Aula 2- Art. 129 a 154 do Código Penal. Livro Base: Guilherme Souza Nucci Curso de Direito Penal volume 2 (págs: 123/149, 199/246)

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1 Aula 2- Art. 129 a 154 do Código Penal Livro Base: Guilherme Souza Nucci Curso de Direito Penal volume 2 (págs: 123/149, 199/246) I Lesão Corporal Art Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. Lesão corporal de natureza grave 1º Se resulta: I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias; II - perigo de vida; III - debilidade permanente de membro, sentido ou função; IV - aceleração de parto: Pena - reclusão, de um a cinco anos. 2º Se resulta: I - Incapacidade permanente para o trabalho; II - enfermidade incuravel; III - perda ou inutilização do membro, sentido ou função; IV - deformidade permanente; V - aborto: Pena - reclusão, de dois a oito anos. Lesão corporal seguida de morte 3º Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quís o resultado, nem assumiu o risco de produzí-lo: Pena - reclusão, de quatro a doze anos. Diminuição de pena 4º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço. Substituição da pena 5º O juiz, não sendo graves as lesões, pode ainda substituir a pena de detenção pela de multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis: I - se ocorre qualquer das hipóteses do parágrafo anterior; II - se as lesões são recíprocas. Lesão corporal culposa 6º Se a lesão é culposa: (Vide Lei nº 4.611, de 1965) Pena - detenção, de dois meses a um ano. Aumento de pena 7º No caso de lesão culposa, aumenta-se a pena de um terço, se ocorre qualquer das hipóteses do art. 121, 4º. 7º - Aumenta-se a pena de um terço, se ocorrer qualquer das hipóteses do art. 121, 4º. (Redação dada pela Lei nº 8.069, de 1990) 1

2 7º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se ocorrer qualquer das hipóteses dos 4º e 6º do art. 121 deste Código. (Redação dada pela Lei nº , de 2012) 8º Aplica-se igualmente à lesão culposa o disposto no 5º do artigo 121. (Incluído pela Lei nº 6.416, de ) 8º - Aplica-se à lesão culposa o disposto no 5º do art. 121 (Redação dada pela Lei nº 8.069, de 1990) Violência Doméstica (Incluído pela Lei nº , de 2004) 9º Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade: (Redação dada pela Lei nº , de 2006) Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos. (Redação dada pela Lei nº , de 2006) 10. Nos casos previstos nos 1o a 3o deste artigo, se as circunstâncias são as indicadas no 9o deste artigo, aumenta-se a pena em 1/3 (um terço). (Incluído pela Lei nº , de 2004) 11. Na hipótese do 9º deste artigo, a pena será aumentada de um terço se o crime for cometido contra pessoa portadora de deficiência. (Incluído pela Lei nº , de 2006) 12. Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição, a pena é aumentada de um a dois terços. (Incluído pela Lei nº , de 2015) 1- Conceito: - trata-se de uma ofensa física (agressão) voltada à integridade corporal ou à saúde física; - ofensas de ordem moral são tratadas nos crimes contra a honra; - Francisco Silveira Benfica e Márcia Vaz definem integridade corporal como a estrutura anatômica do indivíduo, sendo que a mais simples alteração, causada, de forma violenta, de maneira culposa ou dolosa, a este conjunto representa uma ofensa a sua integridade e, portanto, uma lesão corporal. Mudanças na estrutura fisiológica ou mesmo psíquica de uma pessoa caracterizam o conceito de ofensa à saúde, ou seja, também uma lesão corporal. Qualquer ação ou omissão que provoque alterações na anatomia do indivíduo caracterizará uma ofensa a sua integridade corporal, da mesma forma que alterações no seu bem-estar físico ou psíquico caracterizarão uma ofensa à saúde. - não é punida a auto lesão, exceto se tiver por objetivo violar outro bem jurídico, como p.ex., o patrimônio de eventual seguradora de acidentes, 2

