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1 M O R R O D O P I L A R M I N E R A I S S. A. E S T U D O D E I M PA C T O A M B I E N TA L ( E I A ) M E I O F Í S I C O V O L U M E I I I T O M O I - A Doc. n o. EIA-MOPI /12-v1 Belo Horizonte, março/2012

2 Estudo de Impacto Ambiental Meio Físico Volume III Tomo I - A Documento n o. Data:: EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 Belo Horizonte

3 ÍNDICE 5. CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA INTRODUÇÃO PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA REGIONAL UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS ATRIBUTOS DE GEOMORFOLOGIA DA REGIÃO CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA LOCAL CARACTERIZAÇÃO DAS FEIÇÕES EXOCÁRSTICAS DINÂMICA DOS PROCESSOS GEOMORFOLÓGICOS ANÁLISE DE SUSCEPTIBILIDADE À EROSÃO GLOSSÁRIO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS INTRODUÇÃO METODOLOGIA SOLOS PRESENTES NA ÁREA MAPA DE SOLOS DA AID E LEGENDA DESCRIÇÃO DOS PERFIS DOS SOLOS OBSERVADOS NA ÁREA APTIDÃO AGRÍCOLA SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO DE PEDOLOGIA FRAGILIDADES EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 i

4 6.8. ANÁLISE AMBIENTAL SEM O EMPREENDIMENTO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RECURSOS MINERAIS INTRODUÇÃO METODOLOGIA DIREITOS MINERÁRIOS ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA AII ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA AID CONSIDERAÇÕES FINAIS Anexo IV. Mapa Pedológico Anexo V. Mapa de aptidão agrícola EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 ii

5 Índice de Figuras Figura 5.1 Unidades geomorfológicas regionais da AII... 2 Figura Geologia da Área de Influência Indireta... 4 Figura Geologia da Área de Influência Direta... 5 Figura 5.4 Classes Hipsométricas da Área de Influência Indireta... 6 Figura Unidades geomorfológicas da Área de Influência Indireta... 8 Figura Classes de declividade da Área de Influência Indireta... 9 Figura 5.7 -Base cartográfica do IBGE e porções norte, leste e sul Figura 5.8 Classes hipsométricas da Área de Influência Direta Figura 5.9 Classes de declividade da AID (destaque para falhamento na área central da porção sul da AID) Figura Formação de cavernas no quartzito (adaptado de MARTINI, 1979; in: PICCINI, 2009) Figura Projeção da trajetória subterrânea do rib. das Lajes Figura Formação de dolina de abatimento / clarabóia Figura Imagem de satélite do escorregamento registrado ( / UTM 23K)34 Figura Mapeamento dos processos geomorfológicos identificados na AID Figura Sub-bacias da área de influência indireta Figura 5.16 Processos geomorfológicos dominantes em uma vertente Figura 5.17 Mapa de susceptibilidade erosiva da AID Figura 6.1 Mapa de solos na área de influência indireta Figura 6.2 Mapa de solos na área diretamente afetada Figura Processos minerários na AII requeridos junto ao DNPM Figura Substâncias em relação à AII Figura Percentual das principais substâncias requeridas na AII EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 iii

6 Figura Fases dos processos na AII Figura Processos minerários na AID requeridos junto ao DNPM Figura Área (ha) em relação às substâncias na AID Figura Substâncias em relação à AID Figura Fases dos processos na AID EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 iv

7 ÍNDICE DE FOTOS Foto Canais de padrão diferenciado à esquerda, o rib. Mata Cavalos fortemente encaixado e com o leito rochoso; à direita, o rio Preto e a formação de aluvião espesso Foto Vertente de feição retilínea associada à linhas de falha da AID Norte. O topo expõe quartzitos do Grupo Serra da Serpentina Superior ( / UTM 23K, datum SAD- 69) Foto Rib. Mata Cavalos, em zona de maior competência ( / UTM 23K, datum SAD-69) Foto Rib. Das Lajes, em planície de inundação intermediária entre as unidades geomorfológicas, com forte deposição de material grosseiro ( / UTM 23K, datum SAD-69) Foto 5.5 Face de escarpa marcada por linha de falha na porção sul, indicada no mapeamento de declividade ( / UTM 23K, datum SAD-69) Foto Topografia associada a rochas do embasamento com indícios de rastejamento e erosão laminar nas vertentes e vales colmatados ( / UTM 23K, datum SAD- 69) Foto Rio Preto e primeira zona de deposição, em pequena planície de inundação com presença de aluvião espesso ( / UTM 23K, datum SAD-69) Foto Detalhe para aluvião espesso formado por areia Foto Rio Picão a montante da sede urbana de Morro do Pilar, encaixado em leito rochoso ( / UTM 23K, datum SAD-69) Foto Rio Picão a jusante da sede urbana de Morro do Pilar, com formação de pequena planície de inundação ( / UTM 23K, datum SAD-69) Foto Vista panorâmica do local Foto Erosões laminares leves, distribuídas em leque por toda a encosta ( / UTM 23K, datum SAD-69) Foto Erosão laminar acentuada com perda total da cobertura vegetal ( / UTM 23K, datum SAD-69) Foto Sulcos erosivos em pastagem ( / UTM 23K, datum SAD-69) Foto Rastejamento associado a terracetes e erosão laminar ( / UTM 23K, datum SAD-69) EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 v

8 Foto Voçoroca à beira de barramento ( / UTM 23K, datum SAD-69). 34 Foto Erosão laminar acentuada e associada a ravinamento ( / UTM 23K, datum SAD-69) Foto Erosão laminar acentuada e associada a voçorocamento ( / UTM 23K, datum SAD-69) EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 vi

9 Índice de Gráficos Gráfico 5.1 Perfil topográfico do rib. Lajes Gráfico 5.2 Perfil topográfico do rib. Mata Cavalos Gráfico 5.3 Perfil topográfico do rio Preto na AII Gráfico 5.4 Perfil topográfico do rio Picão na AII EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 vii

10 Índice de Quadros Quadro 5.1 Atributos associados às Unidades Geomorfológicas da área de estudo Quadro Processos minerários existentes no município de Conceição do Mato Dentro Quadro Processos minerários existentes no município de Santana do Riacho Quadro Processos minerários existentes no município de Morro do Pilar Quadro Processos minerários existentes no município de Santo Antônio do Rio Abaixo. 112 Quadro Processos minerários que interceptam a Área Diretamente Afetada EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 viii

11 Índice de Tabelas Tabela Classes Hipsométricas da Área de Influência Indireta... 7 Tabela Classes de relevo da área de influência indireta... 9 Tabela 5.3 Classes de altitude da AID Tabela Classes de Relevo da AID Tabela 5.5 Quantitativo dos processos geomorfológicos/erosivos identificados na AID Tabela 5.6 Dados da cobertura vegetal para avaliação do potencial de transporte de materiais das subbacias Tabela 5.7 Dados dos processos erosivos mapeados para avaliação do potencial de transporte de materiais das subbacias Tabela 5.8 Avaliação do potencial de transporte de materiais das subbacias Tabela Escala numérica relativa de avaliação: intensidade de importância Tabela 5.10 Classificação dos critérios Tabela 5.11 Quantificação das áreas do mapa de susceptibilidade erosiva da AID Tabela Tabela-guia de avaliação da aptidão agrícola das terras região tropical úmida Tabela 6.2 Simbologia correspondente às classes de aptidão agrícola das terras Tabela 6.3 Área e distribuição relativa das classes de solos na AID Tabela 6.4 Classificação de aptidão agrícola das terras presentes na área do Projeto: Tabela 6.5 Simbologia e quantificação da classificação da aptidão agrícola na área de influência direta EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 ix

12 5. CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA 5.1. Introdução A Geomorfologia é uma geociência que estuda, de forma sistemática, as formas de relevo, tomando por base os fatores que determinam a gênese e a evolução dessas formas. Para isso, busca-se identificar, descrever e analisar tais formas, entendidas aqui como relevos, assim como todos seus aspectos genéticos, cronológicos, morfológicos, morfo-métricos e dinâmicos, tanto pretéritos como atuais e naturais ou antropogênicos. Este relatório apresenta a caracterização geomorfológica preliminar de toda a área de influência considerada, em uma escala regional (AII), utilizando-se de dados secundários e, em escala local (AID), utilizando-se dados do levantamento de campo e mapeamento remoto em imagens de alta resolução Procedimentos metodológicos Foi realizado um mapeamento geomorfológico em escala regional, elaborado sobre o mosaico de imagens SRTM, com o apoio de (i) Imagem de Satélite CBERS / China-Brazil Earth Resources Satellite, 06/09/2008, disponível em < e Base Cartográfica, e (ii) USGS (2004), Shuttle Radar Topography Mission, 1 Arc Second Scene SRTM_ff03_p217r73, Finished Filled, Global Land Cover Facility, University of Maryland, College Park, Maryland, February O tratamento digital das imagens SRTM em ambiente SIG permitiu identificar quatro compartimentos de relevo distinguidos pelas características intrínsecas dos seus padrões morfológicos. O mapeamento dessas unidades geomorfológicas compostas por agrupamentos de conjuntos de modelados morfologicamente homogêneos resultou no Mapa das Unidades Geomorfológicas. A caracterização da geomorfologia da área de estudo a partir dessas quatro unidades estabelecidas permite visualizar, de modo mais claro, os efeitos da interação do substrato do terreno com os processos de intemperismo ao longo do tempo, resultando nas suas respectivas formas de relevo. Cada unidade geomorfológica possui um conjunto de características que são fatores determinantes nas funcionalidades, formas de ocupação biótica e antrópica do território. A caracterização geomorfológica local, com um recorte geográfico na Área de Influência Direta, foi realizada com base no levantamento de campo realizado nos dias 19 a 21/11/2010, de modo integrado com o levantamento pedológico. Os processos erosivos e gravitacionais de massa da AID foram previamente mapeados na imagem de satélite de alta resolução e aferidos em campo Caracterização geomorfológica regional A Área de Influência Indireta está localizada na bacia hidrográfica do rio Doce, especificamente no terço superior da bacia hidrográfica do rio Santo Antônio, um de seus formadores. EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 1

13 De acordo com o Cetec (1989), as principais unidades de relevo da bacia hidrográfica do rio Santo Antônio são: a Serra do Espinhaço, os Planaltos Dissecados do Centro-Sul e Leste de Minas Zona de Colinas e a Depressão do Rio Doce (Figura 5.1). Destas, correspondem à AII do empreendimento as unidades Serra do Espinhaço e os Planaltos Dissecados do Centro-Sul e Leste de Minas Zona de Colinas. Outra denominação pode ser atribuída para caracterizar as unidades de relevo da área de estudo, segundo o IBGE (2006). Por suas propriedades estruturais e litológicas, a área em estudo enquadra-se no Domínio Morfoestrutural dos Cinturões Móveis Neoproterozóicos do Sudeste, com abrangência regional dividida sobre duas de suas unidades: Serras do Espinhaço Meridional e Planalto Centro-Sul Mineiro. A unidade de relevo Serra do Espinhaço constitui uma unidade morfoestrutural que se caracteriza por um conjunto de relevos ruiniformes resultantes da atuação de processos de dissecação fluvial em rochas predominantemente quartzíticas. Este compartimento geomorfológico corresponde à borda leste de um conjunto de terras altas, com direção aproximada norte-sul, denominada Serra do Espinhaço termo introduzido por Eschwege (1822) e que constitui um grande divisor hidrográfico interposto entre as bacias do centro-leste brasileiro e a do rio São Francisco. Segundo Saadi (1995), a denominação serra esconde uma realidade fisiográfica que seria mais bem definida pelo termo planalto. Este planalto pode ser dividido em dois compartimentos distintos: os planaltos meridional e setentrional, com direções gerais SSE-NNW e SSW-NNE respectivamente, que são separados por uma zona deprimida alongada na direção SE-NW, passando por Couto de Magalhães, próximo ao norte do município de Diamantina. Figura 5.1 Unidades geomorfológicas regionais da AII EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 2

14 Observa-se que a borda oeste da Serra do Espinhaço Meridional é caracterizada pelo contato, a leste, por rochas do Complexo Basal, no qual as características geomorfológicas da serra cedem lugar a um conjunto de morros arredondados típicos de terrenos graníticos-gnássicos. Segundo o Cetec (1989), este conjunto de morros constitui o Compartimento dos Planaltos Dissecados do Centro Sul de Minas. Este, segundo EPE (2007), corresponde aos Planaltos dos Campos das Vertentes, de acordo com a classificação do Projeto RadamBrasil (BRASIL, 1983), e segundo o IBGE (2006), corresponde ao Planalto Centro-Sul Mineiro. O Planalto Centro-Sul Mineiro abrange a maior parte do território incluído na área de estudo, em contato erosivo e topográfico a oeste com as Serras do Espinhaço Meridional. De modo geral, os Planaltos Dissecados do Centro Sul e Leste de Minas são constituídos por formas de dissecação fluvial do tipo colinas, cristas e vales encaixados, elaboradas sobre rochas granito-gnáissicas do embasamento cristalino (Cetec, 1989). Predominam nesta unidade colinas côncavo-convexas com vales em V e vertentes ravinadas. Nesta região, o padrão de drenagem dominante é do tipo dendrítico, os vales são encaixados e o desnível topográfico é da ordem de 100 a 200 metros. As diferenças altimétricas associadas às unidades geológicas da área de estudo configuram diferentes cenários para a ocorrência de processos denudacionais e pedológicos. Na Serra do Espinhaço, os solos são pedogeneticamente pouco desenvolvidos, registrando-se ainda áreas sem desenvolvimento pedogenético como os afloramentos de rocha, sendo a suscetibilidade a movimentos de massa fortemente controlada pelas estruturas geológicas como falhas, fraturas e foliação. Já a susceptibilidade à ocorrência de processos erosivos promovidos pelo escoamento superficial é baixa. Na unidade geomorfológica Planalto do Campo das Vertentes, predominam colinas com classes de erosão fraca a moderada. Em áreas de maiores declividades e com uso agrícola, há uma maior concentração dos processos erosivos, resultando a presença de sulcos e ravinas derivadas do escoamento concentrado. Onde predominam pastagens, em relevo mais suave, o processo dominante é o escoamento difuso. As formas de relevo desta unidade são, geralmente, envolvidas por formações superficiais espessas e argilosas, com ou sem fragmentos de rocha, provenientes da alteração dos gnaisses. Nesta unidade, o risco a deslizamentos e outras formas de instabilidade de encosta é considerado baixo a moderado. Os contatos com a unidade Alinhamentos de Cristas do Quadrilátero distinguem-se por relevos convexos, formando vales em "V" estreitos e aprofundados (EPE, 2007). Este relatório toma como referência os estudos geológicos constantes no item anterior e no mapeamento geológico disponibilizado pela Morro do Pilar Minerais S.A., resultante das prospecções geológicas que vem sendo executadas na região. Na página posterior, o mapa geológico da AII (Figura 5.2), baseado no mapeamento da CPRM é apresentado, assim como o mapeamento geológico em maior escala produzido pela Morro do Pilar Minerais S.A. (Figura 5.3). EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 3

15 Figura Geologia da Área de Influência Indireta EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 4

16 Figura Geologia da Área de Influência Direta EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 5

17 Observa-se uma correspondência entre os compartimentos geomorfológicos definidos pelo Cetec (1989) e as classes hipsométricas apresentadas na Figura 5.4. A AII apresenta um significativo desnível altimétrico de aproximadamente 1450 a 400 metros de altitude, correspondendo sua borda oeste ao compartimento Serra do Espinhaço e sua borda leste ao compartimento Planaltos Dissecados do Centro-Sul e Leste de Minas Zona de Colinas. Na AID, estes compartimentos são marcados aproximadamente pela cota de 600 metros. Figura 5.4 Classes Hipsométricas da Área de Influência Indireta EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 6

18 Tabela Classes Hipsométricas da Área de Influência Indireta Altitude (m) % <400 0,0% ,7% ,3% ,6% ,11% ,2% > ,0% Uma aproximação maior sobre as imagens SRTM permitiu ainda distinguir três unidades geomorfológicas (UGs), embutidas nos grandes domínios morfoestruturais. Estas unidades apresentam-se influenciadas pelos processos denudacionais com intensidades diferenciadas, partindo das áreas intensamente dissecadas para aquelas moderadamente ou fracamente dissecadas, exibindo ainda o forte condicionamento estrutural e litológico da maior parte da região, descritas a seguir e evidenciadas na Figura 5.5. A definição das UGs no contexto de um estudo desta natureza ajuda a identificar, a partir das suas formas de relevo predominantes, regiões com aptidões distintas para o uso do solo e os tipos de cobertura vegetal nele presentes. EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 7

19 Figura Unidades geomorfológicas da Área de Influência Indireta As classes de declividade apresentadas na Figura 5.6 também acompanham a compartimentação geomorfológica, sendo mais elevadas na borda oeste, onde se observa uma concentração de unidades de relevo do tipo forte ondulado a escarpado. De modo geral predominam as classes de declividade entre 12 e 45%. EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 8

20 Figura Classes de declividade da Área de Influência Indireta Tabela Classes de relevo da área de influência indireta Declividade (%) Classe Quant. 0 a 3 Plano 2,47% 3 a 8 Suave ondulado 13,43% 8 a 20 Ondulado 39,17% 20 a 45 Forte ondulado 37,78% 45 a 75 Montanhoso 6,34% > 75 Escarpado 0,78% EIA-MOPI /12-v1 26/3/2012 9

21 5.4. Unidades geomorfológicas A seguir, estão caracterizadas as três unidades geomorfológicas mencionadas anteriormente UG 1 - Escarpas do Espinhaço Trata-se de modelado originado sobre áreas intensamente movimentadas por eventos tectônicos que conferem ao conjunto desses relevos as mais elevadas altimetrias da área, sustentadas pela resistência das rochas dos lineamentos de cimeira (quartzitos do Supergrupo Espinhaço). Distribuem-se na paisagem, de sul a norte, pela fachada ocidental da área de estudo. São relevos pertencentes ao domínio morfoestrutural do Espinhaço Meridional que mantém a predominância dos arranjos morfoestruturais, os quais vêm sofrendo, ainda que acessoriamente, os rigores da morfogênese climática, responsável por imprimir, através de processos de erosão diferencial sobre as variadas matrizes litólicas, as morfologias do modelado que mais identificam a unidade: os lineamentos de cristas com vertentes ravinadas. As declividades das encostas presentes nesta unidade geomorfológica são, em geral, mais elevadas, estando entre aquelas de gradiente mais acentuado na área de estudo. Nesta UG1, os quartzitos encontram-se bastante expostos ao longo do alinhamento de cristas UG2 - Patamares do Espinhaço Trata-se de modelado constituído por cristas com vertentes ravinadas e vales encaixados, elaborado pela ação erosiva de dinâmica úmida, própria dos Domínios Morfoclimáticos Tropical Atlântico e das Faixas de Transição da fachada Tropical Atlântica para o interior, caracterizados por amplas extensões de terrenos elaborados em relevo de dissecação fluvial, mas que, nesta unidade, ainda apresentam as evidências do controle lito-estrutural no padrão de dissecação diferencial. As tipologias de modelado envolvidas por esta unidade geomorfológica são as que ocupam as maiores extensões na área de estudo, associadas às intercalações de filitos e xistos no pacote predominantemente quartzítico do Grupo Espinhaço (Unidades Itambé do Mato Dentro e Rio Preto). Os tipos de modelado de dissecação diferencial implicam em aprofundamento mais acentuado das drenagens e na elaboração de padrões paralelos e perpendiculares, os quais manifestam os controles exercidos pelas lito-estruturas UG3 - Depressão do Santo Antônio Corresponde a um modelado de colinas e cristas com vertentes ravinadas e vales encaixados, ocupado pela depressão do rio Santo Antônio, desde a região de Morro do Pilar até o limite oriental da área de estudo. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

22 A maior concentração de cristas na porção mais oriental da unidade corrobora para a composição de ambientes de maior susceptibilidade à erosão, dadas às acentuadas declividades alcançadas por suas vertentes na região. O modelado de dissecação diferencial neste compartimento de cristas representa o controle estrutural exercido pelas rochas granitóides e gnaisses do Complexo Guanhães Atributos de geomorfologia da região Os grandes desníveis verificados na Serra do Espinhaço, de oeste a leste, representam um atributo ambiental relevante, tanto do ponto de vista da funcionalidade do terreno como da paisagem. Por um lado, o gradiente altimétrico intensifica processos de erosão diferencial, escavando vales profundos e formando escarpas erosivas em um ambiente de alta energia hidráulica. Essas condições, aliadas ao tipo de solo na região, aumentam a susceptibilidade à erosão e geração de sedimentos em toda a região de cabeceiras do rio Santo Antônio, com reflexos sobre a qualidade das águas, notadamente no que se refere ao parâmetro turbidez. Outro reflexo desta condição é uma aptidão natural para a geração de energia a partir de fontes hidrelétricas. Do ponto de vista da paisagem, a exposição dos quartzitos em escarpas e ao longo do alinhamento de cristas gera elementos de grande destaque, inserindo-se inclusive em Unidades de Conservação, conforme será descrito no diagnóstico temático sobre unidades de conservação. O Quadro 5.1, a seguir, evidencia os atributos específicos associados a cada uma dessas UGs e caracteriza a importância desses atributos no contexto deste Estudo. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

