UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DACEC DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO, CONTÁBEIS, ECONOMIA E COMUNICAÇÃO SOCIAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DACEC DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO, CONTÁBEIS, ECONOMIA E COMUNICAÇÃO SOCIAL"

Transcrição

1 0 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DACEC DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO, CONTÁBEIS, ECONOMIA E COMUNICAÇÃO SOCIAL. CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS MIRNA IVANETE BOJARSKI SISTEMA DE CUSTEIO NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA: SOJA E MILHO (Trabalho de Conclusão de Curso) Ijuí (RS) 2014

2 1 MIRNA IVANETE BOJARSKI SISTEMA DE CUSTEIO NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA: SOJA E MILHO Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado no Curso de Ciências Contábeis junto a Universidade Regional do Noroeste do estado de Rio Grande do Sul, Para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Orientadora Prof.ª MSC: Euselia Paveglio Vieira IJUÍ (RS), Novembro/2014

3 2 AGRADECIMENTOS Quero agradecer a Deus em primeiro lugar, que depois de anos parado com os estudos, tive a chance de voltar e concluir um curso de graduação superior. Agradecimentos especiais ao meu amado Pai meu exemplo de homem, que sempre foi uma pessoa correta em todas suas atitudes. E que não está mais entre nós, mas tenho certeza que está torcendo por mim sempre. A minha querida e amada mãe que sempre foi guerreira e me incentivando a estudar e ser uma pessoa humilde e sincera no que faz. A minha família querida, irmãs, irmão, cunhada, sobrinhos, sobrinha e afiliados pela força e compreensão e companheirismo de todas as horas. Ao meu namorado pela paciência nos dias mais difíceis, e nos dias de alegrias e sempre com uma palavra de incentivo. Aos meus professores que sem eles não chegaria ao final do curso, pelas horas de estudo e por compartilhar seus conhecimentos e ensinamentos, pois juntos trilhamos uma etapa importante de nossas vidas. E em especial a minha professora orientadora Euselia Paveglio Vieira por ser está pessoa maravilhosa, compreensiva, paciente em todas etapas que passamos para chegar até aqui. Aos meus amigos queridos que trilhamos junto esse caminho e que passamos por tanto momentos felizes e difíceis, mas continuamos juntos com muitas horas de convivência, as melhores de minha vida. A todos que direta ou indiretamente colaboraram para a realização deste trabalho. Muito Obrigada a todos envolvidos nesta minha vitória!!

4 3 A SORTE é aquilo que acontece quando o preparo se encontra com a oportunidade Elmer Letterman

5 4 RESUMO Este trabalho apresenta a apuração dos custos de produção na atividade agrícola, Com o objetivo de apurar os custos de produção da soja e milho, avaliando a relação custo, volume e resultado, de forma que proporcione informações para a tomada de decisão. A pesquisa se classifica quanto a sua natureza em aplicada, descritiva e qualitativa, utilizando-se da análise dos documentos e da entrevista despadronizada para obter as informações e sistematizar em planilhas do Excel. Os resultados do estudo demonstram que o sistema de apuração dos custos das culturas apresentam diversos dados e informações que auxiliam os gestores da empresa agrícola no seu controle e gerenciamento. Pode-se dizer que a contabilidade de custos é a base informacional da propriedade. Palavras-chave: Contabilidade agrícola, sistema de custos, contabilidade geral.

6 5 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Representação do ponto de equilíbrio Figura 2 - Fluxograma produção soja Figura 3 - Fluxograma produção milho Gráfico 1 - Composição custos diretos soja Gráfico 2 - Composição custos diretos milho Gráfico 3 - Composição custos fixos e variáveis Gráfico 4 - Total dos custos indiretos em reais Gráfico 5 - Custo com mão de obra Gráfico 6 - Valor total x valor residual Gráfico 7 - Valor total x valor residual em reais Gráfico 8 - Composição custo ABS soja em % Gráfico 9 - Composição custo ABS milho em % Gráfico 10 - Custo por hectare soja x milho Gráfico 11 - Custo por saca produzida soja x milho Gráfico 12 - Custo variável soja em % Gráfico 13 - Custo variável milho em % Gráfico 14 - Custo produção por hectare em reais Gráfico 15 - Custo por saca variável Gráfico 16 - Composição margem de contribuição soja Gráfico 17 - Composição margem de contribuição milho Gráfico 18 - Margem de contribuição unitária soja x milho em reais Gráfico 19 - Ponto de equilíbrio em sacas Gráfico 20 - Ponto de equilíbrio em reais Gráfico 21 - Margem de segurança operacional em % Gráfico 22 - Comparação do resultado com custo fixo nas culturas e somente na soja... 69

7 6 LISTA DE QUADROS Quadro 01 - Comparação entre os métodos de custeio Quadro 02 - Tabela dos custos diretos soja Quadro 03 - Tabela dos custos diretos milho Quadro 04 - Custos indiretos total Quadro 05 - Custo com mão de obra Quadro 06 - Custo com depreciação Quadro 07 - Custo total pelo método de custeio por absorção Quadro 08 - Custo por absorção por hectare e saca produzida Quadro 09 - Custo variável soja x milho Quadro 10 - Custo variável soja x milho por hectare e saca produzida Quadro 11 - Margem de contribuição soja x milho Quadro 12 - Margem de contribuição soja x milho resultado Quadro 13 - Margem de contribuição caso fosse alocados todos os custos à soja Quadro 14 - Ponto de equilíbrio contábil Quadro 15 - Margem de segurança operacional Quadro 16 - Demonstração do resultado por cultura Quadro 17 - Demonstração do resultado por cultura com custos fixos na soja... 69

8 7 LISTA DAS SIGLAS E ABREVIATURAS CFC - Conselho Federal de Contabilidade FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. INSS - Instituto Nacional do Seguro Nacional MOD - Mão-de-Obra Direta MOI - Mão-de-Obra Indireta NBC T - Norma Brasileira de Contabilidade Técnica. PE c - Ponto de Equilíbrio Contábil PE f - Ponto de Equilíbrio Financeiro PE e - Ponto de Equilíbrio Econômico MSO - Margem de Segurança Operacional SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas TCC - Trabalho de Conclusão de Curso MCU - Margem de Contribuição Unitária CIV - Custos Indiretos Variáveis MCT - Margem de Contribuição Total DV - Despesas Variáveis CV - Custos Variáveis CF - Custos Fixos PV - Preço de Venda ABS - Custo por Absorção CIF - Custo Indireto Fixo CIV - Custo Indireto Variável

9 8 SUMÁRIO RESUMO... 4 LISTA DE FIGURAS... 5 LISTA DE QUADROS... 6 LISTA DAS SIGLAS E ABREVIATURAS... 7 INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO ÁREA DO CONHECIMENTO CONTEMPLADA CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO PROBLEMATIZAÇÃO DA TEMÁTICA EM ESTUDO OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos JUSTIFICATIVA REFERENCIAL TEÓRICO CONTABILIDADE CONTABILIDADE RURAL (AGRÍCOLA) CUSTOS NA ATIVIDADE RURAL Classificações dos custos: direto, indireto, fixo variável Custos com depreciação Custos com mão de obra direta e mão de obra indireta Sistema de custeio (processo / contínuo) Métodos de custeio Margem de contribuição Ponto de equilíbrio Margem de segurança operacional Informações gerenciais de custos METODOLOGIA CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA Do ponto de vista de sua natureza Do ponto de vista de seus objetivos Quanto à forma de abordagem do problema Do ponto de vista dos procedimentos técnicos... 36

10 9 3.2 COLETA DE DADOS Instrumento de coleta de dados ANALISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS ANÁLISE DOS RESULTADOS Processo de produção Cultura da soja Cultura do milho Custos direto da soja Custos direto do milho Custos indiretos Custos com mão de obra Custos com depreciação APURAÇÃO DO CUSTO TOTAL Método do custo variável ANALISE DO CUSTO VOLUME E RESULTADO Margem de contribuição Ponto de equilíbrio CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 73

11 10 INTRODUÇÃO A Contabilidade de custos é uma área importante da Contabilidade, que visa o gerenciamento de custos em determinada atividade. Segundo Leone (2000, p.19-20) A contabilidade de custos é o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para os diversos níveis gerenciais de uma entidade, como o auxílio as informações de determinação de desempenho, planejamento e controle das operações e de tomada de decisões. Por meio deste trabalho de conclusão de curso na área de contabilidade de custos, fezse um levantamento das informações dos custos em uma propriedade agrícola, com a finalidade em fornecer informações para subsidiar a tomada de decisão no que se refere ao planejamento das ações que demandam especialmente a cultura da soja e milho. Além disso, contribuir com mais um estudo para futura pesquisas na área de custos na produção agrícola. Para isso, o primeiro capítulo aborda a sua contextualização, seguindo da definição do tema, onde foi descrito a caracterização da entidade bem como a definição do tema, problema, dos objetivos, que são divididos em geral e específicos e a justificativa do estudo. No segundo capítulo foi elaborada a revisão teórica, conceituado os diversos assuntos da contabilidade geral, contabilidade rural e custos na atividade rural, abordando conceitos sobre os métodos, sistemas, analise de resultados e indicadores de custos. No terceiro capítulo foi elaborada a metodologia utilizada na realização do estudo, onde se classificou pela sua natureza como aplicada, do ponto de vista de seus objetivos como descritiva e qualitativa e dos procedimentos técnicos como; bibliográfica, documental no levantamento de dados, estudo de caso, coleta de dados, análise e interpretação de dados e a bibliografia consultada na sua elaboração. No quarto capitulo foi realizado a pesquisa de campo, na propriedade com a obtenção dos dados, que na sequencia foi utilizado para elaborar um sistema de custo e fazer a análise do mesmo, na propriedade em questão. Posteriormente, foi realizado uma análise do custo de produção, das margens de contribuição unitária e total do ponto de equilíbrio e da margem de segurança operacional. No final, o relatório apresenta a conclusão e as referências pesquisadas referente ao trabalho de conclusão de curso.

12 11 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Neste estudo, apresenta-se a forma em que foi desenvolvido o trabalho de conclusão de curso, sobre a apuração dos custos de uma lavoura agrícola do médio Araguaia do estado do Mato Grosso. Inicialmente consta a definição do tema, a caracterização da propriedade, o problema e os objetivos do estudo, seguidos da justificativa. 1.1 ÁREA DO CONHECIMENTO CONTEMPLADA A contabilidade envolve diversos campos de atuação profissional do Contador, sendo uma destas áreas a contabilidade de custos, que tem o fim de coletar, processar e disponibilizar informações para o gerenciamento de uma empresa ou propriedade agrícola. Neste sentido o estudo se propôs a desenvolver um sistema de custos e análise dos resultados na produção de soja. 1.2 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO A entidade objeto deste estudo é uma propriedade agrícola familiar localizada na região Vale do Araguaia, Estado do Mato Grosso, com área de 200 hectares próprios e 350 hectares Arrendados, tendo como área utilizada para o cultivo de grãos de 460 hectares e o restante da propriedade é ocupado por benfeitorias, criação de bovinos de corte, matas e estradas. A criação de bovinos de corte utiliza de 50 hectares da área própria, atualmente com o plantel de 200 cabeças de gado de corte da raça Nelore, sendo que dentro desta, possui dois hectares com benfeitorias. A propriedade possui destinados 110 hectares para o plantio de soja e 40 hectares de reserva legal ambiental, em cumprimento da legislação atual vigente. O cultivo de Grãos como é típico da região é predominante de soja e milho, sendo que na área própria se cultiva soja de ciclo precoce e após uma safra de milho também, se utilizando da palhada que resta na lavoura para a alimentação dos bovinos e na área arrendada, somente o cultivo de soja de ciclo normal e, após o plantio de milheto somente para a cobertura do solo. Os Equipamentos utilizados pelos proprietários são próprios, já quitados, não possuindo dívidas de financiamento dos mesmos. Possui um funcionário fixo e contrata

13 12 eventualmente diaristas para o plantio e colheita das safras. Os proprietários residem no meio rural com sua família. A propriedade é administrada pelo dono, e não tem nenhum tipo de sistema de custos, sendo que, nesta atividade agrícola que tira o sustento de sua família. 1.3 PROBLEMATIZAÇÃO DA TEMÁTICA EM ESTUDO A contabilidade de custos é um ramo especializado da contabilidade que tem por objetivo analisar, processar e assim fornecer informações para o gerenciamento da propriedade. Nesta linha, na atividade agrícola, poucos são os produtores que possuem um controle de custos sistematizados por meio de sistemas de custeio em função de que falta de conhecimento, contábil e gerencial para elabora-los. Em função disso, seria de extrema importância para o produtor rural, apurar às informações que um sistema de custo disponibiliza tanto no que se refere ao custo de produção, quanto a análise do custo, do volume e do resultado. Conforme o autor e pesquisador Crepaldi (2011, p.47): A Contabilidade Rural no Brasil ainda é pouco utilizada, tanto pelos empresários quanto pelos Contadores. Isto acontece devido ao desconhecimento por parte desses empresários da importância das informações obtidas através da contabilidade, da maior segurança e clareza que estas informações proporcionariam nas tomadas de decisões. Isto acontece também em função de mentalidade conservadora da maioria dos agropecuaristas, que persistem em manter controles baseados em sua experiência adquirida com o passar dos anos. Desta forma, abrem mão de dados reais que poderiam ser obtidos através da contabilidade. A propriedade agrícola objeto desse estudo produz soja e milho não possuindo nenhum tipo de sistema de custos, e por isso não tem apuração dos gastos efetivos da atividade e de cada cultura. Diante desta situação relatada, o estudo se propôs a fazer o seguinte questionamento: Qual a contribuição que o desenvolvimento de um sistema de custos e a análise dos resultados na produção da soja e milho, podem proporcionar ao gestor da propriedade informações relevantes para a sua gestão? 1.4 OBJETIVOS estudo. Neste item, foi demostrado o objetivo geral e em seguida os objetivos específicos do

14 Objetivo geral Apurar os custos de produção da soja e milho em uma propriedade agrícola avaliando a relação custo, volume e resultado, que proporcione informações importantes para a gestão da propriedade Objetivos específicos Fundamentar teoricamente os aspectos relacionados à contabilidade de custos agrícolas, sistemas e métodos de custeio, analise de custo, volume e resultado. Mapear o processo de produção de soja. Apurar as informações de custos da propriedade. Propor um sistema de custos a propriedade. Analisar a relação custo, volume e resultado. 1.5 JUSTIFICATIVA O presente trabalho se justifica em razão de que o Brasil é um país com grande produção agrícola, de extrema importância na economia, composta na grande maioria por exploração da atividade agrícola familiar. Para a propriedade em estudo e possível avaliar os custos envolvidos na produção da soja e milho, ajudando dessa forma na elaboração de alternativas para maximizar os lucros e minimizar os custos, buscando o melhor resultado à propriedade. Para a sociedade o estudo é uma importante fonte de pesquisa na área da contabilidade rural, tendo em vista a escassez de material bibliográficos na área contábil sobre o assunto até o presente momento. A escolha desse tema para mim é importante, por que estou estudando no Curso de Ciências Contábeis, onde foi muito interessante à disciplina de custos nas aulas que tive durante o curso, diante desta questão é possível entender o gerenciamento de uma propriedade rural, utilizando-se de um sistema de custos, para obter uma melhor renda na produção agrícola.

15 14 2 REFERENCIAL TEÓRICO A revisão teórica é parte importante, por meio dela tornou-se possível ser descritos os conceitos e assuntos utilizados no desenvolvimento do tema em estudo com os conceitos dos autores de Contabilidade Geral, Contabilidade de Custos e Contabilidade Rural. Assim sendo, foi usada com maior ênfase a contabilidade de custos na área rural para a produção de soja e milho em uma propriedade familiar, com a finalidade de fazer um trabalho que dê suporte para a propriedade e ajude a melhorar seus projetos futuros. Esta etapa da pesquisa na teoria é importante para ampliar os conhecimentos e o entendimento do assunto. 2.1 CONTABILIDADE Neste item apresenta-se os conceitos iniciais de contabilidade, que é base fundamental para o desenvolvimento do estudo proposto. A contabilidade pelas palavras de Basso (2011, p.26): Concebida para tratar do controle do patrimônio e estudar suas composições, variações e estados, e sendo o patrimônio pertencente ao homem, que, por sua vez, vive, age e interage de forma pessoal ou coletiva na sociedade por ele constituída, a Contabilidade e enquadrada como uma ciência social, mais especificamente no grupo das ciências econômicas e administrativas, que utiliza de técnicas especificas para se tornar útil à sociedade e cumprir com a finalidade que foi concebida. Conforme Toigo (1987 apud BASSO, 2011, p.26) Observa que, Contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio sob o ponto de vista econômico-financeiro, observando e registrando seus aspectos quantitativos e qualitativos e as variações por ele sofridas. Segundo Araújo (2009, p.2), A contabilidade também tem sido conceituada como método idealizado para captar, registrar, interpretar e demonstrar os fatos que afetam as situações patrimoniais de qualquer entidade, seja ela com fim lucrativo ou não. Para Hastings (2007, p.4) define a contabilidade da seguinte forma: Presume-se que o foco da Contabilidade seja sempre uma organização, embora seus preceitos possam ser utilizados em relação a indivíduos, se for o caso. O importante, contudo, é que a Contabilidade focaliza seus objetos sempre de uma ótica impessoal as pessoas (físicas oi jurídicas) dos acionistas, fornecedores, dos dirigentes, dos funcionários, dos clientes ou de qualquer outra pessoa que se relacione com a organização não se confundem com a personalidade da própria organização. Em outras palavras, a organização, em cada caso, pela Contabilidade, é autônoma de qualquer outra pessoa ou organização.

