FACULDADE REDENTOR CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU-SENSU EM PERÍCIA, AUDITORIA E GESTÃO AMBIENTAL.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FACULDADE REDENTOR CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU-SENSU EM PERÍCIA, AUDITORIA E GESTÃO AMBIENTAL."

Transcrição

1 FACULDADE REDENTOR CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATU-SENSU EM PERÍCIA, AUDITORIA E GESTÃO AMBIENTAL. UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL FERRUGINOSO DE CAMPO RUPESTRE PARA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS ANTROPIZADAS NA MINA DE FAZENDÃO: COMPLEXO MINERADOR DE MARIANA / VALE. WAGNER ROBERTO DA SILVA PONTE NOVA Novembro 2012

2 i WAGNER ROBERTO DA SILVA UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL FERRUGINOSO DE CAMPO RUPESTRE PARA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS ANTROPIZADAS NA MINA DE FAZENDÃO: COMPLEXO MINERADOR DE MARIANA / VALE. Trabalho de Conclusão de Curso no Formato de Monografia apresentado à Faculdade Redentor, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Especialista em Auditoria, Perícia e Gestão Ambiental. Orientador: Prof. Fernando de Souza Santana

3 ii PONTE NOVA Novembro 2012 Título: UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL FERRUGINOSO DE CAMPO RUPESTRE PARA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS ANTROPIZADAS NA MINA DE FAZENDÃO: COMPLEXO MINERADOR DE MARIANA / VALE. Autor: Wagner Roberto da Silva Natureza: Monografia Objetivo: Título de Especialista Instituição: Faculdade Redentor Área de Concentração: Auditoria, Perícia e Gestão Ambiental. Aprovada em: Novembro/2012 Orientador: Prof. Fernando de Souza Santana. PONTE NOVA

4 Novembro 2012 iii

5 iv AGRADECIMENTOS A todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização deste trabalho, a Gianni Marcus Pantuza Almeida ( Gerente de Meio Ambiente da Vale - Diretoria de Ferrosos Suldeste, a Leandro Gonçalves ( Engenheiro Florestal da Gerencia de Meio Ambiente), a Equipe Bioma que incondicionalmente compartilhou dados e conhecimento, especialmente a Rúbio Oliveira Morais e a Lídia Maria dos Santos.

6 v SUMÁRIO AGRADECIMENTOS... 4 LISTA DE FIGURAS... 6 LISTA DE TABELAS... 7 RESUMO ATIVIDADE MINERARIA E A UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DE CAMPO RUPESTRES DESCRIÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO JUSTIFICATIVAS O PROBLEMA DE PESQUISA OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos especificos REFERECIAL TEÓRICO METODOLOGIA METODOLOGIA PARA O EXPERIMENTO METODOLOGIA DE PLANTIOS E USO DE TOPSOIL PLANO DE DESENVOLVIMENTO PLANTIO EXPERIMENTAL EXPERIMENTO DE PLANTIO COM TOPSOIL ÁREA DE PLANTIO PRÓXIMA AO POSTO DE ABASTECIMENTO DA MINA DE FAZENDÃO PLANTIO EXPERIMENTAL COM TOPSOIL RESULTADOS FLORÍSTICA DAS PLANTAS PROVENIENTES DO TOPSOIL CONCLUSÃO REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS... 47

7 vi LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Área de trabalho. Setas: indicação das zonas de resgate de flora Figura 2 Plano de desenvolvimento Figura 3 Deposição e espalhamento de topsoil na área de plantio experimental da Mina de Fazendão Figura 4 - Plantio de espécies mais resistentes (na foto da esquerda observar bromélias sendo plantadas) Figura 5 - Plantio experimental na Mina de Fazendão Figura 6 - Plantio inicial de Vellozia sp para formação de núcleos de revegetação.. 28 Figura 7 - Germinação do banco de sementes proveniente do topsoil depositado na área de plantio experimental - Mina de Fazendão Figura 8 - Plantio de mudas de gramineas e outros menos resistentes, como mudas de arbustivas Mina de Fazendão Figura 9 - Plantio de mudas de gramineas e outrs menos resistentes, como mudas de arbustivas Mina de Fazendão Figura 10 - Germinação de mudas plantadas Figura 11 - Área de plantio experimental da Mina de Fazendão Figura 12 - Plantio de mudas na área de plantio experimental. Observar brotação de muda plantada (seta) Figura 13 Germinação em capeamento depositado em outubro de Figura 14 Aspecto geral da cobertura vegetal desenvolvida espontaneamente no capeamento depositado em abril de Figura 15 Aspecto da parcela de topsoil após seis meses de exposição. Nota-se a necessidade de implantação de drenagem no momento de disposição do material. 33 Figura 16 Replicagem da fisionomia encontrada em ambiente larerítico Figura 17 Percentual de indivíduos pertencentes a espécies ameaçadas de extinção, não ameaçadas e indeterminadas, introduzidos na área de plantio experimental com topsoil na mina de Fazendão, Complexo de Mariana, no período entre 03 de novembro de 2010 e 22 de março de Figura 18 - Percentual de indivíduos pertencentes a espécies de cada classe sucessional: pioneiras, secundárias e climácicas, introduzidos na área de plantio experimental com topsoil da mina de Fazendão, Complexo de Mariana, no período entre 03 de novembro de 2010 e 22 de março de Figura 19 - Percentual de espécies por classe sucessional: pioneiras, secundárias e climácicas, nascidas do topsoil depositado na área de plantio experimental da mina de Fazendão, Complexo de Mariana, em maio de Figura 20 - Mapa de resgate de flora e plantio experimental na mina de Fazendão, Complexo Mariana

8 vii LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Lista de espécies plantadas na área de plantio experimental da mina de Fazendão (próxima ao posto de abastecimento), Complexo Mariana, de março a outubro de Tabela 2 - Lista de espécies utilizadas no plantio na área experimental com topsoil na mina de Fazendão, Complexo de Mariana, no período entre 03 de novembro de 2010 e 22 de março de Tabela 3 - Lista dos indivíduos introduzidos na área de plantio experimental com topsoil da mina de Fazendão, Complexo de Mariana, no período entre 03 de novembro de 2010 e 22 de março de 2011, presentes em listas de flora ameaçada de extinção Tabela 4 - Lista das espécies nascidas a partir do banco de sementes do topsoil depositado na área experimental para plantio na mina de Fazendão, Complexo de Mariana, em maio de

9 viii RESUMO Esta monografia tem por objetivo de apresentar a importância de utilização do topsoil característico de campos rupestres ferruginosos, na recuperação de cobertura vegetal de formações ferríferas, por se tratar de vegetação endêmica presentes nas áreas a serem exploradas pela mineração. O topsoil é um substrato essencial na utilização de recuperação por ser composto de matérias orgânicas, banco de sementes, microorganismos e serrapilheira. O experimento realizado na Mina de Fazendão, veio através de uma demanda Legal de condicionante de licenciamento e da preocupação com a preservação desta vegetação pela Vale, recuperando áreas antropizadas dentro do empreendimento onde não teremos intervenções por nossas atividades. A metodologia utilizada é resultante de outros experimentos e aprimoramento associadas aos procedimentos de resgate, reintrodução direta, regeneração natural de espécies trazidas no composto do topsoil, introdução de mudas do viveiro, resgatadas em outros momentos que não possibilitaram o plantio. A importância do aprimoramento da metodologia e dos resultados alcançados para este tipo de ambiente é servir de referência para operação das atividades Minerarias localizadas neste tipo de bioma, potencializando a o processo regenerativo natural de uma área do ambiente após distúrbios, sejam estes naturais ou antrópicos. Tendo em vista que a existe uma escassez de bibliografia especifica para recuperação deste tipo de bioma. Palavras chaves: mineração, topsoil, campo rupestre ferruginoso. Abstract This monograph has for objective to present the importance of use of the characteristic topsoil of fields rupestres ferous Field Rupestre Laterítico (beach wrap), in the recuperation of vegetable covering of ferriferous formations, because of treating endemic vegetation presents in the areas to be explored by the mining. The topsoil is an essential substrate in the use of recuperation because of being composed of organic matters, bank of seeds, microorganisms and Litterfall. The experiment carried out in Fazendão mine, came through a demand Legal constraint of licensing and the concern with the preservation of this vegetation by Vale, recovering disturbed areas within the resort where we have not interventions by our activities. The methodology used is the result of other experiments and improvement associated with the procedures of ransom, reintroduction direct, spontaneous regeneration of species brought in composed of topsoil, introduction of seedlings in the nursery, bought back in other moments that do not have enabled the planting.

10 ix The importance of the improvement of the methodology and the results achieved for this type of environment and serve as reference for operation of mining activities located on this type of biome, potentiating the regenerative process of zone of the environment following disturbances, are these spontaneous or man-made environment. With a view that there is a shortage of bibliography specifies for the recovery of this type of biome. Worlds key: mining, topsoil, field rupestre ferous.

11 10 1 INTRODUÇÃO 1.1 ATIVIDADE MINERARIA E A UTILIZAÇÃO DE TOPSOIL DE CAMPO RUPESTRES O desenvolvimento da sociedade requer a realização de atividade mineraria que disponibilize recursos essenciais, sendo a intensidade de aproveitamento dos recursos um indicador social. Existe uma relação direta entre desenvolvimento econômico com consumo de bens minerais, tornando importante garantir a disponibilidade dos recursos demandados pela sociedade, qualidade de vida e outros bens de consumo. O pioneirismo da mineração resulta em novas fronteiras econômicas e geográficas, abrindo espaço para o desenvolvimento e gerando oportunidades na economia mundial. A concepção da cadeia produtiva do processo de transformação de minérios até os produtos industrializados é induzida pela indústria de base. Em uma correlação direta e proporcional, são geradas demandas por infraestrutura e serviços, induz a instalação de indústrias de transformação e de bens de capital, gera empregos e renda, reduzindo as disparidades regionais, devido a interiorização da população local. A imagem da mineração alinhada aos interesses do Desenvolvimento, contra põe a uma atividade vista como agressiva ao meio ambiente, originada pela demanda dos bens minerais que vigorou no passado, carente de soluções tecnológicas adequadas, que confronta a necessidade de produção frente à prioridade para a conservação ambiental. O desenvolvimento da indústria mineral resultou destas combinações de fatores, generalizou a imagem de exploração predatória no Brasil, nos dias de hoje gradativamente a percepção negativa vem mudando pela atuação dos órgãos ambientais, sociedade e principalmente pelo uso de tecnologias de controle e recuperação ambiental mais adequada às necessidades da indústria mineral, instaladas geralmente em pequenas extensões geográficas. A utilização do topsoil (camada orgânica da superficial onde se encontra a composição orgânica) é uma técnica de recuperação de áreas degradadas, que

