA para a produção de informação de base para a estimativa de emissões e sumidouros no setor LULUCF no âmbito do Inventário Nacional de Emissões por Fontes e Remoções por Sumidouros de Poluentes Atmosféricos (INERPA) e nas condições exigíveis para efeitos de reporte do Estado Português no âmbito das obrigações assumidas pelo PQ e da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre às Alterações Climáticas, no montante de 1,9 M, homologado em Foi pago em 2015 um montante total de 0,9 M, prevendose que o projeto tenha seguimento em 2016, mediante as autorizações necessárias para o efeito. c) Projetos de Mobilidade Sustentável Rede Piloto para a Mobilidade Elétrica em Portugal - MOBI.E O apoio do FPC à Rede Piloto para a Mobilidade Elétrica em Portugal (MOBI.E), iniciado em 2011 e com um montante de financiamento de cerca de 9 M, visava a implementação de uma rede piloto com 1300 pontos de carregamento normal e 50 rápidos. A conclusão da fase piloto da rede para a mobilidade elétrica foi prorrogada por duas vezes, o que levou à concretização de uma primeira adenda ao contrato com o FPC em Em 2015, a rede piloto ainda não se encontrava concluída, contando com 1076 pontos de carregamento normal e 1 rápido. Entre 2014 e 2015 foram desenvolvidas várias diligências visando concluir o projeto objeto do apoio, tendo ocorrido uma reformulação do mesmo. Assim, a rede piloto passou a contar com 1200 pontos de carregamento normal e 50 rápidos, os quais serão objeto de atualização e conformação com a Norma atualmente vigente. Em 2015 foram iniciadas as negociações tendo em vista a assinatura de uma segunda adenda ao contrato, a qual só veio a acontecer em Não houve assim execução financeira do projeto em O montante global validado e pago até 2015 foi de 7,1 M, correspondendo a 78% do orçamento global do projeto. Fase piloto do Programa de Apoio à Mobilidade Elétrica na Administração Pública Em 2015, foi dada continuidade à fase piloto do Programa de Apoio à Mobilidade Elétrica na Administração Pública, que contemplou a 7

8 aquisição de 30 veículos elétricos e respetivo equipamento de georreferenciação, bem como pontos de carregamento para as entidades envolvidas. O projeto envolveu a entrega de 30 veículos elétricos a 12 entidades dos Ministérios do Ambiente e das finanças e 25 pontos de carregamento. O acompanhamento e monitorização do projeto é efetuado através do sistema de monitorização e georreferenciação. Em 2015 foi desembolsado o montante de 0,026M com o programa. O Programa de Apoio à Mobilidade Elétrica na Administração Pública enquadra-se no Programa ECO.Mob e visa a aquisição de 1200 veículos elétricos para a Administração Pública. Incentivo ao abate de veículos em fim de vida Na sequência da Lei da Fiscalidade Verde, aprovada pela Lei nº 82-D/2014, de 31 de dezembro, foi criado um regime excecional de atribuição de um subsídio para a destruição de automóveis ligeiros em fim de vida, com a introdução de um veículo elétrico novo sem matrícula, a vigorar em Este subsídio é suportado pelo Estado Português, através do orçamento do Fundo Português de Carbono como medida tendente à redução de emissões de gases com efeito de estufa. Assim, em 2015, o FPC suportou o referido incentivo, cujos pagamentos efetuados até totalizam um montante de 0,9 M e correspondem aos incentivos na aquisição de 168 automóveis e de 2 quadriciclos. A estes acrescem ainda 150 pedidos que deram entrada em 2015 e cujos pagamentos ocorreram no primeiro trimestre de ADAPTAÇÃO Programa AdaPT Neste capítulo, o FPC assinou em outubro de 2013, o Programa Adaptação às Alterações Climáticas (AdaPT) que prevê a elaboração de um programa de apoio a projetos de adaptação às alterações climáticas com uma contribuição do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (MFEEE) de , correspondentes a 85% do financiamento, sendo os restantes 15%, no montante de 0,53 M, da responsabilidade do FPC. O ano de 2015 foi marcado pelo acompanhamento da execução dos projetos e pela participação em diversas iniciativas no contexto dos mesmos. Em 2015 foram efetuados pagamentos, relativos ao financiamento pelo FPC, no montante de 0,1 M.

9 ATIVIDADES Concluída a seleção dos projetos setoriais todos os projetos no âmbito do Programa Projeto pré-definido - Local Warning Website Consiste na criação de site para acesso, por parte do público em geral e aos restantes promotores de projetos, a informação sistematizada sobre cenários climáticos, de carácter regional, incluindo o processamento de dados da 5ª Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC). Em 2015 não foi efetuado nenhum pagamento ao projeto; Projeto Adaptação a nível local O Projeto Adaptação a nível local visa a capacitação dos agentes da administração local (municípios e empresas municipais) com vista ao desenvolvimento de Estratégias Municipais de Adaptação às Alterações Climáticas (Climadapt.Local). O projeto selecionado está a cargo da Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FFCUL) e de mais 11 parceiros, tendo o contrato sido assinado em dezembro de Para o projeto ClimAdaPT.Local, com a FFCUL, o total de financiamento disponível é 1,5 M. Em 2015 foi executado o montante total de 0,43 M (0,06 M relativos ao financiamento pelo FPC). Projeto Educação e prémio Alterações Climáticas O Projeto Educação e prémio Alterações Climáticas pretende integrar e complementar a educação ambiental em matéria de alterações climáticas, nas vertentes mitigação e adaptação, em escolas AdaPT estiveram em atividade no decurso de 2015: piloto. Uma das componentes do projeto será um prémio (financiamento) para o melhor projeto de implementação de medidas relacionadas com alterações climáticas no meio escolar. O promotor selecionado foi a Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), responsável pelo projeto Clima@EduMedia, tendo como parceiro a Universidade da Islândia. Para o projeto Clima@EduMedia, o total de financiamento disponível é de 0,47 M. Em 2015 foi executado o montante total de 0,05 M (0,008 M relativos ao financiamento pelo FPC). a) Projetos sectoriais GestAqua.AdaPT: Adaptação a alterações climáticas na estratégia de gestão de albufeiras no Alentejo. Promotor: NOVA.ID.FCT Associação para a Inovação e Desenvolvimento da FCT. O projeto GestAqua.AdaPT tem como objetivo principal o desenvolvimento e implementação de estratégias de adaptação às alterações climáticas no sector dos Recursos Hídricos, designadamente na gestão de sistemas de albufeiras multiusos. O total de financiamento disponível é de 0,16 M. Em 2015 foi executado o montante total de 0,04 M (0,006 M relativos ao financiamento pelo FPC). SOWAMO - Semear Água na Montanha de Monchique. Promotor: TARH (Terra, Ambiente e Recursos Hídricos, Lda.). O projeto terá lugar no concelho de Monchique, numa zona montanhosa do Algarve Interior e prevê a 9