23 Quadro 5.1 Atributos associados às Unidades Geomorfológicas da área de estudo Unidade Geomorfológica Atributos Inter-relação UG1 - Escarpas do Espinhaço Altimetrias mais elevadas da área e fortes declividades; Geodinâmica fortemente controlada por condicionantes litoestruturais resultam em relevos de dissecação, adaptando talvegues aos lineamentos de fraturas, mais pronunciadas a W-E, onde se encaixam gargantas fechadas e profundas como as dos rios do Peixe e Preto. Ambientes de infiltração pela rede de fraturas favorecem componente de recarga de aquíferos; Valorização da paisagem; Aptidão de uso para a conservação/preservação ambiental; Inadequação para a ocupação urbana. UG2 - Patamares do Espinhaço Maior diversidade litológica; Cristas com vertentes ravinadas e vales encaixados; Amplas extensões de terrenos com relevo de dissecação fluvial que apresentam evidências dos padrões de dissecação diferencial e homogênea. Gradientes hidráulicos a montante favorecem aproveitamentos para a geração de energia; Aprofundamento das drenagens; Susceptibilidade à erosão; Ambientes de geodinâmica instável. UG3 - Depressão do Santo Antônio Modelado de colinas e cristas com vertentes ravinadas e vales encaixados; Declividades moderadas (relevo ondulado). Presença de ambientes de agradação; Necessidade de proteção das encostas e das matas ciliares; Relevo mais adequado à ocupação antrópica, com práticas conservacionistas Caracterização geomorfológica local A Área de Influência Direta reflete os aspectos regionais descritos para a Área de Influência Indireta, observando-se características de dois dos três compartimentos geomorfológicos. A porção oeste da área de influência direta corresponde ao compartimento Patamares do Espinhaço e apresenta como principal característica um forte controle estrutural. A porção leste corresponde ao compartimento Depressão do Santo Antônio e apresenta forte influência da litologia de embasamento, com relevo menos movimentado e presença de morros arredondados. O controle estrutural na porção oeste é significativo e pode ser visualizado no sistema de drenagem local, cujas direções acompanham o padrão de falhas e fraturas local. Em razão do controle estrutural os canais apresentam alguns trechos retilíneos, com configuração geral encaixada nas linhas de fraqueza das rochas. Já a rede hidrográfica apresenta predominantemente o padrão dendrítico. Especialmente no compartimento Patamares do EIA-MOPI /12-v1 26/3/

24 Espinhaço, predominam canais encaixados com leito rochoso, não sendo comum a formação de planícies de inundação. Por outro lado, no compartimento Depressão do Santo Antônio, os canais perdem energia devido ao relevo com menor gradiente altimétrico e, por isto, caracterizam-se por uma zona de deposição dos sedimentos mais finos carreados das porções mais elevadas das bacias hidrográficas, de configuração geral meandrante encaixada e padrão da rede hidrográfica também dendrítico. Foto Canais de padrão diferenciado à esquerda, o rib. Mata Cavalos fortemente encaixado e com o leito rochoso; à direita, o rio Preto e a formação de aluvião espesso O relevo também reflete o controle estrutural das áreas de estudo através de vertentes de feições predominantemente retilíneas, com escarpas controladas por falhas, especialmente falhas de empurrão e contatos litológicos. Os processos de denudação local compreendem, na maioria, erosões laminares, ocasionadas principalmente pelo alto grau de antropização, e ainda algumas feições de ravinamento e de voçorocamento associados a solos rasos. Predominam movimentos gravitacionais de massa lentos do tipo rastejamento, associados a áreas de declividade elevada, cobertura detrítica mais espessa (cuja escala de ocorrência nem sempre é mapeável). Existem na área, ainda, processos erosivos acentuados, provocados pelo efeito acumulado do pisoteio de gado, surgimento de terracetes, erosão laminar e por fim o ravinamento ou até mesmo movimentos de massa. Processos gravitacionais de massa rápidos do tipo escorregamento não são comuns na área de estudo. O cadastro de processos erosivos é apresentado, posteriormente, para toda a AID. A área de influência pode ser subdivida em três porções que facilitam a interpretação de sua geomorfologia: uma porção a norte da sede municipal de Morro do Pilar; uma porção central, a leste da sede; e uma porção a sul (Figura 5.7). EIA-MOPI /12-v1 26/3/

25 Figura 5.7 -Base cartográfica do IBGE e porções norte, leste e sul Porção norte A porção norte da Área de Influência Direta reflete dois compartimentos geomorfológicos caracterizados para a área de Influência Indireta Patamares do Espinhaço, a oeste; e Depressão do Santo Antônio, mais a leste, com características mais próximas dos Planaltos Dissecados do Centro Sul e Leste de Minas. No entanto, destaca-se que boa parte das subbacias envolvidas é representada pela transição dos dois compartimentos. As altitudes a oeste variam de 980 a 600 metros, decrescendo a leste onde predominam altitudes entre 600 e 520 metros. Nota-se a diminuição do gradiente altimétrico entre a porção oeste e a porção leste (Unidade Patamares do Espinhaço e Unidade Depressão do Santo Antônio), o que justifica os diferentes processos geomorfológicos refletidos na paisagem, de característica denudacional no primeiro e deposicional no segundo. Predominam declividades entre 20 e 45% caracterizando um relevo forte ondulado (Figura 5.8). EIA-MOPI /12-v1 26/3/

26 Figura 5.8 Classes hipsométricas da Área de Influência Direta EIA-MOPI /12-v1 26/3/

27 Tabela 5.3 Classes de altitude da AID Altitude (m) % ,25% ,87% ,21% ,34% ,23% ,07% Geologicamente, a porção leste, com relevo mais suave, está associada aos granitos, gnaisses e migmatitos do Complexo Basal e às rochas mica-quartzo-xistos e mica-xistos da Sequência Vulcano Sedimentar Rio Mata Cavalo. Associados às áreas de altimetria mais elevada e relevo acidentado, predominam as litologias do Grupo Serra da Serpentina, representados por quartzitos, itabiritos e filitos das suas sequências de topo, intermediária e basal, e quartzitos das Unidades basais do Grupo Guinda, principalmente pela Formação Sopa-Brumadinho. Destaca-se a ocorrência localizada de cangas. Conforme já apresentado nos aspectos gerais, as feições geomorfológicas refletem forte controle estrutural com predomínio de vertentes retilíneas associadas a linhas de falhas e contatos litológicos. Foto Vertente de feição retilínea associada à linhas de falha da AID Norte. O topo expõe quartzitos do Grupo Serra da Serpentina Superior ( / UTM 23K, datum SAD-69) EIA-MOPI /12-v1 26/3/

28 (m) Morro do Pilar Minerais S.A. Em geral, o desenvolvimento pedológico é mais significativo na porção leste, associado à zona de colinas e litologias do embasamento. A oeste, o processo de denudação da paisagem se sobrepõe ao processo pedogenético. Destacam-se na porção norte, o ribeirão das Lages, de sentido oeste-leste, o ribeirão do Bento, de sentido SW-NE; e o ribeirão Mata Cavalos, os quais, são contribuintes da margem direita do rio Santo Antônio, que drena a borda da área de estudo. Ambos os cursos d água têm maior velocidade no seu percurso superior, na Unidade Escarpas do Espinhaço, reduzindo velocidade na Unidade Patamares do Espinhaço. O ribeirão Mata Cavalos é afluente do ribeirão das Lajes, que se estabiliza e tem velocidade reduzida próximo à sua foz no rio Santo Antônio, nos seus últimos 5km. Um perfil topográfico de cada curso d água dentro da AII encontra-se a seguir, feito com base em curvas de nível de 50 em 50m. Estes perfis foram realizados utilizando-se os limites da Área de Influência Indireta para que haja uma melhor compreensão do contexto geomorfológico. A extensão dos rios nos gráficos (eixo X) representa desde o início de suas nascentes até o desague no Rio Santo Antônio. Os pontos onde ocorre o início da AID são indicados nos gráficos. Gráfico 5.1 Perfil topográfico do rib. Lajes Perfil topográfico - Rib. das Lajes Início da AID Planície de inundação intermediária Entrada da caverna com sumidouro Afluência do rib. Mata Cavalos (m) * Perfil topográfico dentro da AI EIA-MOPI /12-v1 26/3/

29 Gráfico 5.2 Perfil topográfico do rib. Mata Cavalos Perfil topográfico - Rib. Mata Cavalos Início da AID Confluência com rib. das Lajes * Perfil topográfico dentro da AII A velocidade está diretamente relacionada com a competência (aptidão que um fluxo tem de carregar material de um determinado tamanho) e capacidade (a carga sedimentar total que o fluxo transporta) (PRESS et al., 2006). Assim, nas porções superiores, o fluxo de ambos os cursos d água tem maior potencial para erodir, escavar e transportar materiais finos e grosseiros. Entretanto, devido ao seu volume, tem baixa capacidade se comparado com rios de maior porte. Nas porções de baixo gradiente altimétrico, os cursos d água depositam o material mais grosseiro, formando pequenas planícies de inundação e colmatando a maioria dos vales (Foto 5.3, no item adiante). EIA-MOPI /12-v1 26/3/

30 Foto Rib. Mata Cavalos, em zona de maior competência ( / UTM 23K, datum SAD-69) Foto Rib. Das Lajes, em planície de inundação intermediária entre as unidades geomorfológicas, com forte deposição de material grosseiro ( / UTM 23K, datum SAD-69) O ribeirão das Lajes, particularmente no trecho ilustrado pela foto acima, apresenta uma planície de inundação onde houve grande deposição de material aluvionar. Este local está a montante da linha de falha entre os granitóides e gnaisses do Complexo Gouveia, que representa o embasamento, e os filitos e quartzitos finos do Grupo Serra da Serpentina Superior. É possível que esta falha tenha sido ativada, formando uma soleira, que levou à deposição de sedimentos nesta área, alterando o padrão do curso d água neste trecho. Após este ponto, o ribeirão das Lajes alinha-se à falha e segue novamente sobre leito rochoso e encaixado, chegando à caverna com EIA-MOPI /12-v1 26/3/

31 sumidouro, que será descrita detalhadamente na caracterização do exocarste e endocarste, adiante Porção sul Assim como a porção norte da AID, a porção sul reflete dois compartimentos geomorfológicos caracterizados regionalmente Patamares do Espinhaço e Depressão do Santo Antônio. No entanto, aqui a divisão se dá a sudoeste, com características da Serra do Espinhaço e a nordeste, para os Planaltos Dissecados do Centro Sul e Leste de Minas. Predominam, a sudoeste, altitudes que variam de 900 a 600 metros. A porção nordeste da área apresenta altitudes menos pronunciadas, próximas dos 500 metros, associadas ao embasamento. O desnível altimétrico é marcado em sua porção central por uma falha de empurrão sentido NW- SE. Nesta unidade, predominam declividades entre 20 e 45%, caracterizando um relevo forte ondulado (Figura 5.9). Um falhamento, traduzido na paisagem por um lineamento de escarpa de declividade superior a 75%, pode ser observado na área central da porção sul, de leste para oeste (destacado na figura a seguir), que faz o contato entre duas litologias: o itabirito compacto a norte da falha e os quartzitos do Supergrupo Espinhaço a sul. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

32 Figura 5.9 Classes de declividade da AID (destaque para falhamento na área central da porção sul da AID) EIA-MOPI /12-v1 26/3/

33 Tabela Classes de Relevo da AID Declividade (%) Classe Quant. 0 a 3 Plano 1,26% 3 a 8 Suave ondulado 7,72% 8 a 20 Ondulado 38,19% 20 a 45 Forte ondulado 46,34% 45 a 75 Montanhoso 5,5% > 75 Escarpado 0,96% Foto 5.5 Face de escarpa marcada por linha de falha na porção sul, indicada no mapeamento de declividade ( / UTM 23K, datum SAD-69) Predominam, na borda sudoeste, os quartzitos da Formação Sopa Brumadinho, do Grupo Guinda, bem como os quartzitos e itabiritos do Grupo Serra da Serpentina. Esta litologia está associada à porção forte ondulada do relevo. A nordeste da porção sul, ganham destaque os granitos, gnaisses e migmatitos do Complexo Basal. As serras e feições retilíneas da porção sudoeste dão lugar a um relevo mais suave com colinas, feições côncavo-convexas e vales colmatados. Associados a este compartimento, os mantos de intemperismo mais espessos aparecem associados a evidências de rastejamento e erosão laminar. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

34 Foto Topografia associada a rochas do embasamento com indícios de rastejamento e erosão laminar nas vertentes e vales colmatados ( / UTM 23K, datum SAD-69) O principal curso d água da área sul é o rio Preto, afluente do rio Santo Antônio. Observa-se, ao longo de seu curso nas UGs Escarpas do Espinhaço e Patamares do Espinhaço, forte controle estrutural, com inflexões marcadas por falhas de empurrão. Ao entrar na UG Depressão do Santo Antônio, com menor desnível altimétrico, o fluxo perde velocidade e aumenta sua taxa de deposição/decantação, o que pode ser observado devido à formação de aluviões espessos formados principalmente por areia (Foto 5.8) e pequenas planícies de inundação. Além disto, o padrão do canal transforma-se de encaixado para meandrante na mudança de UGs. Um perfil topográfico do curso do rio Preto foi feito, com base em curvas de nível de 50 em 50m. (Figura 5.3). EIA-MOPI /12-v1 26/3/

35 Foto Rio Preto e primeira zona de deposição, em pequena planície de inundação com presença de aluvião espesso ( / UTM 23K, datum SAD-69) Foto Detalhe para aluvião espesso formado por areia EIA-MOPI /12-v1 26/3/

36 Gráfico 5.3 Perfil topográfico do rio Preto na AII Perfil topográfico - Rio Preto Limite da AID * Perfil topográfico dentro da AII Porção central A porção central, diferentemente das porções norte e sul, concentra apenas o compartimento geomorfológico dos Planaltos Dissecados do Centro Sul e Leste de Minas (Depressão do Santo Antônio), e há o predomínio de altitudes que variam entre 700 e 500m. Nesta unidade, predominam declividades entre 20 e 45%, caracterizando um relevo forte ondulado, porém sem registro de alinhamentos que indicassem alguma feição de destaque. Predominam nesta porção central os granitos, gnaisses e migmatitos do Complexo Basal, o que é refletido pela presença de um relevo mais suavizado que as outras porções, com colinas, feições côncavo-convexas e vales colmatados, devido à proximidade com as formações da Serra do Espinhaço. O principal curso d água da porção central é o rio Picão, que se desenvolve no sentido SW-NE, afluente do rio Santo Antônio. O rio Picão, similar aos outros cursos d água principais da AID, tem dois padrões de escoamento e leito diferenciados, determinados pela UGs: na alta bacia, UG Escarpas do Espinhaço e Patamares do Espinhaço o canal é encaixado no leito rochoso, com velocidades de fluxo mais altas; ao entrar na UG Depressão do Santo Antônio, na altura da sede urbana de Morro do Pilar, o rio perde energia, alterando seu padrão para meandrante, formando pequenas planícies de inundação onde há sedimentação do material proveniente da alta bacia. Um perfil topográfico do curso do rio Picão foi feito, com base em curvas de nível de 50 em 50m (Gráfico 5.4) EIA-MOPI /12-v1 26/3/

37 Foto Rio Picão a montante da sede urbana de Morro do Pilar, encaixado em leito rochoso ( / UTM 23K, datum SAD-69) Foto Rio Picão a jusante da sede urbana de Morro do Pilar, com formação de pequena planície de inundação ( / UTM 23K, datum SAD-69) EIA-MOPI /12-v1 26/3/

38 Gráfico 5.4 Perfil topográfico do rio Picão na AII Perfil topográfico - Rio Picão Início da AID Sede urbana de Morro do Pilar * Perfil topográfico dentro da AII 5.7. Caracterização das feições exocársticas Dentro da área de influência indireta, foram registradas algumas feições características de sistemas cársticos, como cavernas, sumidouro e clarabóia, que não estão relacionadas a rochas carbonáticas, mas sim a rochas menos solúveis, como o quartzito. A caracterização das feições endocársticas será feita no trabalho específico de espeleologia, que abordará a localização das cavernas, conformação, desenvolvimento, descrição, etc. Neste relatório, são abordados, conceitualmente, os processos geomorfológicos que atuam na evolução do relevo cárstico. O carste em litologias não carbonáticas é tema de ampla discussão. O sistema cárstico pode ser definido como um sistema de transferência de massa integrado, em rochas solúveis, com permeabilidade estrutural dominada por condutos estabelecidos pela dissolução do material rochoso e organizado para facilitar a circulação de fluídos (KLIMCHOUCK; FORD, 2000; in: HARDT, 2009). Esta definição não inclui o tipo de rocha e demonstra a importância da dissolução de rocha (qualquer que seja) e da hidrologia característica de um sistema cárstico. Foca-se menos nas formas e mais nos processos, embora estes processos vão, em maior ou menor grau, originar as referidas formas cársticas. O carste pode, portanto, originar-se em rochas consideradas pouco solúveis, desde que o intemperismo químico condicione o surgimento da morfologia (ou seja, embora talvez não seja o processo preponderante, a solubilidade da rocha determina a existência da forma cárstica) e a formação de condutos, organizando uma rede de drenagem ao menos parcialmente subterrânea. As evidências de que alguns locais da área de estudo podem ser considerados como carste são: EIA-MOPI /12-v1 26/3/

39 Presença de cavernas em quartzito; Existência de drenagem interrompida, com sumidouro e ressurgência; Existência de dolina de abatimento, com clarabóia evidente. Sob determinadas condições, a meteorização (intemperismo) pode dar origem ao sistema cárstico ou formas morfologicamente muito similares, denominada pseudocarste. Em áreas de clima úmido e quente, como é o caso de Morro do Pilar, os quartzitos podem dar origem a ambientes que de um ponto de vista morfológico e hidrogeológico tem aspectos comuns a áreas cársticas. Assim, em escala local, especificamente nas áreas de ocorrência das feições identificadas, o sistema cárstico pode ser descrito. Fora destas áreas, devido a não percepção de feições características, a área de estudo não deve ser considerada como carste ou pseudocarste. Para que haja a formação de carste em quartzito, três condições devem ser atendidas (PICCINI, 2009): Presença de descontinuidades dando uma condutividade hidráulica inicial; Eficiência limitada de processos erosivos de superfície; Capacidade das águas subterrâneas de evacuar o material proveniente da meteorização. Quartzitos tendem a comportar como materiais rígidos que, submetidos a estresse, sofrem intenso faturamento. Durante a meteorização, a rocha sofre desintegração física, porém sem a formação de material argiloso que tenderia a inibir a infiltração de água superficial. Essas características, combinadas com baixa energia no relevo, clima quente e úmido e longa exposição a agentes atmosféricos favorecem o desenvolvimento das condições hidro-morfológicas de um carste típico. A formação de cavernas pode ser explicada com o auxílio da Figura 5.10, na qual o fenômeno de meteorização começa a degradar a rocha ao longo das fraturas e contatos (a); até que alcança a camada base de rocha com menor permeabilidade e um fluxo horizontal é iniciado, levando à formação de cavernas de contato (b); Quando o aquífero evolui o suficiente para gerar um fluxo turbulento, muito deste sedimento é retirado mecanicamente, aparecendo então, os condutos. Por fim, o estabelecimento de sumidouro(s) amplifica o processo, enquanto a progressiva meteorização de superfície leva à formação de grandes depressões ou dolinas de abatimento (c). EIA-MOPI /12-v1 26/3/

40 Figura Formação de cavernas no quartzito (adaptado de MARTINI, 1979; in: PICCINI, 2009) Na caverna com o sumidouro do ribeirão das Lajes (Figura 5.11), é possível visualizar o contato entre as litologias de quartzito e itabirito, o que sugere que a formação desta caverna está ligada a fraquezas estruturais promovidas pela falha de empurrão ali existente. Figura Projeção da trajetória subterrânea do rib. das Lajes EIA-MOPI /12-v1 26/3/

41 Foto Vista panorâmica do local Dolinas de abatimento e a formação de clarabóias são as feições mais características de áreas de carste quartzítico. Sua origem é geralmente relacionada à presença de fraturas verticais, abertas devido à liberação de tensão. A formação da clarabóia existente na proximidade desta caverna pode ser explicada com o auxílio da figura abaixo, na qual a infiltração da água (1) provoca a meteorização inicial e o material solúvel e insolúvel é removido através de cavidades subterrâneas desenvolvidas em paralelo, devido ao processo de piping (2). O alargamento da fratura e formação da clarabóia ocorre devido ao progressivo colapso de blocos do fundo ao topo (3), levando à formação de bocas largas como a observada na área (4) (Figura 5.12). EIA-MOPI /12-v1 26/3/

