CURSO TROPA DE ELITE PREPARAÇÃO PARA A GUERRA
|
|
- Rodrigo Marques Teves
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 CURSO TROPA DE ELITE PREPARAÇÃO PARA A GUERRA POLÍCIA FEDERAL 2012 AGENTE/ESCRIVÃO PROF. EMERSON CASTELO BRANCO DISCIPLINA: DIREITO PENAL 8. CRIMES CONTRA A PESSOA 8. CRIMES CONTRA A VIDA 8.1 Homicídio Art. 121 Matar alguém: Pena reclusão, de seis a vinte anos. Características O objeto jurídico é a vida humana extrauterina. Já o objeto material é a corpo da pessoa que sofre a ação da conduta delitiva. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa (crime comum), enquanto o passivo é a pessoa que tem sua vida destruída. Admite a forma dolosa e a forma culposa. O crime se consuma com a efetiva destruição da vida (cessação da atividade cerebral da pessoa). Admite a forma tentada. Homicídio privilegiado Art. 121, 1.º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor moral ou social, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço. Homicídio qualificado (art. 121, 2.º) 1. Motivo torpe (inciso I mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe). 2. Motivo fútil (inciso II por motivo fútil). É o motivo sem importância, absolutamente banal 3. Meio cruel ou meio que cause perigo comum (inciso III com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso
2 ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum). 4. Modo de execução que dificulta ou torna impossível a defesa (inciso IV à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido). 5. Por conexão teleológica ou consequencial (inciso V para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime). Homicídio culposo Art. 121, 3.º Se o homicídio é culposo: Pena detenção, de um a três anos. Ocorre quando o agente, agindo com negligência, imprudência ou imperícia, produz um resultado não querido, mas previsível, de tal modo que podia, com a devida atenção, ser evitado. Se existiu previsão por parte do agente e, ainda assim o mesmo agiu, haverá homicídio doloso. Aplicação de perdão judicial (art. 121, 5.º). Se as consequências da infração atingiram o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. 8.2 Induzimento, auxílio ou instigação ao suicídio Art. 122 Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça: Pena reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave. Parágrafo único. A pena é duplicada: I se o crime é praticado por motivo egoístico; II se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência. Objeto jurídico é a proteção à vida humana extrauterina, enquanto o objeto material é o corpo da pessoa que se autodestrói. Qualquer pessoa pode praticá-lo (crime comum). Qualquer pessoa pode ser vítima. O elemento subjetivo do tipo é o dolo. Não se admite o crime na forma culposa. A conduta consiste em induzir, instigar ou auxiliar alguém a destruir a própria vida, ocasionando morte ou lesão corporal de natureza grave. 8.3 Infanticídio
3 Art. 123 Matar, sob a influência de estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena detenção, de dois a seis anos. O objeto jurídico é a vida humana do recém-nascido (neonato). Já o objeto material é o corpo do neonato. O sujeito ativo é a mãe em estado puerperal (crime próprio), enquanto o sujeito passivo é o neonato. Elemento subjetivo é o dolo, consistente na vontade de matar o próprio filho. Não existe infanticídio culposo. O crime se consuma com a efetiva destruição da vida do recémnascido (neonato). Admite a forma tentada. 8.4 Aborto Crime de autoaborto Art. 124 Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena detenção, de um a três anos. O objeto jurídico é a vida humana intrauterina, enquanto o objetivo material é um embrião ou feto. O sujeito ativo é a gestante (crime próprio), enquanto o sujeito passivo é o feto, ou seja, o produto da concepção. Elemento subjetivo é o dolo, consistente na vontade de provocar aborto em si mesma ou de consentir que terceira pessoa lhe provoque. Não existe hipótese de aborto culposo. Consuma-se o aborto com a morte do feto. Admite-se a forma tentada. Divide-se em duas situações: a) provocar aborto em si mesma (autoaborto); b) dar consentindo para que outrem realize o aborto. Crime de aborto provocado sem o consentimento da gestante Art. 125 Provocar aborto sem o consentimento da gestante. Pena reclusão, de três a dez anos. Neste tipo penal, pune-se o aborto realizado sem o consentimento da gestante. Sujeito passivo: gestante e feto. Crime de aborto provocado com o consentimento da gestante Art. 126 Provocar aborto com o consentimento da gestante. Pena reclusão, de um a quatro anos. Parágrafo único Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é alienada ou débil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência.
4 Ocorre quando terceiro realiza o procedimento abortivo, com o consentimento da gestante (ex.: médico). Aborto na forma qualificada (art. 127) Art. 127 As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em consequência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevêm a morte. O aborto qualificado é crime preterdoloso. A conduta dolosa do agente se direciona exclusivamente para causar o aborto (dolo no antecedente); porém, sobrevém um resultado lesão corporal de natureza grave ou morte, não querido e não previsto (culpa no consequente). Aborto legal (art. 128) São duas as espécies de aborto legal: 1.ª Aborto necessário 2.ª Aborto sentimental 8.5 DAS LESÕES CORPORAIS Art. 129 Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem. Pena detenção, de 3 meses a 1 ano. O objeto jurídico protegido é a incolumidade da pessoa em sua integridade física e psíquica, enquanto o objeto material é o corpo da pessoa. O sujeito ativo e o sujeito passivo podem ser qualquer pessoa. O elemento subjetivo é o dolo e a culpa. A consumação ocorre com a efetiva ofensa à integridade física ou corporal da vítima. É possível a forma tentada. Lesão corporal grave 1.º Se resulta: I incapacidade para as ocupações habituais, por mais de 30 (trinta) dias; Atividade habitual é qualquer ocupação rotineira, do dia-a-dia da vítima, como andar, trabalhar, praticar esportes etc. A lei não se refere apenas à incapacidade para o trabalho e, por isso, crianças e aposentados também podem ser sujeito passivo.
5 II perigo de vida; Perigo de vida é a possibilidade grave e imediata de morte. III debilidade permanente de membro, sentido ou função; Debilidade consiste no enfraquecimento da capacidade funcional. Para que caracterize esta hipótese de lesão grave é necessário que a recuperação seja incerta. IV aceleração do parto: Só é aplicável quando o feto nasce com vida, pois, quando ocorre aborto, o agente responde por lesão gravíssima. Lesão corporal gravíssima 2.º Se resulta: I incapacidade permanente para o trabalho. A incapacidade para o trabalho não pode ser temporária. Permanente significa duradoura, sem previsão de cessação. II enfermidade incurável. É a doença que gera efeitos patológicos permanentes. O termo incurável deve levar em consideração a medicina existente no momento. III perda ou inutilização de membro, sentido ou função. A perda é a destruição do membro. Na inutilização, o membro continua existindo, mas perde completamente a sua capacidade. IV deformidade permanente. É o dano estético suficiente para causar humilhação, vexame. Leia-se o termo permanente como irreparável com o passar do tempo. V aborto. Ocorre na hipótese em que o agente quer apenas lesionar a gestante, mas termina por culpa provocando o aborto nesta (figura preterdolosa); caso contrário, se fosse doloso, haveria crime autônomo de aborto. Lesão corporal seguida de morte 3.º Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo: Pena reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.