10 construção de um sistema de recarga artificial, aproveitando algumas estruturas já existentes (açude), e conduzindo e infiltrando o excedente hídrico durante a estação chuvosa no local e no tempo certo, de forma a disponibilizá-lo nas captações de água subterrânea durante a estação seca. Este projeto irá funcionar como um teste piloto para se determinar os seus benefícios e a sua viabilidade económica para a replicação noutras localidades com sistemas de abastecimento semelhantes, muito comuns nas regiões montanhosas ibéricas. O total de financiamento disponível é de 0,20 M. Em 2015 foi executado o montante total de 0,05 M (0,007 M relativos ao financiamento pelo FPC). adaptis: Plataforma colaborativa para adoção de medidas de adaptação às alterações climáticas no setor industrial e dos serviços. Promotor: IteCons (Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico em Ciências da Construção). Consiste na conceção de uma plataforma multissetorial que desperte o tecido empresarial para a necessidade da avaliação de riscos e vulnerabilidades associadas a fenómenos climáticos extremos e consequente adoção de medidas de adaptação. O total de financiamento disponível é de 0,08 M. Em 2015 foi executado o montante total de 0,008 M (0,001 M relativos ao financiamento pelo FPC). AdaptForChange: Melhorar o sucesso da reflorestação em zonas semiáridas: adaptação ao cenário de alterações climáticas Promotor: FFCUL-CBA (Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, via Centro de Biologia Ambiental). O objetivo do AdaptForChange é diminuir o custo-benefício das reflorestações através de uma abordagem inovadora desenvolvendo um modelo que aponte quais a zonas que: i) podem ser facilmente regeneradas com baixos custos; ii) devem ser sujeitas a reflorestação assistida, com apoio de diversas técnicas; iii) devem ser ocupadas por atividades alternativas devido à dificuldade em as reflorestar. Ao adequar os esforços e energia a cada local através do conhecimento da sua ecologia diminuímos substancialmente o custo-benefício, melhorando as taxas de sobrevivência a longo prazo. O total de financiamento disponível é de 0,11 M. Em 2015 foi executado o montante total de 0,010 M (0,001 M relativos ao financiamento pelo FPC). AC:T -Método para integração da adaptação às Alterações Climáticas no Sector do Turismo. Promotor: LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil, I.P. O projeto AC:T pretende criar um método integrado para apoiar a decisão dos empresários do sector no sentido da integração da adaptação às AC, para evitar que estas provoquem perda de competitividade empresarial ou desfiguração da qualidade do serviço hoteleiro prestado. O total de financiamento disponível é de 0,18 M. Em 2015 foi executado o montante total de 0,046 M (0,007 M relativos ao financiamento pelo FPC).

11 3. INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO A atividade do FPC neste contexto tem vindo a ser desenvolvida sobretudo no âmbito do Programa NER300. O mecanismo NER300 tem por objetivo incentivar o investimento dos Estados membros e do sector privado em tecnologias com baixo teor de carbono e visa o financiamento de projetos de demonstração comercial com vista à captura e armazenamento geológico de CO2 em condições de segurança ambiental (projetos de demonstração de Captura e. Sequestro de. Carbono (CCS)) e de projetos de demonstração de tecnologias inovadoras de aproveitamento de fontes de energia renováveis (projetos de demonstração de Fim do Estatuto de Resíduo (FER) inovadoras. A gestão do Programa NER300 a nível nacional é regida pelo Grupo de Trabalho (GT) NER300, constituído pelo Despacho n.º 1636/2011 de 20 de janeiro (Ministérios da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento e do MAOTE). Os critérios para aprovação dos projetos por parte da Comissão Europeia (CE) são estabelecidos nos convites à apresentação de propostas do programa de financiamento NER300 publicados pela Comissão Europeia em jornal oficial. Projeto Windfloat O apoio do FPC ao Projeto Windfloat, no âmbito do Programa NER300, foi homologado pelo Sr. SEAmb em 29 de outubro de 2014 e pelo Sr. SEAO em 9 de dezembro de O projeto Windfloat tem um investimento total pelo FPC, no âmbito do Programa NER300, de (6 milhões de euros por investimento e o remanescente em exploração). Em 2015 foi executado cerca de 1 M, de acordo com os termos do contrato. Ainda no âmbito do Programa NER300 está previsto o apoio pelo FPC de dois novos projetos os quais não tiveram ainda execução financeira em 2015: Projeto Swell O projeto Swell (energia de ondas), com um valor total de financiamento pelo FPC, no âmbito do Programa NER300, de 4,3 M (1,5 M por investimento e o remanescente em exploração). Projeto Santa Luzia Solar Farm O projeto Santa Luzia Solar Farm (energia solar), com um valor total de financiamento pelo FPC, no âmbito do Programa NER300, de 11,7 M (8,1 M por investimento e o remanescente em exploração). 4. COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Na área de Cooperação Internacional, o FPC tem previsto o financiamento de projetos através da linha de financiamento dedicada a projetos Fast Start - Iniciativa Portuguesa de Implementação Imediata em Matéria de Alterações Climáticas. A iniciativa Fast Start nacional é gerida ao abrigo do Despacho n.º 15296/2010 de 11 de outubro (Ministérios dos Negócios Estrangeiros (MNE) e do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAOTE)). As prioridades e critérios de aprovação dos projetos estão estabelecidos no referido despacho. 11

