Havia cúpules no caminho: algumas considerações sobre as marcas cupulares nas gravuras rupestres do estado do Rio Grande do Norte e da Paraíba (Ingá).

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1 Havia cúpules no caminho: algumas considerações sobre as marcas cupulares nas gravuras rupestres do estado do Rio Grande do Norte e da Paraíba (Ingá). Valdecí dos Santos Júnior 1 1 Doutorando em Arqueologia na Universidade Federal de Pernambuco com o projeto Grupos pré-históricos e megafauna: um modelo estratigráfico para os tanques naturais da região central do Rio Grande do Norte. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte UERN, valdecisantosjr@hotmail.com

2 HAVIA CÚPULES NO CAMINHO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MARCAS CUPULARES NAS GRAVURAS RUPESTRES DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE E DA PARAÍBA (INGÁ). RESUMO Nesse artigo serão discutidas modalidades de apresentação gráfica das cúpules existentes em 45 sítios arqueológicos com gravuras no Estado do Rio Grande do Norte, com o objetivo de trazer dados morfológicos e cenográficos que possam contribuir no estudo da relação espacial e na inserção desse tipo de grafismo nos suportes rupestres do Nordeste brasileiro. PALAVRAS-CHAVE: Registros rupestres, modalidades de apresentação gráfica, espaço. ABSTRACT This paper will discuss the modalities of presentation of scenic cúpules present at archaeological sites in the state of Rio Grande do Norte. The aim is to bring new knowledge to understand the technical implementation and integration in the spatial relationship of this kind of sites in northeastern Brazil. KEYWORDS: rock records, modalities of presentation scenic, space

3 Em quase todos os continentes da Terra é possível observar pequenas depressões com morfologias esféricas existentes em suportes rochosos, feitas pelo homem ou originários de causas naturais. Esses registros, quando feitos pelo homem, já provocaram discussões entre os pesquisadores se deveriam ser enquadrados como arte rupestre ou não, devido a incerteza com relação ao caráter utilitário ou simbólico desses registros. Os que os consideram como legítimas criações do intelecto humano geralmente o chamam de cúpules (semelhante a boca de um copo ou de uma xícara) e defendem que talvez, eles sejam as mais antigas manifestações simbólicas elaboradas em suportes rochosos pela mão humana (Bednarik, 2008). O conceito de cúpules 2 entre os pesquisadores apresenta poucas variações. No campo arqueológico, uma das definições ressalta que decorre da retirada de massa rochosa pelo homem de forma de não-utilitarista, com formato predominantemente circular (que ocasionalmente aparecem de forma oval), apresentando dimensões variadas de diâmetro e podem ser encontrados em todo o mundo (Van hoek, 2003). Outra definição a menciona como depressões efetuadas na rocha, de aspecto hemiférico, de tamanhos e esboços variados, encontrados em quase todas as partes do mundo, principalmente nas proximidades de locais paleolíticos e de vilas holocênicas (Bradley, 1993; Tilley, 1994). Outro pesquisador a define como petróglifos em forma de cúpulas hemisféricas (possuindo medidas variáveis entre 1,5 a 10 cm de diâmetro e profundidade média entre 10 e 12 mm) criados pela mão humana através de percussões diretas em suportes horizontais ou verticais, com função não utilitária (Bednarik, 2003). A antiguidade desses grafismos no mundo é variável e bastante discutível, incluindo datações com intervalos entre a BP em dois sítios localizados em cavernas na Índia (sítio Daraki-Chattan e sítio Bhimbetka), uma datação entre a BP na França (La Gruta Ferrassie); do final do pleistoceno até o período holocênico na Bolívia (sítio Inca Huasi), Argentina (região de Cueva Epullan), Brasil (na Serra da Capivara, no sudeste do Piauí) e a BP em Israel, no sítio de Hatula (Bednarik, 2003). Mais discutível ainda são seus possíveis significados e utilidades incluindo preparação de alimentos (possíveis almorarizes), atividades sociais (jogos), sistemas astronômicos ou práticas rituais (Grosman & Goren-inbar, 2007). O que parece consensual é que a tecnologia utilizada nas suas elaborações parece ter exigido um dispêndio físico considerável 3 dos seus autores, dependendo do tipo de 2 Essas depressões com características esféricas normalmente são denominadas pelos pesquisadores da arqueologia brasileira como covinhas, cúpules, capsulares, cupuliformes ou puntiformes. 3 O pesquisador indiano Giriraj Kumar conduziu uma investigação experimental detalhada para a produção de cúpulas em Daraki-Chattan, Índia. Ele registrou os detalhes da produção (incluindo seu desgaste), em cinco experimentos, contando o número de impactos diretos na elaboração de cada cúpule. A cúpule criada pela primeira