12 11 consiste em raspagem, transporte e disposição de solo topsoil - é de fundamental importância para recuperação de vegetação nativa em áreas degradadas. O substrato originado da retirada do topsoil contém elementos específicos dos solos das formações ferríferas, o banco de sementes armazenadas ao longo do tempo a partir da vegetação nativa original, fungos micorrízicos, bactérias nitrificantes, minhocas e algas, além de microrganismos importantes para estabelecimento de vegetação numa determinada área. Esse material, ao ser depositado em uma área em recuperação, possibilita o crescimento e desenvolvimento de plantas nativas, auxiliando a recomposição da cobertura vegetal de forma natural de indivíduos de diversas espécies da flora suprimida, o que é salutar para conservação da biodiversidade genética, além de favorecer introdução das mudas resgatadas no mesmo local, que em geral, se constituem geralmente de espécies climácicas, que precisam de condições especiais para sobreviver. O desempenho restauração em áreas mineradas está atrelada a associação dos procedimentos de resgate e identificadas das espécies endêmicas e ameaçadas, a produção de mudas, retirada e uso do topsoil e reintrodução das espécies através de plantios. O Campo Rupestre é um ecossistema reconhecido pela alta diversidade vegetal e por possuir centros de alto endemismo, geralmente ocupando cristas e topos, nas maiores altitudes do relevo. Está associado a diversas litologias, ocorrendo nos afloramentos rochosos graníticos, quartzíticos e lateríticos. Na região da mina de Fazendão, ocorre o campo rupestre laterítico cujos substratos de ocupação são as formações ferríferas, a canga. Apresenta uma série de restrições ao estabelecimento das espécies vegetais, tais como solos rasos, com ph, teor de umidade e nutrientes baixos, presença de metais pesados, além de submissão a amplitudes térmica e hídrica anual e diária altas. Desta forma, as espécies vegetais que colonizam essa formação apresentam adaptações morfológicas e fisiológicas que lhes permite sobreviver às condições extremas existentes nesses ambientes, que ocorrem em área de 100 km2 de extensão onde existem as formações ferríferas no Quadrilátero (BIOMA, 2010). Desta forma vem-se investigando como restaurar Campos Ferruginosos na Vale, utilizando técnicas de plantio direto em pilhas e áreas degradadas, enriquecimento de áreas próximas, produção de mudas, montagem de coleções com representantes

13 12 da flora suprimida para que, no futuro, haja reserva de sementes para reprodução e introdução. A região do Quadrilátero Ferrífero é considerada como área prioritária para conservação no estado de Minas Gerais, com importância biológica extrema, devido à alta riqueza florística e faunística, à presença de diversas espécies endêmicas e ameaçadas de extinção, e às profundas transformações de natureza antrópica que vêm sofrendo, principalmente pela exploração do minério de ferro e extrativismo de espécies ornamentais. A ampliação da mina de Fazendão prevê 23,84ha de Floresta Estacional Semidecidual e 34,49ha de Campo Rupestre. Para mitigar os efeitos das atividades antrópicas sobre a biodiversidade contida nos locais onde a vegetação deve ser suprimida, ocorre o resgate de flora, que consiste na coleta de plântulas, indivíduos adultos, sementes, estacas e todo tipo de propágulo em condição de sobrevivência e produção de mudas que são usadas para plantio em locais de recuperação da própria mineração. Para plantio dessas mudas é necessário substrato adequado às suas características. Nesse sentido, o topsoil, a camada superficial do solo, é raspado das áreas de avanço da mineração e usado nas áreas em recuperação, onde ocorre o plantio das mudas resgatadas. O uso do topsoil representa uma economia de tempo e recursos, pois a vegetação se desenvolve espontaneamente, a partir da germinação do banco de sementes nele contido, e cria condições para introdução das mudas de resgate. O presente trabalho foi realizado nas áreas de instalação da PDE 4, na área de expansão da cava São Luíz e na área de construção da via de acesso a mina.

14 DESCRIÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO A área de trabalho está contida na mina de Fazendão, na qual se insere a cava São Luiz, faz parte do Complexo de Mariana, da Vale, localizado na parte central do estado de Minas Gerais, município de Catas Altas, bacia do rio Piracicaba, afluente do rio Doce, região leste do Quadrilátero Ferrífero (QF), nos contrafortes da serra do Caraça, na Mina de Fazendão, mais especificamente nas áreas de expansão da cava de São Luís e implantação de três pilhas de estéril, como mostra a Fig. 1. Figura 1 - Área de trabalho. Setas: indicação das zonas de resgate de flora. Fonte: BIOMA Meio Ambiente (2010) A região leste do QF se insere no interior dos limites naturais do domínio da Mata Atlântica, apresentando topos e cristas ocupados por Campos Rupestres Quartzíticos e Ferruginosos - e vales e encostas por ecossistemas florestais. A oeste da serra do Espinhaço e do QF, o domínio é do Cerrado.

15 14 A variação local do bioma é representada pela Floresta Estacional Semidecidual, caracterizada pela ocorrência de espécies arbóreas semideciduais (entre 20 e 50% do total de espécies). Essas plantas perdem parte de suas folhas durante o inverno, de forma a evitar a evapotranspiração, e, assim, sobreviver ao período seco que dura cerca de cinco meses. Muitas das espécies encontradas nesse bioma as chamadas madeiras de lei - estruturaram a construção de cidades a partir do seu uso, o que gerou sua escassez, raridade e conseqüentes iniciativas de proteção. É possível encontrar espécies epífitas colonizando troncos, mais freqüentemente em ambientes ribeirinhos, úmidos. O sub-bosque é rico, tanto em espécies arbustivas, trepadeiras, lianas, samambaias, musgos, fungos, cuja presença as configura como indicadoras de qualidade ambiental visto seu crescimento lento e presença em formações primárias ou secundárias tardias. A vegetação no entorno da cava de São Luiz, apresenta duas fitofisionomias: Campo Rupestre Laterítico (canga) e Floresta Estacional Semidecidual. Somente o campo será atingido pela ampliação da cava. 1.3 JUSTIFICATIVAS A região do Quadrilátero Ferrífero é considerada como área prioritária para conservação no estado de Minas Gerais (DRUMOND et al. 2005), com importância biológica extrema, devido à alta riqueza florística e faunística, à presença de diversas espécies endêmicas e ameaçadas de extinção, e às profundas transformações de natureza antrópica que vêm sofrendo, principalmente pela exploração do minério de ferro e extrativismo de espécies ornamentais (COSTA et al. 1998). O topsoil raspado das áreas de avanço da mineração é usado nas áreas em recuperação e onde se dá o plantio das mudas resgatadas, acelera o processo, gerando rapidamente cobertura vegetal nativa e adequada à continuidade da restauração ao longo do tempo. Representa uma economia de tempo e recursos, a vegetação se desenvolve espontaneamente, a partir do banco de sementes nele contido, e cria condições para introdução das mudas de resgate.

16 15 A prática da metodologia aplicada deriva-se de outro experimentos nas Minas da Vale, onde busca incorporar nas rotinas das frentes das lavras. 1.4 O PROBLEMA DE PESQUISA As dificuldades para a utilização do topsoil tangem as esferas do custo de sua retirada, disponibilidade, escassez de áreas livres para redeposição em minas em atividade, e o curto tempo que este rico material orgânico pode ficar depositado, fazendo com que em sua retirada, o local para sua utilização já esteja definido com o propósito de recuperação de áreas antropizadas ou carente de vegetação de mesma características de sua origem, além de poucos dados experimentais que comprovem a desempenho do método de uso do topsoil, estes são fatores complicadores para a prática. Segundo Santos, O desenvolvimento de metodologias destinadas a restaurar a partir do salvamento de indivíduos e espécies considerados de maior importância nos ecossistemas afetada pela atividade da Vale em suas minas, bem como aproveitar o topsoil disponibilizado nas frentes de lavara. À época dessas solicitações, essas metodologias eram quase desconhecidas em Minas Gerais e, até hoje, praticamente não se encontram incorporadas às práticas das minas do Quadrilátero Ferrífero. O topsoil dos empreendimentos minerários ferruginosos tem eficácia para recuperação de áreas antropizadas, na implantação de novos e ou expansão de empreendimentos deste ramo, com eu uso em maior escala?

17 OBJETIVOS Objetivo geral Evidenciar a viabilidade técnica e eficaz do uso do topsoil para recuperação e restauração de áreas antropizadas na implantação e ou ampliação de áreas de empreendimentos minerários ferruginosos através de experimentos Objetivos específicos Identificar as espécies tolerantes ao resgate e as que nascem no topsoil; Aprimorar aplicabilidade da metodologia de utilização do topsoil; Incorporar a metodologia ao planejamento de exploração de minerário; Operacionalizar a remoção e uso do material.

18 17 2 REFERECIAL TEÓRICO A utilização do topsoil (solo superficial denominado capeamento) no âmbito da mineração-, trata-se de procedimento recomendado em vários países, inclusive no Brasil, para ativar o processo de restauração ambiental em minas a céu-aberto. Esse procedimento implica em remoção e recolocação do material na área a ser restaurada (ZHANG et al., 2001). Em 1990, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis- IBAMA publicou o documento Manual de Recuperação de Áreas Degradas pela Mineração: Técnicas de Revegetação (BRASIL, 1990). MARTINS (2001) considera que um sistema torna-se degradado quando perde sua capacidade de recuperação natural após distúrbios, perda da resiliência. Para a finalidade deste trabalho considerou-se que uma área ou sistema está degradado quando seus atributos paisagem, potencial produtivo natural das terras, potencial produtivo, econômico e biodiversidade, são alterados no todo ou em parte por uma dada ação ou evento, quer de caráter antrópico, quer de caráter natural, que pode levá-la ou não a mudança de estado, conforme o grau de alteração e/ou de supressão de seus processos. Em uma área degradada por exploração de zinco, o topsoil foi estudado, comprovando-se que atua como uma fonte de sementes e outros propágulos, o que contribui para o restabelecimento de riqueza e da diversidade de plantas sem a necessidade de intervenções (ZHANG et al.2001). O termo Campo rupestre foi usado por Magalhaes (1966) para designar a cobertura vegetal que ocorre sobre os afloramentos rochosos da serra do Espinhaço e Quadrilátero ferrífero. A flora do Espinhaço foi estudada, entre outros, por Giuliet et al. (1987) e Harley (1995) apud SANTOS, 2010, p.27). Outros pesquisadores realizaram estudos sobre Campo Rupestres: Vincent (20004) contribuiu enormemente para avanço d o conhecimento sobre florística, estrutura de fitofisionomias distintas em litologias de formações e quartziticas e as relações soloplanta, a partir de pesquisas na serra do Rola Moça; Viana e Lombardi (2007),

19 18 Mendonça, Jacobi et al (2007) e Jacobi et al. (2008) apud SANTOS, 2010, p.27). ampliaram as pesquisas botânicas e ecológicas, revelado comunidades de alta diversidades florística. Esses estudos permitem reconhecer a importância da vegetação existente nas cristas serranas ferruginosas, principalmente nas cotas altimétricas superiores a 900 m. Essa vegetação é dotada de características bastante distintas, entre as quais podem ser ressaltadas: o endemismo de parte de sua flora, resultante da colonização de substratos ricos em metais, o ferro especialmente, que indica a estreita relação entre solo e planta; a diversidade florística, com mais de 1000 espécies inventariadas, sistematicamente, em fitofisionomias distintas- campestres, arbustivas e arbóreas, com espécies raras, muitas enquadradas nas diversas categorias de ameaças: os mecanismos de sobrevivência de suas espécies, que incluem adaptações anatômicas, morfológicas, desenvolvidos em virtude dos ambientes a que essas espécies estão sujeitas, com elevadas amplitudes térmicas e hídricas e anuais; crescimento lento e muitas de suas espécies. Os solos assumem grande importância na relação destas plantas com o ambiente. É marcante na região a influência das condições litológicas e estruturais sobre a evolução do relevo e também sobre a distribuição e características dos solos. Estes, sobre as formações ferríferas, em geral são rasos, ácidos de baixa fertilidade, com baixa capacidade de retenção de água e com alta concentração de ferro oxidado (SCHAEFER et al. 2008; CARVALHO FILHO, 2008 apud SANTOS, 2010, p.28). De acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de solos (Embrapa, 2006) apud SANTOS, 2010, p.28)., eles se enquadram nas classes dos Cambissolos, Neossolos Litolicos e Plintossolos Petricos. A cobertura vegetal estruturada sobre essas formações que ocupam 100 km 2, está ameaçada não apenas porque é afetada pelas minerações. A urbanização que invade cada vez mais suas áreas (condomínios e loteamentos legais e clandestinos), com as consequentes construções das estradas que as atravessam assim como o fogo e coleta predatória de plantas para a comercialização são fatores que também contribuem para a perda e até extinção de espécies, o que dificulta a conservação dessas formações.

