C. Polimerização em suspensão Na polimerização em suspensão o monômero é disperso na forma de gotículas em uma fase aquosa, que absorve a energia gera

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "C. Polimerização em suspensão Na polimerização em suspensão o monômero é disperso na forma de gotículas em uma fase aquosa, que absorve a energia gera"

Transcrição

1 1. CARACTERÍSTICAS DOS POLÍMEROS Compostos de borracha são formados por muitos materiais de natureza orgânica ou inorgânica. Porém, o ingrediente básico é uma substância chamada polímero, que, na verdade é a união de vários monômeros iguais ou diferentes, formando uma macromolécula. À quantidade e número destes monômeros na cadeia da macromolécula chamamos grau de polimerização, e, ao fenômeno que forma esta macromolécula chamamos reação de polimerização. As macromoléculas são formadas através de várias técnicas de polimerização, ou biologicamente, como é o caso da borracha natural. A seguir descrevemos quatro das principais técnicas de polimerização: - em bloco; - em dissolução; - em suspensão; - em emulsão. A. Polimerização em bloco Na polimerização em bloco utilizamos apenas o monômero e o iniciador, que são introduzidos em um reator a uma temperatura suficientemente alta para que a reação ocorra. Estas polimerizações ocorrem em velocidades muito elevadas, pois o calor gerado no processo acumula-se sobre a massa reacionante, como conseqüência da alta viscosidade da massa macromolecular formada. É um método muito utilizado na polimerização por condensação. B. Polimerização em dissolução Cadeia em bloco Na polimerização por dissolução o monômero e o iniciador são dissolvidos em um solvente. Esta técnica é utilizada nas polimerizações iônicas. O solvente permite um maior contato entre o monômero e o iniciador, facilitando a dissipação do calor gerado durante a reação. Terminada a reação, o solvente deve ser eliminado para que o polímero seja recuperado. Para evitar esta operação, é comum utilizarmos um solvente onde o monômero seja solúvel, e o polímero formado seja insolúvel.

2 C. Polimerização em suspensão Na polimerização em suspensão o monômero é disperso na forma de gotículas em uma fase aquosa, que absorve a energia gerada na polimerização. É uma técnica muito empregada na polimerização de monômeros vinílicos. O iniciador é dissolvido no monômero e a polimerização ocorre nas gotículas do monômero. Convém incorporar um agente protetor para evitar a aglomeração das gotículas de monômero na mistura de monômeros e polímeros. Ao finalizar o processo é feita a desidratação e obtenção do polímero. D. Polimerização em emulsão Na polimerização em emulsão o monômero é disperso em uma fase aquosa onde se incorporou um tensoativo ou detergente, formando uma emulsão. A polimerização realizase em duas fases diferentes. Ao começar a polimerização os componentes da suspensão se apresentam como: a) gotículas de monômero estabilizadas por uma capa externa de detergente. b) agregados de moléculas de detergente (micelas) inchadas por monômero. c) fase aquosa, que contém algumas moléculas de monômero e do iniciador, que gera radicais livres. Tanto as moléculas de monômero como os agregados com monômeros em seu interior, competem pelos radicais gerados na fase aquosa; no entanto, como há mais micelas que gotículas de monômero, os radicais entram nas micelas onde ocorre a polimerização. O monômero consumido na polimerização é substituído por mais monômero, procedente das gotículas. A polimerização continua dentro da micela, alcançando um grande volume, onde se encontram moléculas de polímero inchadas com monômero estabilizado por moléculas de detergente (Fig. 1) O produto final é uma dispersão estável de partículas de látex. O polímero é recuperado

3 pela coagulação do látex através de um processo de ruptura, por tratamento com ácidos. Esta técnica de polimerização permite obter materiais com um elevado peso molecular e alto grau de conversão. Apresenta o inconveniente de os resíduos de detergente impedirem uma boa característica de isolamento elétrico e transparência. As principais borrachas feitas por esta técnica são o SBR e a NBR Estrutura dos polímeros Estrutura das cadeias Ao unirem-se sequencialmente formando as macromoléculas, os monômeros dão lugar a estruturas diferentes, pela diversidade de formas de união que podem ocorrer entre os monômeros durante a reação de polimerização e pela estrutura diferente que apresentam. Assim, por exemplo, formam-se estruturas de cadeias lineares e cadeias ramificadas, esquematizadas na Figura 2. Figura 2 Tipos de cadeias macromoleculares Se na formação da macromolécula utilizamos apenas um tipo de monômero, denominamos este polímero como homopolímero. Por outro lado, se utilizamos dois ou mais monômeros, denominamos copolímero, e as unidades estruturais sao chamadas comonômeros. Os copolímeros também são denominados (a) alternados, se há uma alternância entre os comonômeros; (b) em bloco, se existem seqüências definidas de cada comonômero; (c) ao acaso, se a colocação dos comonômeros é realizada de maneira aleatória; (d) enxerto, quando existem ramificações formadas por cadeias de outro copolímero, sobre a cadeia principal de um cromonômero (Figura 3) Figura 3 Homopolímeros e Tipos de Copolímeros

4 Existem muitas outras formas, como cadeias entrecruzadas ou redes; deve-se consultar a bibliografia para maiores detalhes sobre estas estruturas. Cadeia ramificada Cadeia enxertada Cadeia aleatória Classificação dos polímeros Os polímeros agrupam-se em três grandes famílias, de acordo com seu comportamento frente à temperatura. Desta forma, são classificados em termoplásticos, termofixos e elastômeros. Polímero Termoplástico Termofixo ou Termoestável Elastômero Um polímero termoplástico é aquele que amolece, chegando a fluir quando submetido ao aquecimento, voltando a ser sólido e rígido quando abaixamos a temperatura. Este comportamento permite que um plástico seja moldado em um número indefinido de vezes: basta aquecer para que amoleça, torne-se viscoso e seja introduzido em um molde para, ao esfriar, adquirir a forma do mesmo. Por outro lado, um polímero termoestável é aquele que não amolece nem flui, por mais que se eleve a temperatura, chegando a se decompor antes de fluir. Por isso, os plásticos termofixos somente podem ser moldados uma única vez. Devemos tomar cuidado com o termo termoestável para que não haja indução a erro: existem plásticos, como as poliamidas, que são estáveis até 400ºC; portanto, o mais correto é chamar de termofixos os plásticos que não fluem por ação do calor. O comportamento frente à temperatura, bem como frente a outros agentes físicos é

