Panorama bibliométrico da Revista do CEP de PA. Publicado na Revista do CEP de PA. Introdução

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1 Panorama bibliométrico da Revista do CEP de PA Publicado na Revista do CEP de PA Introdução A Revista do CEP de PA tem sido fonte de referência para aqueles que se dedicam ao estudo da Psicanálise, contribuindo, desse modo, com relevantes reflexões que interpenetram tanto o campo teórico quanto o clínico. A revista foi criada em 1992, momento em que foram aprovados os novos estatutos da instituição. Três anos antes, a instituição passou a ser nomeada como Centro de Estudos Psicanalíticos (CEP) e não mais englobando a letra P referente a pesquisa. Paradoxalmente, percebe-se que, ao extrair a palavra pesquisa de seu nome, ao mesmo tempo lança-se a revista que traz em seu bojo justamente a questão científica. Nessa direção, acompanhando sempre um movimento histórico e científico, este artigo tem como objetivo apresentar um panorama sobre os mais diversos aspectos da Revista do CEP de PA para permitir, dessa maneira, uma visão sobre o que vem sendo trabalhado nesses anos de existência AUTOR(A) NÚMERO DE TRABALHOS da Revista. Tabela 1 Autores que mais publicaram na Revista do CEP de PA

2 Paim Filho, Ignácio Alves 15 Francischelli, Leonardo Adalberto 14 Santos, Sueli Souza dos 13 Traschtenberg, Renato 8 Hausen, Denise Costa Thomaz, Theobaldo Oliveira 7 Souza, Denise Martinez 6 Na Tabela 1, procurou-se saber quais os autores que mais publicaram ao longo dos 21 volumes da Revista do CEP de PA levando em conta autores que tivessem mais de seis publicações. Foram consideradas como texto publicado todas as formas possíveis de publicação na revista, ou seja, artigos/reflexão, ensaios e trabalhos de jornadas e simpósios. Nesse sentido, tem-se como o autor que mais publicou na história dessa revista o psicanalista Ignácio Alves Paim Filho, com 15 artigos publicados. Possivelmente para o autor, a pesquisa científica representa um importante componente na formação analítica, fazendo da sua escrita um espaço que potencializa aquilo que é ensinado no que se denomina comumente como o tripé da psicanálise. O segundo autor com mais publicações é o psicanalista Leonardo Adalberto Francischelli, com 14 artigos. Esse autor, na feitura de seus artigos tem se dedicado a variados temas, indo desde questões da feminilidade, refletindo sobre a psicose, além de pensar sobre o trabalho do analista, etc. Em terceiro lugar, com 13 artigos, tem-se a psicanalista Sueli Souza dos Santos, que também repete o que foi mencionado sobre o autor anterior, isto é, essa autora trabalha com diferentes temas, além de se aventurar no campo da literatura. Renato Traschtenberg, com oito artigos, ao variar também nas temáticas exploradas na sua escrita, novamente confirma que os autores ao longo dos anos e de suas trajetórias de publicações não se restringem apenas a um assunto, mostrando, dessa forma, a riqueza de uma psicanálise arejada. Com sete artigos temos dois psicanalistas:

3 Denise Costa Hausen e Theobaldo Oliveira Thomaz. Dentre os diversos trabalhos escritos pela primeira autora como artigos relacionados à clínica, percebem-se também estudos acerca da temática concernente ao cinema; e o outro autor, que publicou já no primeiro volume da revista, se destaca pela variedade de temas abordados. Denise Martinez Souza conta com seis artigos e corrobora com o que foi comentado sobre os demais autores, isto é, a fecundidade e criatividade na escrita. Tabela 2 Periodicidade com que os autores publicam, considerando a data de publicação do primeiro trabalho de cada autor(a) até o ano de 2012 AUTOR(A) PRIMEIRA E ÚLTIMA PUBLICAÇÕES PERIODICIDADE Paim Filho, Inácio Alves 1999/2012 1,15 Giacobone, Roberta Vial 2006/2011 0,83 Santos, Sueli Souza dos 1995/2010 0,76 Francischelli, Leonardo Adalberto 1992/2006 0,70 Souto, Viviane de Freitas Turik, Fernando 2004/ /2011 0,62 Hausen, Denise Costa 1999/2009 0,53 Essa tabela teve como objetivo saber a periodicidade com que os autores publicam na revista. Nessa tabela é possível observar o ano da primeira e da última publicação, além da média de artigos escritos, de modo a contemplar não só a quantidade, mas também a frequência com que publicam. Essa tabela foi pensada a partir da constatação de que muitos autores que possuem muitas publicações, como demonstrado na Tabela 1, em verdade, acabam obtendo esse número alto/quantidade de manuscritos, pois começaram a publicar desde os primeiros volumes da revista e acabam por não manter o ritmo de produção. Todos os autores que conseguiram ter uma

