Sujeitos de Direito. Capítulo 1. Sujeitos de Direito

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1 Sujeitos de Direito Capítulo 1 Sujeitos de Direito Sumário: 1. Introdução 2. A personalidade: 2.1. Início e fim da Personalidade; 2.2. Nascituro 3. Pessoas naturais e capacidade 4. Incapacidade: 4.1. Incapacidade Absoluta; 4.2. Incapacidade Relativa; 4.3. Incapacidade do Índio 5. Emancipação: 5.1. Emancipação concedida pelos pais ou tutores; 5.2. Emancipação pelo casamento; 5.3. Emancipação pelo exercício de emprego público efetivo; 5.4. Emancipação pela colação de grau em curso superior; 5.5. Emancipação pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela relação de emprego 6. Extinção da personalidade: 6.1. Morte presumida; 6.2. Ausência; 6.3. Comoriência 7. Estado das pessoas 8. atos de registro 9. Tópico-Síntese. Leia a lei ͳͳ Arts. 1 a 9º da Lei /02 Código Civil 1. INTRODUÇÃO O ser humano sempre foi o principal elemento das Ciências Jurídicas. O Direito sempre se pautou por regulamentar o convívio do homem em sociedade, suas relações sociais. Assim, faz-se necessário determinar quem são os sujeitos habilitados a integrar os polos de uma relação jurídica, ou seja, a quem podem ser assegurados direitos e atribuídos deveres. Para tanto, a legislação civil brasileira estabelece que são sujeitos de direito e deveres não só as pessoas naturais, mas também as pessoas jurídicas. Os animais, apesar de serem protegidos pelo Direito, não são sujeitos de direito. Logo, não podem, em próprio nome, receber herança ou serem beneficiados por doações, como se sujeitos de direito fossem. Por ora, o presente capítulo destina-se ao estudo das Pessoas Naturais, disciplinada no Título I do Capítulo I da Parte Geral do CC. 2. a personalidade O conceito de personalidade está intrinsicamente ligado ao de capacidade de direito, pois é com a atribuição de personalidade que o ser humano passa a ser sujeito de direitos. 25

2 Júlio César Franceschet e Wagner Inácio Como não há direito sem um titular e o titular de um direito deve ser necessariamente uma pessoa, conceitua-se personalidade como o atributo necessário para ser sujeito de direitos. (GAGLIANO; PAMPLO- NA FILHO, 2006, p. 80) Portando, com a personalidade (atribuída pela lei aos nascidos vivos) surge concomitantemente a capacidade de direito, elevando o indivíduo à condição de sujeito de direito. A personalidade não pode ser medida. Ou ela está presente ou não está. O mesmo não ocorre com a capacidade, que pode ser fragmentada conforme as condições pessoais de quem a detém. Cumpre observar que não só as pessoas naturais têm personalidade, mas também as pessoas jurídicas. Segundo Caio Mário da Silva Pereira (2005, p ), o direito reconhece igualmente personalidade a entes morais, [...] aos quais é atribuída com autonomia e independência relativamente às pessoas físicas de seus componentes ou dirigentes. Para FABIO ULHOA COELHO, algumas entidades, embora desprovidas de personalidade jurídica, também são consideradas sujeito de direitos de fato, como é exemplo o espólio, a massa falida, o condomínio edilício, etc. Tratam-se dos entes despersonalizados, que são criados pelo direito e constituídos para facilitar a consecução de um determinado fim que ostentam autorização legal para praticar determinados atos inerentes a este fim. Respeitosamente, discordamos desse posicionamento por ser a personalidade um conceito técnico-jurídico, desenvolvido, no caso em análise, pela Ciência do Direito, sendo certo que cabe à lei definir quais entidades, diversas do homem, terão personalidade jurídica própria. Assim, embora o condomínio edilício, a massa falida e o espólio pratiquem atos jurídicos em sentido amplo, não nos parece correto dizer que eles são, tecnicamente, sujeitos de direitos por lhes faltar, expressamente, a aptidão genérica para adquirem direitos e obrigações (ULHOA COELHO, 2006, p ). Ao nosso sentir e em que pese a atuação cada vez mais frequente dessas entidades, sobretudo do condomínio edilício, esses entes são despersonalizados Início e fim da Personalidade O art. 2º do CC estabelece que a personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. 26