5 conseqüência da estrutura que apresentam as cadeias poliméricas. Nos polímeros termoplásticos, as cadeias macromoleculares encontram-se desordenadas, enroladas sobre si mesmas, mas independentes uma das outras. O que as mantêm unidas são as fracas forças de Van der Waals, que são suficientemente fracas para desaparecerem por ação da temperatura com o aumento dos movimentos moleculares. Estes movimentos adquirem maior importância à medida que a temperatura aumenta, ocasionando o deslizamento das moléculas sobre as outras. Estes materiais caracterizam-se também por se dissolverem em certos solventes orgânicos; neste caso, o solvente penetra no emaranhado das cadeias poliméricas reduzindo as forças de união, separando-as, para dissolvê-las posteriormente. Nos polímeros termoestáveis ou termofixos, as cadeias macromoleculares encontram-se unidas entre si tridimensionalmente, por fortes ligações covalentes; os pontos comuns de várias cadeias são chamados nódulos.. Quando aumentamos a temperatura, as cadeias movem-se exclusivamente em seu comprimento, nunca há deslocamento efetivo de uma cadeia sobre a outra, chegando o material a se decompor em temperaturas elevadas. Entre os polímeros entrecruzados, o polímero terá propriedades diferentes. Se a distância entre os nódulos é muito grande, o composto apresenta propriedades elásticas, e é chamado elastômero. Figura 4. Estrutura dos polímeros termoplásticos e termofixos 1.2. Comportamento dos polímeros Ao considerar os polímeros como materiais no desenho de um artefato, deve ser conhecido seu comportamento frente a diferentes agentes externos (ação mecânica, temperatura, tempo, etc.). Em polímeros, mais que em outros tipos de materiais a temperatura e o tempo representam um papel fundamental e que influem em suas propriedades físicas. Abaixo descrevemos alguns desses fatores Temperatura de transição vítrea Quando um polímero amorfo é submetido a um aumento de temperatura, as cadeias macromoleculares experimentam movimentos, a principio, de pouca importância e depois, tornam-se mais importantes, até que ele fique viscoso. Ao atingir certo deslocamento, algumas propriedades físicas são alteradas:coeficiente de expansão térmica, calor específico, volume específico, módulo elástico, etc.

6 Figura 5. Variação do volume específico de um polímero amorfo (a) e de um polímero cristalino (b) A temperatura de transição vítrea, Tg, é uma temperatura chave e decisiva para cada polímero. Abaixo dela o polímero é um sólido rígido, vítreo, como conseqüência do congelamento do movimento das cadeias poliméricas. Em temperaturas superiores à da transição vítrea, a mobilidade das cadeias faz com que o polímero seja deformável, com comportamento plástico ou elástico. A temperatura de transição vítrea é um valor característico de cada polímero e está relacionada com sua estrutura e grau de pureza. Nos polímeros termoplásticos, está relacionada com o peso molecular e com a quantidade de plastificante que tem incorporado. Nos termofixos, está relacionada com o grau de entrecruzamento ou densidade dos nódulos. Nas regiões cristalinas de um polímero, com o aumento da temperatura observa-se uma variação brusca no volume específico correspondente a uma fusão, Tm, ou seja, o desmoronamento da estrutura ordenada do cristal Fatores estruturais que influenciam as propriedades dos polímeros À temperatura ambiente, os polímeros termoplásticos apresentam-se como sólidos duros, sólidos plásticos, sólidos elásticos, líquidos elásticos e pegajosos, líquidos oleosos, etc; a estrutura do polímero definirá um ou outro tipo de comportamento Assim, a estrutura macromolecular influi diretamente no comportamento mecânico do material. O peso molecular tem influência até que se alcance uma massa critica, acima da qual apenas existem modificações das propriedades. O grau de cristalinidade exerce um efeito importante. Entre os fatores estruturais devemos considerar: a) peso molecular b) cristalinidade c) substituintes laterais. d) átomos polares na cadeia e) heteroátomos na cadeia principal

7 f) anéis aromáticos na cadeia principal g) fibras de reforço h) geometria linear ou ramificada. A maioria das propriedades mecânica dos polímeros são muito sensíveis à temperatura, à velocidade de deformação e, em menor grau, ao contorno químico, presença de solventes, atmosfera oxidante, etc Peso molecular Os polímeros, diferentes de outras estruturas moleculares, não são exatamente iguais em todas as suas moléculas, pois, com a mesma fórmula química pode haver uma infinidade de espécies moleculares distintas, que diferem, simplesmente, no grau de polimerização ou peso molecular. Esta diferença é importantíssima, porque o peso molecular é a característica molecular fundamental, que governa as propriedades dos polímeros.eles têm um comportamento peculiar e útil, porque são constituídos de cadeias macromoleculares; porém, tal comportamento depende de qual seja o comprimento dessas cadeias. Os pesos moleculares dos polímeros são sempre elevados, porém variam dentro de uma ampla margem, de poucos milhares até milhões. O peso molecular dos polímeros industriais resulta do compromisso entre diversos fatores, por exemplo, as limitações derivadas do método de polimerização disponível, as restrições do método de processamento, e as propriedades finais que se deseja obter. Durante a polimerização as cadeias macromoleculares vão sendo formadas pela união dos monômeros. São necessárias várias uniões para alcançar peso molecular elevado. A reação não se controla pela união, mas por um processo estatístico, por isso, cada cadeia alcança um comprimento final diferente e, no polímero resultante, há uma distribuição estatística de tamanhos e pesos moleculares. Dizemos então que os polímeros são polidispersos, e os pesos moleculares determinados experimentalmente são, na realidade, valores médios de sua distribuição. Na figura 6 podemos ver um exemplo da forma típica das distribuições de pesos moleculares dos polímeros. Cada comprimento de cadeia, ou peso molecular, aparece no polímero com certa probabilidade. Dado ao caráter estatístico, não podemos falar de peso molecular, M, como um valor fixo para o polímero; assim, consideramos seus valores médios, ou média,. Duas formas de médias são as utilizadas: peso molecular médio e peso molecular médio por grama de amostra. A primeira é a média numérica, segunda, a média ponderal,., e a

8 Maiores detalhes sobre a determinação destes pesos moleculares e de sua interação entre si, podem ser obtidas nos livros citados na bibliografia Cristalinidade Em um polímero cristalino ideal, as cadeias macromoleculares teriam uma disposição espacial ordenada e regular, da mesma maneira que ocorre com as moléculas de uma substância não macromolecular em seu cristal. Este limite ideal não ocorre nos polímeros reais. Os polímeros que cristalizam são apenas parcialmente ordenados e regulares, sua cristalinidade vem sempre acompanhada de certo grau de desordem ou da parte amorfa. Isto é devido a que, em uma macromolécula é praticamente impossível que todas as ramificações de sua cadeia sejam ordenadas de uma vez. Por termos ramificações cristalizadas coexistindo com não cristalizadas, dizemos que, na realidade, o polímero é semi-cristalino. Seu grau de cristalinidade pode ser mais ou menos elevado dependendo da estrutura química, das condições de cristalização, do tratamento térmico do sólido, do esforço a que está submetido, etc. Em qualquer caso, é um requisito indispensável para a cristalização que a estrutura química de suas cadeias seja regular. Exemplificando, o polietileno que não tem substituintes laterais e que deveria ter uma cadeia linear, devido às ramificações, pode ter maior ou menor cristalinidade, O HDPE é mais cristalino que o LDPE, que possui muitas ramificações. Nos polímeros substituídos do tipo CH 2 -CHR-, os substituintes podem estar dispostos regularmente (polímero isotáctico, polímero sindiotático), ou podem estar dispostos aleatoriamente (polímero atático). Os polímeros atáticos são amorfos, e os isotáticos e sindiotáticos são cristalinos. Isotático Sindiotático