3 - trata-se de crime comum (aquele que não demanda do sujeito ativo qualificado ou especial), material (delito que exige resultado naturalístico, a lesão a vítima), de forma livre (podendo ser cometido por qualquer meio eleito pelo agente), comissivo ( ofender implica ação), instantâneo (cujo resultado morte se dá de maneira instantânea, não se prolongando no tempo), de dano (consuma-se apenas com a efetiva lesão a um bem jurídico tutelado), unissubjetivo (pode ser praticado por um só agente), plurissubsistente (via de regra, vários atos integram a conduta de lesar) e admite tentativa; - é importante ressaltar que, a integridade física, em geral, é bem jurídico disponível; - além disso, determinados tipos de lesão são social aceitos, como p.ex, tatuagens e piercings, dessa forma, por ser conduta social aceita, não se caracteriza o crime de lesão; - é possível ainda a aplicação do princípio da bagatela, pois determinadas lesões são de pequena monta, sendo insignificantes, do ponto de vista penal; - é possível ainda, a exclusão da ilicitude, em razão do consentimento do ofendido; - Nucci esclarece que é verdade que o Estado deve zelar pela vida humana, indisponível que é, além da integridade física, embora, sem jamais desconhecer que a evolução dos costumes e da própria ciência traz modificações importantes nessa cenário. (...) Assim, conforme a sociedade for assimilando determinadas tipos de lesões corporal, deve o Estado considerar válido o consentimento do ofendido para eliminar a ilicitude do fato. Tudo está a depender, naturalmente, da evolução dos costumes, pois não devem ser aceitas condutas que ofendam a moral e a ética social. 2- Lesão corporal grave: Lesão corporal de natureza grave 1º Se resulta: I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias; II - perigo de vida; 3

4 III - debilidade permanente de membro, sentido ou função; IV - aceleração de parto: Pena - reclusão, de um a cinco anos 2º Se resulta: I - Incapacidade permanente para o trabalho; II - enfermidade incuravel; III - perda ou inutilização do membro, sentido ou função; IV - deformidade permanente; V - aborto: Pena - reclusão, de dois a oito anos.. - é considerada uma ofensa a integridade física ou a saúde da pessoa muito mais séria e importante que a lesão leve; - na verdade é a espécie de dano causado a vítima que faz a graduação desse crime e tem influência no montante de pena a ser aplicado; - é importante mencionar que a lei não mencionar lesões corporais gravíssimas; - tem as seguintes hipóteses; a) incapacidade para ocupação habitual por mais de trinta dias; - a ocupação habitual significa toda e qualquer atividade regularmente desempenhada pela vítima, não se restringindo ao trabalho dela; - assim, uma pessoa que na trabalha, vivendo de renda, mas tem um atividade regular, p.ex., um curso de línguas, se não puder freqüenta-lo, se enquadra nessa situação; - o termo habitual tem caráter de freqüente, não se enquadrando nele atividades esporádicas; - a incapacidade deve ser comprovada por laudo, em geral feito logo após o encerramento do prazo de trinta dias; - seriam dois laudos, um inicial, logo após a lesão (caso seja possível) e outro complementar, a ser feito logo após essa prazo, para verificar as condições do ofendido; 4

5 - como regra, deve-se verificar se a vítima consegue realizar suas ocupações, não só seu trabalho, após as lesões, se a recuperação durar mais de trinta dias, a lesão grave esta demonstrada; b) perigo de vida: - segundo Nucci é a concreta possibilidade de vítima morrer em face das lesões sofridas. Não bastam conjecturas ou hipóteses vagas e imprecisas, mas um fator real de risco inerente ao ferimento causado. - deve ser comprovado por perícia médica; - é importante notar que este crime não é preterdoloso, ou seja, o agente pode ter a intenção de ferir a vítima e assumir o risco de colocar sua vida em perigo, sendo que tal situação não caracteriza tentativa de homicídio, isto por dois motivos: - primeiro, quando o legislador entendeu que o crime seria preterdoloso, fez previsão específica nesse sentido, como na hipótese da lesão seguida de morte; - segundo, é importante verificar a intenção do autor, se era matar, mesmo que a lesão resultante seja leve, responde por tentativa de homicídio, se era apenas ferir, mesmo imaginando que a vida da vítima poderia correr perigo (dolo eventual), responderá por lesão corporal grave; - como regra, deve ser comprovada por perícia; c) debilidade permanente; - trata-se de um problema crônico no corpo e/ou na saúde da vítima que se instala após a agressão e em razão dela; - não precisa ser incurável, mas deve ter longa duração; - pode atingir os membros, braços, pernas, mãos e pés; os sentidos, visão, olfato, audição, paladar ou tato ou ainda funções, como respiratória, renal, circulatória etc. - deve ser comprovado por perícia, não sendo necessário o exame complementar; 5