12 Em 2015 foram efetuados pagamentos no montante de 3,4 M no âmbito dos projetos que se descrevem: Projeto Instalação de Sistemas Fotovoltaicos em 50 Vilas O projeto Instalação de Sistemas Fotovoltaicos em 50 Vilas tem um financiamento no montante total de 3,9 M. Em 2015 foi dada continuidade ao projeto tendo sido efetuados pagamentos no montante de 0,17 M. Foram executados até final de ,4 M do projeto. Projeto Capacitação para o Desenvolvimento de Estratégias Baixo Carbono Resilientes O Projeto Capacitação para o Desenvolvimento de Estratégias Baixo Carbono Resilientes tem um financiamento no montante total de 1,1 M. Em 2015 foi dada continuidade ao projeto não tendo sido efetuados pagamentos. Foram executados até final de ,81 M do projeto. Projeto Plano Nacional Energético para a Biomassa Florestal para Angola O Projeto Plano Nacional Energético para a Biomassa Florestal para Angola teve um financiamento no montante total de 1,9 M. Em 2015, não houve lugar a pagamentos neste âmbito. Projeto Integração da Adaptação às Mudanças Climáticas no Desenvolvimento O Projeto Integração da Adaptação às Mudanças Climáticas no Desenvolvimento teve um financiamento no montante total de 0,57 M. Em 2015, foi dada continuidade ao projeto tendo sido efetuados pagamentos no montante de 0,14 M. Foram executados até final de 2015 o montante de 0,51 M do projeto. Projeto Implementação de Projetospiloto de Programas de Ação Locais de Adaptação em Moçambique O Projeto Implementação de Projetos-piloto de Programas de Ação Locais de Adaptação em Moçambique teve um financiamento no montante de 0,91 M. Em 2015 foi dada continuidade ao projeto não tendo sido efetuados pagamentos. Foram executados até final de ,68 M do projeto. Projeto Plano Nacional de Apoio ao Saneamento Urbano na Perspetiva da Redução de Emissões e Adaptação às Alterações Climáticas O Projeto Plano Nacional de Apoio ao Saneamento Urbano na Perspetiva da Redução de Emissões e Adaptação às Alterações Climáticas teve um financiamento no montante total de 1,4 M. Em 2015 foi dada continuidade ao projeto não tendo sido efetuados pagamentos. Foram executados até final de ,77 M do projeto. Roadmap de Resíduos para Cabo Verde O Projeto Roadmap de Resíduos para Cabo Verde tem como objetivos específicos mapear as tecnologias, locais, métodos de recolha, dados de caracterização, e definir ações de capacitação e quadro legislativo necessário, em linha com os objetivos da Convenção-Quadro das Nações Unidas relativa às Alterações Climáticas (CQNUAC) e do PQ, no setor dos resíduos e alterações climáticas, em Cabo Verde, para futura implementação de projetos de redução de Emissões de Emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE). Este projeto teve um financiamento no montante de 1,5 M. Em 2015 foi dada continuidade ao projeto tendo sido efetuados pagamentos no montante de 0,26 M. Foram executados até final de 20150,41 M do projeto. 12

13 Projeto Aproveitamento bioenergético em São Tomé e Príncipe O Projeto Aproveitamento bioenergético em São Tomé e Príncipe considera a introdução de uma tecnologia de tratamento anaeróbio de resíduos e efluentes, com produção de biogás, com vista ao aproveitamento doméstico do mesmo (cozinha), através da difusão da utilização de energia de fonte renovável; na capacitação da população-alvo e quadros técnicos envolvidos em mitigação e adaptação às alterações climáticas, na operacionalização da solução de biogás e na promoção da mitigação de emissões GEE pelo acesso sustentável a energia moderna com recurso a fontes de energia renováveis a comunidades rurais de São Tomé e Príncipe. Este projeto teve um financiamento no montante total de 0,66 M. Em 2015 foi dada continuidade ao projeto tendo sido efetuados pagamentos no montante de 0,30 M. Foram executados até final de ,40 M do projeto. Projeto Green Maubara O Projeto Green Maubara faz parte da estratégia de saída proposta pelo Programa Mós Bele Cluster da Cooperação Portuguesa em Timor-Leste, na sua intervenção de criação de valor ambiental, ao mesmo tempo que visa contribuir para o desenvolvimento humano equitativo, sustentável das comunidades alvo, promovendo a erradicação da pobreza e a criação de valor territorial, económico, social ambiental e cultural, contribuindo deste modo para os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) 1, 3, 7 e 8 erradicar a pobreza extrema e a fome, promover a igualdade de género e a autonomia da mulher, garantir a sustentabilidade ambiental e desenvolver uma parceria mundial para o desenvolvimento. Este projeto teve um financiamento no montante de 1,0 M. Não foi efetuado nenhum pagamento em Em matéria de cooperação há ainda que destacar: a contribuição para o Fundo Verde do Clima conforme compromisso assumido na Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas realizada em Lima em dezembro de 2014, no valor de 2M ; a contribuição para o Fundo Especial da CPLP visando o apoio a projetos com vertente de capacitação envolvendo países CPLP e o reforço da capacidade da CPLP na temática alterações climáticas no montante de 0,5 M. 5. CUSTOS ADMINISTRATIVOS DO COMÉRCIO EUROPEU DE LICENÇAS DE EMISSÃO (CELE) De acordo com o n.º 5 do artigo 6.º da Portaria 3-A/2014, de 7 de janeiro, qualquer diferença, positiva ou negativa, entre os montantes transferidos e a receita efetivamente verificada em cada ano será subtraída ou adicionada ao montante a transferir no ano seguinte. Verificando-se que o montante estimado relativo a 2014 foi de ,34 sendo que o montante relativo à receita efetivamente verificada foi de ,23 euros (sendo a diferença de ,11 euros), pelo que não houve lugar a transferência para o pagamento de despesas de funcionamento CELE no ano de 2015 ao abrigo da subalínea v) da alínea b) do n.º 3 do artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 38/2013, de 15 de março. Ocorreram neste âmbito os pagamentos do protocolo estabelecido com o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, I. P. (IGCP) na qualidade de leiloeiro para os leilões CELE e o pagamento do protocolo 13