4 média superior a 0,50 artigos (o número resultante do período entre a primeira publicação e o último volume da revista, que é de 2012, dividido pela quantidade de artigos) aparecem nessa tabela. Foram considerados apenas autores que publicaram cinco ou mais artigos. Nessa direção, Ignácio Alves Paim Filho, além de ser o autor que mais publicou na revista é também o autor que publica com maior frequência, publicando um artigo por ano, desde que começou a publicar na revista em 1999 até a sua última publicação em Em segundo lugar, aparece a autora Roberta Vial Giacobone, que publicou cinco artigos na revista e que não configurou na primeira tabela, porém, nesta segunda, essa autora é contemplada, pois vem publicando com alta frequência desde que começou a publicar, em Desse modo, ela publica em média quase um artigo por ano. Sueli Souza dos Santos é a terceira autora que mais publica e terceira autora que possui maior frequência em publicação, demonstrando um compasso entre quantidade e periodicidade. Percebe-se que essa autora tem publicado desde os primeiros volumes da revista (1995) até os volumes mais recentes (2010). Leonardo Adalberto Francischelli é o quarto autor que tem maior periodicidade; na tabela que mostra a quantidade, esse autor é o segundo. Nota-se que nos últimos seis anos esse autor não tem publicado na revista, o que possivelmente tenha contribuído para o decréscimo da primeira tabela para esta, em específico. Viviane de Freitas Souto e Fernando Turik começaram a publicar no mesmo ano na revista, em 2004, no entanto é possível perceber que a primeira autora publicou seus cinco artigos de maneira mais condensada, considerando o período em que vem publicando e, por outro lado, o segundo autor tem espaçado suas publicações ao longo do tempo. Denise Costa Hausen, que na primeira tabela aparece como a quinta autora com mais publicações, nessa tabela decai. Se fosse considerada a periodicidade até o ano de 2009 (ano da sua última publicação), essa autora, com seus sete artigos, teria uma frequência de periodicidade de 0,7, obtendo, dessa maneira, uma alta frequência. Tabela 3 Categoria de membro do CEP de PA mais proponderante em cada volume da Revista da instituição Fundador Pleno Efetivo Associado Convidado Correspondente Provisório Vol Vol Vol Vol Vol.5 n

5 Vol n.2(6) Vol (7) Vol n.1 Vol n.2 Vol Vol Vol Vol Vol Vol Vol Vol Vol Vol Vol Vol Essa tabela visa responder a seguinte pergunta: em que categoria de membro da instituição tende um autor a publicar mais? Para tanto, buscou-se saber, nos dados identificatórios de todos os artigos, em qual categoria o membro da instituição se encontrava quando publicou cada manuscrito. Percebe-se que, nos três primeiros volumes da revista, a informação sobre a biografia do autor não era disponibilizada, logo não foi possível tomar em conta esses dados. Assim, o volume 4 foi o primeiro que permitiu esse tipo de informação. Dessa maneira, nele houve um membro pleno, um membro efetivo e um associado que publicaram, já os demais autores ainda careciam de maiores informações sobre os seus vínculos com a instituição. A categoria membro pleno é aquela onde se situam os autores que mais publicam na revista. Essa categoria foi a de maior frequência desde o volume 6 até o volume 13, retornando a essa posição nos volumes 15 e 17. Ao todo, 95 autores publicaram sob a denominação de membro pleno ao longo dos 21 volumes da Revista. Em segundo lugar, apresenta-se a categoria membro provisório, com 57 autores que publicaram enquanto eram dessa categoria, ou que ainda o são. Nota-se que somente no volume 7 número 2 é que apareceu pela primeira vez um artigo escrito por um autor dessa categoria. A categoria membro provisório tem mostrado ser consistente na frequência de publicação desde o volume 14, sendo em alguns anos a mais preponderante. Em seguida, com 46 autores, tem-se a