20 19 Embora sejam diversas as situações encontradas nas diferentes bordas do Quadrilátero Ferrífero e até mesmo nas unidades minerarias para todos elas: convém observar que: 1 sendo os solos das formações ferríferas especiais, riscos em metais, especialmente o ferro, sua remoção pela atividade mineraria impede o restabelecimento da vegetação nativa nas áreas afetadas (VINCENT, 2004 apud SANTOS, 2010, p.28-29), o que exige recolocação do topsoil ferruginoso material resultante do decapeamento da superfície do solo em áreas destinadas à restauração; 2 como as plantas são removidas com a atividade mineraria, é necessário resgatar indivíduos adultos, plântulas e sementes, formar e produzir mudas em grande escala. Segundo Santos, A operacionalidade da implantação dessasmmedidas, no entanto, vai diferir em cada situação,no caso das minas exauridas e paralizadas, a adequação topográfica de cavas, pilhas e barragens vai exigir recuperação de extensas áreas. Para que isso ocorra, observe-se que, nessas áreas, não há solo similar ao de origem nem mudas das plantas da flora original, ambos removidos ao longo da exploração do minerio de ferro. Tal situação representa um desafio à execução de medidas requeridas. No caso das mudas, deverão ter origem me viveiros de produção nas minas, evitando-se introdução de germoplasma externo à bacia de drenagem. Outra situação apresentada no caso das antigas minas é adas que foram recuperadas. Nelas, geralmente, usaram-se especies exoticas emesclas de gramineas e leguminosas que impedem o desenvolvimento das espécies nativas e por isso, precisam de controle. Observa-se, no entanto resistencia de mineradoras ao abandono dessa técica de revegetação, uqe ainda é amplamente utilizada. Relativamente às minas em ampliação e implantação. há necessidade de resgate de flora intensivo, par fornecimento de muda, sementes e matrizes para produção em grande escala. Nesse caso, todo o topsoil disponível nas áreas de intervenção deve aproveitadoe utilizado mediante o desenvolvimento de projetos que permitam a recuperação concomitante e integrada de unidades minerárias.

21 20 Nessas minas,a recuperação concomitante e integrada implica em planejamento prévio da logística de sua implantação. Isso exige o cruzamento temporal e espacial das ações de supressão da vegetação e remoção do solo com as ações de revegetação, realizadas mediante viabilização de metodologias de restauração, como o resgate de flora e uso do topsoil (CIMENTO RIBEIRÃO, 2003 apud SANTOS, 2010, p.30) Recuperação é termo que faz referência a ações que, tendo em vista o estado original de uma área severamente degradada, objetivam dar-lhe um uso futuro de acordo com o planopreviamente estasbelecido. Reabilitação refere-se também às ações sobre ecossistemas degradados, mas sem considerar seu estado original, objetivando mais a produtividade da área, de acordo com sua aptidão natural(minter/ibama, 1990 apud SANTOS, 2010, p.31)

22 21 METODOLOGIA 2.1 METODOLOGIA PARA O EXPERIMENTO Para alcançar os objetivos propostos, trabalharemos experimentos com avaliações e quantitativa da performance de regeneração por espécies germinadas e sobrevivência de espécies reintroduzidas Definição e caraterização de área a ser regenerada; Preparação da área para receber as parcelas de Topsoil; Plantio experimental de espécies de Campo Rupestre Laterítico e de Floresta Estacional Semidecidual por reintrodução direta de mudas resgatadas e mudas de viveiro; Será realizada caracterização das espécies germinadas identificadas através de pesquisa bibliográfica consultando livros, artigos científicos. As plantas são resgatadas manualmente com o auxílio de ferramentas como chibancas, sachos, picaretas, enxadas, machados, foices, facões e alavancas. As mudas resgatadas são diariamente separadas por espécie e por local de resgate, contadas, plantadas e/ou armazenadas no viveiro de mudas de Alegria, onde são cultivadas. O plantio das mudas é feito em áreas de recuperação liberadas pela Vale, que realiza a preparação da superfície com terraplanagem, adequação da drenagem e deposição de topsoil, em camadas de 40cm de espessura, removido das áreas onde houve resgate de flora, nas áreas de expansão em ambientes naturais. Nesse substrato nascem espontaneamente diversas espécies da flora suprimida, a partir do banco de sementes, o que é salutar para conservação da biodiversidade genética. Nele são introduzidas mudas resgatadas no mesmo local, que, em geral, se constituem geralmente de espécies climácicas, que precisam de condições especiais para sobreviver. Desta forma vem-se investigando como restaurar Campos Ferruginosos na Vale, utilizando técnicas de plantio direto em pilhas e áreas degradadas, enriquecimento de áreas próximas, produção de mudas, montagem de coleções com representantes

23 22 da flora suprimida para que, no futuro, haja reserva de sementes para reprodução e introdução. 2.2 METODOLOGIA DE PLANTIOS E USO DE TOPSOIL As espécies da flora local apresentam uma característica que exige tratamento especial de plantio, que é a sua relação de especificidade com o substrato colonizado, rico em metais, matéria orgânica, pobre nos demais nutrientes e sujeito a grandes variações climáticas. A operação da mina remove esse substrato superficial das frentes de lavra e das áreas de implantação das Pilhas de Disposição de Estéril (PDE), que, posteriormente, é depositado em sítios liberados para plantio experimental. Dessa maneira, as mudas resgatadas têm condições favoráveis para o seu desenvolvimento. O topsoil é raspado por trator de esteira com lâmina, transportado por caminhão traçado basculante e espalhado por trator de pneu ou esteira, de forma que o material seja depositado em camadas com espessura aproximada de 40 cm. Porém buscou-se orientar os operadores das máquinas a manter as irregularidades no momento da deposição do topsoil, objetivando simular o terreno no ambiente natural, onde se encontram desníveis, frestas, buracos e matacos, que formam microambientes propícios para o plantio de algumas espécies, em particular de orquídeas e bromélias. Essas irregularidades também propiciam a germinação e desenvolvimento de sementes que se propagam pelo vento. O topsoil contém uma mescla de crosta ferruginosa, banco de sementes, micro, meso e macro fauna/flora do solo (micro-organismos decompositores,), fatores importantes na ciclagem de nutrientes, reestruturação e fertilização do solo ferruginoso. O material removido pelo capeamento do solo nas áreas onde o resgate de flora na mina de Fazendão foi estocado próximo ao posto de combustíveis. No topsoil depositado serão introduzidas mudas das espécies ameaçadas de extinção, endêmicas, raras e de interesse ecológico, armazenadas no viveiro de

24 23 mudas ou transportadas diretamente das áreas de resgate, de maneira a se enriquecer continuamente a área de plantio experimental. 2.3 PLANO DE DESENVOLVIMENTO Figura 2 Plano de desenvolvimento. Fonte: Arquivo pessoal 2.4 PLANTIO EXPERIMENTAL Foi preparada pela Vale uma área de 2.246,58 m 2 para o plantio experimental (ver Fig.20) na mina de Fazendão. Nessa área foram introduzidos, de março a outubro de 2010, indivíduos de 18 famílias, 34 gêneros e 47 morfoespécies. Destas, 6 ainda não foram identificadas ao nível de espécie, mas foram registradas e/ou herborizadas para identificação. Bromeliaceae foi a família melhor representada, em termos de número de indivíduos plantados (9.290). Isso ocorreu, principalmente, pelo elevado número de indivíduos de Cryptanthus schwackeanus (7.657) transplantados, a espécie mais abundante no

25 24 ambiente natural e também ameaçada de extinção segundo a Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção da Flora no Estado de Minas Gerais (COPAM n 367, 15 dez. 2008). A segunda família em número de indivíduos plantados foi Velloziaceae, com indivíduos, sendo de Vellozia compacta, a segunda espécie mais plantada. Em termos de número de espécies, Orchidaceae foi a família com a representação mais rica (12) (Ver Tabela 1). Dessa maneira procurou-se realizar um plantio experimental que se assemelha ao meio natural em termos da composição da vegetação e riqueza das espécies do Campo Ferruginoso encontrado nas áreas de supressão. Além disso, um ambiente propício foi criado pelos veloziais formados e pela introdução de espécies mais resistentes priorizadas na ocupação inicial da área de plantio, como bromélias e orquídeas, de forma que a permanência e desenvolvimento de espécies difíceis de serem cultivadas foi facilitado através do sombreamento e consequente manutenção da umidade. Tabela 1:Lista de espécies plantadas na área de plantio experimental da mina de Fazendão (próxima ao posto de abastecimento), Complexo Mariana, de março a outubro de Fonte: Bioma Meio Ambiente (2010 ). FAMÍLIA ESPÉCIE QUANTID. Alstroemeriaceae Alstroemeria plantaginea 40 Amaryllidaceae Hippeastrum morelianum 2 Araceae Anthurium minarum 3 Dasyphyllum sprengelianum 20 Asteraceae Eremanthus incanus 2157 Lychnophora pinaster 49 Bignoniaceae Tabebuia chrysotricha 3 Bromeliaceae Aechmea bromeliifolia 22 Aechmea lamarchei 41 Billbergia amoena 146

26 25 FAMÍLIA ESPÉCIE QUANTID. Cryptanthus schwackeanus 7657 Dyckia rariflora 800 Dyckia SP 615 Tillandsia SP 9 Cyperaceae E1ACYP3 - em identificação 49 Lagenocarpus rigidus 138 Dryopteridaceae Elaphoglossum sp 2 Euphorbiaceae Croton erythrochyloides 5 Fabaceae Copaifera langsdorffii 4 Machaerium brasiliense 54 Gesneriaceae Nematanthus strigillosus 118 Paliavana sericiflora 26 Iridaceae Neomarica glauca 5 Melastomataceae Tibouchina heteromalla 264 Acianthera teres 692 Bifrenaria harrisoniae 2 Bulbophyllum weddellii 7 Orchidaceae Cattleya caulescens 1161 Cattleya cinnabarina 15 Cattleya crispata 44 Epidendrum martianum 3 Epidendrum secundum 389 Maxillaria madida 4 Oncidium blanchetii 42 Oncidium gracile 160 Prosthechea pachysepala 2

27 26 FAMÍLIA ESPÉCIE QUANTID. Axonopus compressus 1713 Poaceae Pteridaceae E1APOA2 - em identificação 46 E1APOA3 - em identificação 1 Cheilanthes goyazensis 1 Doryopteris collina 228 Vellozia albiflora 35 Velloziaceae Vellozia brachypoda 140 Vellozia compacta 2745 Vellozia graminea 150 Vellozia virgata 4 Verbenaceae Stachytarpheta glabra 242 Total 20055

28 EXPERIMENTO DE PLANTIO COM TOPSOIL ÁREA DE PLANTIO PRÓXIMA AO POSTO DE ABASTECIMENTO DA MINA DE FAZENDÃO Figura 3 Deposição e espalhamento de topsoil na área de plantio experimental da Mina de Fazendão. Fonte: Bioma Meio Ambiente (2010) Figura 4 - Plantio de espécies mais resistentes ( bromélias sendo plantadas). Fonte: Bioma Meio Ambiente (2010)

29 28 Figura 5 - Plantio experimental na Mina de Fazendão. Fonte: Bioma Meio Ambiente (2010) Figura 6 - Plantio inicial de Vellozia sp para formação de núcleos de revegetação. Fonte: Bioma Meio Ambiente (2010)