14 estabelecido com o Eurocontrol para acesso a uma ferramenta de apoio ao regime CELE aviação. 6. TRANSFERÊNCIAS PARA O SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL Nos termos do nº 4 do art.º 17º do Decreto- Lei n.º 38/2013, de 15 de março (DL CELE), as receitas geradas pelos leilões das licenças de emissão devem ser deduzidas à tarifa de uso global do Sistema Elétrico Nacional (SEN), devendo ser transferidas pelo FPC, nos termos da legislação e regulamentação aplicáveis. Nos termos do referido diploma e da Portaria n.º 3-A/2014, de 7 de janeiro, que estabelece o conjunto de procedimentos que orientam a determinação do montante e a transferência das receitas recolhidas a serem utilizadas na promoção das energias renováveis, bem como o plano anual de utilização das receitas e a articulação do FPC com outros organismos na alocação e utilização das receitas provenientes dos leilões de licenças de emissão de gases com efeito de estufa, a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) identificou a Energias De Portugal, Serviço Universal, S.A. (EDP) como beneficiária da transferência mensal (relativa ao sobrecusto da produção renovável). Salienta-se que o montante total transferido para o SEN em 2015 foi de cerca de 77 M. 7. INVESTIMENTO EM CRÉDITOS DE CARBONO Na prossecução dos seus objetivos o FPC efetuou, entre 2007 e 2009, um conjunto de investimentos no mercado de carbono, conducentes à obtenção de créditos de carbono gerados no âmbito dos mecanismos de flexibilidade do PQ com o objetivo de garantir o cumprimento dos objetivos nacionais em matéria de alterações climáticas. Neste contexto, procedeu a investimentos nos seguintes fundos geridos por terceiros: Asia Pacific Carbon Fund (APCF); NatCap, Carbon Fund for Europe (CFE) e no Fundo Especial de Investimento Fechado - Luso Carbon Fund. Foram ainda efetuados investimentos no mercado secundário e a aquisição de quantidade atribuída a outros Estados. Tendo sido assegurado o cumprimento dos objetivos nacionais em matéria de alterações climáticas, a atividade do FPC centra-se atualmente no apoio a projetos de mitigação, adaptação, inovação e desenvolvimento e cooperação, não tendo sido efetuados, desde 2009, novos investimentos no mercado de carbono. A atividade a reportar em 2014 neste contexto decorre assim de compromissos anteriores. O APCF e o NatCap já não estão ativos, tendo encerrado a sua atividade em 2014 e 2015, respetivamente. i. Asia Pacific Carbon Fund (APCF) O APCF foi constituído em 21 de novembro de 2006, sendo um fundo gerido pela Asian Development Bank (ADB) e foi constituído por 7 países soberanos: Bélgica, Finlândia, Luxemburgo, Portugal, Espanha, Suécia e Suíça. Em 2007 o FPC efetuou o investimento 14