16 15 Neste contexto a contabilidade é a forma mais eficaz de ter o controle das atividades, das organizações, bem como seus integrantes. Conforme o autor Montoto (2011, p.38) a contabilidade é uma ciência que estuda os fatos contábeis de uma entidade descritos da seguinte forma: A Contabilidade é, portanto, uma ciência que estuda e pratica suas funções a partir de fatos contábeis produzidos pela entidade em determinado período. Assim, registra os fatos contábeis nos livros, controla a entidade a partir das demonstrações Financeiras e orienta os gestores a partir da Análise das Demonstrações Financeiras e da Auditoria em toda a produção de fatos contábeis da entidade. A contabilidade geral é a base para o desenvolvimento do estudo, sendo muito importante para as empresas e também para as propriedades rurais. A contabilidade é o alicerce para todas as demais contabilidades, tais como, contabilidade de custos, contabilidade rural, contabilidade financeira e outras. Conforme Basso (2011, p.29), os objetivos da contabilidade são: Os principais objetivos da Contabilidade podem ser assim explicitados: - controlar (física e monetariamente) os elementos patrimoniais e suas variações; - apurar os resultados decorrentes das variações ocorridas no patrimônio da entidade; - evidenciar a situação patrimonial, econômica e financeira da entidade, bem como suas tendências; - atentar para o cumprimento de normas, leis e demais dispositivos emergentes da legislação aplicável aos negócios da entidade; - fornece informações sobre o patrimônio aos seus usuários, de acordo com suas necessidades. Segundo Araújo (2009, p.3), a contabilidade é uma forma de informação para seus usuários como define o autor: A contabilidade, enquanto sistema, método ou ciência, possui como objeto de estudo o patrimônio e como objetivo registrar, estudar, controlar e divulgar os fatos que afetam o patrimônio das entidades, além de auxiliar no planejamento. A finalidade contábil e alcançar mediante registro (escrituração), a demonstração expositiva e a análise e interpretação dos fatos ocorridos em uma entidade que afetam seu patrimônio, com o propósito de oferecer informações sobre sua composição e suas variações, bem como sobre o resultado alcançado em determinado período. O campo de atuação da contabilidade é o mais variado possível, pois a contabilidade está em todos os negócios que buscam o equilíbrio do seu patrimônio. Para Basso (2011, p.31) o campo de atuação da contabilidade podem abranger as mais diferenciadas áreas como: Tendo como objeto o patrimônio pode se afirmar que o campo da contabilidade e o mais amplo possível, pois onde existir um patrimônio definido e perfeitamente delimitado, pode também estar ai se definindo um campo de aplicação da contabilidade: micros, pequenas, médias e grandes empresas públicas e privadas, entidades sem fins lucrativos de natureza social, cultural, recreativa, desportiva, associações e outras, propriedades e pessoas físicas em geral.

17 16 Neste mesmo sentido o autor Araújo (2009, p.3) complementa ainda mais as áreas de atuação da contabilidade que atuam da seguinte forma: O campo de atuação da contabilidade estende-se às pessoas e entidades que desempenham atividade de conteúdo econômico, quer tenham finalidade de lucro ou não. Assim, a Contabilidade atua tanto no campo das físicas como das pessoas jurídicas. O campo de atuação e o objeto da Contabilidade são, respectivamente, a entidade e o patrimônio. A contabilidade geral é a parte fundamental para o estudo do caso, pois é a partir dela que são elaborados, todos os conceitos utilizados para o desenvolvimento de todas as etapas para o presente estudo. 2.2 CONTABILIDADE RURAL (AGRÍCOLA) A contabilidade rural é o objeto do estudo deste trabalho de conclusão de curso, sendo assim, a contabilidade rural é de suma importância, pois, através destas atividades que o Brasil cresce em relação à produção agrícola. Com a nova legislação civil que vigora atualmente no Brasil a atividade econômica agrícola, passou a considerar o produtor rural como um sinônimo de empresário rural, mesmo sem lhe atribuir todas as obrigações e deveres de um empresário normal. Conforme mencionado por Marion (2006). Marion (2006, p.30), fala sobre a atividade rural no novo código civil (NCC) até 2002, as sociedades eram divididas em sociedade comercial e sociedade civil. A partir do início de 2003, entra em cena o NCC, que revoga a primeira parte do Código Comercial Brasileiro de O NCC define o termo empresário como aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para produção ou circulação de bens ou serviços. Assim, o produtor rural passa a ser chamado de empresário rural em função da definição acima, desde que se inscreva na junta comercial. Não se inscrevendo na junta comercial, ele será um produtor rural autônomo. (MARION, 2006, p.30). Segundo Crepaldi (2011, p.47) O grande problema para a utilização efetiva da contabilidade rural está na complexidade e no custo de manutenção de um bom serviço contábil. A dificuldade de separar o que e custo de produção e do que e gasto pessoal do empresário rural.

18 17 Conforme Crepaldi (2011, p.93), a contabilidade rural é importante para a as propriedades rurais, pois e através dela que o proprietário, identifica seus possíveis erros e acertos. A contabilidade é a radiografia de uma Empresa Rural. Ela traduz, em valores monetários, o desempenho do negócio e denuncia o grau de eficiência de sua administração. Em última análise, a Contabilidade vai dizer se uma Empresa Rural está atingindo o seu objetivo final: o lucro. Apesar de ser uma atividade que, por força de lei, só pode ser exercida por um profissional especializado, a Contabilidade deve ser acompanhada muito de perto pelo proprietário rural. É nos balanços e nos livros de registros que ele vai encontrar os diagnósticos que vão apontar o caminho do sucesso e as necessárias correções de rumo inevitáveis no processo de evolução de qualquer Empresa Rural. Na mesma linha de pensamento Crepaldi (2011, p.81) relata que, A Contabilidade Rural é um dos principais sistemas de controle e informação das Empresas Rurais". A contabilidade rural citada pelos autores identifica a realidade de muitos produtores rurais que por falta de informação, não a utilizam, para verificar a real situação de sua propriedade. Hofer, et. al (2011, p.32) descreve de forma clara, como tem sido utilizado a contabilidade rural nos dias de hoje, com planejamentos e controles necessários para o desempenho da atividade. A contabilidade Rural, como o próprio nome já diz, nada mais é senão a contabilidade geral aplicada à atividade rural. Ela tem suas normas baseadas na orientação, controle e registro dos atos e fatos ocorridos e praticados por uma empresa rural que, tem como objeto o comércio ou indústria da agricultura e/ou a pecuária. A contabilidade rural, dentro do sistema de informações da empresa rural, auxilia sobremaneira na geração de informações para o planejamento e o controle das atividades e, por consequência, na sua estrutura. Quer seja na apresentação das informações, quer no registro e avaliação, ela deverá atender a essa finalidade. Para Dalmolin; Silvério (2011, p.3) Com os novos desafios do mercado, o empresário rural sente a necessidade de ter mais informações em seu auxilio, pois suas expectativas perante o futuro estão comprometidas se ele não acompanhar as mudanças que estão acontecendo. A contabilidade rural que será estudada, neste presente trabalho é de extrema importância para o desenvolvimento e análise do custo volume e resultado da produção de soja, para a propriedade tendo como foco o desenvolvimento de um sistema de custos para melhorar a gestão da propriedade rural em estudo.

19 CUSTOS NA ATIVIDADE RURAL Os custos na atividade rural é a parte abordada, para a realização do trabalho de conclusão de curso, sendo assim vários autores os conceituam em que para Bruni e Famá (2004, p.24) a contabilidade de custos é definida da seguinte forma: A contabilidade de custos pode ser definida como processo ordenado de usar os princípios da contabilidade geral para registrar os custos de operação de um negócio. Dessa forma, com informações coletadas das operações e das vendas, a administrações pode empregar os dados contábeis e financeiros para estabelecer os custos de produção e distribuição, unitários ou totais. Nesse sentido, com o foco mais direcionado a contabilidade das empresas rurais, temos as palavras de Thomas, et. al (2008, p.3): A contabilidade de custos é uma fonte de informação valiosa nas atividades das propriedades rurais, pois conhecer o custo da produção e o preço de venda é vital para avaliar a viabilidade econômica do produto. É direcionada à administração e ao cálculo dos custos das atividades nas empresas de setores como a indústria, comércio, prestação de serviços, atividade rural, entre outros. Nesta mesma área da contabilidade, com enfoque na área dos custos, temos algumas considerações do autor Marion (2006, p.38): Por convenção, e para facilitar a comunicação deste assunto, consideram-se custo de cultura todos identificáveis direta ou indiretamente com a cultura (ou produto), como sementes, adubos, mão-de-obra (direta indiretamente), combustível, depreciação de maquinas e equipamentos utilizados na cultura, serviços agronômicos e topográficos etc. Complementando o assunto de custos na área de contabilidade rural, tem-se a contribuição do Autor Crepaldi (2011, p.98) quando menciona Custo. Gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção rural; são todos os gastos relativos à atividade de produção. Para colaborar ainda mais com o tema, Callado; Callado (2003, p.56) descreve a importância da contabilidade de custos para obter informações precisas de uma atividade que busca o controle de seus custos e despesas visando o lucro. Uma contabilidade de custos é desenvolvida para atingir finalidade especificas, que podem estar relacionadas com o fornecimento de dados de custos para a medição de lucros, determinação de rentabilidade e avaliação do patrimônio, identificação dos métodos e dos procedimentos para o controle das operações e atividades executadas, de modo a prover informações sobre custos para tomada de decisões e de planejamentos através de processos analíticos.

20 19 Segundo Leone (2008, p.23) a contabilidade de custos é uma ferramenta imprescindível, para o foco da atividade em estudo. A contabilidade de custos colhe dados internos e externos, monetários e não monetários, mas quantitativos. Atualmente, em virtude de suas crescentes responsabilidades, diante de novas exigências por parte dos administradores, a Contabilidade de Custos está cada vez mais utilizando dados quantitativos não monetários, colhendo-os, trabalhando-os, organizando-os, combinando-os e produzindo informações gerenciais de alta relevância. Conforme Sampaio; Akahoshi; Lima (2012, p.149) a contabilidade de custos direcionada a contabilidade rural e descrita da seguinte forma: Na atividade agrícola, assim como, em qualquer outra atividade rural ou empresarial além das porteiras da propriedade, a gestão de custos através dos seus instrumentos de apuração e controle dos resultados adquire status de carro-chefe. Somados aos conhecimentos técnicos (produção) já existentes, adquiridos pelos produtores de forma empírica após anos de trabalho na atividade potencializam e profissionalizam a tomada de decisão do gestor/empresário rural em um ambiente de negócios, que se torna a cada dia mais competitivo. A contabilidade de custos aplicada à área rural, tema a ser desenvolvido conforme conceitos dos autores que destacam a importância deste assunto, pois dispõem de variadas técnicas usadas na contabilidade de custos, que ajudam as empresas a resolver seus problemas de gerenciamento dos custos. Com base nestes métodos que identificam onde estão ocorrendo problemas e quais as atitudes que devem ser tomadas para resolver da melhor maneira, para não ter prejuízo, alcançando o lucro desejado pela atividade agrícola. Neste sentido a contabilidade de custos e uma ferramenta imprescindível para as propriedades rurais, com um planejamento adequado de custos, as atividades desenvolvidas pelos empresários rurais, conseguem ficar protegidas de possíveis erros de alocação de custos desnecessários, com um sistema adequado para as atividades de sua propriedade Classificações dos custos: direto, indireto, fixo variável. Os custos de produção são definidos como diretos ou indiretos fixos ou variáveis, para entender como funciona um sistema de custos, e preciso definir qual classificação dos custos, sendo descrito nas palavras Bruni, Famá (2004, p.31-33):

21 20 Diretos ou primários: são aqueles diretamente incluídos no cálculo dos produtos. Consistem nos materiais diretos usados na fabricação do produto e mão de obra direta. Apresentam a propriedade de serem perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. Exemplos: aço para fabricar chapas, salários dos operários, etc.; Indiretos: necessitam de aproximações, isto é, algum critério de rateio, para serem atribuídos aos produtos. Exemplos: seguros e alugueis de fabricas, supervisão de diversas linhas de produção; De transformação: igualmente denominados custos de conversão ou custos de agregação Consistem no esforço agregado pela empresa na obtenção do produto. Exemplos: mão de obra indireta e custos indiretos de fabricação. Fixos: são custos que, em determinado período de tempo e em certa capacidade instalada, não variam, qualquer que seja o volume das atividades da empresa. Existem mesmo que não haja produção. Podem ser agrupados em: Custo fixo de capacidade custo relativo as instalações da empresa, refletindo a capacidade instalada da empresa, como a depreciação, amortização, etc. Custo fixo Operacional relativo à operação das instalações da empresa, como seguro, imposto predial, etc.... Variáveis: Seu valor total altera- se diretamente em função das atividades da empresa. Quanto maior a produção, maiores serão os custos variáveis. Exemplos óbvios de custos podem ser expressos por meio de gastos com matérias-primas e embalagens. Quanto maior a produção, maior o consumo de ambos. Assim como os custos fixos, os custos variáveis possuem uma interessante característica: São genericamente tratados como fixos em sua forma unitária. Para Crepaldi (2011, p.100), os custos na atividade rural denominados diretos são assim definidos pelo autor: Custos diretos são aqueles que podem ser diretamente (sem rateio) apropriados aos produtos agrícolas, bastando existir uma medida de consumo (quilos, horas de mão de obra ou de máquina, quantidade de força consumida etc.). De modo geral, identificam-se aos produtos agrícolas e variam proporcionalmente à quantidade produzida. Podem ser apropriados diretamente aos produtos agrícolas porque há uma medida objetiva do seu consumo nesta produção. Os custos diretos estão diretamente ligados com a produção, sem rateios, e variam conforme a quantidade produzida, em relação à produção agrícola estes custos tem uma importância na formação dos custos na produção da soja. Segundo o autor Crepaldi (2011, p.101) define os custos indiretos da seguinte forma, Custos indiretos, para serem incorporados aos produtos agrícolas, necessitam da utilização de algum critério de rateio. Exemplos: aluguel, iluminação, depreciação, salários de administradores etc.. Os custos indiretos foram classificados conforme a sua utilização na atividade, quanto ao grau de uso e se for preciso fazer o rateio destes custos para melhorar a utilização dos mesmos na definição dos custos. Segundo Crepaldi (2011, p.101), os custos diretos ou indiretos descritos pelo autor como fase importante em um sistema de custos para alocação dos mesmos em uma atividade fim. Define estes custos como:

22 21 Na pratica, a separação de custos em diretos e indiretos, além de sua natureza, leva em conta a relevância e o grau de dificuldade de medição. Por exemplo, o gasto de energia elétrica (força) é, por sua natureza, um custo direto: porém, devido às dificuldades de medição do consumo por produto agrícola e ao fato de que o valor obtido através de rateio, em geral, pouco difere daquele que seria obtido com medição rigorosa, quase sempre é considerado como custo indireto de produção. Custos fixos são aqueles cujo total não varia proporcionalmente ao volume produzido. Por exemplo: aluguel, imposto etc. Neste sentido o autor identifica a dificuldade de dividir o que pode ser definido como direto ou indireto em uma propriedade rural. Segundo Crepaldi (2011, p.101) define os custos fixos dentro de uma atividade rural sendo, Um aspecto importante a ressaltar é que os custos fixos são fixos dentro de uma determinada faixa de produção e, em geral, não são eternamente fixos, podendo variar em função de grandes oscilações no volume de produção agrícola. Sendo assim pode-se perceber que os custos fixos, devem ser um caso a ter cuidado na hora de fazer os cálculos, pois pedem mudar conforme o volume produzido. Para Crepaldi (2011, p.102) os custos variáveis são classificados da seguinte forma: Custos variáveis variam proporcionalmente ao volume produzido. Exemplo: insumos, embalagens. Se não houver quantidade produzida, o custo variável será nulo. Os custos variáveis aumentam à medida que aumenta a produção agrícola. Outros exemplos: insumos indiretos consumidos, depreciação dos equipamentos agrícolas, quando esta for feita em função das horas-maquinas trabalhadas, gastos com horas-extras na produção agrícola etc. Assim os custos variáveis variam conforme o que for produzido, não sendo produzido nada o custo variável é nulo, quanto maior a produção em uma propriedade rural maior é o custo variável. Portanto baseado nos autores, foram descritos como se classificam os custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis. Que são de suma importância para manter o equilíbrio e a estrutura dos custos que uma propriedade rural, desde o plantio até a colheita de uma safra de soja Custos com depreciação Os custos com depreciação seguem uma norma especificada pelo Conselho Federal de Contabilidade através da NBC T 16.9 de 2008, onde define qual é a forma que os bens tangíveis devem ser depreciados e também determina a vida útil dos bens.