42 Figura Formação de dolina de abatimento / clarabóia 5.8. Dinâmica dos processos geomorfológicos O cadastro, pré-definido em escritório e conferido em campo, possibilitou a identificação das seguintes classes de processos: Erosão laminar: formado por escoamento superficial pluvial difuso. Esta ação é acelerada quando a água encontra o solo desprotegido de vegetação. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

43 Foto Erosões laminares leves, distribuídas em leque por toda a encosta ( / UTM 23K, datum SAD-69) Foto Erosão laminar acentuada com perda total da cobertura vegetal ( / UTM 23K, datum SAD-69) Sulcos erosivos: formado pelo escoamento superficial pluvial concentrado, mediante o qual a água esculpe caminhos preferenciais para escoamento e a incisão vertical no solo é acentuada. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

44 Foto Sulcos erosivos em pastagem ( / UTM 23K, datum SAD-69) Rastejamento: movimento gravitacional de massa inconsolidado lento, caracterizado por deformação muito lenta do regolito, na qual as camadas superiores deste deslocam-se declive abaixo mais rapidamente que as inferiores. Foto Rastejamento associado a terracetes e erosão laminar ( / UTM 23K, datum SAD-69) Escorregamento: movimento gravitacional de massa inconsolidada lento a rápido com diferentes planos de ruptura, que normalmente deslizam ao longo de uma superfície basal com forma côncava para cima, como uma colher. Foi observado apenas um registro de cicatriz de escorregamento na AID. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

45 Figura Imagem de satélite do escorregamento registrado ( / UTM 23K) Voçorocamento: processo acelerado de denudação da paisagem que envolve processos de escoamento superficial difuso, concentrado, movimentos gravitacionais de massa e contribuição do escoamento subsuperficial. Foto Voçoroca à beira de barramento ( / UTM 23K, datum SAD-69) Quantitativo dos processos identificados A seguir apresenta-se o quantitativo em área para cada um dos processos identificados, sua representatividade para a AID, e o mapa com a identificação dos processos. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

46 Tabela 5.5 Quantitativo dos processos geomorfológicos/erosivos identificados na AID Tipo n Área (m²) Área (ha) % % na AID Cicatriz de movimento de massa ,11 14,76 2,9% 0,09% Erosão laminar ,21 282,09 55,57% 1,75% Escorregamento ,77 0,78 0,15% 0,00% Rastejamento ,40 200,28 39,45% 1,24% Sulco erosivo ,93 5,02 0,99% 0,03% Voçorocamento ,95 4,77 0,94% 0,03% TOTAL ,39 507,72 100,0% 2,99% Nota-se o predomínio em quantidade e área dos focos de erosão laminar. A erosão laminar é principalmente ocasionada pela remoção da cobertura vegetal nativa associada ao uso abusivo das áreas como pastagem, sem manejo, e consequente pisoteio do gado. Há registros que estas ações tenham desencadeado processos erosivos de maior gravidade na área, com associação de ravinamento e até voçorocamento, como pode ser observado nas figuras abaixo. Foto Erosão laminar acentuada e associada a ravinamento ( / UTM 23K, datum SAD-69) EIA-MOPI /12-v1 26/3/

47 Foto Erosão laminar acentuada e associada a voçorocamento ( / UTM 23K, datum SAD-69) Observando ainda a distribuição espacial dos processos erosivos e sobrepondo-os às Unidades Geomorfológicas (Figura 5.14), nota-se a maior concentração dos focos na porção central e leste, coincidindo com a UG Depressão do Santo Antônio. Aproximadamente 60% em quantidade e 71% em área dos focos mapeados encontram-se nesta UG. Este fato deve-se à ocupação humana ser mais intensa nesta UG, influenciada pelo relevo mais suave e solos mais desenvolvidos para o desenvolvimento de atividades agropecuárias. A intensa ocupação gerou a remoção da cobertura vegetal nativa para a instalação de pastagens, paisagem muito comum nesta porção do território. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

48 Figura Mapeamento dos processos geomorfológicos identificados na AID EIA-MOPI /12-v1 26/3/

49 Potencial de transporte de sedimentos Foi feita uma análise do potencial de transporte de sedimentos de cada subbacia hidrográfica da AID (Figura 5.15), permitindo a classificação de cada uma delas com base na área da bacia de drenagem; na quantidade e a área de focos erosivos ativos identificados no mapeamento; e com base no mapeamento da cobertura vegetal. As tabelas a seguir apresentam os dados avaliados e por fim o resultado qualitativo desta avaliação. Ressalta-se que para uma avaliação precisa do volume transportado outros critérios devem ser considerados. Tabela 5.6 Dados da cobertura vegetal para avaliação do potencial de transporte de materiais das subbacias Uso do solo na AII (subbacias inteiras) Subbacia Área total (ha) Vegetação florestal / nativa Pastagem / área antropizada Área (ha) % Área (ha) % Ribeirão das Lajes ,67 74,5% 730,83 22,07% Rio Santo Antonio N 2.434, ,49 42,2% 1.325,21 54,43% Rio Santo Antonio NC 683,70 214,11 31,31% 435,82 63,74% Rio Picão 3.658, ,20 34,9% 2.254,33 61,6% Rio Preto 5.943, ,20 47,5% 2.880,97 48,4% Tabela 5.7 Dados dos processos erosivos mapeados para avaliação do potencial de transporte de materiais das subbacias Processos erosivos na AID Subbacia n Área (ha) B % (A/B) Densidade (n/km²) Ribeirão das Lajes 54 53,07 1,60% 1,63 Rio Santo Antônio N 61 73,51 3,07% 2,54 Rio Santo Antônio NC 33 21,60 3,32% 5,07 Rio Picão ,28 2,55% 1,62 Rio Preto ,01 4,76% 1,29 EIA-MOPI /12-v1 26/3/

50 Tabela 5.8 Avaliação do potencial de transporte de materiais das subbacias Subbacia Avaliação do potencial de transporte no exutório Ribeirão das Lajes Rio Santo Antônio N Rio Santo Antônio NC Rio Picão Rio Preto Muito baixo Baixo Muito alto Médio Alto Figura Sub-bacias da área de influência indireta 5.9. Análise de susceptibilidade à erosão Entende-se como susceptibilidade dos terrenos a sensibilidade natural frente à erosão. Esta sensibilidade é resultante, de modo geral, de um conjunto de fatores, como as características da chuva, a topografia, e a ocorrência de solos mais vulneráveis ao processo erosivo. Outros termos são utilizados para exprimir essa fragilidade, como potencialidade erosiva. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

51 Metodologia específica Existem várias metodologias para o mapeamento geotécnico regional que podem resultar em um mapeamento da susceptibilidade erosiva de uma determinada região ou recorte geográfico. Neste trabalho adotaremos uma metodologia adaptada da metodologia de GRECHI (1998). Esta metodologia baseia-se no cruzamento de cartas e mapas geotécnicos em ambiente IDRISI, utilizando o Módulo de Avaliação Multicriterial. No presente trabalho foram feitos os cruzamentos dos layers em ambiente ArcGIS, através do módulo weighted overlay (superposição ponderada). Esta ferramenta é um método eficaz para o cruzamento de dados originários de temas diversos e que, originalmente, apresentam diferentes escalas de avaliação, possibilitando criar uma análise integrada. Em outras palavras, a superposição ponderada é uma técnica de análise multicritério espacial, que pode ser definida como uma seqüência de procedimentos para analisar eventos geográficos em que os resultados dependem do arranjo espacial dos critérios considerados (Maclzewsky, 1999). A ponderação ou hierarquização tem por objetivo reclassificar as características ambientais, representadas pelas evidências entre os temas e dentro de cada um, em termos quantitativos relativos. Segundo Berry (1987), este procedimento pode ser denominado de classificação contínua, onde um atributo quantitativo é associado às classes temáticas (evidências) por um processo de ponderação, expressando a influência relativa de cada propriedade natural, embutida na evidência, para o fenômeno em estudo. O processo de ponderação se caracteriza pela transformação da escala de valoração das evidências, de nominais para ordinais, segundo critérios pré-estabelecidos, ou pela simplificação das evidências nas escalas inteira e real para ordinal. O julgamento da importância relativa de cada evidência aplicado neste trabalho foi realizado através de um processo interpretativo, que se baseia em critérios pré-estabelecidos definidos pelo conhecimento. A superposição ponderada é uma técnica que utiliza uma escala comum de valores para temas diversos e distintos, com a finalidade de criar uma análise integrada. Foram hierarquizadas as informações de cada um dos três critérios utilizados (solos, declividade e cobertura vegetal) para fins de elaboração da carta de susceptibilidade erosiva, apresentada em cinco níveis: ausente; baixa; média; alta; e muito alta. No caso da chuva, como se trata de uma área pequena, não há espacialização da variabilidade da precipitação, portanto seria um critério uniforme, o que não acarretaria mudanças na susceptibilidade erosiva na área de estudo. Cada tipologia é reclassificada, atribuindo valores entre os cinco níveis que variam de acordo com o potencial de susceptibilidade aos processos erosivos, de acordo com a seguinte tabela: EIA-MOPI /12-v1 26/3/

52 Tabela Escala numérica relativa de avaliação: intensidade de importância Intensidade de susceptibilidade Definição e explicação Baixíssima susceptibilidade - os fatores contribuem extremamente a favor da estabilidade dos solos Baixa susceptibilidade - os fatores contribuem pouco para a susceptibilidade erosiva Média susceptibilidade - os fatores contribuem moderadamente para a susceptibilidade Alta susceptibilidade- o fator é favorecido por todos os critérios, apresentando alguma relevância Altíssima susceptibilidade todos os critérios favorecem muito a erosão. A seguir, apresenta-se a tabela com a classificação dos critérios considerada na superposição ponderada: Tabela 5.10 Classificação dos critérios Tema / Classe Peso / Importância Classe de solo 25% Cambissolo 5 Latossolo 3 Neossolo 1 Gleissolo 1 Cobertura vegetal 50% Área plantada 3 Áreas úmidas / alagadiças 1 Campo rupestre 1 Candeial 2 Corpo d'água 1 EIA-MOPI /12-v1 26/3/

53 Tema / Classe Peso / Importância Edificação 3 FESD 1 estágio inicial de regeneração 1 FESD estágio méd./avançado de regen. 1 Pasto limpo 5 Pasto sujo 4 Solo exposto 5 Declividade 25% 0 a 3 % 1 3 a 8 % 2 8 a 20 % 3 20 a 45 % 4 45 a 75 % 5 > 75 % 3 Na Tabela 5.10, em relação aos valores acima de 75% de declividade que apresentam o Peso 3, tal característica pode ser explicada pelo fato das vertentes localizadas neste grau de verticalização dificultarem o processo de formação de solos, conforme demonstra a Figura 5.16, baseada em (Clark e Small apud Sestini, 1999). Desta forma, a insuficiência de solos neste tipo de vertente (>75%) faz com que a erodibilidade da mesma seja pequena, explicitando o peso conferido na classificação dos critérios. 1 FESD Floresta Estacional Semidecidual EIA-MOPI /12-v1 26/3/

54 Figura 5.16 Processos geomorfológicos dominantes em uma vertente Susceptibilidade erosiva na AID A seguir, é apresentado o resultado final da superposição ponderada, com o mapa de susceptibilidade erosiva (Figura 5.17) e a quantificação das classes de susceptibilidade dentro da AID (Tabela 5.11). Tabela 5.11 Quantificação das áreas do mapa de susceptibilidade erosiva da AID ÍNDICE DE SUSCEPTIBILIDADE CLASSE AREA (HA) % 1 Baixíssima 39,9 0,02% 2 Baixa 2.736,9 17,3% 3 Média 5.713,8 35,9% 4 Alta 4.564,8 28,7% 5 Altíssima 2.882,4 18,0% TOTAL ,80 100,0% Observando este quantitativo nota-se que a classe de susceptibilidade erosiva média é predominante na área (35,9%), e observando-se a distribuição espacial desta classe no mapa pode-se concluir que este resultado é a combinação de solos propensos à erosão (cambissolos), relevo predominantemente forte-ondulado, e em compensação áreas com cobertura vegetal florestal. As áreas de baixa susceptibilidade erosiva estão associadas à combinação de áreas florestadas e latossolos, embora tenham relevo em média forte-ondulado. As áreas de baixíssima susceptibilidade estão relacionadas à cobertura de campo rupestre, brejos ou corpo d água, que normalmente estão associados a pouca declividade e solos rasos (neossolos) ou sua ausência (cangas). EIA-MOPI /12-v1 26/3/

55 As classes de alta e altíssima susceptibilidade estão associadas à cobertura vegetal pobre e antropizadas, como é o caso de pastos limpos e sujo e solo exposto, combinados com o efeito negativo dos cambissolos e declividade média a alta. Com base na comparação entre o mapa de susceptibilidade erosiva (Figura 5.17) e o mapeamento dos correntes processos erosivos (Figura 5.14), na AID, é possível notar uma alta correlação entre a concentração de focos erosivos e os níveis de susceptibilidade indicados pelo modelo. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

56 Figura 5.17 Mapa de susceptibilidade erosiva da AID EIA-MOPI /12-v1 26/3/

57 5.10. Glossário AMPLITUDE DE RELEVO: sinônimo de desnivelamento topográfico diferença de altitude entre o ponto mais alto e o ponto mais baixo de uma determinada feição do relevo. BACIA HIDROGRÁFICA: área de drenagem circunscrita aos seus divisores topográficos. Sinônimo de área de drenagem ou bacia de drenagem. COLINA: indica pequenas elevações com topos convexos, declives suaves, cuja altitude normalmente não excede 50 metros. CONTROLE ESTRUTURAL: relação entre feições estruturais tais como falhas, dobras, sinclinais e anticlinais e as formas de relevo e de desenvolvimento hidrográfico. DENUDACÃO: os regolitos ou mantos de intemperismo ficam expostos na superfície terrestre a mercê dos agentes de denudação que englobam processos erosivos e gravitacionais. A denudação promove a remoção da cobertura regolítica expondo a superfície rochosa a novos processos de alteração. EMBASAMENTO: conjunto de rochas em geral ígneas e metamórficas, apresentando estruturas complexas que normalmente se acham sotopostas em discordância angular a um pacote de rochas sedimentares. EROSÃO DIFERENCIAL: remoção seletiva de materiais rochosos de acordo com a maior ou menor susceptibilidade dos materiais aos agentes naturais. Pode favorecer o afeiçoamento irregular com muitas reentrâncias, saliências e desníveis altimétricos acentuados. ERODIBILIDADE: Fator ou capacidade medida de diferentes tipos de solo ou terrenos geológicos de serem erodidos por um determinado agente geológico com definida intensidade de ação. ESCARPA: Relevo montanhoso, muito acidentado, transicional entre dois padrões de relevo, com desnivelamentos normalmente superiores a 300 metros. Apresentam vertentes muito íngremes e dissecadas, com geometria retilíneo côncava. Ocorrência freqüente de vertentes escarpadas com gradientes muito elevados e paredões rochosos subverticais. MANTO DE INTEMPERISMO: sinônimo de saprolito ou rocha alterada. Material decomposto que forma a parte externa da crosta terrestre podendo ser rocha alterada ou solo. Esse material pode ser formado de material decomposto in situ denominando-se residual, ou ao contrário transportado. MAR DE MORROS: relevo regional constituído por um conjunto de colinas dissecadas, de geometria convexo-côncava, reconhecida por Ab Saber como um domínio morfoclimático de grande expressão no Sudeste Brasileiro; também denominado de meias laranja. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

58 MODELADO DE DISSECAÇÃO: modelado de relevo resultante de feições que indicam ação erosiva, como vales, concavidades, marcas de erosão e ravinamento. MOVIMENTO DE MASSA: coloquialmente denominados de escorregamento, desmoronamento ou deslizamento: Caracteriza-se por todos e quaisquer tipos de movimentos gravitacionais latu sensu, ainda que com participação de água: desde movimentos lentos como rastejo (creep) até muito velozes e turbulentos, como avalanches de detritos (debris-flows); ou velozes e com plano de cisalhamento como os movimentos rotacionais, tipo escorregamentos (slumps), ou movimentos translacionais, tipo deslizamentos (slides); ou ainda abraçando desde movimentos pouco viscosos como fluxos de lama (mud-flows) até movimentos quase sem participação de água, como as quedas de blocos (rockfalls) EIA-MOPI /12-v1 26/3/

59 5.11. Referências bibliográficas BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Secretaria Geral. Projeto RADAMBRASIL: Folhas SF.23/24 Rio de Janeiro/Vitória: geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. Brasília, (Levantamento de Recursos Naturais, v. 32). CLARK, M.; SMALL, J. Slopes and weathering. Cambridge: Cambridge University Press, p. CETEC (1989) Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais. Inventário Hidrelétrico da Bacia do Rio Doce. Caracterização Ambiental da Bacia do Rio Doce. Relatório Final dos Estudos de Erosão Acelerada. Belo Horizonte, ELO Consultoria em Meio Ambiente. Estudo de Antecipação de Riscos e Incertezas Ambientais. Projeto Morro do Pilar. Vol. 3 Diagnóstico Recurso Terreno. Belo Horizonte EPE, (2007). Empresa de Pesquisa Energética. Avaliação ambiental integrada dos aproveitamentos hidrelétricos na bacia do rio Doce. Maio, GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antônio José Teixeira. Dicionário Geológico Geomorfológico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p. HARDT, Rubens; PINTO, Sérgio A. F. Carste em Litologias não Carbonáticas. Revista Brasileira de Geomorfologia v.10, nº IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mapa das Unidades do relevo do Brasil. 2ª ed. Rio de Janeiro, Escala 1: KING, C.L., A geomorfologia do Brasil Oriental. Revista Brasileira de Geociências. 18 (2), LEMOS, R.C., SANTOS, R.D. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 3. ed. Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, p. PICCINI, Leonardo. Speleogenesis in quartizite and silicate rocks. Società Speleologica Italiana PRESS, Frank [et al.]. Para Entender a Terra; tradução Rualdo Menegat [et al.] 4. ed. Porto Alegre: Bookman, p. SESTINI, Marcelo Francisco. Variáveis geomorfológicas no estudo de deslizamentos em Caraguatatuba-SP utilizando imagens TM-LANDSAT e SIG. São José dos Campos. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, p. SUGUIO, Kenitiro. Dicionário de geologia sedimentar e áreas afins. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil p. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

60 6. CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS 6.1. Introdução No contexto de um estudo desta natureza, a pedologia exerce função significativa na medida em que permite delinear aptidões naturais relativas ao uso do solo. A análise dessas aptidões face ao modelo de uso e de ocupação da área de estudo, bem como face aos projetos previstos para a região, permite que sejam identificadas compatibilidades ou incompatibilidades quanto aos usos instalados e/ou pretendidos (Elo, 2010). Uma caracterização regional que descreve os solos encontrados na área de influência, a partir de dados secundários; a descrição dos solos representativos da AID e ADA do empreendimento; o mapa de solos da AID e ADA; e o mapa de aptidão agrícola das terras da AID e ADA são apresentados neste relatório. O objetivo específico deste trabalho é relacionar e estudar as classes de solos presentes dentro da área de influência, previsto para porção situada entre os municípios de Morro do Pilar e Conceição do Mato Dentro, no estado de Minas Gerais. Para se realizar tal trabalho, foi percorrida a área de influência direta do projeto, aproveitando-se as principais estradas, sendo que trilhas também foram aproveitadas. Foram descritos 11 perfis de solos ao longo das principais unidades ambientais. Os trabalhos de campo foram realizados nos dias 19 e 20 de novembro de Metodologia Caracterização regional (AI) Os levantamentos existentes sobre a cobertura pedológica da área de influência são apenas de caráter exploratório, decorrentes de estudos regionais em pequena escala (Elo, 2010). A caracterização regional abrange toda a área de influência e foi feita a partir da consulta de dados secundários. Os estudos foram baseados em dados e trabalhos pesquisados junto à Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais/CETEC e à Universidade Federal de Viçosa/UFV (Mapa de Solos do Estado de Minas Gerais, escala 1: , 2008) Caracterização local (AID e ADA) A caracterização local da AID e ADA contou com caminhamentos pela área de estudo, realizados e acompanhados com o auxílio de imagens de satélite e GPS, a fim de que todas as unidades de paisagem fossem amostradas, para um estudo pedológico completo. A escala de mapeamento para este recorte foi de 1:25.000, ou seja, um nível de levantamento semidetalhado (IBGE, 2007). A densidade de observações e a frequência de amostragem são calculadas em função da heterogeneidade da área e da facilidade de correlação entre tipos de solos e superfícies geomórficas. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