4 suporte rochoso escolhido com variações de dureza de 4 a 7 na escala Mosh (Kumar, 2007), além de existir poucos estudos científicos no mundo com dados empíricos sobre esse tipo de registro rupestre.num desses poucos estudos efetuados, foi proposto um método de análise descritiva dessas cúpules levando-se em conta determinados critérios de observação, entre os quais: petrologia, intemperismo, relação do diâmetro com a profundidade e relação espacial com outras cúpules (Bednarik, 2008). Nos sítios arqueológicos com gravuras rupestres do nordeste brasileiro é bastante comum aparecer essas depressões esféricas de dimensões variadas, agrupadas ou isoladas, localizadas nos painéis gráficos em espaços também variados. No Rio Grande do Norte esse tipo de grafismo não reconhecível 4 pode ser visto nos sítios arqueológicos contendo gravuras nas cinco regiões geográficas do Estado: Agreste, Alto-Oeste, Central, Oeste e Seridó. Inicialmente foram verificados, somente a partir de observações visuais, que as cúpules aparentemente apresentavam determinados arranjos gráficos 5 recorrentes nos sítios arqueológicos localizados nessas regiões, o que permitiu levantar uma hipótese inicial de que esses arranjos poderiam estar diretamente relacionados à questão espacial entre essas cúpules e os demais grafismos. Para que fosse possível aferir essa recorrência e essa possível relação espacial das cúpules com os demais grafismos, seria necessário segregar os arranjos gráficos específicos que elas apresentavam quando agrupadas ou isoladas em relação aos painéis gráficos 6 no conjunto de sítios escolhidos para a pesquisa. A segregação desses arranjos seria estabelecida a partir dos espaços gráficos constituídos de traços e espaços contíguos, centrando sua análise vez sob o seu controle, em 2002, foi trabalhada a uma profundidade de 1,9 milímetros, usando golpes em 72 minutos de tempo de trabalho efetivo. A cúpule número 2 exigiu no primeiro dia de trabalho golpes em 66 minutos e atingiu uma profundidade máxima de 4,4 mm, após o qual o fabricante estava exausto. Ele continuou em um segundo dia, durante 120 minutos, até atingir uma profundidade total de 7,4 mm (total número de golpes não registrados). Outras três cúpulas mais foram feitas em 2004, tendo respectivamente golpes para atingir 2,55 milímetros de profundidade, golpes para atingir 0,05 mm (abandonado), e golpes (2 dias) para atingir uma profundidade máxima de 6,7 mm. O fabricante sofreu fadiga e dor e muitas vezes teve que interromper seu trabalho para descansar. Suas cúpulas tendem a ser ligeiramente maiores do que aquelas nas proximidades Daraki- Chattan Cave, demonstrando a falta de habilidade (precisão impressionante), em relação aos autores das cúpules do Paleolítico. Kumar revela que um incrível esforço físico foi necessário para criar o conjunto Daraki-Chattan com cerca de 540 cúpulas sobre um suporte de quartzito. (Bednarik et al. 2005: 168; Kumar, G. 2007) 4 O termo grafismo era uma denominação utilizada pelo pesquisador francês André Leroi-Gourham para definir qualquer desenho unitário indefinido no conjunto pictural rupestre. O termo não reconhecível (ou grafismo puro) seriam os grafismos não identificados com relação ao sistema de idéias do nosso cotidiano e que normalmente são chamados de grafismos geométricos, astronômicos ou abstratos (Martin, 1997). 5 O termo arranjo gráfico deve ser entendido como um determinado grupo de cúpules está composto em termos de morfologia, relação espacial entre elas mesmas e o seu posicionamento no suporte rochoso. Nota do autor. 6 O termo painel gráfico é o conjunto de representações rupestres em um determinado espaço do suporte rochoso. Atualmente esse termo de painel gráfico está sendo adaptado para mancha gráfica que caracteriza um espaço maior de agenciamentos entre grafismos dentro de um sítio. A necessidade desta adaptação deveu-se aos registros rupestres em alguns sítios apresentarem-se por sobre diversas superfícies de execução, planos de inclinação diferenciados num mesmo suporte rochoso. (SILVA, 2008).

5 no interior das unidades gráficas iniciais (Pessis, 2002). Portanto essa segregação analítica das cúpules não visava dissociá-las dos demais grafismos, pelo contrário, a partir da observação desses arranjos específicos das cúpules, tentar obter modalidades de apresentação gráficas recorrentes a partir do posicionamento espacial desses arranjos em relação aos demais grafismos. Partindo dessas premissas, o objetivo dessa pesquisa foi segregar esse tipo de grafismo, observando-se a recorrência dos seus formatos cenográficos (principalmente no tocante a questão espacial) e as técnicas de execução adotadas de um determinado conjunto de sítios arqueológicos com gravuras no Estado do Rio Grande do Norte, para confirmar ou desconfirmar hipóteses de trabalho relacionadas à utilização do espaço nos suportes rochosos no processo de elaboração das gravuras rupestres pelos grupos pré-históricos que habitaram o território potiguar em épocas pretéritas. Outra hipótese preliminarmente trabalhada pela pesquisa seria a utilização das cúpules não apenas como uma criação simbólica, mas também tendo um caráter utilitário como uma possível ferramenta do desenho gráfico na delimitação de planos espaciais. Dessa forma as cúpules não teriam somente a função simbólica, como também elas seriam um meio de se elaborar os desenhos e os espaços para desenhar, numa construção dialeticamente interligada com os demais grafismos. Essa dupla função das cúpules (simbólica e utilitária) nesse caso se torna sujeita a observação de modalidades de apresentação gráfica variadas onde através das diferenciações de ordenamento e controle do espaço simbólico dos suportes pelos autores, as cúpules seriam utilizadas como próprias ferramentas geométricas de construção desse simbolismo. O levantamento dessa hipótese estava baseado na observação visual de que nos casos em que as cúpules apareciam em uma única série linear (seccionada) horizontal localizada em suportes rochosos verticais, os demais grafismos apareciam sempre abaixo (no caso desse alinhamento estar situado na parte mais alta do suporte) ou acima dessa linha (no caso desse alinhamento estar situado na parte inferior do suporte). Ou seja, as cúpules poderiam ter sido elaboradas, nesses casos, para delimitar explicitamente limites espaciais do suporte rochoso para os autores dos demais grafismos do sítio arqueológico, funcionando como uma ferramenta geométrica auxiliar dos painéis gráficos na dimensão espacial, assim como assinamos atualmente em cima de um traço retilíneo ou desenhamos e/ou escrevemos entre duas retas, ou em um quadrado. Entretanto para essas cúpules pudessem ter sido usadas como ferramentas do desenho geométrico através do controle e ordenamento do espaço simbólico seria

