POUPANÇA. Portugueses estão a poupar cada vez mais

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1 ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO ECONÓMICO Nº 5688 DE 05 DE JUNHO DE 2013 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Soluções de POUPANÇA Portugueses estão a poupar cada vez mais Mick Tsikas / Reuters Sete dicas para manter os seus investimentos seguros Conheça as estratégias para investir nas diferentes fases da vida Como ensinar às crianças o valor do dinheiro PUB

2 II Diário Económico Quarta-feira 5 Junho 2013 SOLUÇÕES DE POUPANÇA Futuro incerto leva portugueses a poupar o máximo A crise tem destas coisas. Apesar do menor rendimento disponível, as famílias portuguesas nunca pouparam tanto na era do euro. MARTA MARQUES SILVA E RUI BARROSO marta.marquessilva@economico.pt Apesar das dificuldades os portugueses ainda conseguem poupar. Será mesmo caso para dizer que, devido às dificuldades, os portugueses nunca pouparam tanto. Os receios e incertezas em relação ao futuro tem levado a taxa de poupança em Portugal a bater consecutivos máximos da era euro nos últimos meses, tanto em nível total de poupança como em percentagem do rendimento disponível. Em 2012, o ajustamento do consumo privado para valores mais compatíveis com um nível mais baixo do rendimento permanente, conjugado com a manutenção da tendência de redução do investimento, traduziu-se num acréscimo significativo da taxa de poupança e da capacidade de financiamento dos particulares, escreve o Banco de Portugal no seu mais recente Relatório de Estabilidade Financeira. Decisivo para este aumento da taxa de poupança das famílias foi, tal como em 2011, a amortização de líquida de dívida. Ou seja, nos últimos dois anos os portugueses passaram a consumir menos, por via do menor rendimento disponível mas também devido ao efeito psicológico gerado pela crise. Ao mesmo tempo endividam-se menos, resultado das contingências não só da procura por crédito mas também da oferta. Enquanto isso, continuam a amortizar os empréstimos já existentes, o que resulta numa amortização líquida de dívida, e num aumento de poupança que se faz Evolução da poupança face ao rendimento disponível POUPANÇA EM MÁXIMOS Capacidade/necessidade líquida de financiamento Poupança S2 Fonte: Banco de Portugal 2011 S2 não só pelo lado do aumento do activo mas também da diminuição do passivo. E se em 2011, o aforro dos portugueses foi maioritariamente direccionado para depósitos a prazo, a correcção das taxas de juro destas aplicações, mas também a recuperação do mercado accionista e a emissão de obrigações empresariais, tem levado a uma reafectação de carteiras nos últimos meses (ver caixas). No entanto, esta realocação não está a acontecer principalmente por via da retirada de depósitos até porque muitos depósitos a prazo foram constituídos em 2011 por dois anos ou mais anos mas sim por uma redução em segurosdevidaefundosdepensões. Aolongo de 2012, as aplicações líquidas dos particulares em obrigações emitidas por sociedades não financeiras, e em menor grau em títulos de dívida emitidos pelos bancos, aumentaram significativamente, tendo no segundo semestre ocorrido ainda um acréscimo não negligenciável das aplicações em acções não cotadas e outras participações, nota o regulador. Acrescentando que: Estes movimentos tiveram como principais contrapartidas, no primeiro semestre, uma redução das aplicações emsegurosdevidaefundosdepensões,em linha com o que vinha a ocorrer em 2011, e no segundo semestre, uma diminuição das aplicações em depósitos. Os portugueses poupam actualmente cerca de 14% do rendimento disponível, o dobro do registado no primeiro semestre de 2011, por altura do resgate internacional do país. Depósitos continuam a subir Aplicações em PPR