30 29 Figura 7 - Germinação do banco de sementes proveniente do topsoil depositado na área de plantio experimental - Mina de Fazendão. Fonte: Bioma Meio Ambiente (2010) Figura 8 - Plantio de mudas de gramineas e outros menos resistentes, como mudas de arbustivas Mina de Fazendão Fonte: Bioma Meio Ambiente (2010)

31 30 Figura 9 - Plantio de mudas de gramineas e outras menos resistentes, como mudas de arbustivas Mina de Fazendão. Fonte: Bioma Meio Ambiente (2010) Figura 10 - Germinação de mudas plantadas Fonte: Bioma Meio Ambiente (2010 )

32 31 Figura 11 - Área de plantio experimental da Mina de Fazendão. Fonte: Bioma Meio Ambiente (2010) Figura 12 - Plantio de mudas na área de plantio experimental. Observar brotação de muda plantada (seta). Fonte: Bioma Meio Ambiente (2010)

33 32 Figura 13 Germinação em capeamento depositado em outubro de Fonte: Bioma Meio Ambiente (2010) Figura 14 Aspecto geral da cobertura vegetal desenvolvida espontaneamente no capeamento depositado em abril de Fonte: Bioma Meio Ambiente (2010)

34 33 Figura 15 Aspecto da parcela de topsoil após seis meses. Nota-se a necessidade de implantação de drenagem no momento de disposição do material. Fonte: Bioma Meio Ambiente (2010) Figura 16 Replicagem da fisionomia encontrada em ambiente larerítico. Fonte: Bioma Meio Ambiente (2010)

35 PLANTIO EXPERIMENTAL COM TOPSOIL A área do plantio experimental com topsoil ocupa 2.246,58m 2 na mina de Fazendão. No período compreendido entre 03 de novembro de 2010 e 22 de março de 2011, foram introduzidos indivíduos, pertencentes a 21 famílias botânicas e 63 morfoespécies. Destas, 11 ainda não foram identificadas ao nível de espécie, mas estão em processo de identificação. A maior variedade de espécies utilizadas no plantio pertence as famílias Orchidaceae (11), Bromeliaceae (9) e Melastomataceae (6). Com relação a quantidade de indivíduos introduzidos, a maior parte deles pertence as famílias Bromeliaceae (13.024), Velloziaceae (11.123) e Orchidaceae (9.377). A bromélia Cryptanthus schwackeanus (6.427), a canela de ema Vellozia compacta (5.236) e a orquídea Cattleya caulescens (4.757) foram as mais significativas em números de indivíduos plantados (Tabela 2). Tabela 2:Lista de espécies utilizadas no plantio na área experimental com topsoil na mina de Fazendão, Complexo de Mariana, no período entre 03 de novembro de 2010 e 22 de março de Fonte: Bioma Meio Ambiente (2011) Família Espécie Pl Ad Es Tipo de plantio Hábito Forma de vida Classe sucessional Alstroemeriaceae Alstroemeria plantaginea Mart.* 11 Direto ERV T climácica Amaryllidaceae Hippeastrum morelianum Lem.* 101 indireto ERV T,R climácica Anemiaceae Anemia sp 9 Direto Aquifoliaceae Ilex subcordata Reissek 1 Indireto ARB T climácica Araceae Anthurium minarum Sakuragui & Mayo 131 indireto ERV T,R climácica Araceae Philodendron minarum Engl. 1 Direto L T,H climácica Araceae Philodendron rhizomatosum Sakur. & Mayo 25 indireto ERV R climácica Asteraceae Eremanthus incanus (DC.) Mac Leish indireto ARV T climácica Asteraceae Lychnophora pinaster Mart.* Direto ARB T climácica Bromeliaceae Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker 1 Indireto ERV E,R climácica Bromeliaceae Aechmea lamarchei Mez 219 Direto ERV R secundária

36 35 Família Espécie Pl Ad Es Tipo de plantio Hábito Forma de vida Classe sucessional Bromeliaceae Billbergia amoena (Lodd.) Lindl Direto ERV E,S climácica Bromeliaceae Cryptanthus schwackeanus Mez * Bromeliaceae Dyckia minarum Mez indireto ERV R climácica indireto ERV R,T climácica Bromeliaceae Dyckia rariflora Schult.f.* 11 Direto ERV R,S,T climácica Bromeliaceae Dyckia sp Direto Bromeliaceae Neoregelia bahiana (Ule) L.B.Sm. 73 indireto ERV R,T climácica Bromeliaceae Vriesea minarum L.B. Sm.* 105 Direto ERV R,S,T climácica Cactaceae Cipocereus laniflorus N.P.Taylor & Zappi* 1 Direto ARB R climácica Cyperaceae Lagenocarpus rigidus Nees. 435 indireto ERV T,R climácica Cyperaceae E1ACYP3 - em identificação 14 Direto Cyperaceae E1ACYP4 - em identificação 28 Direto Euphorbiaceae Croton erythrochyloides Croizat 1 Direto ARB T secundária Gesneriaceae Nematanthus strigillosus (Mart.) H. E. Moore 271 indireto ARB E,R climácica Gesneriaceae Paliavana sericiflora Benth.* indireto ARB R climácica Iridaceae Iris sp 7 Indireto Iridaceae Neomarica glauca Sprague* 9 Indireto ERV T,R climácica Melastomataceae Leandra sp 2 Direto Melastomataceae Microlicia laniflora Baill. 12 Direto ARB T climácica Melastomataceae Microlicia sp 4 Direto Melastomataceae Tibouchina heteromalla Cogn indireto ARB T climácica Melastomataceae Trembleya laniflora Cogn. 7 Direto ARV T climácica Melastomataceae E1AMEL1 - em identificação 2 Direto Orchidaceae Acianthera teres (Lindl.) Luer Orchidaceae Bifrenaria harrisoniae (Hook.) Rchb.f. 12 Orchidaceae Bulbophyllum weddellii (Lindl.) Rchb.f. 12 indireto ERV R climácica indireto ERV E,R climácica indireto ERV E,R climácica Orchidaceae Cattleya caulescens (Lindl.) Van den Berg & M.W.Chase* indireto ERV R climácica

37 36 Família Espécie Pl Ad Es Tipo de plantio Hábito Forma de vida Classe sucessional Orchidaceae Cattleya cinnabarina Beer* 320 Orchidaceae Cattleya crispata (Thunb.) Van den Berg* 989 indireto ERV R climácica indireto ERV R climácica Orchidaceae Epidendrum martianum Lindl. 29 Direto ERV E climácica Orchidaceae Epidendrum secundum Jacq. 357 indireto ERV T,E,R climácica Orchidaceae Oncidium blanchetii Rchb. f. 41 Direto ERV T,E,R climácica Orchidaceae Oncidium gracile (Lindl.) Beer* 719 indireto ERV R climácica Orchidaceae Prosthechea pachysepala (Klotzsch) Chiron & V.P.Castro 100 Indireto ERV E,R climácica Piperaceae Peperomia decora Dahlst. 33 Direto ERV R climácica Poaceae Axonopus compressus P.Beauv. 269 Poaceae Axonopus siccus Kuhlm 315 indireto ERV T secundária indireto ERV T secundária Polygonaceae Coccoloba scandens Casar. 1 Direto L T climácica Polypodiaceae Phlebodium pseudoaureum (Cav.) Lellinger 1 Direto ERV T climácica Polypodiaceae Pleopeltis minarum (Weath.) Salino 19 indireto ERV R climácica Polypodiaceae Serpocaulon latipes (Langsd. & Fisch.) A.R.Sm. 18 Direto ERV R climácica Pteridaceae Doryopteris collina (Raddi) J. Sm. 138 Plantio direto ERV T climácica Rubiaceae Psyllocarpus laricoides Mart. & Zucc indireto ARV T climácica Velloziaceae Barbacenia sp 5 Direto Velloziaceae Vellozia albiflora Pohl 665 Velloziaceae Vellozia brachypoda L.B.Sm. & Ayensu indireto ARB R climácica indireto ARB R climácica Velloziaceae Vellozia compacta Mart. ex Schult. & Schult. f indireto ARB R climácica Velloziaceae Vellozia graminea Pohl 141 Direto ERV R climácica Velloziaceae Vellozia virgata Goethart & Henrard 342 Verbenaceae Stachytarpheta glabra Cham indireto ERV R climácica indireto ARB T climácica

38 37 Família Espécie Pl Ad Es Tipo de plantio Hábito Forma de vida Classe sucessional Em identificação E1AF12SP1 - em identificação 5 Direto Em identificação E1AF13SP1 - em identificação 5 Indireto TOTAL Legenda: * - Espécie presentes em lista de flora ameaçada de extinção; Indireto mudas foram previamente armazenadas em viveiro; Direto mudas foram transportadas da área de resgate diretamente para o plantio; ERV erva; ARB arbusto; T terrestre; R rupícola; E epífita; S saxícola. Do total de mudas introduzidas, pertencem a espécies presentes em listas de flora ameaçada de extinção, correspondendo a 39% (Gráfico 13). em identificação (5%) ameaçadas (39%) não ameaçadas (56%) Figura 17 Percentual de indivíduos pertencentes a espécies ameaçadas de extinção, não ameaçadas e indeterminadas, introduzidos na área de plantio experimental com topsoil na mina de Fazendão, Complexo de Mariana, no período entre 03 de novembro de 2010 e 22 de março de Fonte: Bioma Meio Ambiente (2011) Das espécies presentes em listas de flora ameaçada de extinção que foram utilizadas no plantio experimental com topsoil, o cacto Cipocereus laniflorus é considerado criticamente em perigo pela lista estadual, em perigo pela lista nacional da Biodiversitas, está presente no Anexo I da lista nacional do Ministério do Meio Ambiente e é considerada em perigo pela lista internacional da IUCN. Além dessa Cactaceae, outras espécies, como Alstroemeria plantaginea, Hippeastrum

39 38 morelianum, Lychnophora pinaster, Cryptanthus schwackeanus, Dyckia rariflora, Vriesea minarum, Paliavana sericiflora, Neomarica glauca, Cattleya caulescens, C. cinnabarina, C. crispata e Oncidium gracile constam em listas de flora ameaçada e foram também utilizadas no plantio experimental com topsoil na mina de Fazendão (Tabela 3). Tabela 3: Lista dos indivíduos introduzidos na área de plantio experimental com topsoil da mina de Fazendão, Complexo de Mariana, no período entre 03 de novembro de 2010 e 22 de março de 2011, presentes em listas de flora ameaçada de extinção. Fonte: Bioma Meio Ambiente (2011) Família Espécie Bio_MG Bio_BR MMA IUCN Qtde. Alstroemeriaceae Alstroemeria plantaginea Mart. EN Amaryllidaceae Hippeastrum morelianum Lem. EN Asteraceae Lychnophora pinaster Mart. VU Bromeliaceae Cryptanthus schwackeanus Mez VU Bromeliaceae Dyckia rariflora Schult.f. CR CR Bromeliaceae Vriesea minarum L.B. Sm. VU VU Anexo II - 11 Anexo II Cactaceae Cipocereus laniflorus N.P.Taylor & Zappi CR EN Anexo I EN 1 Gesneriaceae Paliavana sericiflora Benth. VU Iridaceae Neomarica glauca Sprague EN Orchidaceae Cattleya caulescens (Lindl.) Van den Berg & M.W.Chase EN - Anexo II Orchidaceae Cattleya cinnabarina Beer VU Orchidaceae Cattleya crispata (Thunb.) Van den Berg EN - Orchidaceae Oncidium gracile (Lindl.) Beer CR VU Anexo II Anexo II TOTAL Legenda: MMA - Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção Instrução Normativa n 6, de 23 de Setembro de 2008; MG - Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção da Flora no Estado de Minas Gerais - Deliberação da COPAM n 367, 15 de dezembro de 2008; IUCN - IUCN Red List of Threatened Species. Version ; Anexo II Lista de Espécies da Flora Brasileira com Deficiência de Dados; CR Criticamente em perigo; EN Em perigo; VU Vulnerável.