9 Os copolímeros ao acaso de etileno-propileno são amorfos, apesar de as estruturas de etileno e propileno cristalizarem em seus respectivos homopolímeros, porque no copolímero, as unidades estão distribuídas irregularmentes ao largo das cadeias. Na isomeria cis-trans dos polibutadienos, -CH 2 CH=CH-CH-, o polímero todo trans é parcialmente cristalino, e o polímero parte cis e parte trans, é amorfo. O grau de cristalinidade de um polímero (ou fração do polímero em estado cristalino), pode ser determinado por diversas técnicas experimentais, entre elas destacamos: densimetria ou medida da densidade (distinto empacotamento molecular no sólido cristalino e no amorfo), calorimetria (DSC), espectroscopia (IR, Raman, etc), difração de nêutrons, difração de raios X e de elétrons. Na maioria das borrachas encontramos polímeros amorfos; alguns derivados de plásticos modificados, como CSM e CM, têm caráter semicristalino ou amorfo, pois a cristalinidade é perdida com a introdução de átomos de cloro Comportamento viscoelástico Para compreender o comportamento viscoelástico, que contribui com a elasticidade reversível e o fluxo viscoso dos polímeros, existe um modelo mecânico muito utilizado. A contribuição puramente elástica é representada por uma mola; a contribuição viscosa é representada por amortecedor ou êmbolo que se desloca no interior de um líquido viscoso. A mola pode deformar-se instantaneamente e, ao deformar, armazena energia de modo reversível. O êmbolo move-se lentamente no interior de um líquido viscoso; em seu movimento, dissipa energia proporcionalmente à velocidade com que se desloca. O comportamento viscoelástico surge ao combinar a mola e o amortecedor. Figura 6. Representação do comportamento viscoelástico

10 Graficamente, podemos demonstrar o comportamento elástico, viscoso e viscoelástico quando uma força atua durante um determinado tempo sobre um polímero, usando o mesmo sistema de mola e êmbolo. A figura 7 (a) corresponde ao modelo da mola: todas as deformações são elásticas, o deslocamento recupera-se depois de retirar a carga; este modelo representa os polímeros abaixo da sua temperatura vítrea. (b) Modelo amortecedor; depois de retirar a carga não se recupera o deslocamento. (c) Modelo em serie (Maxwell); o deslocamento elástico é imediato, o fluxo viscoso requer um tempo maior. Uma vez retirada a carga recupera-se o deslocamento elástico, e não o viscoso. (d) Modelo paralelo (Voigt), necessita deformações elásticas concorrentes e fluxo viscoso. O deslocamento máximo ocorre quando a carga total é transportada pela mola, e a velocidade inicial de deslocamento é determinada pelo fluxo viscoso através do êmbolo. Quando se retira a carga, a mola recupera o deslocamento invertendo o fluxo através do amortecedor. Este modelo mostra o comportamento da borracha. Figura 7. Deformação viscoelástica.

11 Relaxamento de tensão e fluência Quando um polímero é submetido a um esforço constante observa-se uma deformação em função do tempo. Este é um experimento de fluência ou fluxo lento. A deformação aparece gradualmente, quando a força aplicada é mantida constante. Outro modo de deformar a amostra é submetê-la a uma força que alcance uma deformação determinada, observando como a tensão vai diminuindo para manter uma deformação constante. Este é um experimento de relaxamento. Com o aparecimento de fluxo viscoso, este relaxamento é produzido por um deslizamento lento das cadeias do polímero sobre outras, pela ruptura e reconstrução de enlaces secundários e pelo enrolamento e desenrolamento das cadeias. O relaxamento ao esforço depende da temperatura. A velocidade na qual ocorre o relaxamento ao esforço depende do tempo de relaxamento (τ), que é um valor intrínseco do material, e que representa o tempo necessário para que um esforço σ caia a 0,37 (1/e) do esforço inicial σ Termofluência É a deformação do material por ação de uma carga constante a uma determinada temperatura, que varia com o tempo. Abaixo da Tg o material tem um comportamento elástico, por causa da escassa mobilidade de suas cadeias. Acima da Tg, deforma-se por combinação elástica e plástica, seguindo um comportamento viscoelástico. As cadeias sofrem deslocamento umas sobre as outras, no denominado fluxo viscoso. A presença de grupos laterais volumosos, bem como a existência de forças intermoleculares intensas, diminui a termofluência. Se o material tiver reforço (cargas), a termofluência também diminui Fratura de polímeros A fratura nos polímeros pode ser frágil, dúctil ou intermediária entre ambas. Em geral, os plásticos termofixos experimentam fratura frágil, porém, os termoplásticos podem romper por fratura frágil e dúctil, e muitos experimentam a transição dúctil-frágil, de acordo com o valor da Tg e em função da temperatura em que se realiza o ensaio. Os termoplásticos com Tg superior à temperatura ambiente são frágeis, tornando-se dúcteis quando a temperatura se aproxima de sua transição vítrea. A determinação da fratura dos polímeros é realizada ensaiando-se o comportamento ao impacto Fadiga O fenômeno de fadiga tem lugar quando um material é submetido a esforços cíclicos, que flutuem rapidamente. Nestas condições, a falha do material pode ocorrer com esforços

12 relativamente pequenos, comparados com o valor de seu limite elástico. O esforço pode ser de freqüência variável ou de freqüência regular. Em ambos os casos a força aplicada pode ser axial (tensão-compressão), de flexão ou de torsão Dureza e torsão Estas propriedades também condicionam a aplicação de polímeros para determinados usos. A resistência à torsão é definida como a energia requerida para torcer um corpo de prova normalizado, e está relacionada com a resistência à tração. A dureza representa a resistência do material ao ser riscado e a resistência à penetração Bibliografia 1. Rubber Technology, 2nd edition, M. Morton, Van Nostrand Reinhold 2. Los Plásticos y el Tratamiento de sus Resíduos, Mª Rosa Gómez Antón e José Ramón Gil Bercero, UNED 3. Polímeros Orgânicos, Turney Alfrey e Edward F. Gurnee, Editora Edgard Blücher 4. Rubber Technology Handbook, Werner Hofmann, Hanser Publishers.

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE POLIMÉROS. PMT Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 8 a aula autora: Nicole R.