23 22 Para Crepaldi (2011, p.127), a depreciação aplica-se somente aos bens tangíveis como máquinas, equipamentos. A depreciação é a redução do valor dos bens tangíveis pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência. (CFC, 2008 p.38). Nesse sentido somam-se as palavras de Santos (2011, p.35), Depreciação pode ser conceituada como o modo pelo qual se registra, contabilmente, a diminuição do valor de bens do ativo imobilizado resultante do desgaste pelo uso, pela ação da natureza, perecimento ou pela obsolescência normal. Segundo Araújo (2009, p.93) define a depreciação da seguinte forma: Todos os bens duráveis que a empresa utiliza para o desenvolvimento de suas atividades operacionais e que são denominados Ativo Imobilizado sofrem um desgaste, ou seja, uma perda gradativa da capacidade de uso, decorrente da própria utilização, ação do tempo ou obsolescência. como: Conforme Santos; Marion; Segatti (2002, p.85) a depreciação pode ser conceituada Sabemos que todas as taxas de depreciação, principalmente as estabelecidas pelo Imposto de Renda, são estimadas, quando, por exemplo, a taxa de máquinas é fixada em 10%, nota-se que pode haver desvios significativos: há máquinas cuja vida útil não chega a 3 anos, enquanto outras ultrapassam a 10 anos. Seguindo a mesma linha de pensamento os autores, Santos; Marion; Segatti (2002, p. 85), comentam que O fisco permite depreciar um trator em até 4 anos, ou seja, 25% ao ano, entretanto pela falta de melhores informações, podemos utilizar padrões para os países em desenvolvimento proposto pelo Programa Cooperativo do Banco Mundial/FAO, cujas estimativas são: Tratores de pneus horas aproximadas de trabalho. Tratores de esteira horas aproximadas de trabalho. Pode-se considerar que, após esse número de horas, o valor residual seja zero. Os custos com depreciação são descritos pelos autores para ter uma base de como são feitas as depreciações de implementos a ser utilizado na análise do estudo proposto Custos com mão de obra direta e mão de obra indireta Os custos com mão de obra direta e mão de obra indireta identificam os custos com o pessoal ligados, diretamente com a produção, que foram efetivamente utilizados ou ociosos (perda do trabalho pago), como também para a existência da empresa de um modo geral.

24 23 Segundo Crepaldi (2011, p.102), Mão de obra direta: representa custos relacionados com pessoal que trabalha diretamente na produção, por exemplo, o empregado que opera uma plantadeira. A mão de obra direta não deve ser confundida com a de um operário que supervisiona um grupo de operários que plantam. Nas Palavras de Bruni; Famá (2004, p.93) Mão de obra Direta pode ser descrito como: A mão de Obra direta ou, simplesmente, MOD corresponde aos esforços produtivos das equipes relacionadas à produção dos bens comercializados ou dos serviços prestados. Refere-se apenas ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio. Segundo Passarelli; Bomfim (2004, p.36), A mão de obra direta é composta por todo o trabalho aplicado diretamente na execução do produto ou de suas partes e componentes, seja esse trabalho especializado ou não. Os autores identificam quais as funções da mão de obra direta, que são compostas por todo trabalho ligado diretamente na produção dos produtos. Para o conceito de Mão de Obra indireta os Autores Bruni; Famá (2004, p.96) descreve como: É importante observar que, embora a mão de obra direta seja tratada como variável já que está associada aos volumes produzidos, no Brasil, em função das restrições legais, os salários e encargos devem ser considerados como fixos. A eventual diferença entre o gasto total com mão de obra e mão de obra direta, alocada ao produto, representa a ociosidade ou perda do trabalho pago, porém não utilizado, podendo ser agrupado genericamente na categoria de mão de obra indireta. Igualmente deve- se considerar nessa parte do estudo, que para o cálculo dos custos com mão de obra, os custos decorrentes de encargos sociais e sociais provenientes da relação de trabalho, que segundo os autores Passarelli; Bomfim (2004, p.81): A forma mais abrangente de abordar essa questão é considerar o salário puro como base de cálculo. É fácil perceber que o valor e o percentual de encargos, apurados dessa maneira seriam bastante elevados. Seguindo na mesma linha de pensamento dos autores Passarelli; Bomfim (2004, p.83) definem as funções do departamento de pessoal. As funções do departamento pessoal mais diretamente relacionados com controle de custo envolvem procedimentos de emprego e descrições de cargo objetivando proporcionar à empresa uma eficiente força de trabalho. São conceituados pelos autores como a parte dos custos que estão diretamente e indiretamente ligados com a produção. Assim os custos fornecem os dados para a utilização

25 24 neste presente estudo como parte fundamental dos custos diretos e indiretos bem como seus encargos envolvidos Sistema de custeio (processo / contínuo) O sistema de custeio por processo é a maneira que são obtidos os produtos em um sistema de produção em grande quantidade, como foco do estudo é a produção agrícola de grãos este sistema e de grande eficiência, pois através deste sistema pode-se obter resultados satisfatórios para a atividade em estudo. Para Crepaldi (2011, p.213) conceitua o sistema de custeio como: A lei comercial é omissa quanto ao procedimento para determinação do custo dos produtos vendidos e em estoque. Porém, no Brasil, o custeio por absorção e amplamente aceito variando amplamente o grau de absorção. De acordo com este sistema, o custo dos produtos pelas empresas rurais é formado de três componentes básicos. a. Insumos agrícolas; b. Mão de obra direta; c. Gastos gerais ou custos indiretos de produção, sendo estes últimos alocados aos diversos produtos agrícolas através de diferentes critérios de rateio. Neste sentido o autor define a utilização dos custos dos produtos em uma propriedade rural, utilizando dos componentes básicos para a formação dos custos de produção. Segundo Passarelli; Bomfim (2004, p.53) definem o sistema de custo por processo da seguinte forma: O sistema de custo por processo é geralmente usado no processo contábil dos custos de uma produção em massa. Usualmente, em tais operações, todos os produtos são fabricados para estoque; uma unidade de produção é idêntica a outra; os produtos são movimentados, no processo de produção continuamente, e todos os procedimentos da fábrica são padronizados. Nessas condições a identificação de qualquer custo especifico, para uma única unidade, não e relevante. O sistema de custos por processo é uma ferramenta usada para o processo de custos de produção em grande quantidade, podendo ser utilizada na atividade agrícola. Segundo Padoveze (1994, p.209) descreve que o custeio por processo é: Num sistema de custeamento por processo todos os custos de um período de tempo, como um mês, são coletados sem nenhuma tentativa de atribuir esses custos a unidades específicas do produto. Fundamentalmente, nesse sistema, coleta-se o total de custos incorridos durante o período e o número total de unidades de produtos trabalhados. Dividindo-se os custos pelo total de unidades, tem-se o custo unitário de cada processo.

26 25 Para Leone (2008, p.239) Na produção por processo, o custo unitário do processo individual relacionado ao período de tempo é a informação desejada. O sistema não só informará o custo total unitário alcançado no período, como também poderá oferecer esse dado de custo unitário de cada recurso produtivo. O sistema de custeamento é a parte que informa ao produtor quanto custa a elaboração de um produto unitário, bem como o período de tempo que será utilizado para este fim. Desta maneira o sistema de custos por processos contínuos é um benefício em prol da produção agrícola Métodos de custeio Para conceituar os métodos de custeio por absorção e variável, foi utilizado os conceitos dos autores: Segundo Leone (2008, p.242) o método de absorção e definido como uma forma de custeio que inclui todos os custos de fabricação no preço do produto da seguinte maneira: É aquele que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da área da fabricação, sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais. O próprio nome do critério é revelador dessa particularidade, ou seja, o procedimento é fazer com que cada produto ou produção (ou serviço) absorva parcelas dos custos diretos e indiretos, relacionados a fabricação. Na mesma linha de pensamento o autor Leone (2008, p.195), conceitua o custo por absorção como: O próprio nome do critério indica que estamos fazendo absorver de cada departamento e de cada produto final os custos gerais (chamados indiretos, normalmente fixos, ou custos de estrutura) por meio do que denominamos com muita propriedade taxas de absorção. O referido autor nos traz um comparativo entre os métodos Variáveis e Absorção, Leone (2008, p.406): Quadro 1- Comparação entre os métodos de custeio Custeamento variável Custeamento por absorção Classifica os custos em diretos e indiretos Não há preocupação por essa classificação Debita ao segmento, cujo custo está sendo apurado, Debita ao segmento cujo custo está sendo apurado os apenas, os custos que são diretos ao segmento e seus custos diretos e também os custos indiretos variáveis em relação ao parâmetro escolhido como através de uma taxa de absorção.

27 26 base. Os resultados apresentados sofrem influência direta de volume de vendas. E um critério administrativo, gerencial, interno. Aparentemente sua filosofia básica contraria os preceitos geralmente aceitos de contabilidade, principalmente os fundamentos do regime de competência. Apresenta a Contribuição Marginal diferença entre as receitas e os custos diretos e variáveis do segmento estudado. O custeamento variável destina-se a auxiliar, sobretudo, a gerencia no processo de planejamento e de tomada de decisões. Como o custeamento variável trata dos custos diretos variáveis de determinado segmento, o controle da absorção dos custos da capacidade ociosa não é bem explorado. Fonte - Leone (2008, p.406) Os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de produção. E um critério legal, fiscal, externo. Aparentemente sua filosofia básica alia-se aos preceitos contábeis geralmente aceitos, principalmente aos fundamentos do regime de competência. Apresenta a Margem Operacional diferença entre as receitas e os custos diretos e indiretos do segmento estudado. O custeamento por absorção destina-se a auxiliar a gerencia no processo de determinação da rentabilidade e de avaliação patrimonial Como custeamento por absorção trata dos custos diretos e indiretos de determinado segmento, sem cogitar de perquirir se os custos são variáveis ou fixos, apresenta melhor visão para o controle da absorção dos custos da capacidade ociosa. Neste comparativo entre os dois métodos de custeamento pode-se perceber a diferença que há entre eles. A utilização do método variável é para fins gerenciais e o método de absorção é para fins legais, sendo somente este aceito pela legislação vigente. O método variável contraria os preceitos legais e as normas geralmente aceitas pela contabilidade e também os fundamentos do regime de competência. Nesta análise sobre os dois métodos de custeio é importante ressaltar que o variável é usado pra tomada de decisão, e o absorção para rentabilidade e da avaliação patrimonial. Colaborando com o tema, temos as palavras de Bruni; Famá (2004, p.216) que descrevem o custeio variável como: No sistema de custeio variável, apenas os custos variáveis são atribuídos aos produtos elaborados, que, juntamente com as despesas variáveis, serão subtraídos da receita, gerando um valor que é denominado margem de contribuição. Os custos e despesas fixas serão abatidos da margem de contribuição do período. Conforme Leone (2008, p.242), o custeamento variável é um processo gerencial e por isso é conceituado pelo autor como: apesar de ser um critério mais adequado, que reflete melhor as operações, que está imune aos problemas do rateio, porque não tolera essa pratica, não é ainda preceito contábil geralmente aceito. Neste sentido o referido autor descreve o custeio variável, como um pratica que não é aceita pelos preceitos contábeis.

28 27 maneira: Segundo Bruni; Famá (2004, p.221) o custeio variável é conceituado seguinte O custeio variável fere os princípios contábeis, especialmente o princípio da competência e o da confrontação. Segundo esses dois princípios, as receitas devem ser apropriadas e delas devem ser deduzidas todos os sacrifícios envolvidos em sua obtenção. Dentro desse raciocínio, não seria justo abater todos os custos das receitas atuais, se uma parte dos produtos elaborados somente for comercializados no futuro. Uma parte dos custos sejam variáveis ou fixos - somente deveria ser lançada contra as receitas no momento da efetiva saída dos produtos. Os métodos de custeio, variável e absorção são dois métodos que são utilizados por diversas áreas de produção dentro das empresas, onde o sistema variável e só para fins gerenciais e a absorção e o que se usa para saber se os custos estão sendo calculados corretamente Margem de contribuição A Margem de contribuição é quando o valor dos produtos produzidos, e em seguida vendidos, consegue pagar os custos e despesas fixas ajudando assim a gerar o lucro da propriedade agrícola. forma: Para Padoveze (1994, p.243): a margem de contribuição e conceituada da seguinte Representa o lucro variável. É a diferença entre o preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade de produto. Significa que em cada unidade vendida a empresa lucrará determinado valor. Multiplicado pelo total vendido teremos a margem de contribuição marginal total do produto para a empresa. Na mesma linha de pensamento o Autor Padoveze (1994, p.244) descreve as vantagens da margem de contribuição, que oferece para a utilização deste método de custeio, da seguinte maneira: Margem de contribuição é margem bruta obtida pela venda de um produto que excede seus custos variáveis unitários. Em outras palavras, a margem de contribuição é o mesmo que o lucro variável unitário, ou seja, preço de venda unitário do produto deduzido dos custos e despesas variáveis necessários para produzir e vender o produto. Segundo o conceito obtido no (SEBRAE, 2013), a margem de contribuição, é o valor ou percentual, que sobra das vendas, menos os custos direto e variável e as despesas variáveis. A margem de contribuição é o quanto a empresa deve pagar como despesas fixas e gerar lucro líquido.

29 28 Conforme Santos; Marion; Segatti (2002, p.126): a margem de contribuição e uma ferramenta muito importante para o gerenciamento das propriedades: Essa técnica nos possibilita conhecer a real alocação dos custos variáveis na atividade, bem como mostrar as perspectivas de competição entre as diversas atividades de uma empresa. E utilizada também para se conhecer a eficiência na utilização dos recursos diretos, sendo que para determiná-la diminuem-se da Receita Bruta os custos e despesas variáveis. A margem de contribuição tem como foco, a real utilização dos recursos diretos de uma produção e as expectativas que os custos variáveis influenciam no preço do produto. Na mesma linha de pensamento Santos; Marion; Segatti (2002) a Margem de Contribuição é calculada mediante a seguinte formula: Preço de venda (-) Custo e Despesa Variável (=) Margem de Contribuição A margem de contribuição e calculada da seguinte maneira, o preço de venda do produto menos os custos variáveis, e menos as despesas variáveis chegando à margem de contribuição que mostra quanto do produto vendido, irá para pagar os custos e despesas deste mesmo produto, e se possível conforme o volume produzido ou vendido chegar a proporcionar lucro para a empresa Ponto de equilíbrio O ponto de equilíbrio e muito importante, e por meio dele que se encontra o valor referente ao equilíbrio entre os custos e o volume de vendas. Para Crepaldi (2011, p.169) o ponto de equilíbrio é um indicador muito significativo dentro da empresa rural: O ponto de equilíbrio é aquele momento em que a Empresa Rural atinge um volume de vendas que lhe permite cobrir seus custos operacionais. Sem lucro nem prejuízo. Este momento também e conhecido por outros nomes como: ponto de nivelamento, ponto nulo, ponto de empate, ponto de ruptura ou ponto crítico. Segundo o conceito obtido no (SEBRAE, 2013), o Ponto de Equilíbrio (PE) informa ao empresário o faturamento mensal mínimo necessário para cobrir os custos (fixos e variáveis), informação esta que muitas vezes é vital para a análise de viabilidade de um empreendimento ou da adequação da empresa em relação ao mercado. Conforme Santos; Marion; Segatti (2002, p.132), ponto de equilíbrio serve para: Determinar o volume mínimo de produção/vendas suficientes para cobrir os custos totais

30 29 (fixos e variáveis) e contribuir para a formação do lucro. Esse volume mínimo é o ponto em que a empresa não realiza lucro nem prejuízo, conhecido como ponto de equilíbrio. O ponto de equilíbrio para uma empresa rural é uma das ferramentas de custos, que consegue identificar qual é o volume real, que a atividade agrícola deve ter produzir/vender para cobrir seus custos e despesa. Para Wernke (2001, p.49) define o ponto de equilíbrio da seguinte forma O ponto de equilíbrio representa o nível de vendas em que a empresa opera sem lucro ou prejuízo. Ou seja, o número de unidades vendidas no ponto de equilíbrio e suficiente para a empresa pagar seus custos fixos e variáveis, sem gerar lucro. Segue Gráfico do referido autor. Gráfico 1 - Ponto de equilíbrio Fonte - Wernke (2001, p.49) No gráfico o autor faz uma análise de uma determinada empresa, onde somente será possível ultrapassar a área do prejuízo, ou seja, não obter prejuízo e atingir um ponto de equilíbrio com as vendas em $ 20,00 e com 2 unidades de produtos, onde ocorre o cruzamento das Receitas totais com os custos totais, somente a partir desses valores se passa a obter lucro, pois a receita total ultrapassa o custo total. Segundo Padoveze (1994, p.243) o ponto de equilíbrio e descrito como um indicativo que revela, quando a empresa alcança seu equilíbrio da seguinte forma:

31 30 Evidencia, em termos quantitativos, qual é o volume que a empresa precisa produzir ou vender, para que consiga pagar todos os custos e despesas fixas, além dos custos e despesas variáveis que ela tem necessariamente que incorrer para fabricar/vender o produto. No ponto de equilíbrio, não há lucro ou prejuízo. A partir de volumes adicionais de produção ou venda, a empresa passa a ter lucros. Segundo conceitos obtidos dos autores Bruni, Fama (2004), o ponto de equilíbrio se classifica em três subdivisões. Ponto de Equilíbrio Contábil segundo Bruni, Fama (2004, p.254), ocorre quando as receitas totais são iguais aos gastos totais, gerando um lucro nulo, demonstrado através da fórmula: Ponto de Equilíbrio Contábil = Preço x {Gastos Fixos/[Preço Gastos Variáveis Unitários]} (2004, p.259): Ponto de Equilíbrio Financeiro e um indicador importante segundo Bruni, Famá Corresponde à quantidade que iguala a receita total com a soma dos gastos que representam desembolso financeiro para a empresa. Assim, no cálculo do ponto de equilíbrio financeiro não devem ser considerados gastos relativos a depreciações, amortizações ou exaustões, pois estas não representam desembolsos pra a empresa.... Ponto de Equilíbrio Financeiro: Quantidade: [Gastos Fixos Gastos Fixos Não Desembolsáveis] / [Preço Gastos Variáveis Unitários] Segundo Bruni, Famá (2004, p.257) o ponto de equilíbrio econômico, apresenta a quantidade de vendas (ou do faturamento) que a empresa deveria obter para poder cobrir a remuneração mínima do capital próprio nela investido, considerando valores de mercado. Ponto de Equilíbrio Econômico: Preço x {[Remuneração do Capital Próprio + Gastos Fixos] / [Preço Gastos Variáveis Unitários] O ponto de equilíbrio e um indicador muito significativo para identificar qual o volume de produtos deve ser produzido para cobrir os custos e despesas desta mesma produção Margem de segurança operacional A margem de segurança operacional tem a função de definir qual o volume de produtos além do ponto de equilíbrio, podem cair sem que a empresa tenha prejuízo, mantendo assim o lucro dos produtos vendidos.