3 Sujeitos de Direito Destarte, para o direito brasileiro o nascimento com vida é a única condição imposta para que se atribua personalidade à pessoa natural. Em outras palavras, surgindo para o mundo como pessoa viva, terá personalidade. Segundo CAIO MÁRIO, ocorre o nascimento quando o feto é separado do ventre materno, seja naturalmente, seja com auxílio de recursos obstétricos (PEREIRA, 2005, p.219, grifo do autor) O marco utilizado para afirmar o nascimento com vida é a respiração. Se ao nascer os pulmões encherem-se de ar ao menos uma vez, é possível afirmar com propriedade que houve vida e, portando, iniciou-se a personalidade. A demonstração desse fato poderá ser realizada por todos os meios, inclusive pela perícia médico-legal denominada Docimasia Hidrostática de Galeno. Mesmo o recém-nascido que, em razão de malformação, apresente aberrações ou que nasça vivo e logo em seguida venha a óbito, terá adquirido personalidade jurídica. A aquisição de personalidade, ainda que por curto espaço de tempo (minutos), é relevante principalmente para fins sucessórios, já que os direitos e obrigações adquiridos serão transmitidos aos seus sucessores. A personalidade é elemento indissociável à pessoa, acompanhando-a por toda a vida. Enquanto viver terá personalidade, vindo esta a extinguir-se apenas com a morte. Segundo dispõe o art. 6º do CC, a existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. Assim, com a morte extingue a pessoa natural e sua personalidade. Importante notar que a declaração da morte presumida, no caso do ausente (CC, art. 6º, segunda parte), produz efeitos patrimoniais, pois, como se verá adiante, a ausência é um procedimento jurídico que tem por objetivo gerir os bens deixados por aquele que desaparece de seu domicílio sem deixar notícias ou qualquer representante. 27

4 Júlio César Franceschet e Wagner Inácio A princípio, o momento da morte era marcado pela cessação das principais funções orgânicas. Atualmente, considera-se morto aquele que teve paralisada de forma permanente e irreversível suas atividades cerebrais, ao que se denomina morte encefálica. A prova da morte é realizada preferencialmente pela certidão de óbito ou, não sendo possível, pelos meios indiretos de prova Nascituro Entende-se por nascituro o produto da concepção em desenvolvimento, que já se fixou na parede do útero materno e ainda não nasceu. A esta fase da gestação dá-se o nome de fixação do zigoto. Apesar de terem seus direitos reconhecidos desde a concepção, os nascituros são desprovidos de personalidade, já que lhes falta requisito indispensável nascimento com vida. Portanto, não são considerados sujeitos de direito, mas detêm uma expectativa de direitos. A doutrina muito diverge sobre a qualificação jurídica do nascituro, suscitando discussões que vão além da seara jurídica. No Direito Privado, merecem destaque duas teorias: a natalista e a concepcionista. Segundo a Teoria Concepcionista o nascituro é sujeito de direito, resguardado pela lei, ostentando, portanto, personalidade jurídica própria. Por outro lado, a corrente Natalista defende que a personalidade jurídica decorre do nascimento com vida. Logo, o nascituro não tem personalidade jurídica própria. O que existe, na verdade, é uma expectativa de diretos que se materializará quando do nascimento com vida. (EHRHARDT, 2009, p. 119). Stolze Gagliano e Pamplona Filho trazem alguns exemplos do que pode ser objeto dessa expectativa de diretos do nascituro, tais como: pode ser beneficiado por herança, é titular de direito personalíssimo, tem direito à realização de exame de DNA para reconhecimento de paternidade e até mesmo direito a alimentos (GAGLIANO; PAMPLONA FILHO, 2006, p.85-86). Contudo, apesar de garantidos, não se pode olvidar que estes direitos apenas se concretizarão com o nascimento com vida. 28