6 d) aceleração de parto: - nesta hipótese, em razão das agressões, o nascimento da criança é antecipado, para antes do momento previsto; - o Autor, para responder por essa qualificadora precisa saber que a vítima está grávida, pois do contrário, teríamos uma hipótese de responsabilidade objetiva; - se a criança falece após o parto que foi acelerado, em razão das agressões, existem entendimentos que o Autor deveria responder pela lesão gravíssima, ou seja, a mesma hipótese de quando a situação resultada o aborto; - Nucci é contrário a esta solução, pois entende que aborto é um termo específico, que significa a morte antes do nascimento, assim, mesmo nessa hipótese, teríamos lesão grave apenas; - é importante citar que se a intenção do agente, ao agredir a mãe é que ela sofra o aborto, e ocorre a aceleração do parto, ele deve responder por lesão leve e tentativa de aborto; 3) Lesão corporal Gravissima : - a lei não tem em seu texto a expressão lesão corporal gravíssima, para as hipóteses elencadas no art. 129, parágrafo segundo; - todavia, tendo em vista o uso consagrado desta expressão, iremos mantê-la, para fins didáticos; - tem as seguintes hipóteses: a) incapacidade permanente para o trabalho: - é a impossibilidade do ofendido, após a agressão, voltar a exercer o trabalho que realizava antes da agressão; 6

7 - nesse caso, a hipótese é mais restrita, pois se fala de trabalho como atividade econômica realizada pelo ofendido; - não precisa ser incurável, mas deve ter longa duração; b) enfermidade incurável: - Segundo Nucci trata-se de doença irremediável, de acordo com os recursos da medicina na época do resultado, causada na vítima ; - é necessário que não existam tratamentos disponíveis, pois se a vítima se recusar a fazê-los, o crime deve ser desclassificado para a modalidade de lesão leve; c) perda ou inutilização de membro, sentido ou função: - perda significa no caso dos membros sua amputação, assim o braço da vítima é cortado, no caso do sentido, perde-se por completo, a vítima fica cega (pois tem os olhos arrancados) e ainda de determinada função, a vítima tem os rins retirados, perdendo a função renal; - já na inutilização, há um comprometimento da utilidade do membro, sentido ou função, embora permaneçam ligadas ao corpo, assim, podemos citar como exemplo, alguém perder os movimentos dos braços, após a uma agressão, etc. - cirurgia de mudança de sexo, não constitui crime, para alguns em razão do estado de necessidade, já para outros haveria o direito a disposição do próprio corpo ou atipicidade material, pois o fim buscado pelo médico que faz a operação seria a cura da vítima e não eventual lesão ou dano; - de toda a forma, é consenso na Doutrina que a cirurgia de modificação de sexo, não constitui crime de lesão corporal gravíssima; d) deformidade permanente: 7

8 - a deformação significa uma mudança duradoura do corpo humano, alterando a sua forma original; - trata-se de uma qualificadora estética, havendo diversos posicionamentos no sentido de que a cicatriz resultante da lesão deve ser visível e aparente, provocando constrangimento à vítima; - porém, há entendimentos no sentido de que se a lesão se verificou, deve haver a caracterização da qualificadora, independente do local do corpo do ofendido, bem como de seu sexo ou de suas condições pessoais; - tem caráter residual; e) aborto: - nesse caso as agressões do Autor causam o aborto, ou seja, a morte do feto; - como já dito acima, parte da doutrina defende que este seria um tipo preterdoloso, ou seja, o agente teria dolo nas agressões perpetradas contra a vítima e culpa no resultado, ou seja, culpa no aborto; - como já dito acima, não parece ser este crime preterdoloso, isto porque, quando o legislador entendeu que o crime seria desta modalidade, fez previsão específica nesse sentido, como na hipótese da lesão seguida de morte; - assim, se o agente agride uma mulher grávida e imagina que pode provocar morte da gestante, responderia pelo crime de lesão corporal gravíssima e não pelo aborto; 4) Lesão Corporal seguida de morte: 3º Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quís o resultado, nem assumiu o risco de produzí-lo: Pena - reclusão, de quatro a doze anos. 8