61 Nos levantamentos semidetalhados, as unidades de mapeamento são constituídas por unidades simples, complexos e associações, definidas no nível de Família de solos, em sistemas hierárquicos de classificação. É importante que as unidades de mapeamento tenham razoável homogeneidade, sendo esperado que as inclusões em unidades simples não ultrapassem 15%. Em associações, é admitido o máximo de 10% de inclusões se forem de uma única classe de solo e de até 20% se forem duas ou mais classes de solos (IBGE, 2007). Espera-se que a precisão de informações sobre composição e pureza das unidades de mapeamento, neste tipo de levantamento, esteja em torno de 85-90% em termos de confiabilidade (IBGE, 2007). De posse do material descrito acima e em função da presença de estradas e caminhos na área, foram descritos e/ou observados 11 perfis de solos, cuja descrição foi realizada segundo Lemos et al. (2005) 2. A classificação dos solos foi feita segundo Embrapa (2006) 3. Depois de descritos os solos, os principais horizontes foram coletados e enviados ao laboratório para análises físicas e químicas. As análises foram realizadas no laboratório de análises do Instituto Mineiro de Agropecuária em novembro e dezembro de 2010, e são caracterizadas da seguinte forma: Análises físicas: granulometria Dispersão de 10 g de TFSA com NaOH 0,1 mol/l e agitação em alta rotação ( rpm), durante 15 minutos. As frações areia grossa e fina foram separadas por tamização em peneiras com malhas de 0,2 e 0,053 mm de abertura, respectivamente. A fração argila foi determinada pelo método da pipeta, e a fração silte calculada por diferença (EMBRAPA-CNPS, 1997) Análises químicas ph em água - determinados potenciometricamente na suspensão solo-solução 1:2,5, com tempo de contato mínimo de uma hora e agitação da suspensão antes da leitura (EMBRAPA-CNPS, 1997). Cálcio e magnésio trocáveis - extraídos com KCl 1 mol/l, na proporção 1:20 e dosados por absorção atômica (EMBRAPA-CNPS, 1997). Alumínio trocável extraído com KCl 1 mol/l, na proporção 1:20 e determinado por titulação com NaOH 0,025 mol/l (EMBRAPA-CNPS, 1997). Acidez extraível (H + + Al 3+ ) extraída com solução de acetato de cálcio a ph 7,0, na proporção 1:15 e determinada por titulação com NaOH 0,0606 mol/l (EMBRAPA-CNPS, 1997). 2 LEMOS, R. C. et al.. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 5 ed. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA- EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2 edição. Rio de Janeiro, p. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

62 Fósforo extraído com solução de HCl 0,05 mol/l e H 2 SO 4 0,025 mol/l (Mehlich - 1) e determinado por colorimetria na presença de ácido ascórbico (EMBRAPA-CNPS, 1997). Carbono Orgânico (matéria orgânica) método volumétrico pelo bicromato de potássio e titulação com o sulfato ferroso (EMBRAPA-CNPS, 1997). Potássio trocável extraídos com HCl 0,05 mol/l, na proporção 1:10 e dosados por fotometria de chama (EMBRAPA-CNPS, 1997). A partir da descrição dos perfis, das observações de campo e dos resultados das análises laboratoriais, foi elaborado o mapa pedológico da área de influência direta do empreendimento Aptidão Agrícola das Terras Após a descrição dos solos e da finalização do mapeamento pedológico (Anexo IV), foi realizada a classificação da aptidão agrícola das terras. A avaliação das condições agrícolas das terras é feita em função da Fertilidade Natural, Deficiência de Água, Excesso de Água, Susceptibilidade à Erosão e Impedimentos à Mecanização, segundo Ramalho Filho e Beek (1994) 4. Estas cinco condições (qualidades) básicas são analisadas e interpretadas, visando à intensidade de limitação para uso agrícola, sob práticas de manejo que refletem baixo nível tecnológico, sendo também analisados em função da viabilidade de melhoramento por práticas agrícolas que refletem médio e alto níveis tecno-operacionais. A influência destas cinco condições no desenvolvimento e na manutenção da produtividade de diversas culturas climaticamente adaptadas é considerada como limitação. Foram admitidos os seguintes graus de limitação: Nulo, Ligeiro, Moderado, Forte e Muito Forte Níveis de manejo considerados Tendo em vista práticas agrícolas ao alcance da maioria dos agricultores, são considerados três níveis de manejo, visando diagnosticar o comportamento das terras em diferentes níveis tecnológicos. Sua indicação é feita através das letras A, B e C, as quais podem aparecer na simbologia da classificação, escrita de diferentes formas, segundo as classes de aptidão que apresentem as terras, em casa um dos níveis adotados. Nível de Manejo A Baseado em práticas agrícolas que refletem um baixo nível tecnológico. Praticamente, não há aplicação de capital para manejo, melhoramento e conservação das condições das terras e das 4 RAMALHO FILHO, A. & BEEK, K. J. Sistema de avaliação da aptidão agrícola das terras. 3ed rev. Rio de Janeiro: EMBRAPA-CNPS, p. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

63 lavouras. As práticas agrícolas dependem do trabalho braçal, podendo ser utilizada alguma tração animal com implementos agrícolas simples. Nível de Manejo B Baseado em práticas agrícolas que refletem um nível tecnológico médio. Caracteriza-se pela modesta aplicação de capital e de resultados de pesquisas para manejo, melhoramento e conservação das condições das terras e das lavouras. As práticas agrícolas estão condicionadas principalmente à tração animal. Nível de Manejo C Baseado em práticas agrícolas que refletem um alto nível tecnológico. Caracteriza-se pela aplicação intensiva de capital e de resultados de pesquisas para manejo, melhoramento de conservação das condições das terras e das lavouras. A motomecanização está presente nas diversas fases da operação agrícola. Os níveis B e C envolvem melhoramentos tecnológicos em diferentes modalidades, contudo, não levam em conta a irrigação na avaliação da aptidão agrícola das terras Grupos, subgrupos e classes de aptidão agrícola das terras A metodologia adotada reconhece grupos, subgrupos e classes de aptidão agrícola, para tipos de utilização, em função de três níveis de manejo. a) Grupos de Aptidão Agrícola Os grupos de aptidão agrícola das terras foram estabelecidos em função das condições do meio ambiente e da melhor classe de aptidão em um dos três sistemas de manejo. As terras inaptas para lavoura foram indicadas segundo sua aptidão para usos menos intensivos. A representação cartográfica dos grupos é feita pelos algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, segundo opções de utilização mais intensivas das terras. Os grupos de aptidão 1, 2 e 3 indicam terras mais adequadas para lavouras. O grupo de aptidão 4 indica terras mais apropriadas para pastagem plantada, enquanto que o grupo 5 indica terras mais apropriadas para pastagem natural. O grupo 6 refere-se a terras mais adequadas para preservação de flora e da fauna. b) Subgrupos de Aptidão Agrícola Representam a avaliação conjunta das classes de aptidão em relação aos três níveis de manejo. c) Classes de Aptidão Agrícola EIA-MOPI /12-v1 26/3/

64 As classes expressam o grau com que as limitações das condições agrícolas afetam um determinado tipo de utilização das terras. Classe Boa Terras sem limitações significativas para a produção sustentada de um determinado tipo de utilização, observando as condições do manejo considerado. Há um mínimo de restrições, que não reduzem a produtividade ou benefícios expressivamente e não aumentam os insumos acima de um nível aceitável. Classe Regular Terras que apresentam limitações moderadas para a produção sustentada de um determinado tipo de utilização, observando as condições do manejo considerado. As limitações reduzem a produtividade ou os benefícios, elevando a necessidade de insumos de forma a aumentar as vantagens globais a serem obtidas do uso. Ainda que atrativas, essas vantagens são sensivelmente inferiores àquelas aferidas para terras de classe boa. Classe Restrita Terras que apresentam limitações fortes para a produção sustentada de um determinado tipo de utilização, observando as condições do manejo considerado. Essas limitações reduzem a produtividade ou os benefícios, a não ser que sejam utilizados mais insumos e seus custos só possam ser justificados marginalmente. Classe Inapta Terras não adequadas para a produção sustentada de um determinado tipo de utilização Avaliação das classes de aptidão agrícola A avaliação das classes de aptidão agrícola das terras e, por conseguinte dos grupos e subgrupos, é feita através do estudo comparativo entre os graus de limitação atribuídos às terras e os estipulados na Tabela-Guia (Tabela 6.1) elaborada para atender as regiões de clima tropical úmido. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

65 Tabela Tabela-guia de avaliação da aptidão agrícola das terras região tropical úmida APTIDÃO AGRÍCOLA GRUPO SUBGRUPO CLASSE ABC 2abc 3 (abc) 4P 4p 4(p) 5S 5s 5(s) 5N 5n 5(n) 6 6 Notas: BOA REGULAR RESTRITA BOA REGULAR RESTRITA BOA REGULAR RESTRITA BOA REGULAR RESTRITA SEM APTIDÃO AGRÍCOLA GRAUS DE LIMITAÇÃO DAS CONDIÇÕES AGRÍCOLAS DAS TERRAS PARA OS NÍVEIS DE MANEJO A, B e C DEFICIÊNCIA DE FERTILIDADE DEFICIÊNCIA DE ÁGUA EXCESSO DE ÁGUA SUSCEPTIBILIDADE À EROSÃO IMPEDIMENTOS À MECANIZAÇÃO A B C A B C A B C A B C A B C N/L L/M M/F M/F F MF N/L1 L1 M1 M1 M1/F 1 F1 M/F1 F1 MF N2 L2 L2/M 2 L/M M M/F M/F F MF L/M M M/F M M/F F M M/F F Os algarismos sublinhados correspondem aos níveis de viabilidade e de melhoramento das condições agrícolas das terras Terras sem aptidão para lavouras em geral, devido ao excesso de água, podem ser indicadas para arroz de inundação. No caso de grau forte por susceptibilidade à erosão, o grau de limitação por L/ M M/F L M M/F M/F F F L1 L/M1 M1 F1 F1 F1 L1 L1 MF N/L1 L2 L2/M 2 L/M M F + F F F N/L1 L/M1 M1 M/F1 F1 MF F1 F1 M/F N2 N2/L2 L2 M M/F F MF MF MF L M M/F M/F F F M/F F F deficiência de fertilidade não deve ser maior do que ligeiro a moderado para a classe restrita 3(a). A ausência de algarismos sublinhados acompanhando a letra representativa do grau de limitação indica não haver possibilidade de melhoramento naquele nível de manejo. Grau de Limitação: N Nulo, L Ligeiro, M Moderado, F Forte, MF Muito forte N L M TIPO DE UTILIZAÇÃO INDICADO LAVOURAS PASTAGEM PLANTADA SILVICULTURA E/OU PASTAGEM NATURAL PRESERVAÇÃO DA FLORA E DA FAUNA EIA-MOPI /12-v1 26/3/

66 Simbologia Com base no mapa de reconhecimento de solos, nas condições do meio ambiente e na avaliação das classes de aptidão agrícola, foi elaborada a simbologia da legenda do mapa de aptidão agrícola das terras (Anexo V). No caso de associação, que é constituída por mais de um componente, os solos podem ou não pertencer a diferentes classes de aptidão agrícola, sendo a unidade representada no mapa não em função da classe de aptidão do primeiro membro associação, mas de acordo com a classe de aptidão dominante, levando-se em consideração todos os componentes da associação. Com o objetivo de estabelecer o significado da simbologia, vamos tomar como exemplo o subgrupo 1(a)bC. A letra minúscula entre parênteses (a) representa a classe de aptidão RESTRITA no nível de manejo A, a letra minúscula b representa a classe de aptidão REGULAR no nível de manejo B e a letra maiúscula C representa a classe de aptidão BOA no nível de manejo C. O algarismo 1, indicativo do grupo, representa a classe de aptidão BOA em um dos três sistemas de manejo. As letras que acompanham os algarismos são indicativas das classes de aptidão de acordo com os níveis de manejo e podem aparecer nos subgrupos em maiúsculas, minúsculas ou minúsculas entre parênteses, conforme pode ser observado na Tabela 6.2. Ao contrário das demais, a classe Inapta não é representada por símbolos. Sua interpretação é feita pela ausência das letras no tipo de utilização considerado.as terras consideradas inaptas para lavouras têm suas possibilidades analisadas para usos menos intensivos (pastagem plantada, silvicultura ou pastagem natural). No entanto, as terras classificadas como inaptas para os diversos tipos de utilização considerados, têm como alternativa, serem indicadas para a preservação da flora e da fauna. Tabela 6.2 Simbologia correspondente às classes de aptidão agrícola das terras CLASSE DE APTIDÃO AGRÍCOLA LAVOURAS Nível de Manejo PASTAGEM PLANTADA Nível de Manejo SILVICULTURA NATURAL Nível de Manejo Nível de Manejo A B C B B B BOA A B C P S N REGULAR a b c p s n RESTRITA (a) (b) (c) (p) (s) (n) INAPTA A aptidão agrícola para cada unidade de mapeamento foi avaliada para cada nível de manejo. Os algarismos 1 a 6 representam os grupos de aptidão agrícola que indicam o tipo de utilização mais intensivo permitido, tal como: EIA-MOPI /12-v1 26/3/

67 1 a 3 grupo aptos para lavouras. 4 grupo indicado para pastagem plantada. 5 grupo apto para silvicultura e/ou pastagem natural 6 grupo indicado para preservação da fauna e da flora. Ainda são apresentados os principais fatores limitantes que influenciaram na classe de aptidão. As letras usadas e seus significados são: f deficiência de fertilidade h deficiência de água o excesso de água ou deficiência de oxigênio e susceptibilidade à erosão m impedimentos à mecanização 6.3. Solos presentes na área De forma a permitir a compreensão mais localizada dos tipos de solos existentes na área, foi elaborado um mapa contendo as associações pedológicas mais representativas da área de influência indiretra (Figura 6.1). De acordo com os critérios estabelecidos pela Embrapa (2006), identificaram-se três principais classes de solos na área em uma escala de análise regional, considerando-se o 1 o nível categórico (ordens) do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, quais sejam: Neossolos, Cambissolos e Latossolos, sendo que todos ocorrem também na ADA, embora alguns limitados a pequenas áreas na AID 5. Considerando a análise local, pequenas manchas de Gleissolo foram encontradas na AID. Na área estudada, predominam terrenos com relevo ondulado e forte ondulado (8 a 20% e 20 a 45% de declividade, respectivamente), que, associados ao material de origem, não resultam numa grande variação das classes de solos. Posteriormente, pode ser observada uma figura contendo as classes pedológicas e as áreas das estruturas do empreendimento (Figura 6.2). Ressalta-se que no Anexo IV encontra-se o mapa pedológico da área de influência direta em escala com maior detalhe e formato compatível. A seguir, é feita uma breve descrição destas classes, seguida pela descrição morfológica completa dos perfis e dos resultados laboratoriais: 5 Em função da pequena representatividade na área e pouca importância em termos agrícolas e erosivos, os NEOSSOLOS não foram descritos e coletados para análises, sendo apenas representados no mapa. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

68 Figura 6.1 Mapa de solos na área de influência indireta EIA-MOPI /12-v1 26/3/

69 Figura 6.2 Mapa de solos na área diretamente afetada Cambissolos Grupamento de solos pouco desenvolvidos com horizonte B incipiente EIA-MOPI /12-v1 26/3/

70 Base pedogênese pouco avançada evidenciada pelo desenvolvimento da estrutura do solo, ausência ou quase ausência da estrutura da rocha, croma mais forte, matizes mais vermelhos ou conteúdo de argila mais elevados que os horizontes subjacentes. Critérios desenvolvimento de horizonte B incipiente em sequência a horizonte superficial de qualquer natureza inclusive o horizonte A chernozêmico, quando o B incipiente deverá apresentar argila de atividade baixa e/ou saturação por bases baixa. Esta unidade é constituída por solos com horizonte B incipiente, não hidromórfico, apresentando certo grau de desenvolvimento, porém não suficiente para decompor todos os minerais primários de fácil intemperização. Os processos de formação destes solos já modificaram ou alteraram bastante o material originário, desenvolvendo estrutura, se a textura assim o permitir. Entretanto, os referidos solos não possuem nenhuma característica morfológica que permita sua classificação em qualquer outra classe. Ocorrem normalmente em áreas de relevo ondulado ou forte ondulado. Na área em questão, estes solos são o resultado da erosão de Latossolos e possuem baixa fertilidade associada tanto ao material de origem, que não possui grandes reservas de nutrientes, quanto à elevada lixiviação pela qual o solo já passou. Além disso, a pouca profundidade do solum (horizonte A + B) e a alta suscetibilidade à erosão do horizonte C, favorecem sobremaneira a ocorrência de formas erosivas bastante agressivas, como ravinas, por exemplo. São solos que possuem sequência de horizonte A, B e C, tendo o A geralmente pequena espessura, podendo estar ausente em áreas de declive acentuado, devido à ação erosiva. O horizonte B incipiente ou câmbico pode aparecer à superfície se o solo for truncado, e na maior parte das vezes é pouco espesso. Os Cambissolos podem ser utilizados para pastagem, mas deve-se respeitar a capacidade suporte destes solos, pois como se caracterizam como rasos e ocorrem em áreas mais declivosas, o sobre pastoreio pode aumentar significativamente o processo erosivo, levando à perda quase completa do horizonte A e mesmo do B. Além disso, este solo também é pobre em nutrientes. Na área de estudo, foram identificados perfis de Cambissolos Háplicos (Perfis 3, 4, 5, 7 e 11), que são solos que não possuem horizonte A húmico e nem horizonte O hístico Latossolos Grupamento de solos com B latossólico. Base - evolução muito avançada com atuação expressiva de processo de latolização (ferralitização ou laterização), segundo intemperização intensa dos constituintes minerais primários, e mesmo secundários menos resistentes, e concentração relativa de argilo-minerais resistentes e/ou óxidos EIA-MOPI /12-v1 26/3/

71 e hidróxidos de ferro e alumínio, com inexpressiva mobilização ou migração de argila, ferrólise, gleização ou plintitização. Critérios - desenvolvimento (expressão) de horizonte diagnóstico B latossólico, em sequência a qualquer tipo de A e quase nulo, ou pouco acentuado, aumento de teor de argila de A para B. Normalmente, apresentando A moderado e B latossólico, os Latossolos são solos profundos com relação textural em torno de 1,0, fertilidade natural baixa e saturação de bases também baixa. Possuem perfil do tipo A, B e C, friável, bastante poroso, permeável com estrutura granular, senda está uma das características morfológicas para a classificação desta unidade. São encontrados em relevo ondulado (8-20% de declive), podendo também ocorrer em áreas de relevo mais acidentado. O horizonte A apresenta espessura média de aproximadamente 25 cm, coloração com valores variando de 3 a 5 e croma de 2 a 3. Normalmente a textura é argilosa, podendo também ocorrer textura média, a consistência é friável quando úmida e não plástica a plástica e não pegajosa a pegajosa, quando molhada. A estrutura normalmente apresenta-se pequena a média granular ou em blocos subangulares. O horizonte B cuja espessura média é superior a 50 cm, com coloração com valores e cromas bastante elevados. A textura varia de argilosa a média, com consistência de friável a firme quando úmida e de ligeiramente plástica a plástica e de ligeiramente pegajosa a pegajosa, quando molhada. A estrutura apresenta-se maciça ou em blocos subangulares, mas que se desfaz em forte muito pequena granular. O horizonte C não possui profundidade determinada e apresenta-se mais friável e de textura mais grosseira que o horizonte superior. Estes solos podem ser utilizados para agricultura, sendo que a maior limitação é a baixa fertilidade dos solos, associada à baixa capacidade de troca catiônica. Na área de estudo, foram identificados perfis de LATOSSOLO VERMELHO típico (perfis 1, 6, 8 e 8) e de LATOSSOLO VERMELHO perférrico (Perfil 2), que são solos com matiz mais vermelha que 2,5YR, sendo que, no segundo caso, o teor de ferro é maior que 36%, associado ao material de origem (itabirito) Gleissolos Grupamento de solos com expressiva gleização. 6 Na área, também foram observados LATOSSOLOS VERMELHO-AMARELOS, que se caracterizam como associação junto aos Cambissolos e LV típicos, os quais não foram descritos e nem coletados, pois possuem as mesmas características dos Cambissolos com horizonte B mais profundo. São pouco representativos na área. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