6 Trata-se do denominado crime preterdoloso, em que o agente quer apenas lesionar a vítima (dolo no antecedente) e acaba provocando sua morte de forma não intencional, mas culposa (culpa no consequente). Lesão corporal privilegiada ( 4.º) As causas de privilégio do crime de lesão corporal são idênticas às do crime de homicídio: a) relevante valor moral; b) relevante valor social; c) violenta emoção, logo após a injusta provocação da vítima. Substituição da pena ( 5.º) Se as lesões corporais forem leves, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço, ou substituí-la por multa, nas seguintes hipóteses: a) Relevante valor social, ou relevante valor moral, ou violenta emoção, logo após a injusta provocação da vítima (inciso I); b) se as lesões são recíprocas (inciso II). Lesão corporal culposa ( 6.º) Se a lesão é culposa, a pena será de detenção, de 2 (dois) meses a 1 (um) ano. Causa de aumento de pena O 7.º, do art. 129, do Código Penal, estabelece que a pena da lesão culposa será aumentada em um terço quando o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, quando foge para evitar a prisão em flagrante, quando não procura diminuir as consequências de seu ato e, por fim, quando o crime resulta da inobservância de regra técnica de arte, profissão ou ofício. Perdão judicial O 8.º, do art. 129, do Código Penal, estabelece que se aplique à lesão culposa o instituto do perdão judicial, quando as consequências do crime tiverem atingido o agente de forma tão grave que a imposição da pena se torne desnecessária. Exemplo: mãe, por desatenção (forma de negligência), provoca lesão corporal em seu filho. Violência doméstica Com a nova redação, o legislador criou uma forma qualificada do crime de lesão corporal dolosa leve, quando esta for praticada contra ascendente,
7 descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido; ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade. Já o 10.º estabelece aumento de pena para as lesões de natureza qualificada pelo resultado lesão corporal grave, gravíssima e seguida de morte, quando existir violência doméstica. A Lei Maria da Penha acrescentou ainda ao art. 129 o 11.º, assim disposto: Na hipótese do 9.º deste artigo, a pena será aumentada de um terço se o crime for cometido contra pessoa portadora de deficiência. 8.6 DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE Perigo de contágio venéreo Art. 130 Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado: Pena detenção, de 3 (três) meses a 1(um) ano, ou multa. 1.º Se a intenção do agente é transmitir a moléstia, a pena é mais grave: Pena reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 2.º Somente se procede mediante representação. O bem jurídico protegido é a saúde da vítima. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, enquanto o sujeito passivo é a pessoa com quem o agente pratica o ato sexual. O elemento subjetivo do tipo é o dolo (direto ou eventual), isto é, a vontade de manter a relação sexual, expondo a saúde da pessoa a perigo. A consumação ocorre no momento da prática do ato sexual, ainda que a vítima não seja contaminada. A tentativa é possível. Perigo de contágio de moléstia grave Art. 131 Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que está contaminado, ato capaz de produzir o contágio: Pena reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. Objeto jurídico: saúde da pessoa humana. Sujeito ativo: qualquer pessoa. Sujeito passivo: qualquer pessoa, desde que ainda não contaminada. O elemento subjetivo do tipo é o dolo, caracterizando a vontade do agente
8 de transmitir a moléstia. A consumação ocorre no momento da prática do ato, independentemente da efetiva transmissão da doença (crime formal). É possível a tentativa (conatus). Perigo para a vida ou saúde de outrem Art. 132 Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto ou iminente: Pena detenção, de 3 (três) meses a 1(um) ano, se o fato não constitui crime mais grave. Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de serviços em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais. O objeto jurídico protegido é a vida e a saúde da pessoa humana. Sujeito ativo e sujeito passivo: qualquer pessoa. O elemento subjetivo é o dolo de perigo em relação a pessoa(s) determinada(s). Consuma-se no momento da prática do ato que resulta em perigo concreto. A tentativa é possível. Abandono de incapaz Art. 133 Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono: Pena detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos. 1.º Se do abandono resulta lesão corporal de natureza grave: Pena reclusão, de um a cinco anos. 2.º Se resulta a morte: Pena reclusão, de quatro a doze anos. Aumento de pena 3.º As penas cominadas neste artigo aumentam-se de um terço: I se o abandono ocorre em lugar ermo; II se o agente é ascendente ou descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vítima. III se a vítima é maior de 60 (sessenta) anos. Objetividade jurídica: a segurança e a saúde do incapaz. Sujeito ativo é a pessoa que tem o dever de cuidado, vigilância, guarda ou autoridade (crime próprio), enquanto o sujeito passivo é o incapaz (ex.: menor de idade, doente mental). O elemento subjetivo é o dolo de abandonar o incapaz. Não se admite a forma culposa.