6 necessário, inicialmente, que a pesquisa observasse a cronologia interna dos painéis, atentando especificamente para as superposições e a relação espacial entre essas cúpules e os demais grafismos, para verificar se elas seriam construções sincrônicas ou diacrônicas. Após pesquisas de campo estudando um conjunto de 45 sítios 7 nessas cinco regiões com painéis contendo grafismos com as cúpules e adotando um método de análise através das dimensões técnica e cenográfica 8, observando os padrões de apresentação gráfica através dos campos macrocenográfico (espaços e isolamentos nos painéis) e microcenográfico (estrutura morfológica interna das unidades gráficas) (Pessis, 1992; Valle, 2003) foi possível segregar determinados padrões de recorrência na utilização desse tipo de grafismo nessas regiões que possibilitou elaborar um ensaio preliminar sobre as modalidades de apresentação gráfica dessas cúpules na área da pesquisa. A observação dessas modalidades recorrentes de apresentação gráfica das cúpules só foi possível com a adoção do método de análise através das dimensões técnica e cenográfica que possibilitou ampliar um dos critérios de observação no método proposto pelo pesquisador Robert Bednarik: a relação espacial das cúpules não deve se limitar somente com outras cúpules próximas, mas também com os demais grafismos que compõe o painel gráfico. Os diversos olhares sobre as cúpules no Brasil Algumas das observações realizadas no início do século XX por pesquisadores, autodidatas e curiosos sobre os grafismos rupestres no nordeste brasileiro destacavam duas 7 Relação dos sítios arqueológicos: Poço do Artur I Arroz (Acari-RN), Açude das Flores III (Afonso Bezerra-RN), Jatobá, Riacho da Volta, Santa Cruz (Angicos-RN), Casa Nova, Junco, Timbaúba e Ramada (Antonio Martins-RN), Gruta da Caridade (Caicó-RN), Pedra do Anjinho, Santa Maria e Cachoeira dos Desenhos (Campo Grande-RN), Pedra Pintada (Caraúbas), Fazenda Olho d água (Cruzeta-RN), Serrote Redondo (Fernando Pedrosa-RN), Congo I e Congo II (Francisco Dantas-RN), Oiticica (Itajá-RN), Poço do Letreiro (Itaú-RN), Pedra Ferrada, Pedra ferrada do Chaves, Riacho dos Chaves I, Riacho dos Chaves II, Riacho dos Chaves III e Riacho dos Chaves IV (Jucurutu-RN), Bom Descanso I (Lagoa de Velhos-RN), Santa Rosa (Lajes-RN), Serrote de João Brandinho I e Saquinho (Marcelino Vieira-RN), Fazenda Encanto e Tanque da Véia Chica (Messias Targino-RN), Fazenda Canafístula (Paraú-RN), Jatobá (Patu-RN), Pedra do Letreiro e Furna do Pelado (Portalegre-RN), Pixoré da Residência I, Fazenda Cachoeira, Pinturas e Fazenda Papagaio III (Santana do Matos-RN), Abernal (Serra Negra do Norte-RN), Fazenda Taperinha (Tabuleiro Grande-RN) São Braz de Cima (Tenente Ananias-RN), Pintado (Timbaúba dos Batistas-RN), Umarí (Upanema-RN). 8 Na dimensão técnica, deve-se atentar para algumas escolhas feitas pelos autores dos registros quando de sua execução: o aproveitamento dos recursos oferecidos pelo meio ambiente (tintas minerais ou vegetais), tipo de rocha utilizada para criação dos grafismos, altura dos painéis gráficos, tipos de pincéis ou artefatos utilizados. Essas características materiais, por vezes, dependendo do contexto gráfico, nos dão respostas convincentes na análise dos registros rupestres.(santos Júnior, 2005). Na dimensão cenográfica observam-se os modos de se apresentar socialmente que fazem parte da cultura de cada indivíduo e são indispensáveis para que possa pertencer ao grupo. São regras do cotidiano, integradas com tanto sucesso, que são percebidas como um comportamento natural e espontâneo. A estes modelos de apresentação social agregam-se as variações individuais que não modificam o quadro geral da apresentação. São esses modos de apresentação que vão intervir nas atividades da representação gráfica (Pessis, 2003).

7 tendências para explicar a origem dos signos gravados ou pintados: a primeira vinculava essas produções a grupos exógenos, tais como, egípcios, gregos, fenícios, hebreus, chineses, vikings, hititas, extraterrestres, tendo em vista que os grupos pré-históricos que habitaram o território brasileiro seriam incapazes de elaborar tais representações, pois a maior parte dos letreiros brasílicos teria sido escrita com letras do alfabeto fenício e da escrita demótica do Egito (Schwennhagen, 1928). A segunda creditava as elaborações aos grupos nativos, mas como se fosse fruto do ócio (Moraes,1924), simples criações sem sentido, apenas como uma forma de passar o tempo ou serem as inscrições principalmente manifestações desportivas de um ingênuo senso artístico, e raras vezes ou nunca possuírem significação intencional (Carvalho, 1910). Dentre todos os grafismos que fazem parte do simbolismo pré-histórico nordestino, um tipo de grafismo não reconhecível intitulado como cúpule também não escapou às hipóteses fantasiosas, tendo interpretações decifradas e com significados diversos, desde simples gotas de chuva, culto as águas ou sistemas de contagens. Entrando no campo explícito das interpretações, poderia ter também duplo significado onde esse círculo simples, tão freqüente entre os signos pré-históricos do Brasil e de outras regiões, poderia ser considerado como tendo um valor de instrumento mnemônico e simbólico ou um valor puramente mágico (Brandão, 1937). Não faltaram também vinculações mirabolantes envolvendo influências lingüísticas onde o antigo idioma brasileiro tupi corresponderia à escrita hieroglífica grafada em caracteres universais, chamada de linguagem protohitita. As cúpules nessa hipotética linguagem corresponderiam ao termo em tupi Assá que significaria raio de luz ou claridade (Baraldi,1997). A partir da década de 60 com implantação do Programa da Nacional de Pesquisa Arqueológica PRONAPA passa a existir uma tentativa de padronização nos procedimentos metodológicos visando dar um caráter de cientificidade na pesquisa arqueológica; as pesquisas se ampliam em todo o Brasil e o conceito de cúpules adquire um caráter mais realista deixando de lado as vãs tentativas de se descobrir o significado simbólico e passa a ter uma preocupação maior com o significante do que foi elaborado. Daí que as cúpules passam a ser consideradas como motivos em forma de ponto, podendo apresentar-se isolados, em linha, em séries paralelas ou agrupados (Souza, 1997) ou pequenas forma circulares gravadas ordenadamente e que dão a impressão de linhas de contagem (Martin, 1997). A partir da década de 90, as pesquisas sobre registros rupestres se ampliam no Brasil e começam a aparecer informações sobre sítios arqueológicos com a presença expressiva das cúpules de norte a sul do País. Um dos sítios arqueológicos que chamaram a atenção da

8 comunidade acadêmica nos últimos anos foi o da Pedra Preta de Paranaíta-MT, um afloramento rochoso composto por um granito cinza-claro que se eleva a 37 metros de altura do solo e que possui 9,6 hectares de área e metros de perímetro. Com grafismos de tamanho avantajado que se estendem por longos espaços, com parte deles formada por agrupamento de cúpules profundas gravadas no granito (Berra & Migliacio, 2009). A utilização das cúpules com diversos formatos pelos grupos pré-históricos que habitaram o território brasileiro, ora de forma determinante (como no caso da Pedra Preta de Paranaíta-MT), ora de forma secundária, ora de forma mista, pressupõe a utilização delas com diversas modalidades de apresentação cenográfica com intencionalidades também diferenciadas. A pesquisa adotou algumas variáveis na observação, tais como: suporte escolhido (petrologia), os fatores intempéricos que atuam no suporte, medições das cúpules (diâmetro e profundidade) e os intervalos espaciais em relação a elas mesmas e aos demais grafismos, o direcionamento (orientação) das cúpules e sua altura (no caso dos suportes verticais) em relação ao solo atual, a superfície das bordas das cúpules para identificar possíveis tratamentos técnicos adotados (polimentos), a relação de proximidade com cursos de água. Foram efetuados levantamentos fotográficos digitais e registros bibliográficos para fins estatísticos de todos os painéis com cúpules dos sítios arqueológicos do conjunto de pesquisa. Uma primeira dificuldade verificada no início da pesquisa foi a variedade de modalidades de apresentação gráfica das depressões hemiesféricas com retiradas de crosta rochosa. Embora um grupo de sítios apresentasse grafismos com cúpules que possuíam todas as características dos conceitos mencionados no início desse artigo, outro grupo apresentava somente algumas dessas características. A pesquisa entendeu que, inicialmente, seria necessário segregar esse tipo de grafismo não reconhecível em duas classes de cúpules, levando-se em conta, exclusivamente, aspectos morfológicos, verificando os possíveis tratamentos técnicos adotados pelos autores durante o processo de execução dos referidos grafismos. A justificativa para tal procedimento, em nosso entendimento, está baseada na necessidade de ampliação do conceito de cúpules, que do ponto de vista morfológico, está muito atrelado a simples retirada de crosta rochosa e ao caráter hemisférico. A observação das cúpules no conjunto de sítio pesquisados permitiu inferir que necessariamente não é preciso somente uma retirada de crosta rochosa e o caráter hemiesférico para ser considerado como cúpule, mas devem-se levar em conta, também, um conjunto de atributos desses grafismos vinculados às técnicas de execução e à cenografia quando de sua elaboração que podem