estáveis Apesar das taxas oferecidas nos depósitos estarem longe do que já foram no passado recente, os portugueses continuam a aumentar as aplicações nestes produtos. Desde o início do ano até final de Março, data dos dados mais recentes divulgados pelo Banco de Portugal, os depósitos de particulares subiram 0,26%. Foi um aumento de 338 milhões de euros para 130,9 mil milhões de euros. Isto apesardeemmarçoter havido alguma preocupação sobre a segurança dos depósitos devido à crise em Chipre. No entanto, até ao momento, esses receios não tiveram impacto na evolução dos depósitos. Já os juros oferecidos pelos bancos nas novas operações teve uma descida ligeira entre o final de 2012 e Março deste ano, de 2,40% para 2,39%. De referir que este valor é quase metade da taxa oferecida em Outubro de 2011, quando os bancos pagavam 4,53% para captar depósitos. O valor aplicado pelos portugueses em Planos- Poupança Reforma (PPR) está estável em Sob a forma de seguros, a evolução dos montantes aplicados nestes produtos teve uma subida de 0,38%. Foi um aumento de 45 milhões de euros para cercade12milmilhõesde euros, segundo os dados mais recentes da Associação Portuguesa de Seguradores referentes a final de Março. Já os PPR sob a forma de fundos de investimento, viram os montantes totais aplicados descer 0,6% entre o final de 2012 e Abril de 2013, de acordo com os dados mais actualizados divulgados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento Pensões e Patrimónios (APFIPP). A descida do património gerido por fundos PPR caiu 5,4 milhões de euros para 958,9 milhões de euros. Isto apesar dos PPR sob a forma de fundos apresentarem retornos de entre 6% e 9% nos últimos 12 meses, segundo dados divulgados pela APFIPP.

3 Quarta-feira 5 Junho 2013 Diário Económico III Os portugueses poupam actualmente cerca de 14% do rendimento disponível, o dobro do registado no primeiro semestre de 2011, por altura do resgate internacional do país. KimHong-Ji / Reuters Fundos de investimento captam adeptos Certificados de aforro quebram ciclo de resgates Com as taxas dos depósitos a cair e os mercados financeiros a oferecerem retornos positivos os aforradores estão a apostar em fundos de investimento. Nos primeiros quatro meses do ano, as subscrições líquidas dos produtos geridos por entidades nacionais foram de 678 milhões de euros, segundo dados da APFIPP. Os fundos especiais de investimento de curto prazo, os fundos de tesouraria e os fundos de mercado monetário foram os grandes responsáveis paraocrescimentodas aplicações em fundos. O aumento do investimento dos portugueses nestes produtos, a par da valorização dos activos onde os fundos aplicam o património, permitiu que os produtos geridos por entidades nacionais aumentassem o seu valor sob gestão em 6,5% desde oiníciodoano.trata-sede um aumento de 794 milhões de euros para 13,07 mil milhões de euros. segundo a APFIPP. No ano passado o Governo decidiu melhorar as remunerações oferecidas nos certificados de aforro, numa tentativa para estancar a sangria de investimento que estes produtos vinham a sofrer nos últimos anos. Desde o final de 2012 e até ao final de Abril, o valor aplicado nestes instrumentos de financiamento do Estado subiu 0,2%, segundo os dados mais recentes divulgados pela agência que gere o crédito público, o IGCP. Foi um aumento de 22 milhões de euros para 9,69 mil milhões de euros. As novas subscrições destes produtos têm uma taxa de juro bruta de 3,17%, acima da maioria dos depósitos a prazo. No final de Agosto do ano passado, o Governo decidiu melhorar os prémios pagos aosdetentoresdestes instrumentos. Para este ano, o IGCP conta lançar novos produtos de poupança destinados ao retalho para fazer face ao peso cada vez menor dos particulares no financiamento do Estado.