9 O crime se consuma com o abandono do incapaz em situação de perigo, independentemente da produção de um dano. A tentativa é possível. Exposição ou abandono de recém-nascido Art. 134 Expor ou abandonar recém-nascido, para ocultar desonra própria: Pena detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. 1.º Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Pena detenção, de um a três anos. 2.º Se resulta a morte: Pena detenção, de dois a seis anos. Objeto jurídico: saúde e segurança do recém-nascido. O sujeito ativo é a mãe ou o pai, para ocultar gravidez adulterina (crime próprio). O sujeito passivo é o recém-nascido. O elemento subjetivo é o dolo de abandonar. Neste delito, o legislador estabeleceu um especial fim de agir: para ocultar desonra própria. Tratase do dolo específico (ou elemento subjetivo do injusto). Essa honra referese à boa aparência social da pessoa. Omissão de socorro Art. 135 Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparado ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública. Pena detenção, de um a seis meses, ou multa. Parágrafo único A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte. Objeto jurídico: o dever de solidariedade para a proteção da vida e da saúde, que deve existir entre as pessoas. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa que deixa de prestar socorro (crime comum), enquanto o sujeito passivo é a pessoa inválida, ou ferida, ao desamparo, ou em grave e iminente perigo, ou ainda a criança abandonada ou perdida. O elemento subjetivo é o dolo, direto ou eventual. Não existe forma culposa. A consumação ocorre no momento da omissão. É inadmissível a forma tentada, pois se trata de crime omissivo puro (ou próprio). Maus tratos Art. 136 Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua
10 autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina. Pena detenção, de dois meses a um ano, ou multa. 1.º Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Pena reclusão, de um a quatro anos. 2.º Se resulta a morte: Pena reclusão, de quatro a doze anos. 3.º Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos. Objeto jurídico é a vida ou a saúde da pessoa. O sujeito ativo deve ser pessoa que possui a guarda, vigilância ou autoridade em relação à vítima (crime próprio). O sujeito passivo deve ser pessoa sob a guarda, ou autoridade, ou vigilância (ex.: pais e filhos, tutor e tutelado, curador e curatelado, enfermeiro e paciente). O elemento subjetivo é o dolo, direto ou eventual. Não existe forma culposa. 8.7 CRIME DE RIXA Art. 137 Participar de rixa, salvo para separar os contendores: Pena detenção, de quinze dias a dois meses, ou multa. Parágrafo único Se ocorre morte ou lesão corporal de natureza grave, aplica-se, pelo fato da participação na rixa, a pena de detenção, de seis meses a dois anos. Objeto jurídico é a incolumidade pessoal. É crime de concurso necessário, isto é, sua caracterização exige a participação de, no mínimo, três pessoas, denominados rixosos. O elemento subjetivo é o dolo. Não se admite a forma culposa. A consumação ocorre com a efetiva troca de agressões. A tentativa é possível. Rixa é a luta desordenada entre contendores. Todos lutam entre si, de tal forma que é impossível estabelecer quem iniciou a agressão. Agridem-se mutuamente, num grande tumulto, perturbando a ordem e a convivência pacífica. Se ocorre morte ou lesão corporal de natureza grave, aplica-se, pelo fato da participação na rixa, a pena de detenção, de seis meses a dois anos (parágrafo único, art. 137). 8.8 CRIMES CONTRA A HONRA Calúnia (art. 138)
11 Art. 138 Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: Pena detenção, de seis meses a dois anos, e multa. 1.º Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga. 2.º É punível a calúnia contra os mortos. Exceção da verdade 3.º Admite-se a prova da verdade, salvo: I se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível; II se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no n.º I do art. 141; III se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível. Objeto jurídico: honra objetiva. Consiste na afirmação em relação a alguém de um fato criminoso sabidamente falso. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa (crime comum) que faça a afirmação de um fato criminoso falso em relação a alguém. Sujeito passivo é a pessoa que sofre a ofensa. O elemento subjetivo é o dolo, direto ou eventual. Não admite a forma culposa. O crime de calúnia se consuma no momento em que terceiro toma conhecimento, justamente por atingir a honra objetiva. Dessa forma, não importa saber quando a vítima tomou conhecimento da ofensa. Quanto à forma tentada, somente a admite quando a ação for realizada por escrito. Difamação (art. 139) Art. 139 Difamar alguém, imputando-ihe fato ofensivo a sua reputação: Pena detenção, de três meses a um ano, e multa. Exceção da verdade Parágrafo único A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções. Objeto jurídico: honra objetiva. A difamação consiste na afirmação de um fato determinado ofensivo à reputação de alguém (ex.: dizer que alguém sempre trabalha sob o efeito de álcool). O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa (crime comum) que faça a afirmação de um fato ofensivo à reputação de alguém. Sujeito passivo é a pessoa que sofre a ofensa. O elemento subjetivo é o dolo, direto ou eventual. Não admite a forma culposa.
12 Assim como no delito de calúnia, o crime se consuma no momento em que terceira pessoa toma conhecimento da afirmação. Injúria (art. 140) Art. 140 Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: Pena detenção, de um a seis meses, ou multa. 1.º O juiz pode deixar de aplicar a pena: I quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria; II no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria. 2.º Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes: Pena detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência. 3.º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: Pena reclusão de um a três anos e multa. Objeto jurídico: honra subjetiva. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa (crime comum) que profira uma ofensa a dignidade ou o decoro de alguém. Sujeito passivo é a pessoa que sofre a ofensa. O elemento subjetivo é o dolo, direto ou eventual. Não admite a forma culposa. Consiste numa mera ofensa (xingamento) contra a dignidade (ex.: mau caráter, ladrão, canalha) ou o decoro (ex.: burro, ignorante, feio), isto é, palavra, termo ou expressão ofensiva, de baixo calão, contra a autoestima de uma pessoa. A injúria se consuma no momento em que a vítima toma conhecimento da imputação, enquanto a calúnia e a difamação se consumam quando terceiro toma conhecimento. Somente admite a forma tentada se for por escrito. O 1.º, do art. 140, do CP, prevê hipótese de aplicação de perdão judicial. O juiz pode deixar de aplicar a pena quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria (inciso I); ou no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria (inciso II). No 2.º, do art. 140, do CP, encontra-se o delito de injúria real. Consiste na injúria cometida com violência ou com vias de fato, considerados como meios aviltantes. A pena é de detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência. O dolo do agente é de ofender a honra subjetiva da pessoa por meio de violência ou de vias de fato. A Lei /2003 criou uma nova figura penal: Injúria qualificada (art. 140, 3.º). É a conduta do agente que comete o crime de injúria se utilizando de elementos referentes a raça, cor; etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência. Nesse caso, a pena será qualificada de reclusão, de um a três anos e multa.
13 Das disposições comuns aos crimes contra a honra Art. 141 As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido: I contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro; II contra funcionário público, em razão de suas funções; III na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria; IV contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, exceto no caso de injúria. Parágrafo único. Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro. Art. 142 Não constituem injúria ou difamação punível: I a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador; II a opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar; III o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que preste no cumprimento de dever de oficio. Parágrafo único. Nos casos dos n.º I e II, responde pela injúria ou pela difamação quem lhe dá publicidade. 8.9 CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL Constrangimento ilegal Art. 146 Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda: Pena detenção, de três meses a um ano, ou multa. Aumento de pena 1.º As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem mais de três pessoas, ou há emprego de armas. 2.º Além das penas cominadas, aplicam-se as correspondentes à violência. 3.º Não se compreendem na disposição deste artigo: I a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se justificada por iminente perigo de vida; II a coação exercida para impedir suicídio. Objeto jurídico: A liberdade individual das pessoas. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa (crime comum).