9 - neste caso temos o chamado crime preterdoloso, ou seja, o há dolo por parte do agente ao agredir a vítima, todavia a morte, advém de culpa, ou seja, o agente não quer e também não assume o risco de produzir a morte do ofendido; - portanto, há dolo no crime inicial e culpa no resultado morte; - não é possível a forma tentada; 5) Causas de aumento da milícia ou grupo similar de extermínio: - da mesma forma que se verifica em relação ao homicídio, o tipo busca punir mais severamente as lesões corporais praticadas por milícias ou grupos de extermínio, é geralmente aplicada, quando houver desclassificação do homicídio para lesão corporal seguida de morte ou excesso nas excludentes de ilicitude; 6) Lesão Corporal privilegiada; 4º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço. - tem a mesma redação do homicídio privilegiado, ou seja, há uma diminuição de pena, se o delito é praticado por muito de relevante valor social, moral ou sob o domínio de violenta emoção logo após injusta provocação da vítima; - é aplicável as hipóteses de lesão grave, gravíssima e seguida de morte; - para as lesões leves, em situação de privilegio, há a possibilidade de substituição da pena de detenção por multa; - se as lesões forem recíprocas e não forem graves, também é possível a substituição; - nas lesões recíprocas não pode estar caracterizada a legítima defesa, as duas partes devem ter entrado em luta injustamente; 7) Lesão culposa: 6º Se a lesão é culposa: (Vide Lei nº 4.611, de 1965) Pena - detenção, de dois meses a um ano. 9

10 - a culpa, conforme previsão do art. 18, do Código Penal, se caracteriza se o agente produz o resultado por imprudência, negligência ou imperícia, assim, no contexto da lesão corporal, o resultado é causado à vítima dessa forma; - não se aplica as lesões causadas na condução de veículo automotor, vez que há previsão específica de tipo penal incriminador no Código de Trânsito Brasileiro (art. 303); - também há previsão do perdão judicial, nos mesmos moldes e com a mesma redação do perdão judicial aplicado ao crime de homicídio, 8) violência doméstica: 9º Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade: (Redação dada pela Lei nº , de 2006) Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos. (Redação dada pela Lei nº , de 2006) - esse tipo penal visa punir mais severamente a agressão ocorrida no ambiente doméstico, entre os integrantes da mesma família; - o tipo menciona ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido; - trata-se de rol restritivo, não podendo se ampliar as pessoas abrangidas no tipo; - a expressão com quem conviva ou tenha convivido não tem a melhor técnica e já estaria coberta pela idéia de prevalecendo-se relações domesticas; - a menção a coabitação é desnecessária, pois coabitar significa morar sob o mesmo teto, como em uma pensão; - já a hospitalidade é um vínculo provisório entre anfitrião e hóspede, que ser de algumas horas ou dias, - na verdade apenas a expressão relações domésticas já seria suficiente, pois abrangeria as pessoas que partilham da mesma vida familiar, morando na mesma casa; 10

11 - por fim, devemos lembrar que a ação penal é publica e incondicionada, conforme a Súmula 542 do STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal doméstica contra a mulher é pública incondicionada - há causa de aumento, se o ofendido sofrer lesão corporal grave ou gravíssima ou seguida de morte e ainda se a vítima foi deficiente física ou mental; II- Dos crimes contra a honra: - honra, segundo Nucci é a faculdade e apreciação ou o senso que se faz acerca da autoridade moral de uma pessoa, consistente na sua honestidade, no seu bom comportamento, na sua respeitabilidade no meio social, na sua correção moral, enfim, na sua postura calcada nos bons costumes - a Constituição Federal, sem eu art. 5, X, menciona, expressamente, serem invioláveis a honra e a imagem das pessoas, honra é portanto, um direito fundamental do ser humano, protegido constitucionalmente e penalmente; - Honra subjetiva e honra objetiva: - honra objetiva é o julgamento que a sociedade faz do indivíduo, vale dizer, é a imagem que a pessoa possui no seio social; - honra subjetiva é o julgamento que o indivíduo faz de si mesmo, ou seja, é um sentimento de autoestima, de autoimagem; 1- Calúnia: Art Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga. 2º - É punível a calúnia contra os mortos. Exceção da verdade 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo: I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível; II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141; 11