4 IV Diário Económico Quarta-feira 5 Junho 2013 SOLUÇÕES DE POUPANÇA 1 Um depósito, vários titulares Tudo indica que a União Europeia inclua os depositantes com mais de euros no seu plano concertado de resgate aos bancos. A lei não deverá entrar em vigor antes de 2015, mas os depositantes mais receosos desta medida podem, desde já, tomar precauções para manter seguros os seus depósitos. O Fundo de Garantia de Depósitos assegura as aplicações até euros por instituição e por depositante. Significa isto que um depósito a prazo de euros estará protegido caso tenha dois titulares. Já um de euros estará protegido com três titulares. Poderá também optar por dividir as suas poupanças por vários bancos, já que estarão protegidos euros por banco, ou equacionar um misto destas duas possibilidades. 2 Seja cliente de vários bancos Sempre que estabelece relações comerciais com um banco, nomeadamente quando se torna seu credor através de constituição de depósitos a prazo, da compra de obrigações do banco, do investimento em fundos geridos pela instituição fica sujeito aos riscos inerentes à actividade bancária. Ou seja, risco de crédito, risco de liquidez, risco de mercado, risco operacional ou até mesmo ao risco reputacional da instituição. Uma forma de minorar a sua exposição aos riscos das instituições financeiras é não colocar todos os ovos no mesmo cesto. O que neste contexto significa diversificar as suas relações bancárias. 5 O que é o Sistema de Indemnização aos Investidores? O Sistema de Indemnização aos Investidores (SII) destina-se a cobrir os riscos de falência dos bancos ou corretoras. Mas apenas relativamente à acção de intermediário ou agente de custódia destas instituições. Ou seja imagine que tem uma carteira de acções, cujas de ordens de compra ou venda são dadas através do seu banco, que detém também a custódia destes títulos. Em caso de falência do banco, o SII reembolsa o máximo de euros por investidor. O SII oferece protecção sobre investimentos em acções, obrigações, fundos de investimento, papel comercial, Bilhetes do Tesouro, CFD, entre outros, mas exclui por exemplo seguros de capitalização e PPR sob a forma de seguros. Garante também o dinheiro entregue ao intermediário financeiro destinado expressamente a ser investido em instrumentos financeiros. É o caso, por exemplo, de uma conta numa corretora. 7 Dicas para manter seguros os seus investimentos Não entre em pânico. Informe-se. 6 Atenção às obrigações de empresas Ville Mannikko/Bloomberg 3 Não invista no que não percebe é uma dica transversal a todos os seus investimentos, mas especialmente importante quando se trata de produtos financeiros complexos. O mercado tem crescido exponencialmente nos últimos anos e os bancos utilizam muitas vezes técnicas de informação selectiva para os tentar vender. A fórmula de cálculo da rentabilidade destes produtos é, regra geral imperceptível, e a rendibilidade efectiva acaba quase sempre por ser inferior à de um depósito a prazo. Desde o início do ano que o regulador obriga à inclusão de um sinal de risco nas fichas destes produtos. Ainda assim, invista apenas se tiver a certeza que os percebe. 4 Não invista no que não percebe Bancos saudáveis, menor rentabilidade Com a nova abordagem de inclusão dos depositantes no resgate a bancos, altera-se também o paradigma dos critérios de escolha do seu banco. Em vez de escolhar o banco, possivelmente, com base nas taxas de juro oferecidas, deverá passar a centrar a sua análise na solvabilidade das instituições, ou seja, quanto maior o seu rácio de solvabilidade, maior a sua capacidade para lidar com choques de mercado, logo menor o risco de falência. Para isso deve olhar para o rácio Core Tier I, cujo valor mínimo em Portugal é 10%. Paulo Figueiredo MARTA MARQUES SILVA marta.marquessilva@economico.pt O recente resgate aos bancos cipriotas, que pela primeira vez desde o início da crise financeira, envolveu a imputação de perdas a depositantes, gerou uma onda de polémica um pouco por toda a Europa. A abertura deste precedente, e a vontade já demonstrada pelas instituições políticas europeias de estender o modelo para resgates futuros no euro, gerou receios entre os aforradores. Mais do que a rentabilidade dos investimentos, a preocupação