14 O sujeito passivo é a pessoa que sofre o constrangimento. O elemento subjetivo é o dolo. Não se admite a forma culposa. O crime se consuma no instante em que a vítima se comporta como não queria. A forma tentada é possível. Ameaça Art. 147 Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-ihe mal injusto e grave: Pena detenção, de um a seis meses, ou multa. Parágrafo único Somente se procede mediante representação. Objeto jurídico: A liberdade individual das pessoas, especificamente aquela relacionada à paz e à tranquilidade. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa (crime comum). O sujeito passivo deve ser pessoa determinada e capaz de entender o teor da ameaça. O elemento subjetivo é o dolo. Não se admite a forma culposa. O crime se consuma no momento em que a vítima toma conhecimento do teor da ameaça, independentemente de ser ou não intimidada (crime formal). A forma tentada é possível se a ameaça for por escrito. Sequestro e cárcere privado Art. 148 Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado: Pena reclusão, de um a três anos. 1.º A pena é de reclusão, de dois a cinco anos: I se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro do agente ou maior de 60 (sessenta) anos; II se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital; III se a privação da liberdade dura mais de 15 (quinze) dias. IV se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos; V se o crime é praticado com fins libidinosos. 2.º Se resulta à vítima, em razão de maus-tratos ou da natureza da detenção, grave sofrimento físico ou moral: Pena reclusão, de dois a oito anos. Objeto jurídico: A liberdade individual de locomoção (ir e vir). O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa (crime comum). O sujeito passivo é a pessoa privada de liberdade. O elemento subjetivo é o dolo. Não existe a forma culposa. O crime se consuma com a privação da liberdade por tempo juridicamente relevante. Como se trata de crime permanente, o momento consumativo se prolonga no tempo, durando enquanto persistir a privação de liberdade. Por
15 ser crime material, a tentativa é possível. Será qualificado (pena de reclusão de dois a cinco anos) nas seguintes hipóteses legais previstas no 1.º. As duas últimas hipóteses previstas (incisos IV e V) foram acrescentadas pela Lei n.º /2005. Haverá ainda a forma qualificada se resulta à vítima, em razão de maustratos ou da natureza da detenção, grave sofrimento físico ou moral ( 2.º). Nessa hipótese, a pena será de 2 (dois) a 8 (oito) anos. Redução à condição análoga à de escravo Art. 149 Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto: Pena reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 1.º Nas mesmas penas incorre quem: I cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho; II mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho. 2.º A pena é aumentada de metade, se o crime é cometido: I contra criança ou adolescente; II por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem. Objeto jurídico: Liberdade individual. Denominado delito de plágio (plagium). O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa (crime comum). Sujeito passivo é o trabalhador. O elemento subjetivo é o dolo. Não admite a forma culposa. O crime se consuma no momento em que a vítima é submetida a alguma das situações descritas na norma penal. Trata-se de crime permanente. A tentativa é possível Violação de domicílio Art. 150 Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências: Pena detenção, de um a três meses, ou multa. 1.º Se o crime é cometido durante a noite, ou em lugar ermo, ou com o emprego de violência ou de arma, ou por duas ou mais pessoas: Pena detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à violência.
16 2.º Aumenta-se a pena de um terço, se o fato é cometido por funcionário público, fora dos casos legais, ou com inobservância das formalidades estabelecidas em lei, ou com abuso do poder. 3.º Não constitui crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em suas dependências: I durante o dia, com observância das formalidades legais, para efetuar prisão ou outra diligência; II a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali praticado ou na iminência de o ser. 4.º A expressão casa compreende: I qualquer compartimento habitado; II aposento ocupado de habitação coletiva; III compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade. 5.º Não se compreendem na expressão casa : I hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto aberta, salvo a restrição do n.º II do parágrafo anterior; II taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero. Objeto jurídico: A garantia da inviolabilidade domiciliar. Consiste na conduta de entrar ou permanecer em casa alheia sem a autorização de quem de direito. O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa (crime comum). O sujeito passivo é o morador, seja proprietário, possuidor ou detentor, isto é, pessoa a quem cabe proibir a entrada ou permanência de alguém na casa. O elemento subjetivo é o dolo de apenas entrar ou permanecer em casa alheia, sem outra finalidade. O 4.º do dispositivo é uma norma penal complementar, definidora para efeitos penais do termo casa : I qualquer compartimento habitado (ex.: apartamentos, casas residenciais em geral, isoladas ou em condomínio); II aposento ocupado de habitação coletiva (ex.: quarto de pousada, hotel, motel); III- compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce sua profissão ou atividade (ex.: escritório, consultório). Todas as dependências da casa, como jardim, garagem, quintal, estão abrangidas pelo conceito de casa. Excluem-se do termo casa : I hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto aberta e sem aposento ocupado; II taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero ( 5.º).
CRIMES CONTRA A PESSOA
LEGALE CRIMES CONTRA A PESSOA Honra (continuação) Honra Injúria Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro Atenção: Injuriar não é imputar a prática de um fato Honra Pena: detenção (de 1 a
Leia maisCRIMES CONTRA A HONRA. (continuação)
LEGALE CRIMES CONTRA A HONRA (continuação) Difamação Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação Atenção: difamar é imputar a prática de um fato Pena: detenção (de 3 meses a 1 ano, e multa)
Leia maisRESPONSABILIDADE PROFISSIONAL
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO Prof. Dr. Marco Aurelio Guimarães Art. 159 "Aquele que por ação ou omissão voluntária ou involuntária, negligência, ou imprudência violar direito ou
Leia maisNOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO. AULAS 7 e 8 PARTE ESPECIAL TÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A PESSOA
NOÇÕES DE DIREITO PENAL PROFESSOR: ERNESTIDES CAVALHEIRO AULAS 7 e 8 PARTE ESPECIAL TÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A PESSOA CAPÍTULO I - DOS CRIMES CONTRA A VIDA HOMICÍDIO De forma geral, o homicídio é o
Leia maisDECRETO-LEI Nº 2.848/1940 CÓDIGO PENAL
ALTERAÇÕES DO CURSO DE ACORDO COM EDITAL DE RETIFICAÇÃO Nº 144/2016 MP/RS Secretário de Diligências LEGISLAÇÃO: Processo Civil: - Desconsiderar os artigos 70 ao 138 e 188 ao 235 do Código de Processo Civil.
Leia maisDireito Penal Material de Apoio Professor Antonio Pequeno.
CAPÍTULO V DOS CRIMES CONTRA A HONRA 1-BEM JURÍDICO TUTELADO - Honra objetiva e honra subjetiva. 2-ELEMENTO SUBJETIVO ESPECIAL- 3-CONSENTIMENTO DO OFENDIDO- 1 Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe
Leia maisRixa. Rixa Participar de rixa, salvo para separar os contendores
LEGALE Rixa Rixa Rixa Participar de rixa, salvo para separar os contendores Rixa Trata-se de uma briga generalizada, uma contenda entre três ou mais pessoas com vias de fato recíprocas Foi criada para
Leia maisCRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL
LEGALE CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL Liberdade Individual liberdade pessoal Constrangimento ilegal Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer
Leia maisHomicídio (art. 121 do cp) Introdução...2 Classificação doutrinária...2 Sujeitos...3 Objeto material...3 Bem juridicamente protegido...