40 39 Com relação a classe sucessional das espécies utilizadas no plantio, 98% (33.927) dos indivíduos introduzidos pertencem a espécies climácicas (Figura 18), principalmente das famílias botânicas Bromeliaceae, Orchidaceae e Velloziaceae, como Billbergia amoena, Cryptanthus schwackeanus, Dyckia minarum, Acianthera teres, Cattleya caulescens, Oncidium gracile, Vellozia albiflora, V. brachypoda e V. compacta. Espécies climácicas pertencentes a outras famílias, como Lagenocarpus rigidus (Cyperaceae) e Paliavana sericiflora (Iridaceae) também tiveram número significativo de mudas plantadas na área experimental. Os 2% de indivíduos restantes pertencem às gramíneas secundárias de Poaceae Axonopus siccus e A. compressus ( Tabela 4). secundárias 804 (2%) climácicas (98%) Figura 18 - Percentual de indivíduos pertencentes a espécies de cada classe sucessional: pioneiras, secundárias e climácicas, introduzidos na área de plantio experimental com topsoil da mina de Fazendão, Complexo de Mariana, no período entre 03 de novembro de 2010 e 22 de março de Fonte: Bioma Meio Ambiente (2011)

41 40 3 RESULTADOS O uso do topsoil é um procedimento que propicia o substrato desejável, com seu banco de sementes que possibilita o restabelecimento da cobertura arbustiva autóctone, questão de grande interesse para a restauração da cobertura vegetal nas áreas mineradas. O topsoil contém: substrato para plantio das mudas de espécies resgatadas (geralmente climácicas), banco de sementes com espécies pioneiras, de rápido crescimento, propágulos de bactérias, algas, fungos, liquens e briófitas, além de bulbos e rizomas com gemas de reprodução vegetativa. Por isso, seu uso na restauração de cobertura vegetal de formações ferríferas é imprescindível. Mas os resultados obtidos no experimento e pesquisa permitem dizer que o objerivo central desse trabalho, de testar e produzir conhecimento sobre o resgate de flora e uso do topsoil no processo de restauração em áreas mineradas foi alcançado? O experimento realizado deu os resultados requeridos? As considerações e discussão a seguir pretendem responder essas questões. 3.1 FLORÍSTICA DAS PLANTAS PROVENIENTES DO TOPSOIL No mês de maio, após a introdução de mudas na área de plantio experimental na mina de Fazendão, foi realizado levantamento florístico de todos os indivíduos germinados a partir do banco de sementes do topsoil depositado, utilizado como substrato. Segue na Tabela 4 a lista das espécies identificadas. Tabela 4: Lista das espécies nascidas a partir do banco de sementes do topsoil depositado na área experimental para plantio na mina de Fazendão, Complexo de Mariana, em maio de Fonte: Bioma Meio Ambiente (2011) Família Espécie Classe sucessional Amaranthaceae Alternanthera brasiliana Kuntze pioneira Aquifoliaceae Ilex subcordata Reissek pioneira Asteraceae Achyrocline saturejoides (Lam.) DC. pioneira Asteraceae Acritopappus sp pioneira Asteraceae Baccharis reticularia DC. pioneira

42 41 Asteraceae Bidens pilosa L. pioneira Asteraceae Conyza sp pioneira Asteraceae Emilia sp pioneira Asteraceae Eremanthus crotonoides Sch.Bip. climácica Asteraceae Vernonanthura phosphorica Vell. climácica Convolvulaceae Jacquemontia sp pioneira Cyperaceae Bulbostylis fimbriata C.B.Clarke secundária Euphorbiaceae Croton comosus Müll.Arg. secundária Euphorbiaceae Croton erythroxyloides (Klotzsch) Müll.Arg. secundária Euphorbiaceae Phyllanthus rosellus (Müll.Arg.) Müll.Arg. secundária Euphorbiaceae Sebastiania glandulosa (Mart.) Pax pioneira Fabaceae Centrosema coriaceum Benth. pioneira Fabaceae Crotalaria sp** pioneira Fabaceae Mimosa aurivillus Mart. climácica Fabaceae Senna reniformis (G. Don) H.S. Irwin & Barneby secundária Lamiaceae Hyptis sp pioneira Lythraceae Cuphea sp pioneira Malvaceae Pavonia viscosa A. St.-Hil. secundária Malvaceae Sida glaziovii K.Schum. climácica Onagraceae Ludwigia sp pioneira Phyllanthaceae Phyllanthus niruri Wall. climácica Phytolaccaceae Microtea paniculata Moq. secundária Phytolaccaceae Phytolacca thyrsiflora Fenzl ex J.A.Schmidt secundária Poaceae Andropogon bicornis L. pioneira Poaceae Axonopus pressus (Nees) Parodi secundária Poaceae Axonopus siccus Kuhlm secundária Poaceae Panicum wettsteinii Hack. secundária Polygalaceae Polygala paniculata L. pioneira Portulacaceae Portulaca mucronata Link secundária Rubiaceae Borreria capitata (Ruiz & Pav.) DC. pioneira Rubiaceae Psyllocarpus laricoides Mart. & Zucc. secundária Scrophulariaceae Scoparia dulcis L. secundária

43 42 Solanaceae Schwenckia americana L. secundária Solanaceae Solanum americanum Mill. pioneira Verbenaceae Stachytarpheta glabra Cham. climácica De todas as espécies identificadas no topsoil depositado em Fazendão, 47% foram classificadas como pioneiras, 37% como climácicas e 15% como secundárias (Figura 19). Nenhuma delas consta em listas de flora ameaçada de extinção. secundárias 38% climácicas 15% pioneiras 47% Figura 19 - Percentual de espécies por classe sucessional: pioneiras, secundárias e climácicas, nascidas do topsoil depositado na área de plantio experimental da mina de Fazendão, Complexo de Mariana, em maio de Fonte: Bioma Meio Ambiente (2011)

44 43 4 CONCLUSÃO O resgate de flora é a única forma de conservação de espécies de ecossistemas raros que precisam ser suprimidos. É uma alternativa para a conservação da biodiversidade, principalmente de espécies raras, endêmicas e ameaçadas de extinção presentes nas áreas onde ocorrem atividades minerárias, reconhecidas como de Utilidade Pública e, portanto, com permissão sob condições de intervir em vegetação nativa. No Complexo de Mariana as mudas coletadas e resgatadas em Fazendão, são levadas para o viveiro da Mina de Alegria, que foi melhorado em 2010 para receber, cultivar e estocar adequadamente as mudas produzidas. Essas são cultivadas no viveiro até o momento de introdução nas áreas de recuperação. O produto do resgate de flora pode, também, ser introduzido nessas áreas preparadas para recuperação imediatamente após sua remoção do ambiente natural. Após o resgate de plantas nas áreas de ampliação da cava e de implantação das pilhas de estéril, a superfície é raspada e o topsoil é removido e depositado. Este material, que é depositado em pilhas de estéril, é peça chave para o processo de restauração de áreas degradadas sobre formação ferrífera, uma vez que contém a crosta ferruginosa, o banco de sementes e a microfauna do solo, a qual é responsável pela ciclagem de nutrientes e disponibilização dos mesmos para as plantas. Nas áreas preparadas pela infraestrutura da Vale para realização da restauração experimental, são formadas parcelas com topsoil proveniente de áreas de ampliação de unidades da mineração, adequadas para plantio de mudas das espécies nativas. Além da introdução de mudas nessas áreas, o plantio de mudas de Campo Rupestre Ferruginoso pode ser realizado em áreas de canga antropizadas, para enriquecimento com as populações das espécies vegetais resgatadas.

45 44 Quanto ao plantio de mudas de espécies florestais, ele se dará no final do ano 2010, início do período chuvoso, quando as mudas resgatadas e cultivadas no viveiro da mina de Alegria serão introduzidas em áreas de restauração de Floresta Estacional Semidecidual do Complexo de Mariana. A fragmentação dos remanescentes de Mata Atlântica e vegetação associada promovida pela atividade minerária não pode comprometer a diversidade desses ambientes ricos e raros. Na área da Mina de Fazendão, o resgate de flora não só atende as condicionantes exigidas como cria uma grande expectativa pelo sucesso da introdução de indivíduos de extrema sensibilidade - como as canela-de-ema (Vellozia sp) e da formação de núcleos de plantio, que procuram imitar a realidade dos Campos Ferruginosos sobre canga encontrados na região do Complexo Mariana. Espera-se também que essas áreas de recuperação sirvam futuramente de abrigo para a fauna local que encontrará nesses fragmentos alimento e proteção. O uso do topsoil como substrato para plantio das mudas resgatadas tem sido vantajoso, porque além de disponibilizar nutrientes para as plantas introduzidas, há resultados positivos com relação aos indivíduos nascidos do seu banco de sementes, sendo pioneiras em sua maioria. A introdução de um grande número de plantas pertencentes a espécies climácicas e secundárias têm funcionado bem para a construção de um modelo ótimo de restauração ecológica, de modo que o plantio experimental se assemelhe ao meio natural em termos da composição da vegetação e riqueza das espécies do Campo Ferruginoso encontrado nas áreas de supressão. Além disso, um ambiente propício foi criado pelo plantio das veloziais e pela introdução de espécies mais resistentes priorizadas na ocupação inicial da área de plantio, como bromélias e orquídeas, de forma que a permanência e desenvolvimento de espécies difíceis de serem cultivadas foram facilitados através do sombreamento e consequente manutenção da umidade. (07/2011) Experimentos de introdução devem continuar sendo feitos em conjunto com as atividades de resgate, estabelecendo critérios que busquem respostas para as 44

46 45 dificuldades de adaptação dessas espécies e que gerem informações de caráter científico, importantes para trabalhos futuros, mas principalmente para a manutenção e conservação dessas espécies e desses ambientes. 45

47 46 Figura 20 - Mapa de resgate de flora e plantio experimental na mina de Fazendão, Complexo Mariana. Fonte: Bioma Meio Ambiente (2011)

Nome da Empresa: Check-List preenchido por: Data: Check-List de Madeira Controlada Política da Empresa Comentários Conformidade Uma política de comprometimento público foi elaborada declarando que a empre-

Leia mais

MINUTA INSTRUÇÃO NORMATIVA LICENCIAMENTO PARA CONCESSÃO FLORESTAL. Versão - 15 junho 2007 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

MINUTA INSTRUÇÃO NORMATIVA LICENCIAMENTO PARA CONCESSÃO FLORESTAL. Versão - 15 junho 2007 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MINUTA INSTRUÇÃO NORMATIVA LICENCIAMENTO PARA CONCESSÃO FLORESTAL Versão - 15 junho 2007 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTRUÇÃO NORMATIVA N, DE DE DE 2007. A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

NOVO MAPA NO BRASIL?

NOVO MAPA NO BRASIL? NOVO MAPA NO BRASIL? Como pode acontecer A reconfiguração do mapa do Brasil com os novos Estados e Territórios só será possível após a aprovação em plebiscitos, pelos poderes constituídos dos respectivos

Leia mais

Apresentar alternativas compensatórias a estas medidas.