5 Sujeitos de Direito A legislação brasileira põe a salvo desde a concepção os direitos do nascituro (art. 2º do CC). Porém, é expressa ao dispor que a personalidade começa com o nascimento com vida, revelando, assim, a adoção da Teoria Natalista. 3. pessoas naturais e capacidade O art. 1º do CC atribui a toda pessoa natural capacidade de direito. Capacidade de direito é a prerrogativa concedida a toda pessoa, indistintamente, para ser sujeito de direitos e deveres na vida civil. Não implica nenhuma condição, bastando o nascimento com vida. Distingue-se a capacidade de direito da capacidade de fato, já que a última refere-se mais especificamente ao exercício do complexo de direitos/deveres garantido a todos. Assim, a capacidade de direito é preexistente à capacidade de fato. Esta só pode existir quando presente a capacidade de direito, pois para o exercício de um determinado direito/dever é preciso que ele efetivamente esteja atribuído a uma pessoa. Um bebê de poucos meses, por exemplo, possui capacidade de direito, mas não capacidade de fato, já que depende de seus pais ou representantes para o efetivo exercício dos direitos a ele garantidos. Diz-se capacidade plena quando observarem-se cumuladas a capacidade de direito e capacidade de fato, situação em que a pessoa estará em pleno gozo e apta ao exercício de seus direitos/deveres, capaz de realizar por si todos os atos da vida civil. De direito: todo sujeito de direitos tem; não comporta gradação. Confundem-se, em termos práticos, com a personalidade jurídica. Capacidade De fato (ou exercício): representa o efetivo exercício do complexo de direitos e obrigações. É atribuída paulatinamente, alcançando-se a plena capacidade aos 18 anos. É possível, como se verá em momento próprio, que a incapacidade persista após aos 18 anos, quando a pessoa será interditada. 29

6 Júlio César Franceschet e Wagner Inácio Legitimação ou legitimidade é capacidade especial para praticar determinados atos ou celebrar certos negócios jurídicos. O sujeito preenche requisitos especiais para determinado ato jurídico. Faltando legitimidade, concorre um impedimento específico para a prática de certo ato, não significando, necessariamente, que a pessoa é incapaz. Ex.: duas pessoas, maiores, capazes e irmãs, têm capacidade para contrair matrimônio, porém lhes falta legitimação entre si (art. 1521, IV, CC); tutor é pessoa capaz, mas não pode adquirir bens do tutelado por não ser legítimo (art. 1749, I, CC). 4. Incapacidade A capacidade de direito está ligada à personalidade, que, por sua vez, é intrínseca à pessoa e extingue-se apenas com a morte. Enquanto a pessoa estiver viva, haverá personalidade e, logo, capacidade de direito. A capacidade de fato, contudo, pode sofrer algumas limitações. Muitas vezes torna-se necessário que a lei impeça ou restrinja o livre exercício de direitos por pessoas que não podem ou não apresentam condições de exercê-los pessoalmente. Surgem então a teoria das incapacidade. Esta limitação não deixa de ser uma forma de resguardar e garantir direitos, pois nada adianta assegurar um determinado direito sendo que seu titular é desprovido de discernimento para exercê-lo. Assim, um recém-nascido tem capacidade de direito, já que nasceu vivo e adquiriu personalidade; mas sua capacidade de fato é mitigada, já que não pode por si mesmo praticar atos da vida civil. Portanto, deve ser representado por seus pais ou, na ausência destes, pelos seus tutores. As incapacidades são divididas em absolutas e relativas, dependendo do grau que a capacidade de discernimento é afetada em cada caso. A regra é que todos têm capacidade. O rol dos incapazes é taxativo, visto que apenas a lei pode restringir a capacidade de fato de uma pessoa Incapacidade Absoluta A lei elege como absolutamente incapazes aqueles que não têm discernimento para praticar qualquer ato da vida civil. Sua vontade 30