15 de até 15 milhões de dólares para a compra de CERs na APCF. Foi executada a totalidade do compromisso assumido de 15 milhões de dólares, que representou o encargo para o FPC de 10 M. De 2009 a 2014, o FPC recebeu um total de CERs, tendo as entregas maiores ocorrido nos anos de 2012 e O APCF encerrou a atividade a 31 de Agosto de CERs de projetos Clean Development. Mechanism. (CDM). Foram recebidos um total de CERs nos anos de 2012 e Durante o ano de 2014, Portugal decidiu ativar a cláusula de resolução e terminar a participação no Fundo cujo encargo de 0,70 M se refletiu no ano de Até 2015 foram efetuados pagamentos no montante de 1,8M. ii. Carbon Fund for Europe (CFE) Em 2007 foi assinado o contrato de participação no fundo CFE, fundo gerido pelo Banco Mundial e pelo Banco Europeu de Investimento. Este fundo conta com os seguintes participantes: Irlanda, Luxemburgo, Portugal, Flandres e a entidade privada Statkraft Energi AS. O FPC assinou uma nota promissória no montante mínimo de participação no fundo, de 10 M. Foram efetuados pagamentos no montante de 4,1 M. Em 2015 foi recebida a devolução de verba no montante de 0,71M. Em 2009, o CFE efetuou a compra de de Assigned Amount Unit (AAUs) da República Checa, provenientes de projetos GIS. Correspondeu ao FPC 20% da compra efetuada, tendo sido recebidas AAUs em Foi ainda efetuado um contrato de compra de reduções de emissões no total de Unidade de Redução de Emissões (ERUs) do projeto Russia Rosneft JI project tendo correspondido 20% ao FPC. Em 2013 foram recebidos ERUs. iii. NatCap Em 2008 foi aprovado o investimento de até 23M na Nat Cap, um fundo gerido pela Natsource Asset Management Corp (NAM). A entrega dos créditos seria efetuada de acordo com uma master ERPA entre a NAM e os participantes no fundo. As prioridades seriam a aquisição de ERUs de projetos JI e de iv. Fundo Especial de Investimento Fechado - Luso Carbon Fund Em 2006 foi feita subscrição no Luso Carbon Fund Fundo Especial de Investimento Fechado (FEIF), no montante de 3 M correspondentes a 60 unidades de participação. Através da deliberação 3/2008 do CECAC foi feita a proposta de aumento de capital do Luso Carbon Fund, através da compra de 438 unidades de participação, cuja cotação à data de 3 julho de 2008 estava nos ,5052 por unidade de participação, o que significou a subscrição no montante total de 25.9 M. O FPC passou a deter 498 UP. Em Outubro de 2013 procedeu-se a uma amortização do capital por redução do valor de cada UP a 0,004M, o que correspondeu a uma distribuição de liquidez para o FPC de 1.9 M que veio a ser refletida nas contas de Em 2015 procedeu-se a uma nova amortização de capital no valor de 5,6 M O fundo encerra a atividade no final de v. Mercado secundário Nos anos de 2008 e 2009 foi efetuada a compra de créditos de redução de emissões de CO2 e de projetos de Energias Renováveis e de Tratamento de Resíduos no mercado secundário, através de contratos individuais integralmente pagos, com as seguintes entidades: Cantor Fitzgerald Europe; CF Partners e CM Capital Markets, tendo o FPC 15

16 recebido o total de CERs. O encargo para o FPC foi de 0,01M. vi. Aquisição de AAU s Em 2009, foi celebrado um contrato Assigned Amount Unit Purchase Agreement (AAUPA) de compra de 4 milhões de AAUs com a República da Letónia. O FPC procedeu ainda à compra das AAUs, que no âmbito do CFE corresponderiam à Statkraft, no total de unidades. vii. Balanço dos créditos obtidos Como resultado do investimento efetuado, quer através da participação dos fundos de investimento geridos por terceiros, como na compra no mercado secundário de CERs e no contrato celebrado com a República da Letónia e com a Statkraft nos anos de 2009 a 2014, o FPC recebeu o total de de créditos de carbono. Estes créditos encontram-se contabilizados no Registo Português de Licenças de Emissões (RPLE). Desses créditos: são provenientes de unidades de AAUs, o que representa 64% do total de créditos recebidos; são de CERs, o que representa 35% do total; ERUs, que representa 1% do total. Em 2015, foram entregues para efeitos cumprimento do Estado Português no contexto do Protocolo de Quioto, todas as AAUs, adquiridas pelo FPC, tendo sido cumprido o objetivo da sua aquisição. Os restantes créditos em carteira transitam para o período de cumprimento seguinte podendo vir a ser usados em momento posterior. Portugal assegurou deste modo, o cumprimento do objetivo de limitação de crescimento das emissões no âmbito do primeiro período de cumprimento do Protocolo de Quioto ( ) essencialmente através da limitação de emissões de GEE em todos os setores da economia, do contributo do sequestro de carbono nas atividades de uso do solo, alterações do uso do solo e florestas (LULUCF) e da utilização de unidades de emissão de Quioto adquiridas pelo FPC para o efeito.

17 4. AFETAÇÃO DE RECURSOS RECURSOS FINANCEIROS Visão geral do orçamento para 2015 O orçamento de Receita do FPC em 2015 foi de 123,4 M, sendo 121,6 M de Receitas Próprias, e 1,8M de Receita com origem no MFEEE (equiparada para efeitos contabilísticos como Receita Comunitária) no âmbito do Programa AdaPT. Quadro 1 Orçamento de receita do FPC 2014 O orçamento de Despesa do FPC, em 2015, foi de 109,9 M, dos quais 108,1 M são de Receitas Próprias, e 1,8 M de Receita do MFEEE. Após a aplicação dos cativos previstos na Lei do O.E. 2015, o valor corrigido do Orçamento de Funcionamento (OF) fixou-se em 106,4 M, sendo 104,5 M referentes a Receitas Próprias, e 1,8 M a Receitas Comunitárias: Orçamento de Receita do FPC 2014 Quadro 2 Orçamento de Despesa do FPC 2014 Orçamento Inicial 123,4 M Receita MFEEE 1,8 M Receita Própria 121,6 M Orçamento de Despesa do FPC 2014 Orçamento Inicial 109,9 M Cativos 3,5 M Orçamento Corrigido 106,4 M Receitas do FPC O orçamento do FPC resulta exclusivamente de receitas próprias que de acordo com o artigo 3º do Decreto-lei nº 71/2006, de 24 de Março, podem ter origem em: a) As dotações que para ele sejam canalizadas anualmente por meio da Lei do O.E; b) O produto das taxas, contribuições ou impostos que lhe sejam afetos; c) Os rendimentos dos investimentos previstos no n.º 2 do artigo 2º; d) A percentagem do valor das coimas que lhe venha a ser afeta por lei; e) Os rendimentos provenientes de aplicações financeiras; f) O produto de doações, heranças, legados ou contribuições mecenáticas; g) O produto da alienação, oneração ou cedência temporária de bens ou direitos do seu património; h) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atribuídas por lei ou negócio jurídico. 17