32 31 A margem de segurança operacional será descrita nas palavras Bruni, Fama (2004, p. 262), A margem de segurança consiste na quantia ou índice das vendas que excedam o ponto de equilíbrio da empresa. Representa o quanto as vendas podem cair sem que a empresa incorra em prejuízo, podendo ser expressa em quantidade, valor ou percentual. Na mesma linha de pensamento Bruni, Fama (2004, p.263) descrevem as formulas da margem de segurança operacional, em quantidade em unidades monetárias e em percentual: Margem de Segurança em Quantidade = Vendas Atuais Ponto de Equilíbrio em Quantidade Margem de Segurança em unidades monetárias = Margem de Segurança em Quantidade x Preço de venda. Margem de Segurança em Percentual = Margem de Segurança em Quantidade / Vendas Atuais. Segundo Padoveze (1994, p.260) Margem de segurança pode ser definida como volume de vendas que excede às vendas calculadas no ponto de equilíbrio. O volume de vendas excedentes para analisar a margem de segurança pode ser tanto o valor das vendas orçadas como valor real das vendas. Para Wernke (2001, p.62) descreve a margem de segurança da seguinte forma A margem de segurança é o volume de vendas que supera as vendas calculadas no ponto de equilíbrio. Ou seja, representa o quanto as vendas podem cair sem que haja prejuízo para a empresa. A margem de segurança operacional e fase em que a empresa tem a certeza de que não terá prejuízo, pois tem como identificar o quanto a produção pode diminuir e assim, alcançando o lucro que espera da produção dos produtos Informações gerenciais de custos As informações gerenciais de custos fornecem os elementos essenciais para o gerenciamento correto da propriedade e assegurar resultados econômicos e financeiros. Conforme o autor Crepaldi (2011, p.59) as informações gerenciais servem para as tomadas de decisões de uma propriedade rural da seguinte maneira: A tarefa de gerar informações gerenciais que permitam a tomada de decisão, com base em dados consistentes e reais, é uma dificuldade constante para os produtores rurais. O administrador de empreendimento tem a necessidade de saber onde e de

33 32 que forma estão aplicados seus recursos e qual está sendo o retorno financeiro obtido. Segundo Santos, Marion, Segatti (2002, p.18) definem as informações gerenciais de custos da seguinte forma: A forma objetiva e pratica de conceituar o sistema de informações de uma empresa é defini-lo como sendo as normas e procedimentos que, de forma sistemática, visam proteger os bens patrimoniais, assegurar a exatidão e a veracidade de seus registros contábeis e extra contábeis e manter e aprimorar a política diretiva e estratégica de empresa. Os autores conceituam as informações gerenciais de custo como uma etapa necessária para proteger os bens patrimoniais e a empresa. Na mesma linha de pensamento Santos, Marion, Segatti (2002, p.18) complementam que Assim, o sistema de informação ou controle interno abrange toda a estrutura da empresa, onde identifica e avalia a performance de cada operação nos aspectos de eficiência e resultado econômico-financeiro. Neste sentido o sistema de informação, e a parte que controla a estrutura da empresa, bem como avalia a eficiência e resultado da parte financeira das atividades desenvolvidas. Para Crepaldi (2011, p.63) as informações gerencias de custos, informam com ênfase a produção rural da seguinte maneira: Com a evolução da tecnologia e a busca por adquirir produtos de melhores qualidades, o produtor rural necessita desenvolver cada vez mais técnicas tanto na área de produção como também no gerenciamento financeiro de sua propriedade. Além disso, deve buscar um acompanhamento para suas atividades e para a tomada de decisões, pois cada vez mais luta-se por mais espaço no mercado e o aprimoramento dos produtos agrícolas. As informações gerenciais de custos ajudam de forma qualitativa, os produtores rurais a desenvolver cada vez mais o gerenciamento das propriedades, bem como o planejamento de resultados favoráveis em suas atividades. Na mesma linha de pensamento o Autor Crepaldi (2011, p.321) afirma que: Sistema de custeio para fins gerenciais que disponibiliza informações econômicas para tomada de decisões operacionais e estratégicas. Trata-se de uma das mais poderosas estratégias empresariais dos últimos anos, através da qual as companhias cortam desperdícios, melhoram serviços, avaliam iniciativas de qualidade, impulsionam para o melhoramento continuo e calculam, com adequada precisão, os custos dos produtos.

34 33 As informações gerenciais de custos, descritas pelos autores informam de forma clara e precisa como será desenvolvido as estratégias de gerenciamento da propriedade bem como alocação dos recursos e seus devidos custos.

35 34 3 METODOLOGIA Para a elaboração do trabalho de conclusão de curso, abordou-se o tema de contabilidade rural, na área de custos, onde foi analisada uma propriedade rural, se ela utiliza os meios necessários através de pesquisas e bibliografias, com intuito de melhor gerenciar os custos agrícolas. 3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA A pesquisa se classifica quanto a sua natureza, seus objetivos e a forma de abordagem com procedimentos técnicos tratados na sequência Do ponto de vista de sua natureza Este estudo, quanto à natureza se classifica como pesquisa aplicada, que pode ser enumerado quanto aos fins conforme Vergara (1997, p.31): A pesquisa aplicada é fundamentalmente motivada pela necessidade de resolver problemas concretos, mais imediatos ou não. Tem, portanto, finalidade, ao contrário da pesquisa pura, motivada basicamente pela curiosidade intelectual do pesquisador e situada, sobretudo no nível da especulação. Ainda nesse sentido, Gil (2010, p.27), conceitua a pesquisa aplicada como a Pesquisa voltada a aquisição de conhecimentos com vistas à aplicação numa situação especifica. Contudo, o estudo realizou-se em uma propriedade rural tendo como base à análise dos custos de uma safra de soja, sendo classificada como pesquisa aplicada Do ponto de vista de seus objetivos (2010, p.27): A pesquisa se classifica como Descritiva do ponto de vista de seus objetivos. Para Gil As pesquisas descritivas têm como objetivo a descrição das características de determinada população. Pode ser elaborada também com a finalidade de identificar possíveis relações entre variáveis. São em grande número a pesquisas que podem ser classificadas como descritivas e a maioria das que são realizadas com objetivo profissionais provavelmente se enquadra nesta categoria.

36 35 Ainda segundo Silva (2010, p.60): A pesquisa descritiva exige do pesquisador um certo grau de responsabilidade para que possua validade cientifica. Para isso se faz necessário delimitações de técnicas, métodos, modelos e teorias que orientarão a coleta e a interpretação dos dados. Do ponto de vista da autora Andrade (1997, p.15): Na pesquisa descritiva, os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem que o pesquisador interfira sobre eles. Portanto, os fenômenos do mundo físico e humano são estudados, mas não manipulados pelo pesquisador. Como pode ser interpretado, a pesquisa descritiva é utilizada por ser a mais adequada de acordo com os objetivos, elencando-se possíveis relações entre as variáveis, tais como produção, custo e resultados Quanto à forma de abordagem do problema A pesquisa foi elaborada de forma qualitativa definida por Beuren et al (2004, p.92): Na pesquisa qualitativa concebem-se analises mais profundas em relação ao fenômeno que está sendo estudado. A abordagem qualitativa visa destacar características não observadas por meio de um estudo quantitativo, haja vista a superficialidade deste último. Ainda para Silva (2010, p.28), quanto à forma de elaboração da pesquisa que será qualitativa o autor relata: Com o crescimento das investigações nas ciências humanas, as abordagens qualitativas procuram consolidar procedimentos que pudessem superar os limites das análises meramente quantitativas, e o que difere uma abordagem da outra é o fato de o paradigma qualitativo não empregar dados estatísticos como centro do processo de análise de um problema. Para Silva; Menezes (2005, p.20): A Pesquisa Qualitativa considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem.

37 36 A pesquisa qualitativa foi elaborada no presente trabalho por ser a melhor forma de abordagem ao tema proposto, partindo de um princípio de um estudo mais aprofundado do tema estudado Do ponto de vista dos procedimentos técnicos Quanto aos procedimentos técnicos a pesquisa se classifica como pesquisa bibliográfica, documental, levantamento de dados e estudo de caso. Na pesquisa bibliográfica, foram buscados nos diversos autores os conceitos que tratam dos assuntos, que são necessários para elaboração dos procedimentos técnicos deste trabalho. Do ponto de vista do autor Gil (2010, p.29); A pesquisa bibliográfica é elaborada com base em material já publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material impresso, como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos. Silva (2010, p.54) conceitua pesquisa bibliográfica com: Pesquisa bibliográfica é um tipo de pesquisa realizado pela maioria dos pesquisadores mesmo em seu preâmbulo. Essa pesquisa explica e discute um tema ou problema com base em referências teóricas já publicadas em livros, revistas, periódicos, artigos científicos etc. Podem ocorrer pesquisas exclusivamente com base em fontes bibliográficas. Com a pesquisa bibliográfica é possível ter um embasamento específico sobre o tema estudado. A pesquisa documental leva em consideração os estudos dos documentos para obtenção de resultados com exatidão, pois é utilizado para os procedimentos de elaboração de diversos métodos para chegar a um resultado eficiente para a propriedade rural em estudo. A pesquisa documental pode-se citar o que o autor Gil (2010, p.30), relata: A pesquisa documental é utilizada em praticamente todas as ciências sociais e constitui um dos delineamentos mais importantes no campo da História e da Economia. Como delineamento, apresenta muitos pontos de semelhança com a pesquisa bibliografia, posto que nas duas modalidades utilizam-se dados já existentes. A principal diferença está na natureza das fontes. Segundo Andrade (1997, p.24): A pesquisa documental fundamenta-se no levantamento de documentos, escritos ou não, de primeira mão, isto é, que não se prestam ainda, para o embasamento de uma

38 37 pesquisa; portanto ainda não foram trabalhados. Podem ser retrospectivos ou contemporâneos. A pesquisa documental e de extrema importância, pois a partir destes levantamentos de dados, foram elaborados os relatórios necessários para o estudo deste trabalho. Ainda constam os procedimentos de levantamentos de dados que pode se conceituar nas palavras do autor Gil (1999, p.70), Basicamente procede-se a solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para em seguida, mediante análise quantitativa, obter as conclusões correspondentes aos dados coletados. Silva (2010, p.56), relata: Pesquisa-levantamento consiste na coleta de dados referentes a uma dada população com base em uma amostra selecionada, de forma clara e direta, dos quais se objetiva saber o comportamento. Para Beuren et al (2004, p.86), a pesquisa de levantamento de dados: No que concerne à Contabilidade, o estudo de levantamento é utilizado, geralmente, quando a população e numerosa e, por conseguinte, há impossibilidade de estudar detalhamento cada objeto ou fenômeno em especifico. Ressalta-se que, nem por isso, esse tipo de pesquisa deixa de ser relevante; ao contrário, muitas vezes ele e de fundamental importância para a proposição de mudanças ou até saber se a direção das decisões está correta. O procedimento de levantamento de dados é elaborado de forma clara e específica para a utilização dos mesmos. Para concluir os procedimentos técnicos ainda temos o estudo de caso que segundo Beuren et al (2004, p.84) é caracterizado como: A Pesquisa do tipo de estudo de caso caracteriza-se principalmente pelo estudo concentrado de um único caso. Esse estudo é preferido pelos pesquisadores que desejam aprofundar seus conhecimentos a respeito de determinado caso especifico. Para Gil (1999, p.73); O estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir conhecimentos amplos e detalhados do mesmo, tarefa praticamente impossível mediante os outros tipos de delineamentos considerados. Segundo Silva (2010, p.57) a pesquisa de estudo de caso: é um estudo que analisa um ou poucos fatos com profundidade. A maior utilidade do estudo de caso e verificada nas pesquisas exploratórias e no início de pesquisas mais complexas.

39 38 Com o estudo do caso, foi possível analisar todos os documentos disponíveis, para ter uma visão dos problemas enfrentados pelo proprietário em alocar os recursos que disponibiliza em benefício de sua propriedade. 3.2 COLETA DE DADOS Os dados foram apurados por meio de observação sistemática, individual, na vida real, feita entrevistas informais com o proprietário, visitas a propriedade, se utilizando inclusive da tecnologia como o uso da internet para a obtenção de informações online da propriedade. Com apuração individual o levantamento dos dados com o entrevistado na propriedade, a observação foi realizada pela pesquisadora que registrou tudo o que aconteceu em formulários e planilhas do Excel Instrumento de coleta de dados O instrumento de coleta de dados utilizados foram os métodos de observação sistemática e entrevista despadronizada informal. seguinte: A definição do instrumento de observação sistemática, segundo Gil (2010, p.121) e a A observação sistemática é adequada para estudos de caso descritivo. Ao se decidir pela adoção dessa modalidade, o pesquisador sabe quais aspectos da comunidade, da organização ou do grupo são significativos para alcançar os objetivos pretendidos. Assim, ele se torna capaz de elaborar um plano de observação para orientar a coleta, analise e interpretação dos dados. Para Beuren et al (2004, p.129) a observação sistemática é: A observação sistemática é usada em pesquisas que requerem a descrição mais detalhada e precisa dos fenômenos ou teses de hipóteses. Na técnica de coleta de dados, presume-se que o pesquisador saiba exatamente quais informações são relevantes para atingir os objetivos propostos. Nesse sentido, antes de executar a observação sistemática, há necessidades de se elaborar um plano para a mesma. Silva; Menezes (2005, p.33): A observação e quando se utilizam os sentidos na obtenção de dados de determinado aspecto da realidade: Observação sistemática - tem planejamento, realiza-se em condições controladas para responder aos propósitos preestabelecidos; Observação individual - realizada por um pesquisador; Observação na vida real, registro de dados à medida que ocorrem. Segundo Beuren et al (2004, p.133), A entrevista despadronizada ou não estruturada:

40 39 A entrevista não estruturada, também denominada por alguns autores de entrevista em profundidade, possibilita ao entrevistado a liberdade de desenvolver cada situação na direção que considera mais adequada. Isso significa uma forma de explorar mais amplamente as questões levantadas. Para Silva, Menezes (2005, p.33), Entrevista despadronizada é uma entrevista que não existe rigidez de roteiro. Pode-se explorar mais amplamente algumas questões. Com o uso destas técnicas de pesquisa, foram encontrados todos os problemas enfrentados na propriedade, e com o uso da entrevista e observação, que é uma parte importante no desenvolvimento do estudo em questão que é a produção da soja e milho. 3.3 ANALISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS Com os dados coletados foram elaboradas planilhas dos custos, e também foram construídos gráficos e relatórios sobre os resultados obtidos. Os dados eram analisados com o objetivo de responder as questões formuladas para o desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso. Essa etapa de análise de dados é conceituada pela autora Beuren et al (2004, p.136): Analisar dados significa trabalhar com o material obtido durante o processo investigatório, ou seja, os questionários aplicados, os relatos das observações, os apontamentos do checklist, as transcrições das entrevistas realizadas e os transcritos da documentação das fontes primarias e secundarias. Para Gil (2010, p.67), A análise e a interpretação dos dados na pesquisa documental tende a variar conforme a natureza dos documentos utilizados. No plano de análise e interpretação de dados e a parte que foi concluída o estudo do trabalho apresentando os resultados obtidos.