dos investidores centra-se agora na segurança das suas poupanças e nos mecanismos existentes para salvaguardar o seu património. O Diário Económico deixa-lhe aqui um breve resumo destes mecanismos, mas também algusn alertas para práticas de mercado, nem sempre favoráveis aos interesses dos aforradores. Muitas empresas, incluindo bancos, têm emitido nos últimos meses obrigações direccionadas para o retalho, as quais diligentemente os bancos têm colocado nos seus clientes. Deve ter em atenção que este investimento só lhe garante o capital caso o mantenha até à maturidade. Ou seja, se necessitar do dinheiro mais cedo está sujeito ao valor de cotação desses títulos no momento, podendo perder parte do investimento. Além disso deve ainda notar que as taxas de juro brutas soam atractivas mas, em muitos casos, são reduzidas substancialmente devido às elevadas comissões, como a comissão de custódia dos títulos, cobradas pelos bancos. Por isso mesmo deve olhar e comparar as ofertas através da taxa interna de retorno (TIR), que descontam o efeito comissões. Estude sempre as fichas de informação dos produtos que subscreve, perceba os riscos dos investimentos, não se limitando a seguir as indicações do seu gestor de conta, as quais podem ser influenciadas por objectivos comerciais. 7 Bancos estrangeiros são mais seguros? Não necessariamente. Um banco será mais ou menos seguro atendendo aos seus resultados operacionais, à sua gestão, aos seus rácios de solvabilidade, e não simplesmente por ser estrangeiro. O Fundo de Garantia de Depósitos no valor de é extensível a todos os países do euro e a solvência dos bancos europeus far-se-á, a prazo, de igual forma em todos países da zona euro. Além disso a possibilidade de saída de algum país da moeda única parece já estar ultrapassada. Ralph Orlowski/Bloomberg

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6 VI Diário Económico Quarta-feira 5 Junho 2013 SOLUÇÕES DE POUPANÇA Carteiras para diferentes fases da vida O Banco Best e e ActivoBank sugerem seis carteiras de investimento adequadas a três períodos da vida dos investidores. CATARINA MELO catarina.melo@economico.pt Paulo Alexandre Coelho Paulo Alexandre Coelho Paulo Figueiredo Jovem de 25 anos, sem filhos, que começou a trabalhar há pouco tempo e que dispõe de uma poupança inicial de euros para aplicar. Indivíduo de 45 anos, com família para sustentar e encargos como a prestação da casa e os estudo dos filhos. Dispõe de 10 mil euros para aplicar. Indivíduo de 60 anos de idade, casa e que se aproxima da idade da reforma. Dispõe de 25 mil euros para investir. Indivíduo de 25 anos e euros disponíveis Para este cenário, de acordo com Diogo Serras Lopes, director de investimentos do Banco Best, atendendo às menores necessidades de liquidez e maior prazo e investimento, a carteira deverá estar enviezada por activos de maior risco, como acções, em detrimento dos activos de menor risco, como obrigações e mercado monetário. É neste sentido que o responsável do Best recomenda alocar 70% dos euros disponíveis ao investimento em acções e os restantes 30% ao investimento em obrigações. No mesmo sentido vai a opinião dos especialistas do ActivoBank que, contudo, recomendam uma exposição a 100% em acções. Trata-se de um investidor sem responsabilidades, com baixo valor para investir, um largo horizonte temporal de investimento, sem necessidades de liquidez para fazer face a imprevistos que de resto não se vislumbram no presente perfil traçado, justifica o ActivoBank. Neste sentido, e dado o reduzido montante disponível a recomendação deste banco online incide num único fundo de investimento de acções global, uma solução que permite não só diversificar a carteira por acções de diferentes empresas bem como minimizar o risco geográfico do investimento. O fundo em causa é o BNY Mellon Long-Term Global Equity A, que aposta sobretudo em títulos de empresas dos estados Unidos (39,43%), Japão (13,59%) e Reino Unido (9,53%). ACTIVOBANK- FUNDO BNY MELLON LONG-TERM GLOBAL EQUITY A* Cinco maiores participações Microsoft 2,10% Woodside Pet 2,10% Intel 2,10% L oreal 2,10% Nestlé 2,10% Fonte: ActivoBank; * Classe de risco 4 BANCO BEST- CARTEIRA TIPO Distribuição por activos Obrigações 30% Indivíduo de 45 anos e 10 