Sumário Homicídio (art. 121 do cp) Introdução...2 Classificação doutrinária...2 Sujeitos...3 Objeto material...3 Bem juridicamente protegido...3 Exame de corpo de delito...3 Elemento subjetivo...3 Modalidades
Leia maisDireito Penal. Crimes Contra a Pessoa. Professor Joerberth Nunes.
Direito Penal Crimes Contra a Pessoa Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Penal CRIMES CONTRA A PESSOA CÓDIGO PENAL PARTE ESPECIAL TÍTULO I Dos Crimes Contra a Pessoa CAPÍTULO
Leia maisDireito Penal. Penas privativas de liberdade. Dosimetria da pena privativa de liberdade Noções gerais. Prof.ª Maria Cristina
Direito Penal Penas privativas de liberdade. Prof.ª Maria Cristina Cálculo da pena Art. 68 A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código, em seguida serão consideradas as circunstâncias
Leia maisPARTE ESPECIAL crimes contra a pessoa integridade corporal
LEGALE Lesões corporais as lesões corporais não atacam a vida da pessoa e sim a sua integridade corporal. É por isso que as lesões corporais seguidas de morte não são julgadas pelo Júri. As lesões podem
Leia maisDireito Penal. Art. 130 e Seguintes II
Direito Penal Art. 130 e Seguintes II Constrangimento Ilegal Art. 146 do CP: Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade
Leia maisCrimes de Periclitação de Vida e Saúde (continuação)
LEGALE Crimes de Periclitação de Vida e Saúde (continuação) Crimes de Periclitação de Vida e Saúde Abandono de incapaz Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por
Leia mais07/09/2012 DIREITO PENAL III. Direito penal III
DIREITO PENAL III LEGISLAÇÃO ESPECIAL 11ª - Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 Direito penal III 2 1 Art 129 Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a
Leia maisDireito Penal. Art. 130 e Seguintes
Direito Penal Art. 130 e Seguintes Artigos 130 e 131 Perigo de Contágio Venéreo (Art. 130) e Perigo de Contágio de Moléstia Grave (Art. 131) - Crimes de perigo individual (e não de perigo comum); - A consumação
Leia maisDireito Penal. Lesão Corporal
Direito Penal Lesão Corporal Lesão Corporal Art. 129 do CP Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. Lesão Corporal Noção Geral: todo e qualquer dano
Leia maisDireito Penal. Ação Penal Pública no crime de lesão corporal. Prof.ª Maria Cristina
Direito Penal Ação Penal Pública no crime de lesão corporal. Prof.ª Maria Cristina Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. de natureza grave
Leia maisCRIMES CONTRA A PESSOA VIDA
LEGALE CRIMES CONTRA A PESSOA VIDA São crimes contra a vida: homicídio participação em suicídio infanticídio aborto HOMICÍDIO homicídio É a eliminação da vida extra-uterina homicídio É crime hediondo?
Leia maisAULA 2 16/02/11 DOS CRIMES CONTRA A PESSOA
AULA 2 16/02/11 DOS CRIMES CONTRA A PESSOA 1 O TÍTULO I DOS CRIMES CONTRA À PESSOA Causa espécies estranheza o fato de o legislador haver nominado o Título I de Dos crimes contra a pessoa. Ora, senão,
Leia maisDireito Penal. Homicídio
Direito Penal Homicídio Homicídio Eliminação da vida humana extrauterina (bem jurídico tutelado); Se intrauterina: aborto (arts. 124-126 do CP); Vida intrauterina: entre a nidação e o início do parto;
Leia maisMANUAIS PARA CONCURSOS E GRADUAÇÃO Volume 8
MANUAIS PARA CONCURSOS E GRADUAÇÃO Volume 8 ROGÉRIO SANCHES CUNHA Promotor de Justiça em São Paulo e professor nas áreas de Direito Penal e Processual Penal em cursos e institutos jurídicos. DIREITO PENAL
Leia maisMedicina Legal. Traumatologia Forense. Professor Fidel Ribeiro.
Medicina Legal Traumatologia Forense Professor Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Medicina Legal SUBDIVISÕES DA MEDICINA LEGAL A) Antropologia Forense Estuda a identidade e a identificação do
Leia maisDireito Penal CERT Regular 5ª fase
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Penal CERT Regular 5ª fase Crimes contra a Honra e Crimes contra a Liberdade Individual Período 2013 2016 1) Com. Exam. Juiz do Trabalho - TRT2 (2013) Qual das
Leia maiscrimes contra a pessoa Vida
LEGALE crimes contra a pessoa Vida crimes contra a pessoa - Vida São crimes contra a vida: homicídio participação em suicídio infanticídio aborto crimes contra a pessoa - Vida Homicídio crimes contra a
Leia mais16/09/2012 DIREITO PENAL III. Direito penal III
DIREITO PENAL III LEGISLAÇÃO ESPECIAL 12ª - Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 Direito penal III 2 1 LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVE 1º Se resulta: I - Incapacidade para as ocupações habituais,
Leia maisDIREITO ELEITORAL. Crimes Eleitorais - Parte 4. Prof. Karina Jaques
DIREITO ELEITORAL - Parte 4 Prof. Karina Jaques Art. 318. Efetuar a mesa receptora a contagem dos votos da urna quando qualquer eleitor houver votado sob impugnação (art. 190): Pena - detenção até um mês
Leia maisAtuando em favor da vítima. Prof. Rodrigo Capobianco Legale
Atuando em favor da vítima Prof. Rodrigo Capobianco Legale Atuando em favor da vítima O advogado criminalista na maioria das vezes atua em favor do réu... Atuando em favor da vítima Porém, há muitos casos
Leia maisDIREITO ELEITORAL. Crimes Eleitorais Parte V. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues
DIREITO ELEITORAL Parte V Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Crimes relacionados a propaganda eleitoral Código Eleitoral Art. 323. Divulgar, na propaganda, fatos que sabe inverídicos, em relação a partidos
Leia maisDireito Penal. Roubo e Extorsão
Direito Penal Roubo e Extorsão Roubo Impróprio Art. 157, 1, do CP Na mesma pena (do caput - reclusão de 4 a 8 anos, e multa) incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra a pessoa
Leia maisDA RESPONSABILIDADE CIVIL E PENAL DE ESCOTISTAS E DIRIGENTES INSTITUCIONAIS
DA RESPONSABILIDADE CIVIL E PENAL DE ESCOTISTAS E DIRIGENTES INSTITUCIONAIS Responsabilidade Civil Dever jurídico de indenizar o dano, tanto moral quanto material, imposto àquele que o causou desfazendo,
Leia maisPonto 9 do plano de ensino
Ponto 9 do plano de ensino Concurso formal e material de crimes. Vedação ao concurso formal mais gravoso. Desígnios autônomos. Crime continuado: requisitos. Erro na execução. Resultado diverso do pretendido.
Leia maisDireito Penal. Pena-Base. Professor Joerberth Nunes.