12 III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível. - caluniar é fazer uma afirmação falsa, tirando a credibilidade da pessoa no seio social; - além disso, o Código exige que a acusação falsa diga respeito a um fato definido como crime; - na verdade, é a atribuição a alguém, de um fato definido como crime; - e é essencial que o ofendido não tenha praticado o crime; - se a atribuição for de contravenção penal, o fato se caracteriza como difamação; - exige-se o elemento subjetivo específico, que é a especial intenção de ofender, magoar, macular a honra alheia, esse elemento intencional está implícito no tipo; - se o autor diz o crime em tom de brincadeira, com animus jocandi, não há crime, - há discussão se a pessoa jurídica pode ser vítima de crime, assim, os que entendem que sim, argumentam que a Súmula 227 do Superior Tribunal de Justiça menciona que a pessoa jurídica pode sofrer dano moral, a torna passível de ser difamada; - já os que entendem que não, argumentam que o crime este previsto na parte que trata dos crimes contra a pessoa e por isso, a punição não seria possível; - trata-se de crime comum (aquele que não demanda do sujeito ativo qualificado ou especial), formal ( delito que pode ter resultado naturalístico, embora não seja indispensável), de forma livre (podendo ser cometido por qualquer meio eleito pelo agente), comissivo ( caluniar implica ação), instantâneo (cujo resultado morte se dá de maneira instantânea, não se prolongando no tempo), de dano (envolve uma lesão a bem jurídico, embora não seja necessário atingi-lo efetivamente para a consumação), unissubjetivo (que pode ser praticado por um só agente) unissubsistente ou plurrissubisitente (pode ser praticado por um ou mais atos integrando a conduta de caluniar), admite tentativa, se for 12

13 plurissubsistente (exemplo: uma calúnia proferida oralmente não comportada tentativa pois unissubsistente); - exceção da verdade: - trata-se de um incidente processual, é uma forma de defesa indireta, por meio da qual o acusado de ter praticado calúnia pretende provar a veracidade do que alegou, demonstrando ser realmente o autor do fato definido como crime o pretenso ofendido; - como há um interesse público em saber quem é o autor de determinado crime, admite-se como regra a exceção; - a exceção é vedada: - quando o crime imputado é de ação penal privada e não houve condenação sobre o assunto; - quando o ofendido for o Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro; - quando o ofendido tiver sido absolvido em definitivo; 2- Difamação: Art Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Exceção da verdade Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções - difamar significa desacreditar publicamente uma pessoa, maculando-lhe a reputação; - além disso, temos que o tipo exige que o fato seja ofensivo a reputação da pessoa, mas afasta qualquer vinculação à falsidade ou a veracidade destes; - assim, difamar uma pessoa implica divulgar fatos infamantes à sua honra objetiva, sejam eles verdadeiros ou falsos; 13

14 - notamos que o agente deve fazer referência a um acontecimento, que possua dados descritivos como ocasião, pessoas envolvidas, lugar, horário, entre outros, não um simples insulto; - há discussão se a pessoa jurídica pode ser vítima de crime, assim, os que entendem que sim, argumentam que a Súmula 227 do Superior Tribunal de Justiça menciona que a pessoa jurídica pode sofrer dano moral, a torna passível de ser difamada; - já os que entendem que não, argumentam que o crime este previsto na parte que trata dos crimes contra a pessoa e por isso, a punição não seria possível; - exige-se o elemento subjetivo específico, que é a especial intenção de ofender, magoar, macular a honra alheia, esse elemento intencional está implícito no tipo; - se o autor diz o crime em tom de brincadeira, com animus jocandi, não há crime, - trata-se de crime comum (aquele que não demanda do sujeito ativo qualificado ou especial), formal ( delito que pode ter resultado naturalístico, embora não seja indispensável), de forma livre (podendo ser cometido por qualquer meio eleito pelo agente), comissivo ( difamar implica ação), instantâneo (cujo resultado morte se dá de maneira instantânea, não se prolongando no tempo) mas pode adquirir a feição permanente, se divulgado pela internet, enquanto não retirado do conhecimento público, de dano (envolve uma lesão a bem jurídico, embora não seja necessário atingi-lo efetivamente para a consumação), unissubjetivo (que pode ser praticado por um só agente) unissubsistente ou plurrissubisitente (pode ser praticado por um ou mais atos integrando a conduta de caluniar), admite tentativa, se for plurissubsistente; - exceção da verdade: -como regra não é aceita, pois é indiferente que o fato informante seja verdadeiro ou falso; 14