mil euros disponíveis Neste cenário o montante disponível para investir é mais alto, mas as responsabilidades e a idade do investidor também são mais elevadas. Por essa razão, os especialistas alertam para a necessidade de progressivamente reduzir o nível de exposição a activos mais arriscados. Segundo Diogo Serras Lopes, esta necessidade relaciona-se, não só, com o menor prazo de investimento, ou seja, menor disponibilidade para recuperar de eventuais perdas, mas também com encargos variados, que aumentam a necessidade de liquidez, que por sua vez podem forçar perdas involuntárias nos investimentos. A proposta do responsável do Banco Best é distribuir apenas 30% do capital pelo investimento em acções, 20% no mercado monetário e 50% em obrigações. A mesma tendência é seguida pelo ActivoBank que esclarece que a componente mais conservadora da carteira permitirá ao investidor ter sempre um valor que estará menos sujeito à volatilidade dos diferentes mercados, e como tal, mais focado na preservação do capital. Neste caso, a opção foi distribuir os 10 mil euros por oito fundos de investimento. Neste cabaz, as acções já merecem apenas 17% dos activos. ACTIVOBANK- CARTEIRA DE FUNDOS Esta carteira está exposta em 71% a activos mistos, 12% em obrigações e 17% em acções. Produto Participação Risco UBS (Lux) SF- Balanced (EUR) N 50% 3 Old Mutual Emerg. Market Debt Fund Euro Hedged A 5% 2 BNY Mellon Global Real Return A 10% 2 Parvest Equity USA N 5% 4 BNY Mellon Long-Term Global Equity A 10% 3 Fidelity Funds- European High Yield A 5% 2 MSS Euro Corporate Bond B 5% 2 SISF Euro Equity B 10% 5 Fonte: ActivoBank BANCO BEST- CARTEIRA TIPO Distribuição por activos Mercado monetário Acções 30% 20% Indivíduo de 60 anos e 25 mil euros disponíveis Quanto mais próximo da idade da reforma o investidor estiver, mais cautelas são aconselhadas nas escolhas dos investimentos para ter em carteira. Neste cenário, Diogo Serras Lopes, considera que o investidor deverá, acima de tudo, assegurar as suas necessidades de liquidez e preservação do capital, optando assim por activos de menor risco e liquidez. Para corresponder a esse perfil de investimento aconselha distribuir a maior parcela dos activos (60%) por obrigações, de preferência de baixo risco, seguindo-se a aposta no mercado monetário (30%) e as acções, com apenas 10% dos 25 mil euros disponíveis. O ActivoBank também recomenda que a aposta em acções não exceda 25%/30% da alocação da carteira, que deverá ser compensada por uma maior aposta na protecção do capital através de activos financeiros como tesouraria e obrigações. Neste caso, o ActivoBank propõe uma carteira distribuída por sete fundos de investimento. Ao investimento em acções cabe 30% dos activos: 10% em títulos da zona euro e 20% em acções globais. Já aos fundos mistos globais é alocado 20% do investimento inicial. ACTIVOBANK- CARTEIRA DE FUNDOS Po activos, esta carteira está exposta em 50% a obrigações, 30% em acções e 20% a activos mistos. Produto Participação Risco UBS (Lux) SF- Yield (EUR) N 50% 2 Old Mutual Emerg. Market Debt Fund Euro Hedged A 10% 2 MSS Euro Corporate Bond B 5% 2 Fidelity Funds- European High Yield A 10% 2 BNY Mellon Global Real Return A 10% 2 BNY Mellon Long-Term Global Equity A 10% 3 SISF Euro Equity B 5% 5 Fonte: ActivoBank BANCO BEST- CARTEIRA TIPO Distribuição por activos Acções Obrigações 10% 30% Fonte: Banco Best Acções 70% Obrigações 50% Fonte: Banco Best Fonte: Banco Best Mercado monetário 60%

7 Quarta-feira 5 Junho 2013 Diário Económico VII PERGUNTAS & RESPOSTAS Como ensinar às crianças o valor do dinheiro A partir dos dois anos, os pais devem começar a apostar na educação financeira dos filhos. CATARINA MELO catarina.melo@economico.pt Tudooquecomeceaserensina- do cedo tem mais possibilidades de ser entendido e praticado anos mais tarde. Isto também se aplica à educação financeira das crianças. O Diário Económico reuniu respostas para seis das questões mais pertinentes para fomentar a formação dos mais pequenos de forma a que estes se tornem adultos financeiramente responsáveis. 