41 40 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS A análise dos resultados, tem como base o levantamento das informações e os dados para elaboração necessária, obtendo os custos da propriedade sendo possível analisar e entender cada função das informações obtidas, elencando assim os pontos positivos e negativos como também os resultados da propriedade rural. Com estes custos apurados foi possível realizar um estudo, demostrando qual a situação financeira da propriedade. 4.1 PROCESSO DE PRODUÇÃO O trabalho de conclusão de curso foi embasado em dados retirados de uma propriedade agrícola do vale do Araguaia, Estado do Mato Grosso, onde a propriedade cultiva soja e milho, ela utiliza 110 hectares de área própria para o plantio da soja e milho e arrenda 350 hectares para o plantio da soja Cultura da soja O processo de produção da soja inicia-se no mês de setembro, antes do período chuvoso, o mesmo é feito pelo proprietário e um funcionário fixo, e para um melhor entendimento desta cultura foi estruturado um fluxograma do seu processo na propriedade. Figura 2 - Fluxograma da produção de soja

42 41 O primeiro passo para a plantação da soja é a preparação do solo que é realizada através da análise da terra, após o resultado da análise, é feito a correção com calcário, gesso e quando necessário cloreto para suprir as necessidades. Para começar a produção da soja inicia-se o plantio do milheto, que se faz em duas semanas, após 45 dias o milheto já está pronto para a dessecação com glifosato e neste mesmo tratamento e feito a mistura de herbicida para a ervas daninhas inseticida para insetos e lagartas. A partir do mês de outubro começa o plantio da soja conforme umidade do solo devido ao período de seca, pois começa as chuvas neste mês. O primeiro passo após as chuvas é o tratamento da semente com o maxin XL e o cruizer feito este processo imediatamente inicia-se o plantio, utilizando uma plantadeira de plantio direto, os fertilizantes e os grãos ficam armazenados nos big bags (1 tonelada) que são manuseados com o auxílio de um guincho adaptado em um trator. O processo do plantio demora no máximo trinta dias. O primeiro tratamento com o pos-emegente e efetuado quando a planta estiver com 25 a 30 dias, utiliza-se o herbicida e inseticida para combater ervas daninhas insetos e lagartas. Aplicação e feita por via terrestre com um trator e um pulverizador e um auxílio de um tanque e um trator para o transporte da água, para agilizar a pulverização, devido a certas horas de o dia ser muito quente sendo impróprio para a aplicação, os melhores horários são até as 10 da manhã e a partir das 4 da tarde. No segundo tratamento a planta deve estar com 35 a 40 dias após plantio, utiliza-se o fungicida para doenças, óleo mineral ajuda a planta para fixar mais rápido os nutrientes, inseticida para os percevejos e fisiológico e biológico para controle de lagartas. Terceiro tratamento ocorre entre duas a três semanas após a segunda aplicação, com óleo mineral inseticida para percevejo fisiológico e biológico para lagarta. Dessecagem da soja é feita em 30% da área com objetivo de antecipar a colheita para utilizar a área para o plantio do milho safrinha. O restante dos 70% da área espera-se o ciclo normal até a colheita, que e feito com uma colheitadeira própria e o auxílio de um caminhão e um tanque de grãos de 20 mil litros e um trator. Neste período de safra foi obtido uma produtividade em torno das 48 sacas por hectares. O transporte é feito com um caminhão basculante com capacidade de 300 sacas e armazenado em armazéns gerais. Para finalizar o processo é realizada a venda conforme os compromissos e necessidades do produtor rural.

43 Cultura do milho A plantação de milho na propriedade é de extrema importância, pois ele auxilia na recuperação do solo e na figura 3 é demonstrado o ciclo desta produção através de um fluxograma. Figura 3 - Fluxograma da plantação de milho Fonte Elaborada conforme pesquisa de dados A safra do milho é feita imediatamente após a colheita da soja precoce, o plantio do milho safrinha inicia-se no mês de fevereiro em que se utiliza-se de implementos agrícolas próprios. A semente do milho gemina entre três a quatro dias após o plantio, devido ao clima quente no estado do Mato Grosso. No período de vinte dias após a germinação do milho e feita à aplicação da ureia, sete dias depois da aplicação, é feito o tratamento de herbicida e inseticida para o controle das ervas daninhas e percevejos e lagartas. Em pré-florescimento do milho é feita a aplicação de fungicidas e inseticidas. A colheita começa quando o milho atinge o ciclo de maturação, que devido ao clima quente e seco do Mato Grosso ocorre entre os meses de junho e julho, no momento que o milho atinge menos de quatorze pontos de umidade que e o mais adequado para a colheita, pois assim, elimina a etapa de secagem dos grãos nos armazéns gerais, conservando a semente por mais tempo. No período da safra foram obtidos noventa e um (91) sacas de milho por hectare.

44 43 A colheita é realizada com uma colheitadeira e plataforma de milho, e transportado com caminhão próprio até armazéns gerais, a venda e feita conforme o preço almejado e as necessidades do produto. 4.2 LEVANTAMENTOS DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO O processo de levantamento de dados da produção da soja, realizou-se a partir de uma visita a propriedade, com entrevistas com o proprietário, onde ele disponibilizou seu tempo para elencar os vários produtos que são utilizados no plantio da soja, sendo possível ter uma visão geral, de quanto é necessário para uma safra de quatrocentos e sessenta (460) hectares na região do vale do Araguaia Mato Grosso Custos direto da soja Neste sentido foi utilizado quatro variedades de semente de soja transgênicas para o plantio a TMG 1176 e a TMG 1179 são as variedades precoces para agilizar o plantio do milho safrinha. O TMG 132 é de ciclo médio e o Monsoi 9144 é de ciclo tardio. O cloreto de potássio é espalhado antes de plantar a soja com um esparramador de fertilizante, o adubo para o plantio das sementes e os inseticidas como o Cruiser, Maximin XL, Metomex, Rimon, Ampligo Galil, Egeo Pleno cada um serve para um tipo especifico de função, para formar raízes, doenças do solo, para as lagartas, percevejos. O Inoculante líquido é uma bactéria que faz com que a semente aumente sua produção de nitrogênio. Os Herbicidas Zapp QI, Clorimuran 2.4D Helmoxone servem para o controle das folhas largas e folhas estreitas e secante no final do ciclo. Os Fungicidas como Fox, Apoach Prima, Opera-Ultra controlam fungos, ferrugem asiática. O Óleo mineral Nimbus Aumenta a penetração dos compostos através da cutícula foliar, devido à destruição das camadas de cera presentes nas folhas. Os Fisiológicos como Nomold, Atabran é para controle das lagartas. O Biológico Dipel para o controle da lagarta Helicoverpa Armigera. A composição dos custos diretos para a produção da cultura da soja na propriedade, pode ser visualizada em seu montante e também quanto custa cada hectare, para plantar e o que é necessário para manter a lavoura, pois tem um manutenção que dura desde o plantio até

45 44 a safra, a soja é uma planta muito sensível a pragas, fungos e mais variados tipos de doenças do solo como outras pragas, exemplo a Helicoverpa Armigera que devasta uma área em pouco tempo, segue a relação de custos diretos no quadro: Quadro 2 - Custos diretos soja Cultivo da soja de 460 hectares Descrição Quant. Descrição Unid. Custo Unitário (R$) Custo Total Custo por Hectare TMG 132 Semente 150 Sacos , ,00 45,65 TMG 1176 Semente 50 Sacos , ,00 13,59 TMG 1179 Semente 50 Sacos , ,00 13,59 Monsoi 9144 Semente 120 Sacos , ,00 28,70 Cloreto de potássio Fertilizante 37 Toneladas , ,00 104,57 Adubo Fertilizante 125 Toneladas , ,00 366,85 Cruiser Inseticida 40 Lit , ,00 28,12 maximin XL Inseticida 20 Lit. 1 61, ,00 2,68 Inoculante líquido Inoculante 450 Doses 1 1,76 792,00 1,72 Zapp QI Herbicida 990 Lit. 1 14, ,00 30,54 Clorimuram Herbicida 13,5 Kg 1 42,67 576,00 1, D Herbicida 160 Lit. 1 12, ,00 4,51 Metomex Inseticida 450 Lit. 1 12, ,00 12,16 Zapp QI Herbicida 900 Lit. 1 14, ,00 27,76 Rimon Inseticida 45 Lit. 1 57, ,00 5,60 Ampligo Inseticida 36 Lit , ,00 16,53 Fox Fungicida 180 Lit. 1 92, ,00 36,16 Nimbus Óleo mineral 200 Lit. 1 7, ,00 3,30 Galil Inseticida 135 Lit. 1 66, ,00 19,37 Nomold Fisiológico 45 Lit. 1 91, ,00 8,91 Dipel Biológico 220 Lit. 1 37, ,00 17,89 Apoach Prima Fungicida 135 Lit , ,00 30,35 Nimbus Óleo mineral 200 Lit. 1 7, ,00 3,30 Engeo Pleno Inseticida 90 Lit. 1 88, ,00 17,22 Atabran Fisiológico 120 Lit. 1 39, ,00 10,25 Dipel Biológico 220 Lit. 1 37, ,00 17,89 Ampligo Inseticida 45 Lit , ,00 20,66 Opera Ultra Fungicida 220 Lit. 1 66, ,00 31,88 Nimbus Óleo mineral 200 Lit. 1 7, ,00 3,30 Galil Inseticida 135 Lit. 1 66, ,00 19,37 Dipel Biológico 220 Lit. 1 37, ,00 17,89 Nomold Fisiológico 45 Lit. 1 91, ,00 8,91 Helmoxoe Herbicida 140 Lit. 1 12, ,00 3,73 TOTAL ,00 974,17 Fonte: Dados conforme pesquisa

46 45 Neste sentido pode-se analisar a composição dos custos diretos com a produção da soja que totalizam um montante de R$ ,00 para o plantio de 460 hectares sendo que o custo médio por hectares é bem elevado chegando a R$ 974,17, isto porque os insumos estão cada dia mais caros, e como não tem incentivo do governo os produtores estão ficando endividados com este cenário que não melhora. Segue o gráfico 1 sobre a composição dos custos direto com a produção da soja. Gráfico 1 - Composição custos diretos produção soja Analisando o gráfico 1, pode-se ter uma visão geral onde o produtor de soja tem seus maiores gastos: se concentram a maior parte nos fertilizantes com um percentual de 48,39% do montante dos custos e, em segundo os inseticidas e com 14,55% e a semente com 10,42% seguidos do fungicida com 10,10% e o herbicida com 6,96%, o biológico com 5,51% e o fisiológico com 2,88% seguido óleo mineral com 1,02% e por último o Inoculante com 0,18% do montante dos custos diretos da produção da soja.

47 Custos direto do milho Para o plantio do milho foi utilizado três variedades de semente a Formula TL, Morgan 30 a 91 e o Cargo o Adubo e a ureia que é um fertilizante nitrogenado para aumentar a produtividade de saca por hectare. O Herbicida Atrasina tem a função de controlar as ervas daninhas. Já os inseticidas Ampligo, Metomex, e o Egeo Pleno tem a função de eliminar as lagartas, percevejos. O Fungicida Priore Extra é um sistêmico de longa duração. O óleo mineral Nimbus tem a função de aumentar a penetração dos compostos por meio da cutícula foliar, devido à destruição das camadas de cera presentes nas folhas. A composição dos custos diretos no plantio do milho no quadro que segue. Quadro 3 - Custos diretos milho Nome do Produto Tipo Quantida de Unidade Medida Custo Unitário Custo Total Custo por Hectare Formula TL Semente 60 Sacos R$ 300, ,00 R$ 163,64 Morgan30 A Semente 30 Sacos R$ 333, ,00 R$ 90,91 91 Cargo Semente 40 Sacos R$ 125, ,00 R$ 45,45 Adubo Fertilizante 22 Toneladas R$ 1.380, ,00 R$ 276,00.10 Ureia Fertilizante 15 Toneladas R$ 1.400, ,00 R$ 190,91 Atrasina Herbicida 300 Kg R$ 22, ,00 R$ 61,20 Ampligo Inseticida 20 Litros R$ 211, ,00 R$ 38,40 Metomex Inseticida 200 Litros R$ 12, ,00 R$ 22,60 Priore Xtra Fungicida 40 Litros R$ 123, ,00 R$ 44,80 Nimbus Óleo 100 Litros R$ 7,59 759,00 R$ 6,90 mineral Engeo Pleno Inseticida 40 Litros R$ 88, ,00 R$ 32,00 TOTAL ,00 R$ 972,81 Pode-se perceber no quadro 3, que para o plantio de 110 hectares de milho na região centro oeste do Mato Grosso o custo e bem elevado, pois chegando ao montante de R$ ,00 e o custo por hectare da safra do milho safrinha chega a R$ 972,81, um custo bem parecido com o da soja só que não ajuda, pois, o preço do milho é bem menor que o da soja. Segue gráfico sobre a composição dos custos direto com a produção do milho.

48 47 Gráfico 2 - Composição custos diretos milho Analisando o gráfico 2 da composição do custo direto do plantio do milho, tem-se uma visão bem esclarecedora que a maior parte do montante dos custos estão concentrados nos fertilizantes com 48,00% e seguido pela semente com 30,84% sendo que o adubo é a semente e tem um percentual bem próximo, o inseticida com 9,56% e o herbicida com 6,29% o fungicida tem um percentual de 4,61% e por último o óleo mineral com 0,71% do montante dos custos diretos com a produção Custos indiretos Os custos indiretos estão ligados ao custo da produção, sendo que os custos são divididos para cada cultura conforme o número de hectares correspondentes, estão divididos em fixos e variáveis pois os custos fixos são fixos independente da produção, já os custos variáveis variam conforme o total de hectares produzidos para mais ou para menos. Segue o quadro 4 elencando os custos indiretos.

49 48 Quadro 4 - Custos indiretos total Custo Indiretos FIXOS VARIÁVEIS Depreciação das Maquinas ,00 Combustível ,00 Manutenção de Maquinas (Mão de Obra) 5.123,20 Seguros 9.150,00 Energia Elétrica / Água 2.520,00 Retirada do Proprietário ,00 Trabalhadores Eventuais 2.589,00 Juros e Taxas ,00 Peças ,00 Manutenção de Veículos 4.239,00 Lubrificante 2.590,00 Contribuição Sindicato Rural 250,00 Arrendamento 350ha ,00 Arrendamento ,00 ITR 200,00 Total Custos Fixos e variáveis , ,20 Soja , ,99 Milho , ,21 Na composição dos custos indiretos são elencados os seguintes valores que compõem assim, o custo indireto fixo total no valor de R$ ,00 e os custos indiretos totais variáveis somam R$ ,20. Assim tem-se a composição dos custos indiretos onde se usa a média de hectares para determinar quanto de custos fixos e variáveis cada cultura vai absorver. Segue gráfico sobre composição dos custos fixos e variáveis. Gráfico 3 - Composição custos fixos e variáveis

50 49 No gráfico estão distribuídos os valores que compõe os custos indiretos fixos e variáveis, e quais os mais significativos são a depreciação o combustível a retirada do proprietário, os juros e taxas e o arrendamento. Consta também, a composição do total dos custos indiretos fixos e variáveis por cultura, que segue. Gráfico 4 - Total dos custos indiretos em reais No gráfico 4 fica bem definido que o maior custo indireto fixo é o da soja com um montante de R$ ,67, e o custo fixo do milho com R$ ,33, os custos variáveis tem um montante R$ ,99 na soja e R$ ,21 no milho, estes valores servem para compor os custos de produção total Custos com mão de obra O custo com a mão-de-obra é composto por um funcionário fixo que possui o salário, 13º salário, férias e 1/3 de férias as provisões e a previdência social incluindo 370 sacas de soja que recebe todos anos como uma bonificação anual.

51 50 Conforme dados obtidos, temos descritos a composição do custo com a mão de obra que demostra como foi elaborado, e qual o resultado obtido no mês, e no ano. Segue quadro dos custos com a mão de obra. Quadro 5 - Custo com mão de obra Custo com mão de obra 01 Funcionário Salário Básico 1.086, ,00 Bonificação Anual (370 sacas soja) 1.695, ,00 SOMA 2.781, ,00 Férias 8,33% 231, ,72 13 Salários 231, ,72 1/3 férias 77,33 928,02 SUB TOTAL 3.322, ,46 FGTS EMPREGADOR 8% 265, ,72 INSS 2,7% (FUNRURAL) 89, ,53 Contribuição Confederativa (1,5%) 16,29 195,48 TOTAL 3.694, ,19 Soja ,66 Milho ,53 Mês Ano Analisando o quadro 5, consta como custo o salário mensal do funcionário que atinge o montante de R$ 3.694,43 por mês e somando um total anual de R$ ,19, pois além do salário básico está incluso uma bonificação anual de 370 sacas de soja. Também está presente nos custos a previsão dos direitos sociais, como férias constitucionais, com seu respectivo abono de 1/3, a gratificação natalina, também conhecido como 13º Salario, a ser pago anualmente até a data máxima de 20 de dezembro, conforme prevê a legislação trabalhista. Além disso, também se constitui como despesa de pessoal os encargos sociais e trabalhistas, entre estes podemos citar o INSS Empregador 2,7% e o FGTS 8% ambos pagos pelo empregador. Não podemos esquecer de mencionar que o empregado também contribui com o INSS através de sua remuneração de acordo com o percentual de desconto estabelecido anualmente pela Receita Federal do Brasil. Foi computado como despesa com pessoal a contribuição confederativa de 1,5% que paga anualmente no mês de março à Confederação Nacional da Agricultura.

52 51 A seguir apresenta-se a disposição dos custos com a mão-de-obra que está calculado conforme a área plantada. Gráfico 5 - Custo com mão de obra No gráfico 5 observa-se claramente o custo distribuído por áreas plantadas, sendo que o maior montante da mão-de-obra está concentrado na soja, pois é bem maior a área plantada que do milho. Com um valor de R$ ,66 para a cultura da soja e R$ 8.555,53 para a cultura do milho Custos com depreciação Foi realizado o levantamento de máquinas e equipamentos utilizados na propriedade para o plantio das safras de soja e milho, conforme segue o quadro. Salienta-se que foi utilizado para o cálculo os índices de depreciação conforme a legislação do imposto de renda proveniente da receita federal.