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE POLIMÉROS. PMT Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 8 a aula autora: Nicole R. ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE POLIMÉROS PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 8 a aula autora: Nicole R. Demarquete 1 Roteiro da Aula Histórico Química das moléculas poliméricas Estrutura

Leia mais

Propriedades Térmicas de Polímeros

Propriedades Térmicas de Polímeros Química de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmolin carla.dalmolin@udesc.br Propriedades Térmicas de Polímeros Mobilidade das Cadeias Poliméricas Características físicas do produto Plástico duro e frágil

Leia mais

Química de Polímeros LOM3058 PROF. FÁBIO HERBST FLORENZANO

Química de Polímeros LOM3058 PROF. FÁBIO HERBST FLORENZANO Química de Polímeros LOM3058 PROF. FÁBIO HERBST FLORENZANO Estrutura da disciplina Aulas Expositivas Listas de Exercícios Provas teóricas Apoio didático por meio do STOA Avaliação Provas teóricas (26/4

Leia mais

MATERIAIS POLIMÉRICOS

MATERIAIS POLIMÉRICOS ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais MATERIAIS POLIMÉRICOS PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 2º Semestre de

Leia mais

POLIMEROS. Por que estudar Polimeros?

POLIMEROS. Por que estudar Polimeros? POLIMEROS Por que estudar Polimeros? A estrutura dos polimeros afeta suas propriedades e o comportamento dos materiais poliméricos. Exemplos: (1)O grau de cristalinidade influi na massa específica, rigidez,

Leia mais

poli mero macromolécula monômero

poli mero macromolécula monômero A palavra polímero origina-se do grego poli (muitos) e mero (unidade de repetição). Assim, um polímero é uma macromolécula composta por muitas (dezenas a milhares) unidades de repetição denominadas meros,

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS POLÍMEROS 4

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS POLÍMEROS 4 COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS POLÍMEROS 4 Propriedades Mecânicas de Materiais Poliméricos Dois tipos principais de interesse para Engenharia. Velocidades de teste de média a baixa Impacto: altas velocidades

Leia mais

Materiais Poliméricos. Conceitos Gerais

Materiais Poliméricos. Conceitos Gerais Materiais Poliméricos Conceitos Gerais ESTRUTURA DOS POLIMEROS DEFINIÇÃO São moléculas muito grandes (macromoléculas) formadas pela repetição de pequenas e simples unidades químicas (monômeros), ligadas

Leia mais

Profa. Márcia A. Silva Spinacé

Profa. Márcia A. Silva Spinacé 1º Quadrimestre 2017 Profa. Márcia A. Silva Spinacé AULA 07 É muito importante para a escolha do material para uma determinada aplicação, bem como para o projeto e fabricação do componente. As propriedades

Leia mais

MATERIAIS POLIMÉRICOS

MATERIAIS POLIMÉRICOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES MATERIAIS POLIMÉRICOS Prof. Dr. Jeverson Teodoro Arantes Junior Definições

Leia mais

CAP 12 MATERIAIS POLIMÉRICOS E COMPÓSITOS

CAP 12 MATERIAIS POLIMÉRICOS E COMPÓSITOS CAP 12 MATERIAIS POLIMÉRICOS E COMPÓSITOS Smith cap 7+ 13 12. 1 POLÍMEROS MATERIAIS POLIMÉRICOS: Elastómeros (borrachas): grandes deformações elásticas Plásticos: Termoplásticos: Necessitam de calor para

Leia mais

Estrutura e Propriedades dos Polímeros

Estrutura e Propriedades dos Polímeros ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Estrutura e Propriedades dos Polímeros PMT 3110 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

Leia mais

Polímeros no Estado Sólido

Polímeros no Estado Sólido Química de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmolin carla.dalmolin@udesc.br Polímeros no Estado Sólido O Estado Sólido Sólidos Cristalinos: Possuem um arranjo ordenado de átomos/moléculas, formando um retículo

Leia mais

Classificação dos Materiais Poliméricos

Classificação dos Materiais Poliméricos Fusibilidade: termoplásticos/termofixos. Tipos de Cadeias: lineares/ramificadas/ligações cruzadas. Taticidade: isotático, sindiotático, atático Comportamento Mecânico: elastômeros, fibras. Homopolímero

Leia mais

Ensaio Tração Polímero

Ensaio Tração Polímero Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Materiais, Aeronáutica e Automobilística Ensaio Tração Polímero SMM0342- Introdução aos Ensaios Mecânicos dos

Leia mais

Polímeros. saturada (ex.: CH 4 ). Se fizer ligações duplas ou

Polímeros. saturada (ex.: CH 4 ). Se fizer ligações duplas ou Introdução Os polímeros são compostos químicos de elevada massa molecular, resultantes de reações químicas de polimerização. Eles podem ser naturais, quando originados de plantas e animais (madeira, borracha,

Leia mais

MATERIAIS POLIMÉRICOS MATERIAIS POLIMÉRICOS

MATERIAIS POLIMÉRICOS MATERIAIS POLIMÉRICOS MATERIAIS POLIMÉRICOS Prof. Dr: Anael Krelling 1 2 3 4 Hidrocarbonetos submetidos a condições de temperatura e pressão apropriadas. Macromoléculas Ligação Covalente C carbono H hidrogênio O oxigênio N

Leia mais

Materiais Poliméricos

Materiais Poliméricos Materiais Poliméricos -Introdução O termo "plástico" é geralmente empregado para designar os materiais orgânicos que podem ser moldados por deformação plástica, adquirindo e conservando uma forma planejada,

Leia mais

APLICAÇÃO DOS POLÍMEROS EM ODONTOLOGIA CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS REQUISITOS PARA UMA RESINA ODONTOLÓGICA. 1. Compatibilidade Biológicos:

APLICAÇÃO DOS POLÍMEROS EM ODONTOLOGIA CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS REQUISITOS PARA UMA RESINA ODONTOLÓGICA. 1. Compatibilidade Biológicos: APLICAÇÃO DOS POLÍMEROS EM ODONTOLOGIA Próteses totais Base, reembasadores, dentes artificiais. Materiais restauradores de cavidades Resinas compostas 2016-1 - Anusavice, Cap. 7 p. 136 Selantes Materiais

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS

CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS Curso: Engenharia Mecânica - Terceiro Semestre Letivo Período: Primeiro Semestre 2010 Carga Horária: 60 horas Docente: Prof. Dr. Wagner M. Pachekoski As formas geralmente utilizadas

Leia mais

Física dos Materiais FMT0502 ( )

Física dos Materiais FMT0502 ( ) Física dos Materiais FMT0502 (4300502) 1º Semestre de 2010 Instituto de Física Universidade de São Paulo Professor: Antonio Dominguesdos Santos E-mail: adsantos@if.usp.br Fone: 3091.6886 http://plato.if.usp.br/~fmt0502n/