9 originar expressivas depressões hemisféricas, que provavelmente exigiram consideráveis dispêndios de tempo e trabalho físico dos seus autores, assim como simples impactos contínuos ou não e com dimensões assemelhadas no suporte rochoso, que podem não ter retirado quantidades relevantes desse suporte e nem tampouco ter o aspecto hemisférico característico, e mesmo assim, pode vir a ser considerado como cúpule: No sítio Cachoeira do Riacho Santana, também nas proximidades do Parque Nacional (Serra da Capivara-PI), é possível observar-se outra técnica de gravura. As figuras foram picoteadas, estão desenhadas por uma série de pequenos golpes repetidos, que gravaram de maneira superficial, deixando sobre a rocha uma série de pequenas cúpulas, separadas por espaços muito reduzidos. (Pessis, 2002). Em outras palavras: não é somente a relação diâmetro x profundidade de retirada de uma crosta rochosa e o caráter hemisférico de motivos em forma de pontos ou pequenas formas circulares que serão determinantes na observação, mas também o arranjo cenográfico (notadamente a relação espacial) que esses grafismos apresentam com os demais grafismos dos painéis gráficos do sítio arqueológico. Um único ponto ou forma circular gravado em um suporte rochoso horizontal poderá ter as duas características iniciais e deixar dúvidas quanto à intencionalidade utilitária ou simbólica de sua criação, mas a sua relação espacial ante os demais grafismos pode ser decisiva para desfazer esse questionamento. A técnica de execução adotada para execução de todas as cúpules do conjunto de pesquisa provavelmente foi o da percussão direta, tendo em vista a escala exponencial em termos de dispêndio físico que a utilização da técnica de percussão indireta provocaria em seus autores se comparado com a utilização da percussão direta: até que me prove o contrário, podemos assumir que todas as cúpules de rocha dura (dureza 4-7 na escala de Mosh) foram criadas pela percussão direta (Bednarik, 2008). Quase todos os suportes utilizados estão diretamente expostos ao ar livre e aos efeitos do sol (dos 45 sítios analisados com gravuras, apenas 01 estava totalmente protegido dos efeitos solares) e esse fator geoambiental pode ter sido um dos componentes fundamentais observados por seus autores na escolha de uma técnica de execução que possibilitasse uma economia de energia individual no processo de realização das gravuras (Pessis, 2002). O ideal seria averiguação através da arqueologia experimental nos suportes utilizados da região para a confirmação e/ou negação dessa inferência, o que poderá ser feita em pesquisas posteriores. Pressupondo a utilização exclusiva da técnica de percussão direta (e os possíveis tratamentos técnicos adotados nos suportes concomitantes ou após o uso dessa técnica), foi adotado o critério da observação visual in situ (com análise das imagens em programa de

10 computação gráfica) e através da verificação da textura das superfícies das bordas e do interior das cúpules (para observar sinais exteriores de polimentos) para se criar uma base de divisão preliminar em duas classes: as cúpules polidas e as cúpules não polidas. AS CLASSES DE CÚPULES As cúpules polidas Uma primeira classe de cúpules são as polidas que apresentam depressões hemisféricas efetuadas com a técnica da percussão direta onde o traço é obtido por uma série de impactos contínuos na superfície rochosa feitos com percutores com ponta arredondada ou não (Pessis, 2002) e que apresentam um aspecto de tratamento posterior (ou concomitante a execução) em forma de polimento, que é obtido esfregando-se uma pedra sobre um polidor pelo menos tão duro quanto ela, com ajuda de um abrasivo (areia rica em sílica) e de freqüentes lavagens com água (Prous, 1992). O resultado são depressões com delineamentos geralmente uniformes e com morfologias hemisféricas (vide figuras 01 a 03), sem ranhuras laterais ou linhas descontínuas além do círculo, apresentando uma relação de diâmetro x profundidade de retirada de massa rochosa com medidas variáveis entre 1,5 a 10 cm de diâmetro e profundidade média entre 10 e 12 mm que se enquadram no conceito de cúpules proposto por Bednarik (2008). Elas aparecem em 06 sítios 9 (correspondendo a 13% do conjunto pesquisado) apresentando duas características recorrentes em todos eles: a utilização de suportes graníticos e a proximidade direta com cursos de água (estando situados nas margens de riachos intermitentes ou pequenas depressões do solo que permitem reter depósitos de água durante boa parte do ano). Outra característica predominante observada em 05 desses sítios com cúpules polidas é a opção por suportes verticais, enquanto apenas 01 sítio (Papagaio III Santana do Matos-RN) apresentava esses grafismos em uma formação rochosa isolada situada em cima de um lajedo granítico. 9 St. Pedra Pintada Caraúbas-RN; St. Poço do Artur I Acari-RN; St. Papagaio III e Pinturas Santana do Matos- RN; St. Santa Rosa Lajes-RN e St. Santa Cruz Angicos-RN.