53 52 Quadro 6 - Custos com depreciação Bens Valor Valor Residual Valor a ser Depreciado Vida Útil Valor depreciação ano Trator TL , , , ,00 Trator Massey Ferguson 65x 8.000,00 800, , ,00 Trator CBT , , , ,00 Trator John Deere , , , ,00 Colheitadeira SLC , , , ,00 Colheitadeira John Deere , , , ,00 Plataforma de Corte Grãos John Deere , , , ,00 Caminhão MB , , , ,00 Niveladora Super tatu 1.500,00 150, , ,00 Aradura Super tatu 1.500,00 150, , ,00 Distribuidor de calcário Peccin 4.000,00 400, , ,00 Cultivador 900,00 90,00 810, ,00 Tanque de grãos tanker 20000l , , , ,00 Subsolador Baldam 1.000,00 100,00 900, ,00 Plataforma de Milho Vence Tudo 13 L , , , ,00 Grade Arador Baldam 18x ,00 450, , ,00 Pulverizador Jacto AD , , , ,00 Arado MF 3 Discos 800,00 80,00 720, ,00 Subsolador Jan 7 hastes 1.000,00 100,00 900, ,00 Carreta Agrícola 6 ton ,00 150, , ,00 Carreta Agrícola 6 ton ,00 150, , ,00 Pulverizador Jacto 600 litros 2.500,00 250, , ,00 Plataforma de Corte Milho Jan , , , ,00 Camionete D20 ano , , , ,00 Moto Honda NX350 Shaara 8.000,00 800, , ,00 Caretinha Plataforma , , , ,00 Grade Arador Peccin 28X , , , ,00 Grade Niveladora Peccin 68x , , , ,00 Plantadeira Metasa 11 L , , , ,00 Total , , , ,00 O quadro de depreciação tem como resultado um valor de R$ ,00 por ano, este valor compõem o custo indireto fixo. O cálculo da depreciação e realizado da seguinte forma utilizando como valor residual 10% do bem o valor que restou, aplicando-se a taxa de depreciação conforme a vida útil do bem obtida na tabela do imposto de renda da receita federal, chegando ao valor de depreciação anual. depreciado. Segue gráfico demonstrando o valor total dos bens e o valor residual que não pode ser

54 53 Gráfico 6 - Valor total x valor residual Os valores ficam assim distribuído, o valor total dos bens no valor de R$ ,00 assim, diminuiu-se o valor residual de ,00 do total dos bens. Para entender melhor apresenta-se o valor da depreciação total e o valor da depreciação anual no gráfico que segue. Gráfico 7 - Valor total x valor residual em reais No gráfico 10 está demonstrado que o valor total depreciado é de R$ ,00, que é dividido pela vida útil de cada bem chegando ao valor de depreciação anual que são incluídos ao cálculo dos custos indiretos que somam um montante de R$ ,00 que o

55 54 proprietário tem por ano a ser incluído nos seus custos indiretos para ter uma base de quanto e o custo de uma safra anual. 4.3 APURAÇÃO DO CUSTO TOTAL O sistema de apuração do custo total tem dois métodos de apuração o custeio por absorção e variável. Elenca-se os itens a seguir, que foram utilizados para chegar no custo total de cada método. O custo por absorção é elaborado com a soma de todos os custos que foram levantados, por isso que absorve todos os custos, tanto fixo com variável para chegar ao resultado. Como demonstrado no quadro a seguir. Quadro 7 Custo total pelo método de custeio por absorção CUSTOS ABS INSUMOS MOD CIF CIV CUSTO TOTAL SOJA , , , , ,31 MILHO , , , , ,07 Com a elaboração dos custos diretos, indiretos fixos e variáveis, custos com a mão-deobra chega-se ao custo total pelo método de absorção, neste sentido percebe-se qual e o custo total da safra da soja e do milho, sendo que a soja teve um custo total pelo método absorção de R$ ,31 e o milho um custo total pelo método absorção de R$ ,07. Segue gráfico. Gráfico 08 - Composição custo por método absorção soja em %

56 55 O gráfico demonstra de forma clara a composição em percentual dos custos obtidos para ao plantio da soja com 55,71%, tem-se os insumos que absorvem o maior percentual de custo total, seguido dos custos fixos com 32,02% e o custo variável com 7,82% e, por último custo com a mão-de-obra no valor de 4,45%, assim a compõe-se o custo total da soja pelo método de custeio por absorção. Gráfico 09 - Composição custo por método absorção milho em % O gráfico demonstra a composição do custo total pelo método de custeio por absorção na cultura do milho, onde os insumos do milho representam 55,68% e os custos indiretos fixos com 32,04% e os custos indiretos variáveis de 7,83% e, por último o custo com mão-deobra de 4,45%, dos custos totais do método por absorção. Com este custo total foi elaborado o quadro de quanto custa o hectare de soja e milho e quanto custa cada saca de soja e milho para ser produzida. Quadro 8 Custo por absorção por hectare e por saca produzida Cultura Custo total Custo por hectare Saca hectare Custo Saca Soja , , ,43 Milho , , ,20 O custo total da safra de soja tem um valor de R$ ,31 que foram divididos pelo total de hectares plantados de 460 hectares chegando a R$ 1.748,57 por hectare e com uma produção de 48 sacas por hectare, pode-se calcular assim, o custo de cada saca para ser

57 56 produzida chegando a um valor por saca de R$ 36,43, assim o produtor rural tem uma visão ampla de quanto custou cada saca de soja para ser produzida. O custo total da safra de milho tem um valor de R$ ,07 que foram divididos pelo total de hectares plantados de 110 hectares chegando a R$ 1.747,21 por hectare e com uma produção de 91 sacas por hectare, pode-se calcular assim quanto custou cada saca, para ser produzida chegando a um valor por saca de R$ 19,20 assim o produtor rural tem uma visão ampla de quanto custou cada saca de milho para ser produzido. Segue gráfico que contém a composição do custo por hectare da soja e do milho. Gráfico 10 - Custo por hectare soja x milho 1.748, ,00 [] 1.748, ,00 Série ,00 Soja Milho Os custos por hectare da soja totalizam R$ 1.748,57 no método do custeio por absorção e o do milho R$ 1.747,21, neste sentido, pode-se perceber que o custo do milho tem uma diferença bem pequena em relação ao custo da soja, que é apenas de R$ 1,36 por hectare, o que deixa bem claro, que o plantio do milho se torna um investimento de risco, pois o preço de comercialização do produto na região do vale do Araguaia, não serve para as custear as despesas do plantio da cultura. Os preços de comercialização variam conforme os estados, devido a diversos fatores, tais como a distância entre as lavouras e os portos devido ao custo do frete e intermediários nas vendas de produtos.

58 57 Segue gráfico sobre composição dos custos por saca de soja e milho. Gráfico 11 - Custo por saca soja x milho em reais No gráfico está demonstrado o custo de cada cultura, por saca onde o custo por absorção da soja fica em R$ 36,43 e o do milho no valor de R$ 19,20, o custo da cultura da soja fica viável para o produtor, já o custo do milho é maior que o preço de venda que é de 18,00 por saca ficando R$ 1,20 acima do preço de venda Método do custo variável O método do custo variável tem como base apurar os custos variáveis, ou seja, aqueles que variam conforme o volume produzido. O custo variável e composto pelos insumos, mãode-obra custos indiretos variáveis, resultando no custo total. O sistema de custos variável não é permitido pela legislação fiscal, somente para fins gerenciais, excluindo-se assim, os custos fixos dos cálculos. Segue o quadro dos custos apurados pelo método variável da soja e milho. Quadro 9 Custo variável soja x milho CUSTOS VARIAVEL INSUMOS MOD CIV CT SOJA , , , ,65 MILHO , , , ,74 O custo total da soja no método variável e de R$ ,65 e o custo total do milho é de R$ ,74. Segue gráfico do custo variável da soja.

59 58 Gráfico 12 - Custo variável soja em % Neste gráfico está demonstrando a composição do custo pelo método de custeio variável onde a maior parte se concentra nos insumos com 81,95%, o custo indireto variável e de 11,50% e, seguido pelo custo com a mão-de-obra com 6,54%, do total dos custos variáveis na cultura da soja. Segue gráfico da composição dos custos variáveis do milho. Gráfico 13 - Custo variável milho em percentual Na composição do custo variável do milho esta dispostas da seguinte forma, os insumos com 81,93% os custos indiretos variáveis com 11,52% e por último o custo com a mão-de-obra de 6,55% assim chega-se a soma do custo total do milho.

60 59 Segue quadro dos valores de custos variáveis por hectare e por saca. Quadro 10 Custo variável soja x milho por hectare e por saca produzida Cultura Custo Total Nº hectares Custo hectare Saca hectare Custo saca Soja , , ,76 Milho , , ,05 O custo por hectare foi formulado da seguinte maneira, pega-se o custo total encontrado no método de custeio variável no valor total de R$ ,65, que foi divido pelo total de hectares cultivados, chegando assim, no valor do custo por hectare da soja de R$ 1.188,70. Da mesma forma com o custo do milho de R$ ,74 de custo total, que irá resultar no custo de R$ 1.187,34, é bem pequena a diferença no custo por hectare de uma cultura para a outra, chegando-se no valor de R$ 1,36 o milho se tornou muito caro seu custo, em relação a soja, pois preço de venda e bem abaixo do preço da soja mesmo com uma rentabilidade bem maior. E o custo por saca na cultura da soja foi de R$ 24,76 e do milho R$ 13,05 neste método o custo por saca é bem menor que no custeio por absorção, em razão da alocação dos custos fixos. No gráfico está disposto o total do custo por hectare da soja e milho. Gráfico 14 - Custo produção por hectare em reais No gráfico do custo variável da soja, onde o valor para produzir um hectare custa R$ 1.188,70 e o valor para produzir um hectare de milho custa R$ 1.187,34, neste método não se

61 60 utiliza o custo fixo, e a diferença de uma cultura para outra e de R$ 1,36 por hectare. Com esse resultado fica demostrado que a cultura do milho se iguala a da soja em relação aos custos de produção. Segue gráfico demostrando o custo por saca de soja e milho. Gráfico 15 - Custo por saca variável O gráfico 15 demonstra os custos variáveis por saca produzida onde o custo da saca de soja que ficou em R$ 24,76, e o milho um custo de R$ 13,05. Neste método pode-se perceber que os custos por sacas produzidas são bem menor que no método por absorção, pois não e um método aceito pela legislação fiscal, pois são excluídos os custos fixos deste método. 4.4 ANALISE DO CUSTO VOLUME E RESULTADO Nesta parte da análise do custo volume e resultado, foram utilizados os indicadores de margem de contribuição, ponto de equilíbrio e margem de segurança operacional que estão descritos a seguir Margem de contribuição A margem de contribuição tem como formula o preço de venda menos custos e despesas variáveis, chegando assim a margem de contribuição unitária que multiplicando pelo

62 61 volume de produção chegamos a margem de contribuição total. Segue quadro da margem de contribuição unitária e total. Quadro 11 Margem de contribuição soja x milho Margem de contribuição CULTURAS PV CV DV MCU N. Sacas MCT SOJA 55,65 24,76 1,28 29, ,62 MILHO 18,00 13,05 0,41 4, ,74 Nesta análise da margem de contribuição constata-se que a cultura da soja tem uma margem de contribuição unitária de R$ 29,61 e com esse valor multiplica pelo volume de produção de sacas e chegando a margem de contribuição total no valor de R$ ,62, esse é o montante que o produtor rural tem como lucro de sua lavoura. A margem de contribuição da cultura do milho foi de R$ 4,54 e com esse valor multiplicando pelo volume de produção de sacas e chegando a margem de contribuição total no valor de R$ ,74, esse é o valor que o produtor rural tem como lucro de sua lavoura de milho. Gráfico 16 Composição margem de contribuição soja No gráfico está demonstrado a composição em percentual para o cálculo da margem de contribuição com 68,12% e o preço de venda os custos variáveis com 30,31% e por último as despesas variáveis com 1,57% assim é a composição da margem de contribuição unitária. Segue gráfico da margem de contribuição do milho.

63 62 Gráfico 17 - Composição margem de contribuição milho O milho tem com composição o preço de venda de 57,21% e os custos variáveis 41,47% e seguidos pelas despesas variáveis 1,32% onde chegamos assim a margem de contribuição unitária. Com os estudos realizados com a utilização dos cálculos da margem de contribuição foi possível ver qual a margem de contribuição unitária de cada cultura. Segue gráfico. Gráfico 18 - Margem de contribuição unitária soja x milho 35,00 30,00 [] 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 - Soja 4,54 Milho

64 63 No gráfico 18 foi possível identificar qual a margem de contribuição de cada cultura, a soja com uma margem de contribuição unitária de R$ 29,61 por saca produzida e o milho tem um valor bem menor com R$ 4,54 de margem de contribuição unitária. Segue quadro do resultado em valores e percentual. Quadro 12 Margem de contribuição soja x milho resultado CULTURA MCU N. Sacas MCT C FIXO RESULTADO RESULTADO % SOJA 29, , , ,96 32,16% MILHO 4, , , ,60-9,00% Conforme o quadro 12, apurou-se o seguinte resultado onde foi usado a margem de contribuição total menos os custos fixos e despesas do método de custeio por absorção, devidamente rateado pelos hectares de cada cultura, onde chegou-se ao resultado em valores e percentual. Na cultura da soja foi utilizado a margem de contribuição total encontrada no valor de R$ ,62 diminuindo os custos fixos de R$ ,67 chegando ao resultado de R$ ,96 isso representa 32,16 %, na cultura da soja o produtor rural não vai ter prejuízo e sim uma margem de contribuição bem significativa e um resultado que acompanha esse bom desempenho. Na cultura do milho foi utilizado a margem de contribuição total encontrada no valor de R$ ,74, diminuindo os custos fixos de R$ ,33 chegando ao resultado (R$ ,60) e um percentual negativo de (-9,00 %) na cultura do milho o produtor rural tem prejuízo, mas ele é insignificante diante do resultado gerado na soja. Caso a cultura da soja absorver todos os custos fixo podemos ter um resultado bem diferente em relação ao calculado quando os custos fixos são rateados pelas duas culturas. No quadro 13 é demonstrado este cálculo. Quadro 13 Margem de contribuição caso fosse alocados todos os custos à soja Margem de contribuição MCU Sacas MCT C Fixo Resultado Resultado % 29, , , ,62 27,13% 4, , ,74 25,21%

65 64 Com essa outra opção de alocar todos os custos fixos a soja fica bem visível que o milho ficou com o resultado positivo e um retorno de 25,21%, com os custos rateados esse percentual era negativo de (- 9,00%). A soja diminui o seu retorno de 32,16% para 27,13% uma diferença de 5,03% com estes resultados seria uma boa opção para a propriedade, continuar com as duas culturas e obter lucro tanto na soja como no milho Ponto de equilíbrio O ponto de equilíbrio serve para o produtor ter uma base se a sua produção está cobrindo os custos fixos e variáveis, e tem como base o volume de venda que é necessário para não ter nem lucrou ou prejuízo e cobrir seus custos. Segue quadro do ponto de equilíbrio. Quadro 14 - Ponto de equilíbrio contábil Ponto de Equilíbrio Contábil CULTURAS Custo Fixo Total MC Unit. PE sacas PE em R$ SOJA ,67 29, ,17 MILHO ,33 4, ,81 O ponto de equilíbrio contábil das culturas é elaborado da seguinte forma utilizando-se o custo fixo total dividido pela margem de contribuição unitária, chegando-se assim ao ponto de equilíbrio por sacas. O ponto de equilíbrio em reais se dá multiplicando o ponto de equilíbrio em sacas pelo preço de venda, e serve como indicador para as culturas, cobrir seus custos e despesas e não obter nem lucro ou prejuízo. A cultura da soja necessita produzir sacas e faturar R$ ,17 reais, para atingir o ponto de equilíbrio, enquanto que a cultura do milho necessita a produção e venda de sacas e um faturamento de R$ ,81 para atingir o seu ponto de equilíbrio. Podese perceber que tanto a cultura da soja quanto a do milho gera margem de contribuição positiva, só que a cultura do milho não consegue pagar todos os custos fixos alocados a ela. Isto acontece devido a área de milho ocupar somente 24 % da área total de plantio enquanto que a cultura da soja e cultivada na área total, salienta-se que o cultivo do milho e feito após a colheita da soja. Neste sentido, caso o produtor opte por cultivar uma área maior, e conseguir aumentar a produção de sacas por hectares o mesmo pagaria seus custos fixos teoricamente. E com essa opção o lucro do milho seria positivo, contribuindo assim para a propriedade.

66 65 Segue gráfico do ponto de equilíbrio em sacas da soja e milho. Gráfico 19 - Ponto de equilíbrio em sacas SOJA MILHO Neste gráfico temos a comparação do volume produzido nas culturas da soja e milho e o ponto de equilíbrio em sacas. Como pode-se ver a cultura da soja tem uma produção anual de sacas e seu ponto de equilíbrio é de tendo uma margem bem significativa sem ter prejuízo. Pois sobrou sacas de soja após ter encontrado seu ponto de equilíbrio. Com este resultado o proprietário tem um bom retorno no cultivo da soja pois o retorno e maior que o seu ponto de equilíbrio, assim fica demostrado que a soja e um investimento satisfatório para a propriedade e rentável. Na cultura do milho a produção anual é de sacas, após os cálculos do ponto de equilíbrio chegou-se a sacas de milho com este resultado fica bem claro que o milho tem uma margem com prejuízo. Pois faltou sacas de milho para alcançar o ponto de equilíbrio, com este resultado o produtor rural não consegue pagar todos os custos alocados a cultura. Assim fica a preocupação do produtor rural com essa cultura, pois o custo de produção é muito elevado e o preço de comercialização está defasado. Dessa forma nas atuais condições a cultura do milho gera prejuízo a propriedade. Segue gráfico do ponto de equilíbrio em reais da cultura da soja e do milho.