18 Nos termos do Decreto-Lei n.º 38/2013, de 15 de março, do Decreto-Lei n.º 93/2010 de 27 de julho e do Decreto-Lei n.º 252/2012 de 26 de novembro, as receitas geradas pelos leilões das licenças de emissão, incluindo as licenças de emissão da aviação, constituem receita do FPC, devendo ser utilizadas em ações que contribuam para um desenvolvimento assente numa economia competitiva e de baixo carbono e para o cumprimento dos compromissos nacionais, europeus e internacionais em matéria de alterações climáticas. Uma parte das receitas destina-se à promoção das energias renováveis, nomeadamente através da compensação de parte do sobrecusto da produção em regime especial a partir de fontes de energia renovável, incluindo o sobrecusto da produção em regime especial da cogeração renovável, na sua fração renovável. Outra parcela das receitas deve ser afeta ao financiamento das políticas nacionais de mitigação e adaptação às alterações climáticas, de ações em países terceiros, em cumprimento, por parte de Portugal, de compromissos assumidos no âmbito da CQNUAC e do seu PQ, de projetos de investigação, desenvolvimento, inovação e demonstração para a redução de emissões de gases com efeito de estufa e na cobertura de despesas resultantes do funcionamento do CELE, incluindo encargos de funcionamento. Despesa do FPC Nos termos do Regulamento de Gestão do FPC (art.º 5 da Portaria n.º 1202/2006, de 9 de novembro), as despesas do FPC são as resultantes dos encargos e responsabilidades decorrentes da prossecução das suas atividades, nomeadamente as necessárias para a execução do financiamento de: a) Projetos e medidas previstas no n.º 2 do artigo 2º do Decreto-Lei nº 71/2006, de 24 de Março; b) As despesas relacionadas com prestação de serviços, nomeadamente comissões de gestores de fundos de carbono, e despesas de consultoria externa quando a natureza dos projetos a financiar o justifiquem; c) Uma comissão anual de gestão de 2,5% do valor nominal do património do Fundo, a repartir do seguinte modo pelas duas entidades gestoras: i) 1,5% para o comité executivo da Comissão para as Alterações Climáticas (CAC), destinado ao pagamento das respetivas despesas de funcionamento e da remuneração do seu coordenador, quando a ela houver lugar, nos termos do despacho conjunto previsto no n.º 13 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 33/2006, de 24 de março; ii) 1% para a Direção -Geral do Tesouro e Finanças (DGTF). As alterações legais entretanto introduzidas ao FPC alargam o âmbito das despesas previstas, designadamente as que decorrem da aplicação das receitas geradas nos leilões das licenças de emissão. Assim, parte destas receitas visa a compensação de parte do sobrecusto da produção em regime especial a partir de fontes de energia renovável, incluindo o sobrecusto da produção em regime especial 18

19 da cogeração renovável, na sua fração renovável, sendo transferida para o SEN. As receitas não utilizadas para este efeito são, de acordo com o Decreto-Lei n.º 38/2013, de 15 de março e com o Decreto-Lei n.º 252/2012, de 26 de novembro utilizadas, na totalidade, anualmente e preferencialmente da seguinte forma: i) 40% no financiamento da política de mitigação das alterações climáticas, designadamente na execução do Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC) e de outros programas nacionais de mitigação, incluindo medidas de apoio às instalações abrangidas pelo regime CELE, e cofinanciamento no âmbito do Quadro Financeiro Multianual ; ii) 30% no financiamento da política de adaptação às alterações climáticas, designadamente na execução da Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC), incluindo em programas de adaptação às alterações climáticas e cofinanciamento no âmbito do Quadro Financeiro Multianual ; iii) 15% no financiamento de ações de mitigação, adaptação e capacitação em países terceiros, em cumprimento, por parte de Portugal, de compromissos assumidos no âmbito da CQNUAC e do seu PQ; iv) 12% no financiamento de projetos de investigação, desenvolvimento, inovação e demonstração para a redução das emissões de gases com efeito de estufa, incluindo medidas de apoio à eficiência energética e à mobilidade sustentável; v) 3% na cobertura de despesas resultantes do funcionamento do CELE, incluindo os encargos de funcionamento. 19

20 Execução orçamental RECEITAS Durante o ano de 2015, as receitas arrecadadas totalizaram o montante de 135,4M, que se distribuíram da seguinte forma: Quadro 3 Receita Cobrada 2015 Designação Valor Receita Cobrada Taxa gasóleo aquecimento 27,9 M Taxa lâmpadas 0,11 M Compensação por não incorporação de biocombustíveis Leilões aviação 2,9 M Leilões CELE 96,3 M Rendimentos de aplicações 0,16 M MFEEE 1,6 M Outras Receitas 6,3 M Total 135,3 M 0 Em 2015 o FPC recebeu um total de 99,2 M provenientes das receitas geradas pelos leilões CELE utilizados da seguinte forma: a) 77 M foram afetos à compensação de parte do sobrecusto total da produção em regime especial a partir de fontes de energia renovável, para o titular de licença de comercialização de último recurso que deve adquirir a eletricidade produzida pelos produtores em regime especial com remuneração garantida, nos termos da alínea a) do n.º 2 do artigo 49.º do Decreto-Lei n.º 29/2006, de 15 de fevereiro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 215-A/2012, de 8 de outubro. b) 22,2 M afetos ao financiamento da política climática nos termos do Decreto- Lei n.º 38/2013, de 15 de março e do Decreto-Lei n.º 93/2010 de 27 de julho. 20

21 DESPESAS Durante o ano de 2015, o total da despesa executada foi de 90,75 M, distribuída da seguinte forma: Quadro 4 Despesa Paga 2015 Designação Valor Despesa Paga Aquisição de Serviços 0,02 M Mitigação 2,14 M Adaptação 0,75 M Investigação e Desenvolvimento 1,0 M Cooperação 3,37M Transferência SEN 77,05 M Comissão de Gestão 5,57 M Outras Despesas (ativos financeiros- CEDIC) Fundos de Investimento (Nat Cap, LCF, CFE, ) 0,16 M 0,69 M Total 90,75 M 21