Apresentar alternativas compensatórias a estas medidas. SUSTENTABILIDADE DOS FUNDOS CONSTITUCIONAIS DE FINANCIAMENTO: efeito das medidas excepcionais necessárias frente à manutenção do patrimônio dos Fundos Constitucionais de Financiamento. Discutir os efeitos

Leia mais

Projeto Nascentes Urbanas. MÓDULO BÁSICO Autora : Deise Nascimento Proponente: OSCIP Instituto Árvore da Vida

Projeto Nascentes Urbanas. MÓDULO BÁSICO Autora : Deise Nascimento Proponente: OSCIP Instituto Árvore da Vida Projeto Nascentes Urbanas MÓDULO BÁSICO Autora : Deise Nascimento Proponente: OSCIP Instituto Árvore da Vida O projeto Nascentes Urbanas conjuga ações de recuperação e preservação ambiental, abrange o

Leia mais

RAZÕES QUE JUSTIFICAM A PRORROGAÇÃO DA ZFM.

RAZÕES QUE JUSTIFICAM A PRORROGAÇÃO DA ZFM. RAZÕES QUE JUSTIFICAM A PRORROGAÇÃO DA ZFM. Razões: 1. Nós defendemos a prorrogação da ZFM como diferencial de tratamento tributário, para suprir as inúmeras dificuldades e obstáculos na promoção do desenvolvimento

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Reserva Extrativista Chico Mendes

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Reserva Extrativista Chico Mendes MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE Reserva Etrativista Chico Mendes Termo de Referência nº 2013.0930.00039-8 1 Identificação Contratação de consultoria

Leia mais

ANEXO 6 Análise de Antropismo nas Unidades de Manejo Florestal

ANEXO 6 Análise de Antropismo nas Unidades de Manejo Florestal ANEXO 6 Análise de Antropismo nas Unidades de Manejo Florestal Análise de imagens processadas pelo sistema DETEX e PRODES para detecção de desmatamento e da intervenção seletiva nas Unidades de Manejo

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL. Conteúdo

GESTÃO AMBIENTAL. Conteúdo 04/09/2012 1 / 9 Conteúdo 1. PARTES INTERESSADAS (STAKEHOLDERS)... 2 2. OPINIÃO POR PARTE DOS STAKEHOLDERS DE ALGUMA ÁREA QUE SE ENQUADRE NO CONCEITO DE FAVC.... 2 3. DAS REGIÕES RIBEIRÃO BRANCO, ITAPEVA,

Leia mais

USO DA TERRA E COBERTURA VEGETAL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO XIDARINI NO MUNICÍPIO DE TEFÉ-AM.

USO DA TERRA E COBERTURA VEGETAL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO XIDARINI NO MUNICÍPIO DE TEFÉ-AM. USO DA TERRA E COBERTURA VEGETAL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO XIDARINI NO MUNICÍPIO DE TEFÉ-AM. Selma Coelho de Carvalho- Discente do curso de Geografia da Universidade do Estado do Amazonas - CEST. Bolsista

Leia mais

Tema: Fachadas Ativas. Palestrante: Thomaz Assumpção

Tema: Fachadas Ativas. Palestrante: Thomaz Assumpção Tema: Fachadas Ativas Palestrante: Thomaz Assumpção A Lei Novo Plano Diretor Estratégico de São Paulo Eixos de Estruturação da Transformação Urbana Função de orientar o desenvolvimento urbano ao longo

Leia mais

A PODA DAS ÁRVORES PODA DRÁSTICA

A PODA DAS ÁRVORES PODA DRÁSTICA A PODA DAS ÁRVORES Pode ser entendida como a retirada de partes de uma planta e também pode servir para a eliminação de ramos mortos, doentes ou indesejáveis, seja por sua posição inadequada, seja por

Leia mais

CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO

CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO CONCEITOS DE CARTOGRAFIA ENG. CARTÓGRAFA ANNA CAROLINA CAVALHEIRO CAMPO LARGO, 15 DE ABRIL DE 2013 Cartografia Cartografia é o conjunto de estudos e operações científicas, artísticas e técnicas, baseado

Leia mais

ECOLOGIA. Conceitos fundamentais e relações alimentares

ECOLOGIA. Conceitos fundamentais e relações alimentares ECOLOGIA Conceitos fundamentais e relações alimentares A ECOLOGIA estuda as relações dos seres vivos entre si e deles com o ambiente onde vivem. Assunto da atualidade: crescimento exagerado da população

Leia mais

ESTRATÉGIAS PARA A CONSOLIDAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE CT&I PARA O NORDESTE

ESTRATÉGIAS PARA A CONSOLIDAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE CT&I PARA O NORDESTE ESTRATÉGIAS PARA A CONSOLIDAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE CT&I PARA O NORDESTE - Articulação Nacional em Tecnologia Social - Grupo de Trabalho do Terceiro Setor - Secretaria de Ciência e Tecnologia e Inclusão

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 26 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 26-21/07/2006 1 Ementa Processos de desenvolvimento de software Estratégias e técnicas de teste de software Métricas para software

Leia mais

LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA PESQUISA MINERAL

LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA PESQUISA MINERAL LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA PESQUISA MINERAL 1 PESQUISA MINERAL PRELIMINARES 2 Alvará de Pesquisa Mineral O título para a pesquisa mineral é a autorização, denominada no Brasil de Alvará de Pesquisa, concedida

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIA, PROGRAMA DE ALERTA E PREPARAÇÃO DE COMUNIDADES PARA EMERGÊNCIAS LOCAIS

PLANOS DE CONTINGÊNCIA, PROGRAMA DE ALERTA E PREPARAÇÃO DE COMUNIDADES PARA EMERGÊNCIAS LOCAIS PLANOS DE CONTINGÊNCIA, PROGRAMA DE ALERTA E PREPARAÇÃO DE COMUNIDADES PARA EMERGÊNCIAS LOCAIS Eduardo Lucena C. de Amorim 1 - INTRODUÇÃO IMPACTOS AMBIENTAIS O impacto ambiental é um desequilíbrio provocado

Leia mais

3 Metodologia de pesquisa

3 Metodologia de pesquisa 3 Metodologia de pesquisa Esta pesquisa foi concebida com o intuito de identificar como a interação entre o gerenciamento de projetos e o planejamento estratégico estava ocorrendo nas empresas do grupo

Leia mais

Land Tenure Regularization in Urban Protected Areas. Preliminary considerations from ongoing experience

Land Tenure Regularization in Urban Protected Areas. Preliminary considerations from ongoing experience Land Tenure Regularization in Urban Protected Areas. Preliminary considerations from ongoing experience in community located in the buffer zone of the Pedra Branca State Park in Rio de Janeiro, Brazil.

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 1- Visão Geral de Testes de Software Aula 2 Estrutura para o Teste de Software SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Vertentes

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI)

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI) 1 EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI) O Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da Universidade Federal

Leia mais

Minuta Circular Normativa

Minuta Circular Normativa Minuta Circular Normativa 1. INTRODUÇÃO 1.1. Objetivo a) Estabelecer princípios e diretrizes para orientar as ações de natureza socioambiental nos negócios da Desenbahia e no seu relacionamento com clientes

Leia mais

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG)

14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG) 14 de maio de 2013 Belo Horizonte (MG) Empresa: Anglo American Trabalho premiado: Utilização de biomassa no lugar de combustível fóssil no processamento de níquel Categoria: Processo Autores: Juliana Rehfeld

Leia mais

Curso de Formação em Licenciamento e Fiscalização Ambiental. Marconi Vieira da Silva Engenheiro Ambiental Hybsen Silva Pinheiro Engenheiro Agrônomo

Curso de Formação em Licenciamento e Fiscalização Ambiental. Marconi Vieira da Silva Engenheiro Ambiental Hybsen Silva Pinheiro Engenheiro Agrônomo Curso de Formação em Licenciamento e Fiscalização Ambiental Marconi Vieira da Silva Engenheiro Ambiental Hybsen Silva Pinheiro Engenheiro Agrônomo LICENCIAMENTO AMBIENTAL Licenciamento Ambiental Procedimento

Leia mais

Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão

Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão IP/07/721 Bruxelas, 30 de Maio de 2007 Comissão avalia o impacto do financiamento para as regiões e lança um debate sobre a próxima ronda da política de coesão A política de coesão teve um efeito comprovado

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO AMBIENTAL PRÉVIO RAP

TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO AMBIENTAL PRÉVIO RAP TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO AMBIENTAL PRÉVIO RAP 1 - INTRODUÇÃO O objetivo deste TERMO DE REFERÊNCIA é orientar a elaboração mais eficiente do RELATÓRIO AMBIENTAL PRÉVIO - RAP definido

Leia mais

A Governança do Acesso ao Patrimônio Genético e aos Conhecimentos Tradicionais Associados no Cenário Nacional

A Governança do Acesso ao Patrimônio Genético e aos Conhecimentos Tradicionais Associados no Cenário Nacional Secretaria de Biodiversidade e Florestas Departamento do Patrimônio Genético A Governança do Acesso ao Patrimônio Genético e aos Conhecimentos Tradicionais Associados no Cenário Nacional MP 2186-16 de

Leia mais

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002....

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... 1 Como encaminhar uma Pesquisa? A pesquisa é um projeto racional e sistemático com objetivo de proporcionar respostas

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Projeto de Reflorestamento com Espécies Nativas no Bioma Mata Atlântica São Paulo Brasil

TERMO DE REFERÊNCIA. Projeto de Reflorestamento com Espécies Nativas no Bioma Mata Atlântica São Paulo Brasil TERMO DE REFERÊNCIA Projeto de Reflorestamento com Espécies Nativas no Bioma Mata Atlântica São Paulo Brasil Contextualização e justificativa A The Nature Conservancy (TNC) é uma organização sem fins lucrativos,

Leia mais

Efeitos da adubação nitrogenada de liberação lenta sobre a qualidade de mudas de café

Efeitos da adubação nitrogenada de liberação lenta sobre a qualidade de mudas de café Efeitos da adubação nitrogenada de liberação lenta sobre a qualidade de mudas de café Gabriel Avelar LAGE 1 ; Sheila Isabel do Carmo PINTO²; Iul Brinner Expedito de SOUZA³; Marcus Vinicius SANTOS 3 ; Guilherme

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013 RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCOS BANCO ABN AMRO S.A. Setembro de 2013 SP Rua Leopoldo Couto de Magalhães Júnior, 700, 4º andar Itaim Bibi São Paulo SP CEP: 04542000 Tel: (11) 30737400 Fax: (11) 30737404

Leia mais

ESTRUTURA DO CURSO 08:00-10:00 RTQ-R

ESTRUTURA DO CURSO 08:00-10:00 RTQ-R Método de Simulação Edifícios residenciais Roberto Lamberts, PhD Veridiana A. Scalco, Dra Gabriel Iwamoto Rogério Versage, MSc Apoio: Márcio Sorgato, Carolina Carvalho e Mariana G. Bottamedi Rio de Janeiro,

Leia mais

ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - APP -

ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - APP - ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - APP - Área de Preservação Permanente - APP (definição do Código Florestal-Lei 4771/65) Área protegida nos termos dos arts. 2º e 3º desta Lei, COBERTA OU NÃO POR VEGETAÇÃO

Leia mais

Decreto Regulamentar n. º 10/2009, de 29 de Maio

Decreto Regulamentar n. º 10/2009, de 29 de Maio Decreto Regulamentar n. º 10/2009, de 29 de Maio 1 Decreto Regulamentar n.º 10/2009, de 29 de Maio Fixa a cartografia a utilizar nos instrumentos de gestão territorial, bem como na representação de quaisquer

Leia mais

Relatório elaborado pela. ONG Sustentabilidade e Participação

Relatório elaborado pela. ONG Sustentabilidade e Participação CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ORGÃOS - FESO Centro de Ciência e Tecnologia - CCT Curso de Engenharia de Produção NAI - Núcleo de Atividades Complementares Relatório elaborado pela ONG Sustentabilidade

Leia mais

Contrata Consultor na modalidade Produto

Contrata Consultor na modalidade Produto Contrata Consultor na modalidade Produto PROJETO 914BRZ4012 EDITAL Nº 005/2010 1. Perfil: TR 007/2010-CGS - CIÊNCIAS SOCIAIS APLICÁVEIS 3. Qualificação educacional: Graduação na área de CIÊNCIAS SOCIAIS

Leia mais

Resolução Conjunta IBAMA/SEMA/IAP nº 005, de 28 de março de 2008.