67 66 Gráfico 20- Ponto de equilíbrio em reais O ponto de equilíbrio da soja em reais e calculado da seguinte forma pega-se o ponto de equilíbrio em sacas e multiplica-se pelo preço de venda, assim apura-se o montante de R$ ,17 na cultura da soja, e na cultura do milho a soma de ,82 que deve ser o montante para pagar os custos e despesas fixas e variáveis de cada cultura estudada. Caso fosse alocados todos os custos fixos para a cultura da soja, somando assim os custos fixos do milho com o da soja resultando no valor de R$ ,00 dividindo-se pela margem de contribuição unitária da soja R$ 29,61 chegando ao valor de sacas de soja para ter o ponto de equilíbrio da soja, o ponto de equilíbrio em reais da soja é a importância de R$ ,49, assim a soja continua lucrando para a propriedade, e a produção do milho se torna viável para o produtor rural Margem de segurança operacional A margem de segurança operacional é quando a produção excede o ponto de equilíbrio, calculada de seguinte maneira, pega-se o total de sacas produzidas diminui o resultado em sacas do ponto de equilíbrio, apurando-se assim, a margem de segurança operacional. Segue quadro da margem de segurança em sacas e em percentual. Quadro 15 - Margem de segurança operacional

APURAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DAS CULTURAS DE SOJA, TRIGO E AVEIA PRETA 1

APURAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DAS CULTURAS DE SOJA, TRIGO E AVEIA PRETA 1 APURAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DAS CULTURAS DE SOJA, TRIGO E AVEIA PRETA 1 Bianca Casarotto 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADOS EM UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA 1

A UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADOS EM UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA 1 A UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS NA FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADOS EM UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA 1 Andressa Goi Wender 2, Eusélia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho de Conclusão

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL Profª Divane Silva Objetivos Gerais Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: Avaliar os fundamentos teóricos da contabilidade

Leia mais

GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY

GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY GESTÃO DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA TÊXTIL 1 MANAGEMENT OF COSTS AND RESULTS IN A TEXTILE INDUSTRY Marcia Bonini Contri 2, André Luís Fagundes 3, Luana Dervanoski 4, Ricardo Hedlund 5, Euselia

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1

CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1 CONTABILIDADE GERENCIAL: UMA FERRAMENTA DE GESTAO EM UMA EMPRESA COMERCIAL DE INSUMOS AGRICOLAS 1 Vandriane Fagundes De Souza 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho De Conclusão Do Curso De Graduação

Leia mais

SISTEMA DE CUSTOS, FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADO DE UM VIVEIRO DE MUDAS DE EUCALIPTOS 1

SISTEMA DE CUSTOS, FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADO DE UM VIVEIRO DE MUDAS DE EUCALIPTOS 1 SISTEMA DE CUSTOS, FORMAÇÃO DE PREÇOS E ANÁLISE DE RESULTADO DE UM VIVEIRO DE MUDAS DE EUCALIPTOS 1 Francieli Aline Sulzbacher 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada

Auditor Federal de Controle Externo/TCU Prova de Contabilidade de Custos Comentada Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 Prova de Contabilidade de Custos Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Contabilidade de Custos aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle

Leia mais

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Introdução A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção dos bens e serviços

Leia mais

ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY

ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY ANÁLISE DE CUSTOS, VOLUME E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA DE MÓVEIS PLANEJADOS 1 ANALYSIS OF COSTS, VOLUME AND RESULTS IN A PLANNED FURNITURE INDUSTRY Andriara Marques Rodrigues 2, Jordana Danieli Santos

Leia mais

JULIETE ANGELICA SOARES SARTORI

JULIETE ANGELICA SOARES SARTORI UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS JULIETE ANGELICA SOARES SARTORI

Leia mais

QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS. PROFESSOR José Antônio Felgueiras

QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS. PROFESSOR José Antônio Felgueiras QUARTA DO CONHECIMENTO CUSTOS E DESPESAS PROFESSOR José Antônio Felgueiras Para o empreendedor, entender as diferenças entre Despesas, Custos e Investimentos é importante para avaliar as finanças da empresa.

Leia mais

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera

Custos Industriais. Introdução à Contabilidade de Custos. Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles/ Juliana Schmidt Galera 1 Introdução Ø A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda - Gestão de Custos e Tomada de Decisão - Custo x Volume x Lucro - Ponto de Equilíbrio (Contábil, Financeiro, Econômico) - Grau de Alavancagem

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos CONTABILIDADE DE CUSTOS Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO 2.1 Custos diretos e custos indiretos Prof.: Marcelo Valverde CUSTOS Em relação a unidade produzida

Leia mais

Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO

Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO Caracterização da Contabilidade Gerencial PROFª MILKA MEDEIROS MILKAMEDEIROS.UFPE@GMAIL.COM HTTPS://SITES.GOOGLE.COM/SITE/MMEDEIROSACADEMICO Introdução Caracteriza-se Contabilidade Gerencial o segmento

Leia mais

ANÁLISE DE CUSTOS, INVESTIMENTOS E RETORNO EM UMA PROPRIEDADE RURAL: ATIVIDADE DE SUINOCULTURA E PRODUÇÃO LEITEIRA 1

ANÁLISE DE CUSTOS, INVESTIMENTOS E RETORNO EM UMA PROPRIEDADE RURAL: ATIVIDADE DE SUINOCULTURA E PRODUÇÃO LEITEIRA 1 ANÁLISE DE CUSTOS, INVESTIMENTOS E RETORNO EM UMA PROPRIEDADE RURAL: ATIVIDADE DE SUINOCULTURA E PRODUÇÃO LEITEIRA 1 Elisandra Maria Scherer 2, Euselia Paveglio Vieira 3. 1 Trabalho de Conclusão do Curso

Leia mais

MARIELE TISOTT DOS SANTOS

MARIELE TISOTT DOS SANTOS 0 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS MARIELE TISOTT DOS SANTOS

Leia mais

CONTABILIDADE DE AGROINDÚSTRIAS

CONTABILIDADE DE AGROINDÚSTRIAS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA: CONTABILIDADE INTERMEDIARIA II PROFESSORA ORIENTADORA: ROSANE DE CAMPOS SANTOS ALUNA: GRAZIELA INES BORBA FONGARO CONTABILIDADE DE AGROINDÚSTRIAS SÃO MARCOS NOVEMBRO/2017

Leia mais

Projeto de pesquisa realizado no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2

Projeto de pesquisa realizado no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2 A UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO NA APURAÇÃO E ANÁLISE DE CUSTOS EM UMA FARMÁCIA DE PRODUTOS MANIPULADOS 1 THE COSTING METHODS UTILIZATION FOR VERIFICATION AND COST ANALYSIS IN A PHARMACY OF MANIPULATED

Leia mais

APLICAÇÃO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO EM UMA PROPRIEDADE FAMILIAR 1. Rozelaine Rubia Bueno D Almeida 2.

APLICAÇÃO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO EM UMA PROPRIEDADE FAMILIAR 1. Rozelaine Rubia Bueno D Almeida 2. APLICAÇÃO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO EM UMA PROPRIEDADE FAMILIAR 1 Rozelaine Rubia Bueno D Almeida 2. 1 Parte integrante do Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Desenvolvimento Rural Sustentável

Leia mais

GESTÃO DE PESSOAS E PROJETOS. 7º semestre Eng. Produção. Prof. Luciel Henrique de Oliveira

GESTÃO DE PESSOAS E PROJETOS. 7º semestre Eng. Produção. Prof. Luciel Henrique de Oliveira GESTÃO DE PESSOAS E PROJETOS 7º semestre Eng. Produção Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@fae.br Terminologia Contábil Prof. Luciel Henrique que Oliveira Gasto Sacrifício Financeiro para obtenção

Leia mais

INTRODUÇÃO. Guia Rápido

INTRODUÇÃO. Guia Rápido INTRODUÇÃO Cadastros a) Propriedades: Você deve cadastrar as propriedades ou unidades de produção, independentemente se as áreas forem próprias ou arrendadas, dando o nome, localização com as coordenadas

Leia mais

Aula Nº 5 Custeio por Absorção

Aula Nº 5 Custeio por Absorção Aula Nº 5 Custeio por Absorção Objetivos da aula: O Custeio por Absorção é muito importante para os contadores, pois as empresas são obrigadas a apresentar suas demonstrações para o fisco utilizando-se

Leia mais

Continuação Aula 11 2

Continuação Aula 11 2 . 1 Continuação Aula 11 2 Conceitos Fundamentais sobre custos Figura Ilustração, ocorrência de despesas 3 CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS Classificação pela facilidade de alocação Os custos podem ser classificados

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Estrutura conceitual básica parte 14. Valter Ferreira

CONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Estrutura conceitual básica parte 14. Valter Ferreira CONTABILIDADE GERAL Contabilidade - Noções Gerais parte 14 Valter Ferreira Reconhecimento de despesas 4.49. As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado quando resultarem em decréscimo

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTO E GERENCIAL. Aula 9. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTO E GERENCIAL. Aula 9. Prof.: Marcelo Valverde CONTABILIDADE DE CUSTO E GERENCIAL Aula 9 Prof.: Marcelo Valverde Plano de Ensino da Disciplina: CONTABILIDADE GERENCIAL UNIDADE 05 Custeio Variável 5.1 Conceito de margem de contribuição 5.2 Custeio variável

Leia mais

22/04/2013 ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PARA ENGENHARIA. Professor: Luis Guilherme Magalhães (62) DEPRECIAÇÃO, CUSTOS FIXOS E CUSTOS VARIÁVEIS

22/04/2013 ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PARA ENGENHARIA. Professor: Luis Guilherme Magalhães (62) DEPRECIAÇÃO, CUSTOS FIXOS E CUSTOS VARIÁVEIS ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PARA ENGENHARIA Professor: Luis Guilherme Magalhães (62) 9607-2031 DEPRECIAÇÃO, CUSTOS FIXOS E CUSTOS VARIÁVEIS 1 CONCEITO Os Bens Patrimoniais, devido ao uso e pelo desgaste natural

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 O objetivo deste capítulo é ensinar a calcular o custo de um produto por meio do sistema de custeio variável, identificando a margem de contribuição, o ponto de equilíbrio e a margem de segurança para

Leia mais

Projeto de pesquisa realizada na disciplina de contabilidade e gestão de custos do curso de Ciências Contábeis da Unijui 2

Projeto de pesquisa realizada na disciplina de contabilidade e gestão de custos do curso de Ciências Contábeis da Unijui 2 A RELEVÂNCIA DO CUSTO NA FORMAÇÃO E ANÁLISE DO PREÇO DE UMA INDÚSTRIA DE BALAS 1 THE RELEVANCE OF COST IN FORMATION AND ANALYSIS OF THE PRICE OF A CANDY INDUSTRY Michele Filipin Zanetti 2, Anelise Simone

Leia mais

CONCEITOS. Custos de produção

CONCEITOS. Custos de produção CONCEITOS Na agricultura, a administração do empreendimento rural exige tecnologia e conhecimentos para lidar com os riscos e incertezas próprias do setor (clima, política, economia, legislação, etc),

Leia mais

Análise de Custos. Prof.ª Rachel

Análise de Custos. Prof.ª Rachel Análise de Custos Prof.ª Rachel TERMINOLOGIA Terminologia Conceito de custos: São bens e serviços. Empregados na produção de outros bens e serviços. Terminologia Desembolsos Gastos Despesas Investimentos

Leia mais

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS. Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2 CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS Prof. Marcos Vinicius CON 2017/2 A CONTABILIDADE Conceitos de Contabilidade Objetivos da Contabilidade Produtos da Contabilidade Atributos da Informação Contábil Usuários

Leia mais

Sumário. Prefácio, xiii

Sumário. Prefácio, xiii Sumário Prefácio, xiii 1 Apuração do Custo da Produção dos Bens e Serviços: Aspectos Introdutórios, 1 1.1 Evolução dos sistemas de apuração dos custos, 1 1.2 Empresas industriais, 3 1.3 Principais usuários

Leia mais

PROPOSIÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS E PREÇOS APLICADO A PRODUÇÃO DE SEMENTES DE SOJA (Trabalho de Conclusão de Curso)

PROPOSIÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS E PREÇOS APLICADO A PRODUÇÃO DE SEMENTES DE SOJA (Trabalho de Conclusão de Curso) UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DECON DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E CONTABILIDADE CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROPOSIÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTOS E PREÇOS APLICADO A PRODUÇÃO

Leia mais

2018/04/28 12:12 1/5 Custeio por Absorção

2018/04/28 12:12 1/5 Custeio por Absorção 2018/04/28 12:12 1/5 Custeio por Absorção Custeio por Absorção No sistema de custeio por absorção, apropriam-se à produção todos os custos, fixos e variáveis, tanto os diretos quanto os indiretos. Assim,

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda Histórico e Contextualização Importância da contabilidade, histórico Evolução da contabilidade no Brasil O que é Contabilidade de Custos

Leia mais

1. CONTABILIDADE DE CUSTOS

1. CONTABILIDADE DE CUSTOS 1. CONTABILIDADE DE CUSTOS A Contabilidade de Custos é o processo ordenado de usar os princípios da contabilidade geral para registrar os custos de operação de um negócio, de tal maneira que, com os dados

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde Aula 1- Contextualização Prof.: Marcelo Valverde Plano de ensino: Contabilidade de Custo e Gerencial UNIDADE 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL 1.1 Contabilidade de

Leia mais

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA.

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA. FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA gleicilene@unifei.edu.br Formação do Preço de Venda Fatores que influenciam a formação de preço de um produto ou serviço: Decisões da Concorrência: preço corrente, limitação

Leia mais

COMPARATIVOS DA PRODUÇÃO DA SOJA TRANSGÊNICA RR E A INTACTA RR2 PRO:

COMPARATIVOS DA PRODUÇÃO DA SOJA TRANSGÊNICA RR E A INTACTA RR2 PRO: ÁREA: Ciências Contábeis CUSTOS COMPARATIVOS DA PRODUÇÃO DA SOJA TRANSGÊNICA RR E A INTACTA RR2 PRO: Estudo de uma propriedade rural no município de Luiziana-Pr. BENINI, André 1 PRADO, Francisco de Assis

Leia mais

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... GASTOS

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... GASTOS PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS Revisão de conceitos... GASTOS é uma expressão mais genérica, significa aquisição de algo, compra. É o sacrifício financeirodespendido pela empresa na aquisição

Leia mais

CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL

CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL CUSTOS: ANÁLISE EM UMA EMPRESA METAL-MECÂNICA DE CAXIAS DO SUL Marina Cappelletti Périco 1 Catherine Chiappin Dutra 2 Odir Berlatto 3 INTRODUÇÃO Esta pesquisa apresenta como tema central a Contabilidade

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO CUSTEIO VARIÁVEL E CUSTEIO POR ABSORÇÃO NA GESTÃO EMPRESARIAL

A IMPORTÂNCIA DO CUSTEIO VARIÁVEL E CUSTEIO POR ABSORÇÃO NA GESTÃO EMPRESARIAL A IMPORTÂNCIA DO CUSTEIO VARIÁVEL E CUSTEIO POR ABSORÇÃO NA GESTÃO EMPRESARIAL Gustavo ALBUQUERQUE 1 Giovane SERIBELI 2 Maria Cecília Palácio SOARES 3 RESUMO: Neste artigo o principal objetivo é ressaltar

Leia mais

Fonseca, Alan Sales da. Contabilidade de custos: classificação de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il.

Fonseca, Alan Sales da. Contabilidade de custos: classificação de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il. Fonseca, Alan Sales da. F676c Contabilidade de custos: classificação de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, 2015. 23 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo deacesso: World Wide

Leia mais

Métodos de Custeio. Artigos da internet

Métodos de Custeio. Artigos da internet Método de Custeio por Absorção - (Custeio Integral) O Custeio por absorção, também chamado custeio integral, é aquele que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da área de fabricação, sejam

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: /

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: / 1. Orçamento de Vendas Elabore o Orçamento Empresarial da Empresa Floripa S.A. A empresa Floripa estima um volume de vendas de 3.000 unidades no primeiro mês, com um histórico de incremento de 500 unidades

Leia mais

Exercício. Aula 09 Custos TCU I. Sumário

Exercício. Aula 09 Custos TCU I. Sumário Sumário 1 TCU Auditor CESPE 2014 - Questão 193 Contabilidade de Custos... 2 2 TCU Auditor CESPE 2014 - Questão 194 Contabilidade de Custos... 2 3 TCU Auditor CESPE 2014 - Questão 195 Contabilidade de Custos...