11 Figura 01 Cúpules polidas St. Pedra Pintada - Caraúbas-RN Figura 02 Cúpules polidas. St. Papagaio III Santana do Matos - RN. Figura 03 Cúpules polidas. St. Arq. Poço do Artur I (arroz). Acari RN. As cúpules não polidas As cúpules com essa tipologia apresentam dimensões variadas desde 1 milímetro (originárias de percussões diretas com retiradas mínimas de crosta rochosa) até 5 cm (ou mais) de profundidade, com diâmetros diferenciados, mas sem apresentar qualquer tipo de tratamento concomitante ou posterior em termos de polimento desses grafismos. Essa ausência de polimento na produção desses grafismos produz uma economia no dispêndio de energia

12 física decorrente da diminuição do quantitativo necessário de percussões efetuadas e da não utilização constante da água na atividade de polimento (Aitay, 1970). Geralmente apresentam ranhuras ou contornos irregulares nas linhas que delimitam suas circunferências ou semicircunferências (vide figuras 04 a 07). Elas aparecem em 39 sítios 10 (correspondendo a 87% do conjunto pesquisado) sendo observado em todos os sítios com suportes horizontais e mantendo as mesmas características geoambientais das cúpules polidas (a utilização de suportes graníticos e a proximidade direta com cursos de água). Figura 04 Cúpules do tipo 01. St. Congo I Francisco Dantas-RN. Figura 05 Cúpules do tipo 01. St. Jatobá Angicos-RN. 10 Açude das Flores III (Afonso Bezerra-RN), Jatobá e Riacho da Volta (Angicos-RN), Casa Nova, Junco, Timbaúba e Ramada (Antonio Martins-RN), Gruta da Caridade (Caicó-RN), Pedra do Anjinho, Santa Maria e Cachoeira dos Desenhos (Campo Grande-RN), Fazenda Olho d água (Cruzeta-RN), Serrote Redondo (Fernando Pedrosa-RN), Congo I e Congo II (Francisco Dantas-RN), Oiticica (Itajá-RN), Poço do Letreiro (Itaú-RN), Pedra Ferrada, Pedra ferrada do Chaves, Riacho dos Chaves I, Riacho dos Chaves II, Riacho dos Chaves III e Riacho dos Chaves IV (Jucurutu-RN), Bom Descanso I (Lagoa de Velhos-RN), Serrote de João Brandinho I e Saquinho (Marcelino Vieira- RN), Fazenda Encanto e Tanque da Véia Chica (Messias Targino-RN), Fazenda Canafístula (Paraú-RN), Jatobá (Patu-RN), Pedra do Letreiro e Furna do Pelado (Portalegre-RN), Pixoré da Residência I e Fazenda Cachoeira (Santana do Matos-RN), Abernal (Serra Negra do Norte-RN), Fazenda Taperinha (Tabuleiro Grande-RN) São Braz de Cima (Tenente Ananias-RN), Pintado (Timbaúba dos Batistas-RN) e Umarí (Upanema-RN).

13 Figura 06 Cúpules do tipo 01.St. Pedra Ferrada Jucurutu RN Figura 07 Cúpules do tipo 01. St. Pixoré Santana do Matos RN. MODALIDADES DE APRESENTAÇÃO CENOGRÁFICA E DE POSICIONAMENTO ESPACIAL A partir dessa base de divisão preliminar baseada em critérios morfológicos, segregando as cúpules em duas classes, foi possível observar o conjunto de sítios arqueológicos contendo os painéis com as cúpules também a partir de suas cenografias e do posicionamento espacial desse tipo de grafismo em relação aos demais grafismos, o que permitiu chegar a determinadas recorrências gráficas, sendo possível segregar cinco modalidades de apresentação cenográfica: a) isolados ou em pequenos grupos; b) em série com direcionamentos horizontais ou verticais; c) compondo ou preenchendo partes internas do grafismo; d) formando o próprio grafismo; e) delimitando planos espaciais contendo grafismos. A utilização das cúpules nessas modalidades aparentemente possui uma função de elementos de representação simbólica compondo ou formando grafismos, mas também

14 podem ter uma função auxiliar servindo como ferramentas do desenho gráfico na delimitação de espaços. Ou seja, a função das cúpules estaria diretamente vinculada à intencionalidade do(s) autor(es) em utilizá-las ora como elemento temático, ora como ferramenta geométrica. Isoladas ou em pequenos grupos Aparecem de forma mais freqüente no Rio Grande do Norte nos suportes horizontais e verticais graníticos próximos a riachos intermitentes. A pesquisa observou que quase sempre o posicionamento espacial dessas cúpules nos sítios pesquisados tem correlações temáticas com os demais painéis gráficos, em termos quantitativos, ou seja, esse formato geralmente aparece em sítios com uma quantidade considerável de painéis de registros gravados. Em todos os sítios arqueológicos pesquisados, as cúpules isoladas ou em pequenos grupos não apresentam sinais de polimento externo ou interno, ou ainda qualquer tipo de tratamento anterior do suporte, permitindo enquadrá-las na classe de não polidas. Esse formato apareceu em 28 sítios 11 (62,2% do conjunto pesquisado), sendo que 22 sítios 12 possuíam suportes rochosos graníticos, 03 sítios 13 com arenito e 03 sítios 14 com calcários. As dimensões de profundidade são mínimas (no máximo até 01 cm) e foram elaboradas, provavelmente, com percussões diretas que provocaram ranhuras laterais, apresentando distorções nos delineamentos dos grafismos hemisféricos. Diferentemente das cúpules em série com alinhamento horizontal ou vertical que geralmente apresentam um paralelismo ou uma eqüidistância constante entre elas, esses grafismos apresentam uma espécie de desarranjo espacial, não apresentando um sentido uniforme de direção, dando uma idéia de desordenamento geométrico no aspecto visual, mas deixando sempre evidenciado claramente o seu agrupamento (vide figuras 08 a 11). 11 Sitios: Jatobá, Casa Nova, Junco, Gruta da Caridade, Pedra do Anjinho, Cachoeira dos Desenhos, Fazenda Olho d água, Serrote Redondo, Congo I, Congo II, Oiticica, Poço do Letreiro, Pedra Ferrada, Pedra Ferrada do Chaves, Saquinho, Fazenda Encanto, Tanque da Véia Chica, Fazenda Canafístula, Furna do Pelado, Pixoré da Residência I, Fazenda Cachoeira, Abernal, São Braz de Cima, Pintado, Umarí, Pedra Pintada, Santa Rosa e Pinturas. 12 Sitios: Jatobá, Casa Nova, Junco, Pedra do Anjinho, Cachoeira dos Desenhos, Serrote Redondo, Oiticica, Poço do Letreiro, Pedra Ferrada, Saquinho, Fazenda Encanto, Tanque da Véia Chica, Fazenda Canafístula, Pixoré da Residência I, Fazenda Cachoeira, Abernal, São Braz de Cima, Pintado, Umarí, Pedra Pintada, Santa Rosa e Pinturas. 13 Congo I, Congo II e Furna do Pelado. 14 Sítios: Gruta da Caridade, Pedra Ferrada do Chaves e Fazenda Olho d água.