6 categoria membro efetivo, que, em três volumes, especialmente aqueles do ínicio da revista, fora a categoria mais frequente. Logo após essa categoria, tem-se a dos membros associados, com 40 autores, sendo apenas no volume 5 número 1 a mais proponderante. Já as outras categorias, possivelmente pelo número restrito de membros, apresentam baixa incidência. Tabela 4 Origem dos autores que já publicaram na Revista do CEP de PA: comunidade cepiana ou comunidade externa (n=195) Número de autores % Comunidade cepiana Comunidade externa Informação desconhecida 6 4 Na Tabela 4 podemos observar que o maior número de publicações provém da comunidade cepiana, com 70% das publicações no periódico. Considerando que a Revista CEP de PA visa também publicações vindas do público externo, seria interessante supor os motivos desse resultado. Um deles, provavelmente, se deve ao fato de a revista não estar disponível como periódico online, apenas como volumes a serem comprados. Outro possível motivo talvez seja a forma e onde a publicidade é feita para convidar autores a publicarem na revista. Tabela 5 Obras freudianas mais citadas em todos os volumes da Revista do CEP de PA OBRA FREQUÊNCIA A interpretação dos sonhos 60 Projeto para uma psicologia científica 47 Além do princípio do prazer 40 O Ego e o Id 32

7 Três ensaios sobre a teoria da sexualidade Sobre o narcisismo: uma introdução 28 Pulsão e seus destinos Totem e tabu Inibições, sintomas e ansiedade O mal-estar na civilização 24 Análise terminável e interminável Esboço de Psicanálise 23 Formulações sobre os dois princípios do funcionamento mental 22 O inconsciente 20 Ressalta-se que nessa tabela foram consideradas apenas obras que foram citadas vinte vezes ou mais nos volumes da Revista do CEP de PA. Desse modo, na Tabela 5 a obra freudiana com maior frequência nas citações foi A Interpretação dos sonhos, cabendo ressaltar aqui que não se trata apenas de um texto, mas de dois volumes nas Obras Completas. Contudo, podemos inferir que a Interpretação dos sonhos foi a mais citada, não apenas pela sua extensão em dois volumes, mas também por ser considerada a obra fundadora da psicanálise. Ali se encontram os primeiros textos psicanalíticos que descrevem o funcionamento do aparelho psíquico. A próxima obra mais citada foi o Projeto para uma psicologia científica. A possível razão de ter sido citada com alta frequência é que, embora seja uma obra pré-psicanalítica, contém muitas ideias de Freud que foram desenvolvidas posteriormente ao longo da sua obra. Além do princípio do prazer foi a terceira obra mais citada, e podemos inferir este alto número de citações pelo fato de essa obra representar uma virada na teoria freudiana, pois surge o conceito de pulsão de morte. A quarta obra mais utilizada como referência foi O Ego

8 e o Id, que marca a introdução da segunda tópica. Em quinto lugar, três diferentes textos marcam presença: os Três Ensaios e dois textos da Metapsicologia, que são fundamentais na sustentação teórica dos artigos desenvolvidos na revista e que dão conta de dois conceitos importantes da psicanálise: narcisismo e pulsão. A seguir, temos, com 24 ocorrências, os textos sociais de Freud: Totem e Tabu e O mal-estar na civilização, e os dois textos subsequentes com mesma ocorrência, que foram escritos no final da vida de Freud: Inibições, sintomas e angústia e Análise terminável e interminável. O texto com 23 ocorrências é outro texto escrito nos últimos anos de vida de Freud: Esboço de Psicanálise. Com 22 ocorrências está o texto Formulações sobre os dois princípios do funcionamento mental e o último texto está outro manuscrito pertencente à metapsicologia: O Inconsciente. Tabela 6 Palavras-chave mais utilizadas PALAVRA-CHAVE FREQUÊNCIA Psicanálise 12 Trauma 9 Transferência 5 Diagnóstico 5 Narcisismo 5 Castração 4 Ética 4 Inconsciente 4