Resolução Conjunta IBAMA/SEMA/IAP nº 005, de 28 de março de 2008. Resolução Conjunta IBAMA/SEMA/IAP nº 005, de 28 de março de 2008. Define critérios para avaliação das áreas úmidas e seus entornos protetivos, normatiza sua conservação e estabelece condicionantes para

Leia mais

2 PLANEJAMENTO AMBIENTAL. 2.2 Conceito de Planejamento Ambiental

2 PLANEJAMENTO AMBIENTAL. 2.2 Conceito de Planejamento Ambiental 2 PLANEJAMENTO AMBIENTAL A crescente degradação das bacias hidrográficas evidencia a necessidade de se viabilizar um planejamento ambiental que garanta efetivamente a resolução dos problemas e conflitos

Leia mais

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 64 OCEANIA

GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 64 OCEANIA GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 64 OCEANIA Como pode cair no enem (UFRGS) Considere as seguintes afirmações sobre a Austrália. I) A Austrália não recebe fluxos migratórios significativos, apesar de ser considerado

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº, DE 2012

CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº, DE 2012 CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº, DE 2012 (Do Sr. Deputado Félix Mendonça Júnior) Cria o Selo Verde Cacau Cabruca. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica criado o Selo Verde Cacau Cabruca, com

Leia mais

Tecnologia da Construção Civil - I Fundações. Roberto dos Santos Monteiro

Tecnologia da Construção Civil - I Fundações. Roberto dos Santos Monteiro Tecnologia da Construção Civil - I Fundações Após a execução da sondagem, iremos definir qual o tipo de fundação mais adequada a ser utilizado no nosso empreendimento. As Fundações são elementos estruturais

Leia mais

Abrange os estados: AM, PA, AP, AC, RR, RO, MT, TO, MA. Planícies e baixos planaltos. Bacia hidrográfica do Rio Amazonas

Abrange os estados: AM, PA, AP, AC, RR, RO, MT, TO, MA. Planícies e baixos planaltos. Bacia hidrográfica do Rio Amazonas MÓDULO 04 PARTE II LOCALIZAÇÃO RELEVO PREDOMINANTE Abrange os estados: AM, PA, AP, AC, RR, RO, MT, TO, MA Planícies e baixos planaltos HIDROGRAFIA SOLO CLIMA VEGETAÇÃO Bacia hidrográfica do Rio Amazonas

Leia mais

NUTRIÇÃO E ACUMULAÇÃO SUBSTÂNCIAS DAS PLANTAS

NUTRIÇÃO E ACUMULAÇÃO SUBSTÂNCIAS DAS PLANTAS Escola Secundária do Padre António Martins Oliveira de Lagoa Técnicas Laboratoriais de Biologia NUTRIÇÃO E ACUMULAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS DAS PLANTAS Pedro Pinto Nº 14 11ºA 09/12/2003 Índice Introdução... 3

Leia mais

CARTOGRAFIA DE RISCO

CARTOGRAFIA DE RISCO CARTOGRAFIA DE RISCO Mapa de Perigosidade de Incêndio Florestal e Mapa de Risco de Incêndio Florestal A Carta de Risco de Incêndio Florestal tem como objetivo apoiar o planeamento de medidas de prevenção

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO.

UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO. UTILIZAÇÃO DE SENSORES CAPACITIVOS PARA MEDIR UMIDADE DO SOLO. Silveira, Priscila Silva; Valner Brusamarello. Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Av. Osvaldo Aranha, 103 - CEP: 90035-190 Porto

Leia mais

NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS - NOR 101

NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS NORMATIVOS - NOR 101 ASSUNTO: Elaboração de Instrumentos Normativos MANUAL DE ORGANIZAÇÃO APROVAÇÃO: Deliberação DIREX nº 25, de 12/05/2016 COD. VIGÊNCIA: 100 12/05/2016 NORMA DE ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTOS 1/10 SUMÁRIO 1 FINALIDADE...

Leia mais

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA

Auditoria de Meio Ambiente da SAE/DS sobre CCSA 1 / 8 1 OBJETIVO: Este procedimento visa sistematizar a realização de auditorias de Meio Ambiente por parte da SANTO ANTÔNIO ENERGIA SAE / Diretoria de Sustentabilidade DS, sobre as obras executadas no

Leia mais

Desafios do saneamento básico em face da crise hídrica

Desafios do saneamento básico em face da crise hídrica Audiência Pública na Câmara dos Deputados Comissão Especial sobre a Crise Hídrica Desafios do saneamento básico em face da crise hídrica Aparecido Hojaij Presidente Nacional da Assemae Sobre a Assemae

Leia mais

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS EMENTA O presente estudo tem por finalidade abordar o comportamento recente das pequenas empresas na

Leia mais

Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial

Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial Experiência: Gestão Estratégica de compras: otimização do Pregão Presencial Hospital de Clínicas de Porto Alegre Responsável: Sérgio Carlos Eduardo Pinto Machado, Presidente Endereço: Ramiro Barcelos,

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 1ª PROVA PARCIAL DE CIÊNCIAS Aluno(a): Nº Ano: 6º Turma: Data: 02/04/2011 Nota: Professora: Karina Valor da Prova: 50 pontos Assinatura do responsável: Orientações

Leia mais

Zona Vulnerável a Nitratos-Tejo. Condicionalidades e Obrigações. Agricultura Presente, um Projeto com Futuro

Zona Vulnerável a Nitratos-Tejo. Condicionalidades e Obrigações. Agricultura Presente, um Projeto com Futuro Zona Vulnerável a Nitratos-Tejo Condicionalidades e Obrigações Agricultura Presente, Agricultura Presente, um Projeto com Futuro um Projecto com Futuro Santarém 28 de fevereiro de 2015 Agenda 1. Definição

Leia mais

ANEXO 2 - TERMO DE REFERÊNCIA PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS I. CONTEÚDO MÍNIMO DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS

ANEXO 2 - TERMO DE REFERÊNCIA PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS I. CONTEÚDO MÍNIMO DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS ANEXO 2 - TERMO DE REFERÊNCIA PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS I. CONTEÚDO MÍNIMO DO PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL SIMPLIFICADO PCAS O Plano de Controle Ambiental Simplificado deverá conter

Leia mais

Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO

Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO Alcançar e manter índices ótimos de produtividade florestal é o objetivo principal do manejo

Leia mais

Título do Case: O impacto do layout na agilidade dos processos

Título do Case: O impacto do layout na agilidade dos processos Título do Case: O impacto do layout na agilidade dos processos Categoria: Projetos Externos Temática: Segundo Setor Resumo: O presente case expõe a aplicabilidade de um projeto externo que desafia as acomodações

Leia mais

Mobilização social em defesa dos direitos dos Povos e da conservação do Bioma Cerrado

Mobilização social em defesa dos direitos dos Povos e da conservação do Bioma Cerrado Mobilização social em defesa dos direitos dos Povos e da conservação do Bioma Cerrado Audiência Pública O PLANO DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO (PDA) E A AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO MATOPIBA (MARANHÃO,

Leia mais

Cronograma - Seguindo o plano de metas da USP para 2015

Cronograma - Seguindo o plano de metas da USP para 2015 GT - Atividade Docente avaliação, valorização do ensino e carreira / diretrizes gerais. Cronograma - Seguindo o plano de metas da USP para 2015 O documento mestre conceitual que apresentamos tem a função

Leia mais

POTENCIALIDADES DA CAATINGA

POTENCIALIDADES DA CAATINGA POTENCIALIDADES DA CAATINGA João Luiz da Silva* A caatinga ocupa uma área de mais de 800.000km², atingindo todos os estados do Nordeste incluindo também parte do norte de Minas Gerais. A vegetação da caatinga

Leia mais

Data: 06 a 10 de Junho de 2016 Local: Rio de Janeiro

Data: 06 a 10 de Junho de 2016 Local: Rio de Janeiro Data: 06 a 10 de Junho de 2016 Local: Rio de Janeiro Justificativas O Estado contemporâneo busca superar uma parte substantiva dos obstáculos que permeiam as políticas públicas e as ações privadas através

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA DA BAHIA COORDENAÇÃO TÉCNICA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA DA BAHIA COORDENAÇÃO TÉCNICA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA DA BAHIA COORDENAÇÃO TÉCNICA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA NORMAS COMPLEMENTARES PARA CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DO CEFET-BA Normas adicionais

Leia mais

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo

Leia mais

Rastreabilidade e Certificação de produtos Agro-industriais

Rastreabilidade e Certificação de produtos Agro-industriais Rastreabilidade e Certificação de produtos Agro-industriais Rodrigo R. Latado Certificação de Soja não-ogm NEGÓCIO Pesquisa, Desenvolvimento e Difusão da Avaliação da Conformidade ALCA Grupo de Negociação

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE EDITORAÇÃO, EDIÇÃO E IMPRESSÃO DE LIVROS

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE EDITORAÇÃO, EDIÇÃO E IMPRESSÃO DE LIVROS ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE EDITORAÇÃO, EDIÇÃO E IMPRESSÃO DE LIVROS A Fundação Flora de Apoio à Botânica está elaborando Planos de Ação Nacionais para a

Leia mais

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER ANDRADINA/SP 2016 NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO:

Leia mais

Sefaz Virtual Ambiente Nacional Projeto Nota Fiscal Eletrônica

Sefaz Virtual Ambiente Nacional Projeto Nota Fiscal Eletrônica Projeto Nota Fiscal Eletrônica Orientações de Utilização do Sefaz Virtual Ambiente Nacional para as Empresas Versão 1.0 Fevereiro 2008 1 Sumário: 1. Introdução... 3 2. O que é o Sefaz Virtual... 4 3. Benefícios

Leia mais

EDITAL Bolsas FAPTO/TE-PNCA - Nº 002/2011 ANEXO III. Título do Projeto: Transporte Escolar Pesquisa Nacional Custo Aluno

EDITAL Bolsas FAPTO/TE-PNCA - Nº 002/2011 ANEXO III. Título do Projeto: Transporte Escolar Pesquisa Nacional Custo Aluno EDITAL Bolsas FAPTO/TE-PNCA - Nº 002/2011 ANEXO III Título do Projeto: Transporte Escolar Pesquisa Nacional Custo Aluno Identificação do Proponente: Universidade Federal do Tocantins por meio do Núcleo

Leia mais

Sucessão Ecológica. Introdução. Comunidades Clímax. Sucessão Ecológica Primaria

Sucessão Ecológica. Introdução. Comunidades Clímax. Sucessão Ecológica Primaria Sucessão Ecológica Introdução As comunidades estáveis ou de clímax existem num fluxo continuo, ou seja, os indivíduos de uma espécie são sempre substituídos por outros da mesma espécie, sem que haja alternância

Leia mais

Rota de Aprendizagem 2015/16 8.º Ano

Rota de Aprendizagem 2015/16 8.º Ano Projeto 1 Condições que permitem a vida na Terra Ciências Naturais Compreender o ambiente! Tempo Previsto: 1 quinzena 1.ª Fase: Posição da Terra no Sistema Solar 2.ª Fase: Condições da Terra que permitem