72 Base hidromorfia expressa por forte gleização, resultante de processos de intensa redução de compostos de ferro, em presença de matéria orgânica, com ou sem alternância de oxidação, por efeito de flutuação do nível freático, em condições de regime de excesso de umidade permanente ou periódico. Critérios preponderância e profundidade de manifestação de atributos que evidenciam gleização, conjugada à identificação do horizonte glei. Estes solos hidromórficos são característicos de áreas rebaixadas, próximas ao nível de base local. Normalmente, apresentam-se encharcados na maior parte do ano, sendo comum, no período das chuvas, encontrarem-se inundados. Apresentam horizontes A ou H escuros, ricos em matéria orgânica, cuja decomposição é dificultada em ambientes anaeróbicos. A cobertura vegetal predominante é representada por espécies adaptadas ao excesso de água, como as taboas, por exemplo. Os solos dessa área têm características do perfil Neossolos Grupamento de solos pouco evoluídos sem horizonte B diagnóstico definido. Base solos em via de formação, seja pela reduzida atuação dos processos pedogenéticos ou por características inerentes ao material de origem. Critérios insuficiência de expressão dos atributos diagnósticos que caracterizam os diversos processos de formação. Exígua diferenciação de horizontes, com individualização do horizonte A seguido por C ou R. Predomínio de características herdadas do material de origem. Na área do projeto, foi observada a ocorrência do NEOSSOLO REGOLÍTICO, o qual apresenta sequência de horizonte A, C, com profundidade superior a 50 cm, e, do NEOSSOLO QUARZARÊNICO que possui predomínio da fração areia Mapa de solos da AID e Legenda LVd1 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, A moderado, relevo ondulado LVd2 Associação de LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, A moderado, relevo ondulado com LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO LVd3 Associação de LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico com CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, ambos A moderado, relevo ondulado e forte ondulado LVj LATOSSOLO VERMELHO Perférrico A moderado, relevo forte ondulado CXbd1 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, A moderado, relevo ondulado e forte ondulado EIA-MOPI /12-v1 26/3/

73 CXbd2 Associação de CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, A moderado, relevo forte ondulado, com LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO GXbd GLEISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, A moderado, relevo suave ondulado RQ Associação de NEOSSOLO QUARTZARÊNICO com NEOSSOLO REGOLÍTICO e inclusão de CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, todos, A moderado, relevo forte ondulado e ondulado Na Tabela 6.3, são apresentadas as áreas e a distribuição relativa das classes de solos na área de influência direta do empreendimento. Tabela 6.3 Área e distribuição relativa das classes de solos na AID Associações LVd1 LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, A moderado, relevo ondulado LVd2 Associação de LATOSSOLO VERMELHO Distrofíco típico, A moderado, relevo ondulado com LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Área (ha) na AID % (na AID) 764,8 4,8% 1491,5 9,3% LVd3 Associação de LATOSSOLO VERMELHO Distrofíco típico com CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico,ambos A moderado, relevo ondulado e forte ondulado 1807,5 11,3% LVj LATOSSOLO VERMELHO Perférrico A moderado, relevo forte ondulado CXbd1 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, A moderado, relevo ondulado e forte ondulado 300,3 1,9% 10209,5 63,9% CXbd2 Associação de CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, A moderado, relevo forte ondulado, com LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO GXbd - GLEISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, A moderado, relevo suave ondulado RQ - Associação de NEOSSOLO QUARTZARÊNICO com NEOSSOLO REGOLÍTICO e inclusão de CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, todos, A moderado, relevo forte ondulado e ondulado 989,9 6,2% 134,8 0,8% 285,1 1,8% TOTAL 15983,4 A seguir, são apresentadas as descrições morfológicas dos perfis levantados na área do empreendimento, assim como os resultados das análises físicas e químicas realizadas. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

74 6.5. Descrição dos perfis dos solos observados na área Perfil 01 DATA 19/11/10 CLASSIFICAÇÃO LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico LOCALIZAÇÃO UTM. FORMAÇÃO GEOLÓGICA Supergrupo Espinhaço Unid. Quart. SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL Perfil descrito em corte de estrada, terço superior de encosta, relevo forte ondulado (declive 42%), sob pastagem. RELEVO LOCAL forte ondulado EROSÃO laminar ligeira DRENAGEM bem drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA Floresta Estacional Semidecidual USO ATUAL - pastagem DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A 0-20 cm, vermelho-escuro (2,5YR 4/6, úmido), argila; fraca a moderada pequena granular; muito friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; raízes muitas e finas; transição gradual. Bw cm, vermelho (10R 4/8, úmido), argila; moderada média blocos subangulares que se desfaz em forte muito pequena granular; muito friável, ligeiramente plástica e; raízes comuns e finas. OBSERVAÇÕES- Atividade biológica intensa (formigas) em todo o perfil Perfil descrito úmido EIA-MOPI /12-v1 26/3/

75 Análises físicas e químicas PERFIL P 01 Símbolo Horizonte Profundidade Areia Grossa 2-0,20 mm Composição Granulométrica da Terra Fina Areia Silte Fina 0,05-0,002 0,20-0,05 mm mm Argila < 0,002 mm Classe textural Relação Silte/ Argila Solo Densidade Partículas cm g/kg g/cm 3 % A Argila 0,44 Bw Argila 0,51 Porosidade Horizonte ph (1:2,5) Complexo Sortivo Saturação por P assimi-lável Água KCl Ca ++ Mg ++ K + Valor S Al +++ H+Al Valor T Valor V Al cmol c /dm 3 mg/dm 3 cmol c /dm 3 % mg/dm 3 A 4,5 0,40 0, ,51 1,38 5,34 5,85 8,72 73,08 0,7 Bw 4,7 0,45 0, ,54 0,57 2,59 3,13 17,19 51,49 1,1 Horizonte Carbono orgânico N org. Relação C/N Ataque Sulfúrico Relações Moleculares Fe 2 O 3 livre SiO 2 Al 2 O 3 Fe 2 O 3 TiO 2 P 2 O 5 MnO Al Ki Kr 2 O 3 / Fe 2 O 3 g/kg g/kg g/kg A 23,2 2,0 11,6 Bw 15,1 1,3 11,6 Equivalente de CaCO 3 EIA-MOPI /12-v1 26/3/

76 Perfil 02 DATA 19/11/10 CLASSIFICAÇÃO LATOSSOLO VERMELHO Perférrico típico LOCALIZAÇÃO UTM. FORMAÇÃO GEOLÓGICA Itabirito friável. SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL Perfil descrito em corte de estrada, em área de topo, relevo forte ondulado (declive 30%), sob plantio de eucalipto. RELEVO LOCAL forte ondulado EROSÃO não aparente DRENAGEM bem drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA Floresta Estacional Semidecidual USO ATUAL plantio de eucalipto DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A 0-11 cm, vermelho-escuro (7,5R 3/6, úmido), franco-argilosa; moderada pequena granular; muito friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; raízes comuns e finas; transição gradual. Bw cm, vermelho-escuro (7,5R 3/8, úmido), franco-argilosa; fraca a moderada pequena e média blocos subangulares que se desfaz em forte muito pequena granular; muito friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; raízes comuns e finas. OBSERVAÇÕES Perfil descrito úmido Forte atração magnética (verificada com o auxílio de um imã) Presença de cangas de tamanhos variados misturadas na massa do solo EIA-MOPI /12-v1 26/3/

77 Análises físicas e químicas PERFIL P 02 Horizonte Símbolo Profundidade Areia Grossa 2-0,20 mm Composição Granulométrica da Terra Fina Areia Silte Fina 0,05-0,002 0,20-0,05 mm mm Argila < 0,002 mm Classe textural Relação Silte/ Argila Solo Densidade cm g/kg g/cm 3 % A Franco-argilosa 0,6 Bw Franco-argilosa 0,5 Porosidade Partículas Horizonte ph (1:2,5) Complexo Sortivo Água KCl Ca ++ Mg ++ K + Valor S Al +++ H+Al Valor T Valor V Saturação por Al P assimilável cmol c /dm 3 mg/dm 3 cmol c /dm 3 % mg/dm 3 A 5,0 0,52 0, ,61 0,42 4,04 4,65 13,17 40,70 0,5 Bw 5,2 0,42 0,06 7 0,50 0,09 2,59 3,09 16,12 15,33 0,7 Horizonte Carbono orgânico N org. Relação C/N Ataque Sulfúrico Relações Moleculares Fe 2 O 3 livre SiO 2 Al 2 O 3 Fe 2 O 3 TiO 2 P 2 O 5 MnO Al Ki Kr 2 O 3 / Fe 2 O 3 g/kg g/kg g/kg A 24,0 2,1 11,4 Bw 15,8 1,4 11,3 Equivalente de CaCO 3 EIA-MOPI /12-v1 26/3/

78 Perfil 03 DATA 19/11/10 CLASSIFICAÇÃO CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico LOCALIZAÇÃO UTM. FORMAÇÃO GEOLÓGICA Embasamento cristalino. SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL Perfil descrito em corte de estrada, terço médio de encosta, relevo ondulado (declive 17%), sob pastagem. RELEVO LOCAL ondulado EROSÃO sulcos profundos com presença de ravinamentos, rastejos e escorregamentos DRENAGEM bem drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA Floresta Estacional Semidecidual USO ATUAL - pastagem DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A 0-16 cm, vermelho-amarelado (5YR 4/6, úmido), franco-arenosa; moderada a forte pequena e média granular; friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; raízes muitas e finas; transição clara. Bi cm, vermelho-amarelado (5YR 5/8, úmido), franco-argilo-arenosa; moderada grande blocos subangulares; friável, plástica e ligeiramente pegajosa; raízes comuns e finas; transição gradual. C cm, vermelho (2,5YR 5/8, úmido), argila; moderada a fraca média e grande blocos subangulares; muito friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; raízes poucas e finas. OBSERVAÇÕES Perfil descrito úmido EIA-MOPI /12-v1 26/3/

79 Análises físicas e químicas PERFIL P 03 Símbolo Horizonte Areia Grossa 2-0,20 mm Composição Granulométrica da Terra Fina Areia Silte Fina 0,05-0,002 0,20-0,05 mm mm Argila < 0,002 mm Classe textural Relação Silte/ Argila Densidade Solo Porosidade Profundidade Partículas cm g/kg g/cm 3 % A Franco-argilosa 0,4 Bi Franco-argilo-arenosa 0,4 C Argila 0,4 Horizonte ph (1:2,5) Complexo Sortivo Água KCl Ca ++ Mg ++ K + Valor S Al +++ H+Al Valor T Valor V Saturação por Al P assimilável cmol c /dm 3 mg/dm 3 cmol c /dm 3 % mg/dm 3 A 4,8 0,45 0, ,58 1,72 3,46 4,04 14,37 74,80 0,5 Bi 4,9 0,50 0, ,61 1,70 3,74 4,35 14,01 73,65 0,5 C 4,4 0,32 0,06 7 0,40 1,67 3,06 3,46 11,50 80,76 0,2 Horizonte Carbono orgânico N org. Relação C/N Ataque Sulfúrico Relações Moleculares Fe 2 O 3 livre SiO 2 Al 2 O 3 Fe 2 O 3 TiO 2 P 2 O 5 MnO Al Ki Kr 2 O 3 / Fe 2 O 3 g/kg g/kg g/kg A 15,1 1,3 11,6 Bi 15,1 1,3 11,6 C 9,2 9 10,0 Equivalente de CaCO 3 EIA-MOPI /12-v1 26/3/

80 Perfil 04 DATA 19/11/10 CLASSIFICAÇÃO CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico LOCALIZAÇÃO UTM. FORMAÇÃO GEOLÓGICA Embasamento Cristalino. SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL Perfil descrito em corte de estrada, terço inferior de encosta, relevo ondulado (declive 19%), sob pastagem. RELEVO LOCAL ondulado EROSÃO laminar (regionalmente há presença de sulcos) DRENAGEM bem drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA Floresta Estacional Semidecidual USO ATUAL - pastagem DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A 0-9 cm, bruno-avermelhado (5YR 4/4, úmido), franco-argilo-arenosa; moderada pequena granular; friável, plástica e ligeiramente pegajosa; raízes comuns e finas; transição clara. Bi 9 34 cm, vermelho-amarelado (5YR 5/8, úmido), franco-arenosa; moderada pequena e média blocos subangulares; friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; raízes poucas e finas; transição abrupta. Cr cm, variegada vermelho (2,5YR 5/8, úmido), amarelo (2,5Y 7/6, úmido) e branco (5Y 8/1, úmido), areia franca; maciça; muito friável, não plástica e ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; raízes raras e finas. OBSERVAÇÕES Perfil descrito úmido Horizonte C apresenta resquícios do material de origem na forma de bandeamentos e restos de rocha EIA-MOPI /12-v1 26/3/

81 Análises físicas e químicas PERFIL P 04 Símbolo Horizonte Areia Grossa 2-0,20 mm Composição Granulométrica da Terra Fina Areia Silte Fina 0,05-0,002 0,20-0,05 mm mm Argila < 0,002 mm Classe textural Relação Silte/ Argila Densidade cm g/kg g/cm 3 % A Franco-argilo-arenosa 0,5 Bi Franco-arenosa 5,2 C Areia-franca 3,6 Horizonte ph (1:2,5) Complexo Sortivo Água KCl Ca ++ Mg ++ K + Valor S Al +++ H+Al Valor T Valor V Solo Porosidade Profundidade Partículas Saturação por Al P assimilável cmol c /dm 3 mg/dm 3 cmol c /dm 3 % mg/dm 3 A 5,9 0,67 0, ,43 0,04 1,63 3,05 46,78 2,73 0,7 Bi 5,8 0,37 0, ,78 0,02 1,07 1,84 42,15 2,52 0,2 C 5,3 0,32 0, ,47 0,05 1,00 1,46 31,93 9,51 02 Horizonte Carbono orgânico N org. Relação C/N Ataque Sulfúrico Relações Moleculares Fe 2 O 3 livre SiO 2 Al 2 O 3 Fe 2 O 3 TiO 2 P 2 O 5 MnO Al Ki Kr 2 O 3 / Fe 2 O 3 g/kg g/kg g/kg A 13,7 1,2 11,4 Bi 8,0 0,8 10 C 6,7 0,7 9,6 Equivalente de CaCO 3 EIA-MOPI /12-v1 26/3/

82 Perfil 05 DATA 19/11/10 CLASSIFICAÇÃO CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico LOCALIZAÇÃO UTM. FORMAÇÃO GEOLÓGICA Embasamento Cristalino. SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL Perfil descrito em corte de estrada, terço inferior de encosta, relevo forte ondulado (declive 30%), sob pastagem. RELEVO LOCAL forte ondulado EROSÃO laminar (regionalmente, há presença de sulcos) DRENAGEM bem drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA Floresta Estacional Semidecidual USO ATUAL - pastagem DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A 0-22 cm, bruno-escuro (7,5YR 3/3, úmido), franco-argilo-arenosa; forte pequena granular; friável, plástica e pegajosa; raízes muitas e finas; transição clara. Bi cm, bruno-forte (7,5YR 4/6, úmido), franco-argilo-arenosa; moderada pequena blocos subangulares; friável, plástica e pegajosa; raízes comuns e finas; transição gradual. C cm, vermelho (2,5YR 5/8, úmido), argila; moderada a fraca pequena blocos subangulares; friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; raízes comuns e finas. OBSERVAÇÕES Perfil descrito úmido Observou-se em perfil próxima da área de descrição presença de horizonte A enterrado, indicando que na área há forte ocorrência de coluvionamento EIA-MOPI /12-v1 26/3/

83 Análises físicas e químicas PERFIL P 05 Símbolo Horizonte Areia Grossa 2-0,20 mm Composição Granulométrica da Terra Fina Areia Silte Fina 0,05-0,002 0,20-0,05 mm mm Argila < 0,002 mm Classe textural Relação Silte/ Argila Densidade cm g/kg g/cm 3 % A Franco-argilo-arenosa 0,5 Bi Franco-argilo-arenosa 0,8 C Argila 0,3 Horizonte ph (1:2,5) Complexo Sortivo Água KCl Ca ++ Mg ++ K + Valor S Al +++ H+Al Valor T Valor V Solo Porosidade Profundidade Partículas Saturação por Al P assimilável cmol c /dm 3 mg/dm 3 cmol c /dm 3 % mg/dm 3 A 5,4 0,75 0, ,16 1,29 3,82 4,98 23,20 52,81 2,2 Bi 5,2 0,35 0, ,45 1,89 4,04 4,49 9,95 80,92 0,5 C 5,0 0,27 0, ,39 2,53 4,04 4,43 8,74 86,75 0,2 Horizonte Carbono orgânico N org. Relação C/N Ataque Sulfúrico Relações Moleculares Fe 2 O 3 livre SiO 2 Al 2 O 3 Fe 2 O 3 TiO 2 P 2 O 5 MnO Al Ki Kr 2 O 3 / Fe 2 O 3 g/kg g/kg g/kg A 18,6 1,6 11,6 Bi 11,1 1,1 10,1 C 8,0 0,8 10 Equivalente de CaCO 3 EIA-MOPI /12-v1 26/3/

84 Perfil 06 DATA 20/11/10 CLASSIFICAÇÃO LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico LOCALIZAÇÃO UTM. FORMAÇÃO GEOLÓGICA Embasamento Cristalino SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL Perfil descrito em corte de estrada, terço médio de encosta, relevo ondulado (declive 18%), sob pastagem. RELEVO LOCAL ondulado EROSÃO em sulcos, ligeira DRENAGEM bem drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA Floresta Estacional Semidecidual USO ATUAL - pastagem DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A 0-28 cm, bruno-avermelhado (5YR 5/4, úmido), argila; moderada a forte pequena granular; friável, plástica e pegajosa; raízes comuns e finas; transição gradual. Bw cm, vermelho (2,5YR 4/8, úmido), argila; moderada média blocos subangulares, que se desfaz em forte muito pequena granular; friável, ligeiramente plástica a plástica e ligeiramente pegajosa; raízes poucas e finas. OBSERVAÇÕES Atividade biológica intensa (formigas e cupins) em todo o perfil Perfil descrito úmido EIA-MOPI /12-v1 26/3/

85 Análises físicas e químicas PERFIL P 06 Símbolo Horizonte Areia Grossa 2-0,20 mm Composição Granulométrica da Terra Fina Areia Silte Fina 0,05-0,002 0,20-0,05 mm mm Argila < 0,002 mm Classe textural Relação Silte/ Argila Densidade cm g/kg g/cm 3 % A Argila 0,2 Bw Argila 0,3 Solo Porosidade Profundidade Partículas Horizonte ph (1:2,5) Complexo Sortivo Água KCl Ca ++ Mg ++ K + Valor S Al +++ H+Al Valor T Valor V Saturação por Al P assimilável cmol c /dm 3 mg/dm 3 cmol c /dm 3 % mg/dm 3 A 4,4 0,50 0, ,73 2,00 5,05 5,77 12,59 73,38 0,9 Bw 4,7 0,35 0, ,44 1,63 3,62 4,06 10,83 78,80 0,5 Horizonte Carbono orgânico N org. Relação C/N Ataque Sulfúrico Relações Moleculares Fe 2 O 3 livre SiO 2 Al 2 O 3 Fe 2 O 3 TiO 2 P 2 O 5 MnO Al Ki Kr 2 O 3 / Fe 2 O 3 g/kg g/kg g/kg A 18,6 1,6 11,6 Bw 12,4 1,1 11,3 Equivalente de CaCO 3 EIA-MOPI /12-v1 26/3/

86 Perfil 07 DATA 20/11/10 CLASSIFICAÇÃO CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico LOCALIZAÇÃO UTM. FORMAÇÃO GEOLÓGICA Embasamento Cristalino SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL Perfil descrito em corte de estrada, terço médio de encosta, relevo ondulado (declive 20%), sob pastagem. RELEVO LOCAL ondulado EROSÃO ravinas (associadas à drenagem da estrada) DRENAGEM bem drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA Floresta Estacional Semidecidual USO ATUAL - pastagem DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A 0 18 cm, bruno (7,5YR 5/4, úmido), franco-argilo-arenosa; fraca a moderada pequena granular; muito friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa;raízes muitas e finas; transição clara. Bi cm, amarelo-avermelhado (7,5YR 6/6, úmido), franco-argiloarenosa; moderada média blocos angulares e subangulares; firme ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa;raízes comuns e finas; transição clara. C cm, bruno-avermelhado-claro (2,5YR 6/4, úmido), franca; maciça; muito friável, não plástica a ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; raízes raras e finas. OBSERVAÇÕES Perfil descrito úmido Presença de linha de pedra entre 90 e 110 cm, composta por seixos quartzosos arredondados com diâmetro vairando entre 0,5 e 5 cm. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