Direito Penal Pena-Base Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Penal PENA-BASE TÍTULO V Das Penas CAPÍTULO I DAS ESPÉCIES DE PENA CAPÍTULO III DA APLICAÇÃO DA PENA Fixação da
Leia maisConstrangimento Ilegal
Constrangimento Ilegal Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei
Leia maisA Reforma do Código Penal Brasileiro ACRIERGS 2012
A Reforma do Código Penal Brasileiro ACRIERGS 2012 Reforma e Consolidação de Leis Os Ganhos da Consolidação e Atualização das Leis Penais Os riscos do açodamento Omissão de Socorro Art. 394. Deixar de
Leia maisLEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
- LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL - - Lei nº 9.455/1997 - Lei Antitortura - Professor: Marcos Girão - A TORTURA E A CF/88 1 - CF/88 - CF/88 O STF também já decidiu que o condenado por crime de tortura também
Leia maisQuestões de Direito Penal Polícia Civil da Bahia
Questões de Direito Penal Polícia Civil da Bahia 1) O indivíduo B provocou aborto com o consentimento da gestante, em 01 de fevereiro de 2010, e foi condenado, em 20 de fevereiro de 2013, pela prática
Leia maisCritério Trifásico de Aplicação da Pena. Para aplicar a pena, deve o Juiz seguir o critério trifásico criado por Nélson Hungria, pelo qual:
LEGALE Aplicação da Pena Critério Trifásico de Aplicação da Pena Para aplicar a pena, deve o Juiz seguir o critério trifásico criado por Nélson Hungria, pelo qual: Critério Trifásico de Aplicação da Pena
Leia maisDireito Penal. Teoria da Pena Parte V
Direito Penal Teoria da Pena Parte V Da Aplicação da Pena - Atenuantes Art. 65 do CP: São circunstâncias que sempre atenuam a pena: I - Ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior
Leia maisDireito Penal. Teoria da Pena Parte IV
Direito Penal Teoria da Pena Parte IV Da Aplicação da Pena Disciplina Legal - Título V da Parte Geral do CP / Da Aplicação da Pena (arts. 59 a 76); - critério trifásico (reforma da Parte Geral do CP em
Leia maisDireito Penal III. Os crimes pertencentes a este capítulo protegem a liberdade individual das pessoas. O capítulo é dividido em quatro seções:
Aula 11 25/04/2012 2.6 DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL Os crimes pertencentes a este capítulo protegem a liberdade individual das pessoas. O capítulo é dividido em quatro seções: 1. Dos crimes
Leia maisD I S C I P L I N A D E M E D I C I N A L E G A L U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S F A C U L D A D E D E D I R E I T O
D I S C I P L I N A D E M E D I C I N A L E G A L U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S F A C U L D A D E D E D I R E I T O A U L A 1 1 L E S Ã O C O R P O R A L BINA, Ricardo Ambrosio
Leia maisCURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 63
CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 63 DATA 03/11/15 DISCIPLINA DIREITO PENAL ESPECIAL (NOITE) PROFESSOR CHRISTIANO GONZAGA MONITORA JAMILA SALOMÃO AULA 02/05 Ementa: Na aula de hoje serão abordados
Leia maisLegislação Penal Especial Lei de Tortura Liana Ximenes
Lei de Tortura Liana Ximenes 2014 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Lei de Tortura -A Lei não define o que é Tortura, mas explicita o que constitui tortura. -Equiparação
Leia maisPARTE I DOS CRIMES CONTRA A PESSOA
SUMÁRIO Notas do autor... 33 O livro e sua atualização... 35 Introdução... 37 I. PARTE GERAL E PARTE ESPECIAL DO CÓDIGO PENAL... 37 II. NORMAS DA PARTE ESPECIAL... 37 III. CLASSIFICAÇÃO DA PARTE ESPECIAL...
Leia maisEXERCÍCIOS. I - anistia, graça e indulto; II - fiança.
Legislação Especial Wallace França EXERCÍCIOS Lei dos Crimes hediondos Art. 1 o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código
Leia maisDIREITO PENAL IV TÍTULO VI - CAPÍTULO II DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA O VULNERÁVEL. Prof. Hélio Ramos
DIREITO PENAL IV TÍTULO VI - CAPÍTULO II DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA O VULNERÁVEL Prof. Hélio Ramos DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL Sedução - Art. 217: REVOGADO lei 11.106/2005. Estupro de vulnerável
Leia maisCURSO DE DIREITO 1 PLANO DE ENSINO. Disciplina Carga Horária Semestre Ano Direito Penal I 80 4º Carga Horária Sub-unidade
PLANO DE ENSINO 1 Disciplina Carga Horária Semestre Ano Direito Penal I 80 4º 2015 Unidade DOS CRIMES CONTRA A VIDA Carga Horária Sub-unidade Crimes contra a pessoa 02 h/a proteção penal da pessoa humana
Leia maisMEDICINA LEGAL. Traumatologia. Energias Vulnerantes Físicas e Não Mecânica Parte 4. Profª. Leilane Verga
MEDICINA LEGAL Traumatologia Parte 4 Profª. Leilane Verga Lesões corporais de natureza penal Lesões leves Lesões graves LESÕES CORPORAIS DE NATUREZA PENAL Lesão corporal = todo e qualquer dano ocasionado
Leia maisCritério Trifásico de Aplicação da Pena. Para aplicar a pena, deve o Juiz seguir o critério trifásico criado por Nélson Hungria, pelo qual:
LEGALE Aplicação da Pena Critério Trifásico de Aplicação da Pena Para aplicar a pena, deve o Juiz seguir o critério trifásico criado por Nélson Hungria, pelo qual: Critério Trifásico de Aplicação da Pena
Leia maisSumário. Coleção Sinopses para Concursos Guia de leitura da Coleção... 19
Sumário Coleção Sinopses para Concursos... 17 Guia de leitura da Coleção... 19 TÍTULO I DOS CRIMES CONTRA A PESSOA... 21 1. Dos crimes contra a vida... 24 1.1. Homicídio... 24 1.1.1. Bem jurídico... 24
Leia maisDireito Penal III. Aula 10 04/04/2012. Exercícios de Revisão para a prova 11/04/2012 1ª V.A. Aula 11 18/04/ Difamação art.