15 Figura 08 Cúpules isoladas. St. Arqueológico Junco - Antonio Martins-RN Figura 09 Cúpules isoladas. St. Arq. Fazenda Encanto. Messias Targino-RN. Figura 10 Cúpules isoladas. St. Arq. Cachoeira Santana do Matos-RN. Figura 11 Cúpules isoladas. St. Arq. Pintado - Timbaúba dos Batistas-RN.

16 Em série com alinhamentos horizontais ou verticais Talvez seja a forma mais comum com descrições historiográficas, pelo menos do ponto de vista visual, pelos cronistas e pesquisadores dos registros rupestres. Aparecem agrupados em blocos com alinhamento horizontal ou vertical (vide figuras 12 a 14). Por vezes aparecem em linhas retilíneas paralelas ou não (vide figuras 15 a 17). No sentido espacial, eles geralmente aparecem isolados com margem de distância em relação aos demais grafismos, estando preservado de sobreposições. As cúpules com essas características aparecem em 13 sítios 15 (28,8% do conjunto pesquisado), sendo que 12 sítios 16 apresentam suportes rochosos graníticos e apenas 01 sítio 17 apresenta suporte rochoso em arenito. Há uma clara preferência por suportes verticais (10 desses sítios) e os grafismos hemisféricos pertencem predominantemente à classe das cúpules não polidas. Quando foram utilizados os suportes verticais foi observada uma tendência de elaboração dessas séries agrupadas em blocos e nas partes mais altas dos painéis gráficos. Quando efetuados em suportes horizontais o quantitativo dessas cúpules agrupadas diminui sensivelmente e foi observada uma tendência de elaboração de uma ou duas linhas retilíneas que seguem um alinhamento, mantendo a eqüidistância entre elas. Figura 12 Cúpules em série. St. Arqueológico Jatobá - Angicos RN. 15 Sítios: Jatobá, Casa Nova, Ramada, Santa Maria, Congo II, Pixoré da Residência I, Fazenda Cachoeira, Abernal, Pintado, Poço do Artur, Santa Cruz, Pedra Pintada e Santa Rosa. 16 Sítios: Jatobá, Casa Nova, Ramada, Santa Maria, Pixoré da Residência I, Fazenda Cachoeira, Abernal, Pintado, Poço do Artur, Santa Cruz, Pedra Pintada e Santa Rosa. 17 Sitio: Congo II.

17 Figura 13 Cúpules em série. St. Arq. Santa Maria - Campo Grande RN. Figura 14 Cúpules em série. St. Arq. Santa Maria Campo Grande RN. Figura 15 Cúpules em série. St. Arq. Abernal - Serra Negra do Norte RN. Figura 16 Cúpules em série. St. Arq. Casa Nova- Antonio Martins - RN.

18 Figura 17 Cúpules em série. St. Arq. Encanto Messias Targino - RN. Compondo ou preenchendo partes internas do grafismo Na análise da dimensão microcenográfica foi possível observar que alguns grafismos tinham as cúpules como elementos ativos na sua elaboração, funcionando como partes principais ou complementares de sua estrutura, seja no preenchimento dos seus espaços internos ou em forma de componentes periféricos ou centrais. Essa modalidade de apresentação cenográfica foi verificada em 29 sítios 18 (64,4% do conjunto pesquisado) com 23 sítios 19 apresentando suportes rochosos graníticos e 06 sítios 20 com suportes calcários. Não foi detectada uma preferência mais acentuada por determinado tipo de suporte (horizontal ou vertical). No caso dos preenchimentos internos, existe uma certa simetria entre o espaço que separa a parte externa das linhas e o seu núcleo (Pessis, 2002). Quando da ocorrência desses casos geralmente foi percebida a ausência de sobreposições e uma atenção do autor em não extrapolar os limites do intervalo espacial que deveria conter sua criação. Nesses casos, as cúpules aparecem agrupadas, alinhadas ou ocupando determinados setores específicos, mas contidas no interior dos espaços internos e participando ativamente na composição dos grafismos (figuras 18 a 21). 18 Sitios: Riacho da Volta, Casa Nova, Junco, Gruta da Caridade, Pedra do Anjinho, Santa Maria, Cachoeira dos Desenhos, Fazenda Olho d água, Serrote Redondo, Oiticica, Poço do Letreiro, Pedra Ferrada, Riacho do Chaves I, Riacho do Chaves II, Riacho do Chaves III, Riacho do Chaves IV, Bom Descanso, João Brandinho I, Fazenda Encanto, Tanque da Véia Chica, Jatobá, Pixoré da Residência I, Fazenda Cachoeira, Abernal, Taperinha, Pintado, Santa Cruz, Pedra Pintada e Pinturas. 19 Sítios: Riacho da Volta, Casa Nova, Junco, Pedra do Anjinho, Santa Maria, Cachoeira dos Desenhos, Serrote Redondo, Oiticica, Poço do Letreiro, Pedra Ferrada, Bom Descanso, João Brandinho I, Fazenda Encanto, Tanque da Véia Chica, Jatobá, Pixoré da Residência I, Fazenda Cachoeira, Abernal, Taperinha, Pintado, Santa Cruz, Pedra Pintada e Pinturas. 20 Sítios: Gruta da Caridade, Fazenda Olho d água, Riacho do Chaves I, Riacho do Chaves II, Riacho do Chaves III e Riacho do Chaves IV.

19 Outra característica observada nesse formato foi a proximidade espacial dessas criações com outros grafismos (geralmente com bastante painéis), mas sempre mantendo os seus traços a salvo de sobreposições. Figura 18 Cúpules nos espaços internos. St. Arq. Poço do Letreiro Itaú-RN. Figura 19 Cúpules nos espaços internos. St. Arq. Pedra Ferrada-Jucurutu-RN. Figura 20 Cúpules nos espaços internos. St. Arq. Santa Cruz Angicos RN.

20 Figura 21 Cúpules nos espaços internos. St. Arq. Poço do Letreiro Itaú RN. Outro formato recorrente nessa modalidade de apresentação cenográfica é o posicionamento das cúpules como pontos centrais de círculos concêntricos ou não (figuras 22 a 25), ou de outros grafismos de composição (figura 26 a 27). Figura 22 Cúpules nos espaços internos. St. Arq. Encanto Messias Targino-RN. Figura 23 Cúpules nos espaços internos. St. Arq. Pedra Ferrada-Jucurutu-RN.

21 Figura 24 Cúpules nos espaços internos. St. Arq. Abernal Serra Negra do Norte-RN Figura 25 Cúpules nos espaços internos. St. Arq. Santa Cruz Angicos RN. Figura 26 Cúpules compondo partes do grafismo.st. Arq. Riacho dos Chaves III Jucurutu-RN. Figura 27 Cúpules compondo parte do grafismo. St. Arq. Riacho da Volta Angicos RN.