1 Quando começar a ensinar às crianças a noção do dinheiro? A partir dos dois anos, os especialistas consideram que as crianças estão preparadas para apreender os primeiros conceitos associados ao dinheiro. Isto porque a partir dessa idade, as crianças absorvem tudo e tendem a imitar os comportamentos dos pais, pelo queéaal- tura ideal para começar a trabalhar sobretudo osvalores.estatambéméafaseemqueas crianças começam a pedir coisas, pelo que se deve começar a mostrar as diferenças entre aquilo que querem e desejam e aquilo que precisam. Nesta idade também já se deve pedir à criança para escolher uma de entre as inúmeras coisas que quer, o que ajuda a introduzir a noção de orçamento e de limites financeiros. Os primeiros passos para a educação financeira das crianças devem ser dados muito cedo. Os contos, o mealheiro, a semanada ou mesada, são alguns dos pincipais instrumentos que os pais dispõem para ajudar os filhos a aprender a lidar com o dinheiro. Conceito do dinheiro, pode começar a ser transmitido às crianças a partir dos dois anos dizem os especialista. O mealheiro pode ser um primeiro passo. Ralph Orlowski / Reuters 2 Quais os principais instrumentos para a formação financeira das crianças? Acima de tudo, o método e a linguagem de transmissão dos conceitos deve ser adaptada à idade e compreensão da criança. Nas mais pequenas, até aos cinco ou seis anos, os especialistas aconselham o recurso a contos e fábulas comoa CigarraeaFormiga paratransmitir as noções básicas da importância do dinheiro e da poupança. Entre os três e os quatro anos, também já faz sentido introduzir as notas e as moedas bem como o mealheiro. faz sentido nesta idade dar semanalmente, por exemplo, uma moeda de um euro para a criança colocar no mealheiro. A partir daí a linguagem e as ferramentas devem ser gradualmente sofisticadas à medida que aumenta a idade da criança. Por exemplo, a partir dos seis anos já podem ser introduzidos jogos como o Monopólio. Já para crianças mais velhas, as semanadas e as mesadas são o instrumento de educação financeira de eleição. 3 Quando faz sentido dar semanada/mesada? Independentemente da altura em que é tomada a iniciativa de dar uma semanada ou mesada, é importante explicar que esta é uma rega- lia e não um direito. Os especialistas consideram ainda que a partir dos seis ou anos a semanada é mais indicada já que nessas idades as crianças não têm capacidade para gerir dinheiro num horizonte de tempo mais alargado. Só por volta dos 11 anos é recomendada a mesada. Independentemente da opção escolhida, é também importante definir à partida os items que contempla, o que ajuda a definir também os montantes. E os prazos de entrega da mesada devem ser rígidos. 4 Quando se justificam os brindes? Os especialistas aconselham os pais a guardar os presentes para alturas especiais como aniversários e alertam que deve ser evitada a recompensa pela ajuda nas actividades domésticas do dia-a-dia, já que estas são um compromisso de toda a família. Mas tal não invalida que sejam remunerados pequenos trabalhos, como lavar o carro. Já a recompensa pelo desempenho escolar deve ser evitada. 5 O exemplo importa? A forma como os pais lidam com as questões financeiras será, provavelmente, a influência mais importante que os filhos terão na sua relação com o dinheiro. Por exemplo, um pai que diga que não pode comprar um brinquedo porque não tem dinheiro, mas logo de seguida for comprar uma peça de roupa ou um gadget para si, o mais certo é que faça o filho sentir-se confuso e injustiçado. 6 Onde recolher informação? Os pais dispõem de um conjunto vasto de ferramentas para fomentar a educação financeira dos filhos. A internet é um dos mais fáceis de aceder. No portal Todos Contam do Banco de Portugal, no saldo Positivo da CGD e no Ei Montepio do Montepio Geral, pode encontrar informação generalizada sobre a gestão de finanças pessoais. Já o E-gerir, incluído no Portal da Juventude, e o Gerir e Poupar (reúne jogos, animações e vídeos) desenvolvido pela Deco, são sites mais vocacionados para ensinar os mais jovens a lidar com o dinheiro e da poupança. O meu livro de Finanças, do economista João César das Neves, A Crise Explicada às Crianças, do jornalista João Miguel Tavares, e o Educação Financeira das Crianças e Adolescentes de Ricardo Ferreira, são alguns livros que abordam a formação financeira dos mais pequenos.

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