15 - porém, quando se trata de funcionário público e o fato diz respeito ao exercício de suas funções, é interesse do Estado apurar a veracidade das informações, pois trata-se de interesse do Administração punir os funcionários má-conduta; 3- Injúria: Art Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena: I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria; II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria. 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência. 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião ou origem: (Incluído pela Lei nº 9.459, de 1997) 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (Redação dada pela Lei nº , de 2003) Pena - reclusão de um a três anos e multa. (Incluído pela Lei nº 9.459, de 1997) - Segundo Nucci, Injuriar significa ofender ou insultar (vulgarmente, xingar). No caso presente isso não basta, é preciso que a ofensa atinja a dignidade (respeitabilidade ou amor-próprio) ou o decoro (correção moral ou compostura) de alguém. Portanto, é um insulto que macula a honra subjetiva, arranhando o conceito que a vítima faz de si mesma; - Segundo Aníbal Bruno não importa o caráter verdadeiro ou falso do que é afirmado explicita ou implicitamente no ato injurioso. Ninguém tem o direito de ofender a dignidade de outrem, por mais precária que esta seja. E no caso não há nenhum interesse de natureza social que se contraponha a esse princípio de ordem pública. A falsidade não é elemento de injúria. Verdadeiro ou falso, o juízo contido na palavra ou gesto ultrajante é ofensa à honra e nem por exceção se admite prova da verdade ; - o juiz pode deixar de aplicar a pena, hipótese de perdão judicial: a) quando o ofendido de forma reprovável, provocou diretamente a injúria; 15

16 b) no caso de retorsão imediata, que consiste em outra injúria; - ofensas contra a honra pela internet: - as modernas tecnologias, além das diversas facilidades que trazem a vida cotidiana, se tornaram, infelizmente, meios eficazes de se praticar crimes contra a honra; - nas redes sociais, Facebook ou Twitter, diversas pessoas soltam a língua para falar de tudo e de todos, por vezes com palavras de baixo calão e transmitindo fatos falsos e degradantes a respeito de alguém determinado; - é perfeitamente possível configurar um crime contra a honra num post do Facebook ou qualquer ouro ambiente virtual similar, inclusive por mensagens curtas postadas no Twitter; - o provedor ou administrador do site, sendo pessoa jurídica, não pode ser incriminado, tratando-se de pessoa física, que controla o conteúdo das postagens, tomando conhecimento e não apagando o post ofensivo, pode tornar-se partícipe; - alguns dirão que o post, ao ingressar no site, consuma o crime, por se tornar público, e ninguém poderia participar depois da consumação; - ocorre que a Internet acaba por tornar os crimes contra a honra permanentes, pois enquanto a postagem estiver ativa, o crime está se consumando; - o mero curtir de determinado post, ofensivo ou calunioso, não configura o delito, já o compartilhamento e os comentários positivos sim; - exige-se o elemento subjetivo específico, que é a especial intenção de ofender, magoar, macular a honra alheia, esse elemento intencional está implícito no tipo; - se o autor diz o crime em tom de brincadeira, com animus jocandi, não há crime, também se o faz com a intenção de corrigir, ou seja, para evitar que a pessoa volte a agir daquela forma no futuro, não incide no tipo; - trata-se de crime comum (aquele que não demanda do sujeito ativo qualificado ou especial), formal ( delito que pode ter resultado naturalístico, embora não seja 16

17 indispensável), de forma livre (podendo ser cometido por qualquer meio eleito pelo agente), comissivo ( injuriar implica ação), instantâneo (cujo resultado morte se dá de maneira instantânea, não se prolongando no tempo) mas pode adquirir a feição permanente, se divulgado pela internet, enquanto não retirado do conhecimento público, de dano (envolve uma lesão a bem jurídico, embora não seja necessário atingi-lo efetivamente para a consumação), unissubjetivo (que pode ser praticado por um só agente) unissubsistente ou plurrissubisitente (pode ser praticado por um ou mais atos integrando a conduta de caluniar), admite tentativa, se for plurissubsistente; - forma qualificada: 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência - a violência implica a ofensa à integridade corporal de outrem, enquanto a via de fato representa uma forma de violência que não chega a lesionar a integridade física ou a saúde de uma pessoa; - um tapa pode produzir um corte no lábio da vítima, configurando violência, mas pode não deixar ferimentos, representando vias de fato; - se da violência aplicada resultarem lesões corporais, há concurso de crimes, se apenas ficarmos nas vias de fato, temos a injúria real, com a absorção dessa contravenção pelo crime; - forma qualificada pela injúria racial: - 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (Redação dada pela Lei nº , de 2003) Pena - reclusão de um a três anos e multa. (Incluído pela Lei nº 9.459, de esta figura típica foi introduzida pela Lei 9.459/97, com a finalidade de evitar as constantes absolvições que ocorriam quanto às pessoas que ofendiam outras, através de insultos com forte conteúdo racial ou discriminatório, e escapavam da 17