87 Análises físicas e químicas PERFIL P 07 Símbolo Horizonte Areia Grossa 2-0,20 mm Composição Granulométrica da Terra Fina Areia Silte Fina 0,05-0,002 0,20-0,05 mm mm Argila < 0,002 mm Classe textural Relação Silte/ Argila Densidade cm g/kg g/cm 3 % A Franco-argilo-arenosa 0,6 Bi Franco-argilo-arenosa 1,1 C Franca 2,6 Horizonte ph (1:2,5) Complexo Sortivo Água KCl Ca ++ Mg ++ K + Valor S Al +++ H+Al Valor T Valor V Solo Porosidade Profundidade Partículas Saturação por Al P assimilável cmol c /dm 3 mg/dm 3 cmol c /dm 3 % mg/dm 3 A 4,8 0,42 0, ,65 1,82 5,05 5,69 11,37 73,79 0,7 Bi 5,0 0,42 0, ,51 1,98 3,31 3,82 13,37 79,53 0,7 C 5,0 0,32 0,05 3 0,38 1,67 2,03 2,41 15,76 81,48 0,2 Horizonte Carbono orgânico N org. Relação C/N Ataque Sulfúrico Relações Moleculares Fe 2 O 3 livre SiO 2 Al 2 O 3 Fe 2 O 3 TiO 2 P 2 O 5 MnO Al Ki Kr 2 O 3 / Fe 2 O 3 g/kg g/kg g/kg A 17,2 1,5 11,5 Bi 11,1 1,1 10,1 C 6,7 0,7 9,6 Equivalente de CaCO 3 EIA-MOPI /12-v1 26/3/

88 Perfil 08 DATA 20/11/10 CLASSIFICAÇÃO LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico LOCALIZAÇÃO UTM. FORMAÇÃO GEOLÓGICA Embasamento Cristalino. SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL Perfil descrito em corte de estrada, terço médio de encosta, relevo ondulado (declive 15%), sob pastagem. RELEVO LOCAL ondulado EROSÃO laminar ligeira DRENAGEM bem drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA Floresta Estacional Semidecidual USO ATUAL - pastagem DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A 0-23 cm, bruno-avermelhado (2,5YR 4/4, úmido), franco-argilosa; forte pequena granular; friável, ligeiramente plástica a plástica e ligeiramente pegajosa; raízes muitas e finas; transição gradual. Bw cm, vermelho (10R 4/8, úmido), argila; moderada média blocos subangulares que se desfaz em forte muito pequena granular; muito friável, ligeiramente plástica a plástica e ligeiramente pegajosa a pegajosa; raízes muitas e finas. OBSERVAÇÕES Atividade biológica intensa (formigas) em todo o perfil Presença de linha de pedra há aproximadamente 200 cm de profundidade composta de seixos de quartzo arrestados. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

89 Análises físicas e químicas PERFIL P 08 Símbolo Horizonte Areia Grossa 2-0,20 mm Composição Granulométrica da Terra Fina Areia Silte Fina 0,05-0,002 0,20-0,05 mm mm Argila < 0,002 mm Classe textural Relação Silte/ Argila Densidade cm g/kg g/cm 3 % A Franco-argilosa 0,5 Bw Argila 0,3 Solo Porosidade Profundidade Partículas Horizonte ph (1:2,5) Complexo Sortivo Água KCl Ca ++ Mg ++ K + Valor S Al +++ H+Al Valor T Valor V Saturação por Al P assimilável cmol c /dm 3 mg/dm 3 cmol c /dm 3 % mg/dm 3 A 5,2 0,50 0, ,71 1,44 3,87 4,57 15,46 67,12 0,7 Bw 5,2 0,35 0, ,44 0,71 2,12 2,56 17,22 61,72 0,7 Horizonte Carbono orgânico N org. Relação C/N Ataque Sulfúrico Relações Moleculares Fe 2 O 3 livre SiO 2 Al 2 O 3 Fe 2 O 3 TiO 2 P 2 O 5 MnO Al Ki Kr 2 O 3 / Fe 2 O 3 g/kg g/kg g/kg A 17,9 1,5 11,9 Bw 8,6 0,8 10,7 Equivalente de CaCO 3 EIA-MOPI /12-v1 26/3/

90 Perfil 09 DATA 20/11/10 CLASSIFICAÇÃO LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico LOCALIZAÇÃO UTM. FORMAÇÃO GEOLÓGICA Embasamento Cristalino SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL Perfil descrito em corte de estrada, terço inferior de encosta, relevo forte ondulado (declive 33%), sob pastagem. RELEVO LOCAL forte ondulado EROSÃO laminar ligeira DRENAGEM bem drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA Floresta Estacional Semidecidual USO ATUAL - pastagem DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A 0-23 cm, bruno-avermelhado (2,5YR 4/4, úmido), argilo-arenosa; moderada a fraca média granular; muito friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; raízes muitas e finas; transição gradual. Bw cm, vermelho (2,5YR 4/8, úmido), argilo-arenosa; moderada média blocos subangulares que se desfaz em forte muito pequena granular; friável, ligeiramente plástica a plástica e ligeiramente pegajosa a pegajosa; raízes comuns e finas. OBSERVAÇÕES Perfil descrito úmido EIA-MOPI /12-v1 26/3/

91 Análises físicas e químicas PERFIL P 09 Símbolo Horizonte Areia Grossa 2-0,20 mm Composição Granulométrica da Terra Fina Areia Silte Fina 0,05-0,002 0,20-0,05 mm mm Argila < 0,002 mm Classe textural Relação Silte/ Argila Densidade cm g/kg g/cm 3 % A Argila-arenosa 0,2 Bw Argila-arenosa 0,3 Solo Profundidade Partículas Porosi-dade Horizonte ph (1:2,5) Complexo Sortivo Água KCl Ca ++ Mg ++ K + Valor S Al +++ H+Al Valor T Valor V Saturação por Al P assimi-lável cmol c /dm 3 mg/dm 3 cmol c /dm 3 % mg/dm 3 A 4,7 0,35 0, ,44 1,74 4,52 4,96 8,90 79,76 0,5 Bw 4,8 0,30 0,05 5 0,36 1,13 3,24 3,60 10,02 75,86 0,2 Horizonte Carbono orgânico N org. Relação C/N Ataque Sulfúrico Relações Moleculares Fe 2 O 3 livre SiO 2 Al 2 O 3 Fe 2 O 3 TiO 2 P 2 O 5 MnO Al Ki Kr 2 O 3 / Fe 2 O 3 g/kg g/kg g/kg A 15,8 1,4 11,3 Bw 11,7 1,0 11,7 Equivalente de CaCO 3 EIA-MOPI /12-v1 26/3/

92 Perfil 10 DATA 20/11/10 CLASSIFICAÇÃO GLEISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico LOCALIZAÇÃO UTM. FORMAÇÃO GEOLÓGICA Embasamento Cristalino. SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL Perfil descrito com auxílio de trado, fundo de vale (área deprimida), relevo suave ondulado (declive 5%), sob vegetação de várzea. RELEVO LOCAL suave ondulado EROSÃO não aparente DRENAGEM mal drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA vegetação de várzea USO ATUAL - nenhum DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA Ag 0-45 cm, cinza-escuro (5Y 4/1, úmido), franco-argilo-arenosa; ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa. Cg cm, cinza-claro (5Y 7/1, úmido) com mosqueados pequenos amarelo-pálido (5Y 7/3, úmido), ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa. OBSERVAÇÕES Horizonte C não coletado para análises As amostras foram retiradas com auxílio de trado Presença de nível freático a 50 cm de profundidade EIA-MOPI /12-v1 26/3/

93 Análises físicas e químicas PERFIL P 010 Símbolo Horizonte Areia Grossa 2-0,20 mm Composição Granulométrica da Terra Fina Areia Silte Fina 0,05-0,002 0,20-0,05 mm mm Argila < 0,002 mm Classe textural Relação Silte/ Argila Densidade Solo Porosidade Profundidade Partículas cm g/kg g/cm 3 % A Franco-argilo-arenosa 0,9 Horizonte ph (1:2,5) Complexo Sortivo Água KCl Ca ++ Mg ++ K + Valor S Al +++ H+Al Valor T Valor V Saturação por Al P assimilável cmol c /dm 3 mg/dm 3 cmol c /dm 3 % mg/dm 3 A 5,2 1,09 0, ,59 0,83 4,04 5,63 28,17 34,50 4,0 Horizonte Carbono orgânico N org. Relação C/N Ataque Sulfúrico Relações Moleculares Fe 2 O 3 livre SiO 2 Al 2 O 3 Fe 2 O 3 TiO 2 P 2 O 5 MnO Al Ki Kr 2 O 3 / Fe 2 O 3 g/kg g/kg g/kg A 23,2 2,0 11,6 Equivalente de CaCO 3 EIA-MOPI /12-v1 26/3/

94 Perfil 11 DATA 20/11/10 CLASSIFICAÇÃO CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico típico LOCALIZAÇÃO UTM. FORMAÇÃO GEOLÓGICA Embasamento Cristalino SITUAÇÃO, DECLIVE E COBERTURA VEGETAL SOBRE O PERFIL Perfil descrito em corte de estrada, terço superior de encosta, relevo ondulado (declive 11%), sob pastagem. RELEVO LOCAL ondulado EROSÃO sulcos DRENAGEM bem drenado. VEGETAÇÃO PRIMÁRIA Floresta Estacional Semidecidual USO ATUAL - pastagem DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A 0 12 cm, vermelho-amarelado (5YR 4/6, úmido), franca; fraca a moderada pequena e média granular; muito friável, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa a pegajosa; raízes comuns e finas; transição gradual. Bi cm, vermelho (2,5YR 5/8, úmido), franco-arenosa; fraca a moderada média blocos subangulares; friável ligeiramente plástica e pegajosa;raízes poucas e finas; transição clara. C cm, bruno-avermelhado-claro (2,5YR 6/4, úmido), franca; maciça; firme, ligeiramente plástica e ligeiramente pegajosa; raízes raras e finas. OBSERVAÇÕES Perfil descrito úmido Presença de linha de pedra entre 79 e 84 cm, composta por seixos quartzosos separando o horizonte B e C Atividade biológica intensa (formigas e minhocas) nos horizontes A e B EIA-MOPI /12-v1 26/3/

95 Análises físicas e químicas PERFIL P 011 Símbolo Horizonte Areia Grossa 2-0,20 mm Composição Granulométrica da Terra Fina Areia Silte Fina 0,05-0,002 0,20-0,05 mm mm Argila < 0,002 mm Classe textural Relação Silte/ Argila Densidade cm g/kg g/cm 3 % A Franca 1,3 Bi Franco-arenosa 1,5 C Franca 1,8 Horizonte ph (1:2,5) Complexo Sortivo Água KCl Ca ++ Mg ++ K + Valor S Al +++ H+Al Valor T Valor V Solo Porosidade Profundidade Partículas Saturação por Al P assimilável cmol c /dm 3 mg/dm 3 cmol c /dm 3 % mg/dm 3 A 5,2 0,40 0, ,49 2,02 4,37 4,86 10,05 80,56 0,9 Bi 5,3 0,37 0,06 6 0,45 1,64 3,10 3,54 12,59 78,67 0,5 C 4,9 0,27 0,06 3 0,84 1,86 2,53 2,87 11,77 84,60 0,5 Horizonte Carbono orgânico N org. Relação C/N Ataque Sulfúrico Relações Moleculares Fe 2 O 3 livre SiO 2 Al 2 O 3 Fe 2 O 3 TiO 2 P 2 O 5 MnO Al Ki Kr 2 O 3 / Fe 2 O 3 g/kg g/kg g/kg A 18,6 1,6 11,6 Bi 13,0 1,1 11,8 C 8,6 0,8 10,7 Equivalente de CaCO 3 EIA-MOPI /12-v1 26/3/

96 6.6. Aptidão Agrícola Com base no mapa de solos, nas condições do meio ambiente e na avaliação das classes de aptidão agrícola, foi elaborada a simbologia da legenda do mapa de aptidão agrícola das terras. No caso de associação, que é constituída por mais de um componente, os solos podem ou não pertencer a diferentes classes de aptidão agrícola, sendo que a unidade é representada no mapa em função da classe de aptidão do primeiro membro associação. É apresentada abaixo a classificação de aptidão agrícola das terras presentes na área de influência do empreendimento. Tabela 6.4 Classificação de aptidão agrícola das terras presentes na área do Projeto: Unidade de Mapeamento LVd1 LVd2 LVd3 LVj CXbd1 CXbd2 GXbd RQ CLASSE DE SOLO LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, A moderado, relevo ondulado Associação de LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico, A moderado, relevo ondulado com LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Associação de LATOSSOLO VERMELHO Distrófico típico com CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, ambos A moderado, relevo ondulado e forte ondulado LATOSSOLO VERMELHO Perférrico A moderado, relevo forte ondulado CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, A moderado, relevo ondulado e forte ondulado Associação de CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, A moderado, relevo forte ondulado, com LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO GLEISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, A moderado, relevo suave ondulado Associação de NEOSSOLO QUARTZARÊNICO com NEOSSOLO REGOLÍTICO e inclusão de CAMBISSOLO HÁPLICO Tb distrófico típico, todos, A moderado, relevo forte ondulado e ondulado Aptidão Agrícola Símbolo no mapa de aptidão Principais limitações * 3(abc) 3(abc) f, m 3(abc) 3(abc) f, 4p 4p** f,e,m 4p 4p f,e,m 4(p) 4(p) f,e,m 4p 4p f,e,m 5n*** 5n o, m 6 6 f, h, e, m * As principais limitações estão associadas às características inerentes dos solos (fertilidade (f), suscetibilidade à erosão(e) e impedimentos à mecanização (m). **A linha tracejada abaixo do símbolo indica que na associação existe classe de solo com aptidão mais restrita do que a indicada, a linha contínua abaixo do símbolo indica que na associação existe classe de solo com aptidão menos restrita do que a indicada. *** Terras não indicadas para agricultura em função do excesso de água (limitação por deficiência de oxigênio (o) podem ser indicadas para plantio de arroz por inundação. A simbologia da classificação da aptidão agrícola das terras da área de influência é apresentada na tabela abaixo: EIA-MOPI /12-v1 26/3/

97 Tabela 6.5 Simbologia e quantificação da classificação da aptidão agrícola na área de influência direta Unidade de Mapeamento Aptidão Agrícola Caracterização Área (ha) na AID % (na AID) LVd1, LVd3 3(abc) Terras aptas para uso com lavouras com aptidão restrita nos níveis de manejo A, B, C 2.269,6 14,1% LVd4, LVj, CXbd2 4p Terras com aptidão regular para uso com pastagem plantada ,1 19,3% CXbd1 4(p) Terras com aptidão restrita para uso com pastagem plantada ,4 64,0% GXbd 5n Terras com aptidão regular para uso com pastagem natural. 134,8 0,8% RQ 6 Terras sem aptidão agrícola 285,1 1,8% TOTAL , Síntese do Diagnóstico de pedologia Fragilidades Os solos existentes na área são predominantemente Cambissolos, com ocorrência ainda de Latossolos, possuindo uso predominante com pastagem ou então sob vegetação natural (floresta estacional semidecidual em diferentes estágios de preservação/manutenção). Além da baixa fertilidade natural que caracteriza esses solos, é marcante o problema associado aos processos erosivos e aos movimentos de massa. A predominância de Cambissolos, associada ao relevo bastante movimentado que caracteriza a região, tornam a erosão e os movimentos de massa os maiores problemas associados ao uso do solo. Mesmo nas áreas de ocorrência dos Latossolos, considerados menos suscetíveis à erosão, é marcante a presença de sulcos erosivos e de evidências de erosão laminar, fato que é bastante preocupante. Nesse contexto, deve-se ter cuidados e adotar técnicas para conservação dos solos, principalmente no que se refere à abertura de novas estradas, pois os processos erosivos e de movimentos de massa podem resultar em diminuição da vida útil dessa infraestrutura, além de perda de tempo e de material, principalmente no período das chuvas, quando esses processos tendem a ocorrer de forma mais intensa. Resumindo, a retirada da vegetação natural e mudanças no uso do solo devem ser acompanhadas e monitoradas de forma contínua, pois estas atividades podem resultar em graves problemas e impactos ambientais, como assoreamento de curso d água, escorregamentos, aceleração de processos erosivos, entre outros. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

98 Em se tratando dos Gleissolos Háplicos, presentes nas áreas próximas às lagoas, há uma menor representatividade de área, o que diminui os problemas. O que chama mais atenção nesse solo é a proximidade do nível freático, o que aumenta os riscos de contaminação da água. Sendo assim, é necessária uma observação cuidadosa das áreas onde serão instaladas as pilhas de estéril, barragens e o complexo industrial, a fim de evitar a contaminação da água Análise Ambiental sem o Empreendimento Conforme observado na área, a criação de gado é a atividade agrícola mais comum e, com base na tradição da região, pode-se considerar que não há grande perspectiva de alteração, considerando as características vigentes na atualidade. No que se refere ao uso dos solos, a perspectiva talvez seja de um aumento da área utilizada com silvicultura, já que as áreas plantadas com eucalipto estão aumentando em todo o estado. Quanto aos processos erosivos observados, a tendência é que tenham um crescimento ao longo do tempo, já que em nenhum local há qualquer prática de combate a esse problema. Se houver alteração no uso do solo, ela deve se caracterizar por utilização mais agressiva, o que tende a acelerar os processos erosivos. No contexto da aptidão agrícola, ressalta-se também a baixa fertilidade dos solos de modo geral que, associada à alta erodibilidade, resulta na baixa aptidão natural da área para a agricultura. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

99 6.9. Referências Bibliográficas CETEC - Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais, Universidade Federal de Viçosa/UFV Mapa de Solos do Estado de Minas Gerais escala 1: EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA- EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2 edição. Rio de Janeiro, p. IBGE/Embrapa Solos MAPA de solos do Brasil. Escala 1: Rio de Janeiro. LEMOS, R. C. et al.. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 5 ed. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, RAMALHO FILHO, A; BEEK, K.J. Sistema de avaliação da aptidão agrícola das terras. 3. ed. rev. Rio de Janeiro: Embrapa: CNPS, p. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

100 7. RECURSOS MINERAIS 7.1. Introdução Este documento apresenta a metodologia e os procedimentos utilizados para o levantamento do potencial mineral e caracterização atual dos direitos minerários na Área de Influência Indireta (AII) e Área de Influência Direta (AID) do empreendimento Morro do Pilar Minerais S.A. O potencial mineral de determinada área é expresso por suas características geológicas. O Brasil apresenta uma grande diversidade de terrenos e formações geológicas que lhe conferem o status de possuir um dos maiores potenciais minerais do mundo. Os terrenos mais antigos, ou précambrianos, que representam cerca de 40% do território nacional, têm grande potencialidade para a ocorrência de jazidas de minerais metálicos, entre os quais se destacam ferro, manganês, estanho, níquel, cobre, platinóides, cromo, cobalto, chumbo, zinco, e, em especial, ouro, além de gemas e diversos minerais industriais. As áreas de formação geológica mais recente, que englobam principalmente as chamadas bacias sedimentares, além dos minerais metálicos - com destaque para bauxita, minério de alumínio, - são potencialmente favoráveis à existência de depósitos de ágata, ametista, diamante, minerais industriais (destacando-se o caulim) e minerais energéticos (carvão, turfa, dentre outros). O clima tropical, atuando na desagregação das rochas, forma espessas camadas de solo, que podem concentrar importantes metais e formar extensas jazidas, como as de bauxita, níquel e outras. A diversidade de recursos minerais existentes na região, assim como o volume de recursos disponíveis em suas jazidas, consolidam a marcante vocação mineradora do local Metodologia As informações analisadas neste documento foram obtidas a partir de consulta ao sítio do DNPM < no dia 8 de março de O sítio do DNPM apresenta uma plataforma SIGWeb (Sistema de Informações Geográficas Web) chamada SIGMINE. Neste sistema, as informações são georreferenciadas e apresentadas por mapas digitais, no formato vetorial e matriz, onde cada tema é disposto como uma camada que, ao se associar uma à outra(s) permite realizar diferentes tipos de consultas e análises, com a possibilidade de fazer pesquisas e a inserção de informação espacial de interesse do usuário. Todas as informações disponibilizadas no SIGMINE pelo DNPM e pelos órgãos públicos são oficiais e atualizadas conforme a periodicidade disponibilizada por cada instituição, sendo que, pelo fato da base de dados do DNPM ser dinâmica, os dados são atualizados diariamente. Na plataforma SIGMINE, foram levantadas as poligonais minerárias situadas no estado de Minas Gerais. Posteriormente, foram relacionadas as poligonais situadas na AII e AID do empreendimento. Os processos foram listados de acordo com número do processo, fase, nome EIA-MOPI /12-v1 26/3/