9 Na análise das palavras-chave foram considerados somente os trabalhos que se encaixam na categoria artigos/reflexão da revista, somando 87 trabalhos no total. Foram analisadas as primeiras e segundas palavras-chave, pois em geral são as mais relevantes. O período de publicação dos artigos analisados compreende , pois os artigos datados antes desse período não possuíam palavras-chave. Podemos inferir que a atual exigência das palavras-chave indica uma padronização da revista com as normas técnicas de publicações científicas, significando, portanto, um avanço para o periódico CEP de PA. A palavra com maior ocorrência nos artigos foi psicanálise, possivelmente por a Revista CEP de PA ser um periódico de publicações psicanalíticas, o que indica certa redundância na escolha dessa palavra-chave. A segunda palavra mais frequente foi trauma, provavelmente em razão de uma edição da revista que teve como tema o trauma. A palavra diagnóstico também obteve uma frequência elevada, possivelmente pela mesma razão: um volume dedicado ao tema diagnóstico em psicanálise. Também devemos considerar que a aparição de palavras como diagnóstico e ética, possivelmente demonstrando que alguns artigos se ocupam de temas que transcendem a psicanálise, já que os temas diagnóstico e ética não são exclusivos da mesma. As demais palavras, transferência, narcisismo, inconsciente e castração, também alcançaram uma ocorrência alta, podendo indicar que estes são temas de recorrentes estudos na psicanálise. Contudo, estes quatro conceitos da teoria psicanalítica perpassam toda a obra freudiana, sendo essenciais na maioria das vezes para qualquer fundamentação teórica psicanalítica. A palavra pulsão apareceu oito vezes, mas associada a diferentes conceitos (pulsão (3), pulsão de vida (1), pulsão de morte (3) e pulsão emergente (1)) e por esse motivo foi mantida fora da tabela. Caso similar aconteceu com as seguintes palavras-chave: pessoa do analista, funcionamento do analista, mente do analista, papel do analista e lugar do analista. Todas elas têm em comum a referência ao analista, provavelmente indicando que alguns estudos têm como foco o analista. Tabela 7 Autor psicanalítico mais referenciado nos artigos, excluindo as produções de Freud AUTOR(A) (excluindo Freud) NÚMERO DE CITAÇÕES DA OBRA

10 Jacques Lacan 107 Donald Winnicott 63 Melanie Klein 48 Wilfred Bion 42 Sándor Ferenczi 20 Na coleta de dados dessa tabela foram utilizados todos os trabalhos que se encaixavam na categoria artigo/reflexão. Os autores a serem buscados foram definidos previamente, e os critérios dessa escolha foram importância e contribuição para a psicanálise. O autor mais citado foi Jacques Lacan, com 107 citações, cabendo destacar que esse autor foi citado quase o dobro de vezes do segundo colocado, abrindo grande margem sobre os demais autores. Nos primeiros periódicos, o autor que mais se sobressaía era Melanie Klein, que na tabela permaneceu como terceira mais citada, com 48 referências. Assim, com o passar dos anos, pode-se observar uma mudança de referenciais teóricos através das citações. Para compreender esse fato foi levantada uma hipótese referente à estrutura curricular dos seminários. Houve um tempo em que se estudava apenas Freud e Melanie Klein na formação psicanalítica, entretanto o currículo foi mudando, inseriram-se novos autores, novos seminários, excluíram-se outros. É possível que essas mudanças tenham influenciado os referenciais teóricos adotados nos artigos. Donald Winnicott foi o segundo autor mais citado, com 63 referências. Foi observada certa continuidade de citações desse autor ao longo dos anos, e isso possivelmente se deve ao fato de que, quando o tema do estudo se trata do relacionamento mãe-bebê, Winnicott é o autor que em algum momento será citado e, como bem sabemos, este é um tema de constante estudo na psicanálise. Os autores Wilfred Bion e Sándor Ferenczi ficaram respectivamente em com 42 e 20 citações. Podemos novamente relacionar o número de referências com o estudo que se faz desses autores dentro da instituição. Ambos não são estudados em seminários de maneira formal, ou seja, um seminário destinado apenas à compreensão de sua teoria. Entretanto,