Leia mais

A6 Estrutura não cristalina imperfeição: defeitos lineares, planares e em volume

A6 Estrutura não cristalina imperfeição: defeitos lineares, planares e em volume A6 Estrutura não cristalina imperfeição: defeitos lineares, planares e em volume Deslocações no KCl. O KCl é transparente e as deslocações (linhas brancas) foram decoradas com impurezas para as tornar

Leia mais

Química Orgânica. Polímeros sintéticos by Pearson Education

Química Orgânica. Polímeros sintéticos by Pearson Education Química Orgânica Polímeros sintéticos Um polímero é uma molécula grande feita pela junção de unidades repetidas de moléculas pequenas chamadas monômeros. Polímeros de crescimento de cadeia, também conhecidos

Leia mais

Principais propriedades mecânicas

Principais propriedades mecânicas Principais propriedades mecânicas Resistência à tração Elasticidade Ductilidade Fluência Fadiga Dureza Tenacidade,... Cada uma dessas propriedades está associada à habilidade do material de resistir às

Leia mais

Unidade 12 Estrutura e Propriedades dos Materiais Poliméricos

Unidade 12 Estrutura e Propriedades dos Materiais Poliméricos Unidade 12 Estrutura e Propriedades dos Materiais Poliméricos PMT 3100 - Fundamentos de Ciência e Engenharia dos Materiais 1º semestre de 2017 VARIABILIDADE DE PROPRIEDADES Rígidos, tenazes, flexíveis,

Leia mais

5 Discussão dos resultados

5 Discussão dos resultados 103 5 Discussão dos resultados É importante observar a ausência de dados na literatura sobre soldagem de poliamida 12 pelo processo de termofusão, para comparação específica com os dados obtidos nesta

Leia mais

CONCEITOS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho

CONCEITOS. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho. Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho CONCEITOS Materiais e Processos de Produção ESTRUTURA DA MATÉRIA ÁTOMOS PRÓTONS NÊUTRONS ELÉTRONS MOLÉCULAS ESTADOS DA MATÉRIA TIPO DE LIGAÇÃO ESTRUTURA (ARRANJO) IÔNICA COVALENTE METÁLICA CRISTALINO AMORFO

Leia mais

QUÍMICA. Química Orgânica. Polímeros Borrachas e Plásticos Parte 5. Prof. Giselle Blois

QUÍMICA. Química Orgânica. Polímeros Borrachas e Plásticos Parte 5. Prof. Giselle Blois QUÍMICA Química Orgânica Parte 5 Prof. Giselle Blois EXERCÍCIOS 1. Indique qual das afirmativas abaixo está correta e explique: a) Todos os polímeros são plásticos. b) Todas as macromoléculas são polímeros.

Leia mais

Aula 6 Propriedades dos materiais

Aula 6 Propriedades dos materiais Aula 6 Propriedades Mecânicas dos Materiais E-mail: daniel.boari@ufabc.edu.br Universidade Federal do ABC Princípios de Reabilitação e Tecnologias Assistivas 3º Quadrimestre de 2018 Conceitos fundamentais

Leia mais

POLÍMEROS O que são, suas aplicações e as áreas de formações técnicas e acadêmicas VII Semana de Polímeros

POLÍMEROS O que são, suas aplicações e as áreas de formações técnicas e acadêmicas VII Semana de Polímeros Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Instituto de Macromoléculas Professora Eloisa Mano - IMA POLÍMEROS O que são, suas aplicações e as áreas de formações técnicas e acadêmicas VII Semana de Polímeros

Leia mais

Química de Polímeros. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Polímeros em Solução

Química de Polímeros. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Polímeros em Solução Química de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmolin carla.dalmolin@udesc.br Polímeros em Solução Polímeros em Solução Indústria de tintas / vernizes / adesivos Formulação e controle de qualidade Baixo custo

Leia mais

Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos. Princípio de Ciências dos Materiais Prof.: Luciano H. de Almeida

Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos. Princípio de Ciências dos Materiais Prof.: Luciano H. de Almeida Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos Princípio de Ciências dos Materiais Prof.: Luciano H. de Almeida Conteúdo Programático 1. Introdução à ciência dos materiais 2. Ligação química

Leia mais

Polimerização por adição de radicais livres

Polimerização por adição de radicais livres Polimerização por adição de radicais livres Ciência de Polímeros I 1º semestre 2007/2008 18/10/2007 Maria da Conceição Paiva 1 Cinética da Polimerização radicalar A polimerização por adição é uma reacção

Leia mais

Introdução. T m Líquido Viscoso Estado Borrachoso. (volume livre aumenta significativamente) TEM. T g

Introdução. T m Líquido Viscoso Estado Borrachoso. (volume livre aumenta significativamente) TEM. T g ESTADO AMORFO 1 Introdução Termoplásticos Fusível e solúvel: l podem ser reciclados Cadeias lineares ou ramificadas Semicristalinos ou amorfos Termorrígidos Insolúveis e infusíveis Alta densidade de ligações

Leia mais

Resposta Questão 1. Resposta Questão 2

Resposta Questão 1. Resposta Questão 2 GABARITO DA PROVA DO PROCESSO DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO 1 SEMESTRE DE 018 FÍSICA E QUÍMICA DE MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI Resposta Questão 1 a) Considerando o

Leia mais

Universidade Estadual de Ponta Grossa PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE ENSINO

Universidade Estadual de Ponta Grossa PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE ENSINO Universidade Estadual de Ponta Grossa PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE ENSINO PROGRAMA DE DISCIPLINA SETOR: Ciências Agrárias e de Tecnologia DEPARTAMENTO: Engenharia de Materiais DISCIPLINA: Ciência

Leia mais

Degradação Mecânica. Degradação de Polímeros e Corrosão. Prof. Hamilton Viana Prof. Renato Altobelli Antunes

Degradação Mecânica. Degradação de Polímeros e Corrosão. Prof. Hamilton Viana Prof. Renato Altobelli Antunes Degradação de Polímeros e Corrosão Prof. Hamilton Viana Prof. Renato Altobelli Antunes 1. Mecanoquímica A degradação mecânica envolve cisão molecular e conseqüentes alterações estruturais, todas elas causadas

Leia mais

O QUE SÃO PLÁSTICOS?

O QUE SÃO PLÁSTICOS? POLIMEROS 1/64 O QUE SÃO PLÁSTICOS? Os plásticos são materiais orgânicos poliméricos sintéticos, de constituição macrocelular, dotada de grande maleabilidade, facilmente transformável mediante o emprego

Leia mais

Cinética da Polimerização radicalar

Cinética da Polimerização radicalar Cinética da Polimerização radicalar A polimerização por adição é uma reacção em cadeia que consiste numa sequência de 3 passos: iniciação, propagação e terminação Iniciação: Considera-se que envolve duas

Leia mais

Compreender como se obtêm polímeros sintéticos e reconhecer que a sua estrutura determina as suas propriedades.