22 Formando o próprio grafismo Uma modalidade de apresentação cenográfica mais rara no conjunto que foi objeto de estudo é aquela na qual aparecem grafismos elaborados somente com cúpules. Essa modalidade foi observada em 09 sítios 21 (20,0% do conjunto pesquisado) com 05 sítios 22 localizados em suportes rochosos graníticos e 04 sítios 23 com suportes calcários. Nesse tipo de formato não existem delineamentos contínuos com traços retilíneos ou curvilíneos delimitando os espaços da realização gráfica, pois as próprias cúpules fazem essa função, além de preencherem os espaços internos ou seja, elas funcionam como ferramentas de trabalho na composição geométrica do próprio desenho(vide figuras 28 a 31). Figura 28 Grafismo em cúpules. St. Arq. Cachoeira Santana do Matos RN. 21 Sítios: Açude das Flores III, Jatobá, Timbaúba, Poço do Letreiro, Riacho do Chaves I, Riacho do Chaves II, Riacho do Chaves III e Riacho do Chaves IV e Fazenda Cachoeira. 22 Sítios: Açude das Flores III, Jatobá, Timbaúba, Poço do Letreiro e Fazenda Cachoeira. 23 Sítios: Riacho do Chaves I, Riacho do Chaves II, Riacho do Chaves III e Riacho do Chaves IV.

23 Figura 29 - Grafismo em cúpules. St. Arq. Jatobá - Angicos RN. Figura 30 Grafismo em cúpules. St. Arq. Timbaúba Antonio Martins RN. Figura 31 Grafismo em cúpules. St. Arq. Pedra Ferrada Jucurutu RN. Em um estilo considerado raro na elaboração de gravuras no nordeste brasileiro, as cúpules podem aparecer também como simples pontos, resultado de impactos contínuos através

24 da percussão direta (picotagem) que moldam o grafismo em seu interior e no seu delineamento (vide figuras 32 a 33), sem que necessariamente haja uma retirada acentuada de massa rochosa que provoque o baixo relevo. Nesse tipo de formato os espaços entre os pontos são visíveis, mas o conjunto visual desses pontos dão sentido morfológico a imagem. Esse estilo foi identificado em 04 sítios do conjunto de pesquisa, todos localizados em suportes calcáreos e verticais. Com o intuito de segregar as possíveis etapas cronológicas de elaboração desses grafismos foi possível observar uma homogeinidade na tonalidade das pátinas, tanto nas cúpules que delimitam a criação como nas cúpules que preenchem os espaços internos. Além disso a quantidade de massa rochosa retiradas das cúpules praticamente permaneceu a mesma, ou seja, sem relevantes variações. Foi observado também nesses grafismos elaborados com esse estilo duas características gráficas: as sobreposições são raras e a predominância de grafismos reconhecidos (antropomorfos e zoomorfos). Os antropomorfos aparecem com dimensões expressivas (sempre superiores a 20 cm) em relação aos demais grafismos e os zoomorfos que são representados por lagartos e pássaros. Figuras 32 e 33 Grafismos elaborados com cúpules. St. Arq. Riacho dos Chaves III Jucurutu- RN. Delimitando planos espaciais Na observação dos painéis com cúpules em série no sentido horizontal ou vertical em forma de reta foi possível verificar uma recorrência quanto a sua localização: elas atuam, em

25 alguns casos, como ferramentas do desenho gráfico funcionando na delimitação de planos espaciais. Essa delimitação, no sentido horizontal (e em casos mais raros no sentido vertical), se apresenta ora na parte superior, ora na parte inferior dos painéis contendo os grafismos (vide figuras 34 a 37) com uma única série de cúpules alinhadas. Nesses casos, as cúpules se apresentam com polimentos internos e com morfologias mais assemelhadas com circunferências, pertencentes ao grupo das cúpules polidas. O caso do sítio Itacoatiaras do Ingá no Estado da Paraíba talvez seja o exemplo mais conhecido. Elas aparecem na parte superior (em média com 5 cm de diâmetro) atravessando todo o painel no sentido horizontal e logo abaixo todos os grafismos (vide figura 38). Essa característica das cúpules não configura uma regra de determinação espacial onde todos os grafismos do painel obrigatoriamente estejam abaixo ou acima desse alinhamento cupular, mas foi possível perceber que 07 sítios 24 (15,5% - 05 sítios 25 com suportes graníticos e 02 sítios 26 com suportes calcários) possuíam esse tipo de alinhamento, e que a maioria quase absoluta dos grafismos elaborados possuíam uma relação espacial acima ou abaixo desse alinhamento. Figura 34 Cúpules com delimitação de plano espacial St. Congo II - Francisco Dantas-RN 24 Sitios: Congo I, Congo II, Pedra do Letreiro, Poço do Artur, Santa Cruz, Santa Rosa e Pinturas. 25 Sítios: Pedra do Letreiro, Poço do Artur, Santa Cruz, Santa Rosa e Pinturas. 26 Sitios: Congo I e Congo II.

26 Figura 35 Cúpules com delimitação de plano espacial St. Congo I Francisco Dantas-RN. Figura 36 - Cúpules com delimitação de plano espacial St.Pedra do Letreiro Portalegre-RN. Figura 37 - Cúpules com delimitação de plano espacial. St. Santa Rosa Lajes RN. Figura 38 Um das modalidades de apresentação cenográfica das cúpules no sítio Itacoatiaras do Ingá - delimitação de planos espaciais.