Leia mais

Tópicos Avançados em Banco de Dados Dependências sobre regime e controle de objetos em Banco de Dados. Prof. Hugo Souza

Tópicos Avançados em Banco de Dados Dependências sobre regime e controle de objetos em Banco de Dados. Prof. Hugo Souza Tópicos Avançados em Banco de Dados Dependências sobre regime e controle de objetos em Banco de Dados Prof. Hugo Souza Após vermos uma breve contextualização sobre esquemas para bases dados e aprendermos

Leia mais

O Desenvolvimento Sustentável na Ótica da Agricultura Familiar Agroecológica: Uma Opção Inovadora no Assentamento Chico Mendes Pombos - PE Brasil

O Desenvolvimento Sustentável na Ótica da Agricultura Familiar Agroecológica: Uma Opção Inovadora no Assentamento Chico Mendes Pombos - PE Brasil O Desenvolvimento Sustentável na Ótica da Agricultura Familiar Agroecológica: Uma Opção Inovadora no Assentamento Chico Mendes Pombos - PE Brasil BRASILEIRO, Robson Soares 1 Universidade Federal de Pernambuco-UFPE

Leia mais

Nota Técnica sobre centrais de GLP, com operação de sistema Pit Stop

Nota Técnica sobre centrais de GLP, com operação de sistema Pit Stop Nota Técnica sobre centrais de GLP, com operação de sistema Pit Stop Sumário Executivo Esta Nota Técnica tem por finalidade comprovar a existência de sustentação técnica e motivação econômica para estabelecer

Leia mais

Defender interesses difusos e coletivos, defender o regime democrático e a implementação de políticas constitucionais.

Defender interesses difusos e coletivos, defender o regime democrático e a implementação de políticas constitucionais. 1. Escopo ou finalidade do projeto Ampliar a efetividade do velamento que o Ministério Público exerce sobre as Fundações Privadas, de forma a garantir que este patrimônio social seja efetivamente aplicado

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL CREDITÁ S.A. Crédito, Financiamento e Investimento

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL CREDITÁ S.A. Crédito, Financiamento e Investimento POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL CREDITÁ S.A. Crédito, Financiamento e Investimento SUMÁRIO 1. Propósito 2. Abrangência 3. Política 3.1 Princípios Fundamentais 3.2 Diretrizes Socioambientais

Leia mais

FICHA PROJETO - nº 226-MA

FICHA PROJETO - nº 226-MA FICHA PROJETO - nº 226-MA Mata Atlântica Grande Projeto Chamada 03 1) TÍTULO: Apoio a criação de Unidades de Conservação na Floresta Atlântica de Pernambuco. 2) MUNICÍPIOS DE ATUAÇÃO DO PROJETO: Água Preta,

Leia mais

Curso de Desenvolvimento de Negócios Sociais e Inclusivos

Curso de Desenvolvimento de Negócios Sociais e Inclusivos Curso de Desenvolvimento de Negócios Sociais e Inclusivos O curso de Desenvolvimento de Negócios Sociais e Inclusivos visa a despertar o interesse de pessoas que queiram empreender na área social. Trata-se

Leia mais

II Congresso Caciopar O Papel da Iniciativa Privada no Desenvolvimento Territorial

II Congresso Caciopar O Papel da Iniciativa Privada no Desenvolvimento Territorial II Congresso Caciopar O Papel da Iniciativa Privada no Desenvolvimento Territorial As Cadeias Propulsivas e sua relação com as demais Atividades do Território Carlos Aguedo Paiva A Pergunta O Oeste Paranaense

Leia mais

Oficina dos Sentidos

Oficina dos Sentidos EMEF. Profª Zilda Tomé de Moraes Oficina dos Sentidos Diretora Claudete Justo da Silva Profª Coordenadora Gislaine Fernanda Ramos Profº Renan de Campos Leroy SUMÁRIO Introdução... 01 Objetivos... 02 Metodologia...

Leia mais

REGULAMENTO DA POLÍTICA DE MANUTENÇÃO E GUARDA DO ACERVO ACADÊMICO DA ESCOLA DE DIREITO DE BRASÍLIA EDB

REGULAMENTO DA POLÍTICA DE MANUTENÇÃO E GUARDA DO ACERVO ACADÊMICO DA ESCOLA DE DIREITO DE BRASÍLIA EDB REGULAMENTO DA POLÍTICA DE MANUTENÇÃO E GUARDA DO ACERVO ACADÊMICO DA ESCOLA DE DIREITO DE BRASÍLIA EDB Estabelece a Política para Manutenção e Guarda do Acervo Acadêmico da Escola de Direito de Brasília

Leia mais

GLOSSÁRIO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

GLOSSÁRIO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO GLOSSÁRIO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO AÇÕES ESTRATÉGICAS Ações que objetivam, basicamente, o aproveitamento das oportunidades, e potencialidades, bem como a minimização do impacto das ameaças e fragilidades.

Leia mais

Análise espacial do prêmio médio do seguro de automóvel em Minas Gerais

Análise espacial do prêmio médio do seguro de automóvel em Minas Gerais Análise espacial do prêmio médio do seguro de automóvel em Minas Gerais 1 Introdução A Estatística Espacial é uma área da Estatística relativamente recente, que engloba o estudo dos fenômenos em que a

Leia mais

Esta política abrange a todos os departamentos da Instituição.

Esta política abrange a todos os departamentos da Instituição. I. OBJETIVO Esta Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA), tem como objetivo estabelecer os princípios e as diretrizes compatíveis com a natureza e complexidade das atividades e produtos da Instituição,

Leia mais

ondagem Industrial Edição Especial Falta Trabalhador FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA

ondagem Industrial Edição Especial Falta Trabalhador FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA Edição Especial Falta Trabalhador ondagem O termômetro da indústria tocantinense Palmas, Tocantins abril de 2014 FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA Análise Econômica A conjuntura econômica recente

Leia mais

CERTIFICAÇÃO. Sistema de Gestão

CERTIFICAÇÃO. Sistema de Gestão CERTIFICAÇÃO Sistema de Gestão A Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC) tem implementados e certificados os Sistemas de Gestão da Qualidade, Segurança Alimentar e Ambiente, em alinhamento com as

Leia mais

Mobilidade: implicações económicas. Prof. João Confraria ( UCP )

Mobilidade: implicações económicas. Prof. João Confraria ( UCP ) Mobilidade Uma presença pervasiva no quotidiano das sociedades modernas 21 de Outubro de 2004 Hotel Le Meridien Mobilidade: implicações económicas Prof. João Confraria ( UCP ) Patrocínio Organização Mobilidade:

Leia mais

ANEXO EIXOS TECNOLÓGICOS

ANEXO EIXOS TECNOLÓGICOS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO DESPACHO DO MINISTRO (*) Em 31 de maio de 2007 Nos termos do art. 2º da Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1995, o Ministro de Estado da Educação, HOMOLOGA o

Leia mais

Faculdade de Tecnologia SENAI Belo Horizonte

Faculdade de Tecnologia SENAI Belo Horizonte PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU FATEC SENAI BH A Faculdade de Tecnologia SENAI Belo Horizonte, credenciada pelo MEC pela Portaria n 1788 de 27 de maio de 2005 e despacho SEMTEC nº 311/2005, apresenta

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE CONTEÚDO DIGITAL PARA O USO NA EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE CONTEÚDO DIGITAL PARA O USO NA EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE CONTEÚDO DIGITAL PARA O USO NA EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS Júlio César Neis 1 ; Rosangela Aguiar Adam 2 ; Tiago Lopes Gonçalves 3 ; Vera Regina Mazureck

Leia mais

3 - Bacias Hidrográficas

3 - Bacias Hidrográficas 3 - Bacias Hidrográficas A bacia hidrográfica é uma região definida topograficamente, drenada por um curso d água ou um sistema interconectado por cursos d água tal qual toda vazão efluente seja descarregada

Leia mais

A LEI DE BASES DA ECONOMIA SOCIAL (LBES) PALAVRAS-CHAVE: Lei de Bases Economia Social Princípios estruturantes - CRP Princípios orientadores - LBES

A LEI DE BASES DA ECONOMIA SOCIAL (LBES) PALAVRAS-CHAVE: Lei de Bases Economia Social Princípios estruturantes - CRP Princípios orientadores - LBES A LEI DE BASES DA ECONOMIA SOCIAL (LBES) PALAVRAS-CHAVE: Lei de Bases Economia Social Princípios estruturantes - CRP Princípios orientadores - LBES 1. O QUE É UMA LEI DE BASES? Uma lei de bases é uma lei

Leia mais

FUNGOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL SOBRE OS AGENTES CAUSADORES DE PROBLEMAS AOS PRODUTOS TÊXTEIS

FUNGOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL SOBRE OS AGENTES CAUSADORES DE PROBLEMAS AOS PRODUTOS TÊXTEIS FUNGOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL SOBRE OS AGENTES CAUSADORES DE PROBLEMAS AOS PRODUTOS TÊXTEIS Júlia Carla de Queiroz 1, Veronica Rodrigues de Mendonça 2, Ammanda Adhemer Albuquerque Bandeira 3, Etienne

Leia mais

TEXTO FINAL. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

TEXTO FINAL. O CONGRESSO NACIONAL decreta: TEXTO FINAL Substitutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei da Câmara nº 74, de 2009 (nº 4.464, de 2004, na Casa de origem), que estabelece medidas para o controle da avifauna nas imediações de aeródromos.

Leia mais

Referência: Licença de Operação (Transporte de Resíduos) Atividade objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição

Referência: Licença de Operação (Transporte de Resíduos) Atividade objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição PARECER ÚNICO nº 176 /2008 PROTOCOLO Nº 556469/2008 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº LO DEFERIMENTO Outorga Nº: (Não Aplicável) xxx xxx APEF Nº: (Não Aplicável) xxx xxx Reserva legal

Leia mais

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida. SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos POLÍCIA RESERVA LEGAL Palestrante: Letícia Horta Vilas Boas POLÍCIA RESERVA LEGAL RESERVA LEGAL é a área localizada no interior de uma propriedade

Leia mais

Mineração brasileira perspectivas e desafios. Geólogo Elmer Prata Salomão

Mineração brasileira perspectivas e desafios. Geólogo Elmer Prata Salomão Mineração brasileira perspectivas e desafios Geólogo Elmer Prata Salomão SUMÁRIO A MINERAÇÃO VISTA PELA SOCIEDADE O NOVO MARCO LEGAL DA MINERAÇÃO A EXPLORAÇÃO MINERAL NO BRASIL 2 A MINERAÇÃO VISTA PELA

Leia mais

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida. SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida. AS QUESTÕES AMBIENTAIS NO PLANEJAMENTO DAS CIDADES DO FUTURO Palestrante:

Leia mais

ECONOMIA DA EDUCAÇÃO Módulo 1 Princípios de Economia

ECONOMIA DA EDUCAÇÃO Módulo 1 Princípios de Economia Opções Estratégicas Para a Implantação de Novas Políticas Educacionais ECONOMIA DA EDUCAÇÃO Módulo 1 Princípios de Economia Bob Verhine Universidade Federal da Bahia verhine@ufba.br A divulgação desta

Leia mais

Modelagem De Sistemas

Modelagem De Sistemas Modelagem De Sistemas UNIP Tatuapé - SP Aplicações em Linguagem de Programação Prof.Marcelo Nogueira Uma empresa de software de sucesso é aquela que consistentemente produz software de qualidade que vai

Leia mais