18 Lei 7.716/89 (discriminação racial) porque não estavam praticando atos de segregação; - trata-se de crime imprescritível, inafiançável e sujeito à pena de reclusão, pois existem entendimentos de que este é uma das modalidades do crime de racismo; 4- Causas de aumento: Art As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido: I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro; II - contra funcionário público, em razão de suas funções; III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria. IV - contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, exceto no caso de injúria. (Incluído pela Lei nº , de 2003) Parágrafo único - Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro. 5- Exclusão do crime: Art Não constituem injúria ou difamação punível: I - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador; II - a opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar; III - o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que preste no cumprimento de dever do ofício. Parágrafo único - Nos casos dos ns. I e III, responde pela injúria ou pela difamação quem lhe dá publicidade. - trata-se de uma causa específica de exclusão de antijuridicidade, assim, é possível que em tese, existe um fato típico, consistente em injúria ou difamação, embora possa ser considerado lícito, porque presente uma das hipóteses previstas nesta artigo; - não se incluiu a calúnia, pois o interesse da Administração Pública na apuração de crimes, especialmente os que prevêem ação penal pública incondicionada, afasta a possibilidade de excluir a ilicitude no caso de ocorrência de calúnia; 18

19 - imunidade judiciária, a primeira excludente de ilicitude diz respeito à imunidade auferida por quem litiga em juízo, terminando por se descontrolar e proferindo ofensas contra a parte contrária; - a idéia de discussão da causa, significa que a ofensa deve ocorrer no debate, oral ou escrito; - imunidade literária, artística ou cientifica; - esta causa de exclusão diz respeito à liberdade de expressão nos campos literário, artístico ou cientifico, permitindo que haja crítica acerca de livros, obras de arte ou produções científicas de toda a ordem, ainda que sejam pareceres ou conceitos negativos; - imunidade funcional, - o funcionário público, cumprindo dever inerente ao seu ofício, pode emitir um parecer desfavorável, expondo opinião negativa de alguém, passível de macular a reputação da pessoa ou ferir a sua dignidade ou o seu decoro, embora não se possa falar em ato ilícito, pois o interesse da Administração Pública deve ficar acima de interesses individuais; 6) retratação: Art O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena. Parágrafo único. Nos casos em que o querelado tenha praticado a calúnia ou a difamação utilizando-se de meios de comunicação, a retratação dar-se-á, se assim desejar o ofendido, pelos mesmos meios em que se praticou a ofensa. (Incluído pela Lei nº , de 2015) 7) Pedido de explicações: Art Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia, difamação ou injúria, quem se julga ofendido pode pedir explicações em juízo. Aquele que se recusa a dá-las ou, a critério do juiz, não as dá satisfatórias, responde pela ofensa. 8) Ação penal Privada: 19

20 Art Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, 2º, da violência resulta lesão corporal. Parágrafo único - Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do n.º I do art. 141, e mediante representação do ofendido, no caso do n.º II do mesmo artigo. Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do 3º do art. 140 deste Código. (Redação dada pela Lei nº de 2009) - como regra geral a ação penal nos crimes contra a honra é privada; - temos como exceções: a) se no crime de injúria, a vítima sofre lesão corporal, o que é estranho, pois a lesão corporal leve, tem ação penal pública condicionada à representação; e neste caso, ação é pública e incondicionada; - casos em que a ação é pública condicionada a representação: a) crimes contra o Presidente, chefe de governo estrangeiro ou funcionário público no exercício de suas funções; b) crimes de injúria discriminatória; - há divergência sobre a legitimidade concorrente do servidor público em ação penal privada, e do Ministério Público em ação publica condicionada a representação, quando este sofrer ofensas no exercício de sua função; - Todavia, a Súmula 714, do STF admite a hipótese de legitimidade concorrente, É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do ministério público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções. 20

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