22 5. ANÁLISE E CONCLUSÕES PROSPETIVAS O ano de 2015, comparativamente com o ano anterior teve um aumento nas despesas, que se deveu essencialmente ao aumento da receita proveniente dos leilões, o que permitiu um aumento nas transferências efetuadas, em concreto ao titular da licença de comercialização de último recurso, conforme estabelecido no Decreto-Lei n.º 38/2013, de 15 de março, conjugado com a Portaria n.º 3-A/2014, de 7 de janeiro, que regula estas transferências. Destaca-se de igual modo o aumento no montante da receita arrecadada face ao ano anterior, a que se deveu sobretudo ao acréscimo no montante arrecadado nos Leilões CELE, sendo esta uma das principais fontes de receita a do FPC. É de se salientar que a maioria dos projetos atualmente em curso dizem respeito às áreas de mitigação e cooperação, sendo maioritariamente projetos que foram aprovados em anos anteriores e que se encontram ainda em implementação. A componente adaptação é a que se encontra com um menor nível de representação ao nível da implementação de projetos apoiados pelo FPC, muito influenciado também pelo facto de o grande projeto de adaptação em curso Programa AdaPT ser financiado em 85% pelo MFEEE e apenas 15% pelo FPC. Convém também referir as contribuições para o Fundo Verde do Clima e para o Fundo especial da CPLP reforçando a dimensão cooperação/internacional do FPC. Em 2015 destaca-se o início do apoio a projetos de investigação e desenvolvimento, com o apoio ao projeto Windfloat no âmbito do programa NER300. É ainda de se destacar em 2015, a implementação e início da execução financeira da fase piloto do Programa de Apoio à Mobilidade Elétrica na Administração Pública, que visa a descarbonização e a melhoria do desempenho ambiental do parque de veículos do Estado, com a aquisição de 30 veículos elétricos, projeto que terá prossecução em Destaca-se ainda a implementação do Regime de Incentivo ao Abate de Veículos em Fim de Vida na Aquisição de Veículos Elétricos na sequência da Lei da Fiscalidade Verde. 22

23 ANEXOS REFERÊNCIAS LEGAIS O n.º 2 do artigo n.º 164º da Lei nº 64- A/2008 de 31 de dezembro (Orçamento de Estado para 2009) atribui ao FPC a possibilidade de inscrever ativos financeiros no orçamento do FPC uma verba de 23 M destinada exclusivamente à aquisição de AAU, CER ou ERU, visando o cumprimento dos compromissos assumidos no âmbito do PQ da CQNUAC. O artigo 146º da Lei nº 66-B/2012, de 31 de dezembro (Orçamento de Estado para 2013) autoriza o Governo, através dos membros responsáveis pelas áreas do ambiente e do ordenamento do território, com faculdade de subdelegação, a proceder à autorização de financiamento de projetos, estudos ou outras iniciativas nacionais, de investigação, desenvolvimento, inovação e demonstração no âmbito da mitigação às alterações climáticas e da adaptação aos impactes das alterações climáticas, nomeadamente as medidas de adaptação identificadas no âmbito da ENAAC, aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 24/2010, de 1 de abril. Autoriza ainda a consignação da totalidade das receitas previstas no n.º 2 do artigo 3.º do Decreto -Lei n.º 71/2006, de 24 de março, alterado pela Lei n.º 64 -A/2008, de 31 de dezembro, pelo Decreto -Lei n.º 29 - A/2011, de 1 de março, e pela presente lei, à execução das ações referidas. Receita Lei nº 64-A/2008 de 31 de dezembro OE 2009 O n.º 1 do artigo 164º da Lei nº 64-A/2008 de 31 de dezembro (O.E. para 2009) autoriza o FPC a cobrar as seguintes receitas: a) O montante das cobranças provenientes da harmonização fiscal entre o gasóleo de aquecimento e o gasóleo rodoviário; b) O montante das cobranças provenientes da taxa sobre lâmpadas de baixa eficiência, prevista no Decreto-Lei n.º 108/2007, de 12 de Abril; c) O montante de outras receitas que venham a ser afetas a seu favor. Decreto-Lei n.º 93/2010 de 27 de julho e Decreto-Lei n.º 252/2012 de 26 de novembro DL CELE AVIAÇÂO O Decreto-Lei n.º 93/2010 de 27 de julho e o Decreto-Lei n.º 252/2012 de 26 de novembro, que estabelecem o regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa das atividades da aviação, transpondo a Diretiva n.º 2008/101/CE (Jornal Oficial da União Europeia (EUR-Lex)), do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Novembro, que altera a Diretiva n.º 2003/87/CE (EUR- Lex), do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de Outubro e altera o Decreto-Lei nº 233/2004, de 14 de dezembro. Assim e nos termos do artigo 7.º do Decreto- Lei n.º 93/2010 de 27 de julho: 23