Compreender como se obtêm polímeros sintéticos e reconhecer que a sua estrutura determina as suas propriedades. Escola Secundária de Lagoa Química 12º Ano Paula Melo Silva Ficha de Trabalho 12 Plásticos, Vidros e Novos Materiais Conteúdos e Metas Os plásticos e os materiais poliméricos Caracterizar os polímeros

Leia mais

Capítulo 2. Polímeros: Introdução e conceitos fundamentais. 2.1 Classificação dos polímeros

Capítulo 2. Polímeros: Introdução e conceitos fundamentais. 2.1 Classificação dos polímeros Capítulo 2 Polímeros: Introdução e conceitos fundamentais 2.1 Classificação dos polímeros Segundo suas características tecnológicas os polímeros podem ser classificados em termoplásticos e termorrígidos.

Leia mais

UNIDADE 12 Estrutura e Propriedades dos Materiais Poliméricos

UNIDADE 12 Estrutura e Propriedades dos Materiais Poliméricos UNIDADE 12 Estrutura e Propriedades dos Materiais Poliméricos 1. Calcule o grau de polimerização do PA-6,6 (poli(hexametileno-adipamida) ou nylon- 6,6) que apresenta massa molar de 1,2x10 4 g/mol. Na síntese

Leia mais

Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais

Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Ms. Patrícia Corrêa Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais Ensaios Mecânicos Os ensaios mecânicos consistem num conjunto de procedimentos

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

Leia mais

7ª Ficha de Avaliação de Química Parte III. Versão 1 Indica claramente a versão na tua folha de resposta

7ª Ficha de Avaliação de Química Parte III. Versão 1 Indica claramente a versão na tua folha de resposta 7ª Ficha de Avaliação de Química Parte III Professora Paula Melo Silva Data: 15/05/2012 Turma:12ºA Ano letivo: 2011/2012 Versão 1 Indica claramente a versão na tua folha de resposta 1. O ácido poliglicólico

Leia mais

Métodos de Polimerização. Massa, solução, suspensão, emulsão e interfacial Prof. Dr. Fábio Herbst Florenzano

Métodos de Polimerização. Massa, solução, suspensão, emulsão e interfacial Prof. Dr. Fábio Herbst Florenzano Métodos de Polimerização Massa, solução, suspensão, emulsão e interfacial Prof. Dr. Fábio Herbst Florenzano Métodos de polimerização Massa Solução Suspensão Emulsão Interfacial Polimerização em Massa O

Leia mais

Insolúveis e infusíveis Alta densidade de ligações cruzadas entre as moléculas Amorfos Elastômeros

Insolúveis e infusíveis Alta densidade de ligações cruzadas entre as moléculas Amorfos Elastômeros ESTADO AMORFO Introdução Termoplásticos Fusível e solúvel: podem ser reciclados Cadeias lineares ou ramificadas Semicristalinos ou amorfos Termorrígidos Insolúveis e infusíveis Alta densidade de ligações

Leia mais

MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Mecânicas dos Materiais

MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Mecânicas dos Materiais MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Mecânicas dos Materiais Materiais Metálicos Um material cristalino pode deformar-se plasticamente por quatro mecanismos: deslizamento de planos

Leia mais

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução Módulo II Ensaios Mecânicos OBJETIVOS DOS ENSAIOS MECÂNICOS Os ensaios são realizados com o objetivo de se obter informações específicas em relação

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE PM. Prof. Iara Santos

DETERMINAÇÃO DE PM. Prof. Iara Santos DETERMINAÇÃO DE PM Prof. Iara Santos PM PM poliadição > PM policondensação; Polímero = mistura de PM e estruturas = ; DPM Polímeros naturais são mais homogêneos do que polímeros sintéticos; O PM varia

Leia mais

2. Considerando a figura dada na questão 2, explique a principal dificuldade de conformação da sílica fundida em relação ao vidro de borosilicato.

2. Considerando a figura dada na questão 2, explique a principal dificuldade de conformação da sílica fundida em relação ao vidro de borosilicato. Lista de Exercícios Materiais Cerâmicos 1. Num vidro, a deformação pode ocorrer por meio de um escoamento isotrópico viscoso se a temperatura for suficientemente elevada. Grupos de átomos, como por exemplo

Leia mais

SMM SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA PROJETO MECÂNICO Ref.: Materials Selection for Materials Design Michael F. Ashby

SMM SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA PROJETO MECÂNICO Ref.: Materials Selection for Materials Design Michael F. Ashby SMM0333 - SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA PROJETO MECÂNICO Ref.: Materials Selection for Materials Design Michael F. Ashby Prof. Dr. José Benedito Marcomini (ASM METALS HANDBOOK, VOL.20) 2 3 (ASM METALS HANDBOOK,

Leia mais

Estrutura atômica e ligação interatômica. Profa. Daniela Becker

Estrutura atômica e ligação interatômica. Profa. Daniela Becker Estrutura atômica e ligação interatômica Profa. Daniela Becker Referências Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. LTC, 5ed., cap 2, 2002. Shackelford, J.F. Ciências dos

Leia mais

Polímeros - Propriedades e Técnicas de Caracterização

Polímeros - Propriedades e Técnicas de Caracterização Polímeros - Propriedades e Técnicas de Caracterização INTRODUÇÃO À MATERIAIS PLÁSTICOS IMP UDESC - CCT Profa. MSc. Ketlin Cristine Batista Mancinelli Comportamento Térmico o As propriedades e as características

Leia mais

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 27 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3.1. Generalidades 3.1.1. Conceito de Polímero Os polímeros são macromoléculas formadas por grandes cadeias de moléculas menores chamados monômeros, ligados entre si por uniões

Leia mais

Profa. Márcia A. Silva Spinacé

Profa. Márcia A. Silva Spinacé 1º Quadrimestre 2017 Profa. Márcia A. Silva Spinacé AULA 03 Natureza dos monômeros, Reações de polimerização, Polidispersidade. Primária: constituição química, ordenamento dos segmentos, Secundária: disposição

Leia mais

VAMOS APRENDER UM POUCO MAIS SOBRE O PLÁSTICO????

VAMOS APRENDER UM POUCO MAIS SOBRE O PLÁSTICO???? VAMOS APRENDER UM POUCO MAIS SOBRE O PLÁSTICO???? O que é polímero? Poli = vários Mero = unidades de repetição Polímero = União de várias unidades de repetição. Polímero Mero Polímero é o mesmo que Plástico?

Leia mais

Universidade Técnica de Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem 1º Teste (28.Junho.2011) Resolução Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e) 1,00

Leia mais

Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas É necessário conhecer as características do material e projetar o elemento

Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas É necessário conhecer as características do material e projetar o elemento Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas É necessário conhecer as características do material e projetar o elemento estrutural a partir do qual ele é feito Materiais são frequentemente

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS Propriedades Mecânicas dos Materiais

Leia mais

T v. T f. Temperatura. Figura Variação da viscosidade com a temperatura para materiais vítreos e cristalinos (CARAM, 2000).