Aula 10 04/04/2012 Exercícios de Revisão para a prova 11/04/2012 1ª V.A Aula 11 18/04/2012 2.5.2 Difamação art. 139 a) Objeto jurídico honra objetiva. b) Tipo Objetivo Difamar é o ato imputar a alguém
Leia maisEspécies ou critérios classificadores de Infração penal (crimes, delitos e contravenções): a) Critério Tripartido ( França, Espanha)
TEORIA DO DELITO Espécies ou critérios classificadores de Infração penal (crimes, delitos e contravenções): a) Critério Tripartido ( França, Espanha) b) Critério Bipartido ( Alemanha, Itália) Espécies
Leia maisCritério Trifásico de Aplicação da Pena. Para aplicar a pena, deve o Juiz seguir o critério trifásico criado por Nélson Hungria, pelo qual:
LEGALE Aplicação da Pena Critério Trifásico de Aplicação da Pena Para aplicar a pena, deve o Juiz seguir o critério trifásico criado por Nélson Hungria, pelo qual: Critério Trifásico de Aplicação da Pena
Leia maisAltera dispositivos do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 Código Penal, em especial do seu Título VI. O Congresso Nacional decreta:
Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 Código Penal, em especial do seu Título VI. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º O Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940,
Leia maisCURSO DE DIREITO 1 PLANO DE ENSINO. Disciplina Carga Horária Semestre Ano Direito Penal I 80 4º 2015
PLANO DE ENSINO CURSO DE DIREITO 1 Disciplina Carga Horária Semestre Ano Direito Penal I 80 4º 2015 Objetivos Específicos da Disciplina Inicialmente, concluir-se-á a matéria da parte geral. Em seguida,
Leia maisLEI DOS CRIMES HEDIONDOS (LEI 8.072/1990)
LEI DOS CRIMES HEDIONDOS (LEI 8.072/1990) Art. 5º XLIII CF - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
Leia maisPOLÍCIA FEDERAL. Agente da Polícia Federal
POLÍCIA FEDERAL Agente da Polícia Federal Noções de Dto. Penal Prof. Guilherme Rittel DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL LEI PENAL NO ESPAÇO A pena cumprida no estrangeiro pode atenuar a pena no Brasil, se diversas,
Leia maisSUMÁRIO. Parte I Introdução
SUMÁRIO Parte I Introdução 1 Parte geral e parte especial 1.1 Generalidades 1.1.1 Distinção 1.1.2 Teoria geral da Parte Especial 1.2 Classificação da parte especial 1.2.1 Critérios 1.2.2 Classificação
Leia maisPena de Multa. A pena de multa é paga ao Fundo Penitenciário... Nacional ou Estadual?
LEGALE Pena de Multa Pena de Multa A pena de multa é paga ao Fundo Penitenciário... Nacional ou Estadual? Pena de Multa O réu tem dez dias para pagar a multa espontaneamente no juízo criminal mesmo (não
Leia maisPresidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
1 de 6 17/11/2010 16:05 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 12.015, DE 7 DE AGOSTO DE 2009. Mensagem de veto Altera o Título VI da Parte Especial do Decreto-Lei
Leia maisPrimeira e principal fonte Constituição. Segunda fonte Previsão da lei, que irá estabelecer penas e os crimes.
DIREITO PENAL Conceito Magalhães Noronha Direito Penal é o conjunto de normas jurídicas que regulam o poder punitivo do Estado, visando a natureza criminal e as medidas aplicáveis a quem os pratica. Fontes
Leia maisAcesse
AULA 05: CRIMES CONTRA A PESSOA SUMÁRIO PÁGINA Apresentação da aula e sumário 01 I Introdução 02 II Dos Crimes contra a vida 02 III Das Lesões Corporais 21 IV Da Periclitação da Vida e Saúde 27 V Da Rixa
Leia maisCÓDIGO PENAL MILITAR CFS Cap Rogério. CRIMES CONTRA A PESSOA (3ª parte)
CÓDIGO PENAL MILITAR CFS- 2016 Cap Rogério CRIMES CONTRA A PESSOA (3ª parte) VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO (IMPROPRIAMENTE MILITAR) art. 226 PROTEGE A PRIVACIDADE, A LIBERDADE DAS PESSOAS E NÃO O PATRIMÔNIO. COMPREENDEM-SE
Leia maisINTRODUÇÃO HISTÓRICO E CONCEITOS
INTRODUÇÃO HISTÓRICO E CONCEITOS Para os candidatos a delegados de polícia, não é necessária uma literatura muito aprofundada em Medicina Legal. Bibliografia sugerida: 1 Genival Veloso de França, Medicina
Leia maisPLANO DE ENSINO. Promover o desenvolvimento das competências e habilidades definidas no perfil do egresso, quais sejam:
PLANO DE ENSINO CURSO: Direito SÉRIE: 5º Semestre DISCIPLINA: Proteção Penal ao Indivíduo CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 horas/aula CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 40 horas/aula I EMENTA Crimes contra a pessoa. Homicídio.
Leia maisDireito Penal. Lei de crimes hediondos. Parte 1. Prof.ª Maria Cristina
Direito Penal Lei de crimes hediondos. Parte 1. Prof.ª Maria Cristina CF. Art. 5º. (...) XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico
Leia maisDê-se ao projeto a seguinte redação:
SCD 2/2018 00002 Substitutivo da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei nº 5.452-B de 2016 do Senado Federal (PLS Nº 618/2015 na Casa de origem), que acrescenta os arts. 218-C e 225-A ao Decreto-Lei nº
Leia maisObjeto Material Os próprios contendores (rixosos) que participam da agressão tumultuária, praticando condutas contrapostas uns contra os outros.
Turma e Ano: Direito Penal 2015 Matéria / Aula: Crime de Rixa e Crimes contra a Honra Professor: Marcelo Uzeda Monitor: Flávia Garcia Aula 11 RIXA CP, Art. 137 - Participar de rixa, salvo para separar
Leia maisEDUARDO FARIAS DIREITO PENAL
EDUARDO FARIAS DIREITO PENAL 1) O Código Penal Brasileiro estabelece, em seu artigo 137, o crime de rixa, especificamente apresentando os elementos a seguir. Participar de rixa, salvo para separar os contendores:
Leia maisQUESTÃO INICIAL É aceitável pensar na possibilidade de um médico conhecimentos, de forma deliberada e consciente, para matar ou lesionar alguém, sem
QUESTÃO INICIAL É aceitável pensar na possibilidade de um médico utilizar e direcionar seus conhecimentos, de forma deliberada e consciente, para matar ou lesionar alguém, sem se importar com o resultado
Leia maisFundamento Constitucional: Art. 5º, incisos: III, XLIII e XLIX, da CF.
TORTURA 9.455/97 Fundamento Constitucional: Art. 5º, incisos: III, XLIII e XLIX, da CF. CF - Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
Leia maisCrimes contra o Patrimônio Receptação
LEGALE RECEPTAÇÃO Crimes contra o Patrimônio Receptação Receptação Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para
Leia maisVIOLÊNCIA SEXUAL E TIPOS PENAIS QUADRO-RESUMO ABUSO SEXUAL NO CÓDIGO PENAL - CP
VIOLÊNCIA SEXUAL E TIPOS PENAIS QUADRO-RESUMO Artigo Tipo Penal Descrição ABUSO SEXUAL NO CÓDIGO PENAL - CP 213 Estupro Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou
Leia mais3- Qual das seguintes condutas não constitui crime impossível?