24 a) as receitas geradas pelos leilões das licenças de emissão da aviação constituem receita do FPC devendo ser utilizadas em ações de combate às alterações climáticas. I. Decreto-Lei n.º 38/2013, de 15 de março DL CELE Com a publicação do Decreto-Lei n.º 38/2013, de 15 de março, que transpôs para a legislação nacional, o regime comunitário de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa para o período , estabelecido pela Diretiva n.º 2009/29/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de abril de 2009, que altera a Diretiva n.º 2003/87/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de outubro de Assim, e nos termos do artigo 17.º do referido diploma: a) as receitas geradas pelos leilões das licenças de emissão constituem receita do FPC devendo ser utilizadas em ações que contribuam para um desenvolvimento assente numa economia competitiva e de baixo carbono e para o cumprimento dos compromissos nacionais, europeus e internacionais em matéria de alterações climáticas. II. Portaria n.º 3-A/2014, de 7 de janeiro AFETAÇÂO DAS RECEITAS CELE A Portaria n.º 3-A/2014, de 7 de janeiro, estabelece o conjunto de procedimentos que orientam a determinação do montante e a transferência das receitas recolhidas, no período em apreço, a serem utilizadas na promoção das energias renováveis, bem como o plano anual de utilização das receitas e a articulação do FPC com outros organismos na alocação e utilização das receitas provenientes dos leilões de licenças de emissão de gases com efeito de estufa. Despesa Portaria nº 1202/2006, de 9 de novembro - ANEXO - REGULAMENTO DE GESTÃO DO FPC Nos termos do art.º 5 da Portaria n.º 1202/2006, de 9 de novembro, as despesas do FPC são as resultantes dos encargos e responsabilidades decorrentes da prossecução das suas atividades, nomeadamente as necessárias para a execução do financiamento de: a) Projetos e medidas previstas no n.º 2 do artigo 2º do Decreto-Lei nº 71/2006, de 24 de Março; b) As despesas relacionadas com prestação de serviços, nomeadamente comissões de gestores de fundos de carbono, e despesas de consultoria externa quando a natureza dos projetos a financiar o justifiquem; c) Uma comissão anual de gestão de 2,5% do valor nominal do património do Fundo, a repartir do seguinte modo pelas duas entidades gestoras: i) 1,5% para o comité executivo da CAC, destinado ao pagamento das respetivas despesas de funcionamento e da remuneração do 24

25 seu coordenador, quando a ela houver lugar, nos termos do despacho conjunto previsto no n.º 13 da Resolução do Conselho de Ministros n.º 33/2006, de 24 de março; Decreto-Lei n.º 38/2013, de 15 de março REGIME CELE e Portaria n.º 3-A/2014, de 7 de janeiro AFETAÇÃO DAS RECEITAS CELE Nos termos do nº 4 do art.º 17º do Decreto- Lei n.º 38/2013, de 15 de março (DL CELE), as receitas geradas pelos leilões das licenças de emissão devem ser deduzidas à tarifa de uso global do SEN, devendo ser transferidas pelo FPC, nos termos da legislação e regulamentação aplicáveis. Nos termos do referido diploma, e da Portaria n.º 3-A/2014, de 7 de janeiro, que estabelece o ii) 1% para a DGTF. conjunto de procedimentos que orientam a determinação do montante e a transferência das receitas recolhidas a serem utilizadas na promoção das energias renováveis, bem como o plano anual de utilização das receitas e a articulação do FPC com outros organismos na alocação e utilização das receitas provenientes dos leilões de licenças de emissão de gases com efeito de estufa, a DGEG identificou a EDP como beneficiária da transferência mensal (relativa ao sobrecusto da produção renovável). Ainda, de acordo com a mesma legislação, a APA é beneficiária relativamente a despesas resultantes do funcionamento do CELE. 25

26 ÍNDICE DE QUADROS QUADROS Quadro 1 Orçamento de receita do FPC Quadro 2 Orçamento de Despesa do FPC Quadro 3 Receita Cobrada Quadro 4 Despesa Paga

27 ACRÓNIMOS Designação SIGLA AAU Alocated Amount Unit AAE Avaliação Ambiental Estratégica AAUPA Assigned Amount Unit Purchase Agreement AdaPT Programa Adaptação às Alterações Climáticas ADB Asian Development Bank ADB Asian Development Bank APA Agencia Portuguesa do Ambiente CAC Comissão para as Alterações Climáticas APCF Asia Pacific Carbon Fund CCS Captura e. Sequestro de. Carbono CDM Clean Development. Mechanism CE Comissão Europeia CELE Comércio Europeu de Licenças de Emissão CECAC Comité Executivo da Comissão para as Alterações Climáticas CFE Carbon Fund for Europe CER Certified Emission Reduction ClimAdaPT. Local Estratégias Municipais de Adaptação às Alterações Climáticas DGEG Direção Geral de Energia e Geologia CQNUAC Convenção-Quadro das Nações Unidas relativa às Alterações Climáticas DGTF Direção -Geral do Tesouro e Finanças DGT Direção-Geral do Território EDP Energias de Portugal ENAAC Estratégia Nacional de Adaptação à Alterações Climáticas ENNAC Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas ERU Unidade de Redução de Emissões ESA Agência Espacial Europeia ESPAP Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública FEIF Fundo Especial de Investimento Fechado FFCUL Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa FLUP Faculdade de Letras da Universidade do Porto FPC Fundo Português de Carbono GEE Emissões de Gases Com Efeito de Estufa GT Grupo de Trabalho ICNF Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas IGCP Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, I. P. INERPA Inventário Nacional de Emissões por Fontes e Remoções por Sumidouros de Poluentes Atmosféricos IPCC Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas IPMA Instituto Português do Mar e da Atmosfera ISA Instituto Superior de Agronomia EUR-Lex Jornal Oficial da União Europeia LULUCF Udo do Solo, Alteração do Uso do Solo e Floresta MAOTE Ministério do ambiente, do Ordenamento do Território e Energia MFEEE Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu MNE Ministérios dos Negócios Estrangeiros 27

28 SIGLA MOBI.E NAM RPLE O.E. O.F. ODM PNAC PQ SEAmb SEAO SEN Designação Rede Piloto para a Mobilidade Elétrica em Portugal Natsource Asset Management Corp Registo Português de Licenças de Emissões Orçamento de Estado Orçamento de Funcionamento Objetivos de Desenvolvimento do Milénio Programa Nacional para as Alterações Climáticas Protocolo de Quioto Secretário de Estado do Ambiente Senhor Secretário de Estado Adjunto e do Orçamento Sistema Elétrico Nacional 28

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