T v. T f. Temperatura. Figura Variação da viscosidade com a temperatura para materiais vítreos e cristalinos (CARAM, 2000). 7 ESTRUTURAS AMORFAS 7.1 Introdução Também chamadas de estruturas vítreas, as estruturas amorfas são formadas por arranjos atômicos aleatórios e sem simetria ou ordenação de longo alcance. Esse tipo de

Leia mais

COMPORTAMENTO TÉRMICO DOS POLÍMEROS

COMPORTAMENTO TÉRMICO DOS POLÍMEROS COMPORTAMENTO TÉRMICO DOS POLÍMEROS INTRODUÇÃO - Propriedades físicas dependem da mobilidade da cadeia polimérica. - A mobilidade é função da vibração dos átomos das moléculas, que por sua vez é proporcional

Leia mais

Comportamento Térmico dos Polímeros Parte 2

Comportamento Térmico dos Polímeros Parte 2 Universidade de São Paulo USP Escola de Engenharia de Lorena - EEL Comportamento Térmico dos Polímeros Parte 2 Prof. Amilton Martins dos Santos Rafael Caetano J. P. Silva Eletronegatividade do substituinte

Leia mais

COTAÇÕES. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais Repescagem 1º Teste (30.Janeiro.2012)

COTAÇÕES. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais Repescagem 1º Teste (30.Janeiro.2012) Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem 1º Teste (30.Janeiro.2012) COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50

Leia mais

Propriedades dos compostos moleculares

Propriedades dos compostos moleculares Aula 10 Propriedades dos compostos moleculares Forças intermoleculares Van der Waals: Keesom, Debye, London Ligações de hidrogénio Propriedades Temperaturas de fusão e de ebulição Miscibilidade Viscosidade

Leia mais

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Msc. Patrícia Correa Revisão -Propriedades ópticas em materiais -Propriedades magnéticas -Metais -Cerâmicas -Polímeros Propriedades ópticas

Leia mais

HIDROCARBONETOS FUNÇÕES ORGÂNICAS

HIDROCARBONETOS FUNÇÕES ORGÂNICAS HIDROCARBONETOS FUNÇÕES ORGÂNICAS FUNÇÕES ORGÂNICAS O átomo de carbono: Apresenta capacidade singular de compartilhar elétrons com outros átomos de carbono formando ligações carbono-carbono estáveis. Permite

Leia mais

Química de Polímeros. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Síntese de Polímeros

Química de Polímeros. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Síntese de Polímeros Química de Polímeros Prof a. Dr a. Carla Dalmolin carla.dalmolin@udesc.br Síntese de Polímeros Polimerização Conjunto de reações nos quais moléculas simples reagem entre si formando uma macromolécula de

Leia mais

Química de Polímeros Prof. Iara T. Q. P.dos Santos

Química de Polímeros Prof. Iara T. Q. P.dos Santos Química de Polímeros 2017-2 Prof. Iara T. Q. P.dos Santos 1 Química de polímeros Histórico; Conceito de polímeros; Terminologia de polímeros; Matérias primas; Estrutura molecular; Propriedades: Características

Leia mais

FÍSICA E QUÍMICA A 10º ANO

FÍSICA E QUÍMICA A 10º ANO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS Planificação Anual FÍSICA E QUÍMICA A 10º ANO 2017 / 2018 1º Período - QUÍMICA Apresentação e divulgação de critérios 2 1. ELEMENTOS QUÍMICOS E SUA ORGANIZAÇÃO

Leia mais

Ciências dos materiais- 232

Ciências dos materiais- 232 1 Ciências dos materiais- 232 2 a aula - Ligações químicas - Estruturas Cristalinas Quinta Quinzenal Semana par 10/03/2015 1 Professor: Luis Gustavo Sigward Ericsson Curso: Engenharia Mecânica Série: 5º/

Leia mais

Aula 5: Propriedades e Ligação Química

Aula 5: Propriedades e Ligação Química Aula 5: Propriedades e Ligação Química Relacionar o tipo de ligação química com as propriedades dos materiais Um entendimento de muitas propriedades físicas dos materiais é previsto através do conhecimento

Leia mais

Aula 10 26/mai Marcelo Ligação iônica versus ligação covalente Veja as ligações esquematizadas abaixo, cada qual acompanhada do respectivo valor de diferença (Δ, delta) entre as eletronegatividades de

Leia mais

PROPRIEDADES FÍSICAS, QUÍMICAS E MECÂNICAS DOS MATERIAIS

PROPRIEDADES FÍSICAS, QUÍMICAS E MECÂNICAS DOS MATERIAIS CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO MECÂNICA PROPRIEDADES FÍSICAS, QUÍMICAS E MECÂNICAS DOS MATERIAIS PROF. M. SC. MARCONI FURTADO 2013 Importância. Propriedades físicas dos materiais Comportamento

Leia mais

MATERIAIS POLIMÉRICOS. Profª:Débora Delatore

MATERIAIS POLIMÉRICOS. Profª:Débora Delatore MATERIAIS POLIMÉRICOS Profª:Débora Delatore 1 MATERIAIS POLIMÉRICOS POLÍMEROS: Compreendem os materiais comuns de plástico e borracha. São compostos orgânicos baseados no carbono, no hidrogênio e em outros

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS III Propriedades de tração

PROPRIEDADES MECÂNICAS III Propriedades de tração INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA PROGRAMA DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS III Propriedades de tração Propriedades dos Materiais Ten Cel Sousa Lima, D. C. SUMÁRIO Regime plástico Propriedades

Leia mais

Polimerização em Cadeia via Radical Livre. Free Radical Polymerization

Polimerização em Cadeia via Radical Livre. Free Radical Polymerization Polimerização em Cadeia via Radical Livre Free Radical Polymerization Polimerização por Adição em cadeia Um centro ativo é formado e o polímero cresce até atingir uma massa molar alta (os intermediários

Leia mais

Ensaios Mecânicos dos Materiais

Ensaios Mecânicos dos Materiais Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Materiais Ensaios Mecânicos dos Materiais Engenharia e Ciência dos Materiais I Prof. Dr. Cassius O. F. T. Ruckert

Leia mais

Ligações químicas e estrutura dos materiais

Ligações químicas e estrutura dos materiais Disciplina : - MFI Professores: Guilherme Ourique Verran - Dr. Eng. Metalúrgica Aula 02 Revisão de alguns conceitos fundamentais da Ciência dos Materiais Ligações químicas e estrutura dos materiais Conceitos

Leia mais

Propriedades Mecânicas de Metais, Cerâmicos e Polímeros

Propriedades Mecânicas de Metais, Cerâmicos e Polímeros Propriedades Mecânicas de Metais, Cerâmicos e Polímeros Ciência de Materiais - investiga a relação existente entre a estrutura e as propriedades dos materiais Engenharia de Materiais - concebe a estrutura

Leia mais

MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica

MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica Propriedades mecânicas dos metais Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas. O comportamento

Leia mais

exp E η = η 0 1. Num vidro, a deformação pode ocorrer por meio de um escoamento isotrópico viscoso se a temperatura

exp E η = η 0 1. Num vidro, a deformação pode ocorrer por meio de um escoamento isotrópico viscoso se a temperatura Lista de Exercícios 09 / 2018 Materiais Cerâmicos 1. Num vidro, a deformação pode ocorrer por meio de um escoamento isotrópico viscoso se a temperatura for suficientemente elevada. Grupos de átomos, como,

Leia mais

O que são Polímeros? Polímeros são macromoléculas compostas pela repetição de uma unidade básica, chamada mero.