7 Sujeitos de Direito não produz efeitos jurídicos e devem estar sempre representados, sob pena de nulidade do ato. O representante praticará os atos da vida civil em nome do representado (incapaz absolutamente). A incapacidade absoluta veda, portanto, o exercício das situações jurídicas pessoalmente pelo titular (FARIAS; ROSENVALD, 2007, p. 209, grifo nosso) Segundo reza o art. 3º do CC, são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I os menores de dezesseis anos; II os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; III os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. Como bem observa Caio Mário (2005, p.274, grifo do autor), a incapacidade absoluta prende-se a três ordens de causas: a idade, a enfermidade ou deficiência mental e a impossibilidade, mesmo se temporária, de discernimento. Presumiu por bem o legislador que os menores de 16 anos, por estarem em fase de desenvolvimento biopsicossocial, não apresentam a maturidade suficiente para exercer pessoalmente seus direitos da forma que melhor representasse seus interesses. Assim sendo, para que os menores exerçam validamente seus direitos, dependem de seus representantes legais, que no mais das vezes, são seus próprios pais. Entende-se por enfermidade ou deficiência mental todos os casos de insanidade mental, permanente e duradoura, caracterizada por graves alterações das faculdades psíquicas. (GONÇALVES, 2009, p. 87, grifo do autor). Neste caso, a capacidade só será suprimida após a devida declaração judicial do anômalo estado mental, congênito ou adquirido. É a interdição o meio pelo qual a autoridade judiciária declara que alguém não está apto a exercer pessoalmente seus direitos devido à enfermidade ou doença mental e que, portanto, deve ser representado. Pressupõe que a insanidade seja grave o suficiente para interferir na capacidade de discernimento do interditando, o que será demonstrado por perícia. Se presente a incapacidade, o juiz nomeará um curador que o represente. 31

8 Júlio César Franceschet e Wagner Inácio A lei é omissa quanto à validade dos atos praticados antes da declaração de interdição e a doutrina diverge sobre o tema. Certo é que os atos praticados após a interdição serão sempre nulos de pleno direito, ainda que o interditado tenha períodos de lucidez. A propósito, os intervalos lúcidos não são reconhecidos pelo direito e, portanto, se ficar provado que no momento da prática do ato o interdito estava em um período de lucidez, ainda assim este ato será nulo. Segundo Orlando Gomes, influenciado pelo direito italiano, o ato praticado pelo incapaz ainda não interditado pode ser impugnado se concorrerem três requisitos: 1. Incapacidade de entender ou querer; 2. Demonstração de prejuízo ao incapaz; 3. A má-fé da outra parte (aferível pela análise das circunstâncias do negócio celebrado, devendo ser analisado o caso concreto apresentado). A idade avançada por si só não é causa de incapacidade. Ocorre que a senilidade não raramente vem acompanhada de outras doenças que justificam a interdição. Do mesmo modo, o surdo-mudo é considerado capaz desde que tenha discernimento para exteriorizar suas vontades de forma válida. O simples fato ter restrições em alguns de seus sentidos não implica em cerceamento de sua capacidade de fato. Para Sílvio de Salvo Venosa (2005, p. 169), se esses sujeitos puderem exprimir sua vontade, ainda que na linguagem que lhes é própria, adquirida por meio de educação adequada, serão capazes. A terceira e última causa de incapacidade absoluta é reservada para aqueles que mesmo por causa transitória não puderem exprimir sua vontade (C.C., art. 3º, inc. III). Aqui estão compreendidas todas as formas que podem, temporariamente, retirar da pessoa sua válida manifestação de vontade, tais como efeitos de drogas, embriaguez não habitual, hipnose, estado de coma, etc. Neste caso, a interdição é desnecessária, pois a incapacidade não é duradoura. Pode ela durar tão somente enquanto dure o estado perturbador da manifestação de vontade, tornando nulos os atos praticados neste breve período. Assim, por exemplo, nulo será o ato praticado por alguém que, por estar completamente embriagado, não pôde manifestar sua vontade válida. 32

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