Leia mais

Contabilidade de Custos Decifrada

Contabilidade de Custos Decifrada 1 Elementos do custo... 1 1.1 Mão de Obra... 1 1.1.1 Conceitos iniciais... 1 1.1.2 Custo da mão de obra x folha de pagamento... 2 1.1.3 Mão de obra direta... 4 1.1.4 Mão de obra indireta... 5 1.1.5 Tempo

Leia mais

ANÁLISE DO CUSTO DE PRODUÇÃO, VOLUME E RESULTADO DE UMA INDÚSTRIA DE DOCES

ANÁLISE DO CUSTO DE PRODUÇÃO, VOLUME E RESULTADO DE UMA INDÚSTRIA DE DOCES 1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CÁTIA REINER DANIELS ANÁLISE

Leia mais

CARLA CRISTINA ULRICH SILVA

CARLA CRISTINA ULRICH SILVA UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CARLA CRISTINA ULRICH SILVA

Leia mais

RAQUEL SABRINA ZAPPE ANÁLISE DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO E RESULTADOS NAS CULTURAS DE SOJA, TRIGO E MILHO DE PEQUENAS, MÉDIAS E GRANDES PROPRIEDADES

RAQUEL SABRINA ZAPPE ANÁLISE DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO E RESULTADOS NAS CULTURAS DE SOJA, TRIGO E MILHO DE PEQUENAS, MÉDIAS E GRANDES PROPRIEDADES 1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS RAQUEL SABRINA ZAPPE ANÁLISE

Leia mais

Comparação dos Métodos de Custeamento por Absorção e Variável/Direto

Comparação dos Métodos de Custeamento por Absorção e Variável/Direto Comparação dos Métodos de Custeamento por Absorção e Variável/Direto Resumo Fernando Henrique Lermen fernando-lermen@hotmail.com Dieter Randolf Ludewig dludewig@fecilcam.br Sabrina Chavarem Cardoso sabrina_chavarem@hotmail.com

Leia mais

CUSTOS DE PRODUÇÃO 1. De acordo com as Terminologias Contábeis, assinalar (V) se for Verdadeiro ou (F) se for Falso nas sentenças abaixo:

CUSTOS DE PRODUÇÃO 1. De acordo com as Terminologias Contábeis, assinalar (V) se for Verdadeiro ou (F) se for Falso nas sentenças abaixo: CUSTOS DE PRODUÇÃO 1. De acordo com as Terminologias Contábeis, assinalar (V) se for Verdadeiro ou (F) se for Falso nas sentenças abaixo: ( V ) Os investimentos podem ser posteriormente classificados como

Leia mais

ESTUDO DE CASO SOBRE CUSTOS PARA PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS EM UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE

ESTUDO DE CASO SOBRE CUSTOS PARA PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS EM UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE ESTUDO DE CASO SOBRE CUSTOS PARA PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS EM UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE Tais Viali 1 Gisele Carina Pistore 2 INTRODUÇÃO A contabilidade de custos é uma ferramenta, fundamental para

Leia mais

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos.

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos. Módulo 7 Teoria dos Custos Como destacamos em alguns dos módulos anteriores, os produtores são indivíduos racionais, e como tais irão buscar maximizar seus resultados ao realizarem suas atividades produtivas.

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 Os objetivos deste capítulo são: Ensinar a calcular o custo de um produto ou serviço por meio do sistema de custeio por absorção. Justificar os critérios utilizados nesse cálculo, identificando suas

Leia mais

CONFORME SOLICITAÇÃO DO AUTOR, ESTA PRODUÇÃO INTELECTUAL POSSUI RESTRIÇÃO DE ACESSO

CONFORME SOLICITAÇÃO DO AUTOR, ESTA PRODUÇÃO INTELECTUAL POSSUI RESTRIÇÃO DE ACESSO CONFORME SOLICITAÇÃO DO AUTOR, ESTA PRODUÇÃO INTELECTUAL POSSUI RESTRIÇÃO DE ACESSO CAXIAS DO SUL 2018 UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL ÁREA DO CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL. A necessidade da análise e do controle dos gastos empresariais acentua-se à medida que cresce a competição entre as empresas.

CONTABILIDADE GERENCIAL. A necessidade da análise e do controle dos gastos empresariais acentua-se à medida que cresce a competição entre as empresas. CONTABILIDADE GERENCIAL A necessidade da análise e do controle dos gastos empresariais acentua-se à medida que cresce a competição entre as empresas. A Contabilidade de Custos que atende essa necessidade

Leia mais

MÉTODO DE CUSTEIO DIRETO: APLICAÇÃO DO SISTEMA DE CUSTEIO EM UMA PROPRIEDADE RURAL PRODUTORA DE SOJA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

MÉTODO DE CUSTEIO DIRETO: APLICAÇÃO DO SISTEMA DE CUSTEIO EM UMA PROPRIEDADE RURAL PRODUTORA DE SOJA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MÉTODO DE CUSTEIO DIRETO: APLICAÇÃO DO SISTEMA DE CUSTEIO EM UMA PROPRIEDADE RURAL PRODUTORA DE SOJA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ¹MARCHI, Rogério N., ²AREND, Marcio R., ³DE GREGORI, Roberto 1. Contador

Leia mais

EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS

EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS CUSTOS E DESPESAS EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS ECONÔMICO BENS / PATRIMÔNIO RESULTADOS FINANCEIRO DINHEIRO PAGAMENTOS / RECEBIMENTOS LUCROS / PREJUÍZOS TESOURARIA/ CAIXA PROCESSOS DECISÓRIOS

Leia mais

RELAÇÃO CUSTO/VOLUME/LUCRO

RELAÇÃO CUSTO/VOLUME/LUCRO 1. CUSTOS / PLANEJAMENTO E DECISÓRIO 1.1 Relação Custo/Volume/Lucro A relação Custo/Volume/Lucro é a relação que o volume de vendas tem com os custos e lucros. 1.1.1 Custos e Despesas Variáveis Os custos

Leia mais

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DAS CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS SAINARA CRISTINA MOKAN SISTEMA

Leia mais

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO 1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ELISANDRA MARIA SCHERER ANÁLISE

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Estoques Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Balanço Patrimonial. Estoques Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Balanço Patrimonial Estoques Parte 2 Prof. Cláudio Alves À luz do Pronunciamento CPC 16 (R1), temos as seguintes definições: Estoques são ativos: a) mantidos para venda no curso normal

Leia mais

GEOVANE LAZZAROTTO FRANK

GEOVANE LAZZAROTTO FRANK UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS GEOVANE LAZZAROTTO FRANK ANÁLISE

Leia mais

Coleção. Resumos para. Concursos. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. Alexandre Ogata. Contabilidade Geral 3 ª. revista atualizada.

Coleção. Resumos para. Concursos. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. Alexandre Ogata. Contabilidade Geral 3 ª. revista atualizada. Coleção Resumos para 33 Concursos Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione Alexandre Ogata Contabilidade Geral 3 ª edição revista atualizada 2019 Capítulo 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE E PATRIMÔNIO 1.

Leia mais

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Métodos de Custeamento Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Método de Custeamento RKW ou Pleno e Integral Também denominado método de custeio pleno ou integral, foi desenvolvido na Alemanha no início

Leia mais

Prova de Conhecimentos Específicos seleção março/2014 GABARITO 1 A B C D E 2 A B C D E 3 A B C D E 4 A B C D E 5 A B C D E 6 A B C D E 8 A B C D E

Prova de Conhecimentos Específicos seleção março/2014 GABARITO 1 A B C D E 2 A B C D E 3 A B C D E 4 A B C D E 5 A B C D E 6 A B C D E 8 A B C D E Prova de Conhecimentos Específicos seleção março/2014 GABARITO Questões Respostas 1 A B C D E 2 A B C D E 3 A B C D E 4 A B C D E 5 A B C D E 6 A B C D E 7 A B C D E 8 A B C D E 9 A B C D E 10 A B C D

Leia mais

CONTABILIDADE GERENCIAL. Aula 16. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE GERENCIAL. Aula 16. Prof.: Marcelo Valverde CONTABILIDADE GERENCIAL Aula 16 Prof.: Marcelo Valverde Plano de Ensino da Disciplina: CONTABILIDADE GERENCIAL UNIDADE 5 - CUSTEIO VARIÁVEL 5.1 Conceito de margem de contribuição 5.2 Custeio variável 5.3

Leia mais

AULA 2 CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. PROCÓPIO ETEC HORÁCIO AUGUSTO Não fique sem o conteúdo, acesse:

AULA 2 CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. PROCÓPIO ETEC HORÁCIO AUGUSTO Não fique sem o conteúdo, acesse: INTRODUÇÃO AULA 2 CONTABILIDADE GERENCIAL PROF. PROCÓPIO A contabilidade gerencial utilizar-se de temas de outras disciplinas, ela se caracteriza pôr ser uma área contábil autônoma, pelo tratamento dado

Leia mais

Graduada em Ciências Contábeis pela UNIJUI,

Graduada em Ciências Contábeis pela UNIJUI, GESTÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA NUM CENTRO DE ESTÉTICA NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO RS 1 COST MANAGEMENT AND SALES PRICE TRAINING IN A CENTER OF AESTHETICS IN THE NORTHWEST REGION OF THE

Leia mais

PROVA ESCRITA CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROCESSO SELETIVO 2016 EDITAL COMPLEMENTAR Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO E SIGA RIGOROSAMENTE ESTAS INSTRUÇÕES

PROVA ESCRITA CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROCESSO SELETIVO 2016 EDITAL COMPLEMENTAR Nº DE INSCRIÇÃO: LEIA COM ATENÇÃO E SIGA RIGOROSAMENTE ESTAS INSTRUÇÕES UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROVA ESCRITA CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROCESSO SELETIVO

Leia mais

Métodos de Apuração do Resultado

Métodos de Apuração do Resultado Métodos de Apuração do Resultado Prof. Flávio Smania Ferreira 4 termo ADMINISTRAÇÃO GERAL e-mail: flavioferreira@live.estacio.br blog: http://flaviosferreira.wordpress.com Terminologias: Gasto: é todo

Leia mais

Contabilidade de Custos Lista 02

Contabilidade de Custos Lista 02 1 Contabilidade de Custos Lista 02 1. (CESPE TRE-RJ Contador 2012) Se determinada entidade faz o levantamento de seus custos apenas pelo método de custeio por absorção, o valor correspondente aos custos

Leia mais

Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo

Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. MÓDULO DE QUESTÕES DE CONTABILIDADE

Leia mais

Prof.: Osvaldo Marques. DISCIPLINAS : Classificação de custos. Prof. Osvaldo Marques 1

Prof.: Osvaldo Marques. DISCIPLINAS : Classificação de custos. Prof. Osvaldo Marques 1 Prof.: Osvaldo Marques DISCIPLINAS : Prof. Osvaldo Marques 1 Frase do dia! Unidade 1 Prof. Osvaldo Marques Custos Classificação e terminologias GASTOS É todo sacrifício financeiro onde a organização efetua

Leia mais

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 APRESENTAÇÃO Olá, meus amigos. Como estão?! Apresentamos, a seguir, a correção da prova de Contabilidade de Custos, bem como as possibilidades

Leia mais

TÍTULO: CUSTEIO VARIÁVEL X CUSTEIO POR ABSORÇÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS

TÍTULO: CUSTEIO VARIÁVEL X CUSTEIO POR ABSORÇÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: CUSTEIO VARIÁVEL X CUSTEIO POR ABSORÇÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Leia mais

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) . 1 Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos

Leia mais

Custos Industriais. Variações nos volumes de produção e vendas. Introdução. Classificação dos Gastos

Custos Industriais. Variações nos volumes de produção e vendas. Introdução. Classificação dos Gastos Custos Industriais Classificação dos Gastos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Introdução Separação dos gastos em custos e despesas fundamental para a apuração do custo da produção e do resultado do período;

Leia mais

CUSTEIO POR ABSORÇÃO

CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Franciele Duarte 1 Julie Barbosa 2 Paula Cardoso Santos 3 Robson Souza 4 Guilherme Pressi 5 Luciano Severo 6 RESUMO Neste artigo abordaremos o método custeio por absorção, que considera

Leia mais

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor)

Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) . 1 Reflexões: O maior desperdício é fazer eficientemente aquilo que não é necessário (que não agrega valor) Não gerencie seus negócios no terceiro milênio com um sistema de contabilidade de custos dos

Leia mais

APURAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DAS CULTURAS DE SOJA, TRIGO E AVEIA PRETA

APURAÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM E COMERCIALIZAÇÃO DAS CULTURAS DE SOJA, TRIGO E AVEIA PRETA 1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS BIANCA CASAROTTO APURAÇÃO

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: 1,0 /

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Unidade Orçamento Empresarial Valor: 1,0 / 1. Orçamento de Vendas Elabore o Orçamento Empresarial da Empresa Tenho Dono S.A. A empresa Tenho Dono estima um volume de vendas de 5.000 unidades no primeiro mês, com um histórico de incremento de 500

Leia mais

Custos Industriais. Aula 6. Contextualização. Profa. Me. Marinei Abreu Mattos

Custos Industriais. Aula 6. Contextualização. Profa. Me. Marinei Abreu Mattos Custos Industriais Aula 6 Contextualização Profa. Me. Marinei Abreu Mattos Dentro da legislação brasileira, no quesito referente a custos, temos que atender às normas vigentes, mas isso nos impede de usar

Leia mais

Trabalho realizado na disciplina de Contabilidade e Gestão de Custos no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2

Trabalho realizado na disciplina de Contabilidade e Gestão de Custos no curso de Ciências Contábeis da Unijuí 2 ANÁLISE DE CUSTOS E RESULTADOS EM UMA INDÚSTRIA METAL MECÂNICA: O CASO DA FABRICAÇÃO DE LIXEIRAS 1 ANALYSIS OF COSTS AND RESULTS IN A MECHANICAL METAL INDUSTRY: THE CASE OF THE MANUFACTURE OF RECYCLERS

Leia mais

Podemos ter rendimentos crescentes, decrescentes ou constantes de escala.

Podemos ter rendimentos crescentes, decrescentes ou constantes de escala. 1 Aula 7 - Conceito de Economias de Escala Ao longo prazo, o que acontece com a produção quando variamos igualmente todos os insumos? (Portanto, não alteramos a escassez ou abundância relativa de nenhum

Leia mais

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMO FERRAMENTA GERENCIAL PARA AUXÍLIO NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO Solange Gaiardo Alves 1 INTRODUÇÃO Itacir Alves da Silva 2 Esta pesquisa apresenta como tema

Leia mais

Etapas do Plano de Negócios

Etapas do Plano de Negócios Etapas do Plano de Negócios Etapa 7. Plano financeiro Detalhes Investimentos Projeção de resultados Ponto de equilíbrio Projeção fluxo de caixa Vendas Despesas Mão de obra Etapa 7 Plano Financeiro Investimento

Leia mais

Etapa 7 Plano Financeiro

Etapa 7 Plano Financeiro 17/10/12 Etapas do Plano de Negócios Etapa Detalhes 7. Plano financeiro Investimentos Projeção de resultados Ponto de equilíbrio Projeção fluxo de caixa Vendas Despesas Mão de obra Investimento é tudo

Leia mais

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS

CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS CSA1017 ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTOS Prof. Marcos Vinicius CON 2015/2 DESEMBOLSOS Saídas de dinheiro do caixa ou das contas bancárias das empresas, ou seja, entrega a terceiros de parte dos numerários

Leia mais

Contabilidade. História. Administração Prof.: Marcelo dos Santos. Contabilidade Gerencial 1

Contabilidade. História. Administração Prof.: Marcelo dos Santos. Contabilidade Gerencial 1 Administração Prof.: Marcelo dos Santos Contabilidade Gerencial 1 Contabilidade É a ciência teórica e prática que estuda os métodos de cálculo e registro da movimentação financeira e patrimônio das empresas.

Leia mais

ANALISE DA INFLUÊNCIA DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO NO PROCESSO DECISÓRIO EMPRESARIAL RESUMO

ANALISE DA INFLUÊNCIA DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO NO PROCESSO DECISÓRIO EMPRESARIAL RESUMO ANALISE DA INFLUÊNCIA DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO NO PROCESSO DECISÓRIO EMPRESARIAL RESUMO Este artigo visa demonstrar o quanto os conceitos de margem de contribuição e ponto de equilíbrio são importantes

Leia mais

CI Custos Industriais

CI Custos Industriais CI Custos Industriais Objetivo: Desenvolver competências relativas à gestão financeira no contexto atual das empresas. 1 Principais TópicosT 1. Introdução 2. Conceitos e terminologias 3. Material direto

Leia mais

Teoria da firma: produção e custos de. produção. Técnico em Logística. 05_Sistemas Econômicos_Teoria da Produção e Custos

Teoria da firma: produção e custos de. produção. Técnico em Logística. 05_Sistemas Econômicos_Teoria da Produção e Custos Teoria da firma: e custos de Teoria da firma: e custos de Introdução Considerações preliminares Uma economia de mercado é orientada pelas forças da oferta e da procura. Consumidores Firmas Unidades do

Leia mais

SINAES CIÊNCIAS CONTÁBEIS ENADE 2006 QUESTÕES DE CUSTOS

SINAES CIÊNCIAS CONTÁBEIS ENADE 2006 QUESTÕES DE CUSTOS SINAES CIÊNCIAS CONTÁBEIS ENADE 2006 QUESTÃO 16 A Empresa Custa Karo Ltda. apresentou, em determinado momento, os dados abaixo: Produto Alpha Produto Beta Margem de Contribuição (considerando somente R$

Leia mais

MINUTA DA NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT SP.

MINUTA DA NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT SP. MINUTA DA NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT SP. 1) DISPOSIÇÕES GERAIS 2) DEFINIÇÕES GERAIS 3) CARACTERÍSTICAS E ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS 4) EVIDENCIAÇÃO NA DEMONSTRAÇÃO

Leia mais