O que são Polímeros? Polímeros são macromoléculas compostas pela repetição de uma unidade básica, chamada mero. Polímeros O que são Polímeros? Polímeros são macromoléculas compostas pela repetição de uma unidade básica, chamada mero. O que são Polímeros? o Polietileno (PE), produzido a partir do monômero etileno

Leia mais

Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC)

Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) APLICAÇÃO DE MÉTODOS TERMOANALÍTICOS AOS MATERIAIS PMT

Leia mais

Propriedades mecânicas dos materiais

Propriedades mecânicas dos materiais Propriedades mecânicas dos materiais Ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente

Leia mais

Estruturas de polímeros

Estruturas de polímeros Estruturas de polímeros 1 Propriedade PEBD PELBD PEAD T fusão (K) 110 120 >130 Dendidade (g/cm 3 ) 0.92 0.92 0.94 0.94 0.97 Resistência a 24 37 43 tração (MPa) 2 Fatores que influem nas propriedades p

Leia mais

Disciplinas» Suporte» Idioma Matheus Fernandes Barbosa

Disciplinas» Suporte» Idioma Matheus Fernandes Barbosa Disciplinas» Suporte» Idioma Matheus Fernandes Barbosa Início 2016 EP PMT PMT3200-2016250 Reciclagem de Polímeros Teste processamento de polímeros, PVC e reciclagem de polímeros Iniciado em sábado, 26

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO TECNOLÓGICO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO TECNOLÓGICO UFES DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CENTRO TECNOLÓGICO DISCIPLINA Código Denominação Carga Horária Semestral Cr. Nat. CIV 07863 CIÊNCIA DOS MATERIAIS T: 60 h, L: 0 h, E: 0 h 4 OBR EMENTA Atrações interatômicas.

Leia mais

Relações estrutura- processamento no PVC

Relações estrutura- processamento no PVC Relações estrutura- t microestrutura-propriedades- processamento no PVC PVC Poli(cloreto de vinila) PVC é um termoplástico vinílico que se caracteriza por sua versatilidade propriedades são facilmente

Leia mais

Minicursos CRQ-IV

Minicursos CRQ-IV MECANISMOS DE CURA DE TINTAS Princípios Básicos B para Formação de Filmes LUIZ ANTONIO PEREIRA MARTINHO Setembro 2010 AGENDA FILME SOBRE TINTAS DEFINIÇÃO DE SECAGEM E CURA COMPONENTES DE UM FILME CURADO

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade

Leia mais

Introdução à ciência dos polímeros

Introdução à ciência dos polímeros Introdução à ciência dos polímeros Prof. Germán Ayala Valencia Acondicionamento e Embalagem para Alimentos Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2018 Conteúdo Definição de monômero, oligômero

Leia mais

BCL 0307 Transformações Químicas

BCL 0307 Transformações Químicas BCL 0307 Transformações Químicas Prof. Dr. André Sarto Polo Bloco B S. 1014 ou L202 andre.polo@ufabc.edu.br Aula 02 Determinar a polaridade de cada ligação e da molécula como um todo CCl 4 HCCl 3 C 2 H

Leia mais

Propriedades Físicas e Químicas dos Compostos Orgânicos

Propriedades Físicas e Químicas dos Compostos Orgânicos Aumenta Propriedades das Moléculas Orgânicas Propriedades Físicas e Químicas dos Compostos Orgânicos A partir das ligações químicas que unem os átomos de suas moléculas, e das forças que agem entre elas

Leia mais

Princípios fisico-químicos laboratoriais. Aula 08 Profº Ricardo Dalla Zanna

Princípios fisico-químicos laboratoriais. Aula 08 Profº Ricardo Dalla Zanna Princípios fisico-químicos laboratoriais Aula 08 Profº Ricardo Dalla Zanna Conteúdo Programático Unidade 3 Química orgânica o Seção 3.1 Ligação e estrutura molecular o Seção 3.2 Funções orgânicas - Hidrocarbonetos

Leia mais

CTM P OBS: Esta prova contém 7 páginas e 6 questões. Verifique antes de começar. VOCÊ DEVE ESCOLHER APENAS 5 QUESTÕES PARA RESOLVER.

CTM P OBS: Esta prova contém 7 páginas e 6 questões. Verifique antes de começar. VOCÊ DEVE ESCOLHER APENAS 5 QUESTÕES PARA RESOLVER. Nome: Assinatura: CTM P1 2014.2 Matrícula: Turma: OBS: Esta prova contém 7 páginas e 6 questões. Verifique antes de começar. VOCÊ DEVE ESCOLHER APENAS 5 QUESTÕES PARA RESOLVER. VOCÊ DEVE RISCAR NA TABELA

Leia mais

Aula 15 15/mai Rafael

Aula 15 15/mai Rafael Aula 15 15/mai Rafael Em condições ambientes, compostos iônicos são sólidos devido à forte atração entre seus cátions e ânions. Metais são quase todos sólidos devido à ligação metálica. Já os compostos

Leia mais

Capítulo 6. Materiais poliméricos

Capítulo 6. Materiais poliméricos Capítulo 6. Materiais poliméricos Tópicos a abordar... Quais são as características microestruturais básicas? Como é que as propriedades do material polimérico são afectadas pelo peso molecular? Como se

Leia mais

Ressonância, Formas de respresentação de moléculas orgânicas, Forças intermoleculares. Aula 3

Ressonância, Formas de respresentação de moléculas orgânicas, Forças intermoleculares. Aula 3 Universidade Federal de uro Preto Ressonância, Formas de respresentação de moléculas orgânicas, Forças intermoleculares Aula 3 Flaviane Francisco ilário 1 1 Ressonância ESTRUTURA DE LEWIS Explica de maneira

Leia mais

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EMENTA

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EMENTA Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EIXO TECNOLÓGICO: Controle e Processos Industriais CURSO: Técnico Integrado em Química FORMA/GRAU:( x )integrado ( )subsequente ( ) concomitante ( ) bacharelado ( ) licenciatura

Leia mais