1- Maria de Souza devia R$ 500,00 (quinhentos reais) a José da Silva e vinha se recusando a fazer o pagamento havia meses. Cansado de cobrar a dívida de Maria pelos meios amistosos, José decide obter a
Leia maisLEI Nº , DE 7 DE AGOSTO DE 2009
LEI Nº 12.015, DE 7 DE AGOSTO DE 2009 Altera o Título VI da Parte Especial do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e o art. 1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, que dispõe
Leia maisATUALIZAÇÃO Atualização
ATUALIZAÇÃO 2015-2016 Atualização Atualização Legislação Administratica e correlata Página 12 Tópico ultra-atividade. Continuar a frase, na terceira linha, dizendo:..., porque mais benéfica ao agente.
Leia mais1. Art. 123 CP Infanticídio
Curso/Disciplina: Direito Penal Objetivo Aula: 63 Infanticídio e Aborto Professor(a): Leonardo Galardo Monitor(a): Vanessa Souza Aula nº. 63 1. Art. 123 CP Infanticídio Art. 123 Matar, sob a influência
Leia maisDOS CRIMES CONTRA A PESSOA
DOS CRIMES CONTRA A PESSOA Homicídio simples art. 205 Minoração facultativa da pena 1º. Homicídio qualificado 2º A Lei 9299/96, alterou dispositivos do CPM, operando verdadeiro deslocamento de competência
Leia maisDireito Penal. Crimes Contra a Dignidade Sexual III
Direito Penal Crimes Contra a Dignidade Sexual III Estupro de Vulnerável Art. 217-A do CP: Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos: Pena reclusão, de oito a quinze anos.
Leia maisMEDICINA LEGAL MARIO JORGE TSUCHIYA
MEDICINA LEGAL MARIO JORGE TSUCHIYA Botucatu - UNESP - 2008 Medicina Legal é a aplicação de conhecimentos médicos e biológicos na elaboração e execução das leis que deles carecem. MEDICINA CURATIVA MEDICINA
Leia maisAula 28 CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO (PARTE I).
Curso/Disciplina: Noções de Direito Penal Aula: Noções de Direito Penal - 28 Professor : Leonardo Galardo Monitor : Virgilio Frederich Aula 28 CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO (PARTE I). 1. Crimes de furto e
Leia maisAula 10 LESÕES CORPORAIS CP, Art Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano.
Turma e Ano: Direito Penal 2015 Matéria / Aula: Crime de Lesões Corporais Professor: Marcelo Uzeda Monitor: Flávia Garcia Aula 10 LESÕES CORPORAIS CP, Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde
Leia maisDOS CRIMES CONTRA A VIDA. HOMICÍDIO Art. 121, CP
Direito penal Prof. Tailson Renata Valera 14833 3DD 1 "Nomen iuris" ou rubrica: nome do crime Normas incriminadoras: - Preceito primário da norma: descrição da conduta - Preceito secundário da norma: cominação
Leia maisCRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO
CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO 1 Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei: Pena - detenção, de quinze dias a
Leia maisNº da aula 03 CRIMES CONTRA A HONRA
Página1 Curso/Disciplina: Empurrão para Tribunais Direito Penal para Tribunais. Aula: Crimes contra honra - Direito Penal para Tribunais 03. Professor (a): Leonardo Galardo Monitor (a): Amanda Ibiapina
Leia maisART. 136 MAUS-TRATOS expor tipo misto alternativo crime de forma vinculada a) Privação de alimentos ou cuidados indispensáveis
ART. 136 MAUS-TRATOS Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação
Leia mais26/08/2012 DIREITO PENAL IV. Direito penal Iv
DIREITO PENAL IV LEGISLAÇÃO ESPECIAL 6ª - Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 Direito penal Iv 2 1 E DA EXTORSÃO Art. 157 Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave
Leia maisPÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática aula 1. Professor: Rodrigo J. Capobianco
PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática aula 1 Professor: Rodrigo J. Capobianco LEGISLAÇÃO ESPECIAL TORTURA (Lei 9455/97) Tortura Constitui crime de tortura: I - constranger alguém com
Leia maisL G E ISL S A L ÇÃO O ES E P S EC E IAL
DIREITO PENAL III LEGISLAÇÃO ESPECIAL 3ª - Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 Teoria do crime Definições importantes: TIPO SUBJETIVO: Compreende o dolo, os elementos subjetivos do injusto e a culpa
Leia maisINTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PARTE ESPECIAL DO CÓDIGO PENAL
Sumário INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PARTE ESPECIAL DO CÓDIGO PENAL I. Divisão do Código Penal em partes II. Precedência histórica da Parte Especial III. Importância da Parte Especial IV. Título do crime V.
Leia maisSumário INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PARTE ESPECIAL DO CÓDIGO PENAL 1. DOS CRIMES CONTRA A PESSOA
Sumário INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PARTE ESPECIAL DO CÓDIGO PENAL I. Divisão do Código Penal em partes II. Precedência histórica da Parte Especial III. Importância da Parte Especial IV. Título do crime V.
Leia mais26/08/2012 DIREITO PENAL III. Direito penal IV
DIREITO PENAL III LEGISLAÇÃO ESPECIAL 8ª - Parte Professor: Rubens Correia Junior 1 Direito penal IV 2 1 INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO A SUICÍDIO Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se
Leia maisSENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 41, DE 2013
SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 41, DE 2013 O CONGRESSO NACIONAL decreta: Altera o art. 121 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e o art. 1º da Lei nº 8.072, de
Leia maisDireito Penal. Extorsão e Extorsão Mediante Sequestro
Direito Penal Extorsão e Extorsão Mediante Sequestro Sequestro Relâmpago Art. 158, 3, CP: Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e essa condição é necessária para a obtenção
Leia maisPONTO 1: Introdução PONTO 2: Crimes contra honra PONTO 3: Crimes contra honra em espécie. 1. Introdução:
1 PONTO 1: Introdução PONTO 2: Crimes contra honra PONTO 3: Crimes contra honra em espécie 1. Introdução: Informativo nº 639 do STF: Desclassificação do crime no trânsito - de doloso para culposo - só
Leia maisNOÇÕES GERAIS DE PARTE GERAL DO CP E CPP ESSENCIAIS PARA O ENTENDIMENTO DA LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
NOÇÕES GERAIS DE PARTE GERAL DO CP E CPP ESSENCIAIS PARA O ENTENDIMENTO DA LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL 1. ITER CRIMINIS CAMINHO DO CRIME FASE INTERNA COGITAÇÃO ( irrelevante para direito penal) 2. FASE EXTERNA
Leia mais