27 Procedimentos de análise e a sua aplicabilidade as cúpules do sítio do Ingá-PB. O primeiro passo do pesquisador no sítio arqueológico com registros rupestres com gravuras contendo cúpules, nessa área de pesquisa, será observar inicialmente duas categorias analíticas de entrada, sendo uma morfológica e outra cenográfica: a) qual a técnica de execução utilizada; b) qual (ais) o(s) seu(s) posicionamento(s) espacial(ais) e sua relação com os demais grafismos (Pessis, 2002; Valle, 2003). Na análise morfológica, terá que ser observada a técnica de execução utilizada na elaboração das cúpules que irão definir em qual classe elas serão enquadradas: se nas cúpules polidas ou nas cúpules não polidas. Na análise da cenografia, a posição espacial e o arranjo gráfico nesse espaço em relação aos demais grafismos (ou a ele próprio) irão fornecer dados sobre a intenção do autor (es) ao utilizar as cúpules nos painéis gráficos. A quantidade dessas cúpules no painel gráfico é um dado importante, mas não define por si só essa intenção. O que irá fornecer subsídios para o estudo é o arranjo gráfico dessa quantidade em termos de direção e sentido espacial, que podem aparecer em cinco modalidades: a) isoladas ou em pequenos grupos; b) em série com direcionamentos horizontais ou verticais; c) compondo ou preenchendo partes internas do grafismo; d) formando o próprio grafismo; e) delimitando planos espaciais. Nos casos em que elas aparecem isoladas ou agrupadas (em séries horizontais ou verticais), deve-se observar a cenografia utilizada em relação aos demais registros gravados ou pintados do sítio arqueológico. De forma mais rara as cúpules aparecem formando o próprio grafismo. Nessas três modalidades de apresentação cenográfica, em nosso entendimento, as cúpules, possivelmente, eram elaboradas com finalidades temáticas. As evidências extraídas do conjunto de pesquisa sugerem que nos casos em que as cúpules estão compondo partes internas do grafismo, elas passam a ter dupla utilidade: ao mesmo tempo em que eles possuem representação temática, funcionam também como ferramentas auxiliares do desenho. Da mesma forma nos casos em que as cúpules delimitam planos espaciais, elas parecem funcionar como ferramentas geométricas do desenho gráfico na elaboração de traços retilíneos com cúpules em série única, mas resguardadas por eqüidistantes intervalos espaciais entre essas mesmas cúpules e mantendo uma relação espacial de disposição dos demais grafismos (ou da maioria deles) sempre abaixo ou acima dessa reta seccionada e imaginária formada pelas cúpules. Nessas duas últimas modalidades, em

28 nosso entendimento como hipótese, as cúpules podem ter sido elaboradas com finalidades temáticas ou simplesmente como componentes geométricos auxiliares do desenho gráfico. Outro fator a ser observado na análise é o tipo de suporte rochoso utilizado (que pode fornecer informações sobre o intemperismo local e a provável técnica de execução utilizada na elaboração das cúpules) e o seu posicionamento espacial (rente ao solo - horizontal, abrigo, elevação vertical próxima as margens de riacho, bloco isolado, altimetria) (Pessis, 2002; Valle, 2003). A observação desses dois fatores geoambientais é fundamental nas inferências a serem feitas sobre os procedimentos metodológicos adotados na execução das cúpules. Por vezes, as cúpules podem ter sido elaboradas com uma determinada técnica, mas fatores naturais (lavagem contínua da crosta rochosa por águas fluviais ou pluviais) podem provocar alterações que podem confundir o pesquisador. Em um mesmo sítio arqueológico (ou até mesmo no mesmo painel) as cúpules podem ter sido utilizadas com modalidades e intencionalidades diferenciadas, conforme os critérios metodológicos já explicitados. Novamente é preciso se reportar ao sítio Itacoatiaras do Ingá, no estado paraibano, onde quase todas as modalidades de apresentação cenográfica foram utilizadas com a classe das cúpules polidas. As cúpules que aparecem nesse sítio aparecem em grupos isolados (figura 39), compondo partes do grafismo, (figura 40) em séries horizontais e verticais (figura 41) e delimitando planos espaciais (figura 42), ou seja, com as mesmas características que podem ser observadas em vários sítios arqueológicos com gravuras do nordeste brasileiro. Figura 39 Cúpules em grupos isolados. Sítio Arqueológico do Ingá PB.

29 Figura 40 Cúpules compondo parte dos grafismos. Pontos centrais. St. Arq. do Ingá PB. Figura 41 Cúpules em série horizontal. Grafismo na parte central da figura. Ingá PB. Figura 42 Cúpules delimitando plano espacial. Parte superior dos painéis.st. Arq. do Ingá PB. A utilização dessas modalidades que aparecem frequentemente em outros sítios arqueológicos com gravuras no interior da Paraíba e do Rio Grande do Norte, por exemplo, desconstrói qualquer alusão exógena (Alemany, 1986; Mauso, 1997; Baraldi, 1997) na elaboração do desenho gráfico das Itacoatiaras do Ingá. Elas foram executadas, provavelmente, por grupos pré-históricos locais, que tiveram suas especifidades quanto ao estilo adotado, mas que utilizaram determinados elementos gráficos comuns que aparecem nesses suportes

30 rochosos do Nordeste brasileiro. Pesquisadores da arqueologia nordestina já alertavam para essa convergência quando mencionavam que procurasse inserir as Itacoatiaras do Ingá na préhistória do Brasil como mais uma manifestação do mundo simbólico indígena na tradição rupestre que se espalha por todo Nordeste e que quando fossem organizados repertórios de grafismos que muitas vezes são repetitivos e se fizer estudos de técnicas empregadas na elaboração das gravuras, além de estudar as tendências estilísticas na distribuição geográfica, haverá respostas científicas (Martin, 1997). Por outro lado, deve-se evitar exageros com relação ao papel das cúpules do sítio Ingá onde se supervaloriza a presença das mesmas na confecção dos grafismos de todos os painéis, que teriam sido inicialmente feitos por pontos capsulares e, em seguida, esses pontos teriam sido ligados por processos de polimentos usando areia como abrasivo (Faria, 1987) ou elocubrações matemáticas que creditam uma certa lógica a predominante presença de capsulares em número múltiplo de três (Lélis, 1987) ou, quando isolados, se associando a um símbolo qualquer (Bezerra&Falcão, 1964). O conhecimento do contexto gráfico de uma determinada região com a análise de um maior número possíveis de sítios arqueológicos pelo pesquisador é fundamental para evitar afirmações precipitadas, entre as quais relacionadas a um determinado tipo de grafismo, como as cúpules, por exemplo, que totalizariam mais da metade dos grafismos no Ceará (Prous,1992). Considerações finais Foi possível observar através dos dados contidos (vide quadro 01) no conjunto de sítios com gravuras rupestres no Estado do Rio Grande do Norte, cinco modalidades de apresentação cenográfica das cúpules. a) isolados ou em pequenos grupos; b) em série com direcionamentos horizontais ou verticais; c) compondo ou preenchendo partes internas do grafismo; d) formando o próprio grafismo; e) na delimitação de planos espaciais. Modalidade de apresentação cenográfica Quantidade de Sítios do conjunto pesquisado com essa modalidade Percentual em relação ao conjunto pesquisado % Agrupado ou isolados 28 62,2 Série linear vertical ou horizontal 13 28,8 Compondo grafismos 29 64,4 Formando o próprio grafismo Delimitando planos 07 15,5 Quadro 01 Percentual de recorrência das modalidades de apresentação cenográfica das cúpules no conjunto de 45 sítios pesquisados.

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