101 do titular, substância e uso. Na AII e AID, foram destacados os processos referentes às áreas requeridas para o empreendimento Direitos minerários Conforme o artigo 22 da Constituição Federal de 1988, compete à União legislar sobre jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia. De acordo com o Art. 23, é competência comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios. Da premissa de que os recursos minerais, por princípio constitucional, são propriedade distinta do solo e pertencem à União (Artigo 176 da Constituição Federal), derivam-se as modalidades legais ou regimes de aproveitamento, os procedimentos necessários para tal, e a existência de um órgão, o Departamento Nacional de Produção Mineral DNPM, encarregado de normatizar e fiscalizar esses procedimentos. Como instrumento de regularização e fiscalização dos processos de exploração mineral no país, o DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral exige um prévio cadastro online e posterior protocolização do formulário gerado no ato deste cadastramento em qualquer um de seus Distritos. Este cadastramento se tornou obrigatório a partir da publicação no Diário Oficial da União no dia 01/08/2008, através da Portaria n 315, de 31/07/2008, que instituiu o Cadastro de Titulares de Direitos Minerários CTDM. Ficam sujeitas à fiscalização direta do DNPM todas as atividades concernentes ao aproveitamento dos recursos minerais, devendo as pessoas naturais ou jurídicas que exerçam atividades relativas a esse aproveitamento, ou seja, pesquisa, lavra, beneficiamento, distribuição, consumo ou industrialização, facilitar aos agentes deste órgão a inspeção de instalações, equipamentos e trabalhos, bem como a lhes fornecer informações sobre: volume da produção e características qualitativas dos produtos; condições técnicas e econômicas da execução dos serviços ou da exploração das atividades; mercados e preços de venda; quantidade e condições técnicas e econômicas do consumo de produtos minerais. A diversidade de substâncias minerais, o grau de dificuldade de seu aproveitamento, o destino da produção obtida, além de aspectos de caráter social proporcionaram que fossem disponibilizados no Brasil as modalidades legais ou regimes de aproveitamento dos recursos minerais abaixo relacionados: Regimes de Autorizações e Concessões previstos para todas as substâncias minerais; Regime de Licenciamento alternativo para substâncias de emprego imediato na construção civil, argila vermelha, e calcário para corretivo de solos; e facultado exclusivamente ao proprietário do solo ou a quem dele obtiver expressa autorização; Regime de Permissão de Lavra Garimpeira aplicado ao aproveitamento das substâncias minerais garimpáveis; Regime de Extração restrito a substâncias de emprego imediato na construção civil, por EIA-MOPI /12-v1 26/3/

102 órgãos da administração direta ou autárquica da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, para uso exclusivo em obras públicas por eles executadas diretamente. Em todos esses regimes, o objetivo é a obtenção de um título que credencie seu possuidor ao aproveitamento do recurso mineral, documento este emitido, no caso do primeiro regime, na esfera do Ministério de Minas e Energia, e nos demais casos, no próprio DNPM Área de influência indireta AII A Área de Influência Indireta do empreendimento Morro do Pilar Minerais S.A. compreende os municípios de Conceição do Mato Dentro e Santana do Riacho, em Minas Gerais. A Geologia da AII do empreendimento é representada pelo Supergrupo Espinhaço (Formação Galho do Miguel e Sopa-Brumadinho), Grupo Serra da Serpentina (Unidade xistosa, itabirítica e filítica), Grupo Costa Sena, Complexo Gouveia, Complexo Guanhães e depósitos aluvionares. O conjunto dessas unidades geológicas é constituído por quartzito, itabirito, granito, gnaisse, anfibolito, xistos, ferro, entre outros. Destaque é dado às formações ferríferas localizadas nas serras da Serpentina e da Escadinha, as quais, por apresentarem minério de ferro em sua constituição, representam o interesse do empreendimento e também de outros empreendimentos mineradores. Em consulta ao site do DNPM, no dia 8 de março de 2012, foram levantadas as poligonais minerárias situadas na AII do meio socioeconômico. Foram identificados 285 processos minerários, dos quais 156 são de autorização de pesquisa, 58 de requerimento de pesquisa, dois em registro de extração, 17 de requerimento de lavra, 13 de concessão de lavra, cinco de requerimento de registro de extração, três de requerimento de licenciamento, três em processo de licenciamento e 28 encontram-se disponíveis. A figura a seguir apresenta os processos minerários na AII requeridos junto ao DNPM. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

103 Figura Processos minerários na AII requeridos junto ao DNPM Relação dos processos minerários por município da AII A seguir, são apresentados quadros com a listagem dos processos minerários registrados junto ao DNPM, relacionados aos municípios de Conceição do Mato Dentro e Santana do Riacho, situados na AII do empreendimento. As linhas destacadas referem-se a processos relacionados às áreas requeridas para o empreendimento. Alguns processos se repetem e são comuns aos municípios pelo fato de situarem-se em suas bordas. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

104 Quadro Processos minerários existentes no município de Conceição do Mato Dentro PROCESSO ÁREA (HA) FASE NOME DO TITULAR SUBSTÂNCIA /2006 5,29 LICENCIAMENTO 3R MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LTDA EPP AREIA / ,34 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA AGROPECUÁRIA TIJUCAL LTDA QUARTZO / ,73 REQUERIMENTO DE PESQUISA ÁGUIA METAIS LTDA FOSFATO / ,73 DISPONIBILIDADE ÁGUIA METAIS LTDA FOSFATO / ,01 DISPONIBILIDADE ÁGUIA METAIS LTDA FOSFATO / ,09 DISPONIBILIDADE ÁGUIA METAIS LTDA FOSFATO / ,92 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA AMINEX STONES EXPORTAÇÃO LTDA ESTEATITO / ,59 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA AMINEX STONES EXPORTAÇÃO LTDA ESTEATITO / ,58 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA AMINEX STONES EXPORTAÇÃO LTDA ESTEATITO / ,20 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. CROMO / ,33 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE MANGANÊS / ,99 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. QUARTZITO / ,71 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE MANGANÊS / ,01 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. CROMO / ,30 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO / ,75 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO / ,11 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO /2006 9,60 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO / ,65 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO /2007 2,90 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO /2007 2,20 REQUERIMENTO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO / ,22 REQUERIMENTO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO / ,90 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO / ,07 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO / ,72 CONCESSÃO DE LAVRA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO /2008 4,36 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO / ,75 REQUERIMENTO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO / ,39 REQUERIMENTO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO / ,37 REQUERIMENTO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO / ,48 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO Processos referentes às áreas requiridas para o empreendimento Processos referentes às áreas requeridas para o empreendimento EIA-MOPI /12-v1 26/3/

105 Quadro Processos minerários existentes no município de Conceição do Mato Dentro (continuação) PROCESSO ÁREA (HA) FASE NOME DO TITULAR SUBSTÂNCIA /2007 2,08 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO / ,04 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO /2008 3,60 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO / ,27 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO /2010 8,84 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO / ,45 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO / ,30 LICENCIAMENTO ARMINDA CÂNDIDA MADUREIRA - FI GRANITO / ,83 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA AVATAR - PROSPECÇÃO, PROJETOS DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO LTDA QUARTZITO / ,97 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA BASILIO ANTÔNIO DA SILVEIRA JUNIOR MINÉRIO DE FERRO / ,38 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA BELMONT MINERAÇÃO LTDA GRANITO / ,99 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA BELMONT MINERAÇÃO LTDA GNAISSE / ,99 REQUERIMENTO DE LICENCIAMENTO BELMONT MINERAÇÃO LTDA GNAISSE / ,98 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA BHP BILLITON METAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,12 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA BRAZMINCO LTDA MINÉRIO DE FERRO / ,34 REQUERIMENTO DE PESQUISA BRAZMINCO LTDA MINÉRIO DE FERRO / ,86 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA BRAZMINE MINERAÇÃO, COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA MINÉRIO DE FERRO / ,83 REQUERIMENTO DE PESQUISA BRN-PROJETOS AMBIENTAIS LTDA QUARTZO / ,96 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA BRN-PROJETOS AMBIENTAIS LTDA QUARTZO / ,14 REQUERIMENTO DE PESQUISA CALBRAX CALCÁRIO LTDA GRANITO / ,05 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA CAMILA DE ARAUJO BARBOSA MINÉRIO DE FERRO / ,74 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA COMERCIAL EXPORTADORA RINOLDI LTDA MINÉRIO DE OURO / ,54 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA COMERCIAL EXPORTADORA RINOLDI LTDA MINÉRIO DE OURO / ,42 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA COMERCIAL EXPORTADORA RINOLDI LTDA ESTEATITO / ,74 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA COMERCIAL EXPORTADORA RINOLDI LTDA MINÉRIO DE OURO / ,39 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA COMERCIAL EXPORTADORA RINOLDI LTDA MINÉRIO DE OURO / ,50 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA COMERCIAL EXPORTADORA RINOLDI LTDA MINÉRIO DE OURO / ,53 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS CHUMBO / ,38 DISPONIBILIDADE DADO NÃO CADASTRADO DADO NÃO CADASTRADO / ,34 DISPONIBILIDADE DADO NÃO CADASTRADO DADO NÃO CADASTRADO / ,33 REQUERIMENTO DE PESQUISA DANIELLE CRISTINE DE ASSIS SILVA MINÉRIO DE FERRO Processos referentes às áreas requiridas para o empreendimento Processos referentes às áreas requeridas para o empreendimento EIA-MOPI /12-v1 26/3/

106 Quadro Processos minerários existentes no município de Conceição do Mato Dentro (continuação) PROCESSO ÁREA (HA) FASE NOME DO TITULAR SUBSTÂNCIA / ,90 REQUERIMENTO DE PESQUISA DARLLAN MARQUES FREIRE MINÉRIO DE OURO / ,79 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA DAVID PAIVA DE OLIVEIRA QUARTZITO /2008 2,48 REGISTRO DE EXTRAÇÃO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MINAS GERAIS CASCALHO / ,62 DISPONIBILIDADE DEVANEI AGOSTINHO RODRIGUES MINÉRIO DE OURO / ,65 DISPONIBILIDADE EMIL COURI MINÉRIO DE FERRO / ,46 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ENIO AVILA DE MARCO MINÉRIO DE OURO / ,58 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ESPOLIO DE JOSÉ PATRUS DE SOUZA QUARTZO / ,92 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA EVANDRO ALVES DE SOUZA MINÉRIO DE OURO / ,48 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA EVANDRO TOLEDO QUARTZITO / ,20 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA EVANDRO TOLEDO MINÉRIO DE OURO / ,48 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA GERALDO MAGELA DE ARAÚJO MINÉRIO DE MANGANÊS / ,76 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA GILMAR SANTANA LUZ MINÉRIO DE FERRO / ,50 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA HERCULANO ANGHINETTI MINÉRIO DE FERRO / ,79 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA HIDROTÉRMICA S. A. QUARTZO / ,97 REQUERIMENTO DE PESQUISA HIDROTÉRMICA S. A. QUARTZO / ,59 REQUERIMENTO DE PESQUISA HWII MINERAÇÃO LTDA ME AREIA / ,78 REQUERIMENTO DE PESQUISA IARA AZEVEDO LEMBI DE CARVALHO BARBOSA MINÉRIO DE FERRO / ,83 REQUERIMENTO DE PESQUISA IARA AZEVEDO LEMBI DE CARVALHO BARBOSA MINÉRIO DE FERRO / ,00 REQUERIMENTO DE PESQUISA IARA AZEVEDO LEMBI DE CARVALHO BARBOSA MINÉRIO DE FERRO / ,02 REQUERIMENTO DE PESQUISA IARA AZEVEDO LEMBI DE CARVALHO BARBOSA MINÉRIO DE FERRO / ,01 REQUERIMENTO DE PESQUISA IARA AZEVEDO LEMBI DE CARVALHO BARBOSA MINÉRIO DE FERRO / ,64 REQUERIMENTO DE PESQUISA IARA AZEVEDO LEMBI DE CARVALHO BARBOSA MINÉRIO DE FERRO / ,02 REQUERIMENTO DE PESQUISA IARA AZEVEDO LEMBI DE CARVALHO BARBOSA MINÉRIO DE FERRO / ,59 REQUERIMENTO DE PESQUISA IARA AZEVEDO LEMBI DE CARVALHO BARBOSA MINÉRIO DE FERRO / ,59 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA IMPÉRIO MINERAÇÃO LTDA MINÉRIO DE OURO / ,95 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE PLATINA /2007 7,82 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO / ,03 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO /2005 1,01 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE PLATINA / ,42 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO Processos referentes às áreas requiridas para o empreendimento Processos referentes às áreas requeridas para o empreendimento EIA-MOPI /12-v1 26/3/

107 Quadro Processos minerários existentes no município de Conceição do Mato Dentro (continuação) PROCESSO ÁREA (HA) FASE NOME DO TITULAR SUBSTÂNCIA / ,22 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO / ,77 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO / ,74 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO / ,40 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE PLATINA / ,04 REQUERIMENTO DE PESQUISA INTERUSA-INTERNACIONAL SERVIÇOS E TECNOLOGIA LTDA DIAMANTE / ,54 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ITINGA MINERAÇÃO LTDA MINÉRIO DE OURO / ,96 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ITINGA MINERAÇÃO LTDA MINÉRIO DE OURO / ,89 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ITINGA MINERAÇÃO LTDA GRANITO / ,45 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ITINGA MINERAÇÃO LTDA MINÉRIO DE OURO / ,28 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ITINGA MINERAÇÃO LTDA MINÉRIO DE OURO / ,04 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA JARGRAMAR GRANITOS E MÁRMORES LTDA ME MINÉRIO DE CHUMBO / ,18 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA JL PARTICIPAÇOES E SERVIÇOS LTDA MINÉRIO DE MANGANÊS /2011 1,51 REQUERIMENTO DE PESQUISA JL PARTICIPAÇOES E SERVIÇOS LTDA MINÉRIO DE MANGANÊS / ,73 REQUERIMENTO DE PESQUISA JL PARTICIPAÇOES E SERVIÇOS LTDA MINÉRIO DE MANGANÊS / ,72 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA JOSÉ MATEUS FILHO ÁGUA MARINHA / ,06 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA JOSÉ MATEUS FILHO ÁGUA MARINHA / ,49 REQUERIMENTO DE PESQUISA JOSÉ MOREIRA FILHO MINÉRIO DE FERRO / ,20 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA JOSÉ MOREIRA FILHO MINÉRIO DE FERRO / ,77 DISPONIBILIDADE JOSÉ PATRUS DE SOUZA QUARTZO / ,59 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA JURUEMA - SOCIEDADE DE MINERAÇÃO JURUEMA LTDA. DIAMANTE INDUSTRIAL / ,28 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA JUSSARA MARIA SIMOES UTSCH MINÉRIO DE FERRO / ,91 REQUERIMENTO DE PESQUISA KÉNTRON MINERAÇÃO LTDA MINÉRIO DE FERRO 10598/ ,47 CONCESSÃO DE LAVRA LAPIDAÇÃO GEM EXPORT DO BRASIL LTDA PEDRA CORADA / ,03 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA LAPIDAÇÃO GEM EXPORT DO BRASIL LTDA ÁGUA MARINHA / ,92 REQUERIMENTO DE PESQUISA LEONARDO CARVALHO CARNEIRO GRANITO / ,99 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA LEONARDO FAGUNDES GUERRA LAGES ÁGUA MINERAL / ,97 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA LEONARDO FAGUNDES GUERRA LAGES GRANITO / ,89 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA LOGUIMINAS SERVIÇOS E MINERAÇÃO LTDA ESTEATITO / ,88 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA LOGUIMINAS SERVIÇOS E MINERAÇÃO LTDA ESTEATITO / ,32 REQUERIMENTO DE PESQUISA LOGUIMINAS SERVIÇOS E MINERAÇÃO LTDA GRANITO / ,52 Autorização de pesquisa Vale S A Minério de ferro Industrial Processos referentes às áreas requiridas para o empreendimento Processos referentes às áreas requeridas para o empreendimento EIA-MOPI /12-v1 26/3/

108 Quadro Processos minerários existentes no município de Conceição do Mato Dentro (continuação) PROCESSO ÁREA (HA) FASE NOME DO TITULAR SUBSTÂNCIA / ,54 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA LUIZ FERNANDO COELHO GUEDES MINÉRIO DE FERRO / ,11 REQUERIMENTO DE PESQUISA LUIZ SARAIVA DE ARAUJO AREIA / ,51 REQUERIMENTO DE PESQUISA MANOEL PEDRO SILVA MASCARENHAS MINÉRIO DE FERRO / ,14 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MARCELO CARVALHAES TIMO MINÉRIO DE OURO / ,24 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MARCOS BELLUSCI PAOLUCCI AMORIM MINÉRIO DE OURO / ,91 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MARCOS BELLUSCI PAOLUCCI AMORIM MINÉRIO DE OURO / ,27 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MARCOS BELLUSCI PAOLUCCI AMORIM MINÉRIO DE OURO / ,48 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MARCOS BELLUSCI PAOLUCCI AMORIM MINÉRIO DE OURO / ,48 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MARCUS HENRIQUE RABELLO DE OLIVEIRA SANTOS AREIA / ,44 DISPONIBILIDADE MARIA MARISA GUERRA MINÉRIO DE FERRO / ,34 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MARIA MILTA SODRE VASCONCELOS BERÍLIO / ,65 REQUERIMENTO DE LICENCIAMENTO MARTINS TERRAPLENAGEM E CONSTRUÇÕES LTDA GRANITO /2011 1,60 REQUERIMENTO DE PESQUISA MARTINS TERRAPLENAGEM E CONSTRUÇÕES LTDA AREIA / ,35 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MINAS STONES X MINERAÇÃO LTDA MINÉRIO DE SILÍCIO / ,59 REQUERIMENTO DE LAVRA MINERAÇÃO DF-II LTDA DIAMANTE INDUSTRIAL / ,62 CONCESSÃO DE LAVRA MINERAÇÃO DF-II LTDA OURO / ,62 CONCESSÃO DE LAVRA MINERAÇÃO DF-II LTDA OURO / ,60 REQUERIMENTO DE LAVRA MINERAÇÃO DF-II LTDA DIAMANTE INDUSTRIAL / ,64 CONCESSÃO DE LAVRA MINERAÇÃO DF-II LTDA OURO / ,18 DISPONIBILIDADE MINERAÇÃO TAPAUA LTDA BARITA / ,40 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MINERADORA GRUPHIARA LTDA ME MINÉRIO DE FERRO / ,95 DISPONIBILIDADE MINERADORA SANTO EXPEDITO LTDA ILMENITA / ,59 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MKW ENGENHARIA LTDA FOSFATO / ,36 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MKW ENGENHARIA LTDA FOSFATO / ,45 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MKW ENGENHARIA LTDA FOSFATO / ,32 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MKW ENGENHARIA LTDA FOSFATO / ,52 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MKW ENGENHARIA LTDA FOSFATO / ,14 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE PLATINA / ,53 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,17 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO EIA-MOPI /12-v1 26/3/

109 Quadro Processos minerários existentes no município de Conceição do Mato Dentro (continuação) PROCESSO ÁREA (HA) FASE NOME DO TITULAR SUBSTÂNCIA / ,47 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,48 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,37 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE PLATINA / ,14 REQUERIMENTO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,00 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MTRANSMINAS MINERAÇÕES LTDA MINÉRIO DE FERRO / ,17 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MTRANSMINAS MINERAÇÕES LTDA MINÉRIO DE FERRO / ,48 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MTRANSMINAS MINERAÇÕES LTDA MINÉRIO DE FERRO /2007 4,17 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MTRANSMINAS MINERAÇÕES LTDA MINÉRIO DE FERRO / ,52 REQUERIMENTO DE LICENCIAMENTO ODILON SIMÕES FILHO - M.E. AREIA / ,68 DISPONIBILIDADE OMEGA GAMA MINERAÇÃO LTDA MINÉRIO DE FERRO / ,93 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA OPPS MINERAÇÃO, CONSTRUÇÕES, INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA ESTEATITO / ,53 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA PAULO HENRIQUE PESSOA DE ALMEIDA MINÉRIO DE OURO / ,17 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA PEDRA SOLARIS MINERAÇÃO LTDA QUARTZITO / ,61 REQUERIMENTO DE LAVRA PEDRAS & NATUREZA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA QUARTZITO / ,74 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA PEDRO ALEXANDRE DE OLIVEIRA FRANÇA MINÉRIO DE FERRO / ,76 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA PEDRO ALEXANDRE DE OLIVEIRA FRANÇA MINÉRIO DE FERRO / ,81 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA PEDRO DA SILVA LIMA AREIA / ,79 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA PEDRO GENEROSO DA SILVA NETO AREIA / ,31 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA PEDRO GENEROSO DA SILVA NETO AREIA /2010 5,00 REQUERIMENTO DE REGISTRO DE EXTRAÇÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO AREIA /2008 2,30 REGISTRO DE EXTRAÇÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE CONCEIÇÃO DO MATO DENTRO CASCALHO / ,91 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA PRIMO ENERÉTICA LTDA MINÉRIO DE FERRO / ,96 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA PRIMO ENERÉTICA LTDA MINÉRIO DE FERRO / ,90 DISPONIBILIDADE RAMOS E RAMOS MATERIAL CONSTRUÇAO E LOCACAO DE MAQUINAS LTDA QUARTZITO / ,68 LICENCIAMENTO REYNALDO COSTA FERREIRA ME AREIA / ,02 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA RIO DOCE GEOLOGIA E MINERAÇÃO S.A. - DOCEGEO FERRO / ,59 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ROGÉRIO CAETANO DOS SANTOS QUARTZITO / ,58 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA SERGIO DOLABELA DIAS MINÉRIO DE MANGANÊS / ,45 REQUERIMENTO DE PESQUISA SERGIO DOLABELA DIAS MINÉRIO DE FERRO / ,06 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA SERGIO DOLABELA DIAS MINÉRIO DE MANGANÊS EIA-MOPI /12-v1 26/3/