11 Bion e Ferenczi são autores estudados em outros espaços na instituição como, por exemplo, grupos de estudo. Considerações Finais Este artigo teve como objetivo mostrar um panorama acerca do que vem sendo publicado na Revista do CEP de PA. Tal iniciativa pretendeu pontuar aspectos que possam ser relevantes no nosso fazer psicanalítico, principalmente no que se refere à escrita. Desse modo, com os resultados objetivados, torna-se essencial sinalizar alguns pontos. Considera-se importante, a partir dos dados demonstrando que a maioria dos autores que já publicaram na revista são membros da instituição, que a revista possa, dessa maneira, abarcar também uma quantidade maior de autores externos à instituição, promovendo e permitindo,um intercâmbio de ideias, pensamentos e práticas sobre a psicanálise em diferentes locais. Para tanto, sugere-se que a revista possa expandir seu alcance de público, tendo em vista, uma postura extramuros que permita, por exemplo, a disponibilização on-line dos artigos já publicados no website da instituição. Outra sugestão diz respeito à tentativa de colocar a revista no Qualis Periódico da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Esse procedimento tem como objetivo estratificar a qualidade da produção das revistas científicas do país, tendo uma classificação que vai desde o mais alto nível, A1, passando por A2,B1,B2,B3,B4,B5, até o nível inferior, C. Esta medida de incluir a revista no Qualis possivelmente estimulará autores que pertençam também a programas de pós-graduação que levem consideravelmente em conta este critério, trazendo, assim, contribuições daqueles que estejam desenvolvendo seus estudos teóricos e empíricos na universidade. Ressalta-se que, nas Normas Editoriais disponíveis nas páginas finais de cada volume da Revista do CEP de PA, é enfatizada a finalidade da Revista na qual propõe-se a expressar prioritariamente a produção científica na área psicanalítica. Sendo esta a finalidade da revista, entende-se que a produção científica em psicanálise se dê tanto em centros de estudos e formação quanto em trabalhos oriundos da Academia. Percebe-se que a adoção do Qualis tem se dado por diversas instituições de formação psicanalítica que estão desvinculadas da Academia, como, por exemplo, a Revista Tempo Psicanalítico, pertencente à Sociedade Iracy Doyle do Rio de Janeiro, que possui a classificação B1 no Qualis e traz a cada volume contribuições científicas tanto daqueles que são membros de tal instituição, como daqueles que desenvolvem suas investigações

12 no âmbito de um programa de pós-graduação. Destaca-se, desse modo, que as revistas científicas presentes no Qualis não precisam necessariamente estar vinculadas à Academia. A sugestão aqui apresentada é no sentido de ampliar e não de restringir o saber e o pensamento psicanalítico, sejam estes oriundos de onde forem. Este artigo finaliza-se prestando uma homenagem à Revista do CEP de PA, por sua prestimosa colaboração no meio psicanalítico. A Revista vem se configurando como um meio de expressão daqueles que, na sua escrita, encontram um espaço para o intercâmbio de ideias, assim como de inquietudes a serem discutidas. Espera-se que este artigo fomente cada vez mais a escrita e que sirva como um panorama para sabermos onde estamos e para onde e por onde podemos seguir. Um estudo futuro nas mesmas configurações deste apresentado seria bem-vindo, pois poderia mostrar de maneira dinâmica os movimentos e as formas que a psicanálise vem tomando.

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas 98 Referências Bibliográficas ALBERTI, S. Esse Sujeito Adolescente. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 1999. APOLINÁRIO, C. Acting out e passagem ao ato: entre o ato e a enunciação. In: Revista Marraio.

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