110 Quadro Processos minerários existentes no município de Conceição do Mato Dentro (continuação) PROCESSO ÁREA (HA) FASE NOME DO TITULAR SUBSTÂNCIA /2002 2,73 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA SÔNIA MARIA LAZZARINI DA SILVEIRA AREIA / ,35 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,52 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,31 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,03 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,66 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,92 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,33 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO /2008 2,86 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,64 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,19 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,92 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,70 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,41 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,42 DISPONIBILIDADE TERRATIVA MINERAIS S.A. FOSFATO / ,77 DISPONIBILIDADE TERRATIVA MINERAIS S.A. FOSFATO / ,11 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA TPG TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DE GUSA LTDA MINÉRIO DE FERRO / ,33 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA UILE REGINALDO PINTO MINÉRIO DE FERRO / ,08 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VALE FOSFATADOS S. A. FOSFATO / ,57 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VALE FOSFATADOS S. A. FOSFATO / ,25 DISPONIBILIDADE VALE FOSFATADOS S. A. FOSFATO / ,96 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. CROMO / ,51 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,94 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,02 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,05 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,99 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,26 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,90 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,45 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. CROMO EIA-MOPI /12-v1 26/3/

111 Quadro Processos minerários existentes no município de Conceição do Mato Dentro (continuação) PROCESSO ÁREA (HA) FASE NOME DO TITULAR SUBSTÂNCIA / ,99 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,97 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. FERRO / ,41 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. FERRO / ,79 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,55 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,14 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,51 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,87 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,92 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,94 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,54 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO /2007 3,75 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,51 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,37 REQUERIMENTO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,44 REQUERIMENTO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,11 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,48 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO /2009 7,53 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,20 REQUERIMENTO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,67 DISPONIBILIDADE VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,01 DISPONIBILIDADE VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,66 DISPONIBILIDADE VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,40 DISPONIBILIDADE VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,33 DISPONIBILIDADE VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,12 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VETOR COMPANHIA CONSTRUTORA DE EMPREENDIMENTOS S.A MINÉRIO DE FERRO / ,99 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VILENE OLIVEIRA CAMPOS GONÇALVES MINÉRIO DE MANGANÊS / ,64 DISPONIBILIDADE VILENICE OLIVEIRA CAMPOS DA SILVA GRANITO / ,25 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA WALDIR LOPES MAGALHÃES MINÉRIO DE MANGANÊS EIA-MOPI /12-v1 26/3/

112 Quadro Processos minerários existentes no município de Santana do Riacho PROCESSO ÁREA (HA) FASE NOME DO TITULAR SUBSTÂNCIA / ,66 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ACCIO GUIDO DE SOUZA LIMA QUARTZO / ,01 DISPONIBILIDADE ÁGUIA METAIS LTDA FOSFATO / ,19 DISPONIBILIDADE ÁGUIA METAIS LTDA FOSFATO / ,76 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANTONIO CARLOS BANDEIRA PETRAGLIA CALCÁRIO / ,01 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANTONIO CARLOS BANDEIRA PETRAGLIA MÁRMORE / ,71 REQUERIMENTO DE LAVRA BRAMINEX MINERAÇÃO DE CALCÁRIO S.A. MÁRMORE / ,61 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA BRASROMA MINERAÇÃO, COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA ARDÓSIA / ,03 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA BRASROMA MINERAÇÃO, COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA DIAMANTE / ,03 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA BRASROMA MINERAÇÃO, COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA DIAMANTE / ,66 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA C.C.O. MINERAÇÃO LTDA MÁRMORE / ,61 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA C.C.O. MINERAÇÃO LTDA MÁRMORE / ,68 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA C.C.O. MINERAÇÃO LTDA MÁRMORE / ,96 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA CLÁUDIO SAFAR TEIXEIRA PINTO MINÉRIO DE MANGANÊS /2009 4,23 REQUERIMENTO DE REGISTRO DE EXTRAÇÃO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MINAS GERAIS CASCALHO /2009 4,58 REQUERIMENTO DE REGISTRO DE EXTRAÇÃO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MINAS GERAIS CASCALHO /2009 4,91 REQUERIMENTO DE REGISTRO DE EXTRAÇÃO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MINAS GERAIS CASCALHO /2009 4,92 REQUERIMENTO DE REGISTRO DE EXTRAÇÃO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MINAS GERAIS CASCALHO / ,96 CONCESSÃO DE LAVRA DITA EMPRESA MINERADORA PAGODITA LTDA MANGANÊS / ,31 CONCESSÃO DE LAVRA DITA-EMPRESA MINERADORA PAGODITA LTDA MANGANÊS / ,86 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ELISIO EUSTAQUIO DE AGUIAR LAPORAES DIAMANTE /2008 1,01 REQUERIMENTO DE PESQUISA ELISIO EUSTAQUIO DE AGUIAR LAPORAES DIAMANTE / ,92 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ELISIO EUSTAQUIO DE AGUIAR LAPORAES DIAMANTE / ,07 DISPONIBILIDADE ELISIO EUSTAQUIO DE AGUIAR LAPORAES MINÉRIO DE MANGANÊS / ,69 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ÉPOCA CONSTRUTORA E SERVIÇOS LTDA MINÉRIO DE MANGANÊS / ,77 REQUERIMENTO DE PESQUISA GEOBRAS- ESTUDOS DE MINERAIS LTDA MINÉRIO DE MANGANÊS /2008 1,49 REQUERIMENTO DE PESQUISA GEOBRAS- ESTUDOS DE MINERAIS LTDA MINÉRIO DE MANGANÊS / ,25 REQUERIMENTO DE PESQUISA GEOBRAS- ESTUDOS DE MINERAIS LTDA MINÉRIO DE MANGANÊS / ,04 REQUERIMENTO DE PESQUISA INTERUSA-INTERNACIONAL SERVIÇOS E TECNOLOGIA LTDA DIAMANTE 7184/ ,71 CONCESSÃO DE LAVRA JOÃO NOGUEIRA DUARTE CALCÁRIO / ,20 DISPONIBILIDADE JOSÉ MENDES NOGUEIRA MANGANÊS / ,60 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MARCILIO PESSOA BITTENCOURT MINÉRIO DE FERRO EIA-MOPI /12-v1 26/3/

113 Quadro Processos minerários existentes no município de Santana do Riacho (continuação) PROCESSO ÁREA (HA) FASE NOME DO TITULAR SUBSTÂNCIA / ,62 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MARCILIO PESSOA BITTENCOURT MINÉRIO DE FERRO / ,61 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MARCILIO PESSOA BITTENCOURT MINÉRIO DE FERRO / ,40 REQUERIMENTO DE PESQUISA MARISA DA CONSOLAÇÃO MARTINS MINÉRIO DE MANGANÊS /2009 1,65 REQUERIMENTO DE PESQUISA MARISA DA CONSOLAÇÃO MARTINS MINÉRIO DE MANGANÊS / ,99 CONCESSÃO DE LAVRA MARMINAS SA CALCÁRIO 5720/ ,23 CONCESSÃO DE LAVRA MARMORES E GRANITOS DO BRASIL S A CALCÁRIO 2171/ ,85 CONCESSÃO DE LAVRA MARMORES E GRANITOS DO BRASIL S A MÁRMORE / ,99 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MINERAÇÃO CEDRENSE LTDA ÁGUA MINERAL / ,99 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MINERAÇÃO CEDRENSE LTDA ÁGUA MINERAL / ,49 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MINERAÇÃO CEDRENSE LTDA ÁGUA MINERAL / ,94 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MINERAÇÃO CEDRENSE LTDA ÁGUA MINERAL / ,99 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MINERAÇÃO CEDRENSE LTDA MINÉRIO DE MANGANÊS / ,52 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MINERAÇÃO CEDRENSE LTDA MINÉRIO DE MANGANÊS / ,96 DISPONIBILIDADE MINERAÇÃO CEDRENSE LTDA MINÉRIO DE MANGANÊS / ,20 DISPONIBILIDADE MINERAÇÃO CEDRENSE LTDA MINÉRIO DE MANGANÊS / ,46 CONCESSÃO DE LAVRA MINERAÇÃO VALE DA PARAUNA LTDA MÁRMORE / ,30 CONCESSÃO DE LAVRA MINERAÇÃO VALE DA PARAUNA LTDA MÁRMORE / ,59 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MKW ENGENHARIA LTDA FOSFATO / ,36 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MKW ENGENHARIA LTDA FOSFATO / ,30 DISPONIBILIDADE RENATO CANÇADO PARAISO CAULIM EIA-MOPI /12-v1 26/3/

114 Análise dos recursos minerais na AII A Figura 7.2 apresenta a distribuição espacial das substâncias relacionadas aos processos minerários na AII. Verifica-se o predomínio do minério de ferro na porção central e sul de Conceição do Mato Dentro; do minério de ouro na porção norte desse município; do minério de manganês na porção central de Santa do Riacho; e do fosfato na porção centro-sudoeste de Conceição do Mato Dentro. Figura Substâncias em relação à AII EIA-MOPI /12-v1 26/3/

115 Embora haja um total de 32 substâncias requeridas, totalizando ,52 ha, a Figura 7.3 permite verificar que a participação do minério de ferro é de quase 45% (107674,6 ha), a do minério de ouro de mais de 14% (34218,1 ha), a do minério de manganês de mais de 9,5% (22406,9 ha) e a do fosfato de mais de 8,5% (20757,4 ha). Figura Percentual das principais substâncias requeridas na AII A Figura 7.4 demonstra que, apesar de haver 13 processos de concessão de lavra na AII, a maioria dos processos ainda encontra-se nas fases de autorização e requerimento de pesquisa. Figura Fases dos processos na AII 7.5. Área de influência direta AID A Área de Influência Direta do empreendimento Morro do Pilar Minerais S.A. compreende os municípios de Morro do Pilar e Santo Antônio do Rio Abaixo, em Minas Gerais. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

116 O minério de ferro presente na serra da Escadinha e do Barroso, faixa na qual o Morro do Pilar se encontra, é o pretendido a ser minerado pelo empreendimento. Este minério de ferro a ser lavrado é constituído por itabiritos compactos de baixo teor, estes por sua vez, formados essencialmente por quartzo e hematita, com alguma sericita. Na zona superficial, os itabiritos foram abrandados, lixiviados e hidratados. A existência da platina e paládio, na região do Morro do Pilar, é associada aos aluviões do córrego dos Lages e do rio Mata Cavalado, aos coluviões, filões que atravessam os quartzitos da Unidade Itambé do Mato Dentro (córrego São Salvador) e serpentinitos da Unidade do Rio Mata Cavalo (Elo, 2010). Ainda na sequência do Rio Mata Cavalo, existe a ocorrência de rochas talcíferas, não havendo, portanto, informações sobre a sua viabilidade econômica enquanto um bem mineral. Outro mineral identificado que não tem exploração comercial é a bauxita. Este minério, de acordo com a Elo (2010), pode ter algum potencial de exploração devido à ocorrência de depósitos de argilas caolínicas nos solos de decomposição dos metabasitos. Nos aluviões dos cursos d água, encontram-se cascalhos e areias que são utilizados como materiais na construção civil. Em consulta ao site do DNPM, no dia 8 de março de 2012, foram levantadas as poligonais minerárias situadas na AID do meio socioeconômico. Foram identificados 102 processos minerários, dos quais 33 são de autorização de pesquisa, 49 de requerimento de pesquisa, seis de requerimento de lavra, dois de concessão de lavra e doze encontram-se disponíveis. A figura a seguir apresenta os processos minerários na AID requeridos junto ao DNPM. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

117 Figura Processos minerários na AID requeridos junto ao DNPM Relação dos processos minerários por município da AID A seguir, são apresentados quadros com a listagem dos processos minerários registrados junto ao DNPM, relacionados aos municípios de Morro do Pilar e Santo Antônio do Rio Abaixo, situados na AID do empreendimento. As linhas destacadas referem-se a processos relacionados às áreas requeridas para o empreendimento. Alguns processos se repetem e são comuns aos municípios pelo fato de situarem-se nas bordas de seus territórios. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

118 Quadro Processos minerários existentes no município de Morro do Pilar PROCESSO ÁREA (HA) FASE NOME DO TITULAR SUBSTÂNCIA USO / ,73 REQUERIMENTO DE PESQUISA ÁGUIA METAIS LTDA FOSFATO FERTILIZANTES / ,01 DISPONIBILIDADE ÁGUIA METAIS LTDA FOSFATO FERTILIZANTES / ,19 DISPONIBILIDADE ÁGUIA METAIS LTDA FOSFATO FERTILIZANTES / ,78 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A. MINÉRIO DE FERRO METALURGIA / ,90 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A. MINÉRIO DE FERRO INDUSTRIAL / ,39 REQUERIMENTO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A. MINÉRIO DE FERRO INDUSTRIAL / ,04 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A. MINÉRIO DE FERRO METALURGIA / ,98 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA BHP BILLITON METAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO INDUSTRIAL / ,33 REQUERIMENTO DE PESQUISA BP PROJETOS E CONSULTORIA MINERAL E AMBIENTAL LTDA MINÉRIO DE FERRO INDUSTRIAL / ,38 REQUERIMENTO DE PESQUISA BP PROJETOS E CONSULTORIA MINERAL E AMBIENTAL LTDA MINÉRIO DE FERRO INDUSTRIAL / ,36 REQUERIMENTO DE PESQUISA BP PROJETOS E CONSULTORIA MINERAL E AMBIENTAL LTDA MINÉRIO DE FERRO INDUSTRIAL / ,34 REQUERIMENTO DE PESQUISA BRAZMINCO LTDA MINÉRIO DE FERRO INDUSTRIAL / ,92 REQUERIMENTO DE LAVRA COMPANHIA COREANO - BRASILEIRA DE PELOTIZACAO - KOBRASCO FERRO NÃO INFORMADO / ,34 DISPONIBILIDADE DADO NÃO CADASTRADO DADO NÃO CADASTRADO DADO NÃO CADASTRADO / ,24 DISPONIBILIDADE DADO NÃO CADASTRADO DADO NÃO CADASTRADO DADO NÃO CADASTRADO / ,71 DISPONIBILIDADE DADO NÃO CADASTRADO DADO NÃO CADASTRADO DADO NÃO CADASTRADO / ,72 DISPONIBILIDADE DADO NÃO CADASTRADO DADO NÃO CADASTRADO DADO NÃO CADASTRADO / ,08 DISPONIBILIDADE DEVANEI AGOSTINHO RODRIGUES MINÉRIO DE SILÍCIO FABRICAÇÃO DE LIGAS / ,88 DISPONIBILIDADE GILMAR DE ASSIS PAGOTTO ILMENITA INDUSTRIAL / ,78 REQUERIMENTO DE PESQUISA IARA AZEVEDO LEMBI DE CARVALHO BARBOSA MINÉRIO DE FERRO INDUSTRIAL / ,01 REQUERIMENTO DE PESQUISA IARA AZEVEDO LEMBI DE CARVALHO BARBOSA MINÉRIO DE FERRO INDUSTRIAL / ,02 REQUERIMENTO DE PESQUISA IARA AZEVEDO LEMBI DE CARVALHO BARBOSA MINÉRIO DE FERRO INDUSTRIAL / ,95 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE PLATINA INDUSTRIAL / ,14 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE PLATINA INDUSTRIAL / ,16 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE PLATINA INDUSTRIAL / ,32 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO INDUSTRIAL / ,89 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO INDUSTRIAL / ,29 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO INDUSTRIAL / ,61 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE PLATINA INDUSTRIAL / ,52 Autorização de pesquisa Vale S A Minério de ferro Industrial Processos referentes às áreas requiridas para o empreendimento Processos referentes às áreas requeridas para o empreendimento EIA-MOPI /12-v1 26/3/

119 Quadro Processos minerários existentes no município de Morro do Pilar (continuação) PROCESSO ÁREA (HA) FASE NOME DO TITULAR SUBSTÂNCIA /2005 1,01 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE PLATINA /2007 2,01 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO / ,42 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO / ,50 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO /2007 8,34 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO / ,64 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO / ,07 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO / ,08 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO / ,74 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO / ,60 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE PLATINA / ,04 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO / ,06 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE PLATINA / ,44 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE PLATINA / ,40 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE PLATINA / ,64 REQUERIMENTO DE PESQUISA ITALO FLAVIO CONSOLI MINÉRIO DE FERRO / ,18 DISPONIBILIDADE MINERAÇÃO TAPAUA LTDA BARITA / ,36 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MKW ENGENHARIA LTDA FOSFATO / ,27 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MKW ENGENHARIA LTDA FOSFATO / ,30 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MKW ENGENHARIA LTDA FOSFATO / ,96 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE PLATINA / ,91 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,98 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,08 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,01 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,84 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,99 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,17 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,37 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE PLATINA / ,77 REQUERIMENTO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,14 REQUERIMENTO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,52 Autorização de pesquisa Vale S A Minério de ferro Industrial Processos referentes às áreas requiridas para o empreendimento Processos referentes às áreas requeridas para o empreendimento EIA-MOPI /12-v1 26/3/

120 Quadro Processos minerários existentes no município de Morro do Pilar (continuação) PROCESSO ÁREA (HA) FASE NOME DO TITULAR SUBSTÂNCIA / ,08 REQUERIMENTO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,07 REQUERIMENTO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO /2008 0,49 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA PROAMB GEÓLOGOS ASSOCIADOS LTDA MINÉRIO DE FERRO / ,08 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,52 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,35 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,99 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,73 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,93 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,56 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,03 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,71 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,27 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,92 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,33 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,91 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO /2008 2,86 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,00 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,92 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO /2008 1,35 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,96 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. CROMO / ,51 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,92 CONCESSÃO DE LAVRA VALE S. A. FERRO / ,89 CONCESSÃO DE LAVRA VALE S. A. FERRO / ,02 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,99 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,19 REQUERIMENTO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,51 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,92 REQUERIMENTO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,99 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VALTER MARTINS DE OLIVEIRA AREIA / ,39 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VALTER MARTINS DE OLIVEIRA AREIA / ,52 Autorização de pesquisa Vale S A Minério de ferro Industrial Processos referentes às áreas requiridas para o empreendimento Processos referentes às áreas requeridas para o empreendimento EIA-MOPI /12-v1 26/3/

121 Quadro Processos minerários existentes no município de Santo Antônio do Rio Abaixo PROCESSO ÁREA (HA) FASE NOME DO TITULAR SUBSTÂNCIA / ,30 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA ANGLO FERROUS MINAS RIO MINERAÇÃO S.A.. MINÉRIO DE FERRO / ,08 DISPONIBILIDADE DEVANEI AGOSTINHO RODRIGUES MINÉRIO DE SILÍCIO / ,88 DISPONIBILIDADE GILMAR DE ASSIS PAGOTTO ILMENITA /2008 1,55 REQUERIMENTO DE PESQUISA GOLD MINERAÇÃO, PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S A MINÉRIO DE FERRO / ,32 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO / ,98 REQUERIMENTO DE PESQUISA INGO GUSTAV WENDER MINÉRIO DE FERRO / ,98 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,08 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,99 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,07 REQUERIMENTO DE PESQUISA MORRO DO PILAR MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,03 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,33 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,14 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,53 REQUERIMENTO DE PESQUISA TERRATIVA MINERAIS S.A. MINÉRIO DE FERRO / ,02 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,05 REQUERIMENTO DE LAVRA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,94 AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,44 REQUERIMENTO DE PESQUISA VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,67 DISPONIBILIDADE VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,41 DISPONIBILIDADE VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,40 DISPONIBILIDADE VALE S. A. MINÉRIO DE FERRO / ,52 Autorização de pesquisa Vale S A Minério de ferro Industrial Processos referentes às áreas requiridas para o empreendimento Processos referentes às áreas requeridas para o empreendimento EIA-MOPI /12-v1 26/3/

122 Análise dos recursos minerais na AID A situação das fases e substâncias pertinentes aos processos minerários existentes na AID pode ser observada por meio dos gráficos relacionados neste item. Figura Área (ha) em relação às substâncias na AID Concordante com os processos minerários da AII, percebe-se por meio deste gráfico que as principais substâncias relacionadas aos processos minerários na AID são: minério de ferro (74050 ha), minério de platina (12589,19 ha) e fosfato (8401,31 ha). A Figura 7.7 demonstra as principais substâncias relacionadas aos processos minerários na AID, destacando o minério de ferro, minério de platina, fosfato. EIA-MOPI /12-v1 26/3/

123 Figura Substâncias em relação à AID EIA-MOPI /12-v1 26/3/

9. Domínios de Dissecação

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